1 SIMULADO GRAN CURSOS

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O candidato só poderá retirar-se definitivamente da sala após 1 (uma) hora do início efetivo da prova.
Somente faltando 1 (uma) hora para o término da prova, o candidato poderá retirar-se levando o seu caderno 
de questões.
O candidato que optar por se retirar sem levar o seu caderno de questões não poderá copiar suas respostas por 
qualquer meio.
Ao terminar a prova, o candidato deverá se retirar imediatamente do local, não sendo possível nem mesmo a utili-
zação dos banheiros e/ou bebedouros.
Sr. Candidato, ao terminar a prova é de sua responsabilidade entregar ao fiscal o cartão de respostas assinado. Não 
se esqueça dos seus pertences. Os três últimos candidatos deverão permanecer na sala até que o último candidato 
entregue o cartão de respostas, devendo assinar a capa de sala. O fiscal de sala não está autorizado a alterar quais-
quer dessas instruções. Em caso de dúvida, solicite a presença do coordenador local. 
BOA PROVA!
ATENÇÃO
Este caderno contém cinquenta questões de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas de resposta 
(A, B, C, D, E).
Verifique se este material está em ordem, caso contrário, notifique imediatamente o fiscal.
O tempo de duração da prova inclui o preenchimento do cartão de respostas. 
Duração da prova: 3 horas e 30 minutos
TRANSCREVA, NO SEU CARTÃO DE RESPOSTAS, A FRASE ABAIXO PARA O EXAME GRAFOTÉCNICO: 
“Eu sou imparável”
GRAN
Tipo de Prova
Sr. Candidato, para ter a sua prova corrigida é obrigatório a marcação do tipo de 
prova no cartão de respostas.
1º Simulado – Pós-edital
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Livro Eletrônico
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente 
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe 
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher 
o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho 
de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da 
prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se 
preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo 
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder 
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste 
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de 
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta 
em caso de respostas erradas.
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marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É 
preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão 
com respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um 
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Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem 
exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
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Desejamos uma excelente prova!
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CÓDIGO:
962023641
TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório
NUMERAÇÃO:
1º Simulado
NOME DO ÓRGÃO:
Polícia Militar do Estado do Rio de janeiro
PMERJ
CARGO:
Soldado Policial Militar Classe C (QPMP-O)
MODELO/BANCA:
IBADE
EDITAL:
Pós-Edital
DATA DE APLICAÇÃO:
6/2023
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
6/2023
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
LÍNGUA PORTUGUESA
Fidelis Almeida
Leia o texto a seguir para responder às questões 
de 1 a 10.
Inteligência brilhante
Rubem Alves
 � Tive um primo de inteligência fulgurante. Éra-
mos da mesma idade. Aos oito anos brincávamos 
de soldadinhos de chumbo. Mas seu prazer era 
um dicionário comparativo de português, francês, 
inglês e alemão que estava fazendo. Eu olhava 
para aquele livro enorme de capa preta, daqueles 
que os contadores usavam para registrar a conta-
bilidade de firmas, cada página dividida em quatro 
colunas, uma para cada língua. Na escola, quan-
do tirava 98 numa prova ele batia com a palma da 
mão na testa em desespero e dizia: “Fracassei”. 
Dele jamais se poderia dizer que foi mau aluno. 
Seu brilho prometia uma vida de vitórias. Adulto, 
pela manhã, ao levantar, o seu primeiro gesto era 
ligar a fita da língua que estava aprendendo. Veio 
a conhecer doze línguas. Não sei direito para quê. 
Que utilidade poderia lhe ter a língua húngara? Os 
benefícios de falar húngaro eram desproporcionais 
ao esforço de aprendizagem. Como psicanalista, 
eu pergunto: Será que ele estava em busca da 
língua desconhecida que lhe permitiria entender a 
Babel*da sua alma? Muitos brilhos são chamas de 
um coração infeliz. Lançou-se do sétimo andar de 
um prédio. Não suportou o sentimento de fracasso 
que lhe deu um discurso – pelos seus critérios, o 
tal discurso não era merecedor da nota 10. Matou-
-se por não suportar a vergonha de um pequeno 
fracasso. Esse é o perigo de querer ser perfeito. 
Não conheço nenhum estudo que explore as rela-
ções entre genialidade e loucura. Mas deve haver. 
Conheci um homem que se vangloriava por ter um 
QI acima de 200. E trazia sempre consigo a car-
teira de Membro dos Gênios de QI acima de 200. 
Acho que para certificar-se de que era inteligen-
te. Quando os outros não concordavam com ele 
julgava-os burros e ele, um incompreendido. Au-
toritário. Quem se julga possuidor de QI 200 e se 
gaba disso tem de ser autoritário. Não saltou do 
7º andar apesar de ser um chato presunçoso. Não 
sei onde andará. Suspeito que tenha se mudado 
para o país dos homens com QI acima de 200.
Fonte: Rubem Alves. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora 
Planeta do Brasil, 2008. Texto adaptado.
(*) “Babel” é uma referência à história da Torre de Babel narrada 
na Bíblia, no livro de Gênesis. De acordo com a história, todas as 
pessoas da Terra falavam a mesma língua, um decidiram construir 
uma torre que chegasse ao céu. No entanto, Deus, vendo isso 
como um ato de orgulho, confundiu a língua comum a todos para
queeles não pudessem se entender, o que fez com que
parassem aconstrução da torre, espalhando-se pelo mundo.
Leitura e interpretação de textos
Questão 1 
No texto, o autor concebe que
(A) a aprendizagem de muitas línguas é o caminho 
para o autoconhecimento e a iluminação pessoal.
(B) o perfeccionismo pode ser um fardo insustentá-
vel, mesmo para pessoas de grande capacidade 
intelectual.
(C) a capacidade de aprender muitas línguas é inútil, 
visto quehá pouca utilidade prática em dominar 
idiomas pouco falados.
(D) a genialidade é inerentemente uma forma de lou-
cura, levando aqueles que a possuem à desgraça.
(E) a posse de um QI alto é um seguro contra as difi-
culdades emocionais e psicológicas da vida.
Leitura e interpretação de textos
Questão 2 
Com a frase “Será que ele estava em busca da língua 
desconhecida que lhe permitiria entender a Babel da 
sua alma?” (l.20-22), o autor questiona se
(A) o primo estava procurando um meio de se conec-
tar com seu próprio ser por meio do aprendizado 
de idiomas.
(B) o primo estava tentando encontrar uma lingua-
gem em que pudesse se expressar sem se sentir 
fracassado.
(C) o primo estava procurando uma forma de lidar com 
a solidão inerente à genialidade.
(D) o primo estava em busca de um idioma desconhe-
cido que lhe daria acesso a uma comunidade de 
pessoas igualmente brilhantes.
(E) o primo estava tentando compreender a comple-
xidade e confusão de suas próprias emoções e 
pensamentos, simbolizadas aqui como “Babel da 
sua alma”.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Leitura e interpretação de textos
Questão 3 
Considerando-se o contexto, a frase “Muitos brilhos são 
chamas de um coração infeliz.” (l.22-23) significa que
(A) muitas pessoas brilhantes são infelizes no amor.
(B) o brilho intelectual muitas vezes esconde uma tris-
teza interior.
(C) o sucesso acadêmico é sempre acompanhado de 
sofrimento emocional.
(D) as pessoas inteligentes são naturalmente mais 
infelizes do que as demais.
(E) o fracasso é inevitável para aqueles que são 
brilhantes.
Sinônimos
Questão 4 
Releia frase a seguir:
“Tive um primo de inteligência fulgurante.” (l.1)
É um sinônimo da palavra destacada:
(A) obscuro.
(B) radiante.
(C) decrescente.
(D) trivial.
(E) perene.
Sentido próprio e figurado das palavras
Questão 5 
Ocorre expressão empregada em sentido figurado em:
(A) “Aos oito anos brincávamos de soldadinhos de 
chumbo.” (l.2-3).
(B) “Dele jamais se poderia dizer que foi mau 
aluno.” (l.12).
(C) “Que utilidade poderia lhe ter a língua hún-
gara?” (l.17).
(D) “Muitos brilhos são chamas de um coração infeliz.” 
(l.22-23).
(E) “Acho que para certificar-se de que era inteligente.” 
(l.34-35).
Classes de palavras: preposição – emprego e 
sentido que imprime às relações que estabelece
Questão 6 
Releia frase a seguir.
“Não saltou do 7º andar apesar de ser um chato pre-
sunçoso.” (l.38-39)
Na frase, a expressão sublinhada indica
(A) uma relação de causa e efeito.
(B) uma adição de informações.
(C) uma comparação entre dois eventos.
(D) uma concessão ou contraste.
(E) uma finalidade ou propósito.
Sintaxe: reconhecimento dos termos da oração
Questão 7 
Assinale a opção em que a função sintática do termo 
sublinhado na oração é corretamente indicada.
(A) “Tive um primo de inteligência fulgurante.” (l.1) – 
complemento nominal
(B) “Adulto, pela manhã, ao levantar, o seu primeiro 
gesto era ligar a fita da língua...” (l.13-15) – 
adjunto adnominal
(C) “...pelos seus critérios, o tal discurso não era mere-
cedor da nota 10.” (l.25-26) – objeto direto
(D) “Quem se julga possuidor de QI 200 e se gaba 
disso tem de ser autoritário.” (l.37-38) – predica-
tivo do objeto
(E) “Suspeito que tenha se mudado para o país 
dos homens com QI acima de 200.” (l.40-41) – 
adjunto adverbial
Pontuação
Questão 8 
No trecho “...pela manhã, ao levantar, o seu primeiro 
gesto era ligar a fita da língua que estava aprendendo.” 
(l.8-9), as vírgulas são empregadas para
(A) separar elementos de uma enumeração.
(B) isolar uma oração subordinada adverbial interca-
lada no período.
(C) isolar um termo explicativo.
(D) marcar a inversão da ordem dos termos na oração.
(E) delimitar uma oração subordinada adjetiva.
Reconhecimento das orações num período
Questão 9 
Entre as orações destacadas nos períodos abaixo, não 
é exemplo de oração subordinada reduzida:
(A) “Dele jamais se poderia dizer que foi mau 
aluno.” (l.12).
(B) “Matou-se por não suportar a vergonha de um 
pequeno fracasso.” (l.26-28).
(C) “Conheci um homem que se vangloriava por ter um 
QI acima de 200.” (l.31-32).
(D) “Acho que para certificar-se de que era inteligente.” 
(l.34-35).
(E) “Não saltou do 7º andar apesar de ser um chato 
presunçoso.” (l.38-39).
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Tipo GRAN – Página 5
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Classes de palavras: verbo
Questão 10 
Releia as frases a seguir.
“Não conheço nenhum estudo que explore as relações 
entre genialidade e loucura.” (l.29-30)
“Conheci um homem que se vangloriava por ter um QI 
acima de 200.” (l.31-32)
As formas verbais destacadas nos períodos indicam 
respectivamente as seguintes relações:
(A) ação presente e concreta; ação passada concluída.
(B) ação futura e incerta; ação presente contínua.
(C) ação hipotética ou possibilidade; ação pas-
sada habitual.
(D) ação presente e hipotética; ação passada contínua.
(E) ação passada e incerta; ação futura concluída.
MATEMÁTICA BÁSICA
Diego Ribeiro
Área
Questão 11 
O estado do Rio de Janeiro ocupa uma área de apro-
ximadamente 43.681 km². Essa área corresponde à 
área de um quadrado cujo lado mede:
(A) 430 km.
(B) 230 km.
(C) 159 km.
(D) 50 km.
(E) 209 km.
Conjuntos / diagramas
Questão 12 
Um determinado batalhão possui 1.100 soldados, e 
nesse batalhão existem duas equipes: uma de judô e 
uma de jiu jitsu. 300 soldados desse batalhão não per-
tencem a nenhuma das 2 equipes; 400 soldados são 
da equipe de judô; e 150 soldados pertencem a ambas 
as equipes. Com base nessas informações, pode-se 
afirmar que a quantidade de soldados desse batalhão 
que só pertencem à equipe de jiu jitsu é:
(A) 400
(B) 300
(C) 450
(D) 300
(E) 250
Equação do Primeiro grau / sistema de equações
Questão 13 
Um batalhão tem 1 sargento para cada 3 cabos e 3 
tenentes para cada 10 sargentos. Determine o número 
de cabos por tenente.
(A) 8
(B) 6
(C) 5
(D) 10
(E) 7
Conjuntos / diagramas
Questão 14 
95 soldados de um batalhão participam de um torneio 
com as seguintes modalidades esportivas: tiro, corrida 
e natação. Sabe- se que:
• 31 soldados praticam tiro;
• 29 soldados praticam natação;
• 21 soldados praticam corrida;
• 09 soldados praticam tiro e natação;
• 08 soldados praticam natação e corrida;
• 06 soldados praticam os tiro e corrida; e
• 10 soldados estão lesionados e não podem 
competir.
O número de soldados que praticam as 3 modalidades é:
(A) 16.
(B) 31.
(C) 24.
(D) 15.
(E) 27.
Volume / regra de 3 simples
Questão 15 
O coronel Alfa determinou que o cabo Bravo esva-
ziasse totalmente a caixa d’água do batalhão para 
limpeza. A caixa tinha 2 m de comprimento; 2,5 m de 
altura; e x de altura. O cabo Bravo utilizou um balde 
de 20 litros, sempre cheio, 500 vezes, para esvaziar 
totalmente a caixa d’água. Considerando π = 3 e 1 m³ 
= 1000 litros, assinale qual a altura da caixa d’água:
(A) 3 m
(B) 2 m
(C) 4 m
(D) 5 m
(E) 2,5 m
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Regra de 3 simples
Questão 16 
Sabe-seque 5 pedreiros, trabalhando em uma jornada 
de 8 horas por dia, construíram um muro em 20 dias. 
Um dos pedreiros foi demitido e não houve substitui-
ção, assinale em quantos dias um novo muro com as 
mesmas medidas seria construído, se a jornada diária 
fosse mantida:
(A) 22 dias.
(B) 18 dias.
(C) 10 dias.
(D) 20 dias.
(E) 25 dias.
Probabilidade
Questão 17 
O soldado Caolho acerta 1 tiro no alvo a cada 5 dis-
paros. O sargento Deboche desafia o soldado e dá a 
ele 2 munições. O soldado Caolho vence se acertar 
um disparo. Assinale qual a probabilidade do Sargento 
perder a aposta:
(A) 1/5
(B) 2/5
(C) 2/25
(D) 6/25
(E) 9/25
Números racionais
Questão 18 
Assinale qual dos números abaixo não é um 
número racional:
(A) 0,005
(B) 1/5.000
(C) – 2/7.987
(D) √3
(E) 0,33333333....
Resolução de situações-problema / 
Números inteiros
Questão 19 
Sabe-se que m e n são dois números inteiros conse-
cutivos, estritamente positivos, m é maior que n e a 
sua soma é 383. Assinale o valor da soma dos alga-
rismos de m:
(A) 12.
(B) 18.
(C) 15.
(D) 13.
(E) 14.
Média
Questão 20 
A média aritmética das notas de 10 soldados no teste 
físico da primeira turma foi 8,0. Adicionando-se as 
notas do soldado Atrasado e do soldado Retardatá-
rio, que fizeram o teste físico após a primeira turma, 
a média aumenta em 0,25. Assinale qual a nota de 
Atrasado, sabendo-se que ele tirou a mesma nota de 
Retardatário:
(A) 9.
(B) 7.
(C) 9,5.
(D) 8,5.
(E) 8.
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Questão 21 
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, é INCORRETO afirmar:
(A) Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade, 
mas não à segurança pessoal.
(B) Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; 
a escravidão e o tráfico de escravos serão proibi-
dos em todas as suas formas.
(C) Ninguém será submetido à tortura, nem a trata-
mento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
(D) Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os 
lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
(E) Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei.
Art. 5º da CF/88 (direitos e deveres individuais e 
coletivos)
Questão 22 
De acordo com a Constituição Federal, é cor-
reto afirmar:
(A) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de decreto.
