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Pelve + Útero
O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro (fusão de 5 vertebras sacrais) e pelos ossos do quadril (fusão do íleo, ísquio e púbis) direito e esquerdo unidos anteriormente na sínfise púbica – articulação cartilaginosa secundaria. Suas funções de proteção e suporte servem ao abdome, pelve e períneo e também aos membros inferiores. A pelve visceral é composta por bexiga, porções terminais dos ureteres, órgãos genitais, reto, assim como também contém vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
ATENÇÃO – MÚSCULOS LEVANTADORES DO ÂNUS =
Músculo puborretal + pubococcígeo + iliococcígeno
Musculo pubococcígeo
Musculo iliococcígeo
(ou apenas coccígeo)
 (
Juliana
 
Reichmann
 T8
)
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e externos. Os internos estão no interior
da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina, enquanto os externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o monte púbico, os lábios maiores e menores do pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores, estruturas as quais formam a vulva ou pudendo feminino.
O útero é um órgão oco, Ímpar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido ântero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pélvica. O útero está situado entre a bexiga urinária, que está anteriormente, e o reto, posterior. Assume posição inclinada para frente em relação a vagina (anteversão) e o corpo do útero está dobrado para frente em relação ao colo (anteflexão) – evita exteriorização
Na parte média, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero. A cérvix uterina é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte média, que são as porções supravaginal e vaginal.
Monte púbico
 (
(ou
 
útero-
ovárico)
(ou
 retouterino)
)ATENÇÃO - a porção supravaginal do colo está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritônio, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal do colo representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix.
· Faces do útero:
· Face vesical/anterior – mais plana
· Face intestinal/posterior – mais convexa
As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior
As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade
· Perimétrio – camada externa, de peritônio; recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os ligamentos largos do útero.
· Tela subserosa - fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular
· Miométrio – camada de musculo liso que se distribuem, da periferia para a profundidade, nos planos longitudinal, plexiforme e circular.
· Endométrio – membrana mucosa interna. Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas.
· Ligamentos do útero: o útero se mantém em sua posição (ativa e passivamente) através dos ligamentos:
· Ligamento largo – prega intraperitoneal (mesentério) em posição frontal, prende lateralmente o útero, mantendo-o assim “estendido lateralmente”. Formado pela
mesossalpinge, mesovário e mesométrio. Mantem o útero em sua posição
· Ligamento transverso do colo – feixes de tecido conectivo do colo do útero para parede lateral da (pelve inferior). Quando se afrouxa muito, causa colapso uterino
· Ligamento retouterino (sacrouterino) – feixes de tecido conectivo do colo para região posterior
· Ligamento redondo do útero – se estende do ângulo tubário (região inferior da tuba uterina), através do canal inguinal, até os lábios maiores do pudendo. Gera uma tração anterior no útero e é inserido no ligamento largo.
· Ligamento útero-ovárico – fixa-se ao útero posteroinferiormente à junção uterotubárica
· Relações anatômicas: o peritônio recobre o útero anterior e posteriormente com exceção do colo do útero
· Anteriormente - o corpo do útero é separado da bexiga através da escavação vesicouterina, onde o peritônio é refletido do útero sobre a margem posterior da face superior da bexiga
· Posteriormente – o corpo do útero e a porção supravaginal do colo são separadas do colo sigmoide por uma lâmina de peritônio (fáscia visceral da pelve) e da cavidade peritoneal e do reto pela escavação retouterina)
· Lateralmente - o ligamento largo peritoneal acompanha o corpo do útero e os ligamentos transversos do colo, fasciais, acompanham de cada lado do colo do útero e da vagina. Na transição desses dois ligamentos, os ureteres seguem anteriormente, levemente superiores a parte lateral do fórnice da vagina e inferiores as artérias uterinas
· (
Ramo
 
vaginal
 
da
 
A.
 
uterina
A.
 
e
 
V.
 
vaginais
A.
 
