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Questão 1/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o documento a seguir. Trata-se de um trecho da Carta do Povo, que reuniu as principais 
reivindicações do movimento cartista. “Aos ilustres membros [...] reunidos em parlamento, esta petição 
de seus abaixo-assinados concidadãos no sofrimento. [...] Como preliminar essencial a estas reformas e 
a outras para assegurar ao povo os meios pelos quais seus interesses poderão ser eficazmente 
defendidos e assegurados, pedimos que, na confecção das leis, a voz de todos possa, sem entraves, 
ser ouvida. Preenchemos os deveres de homens livres e queremos ter-lhes os direitos. Eis por que 
pedimos o sufrágio universal. Este sufrágio deve ser secreto. [...] Eleições frequentes são essenciais. 
Pedimos parlamentos anuais. Somos obrigados pelas leis existentes a escolher nossos representantes 
entre homens incapazes de apreciar nossas dificuldades, que não simpatizam muito com elas: 
comerciantes, proprietários de terras, juristas...” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente: Carta do Povo, Inglaterra, 1838, citada por: 
MATTOSO, K. M. Textos e documentos para o Estudo da História Contemporânea, 1789-1963. São 
Paulo: Hucitec-Edusp, 1977. pp. 90-91. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base base Da Revolução Francesa até nossos 
dias: um olhar histórico, é possível afirmar sobre o movimento cartista: 
Pretendia conquistar melhorias nas condições de trabalho e direitos de representação política para os 
trabalhadores através do encaminhamento de suas reivindicações para o Parlamento britânico. 
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” está correta, pois: “o [movimento] Cartista, recebe esse nome já 
que as reinvindicações ligadas ao operariado são apresentadas em cartas distribuídas e enviadas as autoridades. Cartas, 
petições, abaixo assinados onde se exigiam reformas urgentes tanto no tocante as condições de trabalho da população, quanto na 
possibilidade de representação desses trabalhadores frente ao Estado” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa 
até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). 
 
Questão 2/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia a seguir, um trecho do discurso proferido por Nelson Mandela em comemoração aos cinquenta anos 
da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1998. “O próprio direito de ser humano é negado 
todos os dias a milhares de pessoas como resultado da pobreza e da indisponibilidade de necessidades 
básicas como alimentos, empregos, água e abrigo, educação, assistência médica e um ambiente 
saudável. A incapacidade de transformar em realidade a visão contida na Declaração Universal dos 
Direitos Humanos encontra uma expressão dramática no contraste entre a riqueza e a pobreza, que 
caracteriza a separação entre os países do norte e os países do sul, e entre os países em todos os 
hemisférios”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
<http://usinfo.state.gov./journals/itdhr/1098/ijdp/perspect.htm>. Acesso em: 27 out. 2016. 
A partir da leitura do texto acima e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa 
até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir sobre a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas: 
I. ( ) A Declaração Universal dos Direitos Humanos baseia-se no princípio da justiça, da liberdade e da 
paz do mundo e estabelece como direitos o atendimento às necessidades essenciais que a humanidade 
compartilha, como os direitos sociais, civis e políticos. 
II. ( ) Na análise de Nelson Mandela, apesar dos esforços da ONU, após 50 anos da Declaração Universal 
dos Direitos Humanos, muitos povos ainda não tiveram acesso a todos os direitos por ela estabelecidos. 
III. ( ) Um dos motivos pelos quais a Declaração se tornou mais uma carta de intenções do que uma 
realidade, foi a impossibilidade de se estabelecer um pacto internacional que garantisse a aplicação 
desses direitos em todos os países no contexto da Segunda Guerra Mundial. 
IV. ( ) O Brasil comprometeu-se com a aplicação de todos os Tratados e Convenções propostas pela 
ONU nos últimos anos e por esta razão têm se estabelecido como um modelo internacional com relação 
ao desenvolvimento de políticas públicas que pretendem efetivar, em seu território, esses acordos 
internacionais. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta: 
V – V – F – F 
Comentário para inserir na questão correta: De acordo com o livro-base da disciplina, está correta a afirmativa I: “Já em seu 
preâmbulo a Declaração deixa claro que a dignidade humana é o fundamento da justiça, da liberdade e da paz no mundo, na 
sequência estabelece que as necessidades essenciais que a humanidade compartilha, independentemente das diferenças entre 
os grupos ou indivíduos, se constituem em direitos” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um 
olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Para onde vamos afinal?). A afirmação II é verdadeira, de acordo com a própria 
citação apresentada pela questão, exigindo apenas compreensão do texto dado. A afirmação III está incorreta, pois a Declaração 
é uma ação da ONU, que só foi criada após o término da Segunda Guerra Mundial. Por fim, a afirmação IV é falsa, pois, de acordo 
com o livro-base da disciplina: “O Brasil ratificou todos os Tratados e Convenções propostas pela ONU, e mesmo que, nas últimas 
décadas tenha desenvolvido ações e políticas públicas no sentido de efetivar, no território nacional, os acordos internacionais dos 
quais é signatário, está longe de alcançar a expansão do Estado de Direito a todos os seus cidadãos” (Referência: FEITOSA, 
Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Para onde vamos afinal?). 
 