(B) Ninguém será submetido à tortura nem a trata-
mento desumano ou degradante.
(C) É livre a manifestação do pensamento, sendo per-
mitido o anonimato.
(D) É assegurado o direito de resposta, desproporcio-
nal ao agravo.
(E) É violável a liberdade de consciência e de crença.
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Direitos Humanos e seus tratados internacionais 
protetivos e repercussão no Direito brasileiro
Questão 23 
De acordo com a Constituição Federal, os tratados 
e convenções internacionais sobre direitos humanos 
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes:
(A) aos decretos.
(B) às emendas constitucionais.
(C) às medidas provisórias.
(D) às leis ordinárias.
(E) às leis estaduais.
Controle de convencionalidade e 
direitos humanos
Questão 24 
O controle de convencionalidade tem por escopo:
(A) Aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou 
não algum tratado nacional que verse sobre Direi-
tos Humanos.
(B) Aferir se os decretos ofendem ou não alguma 
lei estadual.
(C) Aferir se os atos normativos ofendem ou não 
alguma lei federal.
(D) Aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou 
não a Constituição Federal.
(E) Aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou 
não algum tratado internacional que verse sobre 
Direitos Humanos.
Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos
Questão 25 
De acordo com o Pacto Internacional de Direitos Civis 
e Políticos, é correto afirmar:
(A) Ninguém poderá ser privado de sua liberdade, 
salvo pelos motivos previstos em decreto.
(B) Qualquer pessoa, ao ser presa, deverá ser infor-
mada das razões da prisão e notificada, sem 
demora, das acusações formuladas contra ela.
(C) A prisão preventiva de pessoas que aguardam jul-
gamento deverá constituir a regra geral.
(D) A pessoa privada de sua liberdade não terá o 
direito de recorrer.
(E) Qualquer pessoa vítima de prisão ou encarcera-
mento legais terá direito à reparação.
Lei Federal n. 13.445/2017 – Direito das pessoas 
Refugiadas e Imigrantes
Questão 26 
De acordo com a Lei n. 13.445/2017 (Direito das pes-
soas Refugiadas e Imigrantes), não se concederá visto:
I - a quem não preencher os requisitos para o tipo de 
visto pleiteado.
II - a quem comprovadamente ocultar condição impe-
ditiva de concessão de visto ou de ingresso no País.
III - a menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou 
sem autorização de viagem por escrito dos responsá-
veis legais ou de autoridade competente.
Estão corretos:
(A) Apenas o item I.
(B) Apenas o item II.
(C) Apenas o item III.
(D) Apenas os itens I e II.
(E) Todos os itens.
Lei Federal n. 12.847/2013 – Institui o Sistema 
Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
Questão 27 
De acordo com a Lei n. 12.847/2013, é correto afirmar:
I – Essa lei instituiu o Sistema Nacional de Preven-
ção e Combate à Tortura (SNPCT), com o ob-
jetivo de fortalecer a prevenção e o combate à 
tortura, por meio de articulação e atuação coope-
rativa de seus integrantes, dentre outras formas, 
proibindo as trocas de informações.
II – O SNPCT será integrado por órgãos e entidades 
públicas e privadas com atribuições legais ou 
estatutárias de realizar o monitoramento, a su-
pervisão e o controle de estabelecimentos e uni-
dades onde se encontrem pessoas privadas de 
liberdade, ou de promover a defesa dos direitos 
e interesses dessas pessoas.
III – O SNPCT será composto pelo Comitê Nacional 
de Prevenção e Combate à Tortura - CNPCT, 
pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Com-
bate à Tortura - MNPCT, pelo Conselho Nacional 
de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP e 
pelo órgão do Ministério da Justiça responsável 
pelo sistema penitenciário nacional.
Estão corretos:
(A) Apenas o item I.
(B) Apenas o item II.
(C) Apenas o item III.
(D) Apenas os itens II e III.
(E) Todos os itens.
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Lei Federal n. 9.455/1997 – Define os crimes 
de tortura
Questão 28 
De acordo com a Lei 9.455/1997 (Lei da Tortura), o 
crime de tortura tem a pena aumenta-se de um sexto 
até um terço se:
I – é cometido por agente público.
II – é cometido contra criança, gestante, portador de 
deficiência, adolescente ou maior de 50 anos.
III – se o crime é cometido com uso de arma de fogo.
Estão corretos:
(A) Apenas o item I.
(B) Apenas o item II.
(C) Apenas o item III.
(D) Apenas os itens I e III.
(E) Todos os itens.
Decreto n. 4.388/2002 – Promulga o Estatuto de 
Roma do Tribunal Penal Internacional
Questão 29 
A competência do Tribunal Penal Internacional restrin-
gir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comu-
nidade internacional no seu conjunto. Nos termos do 
Estatuto de Roma, o Tribunal NÃO terá competência 
para julgar o seguinte crime abaixo:
(A) Genocídio.
(B) Crimes contra a humanidade.
(C) Crimes de guerra.
(D) Crimes de agressão.
(E) Crimes contra a mulher.
Lei Federal n. 13.060/14 – Leidisciplina o uso 
dos instrumentos de menor potencial ofensivo 
pelos agentes de segurança pública em todo o 
território nacional
Questão 30 
De acordo com a Lei n. 13.060/2014, é correto afirmar:
(A) Os cursos de formação e capacitação dos agen-
tes de segurança pública deverão incluir conteúdo 
programático que os habilite ao uso dos instrumen-
tos não letais.
(B) Consideram-se instrumentos de menor potencial 
ofensivo aqueles projetados especificamente para 
causar mortes ou lesões permanentes.
(C) O poder público tem a faculdade de fornecer a 
todo agente de segurança pública instrumentos 
de menor potencial ofensivo para o uso racio-
nal da força.
(D) Sempre que do uso da força praticada pelos agen-
tes de segurança pública decorrerem ferimentos 
em pessoas, deverá ser assegurada a prestação 
de socorro médico em até 24 horas.
(E) O Poder Judiciário editará regulamento classifi-
cando e disciplinando a utilização dos instrumen-
tos não letais.
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Rafael de Oliveira
Origem do Direito Administrativo
Questão 31 
Sobre a origem do Direito Administrativo, assinale a 
alternativa incorreta.
(A) O Direito Administrativo tem sua origem na França, 
no século XX, sendo um ramo do Direito que tem 
sua origem bem recente.
(B) Restou ao Direito Administrativo delimitar funções 
e organizar as ideias governamentais, que antes 
mal saíam do papel, tendo como objetivo assegu-
rar os direitos consequentes da referida relação, 
garantindo, assim, os interesses de forma geral da 
coletividade, chamados hoje de interesse público.
(C) Direito Administrativo originou-se em um período 
pós-revolucionário, com o Estado de Direito, época 
a qual era tomada pela revolta presente em relação 
às ideias políticas que eram juridicamente aceitas.
(D) Atualmente, predomina-se a definição do objeto do 
Direito Administrativo, o critério funcional, sendo a 
esfera do direito que “estuda a disciplina normativa 
da função administrativa, independentemente de 
quem esteja encarregado de exercê-la: Executivo, 
Legislativo, Judiciário ou particulares mediante 
delegação estatal.
(E) Resumidamente, o objeto de estudo é a Admi-
nistração Pública, que é entendida como função 
administrativa ou como organização administra-
tiva, órgãos públicos e pessoas jurídicas.
IBADE
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Fontes do Direito Administrativo
Questão 32 
Sobre as fontes do Direito Administrativo, assinale a 
alternativa correta.
I – O Direito Administrativo não possui um código 
próprio como o Direito Civil, o Direito Previden-
ciário e outros. Ele se pauta em leis esparsas e 
estatutos. Exemplo: Lei n. 8.666/1993 (Lei das 
Licitações); Lei n. 8.112/1990 (Estatuto dos ser-
vidores públicos civis da União).
II – A jurisprudência é a decisão reiterada de julga-
dos de um mesmo assunto. São resumos que 
servem como fonte de pesquisa para aplicabili-
dade de normas dentro do Direito Administrativo.
III – A doutrina é o conjunto de princípios que são 
aplicáveis ao Direito Administrativo, consubstan-
ciados em artigos, livros e outros documentos 
escritos pelos doutrinadores.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente o item I e III estão corretos.
(C) Todos estão corretos.
(D) Nenhum está correto.
(E) Somente o item III está correto.
Lei n. 14.133/2021 – Nova Lei de Licitações
Questão 33 
Sobre a nova Lei de Licitações, para os fins desta Lei, 
consideram-se, com exceção:
(A) Órgão: unidade de atuação integrante da estrutura 
da Administração Pública.
(B) Entidade: unidade de atuação dotada de persona-
lidade jurídica.
(C) Administração Pública: administração direta e indi-
reta da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, inclusive as entidades com per-
sonalidade jurídica de direito privado sob controle 
do poder público e as fundações por ele instituídas 
ou mantidas.
(D) Administração: órgão ou entidade por meio do qual 
a Administração Pública atua.
(E) Autoridade: indivíduo que, em virtude de eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vínculo, exerce man-
dato, cargo, emprego ou função em pessoa jurí-
dica integrante da Administração Pública.
Poderes administrativos
Questão 34 
Sobre os poderes administrativos, assinale a alterna-
tiva correta.
I – Poder normativo: a autoridade que a Adminis-
tração Pública tem para editar atos normativos é 
o poder normativo ou regulamentar. Esses atos 
normativos advêm do Poder Executivo, da Admi-
nistração Pública.
II – O poder disciplinar é de responsabilidade do Exe-
cutivo para distribuir e escalonar as funções dos 
seus órgãos, assim como ordenar e rever a atu-
ação dos seus agentes, estabelecendo uma re-
lação entre os servidores do quadro de pessoal.
III – O poder hierárquico é definido como o poder-
-dever de punir as infrações funcionais dos servi-
dores e demais pessoas que estejam sujeitas à 
disciplina de órgãos públicos.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente o item I e III estão corretos.
(C) Todos estão corretos.
(D) Nenhum está correto.
(E) Somente o item III está correto.
Poder de Polícia
Questão 35 
Sobre o Poder de Polícia, assinale a alternativa 
incorreta.
(A) O poder de polícia constitui limitação à liberdade 
individual, mas tem por fim assegurar esta própria 
liberdade e os direitos essenciais do homem.
(B) Poder de polícia é a faculdade de manter os inte-
resses individuais, sem levar em consideração os 
direitos de toda uma coletividade.
(C) O poder de polícia visa à proteção dos bens, dos 
direitos, da liberdade, da saúde, do bem-estar eco-
nômico. Constitui limitação à liberdade e aos direi-
tos essenciais do homem.
(D) Considera-se poder de polícia a Atividade da Admi-
nistração Pública que, limitando ou disciplinando 
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato 
ou abstenção de fato, em razão de interesse público 
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, 
ao exercício de atividades econômicas dependen-
tes de concessão ou autorização do Poder Público, 
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade 
e os direitos individuais ou coletivos.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
(E) A diferença entre a polícia judiciária e a adminis-
trativa é que está na ocorrência ou não de ilícito 
penal. Com efeito, quando atua na área do ilícito 
puramente administrativo (preventiva ou repressi-
vamente), a polícia é administrativa. Quando o ilí-
cito penal é praticado, é a polícia judiciária que age.
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ
Marcelo Macintyre
Art. 144 – Constituição Federal
Questão 36 
Assinale a alternativa correta.
(A) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a 
Marinha, a Aeronáutica e o Exército constituem as 
Forças Auxiliares.
(B) De acordo com o disposto na Constituição Federal, 
a prevenção e a repressão do tráfico ilícito de entor-
pecentes e drogas afins cuja prática tenha reper-
cussão interestadual é atribuição da Polícia Civil.
(C) Em relação aos militares, é permitida a sindicaliza-
ção, mas não a greve.
(D) As guardas municipais são instituições armadas e 
de caráter civil. 
(E) Às Polícias Militares, vinculadas ao órgão admi-
nistrador do sistema penal da unidade federativa a 
que pertencem, cabe a segurança dos estabeleci-
mentos penais. 
Art.144 – Constituição Federal
Questão 37 
Marque a alternativa correta.
(A) Exercer as funções de polícia judiciária e apurar 
infrações penais em geral são atribuições das polí-
cias civis dos estados e do Distrito Federal.
(B) O policiamento ostensivo e a preservação da 
ordem pública são atribuições constitucionais da 
Polícia Federal.
(C) Incumbe à Polícia Civil dos Estados-membros e 
do Distrito Federal, ressalvada a competência da 
União Federal e excetuada a apuração dos crimes 
militares, a função de proceder à investigação dos 
ilícitos penais (crimes e contravenções), sem pre-
juízo do poder investigatório de que dispõe, como 
atividade subsidiária, o Ministério Público, obser-
vando o permanente controle jurisdicional dos atos 
documentados. 
(D) O Presidente da República pode, ouvido o Con-
gresso Nacional, decretar estado de defesa ou de 
sítio para restabelecer a ordem pública ou a paz 
social ameaçadas por grave e iminente instabili-
dade institucional.
(E) As Constituições Estaduais poderão criar órgãos 
próprios da segurança pública no âmbito do Estado, 
além daqueles previstos na Constituição Federal, 
como é o caso, por exemplo, das Polícias Científicas.
Art. 144 – Constituição Federal
Questão 38 
Marque a alternativa correta.
(A) A atividade de polícia judiciária da União incumbe, 
em suas respectivas áreas de atuação, à Polícia 
Federal, à Polícia Rodoviária Federal e à Polícia 
Ferroviária Federal.
(B) Os Municípios poderão constituir guardas munici-
pais destinadas à proteção de seus bens, serviços, 
instalações e ao policiamento ostensivo.
(C) Conforme a Constituição Federal de 1988, a preser-
vação da ordem pública, as funções de polícia judi-
ciária do Estado, a segurança dos estabelecimentos 
penais estaduais e as funções de polícia de frontei-
ras incumbem, respectivamente, à polícia militar, à 
polícia civil, à polícia penal e à polícia federal.
(D) Conforme o entendimento do Supremo Tribunal 
Federal (STF), o exercício do direito de greve, 
sob qualquer forma ou modalidade, não é vedado 
a todos os servidores públicos que atuem direta-
mente na área de segurança pública) 
(E) As polícias militares e os corpos de bombeiros 
militares, forças auxiliares e reserva do Exército 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e 
as polícias penais estaduais e distrital, aos Prefei-
tos Municipais das respectivas lotações dos agen-
tes de segurança pública)
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
Questão 39 
Sobre a Constituição do Estado do Rio de janeiro é 
incorreto afirmar:
(A) Um decreto disporá sobre os limites de idade, a 
estabilidade e outras condições de transferência 
do servidor militar para a inatividade.
(B) O oficial e a praça só perderão o posto, a patente e 
a graduação se forem julgados indignos do oficia-
lato, da graduação ou com eles incompatíveis, por 
decisão de tribunal competente.
(C) Ao servidor militar são proibidas a sindicalização e 
a greve, sendo livre, no entanto, a associação de 
natureza não sindical, sem fins lucrativos, garantido 
o desconto em folha de pagamento das contribui-
ções expressamente autorizadas pelo associado.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
(D) O militar da ativa, que aceitar cargo, emprego ou 
função pública temporária, não eletiva, ainda que 
da administração indireta, ficará agregado ao res-
pectivo quadro e, enquanto permanecer nessa 
situação, só poderá ser promovido por antiguidade, 
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para 
aquela promoção a transferência para a reserva, 
sendo, depois de dois anos de afastamento, contí-
nuos ou não, transferido para a inatividade.
(E) As patentes dos oficiais da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar são conferidas pelo 
Governador do Estado.
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
Questão 40 
Aos servidores militares ficam assegurados os seguin-
tes direitos:
I – Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, 
para os que recebem remuneração variável.
II – Licença especial para os adotantes, nos termos 
fixados em lei.
III – Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo 
menos, um terço a mais do que o salário normal.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente os itens I e II estão corretos.