e
 
V. 
ováricas
)Irrigação: a vascularização do útero provém principalmente das artérias uterinas (ramo da artéria ilíaca interna), com possível irrigação colateral das artérias ováricas. As veias uterinas penetram nos ligamentos largos com as artérias e formam um plexo venoso uterino de cada lado do colo. As veias do plexo drenam para as veias ilíacas internas. Os ovários são vascularizados pela artéria ovárica (ramo da parte abdominal da aorta), ramos ováricos e artéria uterina. Por último, a irrigação da vagina dá-se pela artéria vaginal (ramo da A. ilíaca interna) e os ramos vaginais da artéria uterina.
· Drenagem linfática: a drenagem dos órgãos genitais femininos, diferente dos homens, seguem uma mesma via, tanto os externos, quanto os internos.
· Externos – Linfonodos inguinais (pudendo feminino)
· Internos – Linfonodos inguinais (parte inf da vagina + ângulo tubário do útero), os vasos linfáticos se encontram no lig. Redondo; Linfonodos ilíacos internos e externos e Linfonodos sacrais (útero + vagina + tuba uterina); Linfonodos lombares (ovário + tuba uterina + útero), os vasos linfáticos se encontram no lig. suspensor do ovário
1- Artéria Uterina
2- Artéria Tubaria
3- Arteria Ovárica
4- Ramo Ovárico (anastomose com a tubaria)
5- Ramo Tubárico
6- Ligamento Suspensor do ovário
7- Ligamento Redondo do útero
8- Ureter
9- Artéria Uterina
10 – Ramo Descendente da Artéria Uterina 11- Colo do Útero
12 – Ramo Ascendente da Artéria Uterina
· Colo do útero: é dividido em duas porções, supravaginal (istmo a vagina) e vaginal (parede anterior da vagina, circundando a óstio do útero). Em sua maior parte, é fibroso e consiste principalmente em colágeno, com uma pequena quantidade de musculatura lisa e elastina.
· (

)Endocérvice – começa no orifício anatômico interno (endométrio) e vai até o nível do orifício anatômico externo, sendo composto de tecido epitelial colunar simples (maior produção de muco)
Ectocérvice – reveste também a vagina, e possui um epitélio escamoso/pavimentoso estratificado não queratinizado (mais apto a receber agressões)
Junção Escamo-Colunar (metaplasia)
Próstata
É a maior glândula acessória do sistema genital masculino; tem consistência firme do tamanho de uma noz e circunda a parte prostática da uretra. A parte glandular representa cerca de dois terços da próstata; o outro terço é fibromuscular.
A cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veia e nervos. Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que formauma bainha prostática fibrosa que é fina anteriormente, contínua anterolateralmente com ligamentos pubioprostáticos, e densa posteriormente onde se funde ao septo retovesical.
· Base – relacionada ao colo da bexiga
· Ápice – relacionada em contato com a fáscia na face superior dos músculos esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo
· Istmo da próstata - situa-se anteriormente à uretra. É fibromuscular, e as fibras musculares representam a continuação superior do músculo esfíncter externo da uretra para o colo da bexiga, e contém pouco ou nenhum tecido glandular;
· Lobos (direito e esquerdo) - separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo
» lóbulo inferoposterior: situado posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios, constitui a face da próstata palpável ao exame retal digital.
» lóbulo inferolateral: diretamente lateral à uretra, que forma a parte do lobo direito ou esquerdo
» lóbulo superomedial: situado profundamente ao lóbulo inferoposterior, circundando o ducto ejaculatório ipsilateral
» lóbulo anteromedial: situado profundamente ao lóbulo inferolateral, diretamente lateral à parte prostática proximal da uretra
ATENÇÃO – IRIGAÇÃO E DRENAGEM VENOSA: As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também as artérias pudenda interna e retal média. As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as veias ilíacas internas. O plexo venoso prostático é continuo superiormente com o plexo venoso vesical (retropubico) e comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno
A próstata é um conjunto de glândulas tubúloalveolares ramificadas, formadas por um epitélio cuboide alto ou pseudoestratificado colunar, que envolvem uma porção da uretra chamada uretra prostática. A próstata tem três zonas distintas: a zona central, a zona de transição e a zona periférica; seus ductos desembocam na uretra prostática. A próstata é envolvida ainda por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso.
Uretra masculina: tubo muscular 18-22 cm de comprimento. Conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga até o óstio externo da uretra. Possui uma parte membranácea e parte esponjosa.
· Uretra intramural (pré-prostática) – estende-se quase verticalmente através do colo da bexiga
· Uretra prostática – desce através da parte anterior da próstata, fazendo uma curva suave, com concavidade anterior. Crista uretral, seios prostáticos, ductos prostáticos, colículo seminal, utrículo prostático.
· Uretra membranácea – atravessa o espaço profundo do períneo, circundada por fibras musculares do esfíncter externo da uretra; penetra a membrana do períneo.
· Uretra esponjosa – atravessa o corpo esponjoso, alargamento inicial no bulbo do pênis; alarga-se novamente distalmente como a fossa navicular (glande do pênis)
 (
Uretra
Ducto
 