Questão 3/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia a afirmação a seguir: “O tema dos regimes militares que se instauraram em diferentes países da 
América Latina a partir de meados do século XX se presta a muitos planos de análise. O mais clássico 
desses planos explora o contexto da Guerra Fria”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PRADO, Maria Ligia. 
História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014. p. 167. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as 
ditaduras militares que ocorreram na América Latina, assinale a alternativa correta. 
Foram respaldadas pelo combate à “ameaça comunista”, recorrendo a métodos violentos para extirpá-la. 
De acordo com o livro-base da disciplina, temendo que os ideais comunistas se alastrassem por toda a América Latina, os 
Estados Unidos e grupos das elites nacionais latino-americanas ofereceram o respaldo necessário para as intervenções militares 
na esfera política: “A América Latina, de maneira geral, conhecerá a influência da Guerra Fria sob a égide dos regimes militares. 
Como já foi dito, a maior preocupação das potências hegemônicas é assegurar a não expansão da área de influência de sua 
opositora. Com relação às Américas, os Estados Unidos, à época, vivem a Revolução Cubana de forma traumática, ao mesmo 
tempo que assistem uma onda de aproximação dos países “ao sul do Equador” com as ideologias de esquerda. Não podemos 
esquecer que se havia saído a pouco de uma guerra que alcançara proporções mundiais e a fragilidade das instituições sociais 
tornara-se evidente, por isso mesmo, a procura por alternativas sociais aos modelos instituídos passa a ser cotidiana. Buscando 
evitar essa aproximação, os Estados Unidos criaram uma série de mecanismos de “auxílio” aos países ao Sul da América, 
mecanismos esses que vão desde financiamentos e políticas de desenvolvimento até a intervenção “indireta” de apoio a golpes de 
Estado quetêm como ‘pré-texto’ a manutenção da ordem”. Assim sendo, a única alternativa correta é a letra “b”. A letra “a” não 
pode ser assinalada, uma vez que no contexto da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética representavam interesses 
opostos. As alternativas “c” e “d” referem-se ao populismo e não aos governos militares que se instalaram na América Latina e por 
isso estão incorretas. E por fim, a alternativa “e” não pode ser assinalada, pois sugere o apoio de artistas e intelectuais aos 
miliares, quando foram justamente esses grupos que ficaram mais conhecidos pela sua oposição ao regime (Referência: 
FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Vamos jogar 
monopólio?). 
 