(C) Todos os itens estão corretos.
(D) Todos os itens estão errados.
(E) Somente os itens II e III estão corretos.
NOÇÕES DE DIREITO PENAL
Ismael Souto
Crimes contra a pessoa/ Crimes contra a vida 
/ Homicídio
Questão 41 
Sobre o crime de homicídio, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Se o agente comete o crime impelido por motivo de 
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio 
de violenta emoção, logo em seguida a injusta pro-
vocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 
um sexto a dois terços.
(B) A pena do feminicídio é aumentada em um terço se 
praticado durante a gestação ou nos seis meses 
posteriores ao parto.
(C) A qualificadora que constitui o crime de feminicídio 
é de natureza objetiva e, por este motivo, pode ser 
aplicada em conjunto com o motivo torpe.
(D) O uso de qualquer modalidade de arma de fogo 
qualifica o crime de homicídio.
(E) A tenra idade da vítima não é fundamento idôneo 
para a majoração da pena-base do crime de 
homicídio.
Erro de tipo
Questão 42 
Sobre o erro de tipo no Direito Penal, assinale a alter-
nativa correta.
(A) O erro de tipo escusável gera a punição do agente 
por crime na modalidade culposa.
(B) Ocorre o erro de tipo essencial quando a falsa per-
cepção da realidade faz com que o agente desco-
nheça a natureza criminosa do fato.
(C) O erro de tipo inescusável gera atipicidade 
da conduta.
(D) É vedada a responsabilidade do agente por crime 
culposo no caso de erro de tipo.
(E) O terceiro que determina o erro não responderá 
por crime algum.
Estatuto do Desarmamento / Lei n. 10.826/2003
Questão 43 
Sobre o Estatuto do Desarmamento, assinale a alter-
nativa INCORRETA.
(A) Todos os integrantes das guardas municipais pos-
suem direito a porte de arma de fogo, em serviço 
ou mesmo fora de serviço, pouco importando o 
número de habitantes do Município.
(B) A apreensão de ínfima quantidade de munição 
desacompanhada de arma de fogo, excepcional-
mente, a depender da análise do caso concreto, 
pode levar ao reconhecimento de atipicidade da 
conduta, diante da ausência de exposição de risco 
ao bem jurídico tutelado pela norma.
(C) Demonstrada por laudo pericial a inaptidão da 
arma de fogo para o disparo, é atípica a conduta 
de portar ou de possuir arma de fogo, diante da 
ausência de afetação do bem jurídico incolumi-
dade pública, tratando-se de crime impossível pela 
ineficácia absoluta do meio.
(D) Para a configuração do tráfico internacional de 
arma de fogo, acessório ou munição basta apenas 
a procedência estrangeira do artefato.
(E) A guarda, em residência, de armamento com regis-
tro vencido não configura crime de posse irregular 
de arma de fogo, mas mera irregularidade admi-
nistrativa.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Lei n. 11.340/06 / Lei Maria da Penha
Questão 44 
Sobre a Lei n. 11.340/2006, mais conhecida como Lei 
Maria da Penha, assinale qual a medida despenaliza-
dora aplicável aos crimes cometidos no âmbito da vio-
lência doméstica:
(A) Suspensão condicional da pena.
(B) Aplicação da pena de pagamento de cesta básica.
(C) Aplicação do princípio da insignificância.(D) Suspensão condicional do processo.
(E) Transação penal.
Lei de Drogas / Lei n. 11.343/2006
Questão 45 
Sobre a Lei n. 11.343/2006, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Todos os crimes previstos na Lei de Drogas 
são dolosos.
(B) As penas previstas para que faz o uso de drogas 
poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
mente, bem como substituídas a qualquer tempo, 
ouvidos o Ministério Público e o defensor.
(C) A queimada não pode ser utilizada como meio para 
destruição de plantação de drogas, devido aos 
danos ao meio ambiente.
(D) A figura do agente policial disfarçado é ilegal.
(E) A Lei de Drogas não permite a conversão da pena 
privativa de liberdade em restritiva de direitos no 
caso do tráfico de drogas.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Douglas Vargas
Questão 46 
Segundo as disposições preliminares do Código de 
Processo Penal:
(A) O CPP, em regra, se aplica mesmo no caso de tra-
tados internacionais.
(B) O CPP, em regra, se aplica mesmo no caso de 
convenções internacionais.
(C) O CPP se aplica, como principal norma, nos casos 
de processos da Justiça Militar.
(D) A lei processual admite aplicação analógica.
(E) A lei processual não admite interpretação extensiva.
Questão 47 
São características do Inquérito Policial, exceto:
(A) É procedimento escrito.
(B) É procedimento indispensável.
(C) É procedimento discricionário.
(D) É procedimento inquisitório.
(E) É procedimento sigiloso.
Questão 48 
Segundo o CPP, dar-se-á prioridade à realização do 
exame de corpo de delito quando se tratar de crime 
que envolva as pessoas a seguir, exceto:
(A) Idoso.
(B) Pessoa com deficiência.
(C) Crianças.
(D) Adolescentes.
(E) Vítimas de crimes hediondos.
Questão 49 
No que tange à autópsia e à exumação:
(A) O exame deve ser feito no máximo seis horas 
depois do óbito, cabendo exceção.
(B) O exame deve ser feito pelo menos oito horas 
depois do óbito, cabendo exceção.
(C) Inadmite-se que os peritos, pela evidência dos 
sinais de morte, julguem que a autópsia pode ser 
feita antes do prazo legal, ainda que declarem tal 
possibilidade no auto.
(D) No caso de morte violenta, admite-se o simples 
exame externo do cadáver, caso as lesões exter-
nas permitam precisar a causa da morte e não 
houver necessidade de exame interno para a veri-
ficação de alguma circunstância relevante.
(E) Em caso de exumação para exame cadavérico, a 
autoridade providenciará para que, em dia e hora 
previamente marcados, se realize a diligência, 
vedada a lavratura de auto circunstanciado.
Questão 50 
Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas 
razões a autorizarem, para diversas hipóteses pre-
vistas em lei (Art. 240, § 1º, do CPP). Não integra o 
referido rol:
(A) A busca para apreender coisas achadas.
(B) A busca para apreender pessoas vítimas de crimes.
(C) A busca para apreender cartas, abertas ou não, 
destinadas ao acusado ou em seu poder, quando 
haja suspeita de que o conhecimento do seu con-
teúdo possa ser útil à elucidação do fato.
(D) A busca para apreender instrumentos de 
contrafação.
(E) A busca para procura especulativa por provas.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
B E B B D D D B A C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E A D E B E E D A C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A B B E B E D A E A
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A C E A B D C C A C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C B D A B D B E D E
Gabarito
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
LÍNGUA PORTUGUESA
Fidelis Almeida
Leia o texto a seguir para responder às questões 
de 1 a 10.
Inteligência brilhante
Rubem Alves
 � Tive um primo de inteligência fulgurante. Éra-
mos da mesma idade. Aos oito anos brincávamos 
de soldadinhos de chumbo. Mas seu prazer era 
um dicionário comparativo de português, francês, 
inglês e alemão que estava fazendo. Eu olhava 
para aquele livro enorme de capa preta, daqueles 
que os contadores usavam para registrar a conta-
bilidade de firmas, cada página dividida em quatro 
colunas, uma para cada língua. Na escola, quan-
do tirava 98 numa prova ele batia com a palma da 
mão na testa em desespero e dizia: “Fracassei”. 
Dele jamais se poderia dizer que foi mau aluno. 
Seu brilho prometia uma vida de vitórias. Adulto, 
pela manhã, ao levantar, o seu primeiro gesto era 
ligar a fita da língua que estava aprendendo. Veio 
a conhecer doze línguas. Não sei direito para quê. 
Que utilidade poderia lhe ter a língua húngara? Os 
benefícios de falar húngaro eram desproporcionais 
ao esforço de aprendizagem. Como psicanalista, 
eu pergunto: Será que ele estava em busca da 
língua desconhecida que lhe permitiria entender a 
Babel*da sua alma? Muitos brilhos são chamas de 
um coração infeliz. Lançou-se do sétimo andar de 
um prédio. Não suportou o sentimento de fracasso 
que lhe deu um discurso – pelos seus critérios, o 
tal discurso não era merecedor da nota 10. Matou-
-se por não suportar a vergonha de um pequeno 
fracasso. Esse é o perigo de querer ser perfeito. 
Não conheço nenhum estudo que explore as rela-
ções entre genialidade e loucura. Mas deve haver. 
Conheci um homem que se vangloriava por ter um 
QI acima de 200. E trazia sempre consigo a car-
teira de Membro dos Gênios de QI acima de 200. 
Acho que para certificar-se de que era inteligen-
te. Quando os outros não concordavam com ele 
julgava-os burros e ele, um incompreendido. Au-
toritário. Quem se julga possuidorde QI 200 e se 
gaba disso tem de ser autoritário. Não saltou do 
7º andar apesar de ser um chato presunçoso. Não 
sei onde andará. Suspeito que tenha se mudado 
para o país dos homens com QI acima de 200.
Fonte: Rubem Alves. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora 
Planeta do Brasil, 2008. Texto adaptado.
(*) “Babel” é uma referência à história da Torre de Babel narrada 
na Bíblia, no livro de Gênesis. De acordo com a história, todas as 
pessoas da Terra falavam a mesma língua, um decidiram construir 
uma torre que chegasse ao céu. No entanto, Deus, vendo isso 
como um ato de orgulho, confundiu a língua comum a todos para
queeles não pudessem se entender, o que fez com que
parassem aconstrução da torre, espalhando-se pelo mundo.
Leitura e interpretação de textos
Questão 1 
No texto, o autor concebe que
(A) a aprendizagem de muitas línguas é o caminho 
para o autoconhecimento e a iluminação pessoal.
(B) o perfeccionismo pode ser um fardo insustentá-
vel, mesmo para pessoas de grande capacidade 
intelectual.
(C) a capacidade de aprender muitas línguas é inútil, 
visto que há pouca utilidade prática em dominar 
idiomas pouco falados.
(D) a genialidade é inerentemente uma forma de lou-
cura, levando aqueles que a possuem à desgraça.
(E) a posse de um QI alto é um seguro contra as difi-
culdades emocionais e psicológicas da vida.
Letra b.
(A) Errada. O autor não relaciona a aprendizagem de 
muitas línguas à iluminação pessoal ou autoconheci-
mento. Ele até questiona a utilidade de aprender uma 
língua como o húngaro.
(B) Certa. O autor sugere que o primo, mesmo sendo 
extremamente inteligente e capaz, não conseguiu lidar 
com o seu próprio perfeccionismo, o que o levou a co-
meter suicídio.
(C) Errada. Embora o autor questione a utilidade de 
aprender o húngaro, ele não afirma que a capacida-
de de aprender várias línguas seja inútil. Na verdade, 
essa capacidade é apresentada como uma demons-
tração do talento excepcional do primo.
(D) Errada. Apesar do autor levantar a questão sobre 
a relação entre genialidade e loucura, ele não conclui 
que genialidade é uma forma de loucura.
(E) Errada. O autor sugere exatamente o oposto: que 
um alto QI não necessariamente protege alguém de 
dificuldades emocionais e psicológicas. O exemplo do 
primo é uma ilustração clara dessa concepção.
1
5
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Leitura e interpretação de textos
Questão 2 
Com a frase “Será que ele estava em busca da língua 
desconhecida que lhe permitiria entender a Babel da 
sua alma?” (l.20-22), o autor questiona se
(A) o primo estava procurando um meio de se conec-
tar com seu próprio ser por meio do aprendizado 
de idiomas.
(B) o primo estava tentando encontrar uma lingua-
gem em que pudesse se expressar sem se sentir 
fracassado.
(C) o primo estava procurando uma forma de lidar com 
a solidão inerente à genialidade.
(D) o primo estava em busca de um idioma desconhe-
cido que lhe daria acesso a uma comunidade de 
pessoas igualmente brilhantes.
(E) o primo estava tentando compreender a comple-
xidade e confusão de suas próprias emoções e 
pensamentos, simbolizadas aqui como “Babel da 
sua alma”.
Letra e.
(A) Errada. Embora possa parecer que o primo esta-
va buscando uma conexão com seu próprio ser, não 
há evidência específica no texto para apoiar essa in-
terpretação.
(B) Errada. Embora o primo certamente lutasse com 
sentimentos de fracasso, a frase questiona se ele es-
tava buscando compreensão emocional, não necessa-
riamente um meio de expressão sem que houvesse 
sentimento de fracasso.
(C) Errada. Apesar de o primo ser descrito como um 
indivíduo genial, o autor não associa sua busca à ne-
cessidade de lidar com a solidão.
(D) Errada. Não há nenhuma sugestão no texto de que 
o primo estava procurando se conectar com uma co-
munidade de pessoas igualmente brilhantes.
(E) Certa. A frase “Será que ele estava em busca da 
língua desconhecida que lhe permitiria entender a Ba-
bel da sua alma?” questiona se o primo estava ten-
tando entender a complexidade e confusão de suas 
próprias emoções e pensamentos, usando o aprendi-
zado de idiomas como uma metáfora para essa busca. 
A “Babel da sua alma” refere-se à confusão emocional 
interna que ele está tentando desemaranhar.
Leitura e interpretação de textos
Questão 3 
Considerando-se o contexto, a frase “Muitos brilhos são 
chamas de um coração infeliz.” (l.22-23) significa que
(A) muitas pessoas brilhantes são infelizes no amor.
(B) o brilho intelectual muitas vezes esconde uma tris-
teza interior.
(C) o sucesso acadêmico é sempre acompanhado de 
sofrimento emocional.
(D) as pessoas inteligentes são naturalmente mais 
infelizes do que as demais.
(E) o fracasso é inevitável para aqueles que são 
brilhantes.
Letra b.
(A) Errada. A frase em questão não faz referência es-
pecífica ao amor, mas sim a um sentimento de infelici-
dade geral.
(B) Certa. A frase sugere que o brilho intelectual, re-
presentado pelos “brilhos”, pode ser uma forma de 
esconder ou compensar uma tristeza ou infelicidade 
interna, simbolizada pela “chama” do coração infeliz.
(C) Errada. O texto não indica que o sucesso acadêmi-
co é sempre acompanhado de sofrimento emocional. A 
frase se refere especificamente à relação entre brilho 
intelectual e infelicidade.
(D) Errada. O texto não generaliza que todas as pes-
soas inteligentes são mais infelizes. A frase fala sobre 
a relação entre brilho intelectual e infelicidade, mas 
não abrange todas as pessoas inteligentes.
(E) Errada. A frase não sugere que o fracasso é ine-
vitável para pessoas brilhantes. Ela concebe que o 
brilho intelectual pode esconder uma infelicidade, mas 
isso não implica que o fracasso seja uma consequên-
cia direta desse brilho.
Sinônimos
Questão 4 
Releia frase a seguir:
“Tive um primo de inteligência fulgurante.” (l.1)
É um sinônimo da palavra destacada:
(A) obscuro.
(B) radiante.
(C) decrescente.
(D) trivial.
(E) perene.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Letra b.
(A) Errada. “Obscuro” pode indicar a falta de luz ou cla-
reza, enquanto “fulgurante” implica um brilho intenso.
(B) Certa. “Radiante” é sinônimo de “fulgurante”, pois 
ambos sugerem brilho intenso e impressionante da in-
teligência do primo.
(C) Errada. “Decrescente” não é relacionado a “fulgu-
rante”, já que indica algo que está diminuindo, enquan-
to “fulgurante” implica algo intenso e brilhante.
(D) Errada. “Trivial” é também não relacionado a “ful-
gurante”. “Trivial” sugere algo comum ou sem impor-
tância, enquanto “fulgurante” sugere algo notável ou 
extraordinário.
(E) Errada. “Perene” indica algo duradouro ou contí-
nuo, o que não corresponde ao significado de “fulgu-
rante”, que sugere um brilho intenso.
