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CUIDADO A SAÚDE DO IDOSO - Aula 02 P R O F . M A R Í L I A G A B R I E L L E S E T O R D E M A R K E T I N G G R U P O S E R E D U C A C I O N A L CUIDADO AO IDOSO O envelhecimento ocorre de maneira fisiológica, porém, algumas patologias e o uso de alguns fármacos podem acelerar as mudanças fisiológicas que ocorrem naturalmente, como as alterações musculares e mudança no equilíbrio e na agilidade de executar as atividades de rotina cuidados de higiene pessoal. D A T A CUIDADO AO IDOSO D A T A Demências Não é incomum os idosos apresentarem problemas de memória e também de comportamento decorrente do avanço da idade e também do início das manifestações da demência. A prevalência de demência com o avançar da idade dobra a cada cinco anos 20% dos idosos > 80 anos. O início dos sintomas começa a partir dos 65 anos de idade, sendo comum a presença de um comportamento perturbador e também a principal causa das internações nos institutos de longa permanência dos idosos. CUIDADO AO IDOSO Demências Apesar de ser popularmente considerada como algo normal, a demência não faz parte do envelhecimento saudável, sendo uma alteração prejudicial (KANE, 2015). A demência é caracterizada pela alteração na memória, ocorrendo de maneira gradual, sem apresentar um início definitivo. Algumas mudanças no cérebro são comuns nos idosos, como redução da memória a curto prazo e da capacidade de aprendizagem, porém, quando ocorrem, não são necessariamente devido à demência, podendo ser apenas devido ao avançar da idade (KANE, 2015). D A T A CUIDADO AO IDOSO Demências Os idosos apresentam perda cognitiva leve, o que leva à perda da memória associada com a idade. Ainda, pode ocorrer perda da capacidade do uso da linguagem, do pensamento e alteração no humor, sem afetar a realização das tarefas diárias e influenciar a autonomia. Já os idosos com a presença da demência apresentam alterações mentais mais graves, que irão progredir com o passar do tempo. No envelhecimento normal é comum o idoso perder coisas ou esquecer os detalhes, enquanto que na demência ocorre o esquecimento por completo dos acontecimentos. Além disso, há um prejuízo na capacidade do idoso com demência de executar tarefas comuns, como cozinhar, cuidar da higiene corporal, dirigir e até mesmo realizar a administração das finanças da casa. D A T A CUIDADO AO IDOSO Demências A demência pode apresentar características semelhantes à depressão no indivíduo idoso, como redução na quantidade de alimento ingerido ou nas horas de sono. Mas, na maioria das vezes, o paciente mantém os hábitos alimentares e o padrão de sono normal até que a doença esteja em estágio avançado. Uma outra diferença é que as pessoas com depressão raramente esquecem de fatos importantes ou assuntos pessoais, enquanto que as pessoas com demência apresentam esquecimento frequente (KANE, 2015). D A T A CUIDADO AO IDOSO Demências As causas mais comuns da demência é a doença de Alzheimer, sendo ela uma doença cerebral primária - 60% a 80% dos idosos com demência têm a doença de Alzheimer. Nesse tipo de demência, ocorre uma redução do nível de acetilcolina no cérebro. A acetilcolina é um neurotransmissor que auxilia na comunicação das células nervosas, auxiliando também na memória, aprendizagem e concentração. D A T A CUIDADO AO IDOSO Demências Ainda hoje o diagnóstico ocorre muitas vezes tardiamente, quando já ocorreram danos extensos. Causas da demência: hidrocefalia de pressão normal hematoma subdural deficiência de tiamina deficiência de niacina deficiência de vitamina B12 e hipotireoidismo. Algumas doenças associadas à demência podem agravar os sintomas: diabetes, a bronquite crônica, a doença renal crônica, as doenças do fígado e a insuficiência