Ejaculatório
Ductos
 
prostáticos
Ves.
 
Seminal
Próstata
Úlvula
 
da
 
Bexiga
Ampola
 
do
 
ducto 
seminal
Bexiga
)
Ossos + Medula
Juliana Reichmann T8
O tecido ósseo é o componente principal do esqueleto, serve de suporte para os tecidos moles e protege órgãos vitais. Além disso, os ossos funcionam como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando-os ou liberando-os de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquidos corporais. São capazes ainda de absorver toxinas e metais pesados, minimizando assim seus efeitos adversos em outros tecidos. O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formando por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea.
- Periósteo e Endósteo:
As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente. A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. As fibras de Sharpey são feixes de fibras colágenas do periósteo que penetram o tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso.
I - Trata-se de um osso seco, ou seja, os espaços em A do osso esponjoso são preenchidos de ar nesse caso.
II – Trata-se de um osso “não seco”, ou seja, que não teve seu conteúdo totalmente degradado ainda, e sendo assim, A é preenchida por medula vermelha.
A – Trabéculas do osso esponjoso
B – Osso compacto, onde temos os canais de Havers e de Volkmann, representados na lâmina
· Ossos longos: possuem maior comprimento do que largura, e consistem em uma diáfise (corpo) e um
 (
Canal
 
Medular
)número variável de epífises ou extremidades. Os ossos longos são ligeiramente encurvados para obter resistência. Um osso encurvado absorve estresse do peso do corpo em diferentes pontos, de modo que o peso é igualmente distribuído. Ossos longos consistem, em grande parte, em tecido ósseo compacto, que é denso e possui espaços menores, mas também contém muito tecido ósseo esponjoso, que possui espaços maiores. Os ossos longos incluem o úmero, a ulna e o rádio, o fêmur, a tíbia e a fíbula, os metacarpais, os metatarsais e as falanges
· Ossificação endocondral
· Ossos planos: são geralmente finos e compostos de duas lâminas quase paralelas de substância compacta circundando uma camada substância esponjosa. As camadas de substância compacta são chamadas lâminas externa e interna. Os ossos planos proporcionam considerável proteção e fornecem áreas extensas para a fixação dos músculos. Os ossos planos incluem os ossos do crânio, que protegem o encéfalo; o esterno e as costelas, que protegem os órgãos situados no tórax; e as escápulas.
· Ossificação intramembranácea
· Configurações internas: As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contêm. Todos os ossos têm uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular.
O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso.
ATENÇÃO: A medula óssea vermelha é um tecido conjuntivo altamente vascularizada, localizado nos espaços microscópicos entre as trabéculas dos ossos esponjosos. Está presente principalmente nos ossos do esqueleto axial, nos cíngulos dos membros superiores e inferiores e nas epífises proximais do úmero e do fêmur. Nos recém-nascidos toda medula óssea é vermelha e, portanto, ativa na produção de células sanguíneas. À medida que o indivíduo envelhece, a taxa de formação de eritrócitos diminui; a medula óssea vermelha, na cavidade medular dos ossos longos, torna-se inativa e é substituída pela medula óssea amarela, que consiste amplamente em adipócitos. Em determinadas condições, como um sangramento intenso, a medula óssea amarela consegue voltar a ser medula óssea vermelha; isso ocorre porque as células-tronco formadoras de sangue provenientes da medula óssea vermelha se movem para a medula óssea amarela, que é, em seguida, repovoada por células-tronco pluripotentes.
Placa epifisária – presente nos ossos longos das crianças, composta de cartilagem hialina, através da qual o osso cresce
 (
Juliana
 