Sentido próprio e figurado das palavras
Questão 5 
Ocorre expressão empregada em sentido figurado em:
(A) “Aos oito anos brincávamos de soldadinhos de 
chumbo.” (l.2-3).
(B) “Dele jamais se poderia dizer que foi mau 
aluno.” (l.12).
(C) “Que utilidade poderia lhe ter a língua hún-
gara?” (l.17).
(D) “Muitos brilhos são chamas de um coração infeliz.” 
(l.22-23).
(E) “Acho que para certificar-se de que era inteligente.” 
(l.34-35).
Letra d.
(A) Errada. Na frase, a expressão “soldadinhos de 
chumbo” é usada no sentido literal, pois os persona-
gens realmente brincavamcom soldadinhos de chum-
bo quando eram crianças.
(B) Errada. Na frase, a expressão “mau aluno” é usada 
em seu sentido literal, pois refere-se diretamente ao 
desempenho escolar do primo.
(C) Errada. A pergunta “Que utilidade poderia lhe ter 
a língua húngara?” é feita em um sentido literal, ques-
tionando a funcionalidade prática do conhecimento do 
idioma húngaro.
(D) Certa. Na frase, a expressão “brilhos são chamas
de um coração infeliz” é uma metáfora. Trata-se de um 
emprego em sentido figurado de uma palavra. A ideia 
de “brilho” aqui não se refere a uma luz literal, mas sim 
à ideia de talento ou genialidade. A expressão “chamas 
de um coração infeliz” também não é literal, mas uma 
metáfora para o sofrimento emocional ou a tristeza que 
poderia acompanhar a genialidade do primo.
(E) Errada. Na frase, a ideia de “certificar-se de que 
era inteligente” é usada em seu sentido literal, referin-
do-se ao ato de confirmar a inteligência do indivíduo 
através da posse de uma carteira de membro dos gê-
nios de QI acima de 200.
Classes de palavras: preposição – emprego e 
sentido que imprime às relações que estabelece
Questão 6 
Releia frase a seguir.
“Não saltou do 7º andar apesar de ser um chato pre-
sunçoso.” (l.38-39)
Na frase, a expressão sublinhada indica
(A) uma relação de causa e efeito.
(B) uma adição de informações.
(C) uma comparação entre dois eventos.
(D) uma concessão ou contraste.
(E) uma finalidade ou propósito.
Letra d.
A expressão “apesar de” é uma locução prepositiva 
concessiva. Na gramática, as locuções prepositivas 
são combinações de palavras, funcionando do mesmo 
modo que uma preposição. No caso de “apesar de”, 
essa locução é usada para introduzir uma ideia de con-
cessão ou contraste em relação ao que foi dito antes.
(A) Errada. A expressão “apesar de” não estabelece 
que uma ação é o resultado direto de outra.
(B) Errada. A expressão “apesar de” não adiciona sim-
plesmente uma nova informação à anterior, mas sim 
estabelece uma relação de contraste.
(C) Errada. A expressão “apesar de” não estabelece 
uma semelhança ou diferença direta entre dois even-
tos ou ações.
(D) Certa. A expressão “apesar de” é usada para in-
troduzir uma informação que contrasta com o que foi 
dito anteriormente. Na frase dada, a expressão “ape-
sar de” indica que, embora o personagem seja descri-
to como “um chato presunçoso”, ele não saltou do 7º 
andar, contrário do que seria esperado com base na 
descrição dada.
(E) Errada. A expressão “apesar de” não indica a in-
tenção ou o objetivo de uma ação.
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Sintaxe: reconhecimento dos termos da oração
Questão 7 
Assinale a opção em que a função sintática do termo 
sublinhado na oração é corretamente indicada.
(A) “Tive um primo de inteligência fulgurante.” (l.1) – 
complemento nominal
(B) “Adulto, pela manhã, ao levantar, o seu primeiro 
gesto era ligar a fita da língua...” (l.13-15) – 
adjunto adnominal
(C) “...pelos seus critérios, o tal discurso não era mere-
cedor da nota 10.” (l.25-26) – objeto direto
(D) “Quem se julga possuidor de QI 200 e se gaba 
disso tem de ser autoritário.” (l.37-38) – predica-
tivo do objeto
(E) “Suspeito que tenha se mudado para o país 
dos homens com QI acima de 200.” (l.40-41) – 
adjunto adverbial
Letra d.
(A) Errada. O termo entre sublinhado é um adjunto ad-
nominal do substantivo “primo”, dando a esse nome 
uma característica ou especificando-o.
(B) Errada. O termo sublinhado é um predicativo do 
sujeito elíptico “ele” (o primo), pois atribui uma condi-
ção a esse sujeito.
(C) Errada. O termo sublinhado é um pre-dicativo do 
sujeito. Isso porque ele atribui uma caracte-rística ou 
propriedade ao sujeito (“o tal discurso”).
(D) Certa. O termo sublinhado é efetivamente um pre-
dicativo do objeto “se”, pois atribui a ele uma proprie-
dade, uma condição.
(E) Errada. O termo sublinhado é um adjunto ad-
nominal, pois caracteriza e especifica o substanti-
vo “homens”.
Pontuação
Questão 8 
No trecho “...pela manhã, ao levantar, o seu primeiro 
gesto era ligar a fita da língua que estava aprendendo.” 
(l.8-9), as vírgulas são empregadas para
(A) separar elementos de uma enumeração.
(B) isolar uma oração subordinada adverbial interca-
lada no período.
(C) isolar um termo explicativo.
(D) marcar a inversão da ordem dos termos na oração.
(E) delimitar uma oração subordinada adjetiva.
Letra b.
(A) Errada. Não há uma enumeração de elementos no 
trecho em questão.
(B) Certa. De fato, uma oração subordinada adverbial 
(caso de “ao levantar”) deve vir isolada por vírgulas se 
intercalada no período. No trecho, a oração é subordi-
nada adverbial temporal reduzida de infinitivo (equiva-
le à forma desenvolvida “quando se levantava”).
(C) Errada. As vírgulas no trecho não isolam um termo 
explicativo.
(D) Errada. Não há inversão de termos na oração.
(E) Errada. Não há no trecho oração subordinada adje-
tiva delimitada por vírgulas.
Reconhecimento das orações num período
Questão 9 
Entre as orações destacadas nos períodos abaixo, não 
é exemplo de oração subordinada reduzida:
(A) “Dele jamais se poderia dizer que foi mau 
aluno.” (l.12).
(B) “Matou-se por não suportar a vergonha de um 
pequeno fracasso.” (l.26-28).
(C) “Conheci um homem que se vangloriava por ter um 
QI acima de 200.” (l.31-32).
(D) “Acho que para certificar-se de que era inteligente.” 
(l.34-35).
(E) “Não saltou do 7º andar apesar de ser um chato 
presunçoso.” (l.38-39).
Letra a.
Uma oração subordinada reduzida é uma oração que 
está subordinada a outra e que não é encabeçada por 
conjunção ou pronome relativo, além de possuir a for-
ma verbal no infinitivo, gerúndio ou particípio (formas 
nominais do verbo).
(A) Certa. Nessa alternativa, a oração “que foi mau 
aluno” é subordinada substantiva subjetiva em rela-
ção à oração principal “Dele jamais se poderia dizer”. 
Veja-se que é iniciada pela conjunção integrante “que”, 
além de não trazer seu verbo em uma das três formas 
nominais. Portanto, não se trata de oração subordi-
nada reduzida, mas sim de oração subordinada de-
senvolvida.
(B) Errada. Nessa alternativa, a oração “por não supor-
tar a vergonha de um pequeno fracasso” é uma oração 
subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo em 
relação à oração principal “Matou-se”. Veja-se sua cor-
respondente forma desenvolvida:
porque não suportava a vergonha de um peque-
no fracasso
(C) Errada. Nessa alternativa, a oração “por ter um QI 
acima de 200” é uma oração subordinada adverbial 
causal reduzida de infinitivo em relação à oração prin-
cipal “que se vangloriava”. Veja-se sua correspondente 
forma desenvolvida:
porque tinha um QI acima de 200
(D) Errada. Nessa alternativa, a oração “para certificar-
-se” é uma oração subordinada adverbial final reduzida 
de infinitivo em relação à oração principal elíptica “tra-
zia sempre consigo a carteira de Membro dos Gênios 
de QI acima de 200” (Acho que [trazia sempre consigo 
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
a carteira de Membro dos Gênios de QI acima de 200] 
para certificar-se...). Veja-se sua correspondente for-
ma desenvolvida:
para que se certificasse
(E) Errada. Nessa alternativa, a oração “apesar de 
ser um chato presunçoso” é uma oração subordina-
da adverbial causal reduzida de infinitivo em relação à 
oração principal “Não saltou do 7º andar”.Veja-se sua 
correspondente forma desenvolvida:
embora fosse um chato presunçoso
Classes de palavras: verbo
Questão 10 
Releia as frases a seguir.
“Não conheço nenhum estudo que explore as relações 
entre genialidade e loucura.” (l.29-30)
“Conheci um homem que se vangloriava por ter um QI 
acima de 200.” (l.31-32)
As formas verbais destacadas nos períodos indicam 
respectivamente as seguintes relações:
(A) ação presente e concreta; ação passada concluída.
(B) ação futura e incerta; ação presente contínua.
(C) ação hipotética ou possibilidade; ação pas-
sada habitual.
(D) ação presente e hipotética; ação passada contínua.
(E) ação passada e incerta; ação futura concluída.
Letra c.
As formas verbais “explore” e “vangloriava” estão con-
jugadas respectivamente no presente do subjuntivo 
(expressando uma ação presente hipotética ou uma 
possibilidade) e no pretérito imperfeito do indicativo 
(indicando uma ação passada habitual).
(A) Errada. A forma verbal “explore” indica uma ação 
hipotética, não uma ação concreta, enquanto a forma 
verbal “vangloriava” indica uma ação passada habitu-
al, não uma ação passada concluída.
(B) Errada. A forma verbal “explore” indica uma ação 
hipotética, não uma ação futura e incerta, enquanto a 
forma verbal “vangloriava” indica uma ação passada 
habitual, não uma ação presente contínua.
(C) Certa. A forma verbal “explore” está no presente 
do subjuntivo, indicando uma ação hipotética ou uma 
possibilidade, já a forma verbal “vangloriava” está no 
pretérito imperfeito do indicativo, indicando uma ação 
passada habitual.
(D) Errada. A forma verbal “explore” indica uma ação 
presente hipotética ou uma possibilidade, entretanto a 
forma verbal “vangloriava” está no pretérito imperfeito 
do indicativo, indicando uma ação passada habitual, 
não uma ação passada contínua.
(E) Errada. A forma verbal “explore” indica uma ação 
presente e hipotética, não uma ação passada, em seu 
turno a forma verbal “vangloriava” indica uma ação 
passada habitual, não uma ação futura concluída.
MATEMÁTICA BÁSICA
Diego Ribeiro
Área
Questão 11 
O estado do Rio de Janeiro ocupa uma área de apro-
ximadamente 43.681 km². Essa área corresponde à 
área de um quadrado cujo lado mede:
(A) 430 km.
(B) 230 km.
(C) 159 km.
(D) 50 km.
(E) 209 km.
Letra e.
A área de um quadrado é l2.
Logo,
A = l2
43.681 km2 = l2
l = √43.681
l = 209 km
Conjuntos / diagramas
Questão 12 
Um determinado batalhão possui 1.100 soldados, e 
nesse batalhão existem duas equipes: uma de judô e 
uma de jiu jitsu. 300 soldados desse batalhão não per-
tencem a nenhuma das 2 equipes; 400 soldados são 
da equipe de judô; e 150 soldados pertencem a ambas 
as equipes. Com base nessas informações, pode-se 
afirmar que a quantidade de soldados desse batalhão 
que só pertencem à equipe de jiu jitsu é:
(A) 400
(B) 300
(C) 450
(D) 300
(E) 250
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Letra a.
Total: 1.100
Não tem equipe: 300
Tem equipe: 1.100 – 300 = 800 (AUb)
Judô (a): 400
Judô (a) e Jiu Jitsu (b): 150 (A∩b)
Usando a fórmula da união de 2 conjuntos, temos:
n(AUb) = n(a) + n(b) – n(A∩b)
800 = 400 + B – 150
B = 800 – 250 = 550
Apenas Jiu Jitsu = B - n(A∩b) = 550 – 150 = 400
Equação do Primeiro grau / sistema de equações
Questão 13 
Um batalhão tem 1 sargento para cada 3 cabos e 3 
tenentes para cada 10 sargentos. Determine o número 
de cabos por tenente.
(A) 8
(B) 6
(C) 5
(D) 10
(E) 7
Letra d.
Sargento: s
Cabo: c
Tenente: t
I. 1s = 3c
II. 3t = 10s
Substituindo I em II:
III. 3t = 10(3c)
3t = 30c
t = 10c, logo 10 cabos por cada tenente
Conjuntos / diagramas
Questão 14 
95 soldados de um batalhão participam de um torneio 
com as seguintes modalidades esportivas: tiro, corrida 
e natação. Sabe- se que:
• 31 soldados praticam tiro;
• 29 soldados praticam natação;
• 21 soldados praticam corrida;
• 09 soldados praticam tiro e natação;
• 08 soldados praticam natação e corrida;
• 06 soldados praticam os tiro e corrida; e
• 10 soldados estão lesionados e não podem 
competir.
O número de soldados que praticam as 3 modalidades é:
(A) 16.
(B) 31.
(C) 24.
(D) 15.
(E) 27.
Letra e.
Total: 95
Lesionados: 10
Competem: 95 – 10 = 85
Pela fórmula da união de 3 conjuntos, temos:
n(AUBUc)=n(a)+n(b)+n(c)−n(A∩b)−n(A∩c)−n(B
∩c)+n(A∩B∩c)
85 = 31 + 29 + 21 - 9 - 8 - 6 + X
85 = 81 - 23 + X
4 + 23= X
X = 27
Volume / regra de 3 simples
Questão 15 
O coronel Alfa determinou que o cabo Bravo esva-
ziasse totalmente a caixa d’água do batalhão para 
limpeza. A caixa tinha 2 m de comprimento; 2,5 m de 
altura; e x de altura. O cabo Bravo utilizou um balde 
de 20 litros, sempre cheio, 500 vezes, para esvaziar 
totalmente a caixa d’água. Considerando π = 3 e 1 m³ 
= 1000 litros, assinale qual a altura da caixa d’água:
(A) 3 m
(B) 2 m
(C) 4 m
(D) 5 m
(E) 2,5 m
Letra b.
500 baldes de 20 l = 10.000 L
Regra de 3:
1 m3 – 1.000l
X m3 – 10000
X = 10 m3
A caixa tem, portanto, 10 m³
O volume da caixa é dado por comprimento x largu-
ra x altura:
C: 2
L: 2,5
H: h
10 = 2 x 2,5 x h
H = 10/5 = 2
Altura = 2 m
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Regra de 3 simples
Questão 16 
Sabe-se que 5 pedreiros, trabalhando em uma jornada 
de 8 horas por dia, construíram um muro em 20 dias. 
Um dos pedreiros foi demitido e não houve substitui-
ção, assinale em quantos dias um novo muro com as 
mesmas medidas seria construído, se a jornada diária 
fosse mantida:
(A) 22 dias.
(B) 18 dias.
(C) 10 dias.
(D) 20 dias.
(E) 25 dias.
Letra e.
Organizando as grandezas:
Operários Dias
5 20
4 x
Grandezas inversamente proporcionais. Multiplica-se 
em paralelo:
5 x 20 = 4x
4x = 100
X = 100 /4 = 25
Probabilidade
Questão 17 
O soldado Caolho acerta 1 tiro no alvo a cada 5 dis-
paros. O sargento Deboche desafia o soldado e dá a 
ele 2 munições. O soldado Caolho vence se acertar 
um disparo. Assinale qual a probabilidade do Sargento 
perder a aposta:
(A) 1/5
(B) 2/5
(C) 2/25
(D) 6/25
(E) 9/25
Letra e.
O soldado Caolho acerta o alvo a cada 5 disparos, logo 
a probabilidade de acerto é de 1/5.