Questão 4/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o seguinte extrato de texto: “A França do Antigo Regime era uma sociedade extremamente 
complexa, caracterizada por grandes variações locais em todos os níveis. Por uma série de razões – 
políticas, econômicas, sociais e religiosas – as tensões foram se tornando cada vez maiores durante a 
segunda metade do século XVIII”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAMPSON, Norman. 
História Social de la Revolución Francesa. Madri: Alianza, 1984. p. 47. (tradução livre) 
A partir do texto e da leitura do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, 
analise as afirmativas a seguir a respeito da estrutura social da França antes da Revolução Francesa, 
assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas. 
1. ( ) O Primeiro Estado, constituído pelo clero, era um grupo homogêneo que sobrevivia às custas dos 
impostos cobrados do terceiro Estado, sobretudo dos camponeses. Defensores do absolutismo, os 
integrantes do clero defenderam a monarquia até o último momento. 
2. ( ) O Segundo Estado era formado pela nobreza, detentora de privilégios, como a isenção de impostos 
e o recebimento de pensões do Estado. Dividia-se entre a nobreza cortesã, que vivia junto à corte real e 
a nobreza provincial, que vivia nos campos. 
3. ( ) O Terceiro Estado era formado pelos diversos setores da burguesia, camponeses e trabalhadores 
urbanos. Era esse grupo que concentrava a maior parte da população francesa e era a parcela 
responsável por sustentar economicamente todo o país. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta 
F – V – V 
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a primeira afirmativa 1 é falsa, pois ela sugere a homogeneidade do clero. As 
demais afirmações são verdadeiras: “Nobreza e clero, isentos da maior parte das taxas e impostos, protegidos pelas leis e pelos 
costumes, constituíam a menor parte da população francesa e compunham o entorno mais próximo ao Rei, enquanto isso, ao 
Terceiro Estado cabia o papel de produzir toda a riqueza que deveria suprir as necessidades do Rei e de sua corte. Vale lembrar 
que nenhum desses grupos é homogêneo, o que significa dizer que dentro de cada um deles há tensões, disputas e 
posicionamentos conflitantes. Entre a nobreza, pode-se perceber que a aristocracia da Corte se diferenciava da nobreza togada e 
da nobreza provinciana, e cada um desses grupos tinha interesses diferentes a serem defendidos frente ao Estado, com relação 
ao clero, há o alto clero - bispos, arcebispos, cardeais – originariamente ligadas a aristocracia feudal, muitas vezes chamados de 
‘príncipes da Igreja’, eram muito diferentes dos curas e vigários das paróquias rurais – baixo clero – esses de origem camponesa, 
ou burguesa, estavam, pela natureza de sua função, muito mais próximos do Terceiro Estado que seus superiores. Todo o 
restante da população formava o Terceiro Estado, ou seja, aí estão incluídos desde os camponeses cada vez mais extorquidos 
pelos proprietários de terras, aos comerciantes bem-sucedidos de Paris, e como já visto, a eles cabia o papel de manutenção 
econômica do Estado” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: 
Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). 
 
Questão 5/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o fragmento de texto a seguir: “Nos últimos anos do século XIX surgiu um movimento político, 
religioso e cultural judaico, cuja evolução teria muitas consequências para o futuro do Oriente Médio: o 
sionismo. Esse movimento (do nome do monte do Sion, ou Sião, colina em Jerusalém) foi concebido 
com o objetivo de possibilitar o retorno dos judeus à terra de Israel, na Palestina, que de lá saíram a 
partir da chamada diáspora. O movimento sionista conquistou o apoio de banqueiros judeus, e os capitais 
reunidos pelo Fundo Nacional Judaico permitiram comprar terras na Palestina”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIGNIER, Michel. 
Guerra e Paz no Oriente Médio. São Paulo: Ática, 2002. p. 17-18. 
Considerando o texto e os conteúdos abordados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos 
dias: um olhar histórico sobre movimento sionista, analise as afirmativas a seguir: 
I Durante a Primeira Guerra Mundial, a causa sionista ganhou o apoio da Inglaterra e com o término do 
conflito houve um aumento significativo da população judaica na Palestina. 
II Na década de 1930, surgiram os primeiros conflitos entre árabes e judeus em função do território da 
Palestina. A Inglaterra interferiu nesse processo, procurando restringir a migração judaica para a região 
e contrariando, portanto, os interesses sionistas. 
III O governo nazista foi responsável pelo extermínio de milhões de judeus nos campos de concentração, 
motivo pelo qual, durante a Segunda Guerra Mundial, houve um decréscimo das migrações dessa 
população para a Palestina. 
IV Os horrores praticados nos campos de concentração nazistas impulsionaram a campanha sionista 
após o término da Segunda Guerra Mundial, razão pela qual em 1947 a ONU aprovou a partilha da 
Palestina em dois Estados. 
I, II e IV 
De acordo com o livro-base da disciplina, as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. Já a afirmação III é incorreta, uma vez que a 
ascensão do nazismo na Alemanha, somadas às conquistas territoriais de Hitler durante a 2ª Guerra, foram fatores que ampliaram 
as migrações de judeus de diversas regiões da Europa para a Palestina (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa 
até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. As voltas que o mundo dá). 
“Ao final da [primeira] guerra, confiantes nas promessas inglesas, vários judeus começam a se mudar para a Palestina, comprando 
terras e se estabelecendo em grandes grupos, fato que será acelerado pela escalada nazista na Alemanha. [...] Entretanto, os árabes 
começam a ficar preocupados com a ocupação judaica, principalmente porque muitos deles estavam perdendo suas terras para os 
judeus recém-imigrados, manifestações começam a acontecer e em 1936 estoura a primeira revolta árabe contra a ocupação 
judaica. [...] Em 1939, a Inglaterra, frente à situação cada vez mais grave na Europa, anuncia a suspensão temporária das migrações, 
o que causa furor na comunidade sionista. Com o advento da Segunda Guerra, a situação fica ainda mais grave, a deliberada 
perseguição alemã aos judeus aumenta o fluxo de migrações para a Palestina e a percepção de que o conflito entre árabes e judeus 
é inevitável fica cada vez mais evidente. A perseguição nazista aos judeus será também o mote da intervenção da ONU no pós-
guerra” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, 
cap. As voltas que o mundo dá). 
 