Reichmann
 T8
)
	
 (
Cauda
 
Equina
)
· Esterno: é o osso plano e alongado que forma a região intermediaria da parte anterior da caixa torácica. Sobrepõe- se diretamente às vísceras do mediastino no geral e as protege, em especial grande parte do coração. Divide-se em:
· Manúbrio – parte mais larga e espessa do esterno. A incisura jugular (incisura paraesternal/centro côncavo) é facilmente palpado na margem superior
· Sínfise manubriesternal – junção entre o manúbrio e o corpo do esterno, que por estaremem planos um pouco diferente nas partes superior e inferior, formam o ângulo do esterno (de Louis – 2° costela)
· Corpo – é mais longo, estreito e fino que o manúbrio, localizado no nível das vertebras TV a TIX. Presença das incisuras costais
· Sínfise xifosternal – junção do corpo com o processo xifoide, local do ângulo infraesternal (subcostal) da abertura inferior do tórax
· Processo xifoide – a menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado, tendo sua extremidade inferior situada no nível da vertebra TX. É uma referência mediana ara o limite superior do fígado, centro tendineo do diafragma e margem inferior do coração
· Joelho: a articulação do joelho é a maior e mais superficial de nosso corpo, formada por 3 articulações:
· Femorotibial lateral – entre os condilos laterais do fêmur e tíbia
· Femorotibil medial – entre os condilos médios do fêmur e tíbia
· Femoropatelar – intermediaria entre a patela e o fêmur
ATENÇÃO – Os condilos da tíbia podem ser palpados anteriormente nas laterais do ligamento da patela, sobretudo quando o joelho é fletido
· (
Intestino
 