Assim, a probabilidade de errar é de 1 – 1/5 = 4/5:
A: 1/5
E: 4/5
O sargento deu 2 munições, então pode acontecer duas 
situações em que Caolho ganha e Deboche perde:
1) Caolho acerta o alvo no primeiro disparo; ou
2) Caolho acerta o alvo no segundo disparo.
Calculando as probabilidades das situações acima:
1) A: 1/5; ou
2) E e A = 4/5 x 1/5 = 4/25
Assim, a probabilidade de Caolho ganhar e de Debo-
che perder é a soma das probabilidades encontradas:
1/5 + 4/25 = (5 + 4)/ 25 = 9/25
Números racionais
Questão 18 
Assinale qual dos números abaixo não é um 
número racional:
(A) 0,005
(B) 1/5.000
(C) – 2/7.987
(D) √3
(E) 0,33333333....
Letra d.
Racionais são todos os números que podem ser es-
critos na forma de fração entre números inteiros com 
denominador diferente de zero.
(A) 0,005: RACIONAL = 5/1000
(B) 1/5.000: RACIONAL = 1/5.000
(C) – 2/7.987: RACIONAL = -2/7.987
(D) √3: IRRACIONAL
(E) 0,33333333....: RACIONAL = 1/3
Resolução de situações-problema / 
Números inteiros
Questão 19 
Sabe-se que m e n são dois números inteiros conse-
cutivos, estritamente positivos, m é maior que n e a 
sua soma é 383. Assinale o valor da soma dos alga-
rismos de m:
(A) 12.
(B) 18.
(C) 15.
(D) 13.
(E) 14.
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Letra a.
Se m e n são consecutivos e m é maior que n, 
temos que:
n = x
m = x + 1
A soma de m e n é 383, logo:
m + n = 383
x + 1 + x = 383
2x = 383 - 1
X = 382/2 = 191 = n
m = x=1 = 191+1 = 192
A soma dos algarismos de m é: 1 + 9 + 2 = 12
Média
Questão 20 
A média aritmética das notas de 10 soldados no teste 
físico da primeira turma foi 8,0. Adicionando-se as 
notas do soldado Atrasado e do soldado Retardatá-
rio, que fizeram o teste físico após a primeira turma, 
a média aumenta em 0,25. Assinale qual a nota de 
Atrasado, sabendo-se que ele tirou a mesma nota de 
Retardatário:
(A) 9.
(B) 7.
(C) 9,5.
(D) 8,5.
(E) 8.
Letra c.
Média = Soma / quantidade
8,0 = soma 1/10 (soldados)
Soma das notas dos 10 soldados = 80
Sabe-se que a nota de Atrasado é a mesma nota de 
Retardatário:
Atrasado = x
Retardatário = x
Nova média: 8,0 + 0,25 = 8,25
Média = Soma / quantidade
8,25 = soma2/12
Soma = 12 * 8,25 = 99
Soma 1 = 80
Soma 2 = 99
A diferença é 99 – 80 = 19
Logo, a soma das notas de Atrasado e de Retarda-
tário é 19.
x + x = 19
2x=19
X=19/2 = 9,5
Atrasado = 9,5
Retardatário = 9,5
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Questão 21 
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, é INCORRETO afirmar:
(A) Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade, 
mas não à segurança pessoal.
(B) Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; 
a escravidão e o tráfico de escravos serão proibi-
dos em todas as suas formas.
(C) Ninguém será submetido à tortura, nem a trata-
mento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
(D) Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os 
lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
(E) Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei.
Letra a.
A questão pede que seja assinalada a alternativa erra-
da. Trata-se da letra ‘A’.
(A) Errada. DUDH Art. 3 Todo ser humano tem direito 
à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
(B) Certa. DUDH Art. 4 Ninguém será mantido em es-
cravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escra-
vos serão proibidos em todas as suas formas.
(C) Certa. DUDH Art. 5 Ninguém será submetido à tor-
tura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante.
(D) Certa. DUDH Art. 6 Todo ser humano tem o direito 
de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa 
perante a lei.
(E) Certa. DUDH Art. 7 Todos são iguais perante a lei 
e têm direito, sem qualquer distinção, a igual prote-
ção da lei.
Art. 5º da CF/88 (direitos e deveres individuais e 
coletivos)
Questão 22 
De acordo com a Constituição Federal, é cor-
reto afirmar:
(A) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de decreto.
(B) Ninguém será submetido à tortura nem a trata-
mento desumano ou degradante.
(C) É livre a manifestação do pensamento, sendo per-
mitido o anonimato.
(D) É assegurado o direito de resposta, desproporcio-
nal ao agravo.
(E) É violável a liberdade de consciência e de crença.
IBADE
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Letra b.
CF/88 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberda-
de, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar 
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. 
(A - ERRADA)
III - ninguém será submetido a tortura nem a tra-
tamento desumano ou degradante. (B - CERTA)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo 
vedado o anonimato. (C - ERRADA)
V - é assegurado o direito de resposta, propor-
cional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem. (D - ERRADA)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de 
crença, sendo assegurado o livre exercício dos 
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a 
proteção aos locais de culto e a suas liturgias. 
(E - ERRADA)
Direitos Humanos e seus tratados internacionais 
protetivos e repercussão no Direito brasileiro
Questão 23 
De acordo com a Constituição Federal, os tratados 
e convenções internacionais sobre direitos humanos 
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes:
(A) aos decretos.
(B) às emendas constitucionais.
(C) às medidas provisórias.
(D) às leis ordinárias.
(E) às leis estaduais.
Letra b.
CF/88 Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções in-
ternacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacio-
nal, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais.
Controle de convencionalidade e 
direitos humanos
Questão 24 
O controle de convencionalidade tem por escopo:
(A) Aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou 
não algum tratado nacional que verse sobre Direi-
tos Humanos.
(B) Aferir se os decretos ofendem ou não alguma 
lei estadual.
(C) Aferir se os atos normativos ofendem ou não 
alguma lei federal.
(D) Aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou 
não a Constituição Federal.
(E) Aferir se as leis e os atos normativos ofendem ou 
não algum tratado internacional que verse sobre 
Direitos Humanos.
Letra e.
Controle de convencionalidade é o nome dado à ve-
rificação da compatibilidade entre as leis de um Esta-
do com as normas dos tratados internacionais sobre 
direitos humanos firmados e incorporados à legisla-
ção do país.
A letra D trata do controle de constitucionalidade.
Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos
Questão 25 
De acordo com o Pacto Internacional de Direitos Civis 
e Políticos, é correto afirmar:
(A) Ninguém poderá ser privado de sua liberdade, 
salvo pelos motivos previstos em decreto.
(B) Qualquer pessoa, ao ser presa, deverá ser infor-
mada das razões da prisão e notificada, sem 
demora, das acusações formuladas contra ela.
(C) A prisão preventiva de pessoas que aguardam jul-
gamento deverá constituir a regra geral.
(D) A pessoa privada de sua liberdade não terá o 
direito de recorrer.
(E) Qualquer pessoa vítima de prisão ou encarcera-
mento legais terá direito à reparação.
Letra b.
PIDCP Art. 9.1 - Toda pessoa tem direito à liber-
dade e à segurança pessoais. Ninguém poderá 
ser preso ou encarcerado arbitrariamente. Nin-
guém poderá ser privado de sua liberdade, salvo 
pelos motivos previstos em lei e em conformida-
de com os procedimentos nela estabelecidos. 
(A - ERRADA)
2 - Qualquer pessoa, ao ser presa, deverá ser in-
formada das razões da prisão e notificada, sem 
demora, das acusações formuladas contra ela. (B 
- CORRETA)
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
3 - Qualquer pessoa presa ou encarcerada em 
virtude de infração penal deverá ser conduzida, 
sem demora, à presença do juiz ou de outra au-
toridade habilitada por lei a exercer funções ju-
diciais e terá o direito de ser julgada em prazo 
razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão 
preventiva de pessoas que aguardam julgamentonão deverá constituir a regra geral, mas a soltura 
poderá estar condicionada a garantias que asse-
gurem o comparecimento da pessoa em questão 
à audiência, a todos os atos do processo e, se 
necessário for, para a execução da sentença. 
(C - ERRADA)
4 - Qualquer pessoa que seja privada de sua li-
berdade por prisão ou encarceramento terá o di-
reito de recorrer a um tribunal para que este de-
cida sobre a legalidade de seu encarceramento 
e ordene sua soltura, caso a prisão tenha sido 
ilegal. (D - ERRADA)
5 - Qualquer pessoa vítima de prisão ou en-
carceramento ilegais terá direito à reparação. 
(E - ERRADA)
Lei Federal n. 13.445/2017 – Direito das pessoas 
Refugiadas e Imigrantes
Questão 26 
De acordo com a Lei n. 13.445/2017 (Direito das pes-
soas Refugiadas e Imigrantes), não se concederá visto:
I - a quem não preencher os requisitos para o tipo de 
visto pleiteado.
II - a quem comprovadamente ocultar condição impe-
ditiva de concessão de visto ou de ingresso no País.
III - a menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou 
sem autorização de viagem por escrito dos responsá-
veis legais ou de autoridade competente.
Estão corretos:
(A) Apenas o item I.
(B) Apenas o item II.
(C) Apenas o item III.
(D) Apenas os itens I e II.
(E) Todos os itens.
Letra e.
Lei n. 13.445/2017
Art. 10 - Não se concederá visto:
I - a quem não preencher os requisitos para o tipo 
de visto pleiteado;
II - a quem comprovadamente ocultar condição 
impeditiva de concessão de visto ou de ingresso 
no País; ou
III - a menor de 18 (dezoito) anos desacompa-
nhado ou sem autorização de viagem por es-
crito dos responsáveis legais ou de autoridade 
competente.
Lei Federal n. 12.847/2013 – Institui o Sistema 
Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
Questão 27 
De acordo com a Lei n. 12.847/2013, é correto afirmar:
I – Essa lei instituiu o Sistema Nacional de Preven-
ção e Combate à Tortura (SNPCT), com o ob-
jetivo de fortalecer a prevenção e o combate à 
tortura, por meio de articulação e atuação coope-
rativa de seus integrantes, dentre outras formas, 
proibindo as trocas de informações.
II – O SNPCT será integrado por órgãos e entidades 
públicas e privadas com atribuições legais ou 
estatutárias de realizar o monitoramento, a su-
pervisão e o controle de estabelecimentos e uni-
dades onde se encontrem pessoas privadas de 
liberdade, ou de promover a defesa dos direitos 
e interesses dessas pessoas.
III – O SNPCT será composto pelo Comitê Nacional 
de Prevenção e Combate à Tortura - CNPCT, 
pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Com-
bate à Tortura - MNPCT, pelo Conselho Nacional 
de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP e 
pelo órgão do Ministério da Justiça responsável 
pelo sistema penitenciário nacional.
Estão corretos:
(A) Apenas o item I.
(B) Apenas o item II.
(C) Apenas o item III.
(D) Apenas os itens II e III.
(E) Todos os itens.
Letra d.
Lei n. 12.847/2013
Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional de Pre-
venção e Combate à Tortura- SNPCT, com o ob-
jetivo de fortalecer a prevenção e o combate à 
tortura, por meio de articulação e atuação coope-
rativa de seus integrantes, dentre outras formas, 
permitindo as trocas de informações e o inter-
câmbio de boas práticas. (I - ERRADA)
Art. 2º O SNPCT será integrado por órgãos e enti-
dades públicas e privadas com atribuições legais 
ou estatutárias de realizar o monitoramento, a su-
pervisão e o controle de estabelecimentos e uni-
dades onde se encontrem pessoas privadas de 
IBADE
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SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
liberdade, ou de promover a defesa dos direitos e 
interesses dessas pessoas. (II - CORRETA)
§ 1º O SNPCT será composto pelo Comitê Nacio-
nal de Prevenção e Combate à Tortura - CNPCT, 
pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Com-
bate à Tortura - MNPCT, pelo Conselho Nacional 
de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP e 
pelo órgão do Ministério da Justiça respon-
sável pelo sistema penitenciário nacional. (III 
- CORRETA)
Lei Federal n. 9.455/1997 – Define os crimes 
de tortura
Questão 28 
De acordo com a Lei 9.455/1997 (Lei da Tortura), o 
crime de tortura tem a pena aumenta-se de um sexto 
até um terço se:
I – é cometido por agente público.
II – é cometido contra criança, gestante, portador de 
deficiência, adolescente ou maior de 50 anos.
III – se o crime é cometido com uso de arma de fogo.
Estão corretos:
(A) Apenas o item I.
(B) Apenas o item II.
(C) Apenas o item III.
(D) Apenas os itens I e III.
(E) Todos os itens.
Letra a.
Não há previsão do item III na Lei de Tortura.
Lei n. 9.455/1997
Art. 1º, § 4º - Aumenta-se a pena de um sexto 
até um terço:
I - se o crime é cometido por agente público; (I 
- CORRETO)
II – se o crime é cometido contra criança, gestan-
te, portador de deficiência, adolescente ou maior 
de 60 (sessenta) anos; (II - ERRADA)
III - se o crime é cometido mediante sequestro.
Decreto n. 4.388/2002 – Promulga o Estatuto de 
Roma do Tribunal Penal Internacional
Questão 29 
A competência do Tribunal Penal Internacional restrin-
gir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comu-
nidade internacional no seu conjunto. Nos termos do 
Estatuto de Roma, o Tribunal NÃO terá competência 
para julgar o seguinte crime abaixo:
(A) Genocídio.
(B) Crimes contra a humanidade.
(C) Crimes de guerra.
(D) Crimes de agressão.
(E) Crimes contra a mulher.
Letra e.
Estatuto de Roma
Art. 5º - A competência do Tribunal restringir-se-á 
aos crimes mais graves, que afetam a comuni-
dade internacional no seu conjunto. Nos termos 
do presente Estatuto, o Tribunal terá competência 
para julgar os seguintes crimes:
a) O crime de genocídio;
b) Crimes contra a humanidade;
c) Crimes de guerra;
d) O crime de agressão.
Lei Federal n. 13.060/14 – Lei disciplina o uso 
dos instrumentos de menor potencial ofensivo 
pelos agentes de segurança pública em todo o 
território nacional
Questão 30 
De acordo com a Lei n. 13.060/2014, é correto afirmar:
(A) Os cursos de formação e capacitação dos agen-
tes de segurança pública deverão incluir conteúdo 
programático que os habilite ao uso dos instrumen-
tos não letais.
(B) Consideram-se instrumentos de menor potencial 
ofensivo aqueles projetados especificamente para 
causar mortes ou lesões permanentes.
(C) O poder público tem a faculdade de fornecer a 
todo agente de segurança pública instrumentos 
de menor potencial ofensivo para o uso racio-
nal da força.
(D) Sempre que do uso da força praticada pelos agen-
tes de segurança pública decorrerem ferimentos 
em pessoas, deverá ser assegurada a prestação 
de socorro médico em até 24 horas.
(E) O Poder Judiciário editará regulamento classifi-
cando e disciplinando a utilização dos instrumen-
tos não letais.
Letra a.
Lei n. 13.060/2014
Art. 3º Os cursos de formação e capacitação dos 
agentes de segurança pública deverão incluir 
conteúdo programático que os habilite ao uso dos 
instrumentos não letais. (A - CORRETA)
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se 
instrumentos de menor potencial ofensivo aque-
les projetados especificamente para, com baixa 
probabilidade de causar mortes ou lesões perma-
nentes, conter, debilitar ou incapacitar tempora-
riamente pessoas. (B - ERRADO)
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Art. 5º O poder público tem o dever de fornecer a 
todo agente de segurança pública instrumentos 
de menor potencial ofensivopara o uso racional 
da força. (C - ERRADO)
Art. 6º Sempre que do uso da força praticada 
pelos agentes de segurança pública decorrerem 
ferimentos em pessoas, deverá ser assegurada 
a imediata prestação de assistência e socorro 
médico aos feridos, bem como a comunicação do 
ocorrido à família ou à pessoa por eles indicada. 
