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Tarefa de TIC Nome: Alan José Tiradentes de Melo Tema da Semana: Mão em garra / Sinal da bênção Explique a Lesão neurológica que culmina com a "Mão em Garra"? E a Lesão neurológica que cursa com o "Sinal da Bênção"? Data: 01/05/2023 RESPOSTA: Explique a Lesão neurológica que culmina com a "Mão em Garra"? A lesão do nervo ulnar pode resultar em significativa perda motora e sensitiva da mão. A lesão deste nervo na parte distal do antebraço desnerva a maioria dos músculos intrínsecos da mão. A força de adução do punho é comprometida e, ao tentar fletir a articulação radiocarpal, a mão é desviada lateralmente pelo músculo flexor radial do carpo (FRC - que é suprido pelo nervo mediano) na ausência do “equilíbrio” proporcionado pelo músculo flexor ulnar do carpo (FUC). Após a lesão do nervo ulnar, a pessoa tem dificuldade de cerrar o punho porque, na ausência de oposição, as articulações metacarpofalângicas são hiperestendidas, e não consegue fletir o quarto e o quinto dedo nas articulações interfalângicas distais ao tentar cerrar o punho. Além disso, a pessoa não consegue estender as articulações interfalângicas quando tenta retificar os dedos. Essa aparência característica da mão, resultante de uma lesão distal do nervo ulnar, é conhecida como ‘’mão em garra’’. A deformidade resulta da atrofia dos músculos interósseos da mão supridos pelo nervo ulnar. A garra é produzida pela ação sem oposição dos músculos extensores e flexor profundo dos dedos (FPD). Na Síndrome do túnel ulnar pode haver compressão do nervo ulnar no punho, onde ele passa entre o osso pisiforme e o hâmulo do osso hamato. A depressão entre esses ossos é convertida pelo ligamento piso-hamato em um túnel osteofibroso, o túnel ulnar. A síndrome do túnel ulnar causa hipoestesia (sensibilidade ou tato (reduzidos) no dedo mínimo e metade medial do dedo anular e fraqueza dos músculos intrínsecos da mão. Pode haver deformidade “em garra” dos dedos anular e mínimo (hiperextensão na articulação metacarpofalângica com flexão na articulação interfalângica proximal), mas – ao contrário da lesão proximal do nervo ulnar – a capacidade de fletir não é afetada e não há desvio radial da mão. E a Lesão neurológica que cursa com o "Sinal da Bênção"? A presença do sinal semiológico de benção representa um sinal clínico de neuropatia ulnar da mão. Nesse sentido, tem por resultado o comprometimento funcional dos músculos intrínsecos da mão os quais atuam nas articulações metacarpofalângica e interfalângica. Dessa forma o paciente fica com o "Sinal da Bênção" característico dessa lesão do nervo ulnar. Esse nervo é derivado dos ramos anteriores dos nervos espinhais C8 e T1 com contribuição variável de C7. Além disso, o nervo ulnar emite ramos motores para o FUC no antebraço proximal, distal ao epicôndilo medial e apenas proximal ou dentro do túnel cubital. REFERÊNCIAS: 1º:MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia Orientada para Clínica. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2022. E-book. ISBN 9788527734608. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 01 mai. 2023. 2º: ORSINI, Marco et al. Sinal de Benção Papal em Neuropatia Ulnar: Relato de Caso da Clínica ao Prognóstico. Revista de Ciências Biológicas e da Saúde. Set/Dez. 2021. 3º: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 30 abr. 2023. 4º: PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/. Acesso em: 01 mai. 2023. 5º: MELO, M. A. M. de; VEIGA, R. T. A. N. da; PATIER, P. H. X.; CARVALHO, B. S.; MAROSSI, L. M.; GARCIA, A. C. Estudo sistemático das características clínicas da lesão do nervo ulnar: Systematic study of the clinical features of ulnar nerve injury. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 18060–18067, 2022. DOI: 10.34119/bjhrv5n5-020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51798. Acesso em: 1 maio. 2023.