Grosso
)Quadril: é formado pela fusão de três ossos primários:
· Ílio – forma a maior parte do osso do quadril, e contribui para formar a parte superior do acetábulo. O corpo do íleo se funde ao ísquio e a púbis para formar o acetábulo (grande cavidade calciforme que se articula com a cabeça do fêmur).
· Ísquio – forma a parte posteroinferior do osso do quadril. O ramo isquiopubico constitui o limite inferiomedial do forame obturado (grande abertura oval irregular no osso do quadril)
· Púbis – forma a parte anteromedial do quadril, contribuindo para parte anterior do acetábulo, e é o local de fixação proximal dos músculos mediais da coxa
ATENÇÃO – Ao pôr as mãos sobre a crista ilíaca é possível palpar o tubérculo ilíaco (ponto mais largo da crista), colocando o polegar sobre a EIAS e deslocando os dedos posteriormente ao longo dos lábios externos da crista. Aproximadamente 4 dedos abaixo do umbigo podem-se palpar os corpos e ramos superiores dos ossos púbicos
Intestino Grosso
Juliana Reichmann T8 Estende-se do íleo ao ânus, é local de absorção de água dos resíduos indigeríveis do quimo líquido, convertendo-o em fezes semissólidas, que são temporariamente armazenadas e acumuladas até que haja defecação. É constituído por:
· Ceco (primeira parte do intestino grosso, está situado na fossa ilíaca + apêndice vermiforme) – porção intraperitoneal (mesentério próprio)
· Cólon Ascendente – porção retroperitoneal
· Cólon Transverso (parte mais larga e móvel – terminal do nervo vago) – porção intraperitoneal (mesentério próprio)
· Cólon Descendente – porção retroperitoneal
· Cólon Sigmoide – porção intraperitoneal (mesentério próprio)
· Reto (parte terminal fixa - S3) e Ânus – posição subperitoneal
- Peritônio: É a mais extensa Membrana Serosa do corpo. A parte que reveste a parede abdominal é denominada Peritônio Parietal e a que se reflete sobre as vísceras constitui o Peritônio Visceral. O espaço entre os folhetos parietal e visceral é denominada Cavidade Peritoneal. Determinadas vísceras abdominais são completamente envolvidas por peritônio e suspensas na parede por uma delgada lâmina fina de tecido conjuntivo revestida pela serosa, contendo os vasos sanguíneos. A estas pregas é dado o nome geral de Mesentério.
· Mesentério Propriamente Dito – tem origem nas estruturas ventrais da coluna vertebral e mantém suspenso o intestino delgado.
· Mesocolo Transverso – prende o cólon transverso à parede posterior do abdome.
· Mesocolo Sigmoide – mantém o cólon sigmoide em conexão com a parede pélvica.
· Mesocolo Ascendente e Descendente – ligam o cólon ascendente a descendente à parede posterior do abdome.
ATENÇÃO: OMENTOS
O Peritônio apresenta ainda dois omentos.
· Omento Maior: é um delgado avental que pende sobre o cólon transverso e as alças do intestino delgado. Está inserido ao longo da curvatura maior do estômago e da primeira porção do duodeno.
· Omento Menor: estende-se da curvatura menor do estômago e da porção inicial do duodeno até o fígado.
· Apêndices Epiploicos: são pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura, situadas ao longo do cólon e parte superior do reto.
· Tênias do Cólon: a musculatura do intestino grosso é reduzida a três faixas espessadas de fibras musculares lisas longitudinais, mais evidentes no ceco e no cólon ascendente – tênia livre (visível), omental e mesocólica (fixada ao mesocolo transverso).
· Irrigação:
· Porção Proximal – Do ceco ao colo transverso
A. Mesentérica Superior	A. Ileocólica e Cólica direita
Ceco, Colo ascendente e flexura hepática
V. Ileocólcia e Cólica direita
Juliana Reichmann T8
V. Mesentérica Superior
A. Cólica Média	Colo transverso	V. Cólica Média	V. Mesentérica Superior
· Porção Distal – Do colo descendente ao sigmoide
A. Mesentérica Inferior	A. Cólica esquerda e Sigmoidea
Colo descendente e sigmoide
V. Cólicas e Sigmoideas
V. Porta
V. esplênicas	V. Mesentérica Inferior
· Reto e canal anal
A. Mesentérica Inferior	A. Retal Superior	Parte proximal
do reto
V. Retais Superiores
V. Mesentérica Inferior
V. Porta
A. Ilíaca Interna	A. Retais Médias	Parte medial e
inferior do reto
A. Pudendas internas	A. Retais Inferiores	Junção anorretal e
canal anal
V. Ilíaca Comum	V. Cava Inferior
Lembrando que:
Aorta
Renal
Abdominal
AMS
AMI
Ilíaca comum D
Ilíaca comum E
Ilíaca externa D Ilíaca interna D Ilíaca externa E
Ilíaca interna E
V. Cava Inferior
Ilíaca comum D
Ilíaca comum E
Ilíaca externa D Ilíaca interna D
Ilíaca externa E Ilíaca interna E
ATENÇÃO – ANASTOMOSES E CONEXÕES
· Artéria cólica media e esquerda = Artéria marginal (conexão MAS e AMI) – anastomose de Rioland. A anastomose de Drummond é semelhante.
· Veia esplênica, mesentérica inferior e superior = Veia porta
· Portocava: a drenagem de sangue tem uma conexão VCI com V. porta
· Drenagem venosa:
· Porção proximal – a do colo ascendente é feita pelas veias cólica direita e ileocólica, em direção aos linfonodos cólicos direitos intermediários e ileocólicos, depois aos linfonodos epicólicos e paracólicos, seguinda para os linfonodos mesentéricos superiores. Já a do colo transversal é feita pela VMS, a partir dos linfonodos cólicos médios que drenam para os linfonodos mesentéricos superiores.
· Porção distal – é feita pela VMI, que geralmente flui para a veia esplênica e então para a veia porta
· Reto e canal anal – feita pelas veias ilíacas internas que desembocam nas ilíacas comuns e então na veia cava inferior
Juliana Reichmann T8
Pulmão e Clavícula
Juliana Reichmann T8
Localizado no interior do tórax estende-se do diafragma até um pouco acima das clavículas, estando justapostos às costelas. Não há conexões entre os pulmões e as paredes da caixa torácica, ou seja, ele flutua na cavidade, cercado por uma camada de liquido pleural.
· Ápice: voltado cranialmente com forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia - sulco da artéria subclávia. Atinge o nível da articulação esterno-clavicular.
· Base: Apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado).
· Fissura Horizontal: Presente no pulmão direito, separa o lobo Superior do lobo Médio.
· Fissura Oblíqua: Presente em ambos lados, separa o lobo Médio do lobo Inferior (direito), e o lobo Superior do lobo inferior (esquerdo).
Na visão anterior, os lobos Superior e Médio predominam, enquanto na vista posterior, o lobo Inferior predomina.
· Faces:
· Costal/lateral – relativamente lisa e convexa, voltada para superfície interna da cavidade torácica;
· Diafragmática/inferior – côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática;
· Mediastínica/medial – a região côncava acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se o Hilo.
* Lingula - Estrutura do pulmão esquerdo que representa resquícios do desenvolvimentoembrionário do lobo médio.
ATENÇÃO: HILO DO PULMÃO
Orifícios localizados na face mediastinal de cada pulmão, formado pelas estruturas que chegam e saem dele - brônquios principais (posição caudal e posterior), artérias pulmonares (superior e mediana), veias pulmonares (inferiores e anteriores), artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. O hilo direito encontra-se dorsalmente disposto à veia cava superior, enquanto o hilo esquerdo relaciona-se anteriormente com o nervo frênico. Posteriormente relaciona-se com o nervo vago.
 (
Juliana
 