(D - ERRADO)
Art. 7º O Poder Executivo editará regulamento 
classificando e disciplinando a utilização dos ins-
trumentos não letais. (E - ERRADO)
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Rafael de Oliveira
Origem do Direito Administrativo
Questão 31 
Sobre a origem do Direito Administrativo, assinale a 
alternativa incorreta.
(A) O Direito Administrativo tem sua origem na França, 
no século XX, sendo um ramo do Direito que tem 
sua origem bem recente.
(B) Restou ao Direito Administrativo delimitar funções 
e organizar as ideias governamentais, que antes 
mal saíam do papel, tendo como objetivo assegu-
rar os direitos consequentes da referida relação, 
garantindo, assim, os interesses de forma geral da 
coletividade, chamados hoje de interesse público.
(C) Direito Administrativo originou-se em um período 
pós-revolucionário, com o Estado de Direito, época 
a qual era tomada pela revolta presente em relação 
às ideias políticas que eram juridicamente aceitas.
(D) Atualmente, predomina-se a definição do objeto do 
Direito Administrativo, o critério funcional, sendo a 
esfera do direito que “estuda a disciplina normativa 
da função administrativa, independentemente de 
quem esteja encarregado de exercê-la: Executivo, 
Legislativo, Judiciário ou particulares mediante 
delegação estatal.
(E) Resumidamente, o objeto de estudo é a Admi-
nistração Pública, que é entendida como função 
administrativa ou como organização administra-
tiva, órgãos públicos e pessoas jurídicas.
Letra a.
O Direito Administrativo tem sua origem na França, no 
século XVIII e no início do século XIX, sendo reconhe-
cido como um ramo autônomo do direito no início do 
processo de desenvolvimento do Estado de Direito, 
baseado no princípio da legalidade e da separação.
As demais alternativas estão corretas.
O direito administrativo surgiu na França no fim do 
século XVIII e início do século XIX, tendo seu reco-
nhecimento como ramo autônomo do direito no início 
do processo de desenvolvimento do Estado de Direi-
to, calcado no princípio da legalidade e da separação 
dos poderes.
Importante ressaltar que devido à criação do Estado de 
Direito e a sua conseqüente necessidade de garantir 
um mínimo de segurança na relação entre Administra-
ção Pública e os administrados, foi preciso criar ramos 
autônomos do direito para regular a relação supracita-
da, cabendo ao direito administrativo delimitar funções 
e organizar as idéias governamentais para assegurar 
os direitos decorrentes da mencionada relação, garan-
tindo os interesses gerais da coletividade, chamados 
de interesse público.
Como dito, diante da necessidade de se organizar o 
Estado, surge o direito administrativo como um ramo 
autônomo do Direito Público, destinado à regular as 
atividades do Estado, ordenar os órgãos e os agentes, 
direitos e obrigações do Estado e os atos praticados 
pela Administração Pública no exercício do poder pú-
blico, visando satisfazer os interesses públicos.
Fontes:
link: https://www.migalhas.com.br/depeso/62439/ori-
gem-do-direito-administrativo”
h t t p s : / / w w w. p r o j u r i s . c o m . b r / b l o g / d i r e i t o -
-administrativo/#:~:text=O%20Direito%20Administrati-
vo%20tem%20sua,da%20legalidade%20e%20da%20
separa%C3%A7%C3%A3o.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Fontes do Direito Administrativo
Questão 32 
Sobre as fontes do Direito Administrativo, assinale a 
alternativa correta.
I – O Direito Administrativo não possui um código 
próprio como o Direito Civil, o Direito Previden-
ciário e outros. Ele se pauta em leis esparsas e 
estatutos. Exemplo: Lei n. 8.666/1993 (Lei das 
Licitações); Lei n. 8.112/1990 (Estatuto dos ser-
vidores públicos civis da União).
II – A jurisprudência é a decisão reiterada de julga-
dos de um mesmo assunto. São resumos que 
servem como fonte de pesquisa para aplicabili-
dade de normas dentro do Direito Administrativo.
III – A doutrina é o conjunto de princípios que são 
aplicáveis ao Direito Administrativo, consubstan-
ciados em artigos, livros e outros documentos 
escritos pelos doutrinadores.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente o item I e III estão corretos.
(C) Todos estão corretos.
(D) Nenhum está correto.
(E) Somente o item III está correto.
Letra c.
Os três itens estão corretos. Vejamos:
(A) Lei: fonte primária e principal do Direito Administra-
tivo. É a lei em seu sentido amplo, ou seja, a lei feita 
pelo Parlamento e também atos normativos expedidos 
pela Administração.
(B) Doutrina: são teses de doutrinadores que influen-
ciam nas decisões administrativas, como no próprio 
Direito Administrativo.
(C) Jurisprudência: trata-se, apenas, de orientação aos 
demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração.
(D) Costumes: são condutas reiteradas praticadas pe-
los agentes públicos com consciência e vontade de 
obrigatoriedade.
Lei n. 14.133/2021 – Nova Lei de Licitações
Questão 33 
Sobre a nova Lei de Licitações, para os fins desta Lei, 
consideram-se, com exceção:
(A) Órgão: unidade de atuação integrante da estrutura 
da Administração Pública.
(B) Entidade: unidade de atuação dotada de persona-
lidade jurídica.
(C) Administração Pública: administração direta e indi-
reta da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, inclusive as entidades com per-
sonalidade jurídica de direito privado sob controle 
do poder público e as fundações por ele instituídas 
ou mantidas.
(D) Administração: órgão ou entidade por meio do qual 
a Administração Pública atua.
(E) Autoridade: indivíduo que, em virtude de eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vínculo, exerce man-
dato, cargo, emprego ou função em pessoa jurí-
dica integrante da Administração Pública.
Letra e.
Esse é o conceito de agente público.
Veja:
Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão: unidade de atuação integrante da estru-
tura da Administração Pública;
II - entidade: unidade de atuação dotada de per-
sonalidade jurídica;
III - Administração Pública: administração dire-
ta e indireta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, inclusive as entidades 
com personalidade jurídica de direito privado sob 
controle do poder público e as fundações por ele 
instituídas ou mantidas;
IV - Administração: órgão ou entidade por meio 
do qual a Administração Pública atua;
V - agente público: indivíduo que, em virtude de 
eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou víncu-
lo, exerce mandato, cargo, emprego ou função 
em pessoa jurídica integrante da Administra-
ção Pública;
VI - autoridade: agente público dotado de poder 
de decisão;
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Poderes administrativos
Questão 34 
Sobre os poderes administrativos, assinale a alterna-
tiva correta.
I – Poder normativo: a autoridade que a Adminis-
tração Pública tem para editar atos normativos é 
o poder normativo ou regulamentar. Esses atos 
normativos advêm do Poder Executivo, da Admi-
nistração Pública.II – O poder disciplinar é de responsabilidade do Exe-
cutivo para distribuir e escalonar as funções dos 
seus órgãos, assim como ordenar e rever a atu-
ação dos seus agentes, estabelecendo uma re-
lação entre os servidores do quadro de pessoal.
III – O poder hierárquico é definido como o poder-
-dever de punir as infrações funcionais dos servi-
dores e demais pessoas que estejam sujeitas à 
disciplina de órgãos públicos.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente o item I e III estão corretos.
(C) Todos estão corretos.
(D) Nenhum está correto.
(E) Somente o item III está correto.
Letra a.
Houve uma inversão no itens II e III. Veja:
Poder normativo
A autoridade que a Administração Pública tem para 
editar atos normativos é o poder normativo ou regula-
mentar. Esses atos normativos advêm do Poder Exe-
cutivo, da Administração Pública.
É por meio desse poder que a Administração pode ex-
pedir atos normativos, como os regulamentos, as ins-
truções, as portarias, os regimentos, entre outros.
Poder hierárquico
O poder hierárquico é de responsabilidade do Executi-
vo para distribuir e escalonar as funções dos seus ór-
gãos, assim como ordenar e rever a atuação dos seus 
agentes, estabelecendo uma relação entre os servido-
res do quadro de pessoal.
Entre as condições do poder hierárquico, temos: den-
tro da mesma pessoa jurídica; deve haver subordina-
ção (diferente de vinculação); não existe hierarquia 
entre os três Poderes (Executivos, Legislativos e Ju-
diciários).
Poder disciplinar
É definido como o poder-dever de punir as infrações 
funcionais dos servidores e demais pessoas que este-
jam sujeitas à disciplina de órgãos públicos.
Ele atinge os servidores públicos e os particulares que 
estejam ligados por algum vínculo jurídico com a admi-
nistração e emite sanções administrativas, como ad-
vertência, multa, suspensão e demissão.
Poder de Polícia
Questão 35 
Sobre o Poder de Polícia, assinale a alternativa 
incorreta.
(A) O poder de polícia constitui limitação à liberdade 
individual, mas tem por fim assegurar esta própria 
liberdade e os direitos essenciais do homem.
(B) Poder de polícia é a faculdade de manter os inte-
resses individuais, sem levar em consideração os 
direitos de toda uma coletividade.
(C) O poder de polícia visa à proteção dos bens, dos 
direitos, da liberdade, da saúde, do bem-estar eco-
nômico. Constitui limitação à liberdade e aos direi-
tos essenciais do homem.
(D) Considera-se poder de polícia a Atividade da Admi-
nistração Pública que, limitando ou disciplinando 
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de 
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse 
público concernente à segurança, à higiene, à 
ordem, aos costumes, à disciplina da produção e 
do mercado, ao exercício de atividades econômi-
cas dependentes de concessão ou autorização 
do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao 
respeito à propriedade e os direitos individuais ou 
coletivos.
(E) A diferença entre a polícia judiciária e a adminis-
trativa é que está na ocorrência ou não de ilícito 
penal. Com efeito, quando atua na área do ilícito 
puramente administrativo (preventiva ou repressi-
vamente), a polícia é administrativa. Quando o ilí-
cito penal é praticado, é a polícia judiciária que age.
Letra b.
Não é bem isso. Temos que levar em conta os interes-
ses coletivos. Veja:
“O Poder de Polícia (police power), em seu sentido 
amplo, compreende um sistema total de regulamenta-
ção interna, pelo qual o Estado busca não só preser-
var a ordem pública senão também estabelecer para 
a vida de relações do cidadão àquelas regras de boa 
conduta e de boa vizinhança que se supõem neces-
sárias para evitar conflito de direitos e para garantir a 
cada um o gozo ininterrupto de seu próprio direito, até 
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
onde for razoavelmente compatível com o direito dos 
demais (COOLEY, 1903, p. 829, grifo do autor, apud 
MEIRELLES, 2002, p.128).
“Poder de polícia é a faculdade discricionária do Esta-
do de limitar a liberdade individual, ou coletiva, em prol 
do interesse público” (JUNIOR, 2000, p.549).
Poder de Polícia pode ser entendido como o conjun-
to de restrições e condicionantes a direitos individu-
ais em prol do interesse público prevalente. Traduz-
-se, portanto, no conjunto de atribuições outorgadas 
à Administração para disciplinar e restringir, em favor 
do interesse social, determinados direitos e liberdades 
individuais (FRIEDE, 1999, p. 109).
As demais alternativas estão corretas.
Essa conceituação doutrinária já passou para nossa 
legislação, valendo citar o Código Tributário Nacio-
nal, que, em texto amplo e explicativo, dispõe seu en-
tendimento:
Art. 78 Considera-se poder de polícia a Atividade da 
Administração Pública que, limitando ou disciplinando 
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato 
ou abstenção de fato, em razão de interesse público 
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqui-
lidade pública ou ao respeito à propriedade e os direi-
tos individuais ou coletivos.
Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/
exibir/2634/O-poder-de-policia
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ
Marcelo Macintyre
Art. 144 – Constituição Federal
Questão 36 
Assinale a alternativa correta.
(A) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a 
Marinha, a Aeronáutica e o Exército constituem as 
Forças Auxiliares.
(B) De acordo com o disposto na Constituição Federal, 
a prevenção e a repressão do tráfico ilícito de entor-
pecentes e drogas afins cuja prática tenha reper-
cussão interestadual é atribuição da Polícia Civil.
(C) Em relação aos militares, é permitida a sindicaliza-
ção, mas não a greve.
(D) As guardas municipais são instituições armadas e 
de caráter civil. 
(E) Às Polícias Militares, vinculadas ao órgão admi-
nistrador do sistema penal da unidade federativa a 
que pertencem, cabe a segurança dos estabeleci-
mentos penais. 
Letra d.
(A) Errada. Art. 142. As Forças Armadas, constituídas 
pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são 
instituições nacionais permanentes e regulares, orga-
nizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob 
a autoridade suprema do Presidente da República, e 
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos pode-
res constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, 
da lei e da ordem.
(B) Errada. § 1º A polícia federal, instituída por lei 
como órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e 
social ou em detrimento de bens, serviços e interesses 
da União ou de suas entidades autárquicas e empre-
sas públicas, assim como outras infrações cuja práti-
ca tenha repercussão interestadual ou internacional e 
exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
(C) Errada. Não é permitido nem sindicalização e 
nem greve.
(D) Certa. INFO 1007 STF: Todos os integrantes das 
guardas municipais possuem direito a porte de arma 
de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço, inde-
pendentemente do número de habitantes do Município.
Art. 144, § 8º, CF. Os Municípios poderão constituir 
guardas municipais destinadas à proteção de seus 
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Art. 42, CF. Os membros das Polícias Militares e Cor-
pos de Bombeiros Militares, instituições organizadas 
com base na hierarquia e disciplina, são militares dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
As guardas municipais têm como objetivo principal a 
proteção do patrimônio público e dosserviços muni-
cipais, bem como o auxílio na segurança pública em 
âmbito local. Embora possam receber treinamento em 
segurança e defesa pessoal, elas não possuem estru-
tura militar nem são consideradas forças armadas.
(E) Errada. Às polícias penais, vinculadas ao órgão 
administrador do sistema penal da unidade federativa 
a que pertencem, cabe a segurança dos estabeleci-
mentos penais.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Art. 144 – Constituição Federal
Questão 37 
Marque a alternativa correta.
(A) Exercer as funções de polícia judiciária e apurar 
infrações penais em geral são atribuições das polí-
cias civis dos estados e do Distrito Federal.
(B) O policiamento ostensivo e a preservação da 
ordem pública são atribuições constitucionais da 
Polícia Federal.
(C) Incumbe à Polícia Civil dos Estados-membros e 
do Distrito Federal, ressalvada a competência da 
União Federal e excetuada a apuração dos crimes 
militares, a função de proceder à investigação dos 
ilícitos penais (crimes e contravenções), sem pre-
juízo do poder investigatório de que dispõe, como 
atividade subsidiária, o Ministério Público, obser-
vando o permanente controle jurisdicional dos atos 
documentados. 
(D) O Presidente da República pode, ouvido o Con-
gresso Nacional, decretar estado de defesa ou de 
sítio para restabelecer a ordem pública ou a paz 
social ameaçadas por grave e iminente instabili-
dade institucional.
(E) As Constituições Estaduais poderão criar órgãos 
próprios da segurança pública no âmbito do Estado, 
além daqueles previstos na Constituição Federal, 
como é o caso, por exemplo, das Polícias Científicas.
Letra c.
(A) Errada. A competência das polícias civis é de exer-
cer as funções de polícia judiciária, ressalvada a com-
petência da união e apurar as infrações penais, exceto 
as militares. A questão errou ao colocar as infrações 
penais em geral e não fazer a ressalvar das infrações 
penais militares.
(B) Errada. Atribuição definida à Polícia Militar
(C) Certa. Redação perfeita: Incumbe à Polícia Civil 
dos Estados-membros e do Distrito Federal, ressal-
vada a competência da União Federal e excetuada a 
apuração dos crimes militares, a função de proceder 
à investigação dos ilícitos penais (crimes e contraven-
ções), sem prejuízo do poder investigatório de que dis-
põe, como atividade subsidiária, o Ministério Público, 
observando o permanente controle jurisdicional dos 
atos documentados.