Questão 6/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
O fragmento abaixo é parte de um discurso de Jules Ferry, primeiro ministro da França na década de 
1880. Leia-o: “O imperialismo é filho da industrialização. Nos países ricos, onde o capital abunda e se 
acumula rápido, onde a indústria se expandede forma constante [...], onde a agricultura inclusive deve 
mecanizar-se para sobreviver, as exportações constituem um fator essencial para a prosperidade pública 
e as oportunidades para o capital e a demanda de mão de obra refletem a magnitude do mercado 
externo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERRI, Jules apud. 
NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 
2011. p. 593. 
A partir do texto e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, assinale 
a alternativa que melhor explica a relação entre o modelo de produção adotado a partir da Revolução 
Industrial e o estabelecimento de colônias europeias na África e na Ásia, no final do século XIX: 
As colônias europeias forneceram ao mesmo tempo mercado consumidor, mão de obra e matérias-
primas, condições necessárias para a continuidade do desenvolvimento industrial no final do século XIX. 
De acordo com o livro-base da disciplina: o modelo de produção adotado a partir da Revolução Industrial requer, cada vez mais, 
matérias-primas, mercados consumidores e mão de obra barata. Frente à expansão desse modelo por toda a Europa, começam a 
surgir dificuldades em acessar os recursos necessários para o desenvolvimento no próprio solo europeu. A questão que se coloca 
é clara: de onde virão os recursos, o mercado e a mão de obra que manterão o incremento dessa nova organização da economia? 
Para algumas nações isso é facilmente respondido: as colônias (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até 
nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar Monopólio?). 
 
Questão 7/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o excerto a seguir: “A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a humanidade mergulhou no 
que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito 
peculiar. [...] A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente 
de guerra mundial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWM, Eric. 
Era dos Extremos. O breve século XX: 1914–1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 224. 
A partir do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes 
afirmativas sobre a Guerra Fria: 
I. Podemos caracterizar a “Guerra Fria” como um período de disputas onde Estados Unidos e União 
Soviética buscavam expandir sua área de influência e conter a sua rival. 
II. Para demonstrar sua supremacia, tanto os EUA quanto a URSS investiram na disputa armamentista, 
na corrida espacial e na construção de um forte aparato de propaganda, que identificava os opositores 
como os representantes do mal. 
III. Um dos principais aspectos do Macarthismo foi o combate, no interior da URSS, de todos aqueles 
que fossem aliados ao capitalismo defendido pelos Estados Unidos. 
IV. Charlie Chaplin foi um dos principais artistas soviéticos do período da Guerra Fria, adquirindo fama 
mundial após o fim do conflito. 
Estão corretas as afirmativas: 
I e II, apenas. 
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas as afirmativas I e II, pois, de modo resumido, podemos dizer que o 
período da Guerra Fria se caracterizou por uma disputa de discursos e práticas belicistas, em que as duas potências, URSS e 
EUA, buscavam, ao mesmo tempo, expandir sua área de influência e conter a expansão de sua rival . Declaradamente, ambos os 
países entraram em uma disputa armamentista como forma de marcar a supremacia. As afirmações III e IV estão incorretas, pois 
o Macarthismo foi uma política norte-americana de combate aos comunistas. Chaplin foi um artista britânico que viveu nos estados 
unidos durante a guerra fria. Acusado de propagar a ideologia comunista, foi punido pelo governo norte-americano (Referência: 
FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Um mundo, um 
diagnóstico: bipolaridade?). 
 