Reichmann
 T8
)
Pleuras: É a camada serosa (Tec. Conjuntivo + Mesotélio) que envolve o pulmão, formada por dois folhetos, parietal e visceral (contínuos na região do hilo do pulmão). Entre elas encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade Pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
· Pleura Parietal - aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma (reflete-se na região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral).
· Pleura Visceral - reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos).
1- 
Traqueia
2- Brônquio Principal Esquerdo
3- Brônquio Lobar
4- Lobo Superior Direito
5- Lobo médio
6- Lobo Inferior Direito
7- Hilo/Pedículo
8- Veia Pulmonar
9- Brônquio Principal Direito
10- Artéria Pulmonar
As cavidades pleurais apresentam quatro pares de recessos pleurais, no interior dos quais os pulmões expandem durante a inspiração profunda:
· Recesso costodiafragmático: Lateralmente, até 5cm abaixo da linha axilar média
· Recesso costomediastinal: Anteriormente, de ambos os lados, entre o mediastino e a parede torácica;
· Recesso frenicomediastinal: Caudalmente, entre o diafragma e o mediastino;
· Recesso vertebromediastinal: Posteriormente, ao lado da coluna vertebral.
	
 (
Ângulo
 
infraesternal
)As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. As costelas são classificadas em:
· 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno
· 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-se indiretamente (cartilagens)
· 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres
A margem costal, algumas vezes referidas como arco costal, é a margem média formada por costelas falsas e por uma costela especificamente verdadeira, da sétima costela para a décima costela.
O espaço intercostal é o espaço existente entre duas costelas. Como existem 12 costelas de cada lado do tórax, existem 11 espaços intercostais.
Os músculos intercostais são um grupo de músculos intrínsecos da parede torácica, ocupando os espaços intercostais. Estes músculos têm um importante papel no mecanismo da respiração.

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