(D) Errada. Art. 136, CRFB/88: O Presidente da Re-
pública pode, ouvidos o Conselho da República e 
o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de 
defesa para preservar ou prontamente restabelecer, 
em locais restritos e determinados, a ordem pública ou 
a paz social ameaçadas por grave e iminente insta-
bilidade institucional ou atingidas por calamidades de 
grandes proporções na natureza)
(E) Errada. Não é possível que os Estados-membros 
criem órgão de segurança pública diverso daqueles 
que estão previstos no art. 144 da CF/88. Os Estados-
-membros e o Distrito Federal devem seguir o modelo 
federal. O art. 144 da Constituição aponta os órgãos 
incumbidos do exercício da segurança pública, sendo 
esse rol taxativo. Assim, a Constituição Estadual não 
pode prever a criação de Polícia Científica como ór-
gão integrante da segurança pública) Vale ressaltar 
que nada impede que a Polícia Científica, criada pelo 
Estado-membro para ser o órgão responsável pelas 
perícias, continue a existir e a desempenhar suas fun-
ções, sem estar, necessariamente, vinculada à Polícia 
Civil. No entanto, deve-se afastar qualquer interpreta-
ção que lhe outorgue caráter de órgão de segurança 
pública) STF. Plenário. ADI 2575/PR, Rel. Min. Dias 
Toffoli, julgado em 24/6/2020 (Info 983).
Art. 144 – Constituição Federal
Questão 38 
Marque a alternativa correta.
(A) A atividade de polícia judiciária da União incumbe, 
em suas respectivas áreas de atuação, à Polícia 
Federal, à Polícia Rodoviária Federal e à Polícia 
Ferroviária Federal.
(B) Os Municípios poderão constituir guardas munici-
pais destinadas à proteção de seus bens, serviços, 
instalações e ao policiamento ostensivo.
(C) Conforme a Constituição Federal de 1988, a preser-
vação da ordem pública, as funções de polícia judi-
ciária do Estado, a segurança dos estabelecimentos 
penais estaduais e as funções de polícia de frontei-
ras incumbem, respectivamente, à polícia militar, à 
polícia civil, à polícia penal e à polícia federal.
(D) Conforme o entendimento do Supremo Tribunal 
Federal (STF), o exercício do direito de greve, 
sob qualquer forma ou modalidade, não é vedado 
a todos os servidores públicos que atuem direta-
mente na área de segurança pública) 
(E) As polícias militares e os corpos de bombeiros 
militares, forças auxiliares e reserva do Exército 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e 
as polícias penais estaduais e distrital, aos Prefei-
tos Municipais das respectivas lotações dos agen-
tes de segurança pública)
Letra c.
(A) Errada. Na verdade, trata-se de incumbência da 
Polícia Federal, nos termos do art. 144, § 1º, IV, CF: 
Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como 
órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se a: IV - exercer, com 
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União
(B) Errada. Conforme artigo 144, § 8º, CF/88, os Mu-
nicípios poderão constituir guardas municipais destina-
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
das à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. O policiamento ostensivo fica 
a cargo da Polícia Militar (artigo 144, §5º, CF/88).
(C) Certa. A preservação da ordem pública compete à 
polícia militar, nos termos do art. 144, § 5º, CRFB/88: 
"Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública; (...)".
A função de polícia judiciária do Estado compete à po-
lícia civil, nos termos do art. 144, § 4º, CRFB/88: "Às 
polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de car-
reira, incumbem, ressalvada a competência da União, 
as funções de polícia judiciária e a apuração de infra-
ções penais, exceto as militares".
A segurança dos estabelecimentos penais estaduais 
compete à polícia penal, nos termos do art. 144, § 5º-
A, CRFB/88: "Às polícias penais, vinculadas ao órgão 
administrador do sistema penal da unidade federativa 
a que pertencem, cabe a segurança dos estabeleci-
mentos penais".
A função de polícia de fronteiras compete à polícia fe-
deral, nos termos do art. 144, § 1º, CRFB/88: "A polí-
cia federal, instituída por lei como órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se a: (...) III - exercer as funções de 
polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (...)".
(D) Errada. Nos termos da jurisprudência do STF, o 
exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou 
modalidade, É vedado aos policiais civis e a todos 
os servidores públicos que atuem diretamente na 
área de segurança pública)
(E) Errada. As polícias militares e os corpos de bom-
beiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as 
polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
Questão 39 
Sobre a Constituiçãodo Estado do Rio de janeiro é 
incorreto afirmar:
(A) Um decreto disporá sobre os limites de idade, a 
estabilidade e outras condições de transferência 
do servidor militar para a inatividade.
(B) O oficial e a praça só perderão o posto, a patente e 
a graduação se forem julgados indignos do oficia-
lato, da graduação ou com eles incompatíveis, por 
decisão de tribunal competente.
(C) Ao servidor militar são proibidas a sindicaliza-
ção e a greve, sendo livre, no entanto, a associa-
ção de natureza não sindical, sem fins lucrativos, 
garantido o desconto em folha de pagamento das 
contribuições expressamente autorizadas pelo 
associado.
(D) O militar da ativa, que aceitar cargo, emprego ou 
função pública temporária, não eletiva, ainda que 
da administração indireta, ficará agregado ao res-
pectivo quadro e, enquanto permanecer nessa 
situação, só poderá ser promovido por antiguidade, 
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para 
aquela promoção a transferência para a reserva, 
sendo, depois de dois anos de afastamento, contí-
nuos ou não, transferido para a inatividade.
(E) As patentes dos oficiais da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar são conferidas pelo 
Governador do Estado.
Letra a.
(A) Errada. Art. 91, § 9º A lei disporá sobre os limites 
de idade, a estabilidade e outras condições de transfe-
rência do servidor militar para a inatividade.
(B) Certa. Art. 91, § 7º O oficial e a praça só perderão 
o posto, a patente e a graduação se forem julgados 
indignos do oficialato, da graduação ou com eles in-
compatíveis, por decisão de tribunal competente.
(C) Certa. Art. 91, § 5º Regulamentado pela Lei n. 
2649, de 25.1191: Ao servidor militar são proibidas a 
sindicalização e a greve, sendo livre, no entanto, a as-
sociação de natureza não sindical, sem fins lucrativos, 
garantido o desconto em folha de pagamento das con-
tribuições expressamente autorizadas pelo associado.
(D) Certa. Art. 91, § 4º Conhecimento da letra da lei 
(questão correta).
(E) Certa. Art. 91, § 2º Conhecimento da letra da lei: as 
patentes dos oficiais da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar são conferidas pelo Governador do 
Estado. Questão correta).
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
Questão 40 
Aos servidores militares ficam assegurados os seguin-
tes direitos:
I – Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, 
para os que recebem remuneração variável.
II – Licença especial para os adotantes, nos termos 
fixados em lei.
III – Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo 
menos, um terço a mais do que o salário normal.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente os itens I e II estão corretos.
(C) Todos os itens estão corretos.
(D) Todos os itens estão errados.
(E) Somente os itens II e III estão corretos.
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
Letra c.
Todos os itens estão corretos pois são elencados no 
Art. 92 da Constituição Estadual: “Aos servidores mili-
tares ficam assegurados os seguintes direitos:
I - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para 
os que recebem remuneração variável;
II - décimo terceiro salário com base na remunerarão 
integral ou no valor da aposentadoria;
III - salário-família para os seus dependentes;
IV - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo me-
nos, um terço a mais do que o salário normal;
V - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do 
salário, com a duração de cento e vinte dias;
VI - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
VII - licença especial para os adotantes, nos termos 
fixados em lei;
VIII - elegibilidade do alistável, atendidas as seguintes 
condições: a) se contar menos de dez anos de serviço 
deverá afastar-se da atividade; b) se contar mais de 
dez anos de serviço, será agregado pela autoridade 
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato 
da diplomação, para a inatividade.
IX - aos servidores militares estaduais será permitido o 
porte de arma, para a sua defesa pessoal e dos conci-
dadãos, fora do horário de serviço.
Parágrafo único. O disposto nos incisos V, VI, VIII, XVI, 
XVII e XXI do art. 83 desta Constituição aplica-se aos 
servidores a que se refere este artigo, que também 
terão assegurado adicional de remuneração para as 
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na for-
ma da Lei.”
NOÇÕES DE DIREITO PENAL
Ismael Souto
Crimes contra a pessoa/ Crimes contra a vida 
/ Homicídio
Questão 41 
Sobre o crime de homicídio, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Se o agente comete o crime impelido por motivo de 
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio 
de violenta emoção, logo em seguida a injusta pro-
vocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 
um sexto a dois terços.
(B) A pena do feminicídio é aumentada em um terço se 
praticado durante a gestação ou nos seis meses 
posteriores ao parto.
(C) A qualificadora que constitui o crime de feminicídio 
é de natureza objetiva e, por este motivo, pode ser 
aplicada em conjunto com o motivo torpe.
(D) O uso de qualquer modalidade de arma de fogo 
qualifica o crime de homicídio.
(E) A tenra idade da vítima não é fundamento idôneo 
para a majoração da pena-base do crime de 
homicídio.
Letra c.
(A) Errada. A causa de diminuição para o crime de ho-
micídio privilegiado, previsto no § 1º do artigo 121 do 
Código Penal, é de um sexto a um terço: “Se o agente 
comete o crime impelido por motivo de relevante valor 
social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, 
logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz 
pode reduzir a pena de um sexto a um terço”;
(B) Errada. Segundo o artigo 121, § 7º, I, do Código 
Penal, em caso de feminicídio, a pena aumenta se pra-
ticado durante a gestação ou nos três meses após o 
parto: “§ 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 
(um terço) até a metade se o crime for praticado: I - 
durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores 
ao parto”;
(C) Certa. Esta é a previsão do Informativo 625 do 
STJ. “Não caracteriza bis in idem o reconhecimento 
das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no 
crime de homicídio praticado contra mulher em situa-
ção de violência doméstica e familiar. STJ. 6ª Turma. 
HC 433.898-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 
24/04/2018 (Info 625)”;
(D) Errada. Apenas o uso das armas de fogo de calibre 
restrito ou proibido qualificam o homicídio, conforme 
previsão expressa no artigo 121, § 2º, VIII, do Código 
Penal: “VIII - com emprego de arma de fogo de uso 
restrito ou proibido”;
(e) Errada. O Informativo 679 do STJ diz 
justamente o contrário, ou seja, a tenra idade da 
vítima pode ser usada para majorar a pena. “A 
tenra idade da vítima é fundamento idôneo para a 
majoração da pena-base do crime de homicídio pela 
valoração negativa das consequências do crime. 
STJ. 3ª Seção. AgRg no REsp 1.851.435-PA, Rel. 
Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 12/08/2020 
(Info 679)”
Erro de tipo
Questão 42 
Sobre o erro de tipo no Direito Penal, assinale a alter-
nativa correta.
(A) O erro de tipo escusável gera a punição do agente 
por crime na modalidade culposa.
(B) Ocorre o erro de tipo essencial quando a falsa per-
cepção da realidade faz com que o agente desco-
nheça a natureza criminosa do fato.
(C) O erro de tipo inescusável gera atipicidade 
da conduta.
(D) É vedada a responsabilidade do agente por crime 
culposo no caso de erro de tipo.
(E) O terceiro que determina o erro não responderá 
por crime algum.
Letra b.
(A) Errada. O erro de tipo pode ocorrer de duas mo-
dalidades: a) escusável/invencível/inevitável, quando 
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1º SIMULADO – POL[ICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDADO POLICIAL MILITAR CLASSE C (QPMP-O)
não poderia ter sido evitado, ou seja, quando qualquer 
outra pessoa teria incorrido naquele mesmo erro; b) 
inescusável/vencível/evitável, quando o agente faltou 
com cautela pois, se tivesse sido um pouco mais cui-
dadoso, não teria incorrido naquele erro. Assim, no 
caso do erro de tipo evitável, uma vez que o agente 
não poderia evitá-lo, não responderá por crime algum, 
nem na modalidade culposa, nem na modalidade do-
losa. O erro de tipo inescusável, por sua vez, por falta 
de cuidado do agente, este responderá pelo delito na 
modalidade culposa, se previsto na lei. Assim, a alter-
nativa A encontra-se equivocada porque o erro de tipo 
escusável não gera punição alguma ao agente, seja a 
título de dolo ou culpa.
(B) Certa. Realmente, o erro de tipo constitui a uma 
falsa percepção da realidade do agente diante de uma 
situação clássica. Um exemplo clássico que consta na 
doutrina é a de um rapaz que pega, por engano, uma 
chave de carro idêntica à sua, que aciona um carro 
idêntico ao seu, liga-o e vai embora; no meio do cami-
nho percebe que o carro não era seu. Perceba que, em 
tese, esse rapaz cometeu o crime do artigo 155 do Có-
digo Penal (subtrair para si ou para outrem coisa alheia 
móvel), todavia, o fez por uma falsa percepção da rea-
lidade, pois não sabia que o carro era alheio, uma vez 
que pensava ser o seu. Assim, ocorreu o erro de tipo.
(C) Errada. O erro de tipo inescusável não gera a ati-
picidade da conduta porque o agente responde pelo 
crime na modalidade culposa, se há previsão legal; ou 
seja, essa modalidade de erro só exclui o dolo. Já o 
erro de tipo escusável gera a atipicidade da conduta, 
pois o agente não responde pelo crime nem na moda-
lidade dolosa, nem na modalidade culposa.
(D) Errada. A responsabilidade penal do agente em 
caso de erro de tipo é possível na modalidade culposa, 
se houver previsão para tal (ex. homicídio culposo, pe-
culato culposo etc).
(E) Errada. O artigo 20, § 2º, do Código Penal men-
ciona que o terceiro que determina o erro responde 
pelo crime. “§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que 
determina o erro”.
Estatuto do Desarmamento / Lei n. 10.826/2003
Questão 43 
Sobre o Estatuto do Desarmamento, assinale a alter-
nativa INCORRETA.
(A) Todos os integrantes das guardas municipais pos-
suem direito a porte de arma de fogo, em serviço 
ou mesmo fora de serviço, pouco importando o 
número de habitantes do Município.
(B) A apreensão de ínfima quantidade de munição 
desacompanhada de arma de fogo, excepcional-
mente, a depender da análise do caso concreto, 
pode levar ao reconhecimento de atipicidade da 
conduta, diante da ausência de exposição de risco 
ao bem jurídico tutelado pela norma.
(C) Demonstrada por laudo pericial a inaptidão da 
arma de fogo para o disparo, é atípica a conduta 
de portar ou de possuir arma de fogo, diante da 
ausência de afetação do bem jurídico incolumi-
dade pública, tratando-se de crime impossível pela 
ineficácia absoluta do meio.
(D) Para a configuração do tráfico internacional de 
arma de fogo, acessório ou munição basta apenas 
a procedência estrangeira do artefato.
(E) A guarda, em residência, de armamento com regis-
tro vencido não configura crime de posse irregular 
de arma de fogo, mas mera irregularidade admi-
nistrativa.
Letra d.