Questão 8/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o excerto a seguir: “Bandung marcou o início da manifestação espetacular de um terceiro grupo de 
Estados nas relações internacionais. Procuraram eles nortear desde os primeiros momentos, sua 
vontade pela equidistância em relação aos dois mundos, o do liberalismo capitalista ocidental e o da 
economia socialista planificada. Sua força residia, portanto, na busca de uma outra alternativa de 
inserção internacional, mais independente e autônoma, menos alinhada e dependente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: SARAIVA, José 
Flavio. Relações internacionais: dois séculos de história. Brasília: IBRI, 2001. p. 50. 
Considerando o texto e os conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos 
dias: um olhar histórico, pode-se afirmar que a principal resolução da Conferência de Bandung foi: 
 
A defesa de uma política de não alinhamento automático às superpotências, a condenação ao 
colonialismo e a afirmação do direito à autodeterminação. 
O livro-base da disciplina reproduz os principais princípios norteadores da conferência de Bandung, onde ficam estabelecidos o 
direito à autodeterminação dos povos e a igualdade entre todas as raças e nações (princípio contrário ao colonialismo). Através da 
leitura do texto dado, o aluno também deve perceber que a conferência teve como objetivo uma busca por autonomia no cenário 
internacional (o que no contexto, significava um não alinhamento automático às superpotências da época) (Referência: FEITOSA, 
Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Para onde vamos afinal?). 
 
Questão 9/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
O texto abaixo é um fragmento de um depoimento de Primo Levi, sobrevivente de um campo de 
concentração nazista. Leia: “Nós, que sobrevivemos aos campos, não somos verdadeiras testemunhas. 
Esta é uma ideia incômoda que passei aos poucos a aceitar, ao ler o que os outros sobreviventes 
escreveram – inclusive eu mesmo, quando releio meus textos após alguns anos. Nós, sobreviventes, 
somos uma minoria não só minúscula, como também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, 
habilidade ou sorte, jamais tocaram o fundo. Os que tocaram e os que viram a face dos Górgonas, não 
voltaram, ou voltaram sem palavras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEVI, Primo apud. 
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1996. 
p. 11. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre os 
campos de concentração nazista, assinale a alternativa correta: 
Eram incluídos entre os prisioneiros dos campos de concentração: judeus, homossexuais, ciganos, 
deficientes físicos, doentes mentais, grupos religiosos e opositores políticos, indivíduos que, de acordo 
com Hitler, deveriam ser eliminados para o aperfeiçoamento da raça ariana. 
De acordo com o livro-base da disciplina: Além dos judeus, Hitler considerava homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes 
mentais, alguns grupos religiosos e seus opositores como elementos que deveriam ser eliminados para promoção da melhoria da 
raça e ao sentir que não conseguiria manter o Reich, tenta levar a cabo a limpeza étnica. [...] No final da guerra, o mais importante 
para a liderança nazista era levar a cabo o extermínio dos judeus. Depois de diversos ensaios, como a perseguição e extermínio 
dos doentes mentais alemães durante vários anos, a solução final, com o emprego de câmaras de gás, foi finalmente posta em 
operação em 1942. A partir de então, todos os esforços alemães se concentraram nisso. A prioridade atribuída ao transporte de 
prisioneiros para os campos de extermínio, em detrimento de objetivos militares,comprova-o. A malha ferroviária foi modificada 
para acelerar a evacuação dos judeus dos guetos, embora isso prejudicasse a mobilidade e a resistência do exército alemão ao 
ataque aliado. Na perspectiva de Hitler, se a guerra não pudesse ser ganha, era preciso ao menos eliminar os judeus da face da 
Europa (já que não do mundo) (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico 
Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Quem é o dono do mundo?). 
 