(A) Certa. Previsão no Informativo 1007 do STJ. “O 
art. 6º, III e IV, da Lei n. 10.826/2003 (Estatuto do De-
sarmamento) somente previa porte de arma de fogo 
para os guardas municipais das capitais e dos Muni-
cípios com maior número de habitantes. Assim, os in-
tegrantes das guardas municipais dos pequenos Mu-
nicípios (em termos populacionais) não tinham direito 
ao porte de arma de fogo. O STF considerou que esse 
critério escolhido pela lei é inconstitucional porque os 
índices de criminalidade não estão necessariamente 
relacionados com o número de habitantes. Assim, é 
inconstitucional a restrição do porte de arma de fogo 
aos integrantes de guardas municipais das capitais 
dos estados e dos municípios com mais de 500.000 
(quinhentos mil) habitantes e de guardas municipais 
dos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e 
menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quan-
do em serviço. Com a decisão do STF todos os in-
tegrantes das guardas municipais possuem direito a 
porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de 
serviço. Não interessa o número de habitantes do Mu-
nicípio. STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 
5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em 
27/2/2021 (Info 1007)”;
(B) Certa. Cópia literal da Edição n. 108 do Juris-
prudência em Teses do STJ: “A apreensão de ínfima 
quantidade de munição desacompanhada de arma 
de fogo, excepcionalmente, a depender da análise do 
caso concreto, pode levar ao reconhecimento de atipi-
cidade da conduta, diante da ausência de exposição 
de risco ao bem jurídico tutelado pela norma”;
(C) Certa. Cópia literal da Edição n. 108 do Jurispru-
dência em Teses do STJ: “Demonstrada por laudo pe-
ricial a inaptidão da arma de fogo para o disparo, é 
atípica a conduta de portar ou de possuir arma de fogo, 
diante da ausência de afetação do bem jurídico incolu-
midade pública, tratando-se de crime impossível pela 
ineficácia absoluta do meio”
(D) Errada. A Edição n.108 do Jurisprudência em Te-
ses do STJ menciona que, além de comprovar a pro-
cedência estrangeira, deve-se comprovar também que 
o produto foi importado pelo agente: “Para a configura-
ção do tráfico internacional de arma de fogo, acessório 
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ou munição não basta apenas a procedência estran-
geira do artefato, sendo necessário que se comprove 
a internacionalidade da ação”;
(E) Certa. A guarda, em residência, de armamento 
com registro vencido não configura crime de pos-
se irregular de arma de fogo, mas mera irregulari-
dade administrativa. Trata-se de apelação interposta 
pelo réu, condenado à pena de um ano de detenção, 
substituída por uma pena restritiva de direito e multa, 
pelo crime de posse irregular de arma de fogo, pre-
visto no art. 12, caput, da Lei n. 10.826/03. A defesa 
requereu a absolvição por atipicidade da conduta. Em 
seu voto, o Relator explicou que o crime de posse ir-
regular de arma de fogo somente se configura quando 
o armamento não possui registro. No caso em tela, a 
arma encontra-se registrada no Serviço de Controle 
de Armas, Munições e Explosivos do DF, na Polícia 
Federal e no Serviço Nacional de Armas; no entanto, 
a documentação está vencida. Para o Magistrado, a 
inobservância do recadastramento obrigatório da arma 
não configura crime e, sim, mera irregularidade admi-
nistrativa, pois o Poder Público ainda tem o controle da 
arma e pode rastreá-la, se necessário. Dessa forma, a 
Turma, com fundamento no art. 386, III, do Código de 
Processo Penal, deu provimento ao recurso e absol-
veu o réu. Acórdão n. 952289, 20150910048805APR, 
Relator: MARIO MACHADO, 1ª TURMA CRIMINAL, 
Data de Julgamento: 23/6/2016, Publicado no DJe: 
6/7/2016, p. 257/272.
Lei n. 11.340/06 / Lei Maria da Penha
Questão 44 
Sobre a Lei n. 11.340/2006, mais conhecida como Lei 
Maria da Penha, assinale qual a medida despenaliza-
dora aplicável aos crimes cometidos no âmbito da vio-
lência doméstica:
(A) Suspensão condicional da pena.
(B) Aplicação da pena de pagamento de cesta básica.
(C) Aplicação do princípio da insignificância.
(D) Suspensão condicional do processo.
(E) Transação penal.
Letra a.
A suspensão condicionalda pena é o único instituto 
aplicável dentre os acima elencados no âmbito da vio-
lência doméstica.
A Lei n. 9.099/1995 não é aplicável no caso de violên-
cia doméstica, por previsão expressa no artigo 41 da 
Lei n. 11.340/06, e também na Súmula 536 do STJ, 
motivo pelo qual a suspensão condicional do processo 
e a transação penal (alternativas D e E) não podem ser 
aplicadas em caso de violência doméstica.
Súmula 536: A suspensão condicional do processo e a 
transação penal não se aplicam na hipótese de delitos 
sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
Art. 41 da Lei n. 11.40/2006. Aos crimes pratica-
dos com violência doméstica e familiar contra a 
mulher, independentemente da pena prevista, 
não se aplica a Lei n. 9.099, de 26 de setem-
bro de 1995.
A vedação da aplicação do princípio da insignificância 
também é expressamente proibido pela Súmula 589 
do STJ: “É inaplicável o princípio da insignificância nos 
crimes ou contravenções penais praticados contra a 
mulher no âmbito das relações domésticas.”
Por fim, a aplicação da pena de pagamento de cesta 
básica no caso de violência contra a mulher é proibida 
pelo artigo 17 da Lei n. 11.340/2006:
Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de vio-
lência doméstica e familiar contra a mulher, de 
penas de cesta básica ou outras de prestação 
pecuniária, bem como a substituição de pena que 
implique o pagamento isolado de multa.
Assim, por exclusão, a única alternativa que não 
apresenta nenhuma proibição quanto à sua aplica-
ção no ordenamento jurídico é a letra A.
Lei de Drogas / Lei n. 11.343/2006
Questão 45 
Sobre a Lei n. 11.343/2006, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Todos os crimes previstos na Lei de Drogas 
são dolosos.
(B) As penas previstas para que faz o uso de drogas 
poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
mente, bem como substituídas a qualquer tempo, 
ouvidos o Ministério Público e o defensor.
(C) A queimada não pode ser utilizada como meio para 
destruição de plantação de drogas, devido aos 
danos ao meio ambiente.
(D) A figura do agente policial disfarçado é ilegal.
(E) A Lei de Drogas não permite a conversão da pena 
privativa de liberdade em restritiva de direitos no 
caso do tráfico de drogas.
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Letra b.
(A) Errada. Há um crime culposo previsto na Lei n. 
11.343/2006, que é o de prescrição culposa, previsto 
no artigo 38:
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, 
drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fa-
zê-lo em doses excessivas ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: Pena - deten-
ção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamen-
to de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-multa;
(B) Certa. Cópia literal do artigo 27 da Lei n. 
11.343/2006:
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo pode-
rão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, 
bem como substituídas a qualquer tempo, ouvi-
dos o Ministério Público e o defensor.”;
(C) Errada. A queimada pode ser usada para destrui-
ção de plantação de psicotrópicos, desde que respei-
tadas as regras ambientais, conforme previsão expres-
sa no artigo 32, § 3º, da Lei n. 11.343/2006:
§ 3º Em caso de ser utilizada a queimada para 
destruir a plantação, observar-se-á, além das 
cautelas necessárias à proteção ao meio ambien-
te, o disposto no Decreto n. 2.661, de 8 de julho 
de 1998, no que couber, dispensada a autoriza-
ção prévia do órgão próprio do Sistema Nacional 
do Meio Ambiente - Sisnama;
(D) Errada. A figura do policial disfarçado é legalmente 
prevista no artigo 33, § 1º, IV, da Lei n. 11.343/06:
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, in-
sumo ou produto químico destinado à preparação 
de drogas, sem autorização ou em desacordo com 
a determinação legal ou regulamentar, a agente 
policial disfarçado, quando presentes elementos 
probatórios de conduta criminal preexistente;
(E) Errada. A proibição da conversão da pena privativa 
de liberdade em restritiva de direitos, prevista no artigo 
33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, foi declarada inconstitu-
cional, por ferir o princípio da individualização da pena:
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º des-
te artigo, as penas poderão ser reduzidas de um 
sexto a dois terços, vedada a conversão em pe-
nas restritivas de direitos (TRECHO DECLARA-
DO INCONSTITUCIONAL PELO STF) desde que 
o agente seja primário, de bons antecedentes, 
não se dedique às atividades criminosas nem in-
tegre organização criminosa.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Douglas Vargas
Questão 46 
Segundo as disposições preliminares do Código de 
Processo Penal:
(A) O CPP, em regra, se aplica mesmo no caso de tra-
tados internacionais.
(B) O CPP, em regra, se aplica mesmo no caso de 
convenções internacionais.
(C) O CPP se aplica, como principal norma, nos casos 
de processos da Justiça Militar.
(D) A lei processual admite aplicação analógica.
(E) A lei processual não admite interpretação extensiva.
Letra d.
(A) Errada. Na verdade, a regra é a não aplicação, 
posto que os tratados internacionais constituem uma 
das ressalvas do art. 1º do CPP:
Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o 
território brasileiro, por este Código, ressalvados:
I - os tratados, as convenções e regras de direito 
internacional;
(B) Errada. Pelo mesmo motivo da assertiva A, e com 
base no mesmo artigo.
(C) Errada. A Justiça Militar possui Código Processual 
próprio (CPPM) e também constitui ressalva prevista 
no art. 1º:
Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o 
território brasileiro, por este Código, ressalvados:
I - os tratados, as convenções e regras de direito 
internacional;
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente 
da República, dos ministros de Estado, nos cri-
mes conexos com os do Presidente da Repúbli-
ca, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, 
nos crimes de responsabilidade (Constituição, 
arts. 86, 89, § 2º, e 100);
III - os processos da competência da Justi-
ça Militar;
(D) Certa. É o que prevê o artigo 3º do CPP:
Art. 3º A lei processual penal admitirá interpreta-
ção extensiva e aplicação analógica, bem como o 
suplemento dos princípios gerais de direito.
(E) Errada. O art. 3º, já mencionado anteriormente, ad-
mite expressamente a interpretação extensiva.
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Questão 47 
São características do Inquérito Policial, exceto:
(A) É procedimento escrito.
(B) É procedimento indispensável.
(C) É procedimento discricionário.
(D) É procedimento inquisitório.
(E) É procedimento sigiloso.
Letra b.
(A) Certa. De fato o IP é procedimento escrito, via de 
regra, por força do art. 9º do CPP:
Art. 9º Todas as peças do inquérito policial se-
rão, num só processado, reduzidas a escrito ou 
datilografadas e, neste caso, rubricadas pela 
autoridade.
(B) Errada. Conforme a doutrina ensina, o IP é DIS-
PENSÁVEL, haja vista que pode a denúncia ser ofe-
recida com base em outros elementos, como provas 
obtidas de outra maneira.
(C) Certa. O inquérito é discricionário, e pode ter 
suas diligências definidas na forma que a autoridade 
policial entender como mais adequadas à obtenção 
da verdade.
(D) Certa. De fato, o inquérito não admite a aplicação 
da ampla defesa e do contraditório, via de regra, sendo 
classificado pela doutrina como inquisitório.
(E) Certa. O inquérito não é regido, via de regra, pela 
publicidade, em razão dosefeitos deletérios para a re-
putação do investigado, dentre outros fatores, como a 
possibilidade de prejuízo para a obtenção da verdade.
Questão 48 
Segundo o CPP, dar-se-á prioridade à realização do 
exame de corpo de delito quando se tratar de crime 
que envolva as pessoas a seguir, exceto:
(A) Idoso.
(B) Pessoa com deficiência.
(C) Crianças.
(D) Adolescentes.
(E) Vítimas de crimes hediondos.
Letra e.
A questão tem seu amparo no art. 158 do CPP, que 
merece ser lido:
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, dire-
to ou indireto, não podendo supri-lo a confissão 
do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à reali-
zação do exame de corpo de delito quando se 
tratar de crime que envolva: (Incluído pela Lei n. 
13.721, de 2018)
I - violência doméstica e familiar contra mu-
lher; (Incluído pela Lei n. 13.721, de 2018)
II - violência contra criança, adolescente, ido-
so ou pessoa com deficiência. (Incluído pela 
Lei n. 13.721, de 2018)
A leitura do artigo nos demonstra que idosos (A), pes-
soas com deficiência (B), crianças (C) e adolescentes 
(D) integram o rol de prioridade na realização do corpo 
de delito, de modo que a assertiva indicada como ex-
ceção é a letra “E” (vítimas de crimes hediondos).
Questão 49 
No que tange à autópsia e à exumação:
(A) O exame deve ser feito no máximo seis horas 
depois do óbito, cabendo exceção.
(B) O exame deve ser feito pelo menos oito horas 
depois do óbito, cabendo exceção.
(C) Inadmite-se que os peritos, pela evidência dos 
sinais de morte, julguem que a autópsia pode ser 
feita antes do prazo legal, ainda que declarem tal 
possibilidade no auto.
(D) No caso de morte violenta, admite-se o simples 
exame externo do cadáver, caso as lesões exter-
nas permitam precisar a causa da morte e não 
houver necessidade de exame interno para a veri-
ficação de alguma circunstância relevante.
(E) Em caso de exumação para exame cadavérico, a 
autoridade providenciará para que, em dia e hora 
previamente marcados, se realize a diligência, 
vedada a lavratura de auto circunstanciado.
Letra d.
Primeiramente, vejamos o texto legal relacionado:
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis 
horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela 
evidência dos sinais de morte, julgarem que pos-
sa ser feita antes daquele prazo, o que declara-
rão no auto.
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, 
bastará o simples exame externo do cadáver, 
quando não houver infração penal que apurar, ou 
quando as lesões externas permitirem precisar 
a causa da morte e não houver necessidade de 
exame interno para a verificação de alguma cir-
cunstância relevante.
Art. 163. Em caso de exumação para exame ca-
davérico, a autoridade providenciará para que, em 
dia e hora previamente marcados, se realize a di-
ligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.
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Assim sendo:
(A) Errada. O prazo é mínimo de 6 horas, e não máxi-
mo de seis horas.
(B) Errada. O prazo é mínimo de 6 horas, e não 
de 8 horas.
(C) Errada. Admite-se, na forma do art. 162, parte final: 
“salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de mor-
te, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o 
que declararão no auto.”
(D) Certa. É o que prevê o art. 162, parágrafo único:
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, 
bastará o simples exame externo do cadáver, 
quando não houver infração penal que apurar, ou 
quando as lesões externas permitirem precisar 
a causa da morte e não houver necessidade de 
exame interno para a verificação de alguma cir-
cunstância relevante.
(E) Errada. A lavratura do auto faz parte do procedi-
mento, na forma do art. 163.
Questão 50 
Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas 
razões a autorizarem, para diversas hipóteses pre-
vistas em lei (Art. 240, § 1º, do CPP). Não integra o 
referido rol:
(A) A busca para apreender coisas achadas.
(B) A busca para apreender pessoas vítimas de crimes.
(C) A busca para apreender cartas, abertas ou não, 
destinadas ao acusado ou em seu poder, quando 
haja suspeita de que o conhecimento do seu con-
teúdo possa ser útil à elucidação do fato.
(D) A busca para apreender instrumentos de 
contrafação.
(E) A busca para procura especulativa por provas.
Letra e.
(A) A busca para apreender coisas achadas integra o 
art. 240, § 1º, alínea “b”;
(B) A busca para apreender pessoas vítimas de crimes 
integra o art. 240, § 1º, alínea “g”;
(C) A busca para apreender cartas integra o art. 240, § 
1º, alínea “f”;
(D) A busca para apreender instrumentos de contrafa-
ção integra o art. 240, § 1º, alínea “c”;
(E) É a exceção solicitada pela assertiva. A jurispru-
dência do STJ tem julgado em que consta a posição 
de repúdio à prática “denominada "fishing expedition", 
que pode ser traduzida como a procura especulativa 
por provas. Caracteriza-se pela busca e apreensão 
desvirtuada de seu objetivo principal, mediante o re-
colhimento de provas aleatórias, sem prévia suspeita. 
Ocorre quando a autoridade policial, aproveitando-
-se de seu poder para vasculhar a intimidade e a vida 
pessoal de um suspeito, usa a diligência de busca e 
apreensão para obter provas de forma não autorizada, 
acarretando afronta a direitos fundamentais.” Ademais, 
o item não integra o rol do art. 240.
Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.
§ 1º Proceder-se-á à busca domiciliar, quando 
fundadas razões a autorizarem, para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por 
meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de 
contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos 
utilizados na prática de crime ou destinados a fim 
delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infra-
ção ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas 
ao acusado ou em seu poder, quando haja sus-
peita de que o conhecimento do seu conteúdo 
possa ser útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
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