 
Questão 10/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o fragmento de texto a seguir: “Os conspiradores brasileiros tinham nos Estados Unidos um aliado, 
mas era melhor para o interesse tanto dos norte-americanos quanto dos generais, que o golpe, se 
possível, fosse dirigido pelos próprios brasileiros. Os Estados Unidos podiam agir com discrição, como 
atesta a interrupção das visitas sociais de Vernon Walters à residência de Castelo Branco durante o 
período que precedeu o golpe”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARKER, P.R. O 
papel dos Estados Unidos no golpe de Estado de 31 de março. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 
1977. p. 128. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: 
um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir, sobre a participação norte-americana nas ditaduras 
da América Latina nos anos 1960 e 1970: 
I. A participação dos Estados Unidos na implantação de ditaduras na América Latina ocorreu de várias 
formas, mas sabe-se que os golpes militares tiveram o apoio de políticos, militares e do serviço secreto 
norte-americano. 
II. A Escola das Américas foi uma das estratégias utilizadas pelo governo norte-americano para difundir 
seus ideais anticomunistas. Através de um sistema de bolsas oferecidas a estudantes secundaristas de 
diversas regiões da América do Sul, adolescentes eram enviados aos Estados Unidos de onde voltavam 
doutrinados ideologicamente. 
III. Com o apoio do serviço secreto norte-americano, foi criada na década de 1970 a Operação Condor, 
através da qual foram criados mecanismos para a integração dos serviços de inteligência das ditaduras, 
permitindo a perseguição de fugitivos políticos que se refugiavam em outros países. 
IV. Durante muito tempo os Estados Unidos não reconheceram sua participação nos episódios 
relacionados às ditaduras em países da América Latina, mas a redemocratização, a abertura dos 
arquivos e a instalação de comissões da verdade nesses países têm revelado que o governo norte-
americano colaborou de forma direta na manutenção desses regimes políticos. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
I, III e IV 
De acordo com o livro-base da disciplina, a única afirmativa incorreta é a II, pois a Escola das Américas teve por objetivo oferecer 
treinamento militar sobre o combate ao comunismo. As demais afirmativas são verdadeiras, conforme pode-se observar na 
citação: “Com relação às Américas, os Estados Unidos, à época, vivem a Revolução Cubana de forma traumática, ao mesmo 
tempo em que assistem uma onda de aproximação dos países ‘ao sul do Equador’ com as ideologias de esquerda. Não podemos 
esquecer que se havia saído a pouco de uma guerra que alcançara proporções mundiais e a fragilidade das instituições sociais 
tornara-se evidente, por isso mesmo, a procura por alternativas sociais aos modelos instituídos passa a ser cotidiana. Buscando 
evitar essa aproximação, os Estados Unidos criaram uma série de mecanismos de ‘auxílio’ aos países ao Sul da América, 
mecanismos esses que vão desde financiamentos e políticas de desenvolvimento até a intervenção ‘indireta’ de apoio a golpes de 
Estado que têm como “pré-texto” a manutenção da ordem. Assim a América Latina irá viver uma série de intervenções militares 
quer resultarão em ditaduras. As décadas de 1960, 1970, 1980 na América Latina, serão marcadas por golpes e contragolpes, 
pela constituição de estados de exceção em quase todos os países e pelo retorno, lento e gradual a democracia. [...] Embora 
durante muito tempo os Estados Unidos não tenham reconhecido seu envolvimento direto nesses episódios, a redemocratização 
desses países e, consequentemente, a abertura de arquivos, antes considerados secretos, não deixa mais dúvidas sobre a 
participação norte-americana nessas ditaduras. [...] A Operação Condor (como fica conhecido esse acordo de cooperação) atuou 
nos países do Cone Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai), principalmente na década de 1970, e até bem 
pouco tempo sua existência não era reconhecida, bem como a influência que os Estados Unidos têm em sua formação” 
(Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Um 
mundo, um diagnóstico:

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