cardíaca. Uso de álcool: pode piorar o quadro de demência CUIDADO AO IDOSO D A T A Demências A progressão da doença e a mudança do estado mental ocorre em um período variável, de 2 a 10 anos. Nas pessoas com demência vascular, por exemplo, normalmente a demência ocorre após o acidente vascular cerebral e a progressão da demência ocorre a cada novo acidente vascular cerebral, ocorrendo uma leve melhora do indivíduo entre os intervalos dos acidentes vasculares. Já nos pacientes que apresentam a doença de Alzheimer, a progressão da doença ocorre de maneira gradual e, na doença de Creutzfeldt-Jakob, a progressão da demência ocorre de forma rápida e contínua, ambas sem nenhuma melhora do quadro clínico durante a evolução (KANE, 2015). CUIDADO AO IDOSO D A T A Perda de memória (fatos recentes) Desorientação Problemas em executar tarefas diárias simples e mudança do humor Dificuldade em utilizar o vocabulário correto, Sintomas Pensamento abstrato, perda do bom senso e emoções instáveis e imprevisíveis, com mudanças repentinas de alegria para tristeza. CUIDADO AO IDOSO Demência Estágio intermediário: dificuldade em aprender e lembrar de informações novas, dificuldade em executar tarefas simples, como comer, tomar banho e ir ao banho. Pode ocorrer a perda de locais simples, como não saber onde é o banheiro ou o próprio quarto. Nesse estágio da doença, o idoso fica mais propenso a quedas e apresenta alterações nas habilidades manuais. D A T A CUIDADO AO IDOSO Demência Estágio tardio: dificuldade em conversar e, às vezes, até incapacidade de falar. Os eventos recentes e passados são perdidos completamente e, em alguns casos, os idosos não reconhecem os familiares e até mesmo o próprio rosto no espelho. Nessa fase é necessária atenção redobrada, devido à dificuldade em alimentar-se, sendo necessário muitas vezes triturar os alimentos para a ingestão. Nesse período, as infecções, como a pneumonia, são as principais consequências que acometem o idoso, devido à aspiração alimentar, por exemplo. D A T A CUIDADO AO IDOSO Demência Tratamento: controle para prevenir ou retardar a evolução da demência, orientar medidas de segurança e apoio para o indivíduo e para a família. Lembrando que o tratamento não irá reestabelecer as funções mentais na maioria das vezes, mas irá retardar a sua progressão rápida e, com isso, melhorará a qualidade de vida para o paciente (KANE, 2015). D A T A CUIDADO AO IDOSO Enfraquecimento dos ossos - mais finos e frágeis (perda da densidade óssea, devido a isso fica mais fácil de ocorrer fraturas. Mais comum entre as mulheres Na maioria dos casos ela desenvolve devido ao envelhecimento, à redução dos níveis dos hormônios sexuais e também à baixa no organismo de vitamina D e cálcio. Prevenção: suplementação de vitamina D e cálcio, associado ao exercício físico, como caminhadas e musculação. D A T A Osteoporose CUIDADO AO IDOSO D A T A Osteoporose Ossos com maior vulnerabilidade: pulso, coluna e quadril. As fraturas podem ocorrer com quedas de própria altura ou até mesmo em batidas mais fortes, que em indivíduos saudáveis não provocaria nenhum dano. Mais prevalente em: Indivíduos muito magros, de raça branca ou asiática, indivíduos que estão há muito tempo acamados e aqueles que consomem tabaco ou álcool. Inicialmente não há nenhum sintoma que possa identificar a presença da osteoporose, sendo o diagnóstico realizado quando ocorre alguma fratura. CUIDADO AO IDOSO D A T A Tratamento: pode ser o tratamento da fratura ou a prevenção dela com mudança alimentar, inserindo alimentos ricos em cálcio, suplemento de vitamina D, atividade física e exames de rotina para acompanhar a evolução do quadro. As pessoas que fumarem devem ser orientadas a parar e o consumo de álcool deve ser limitado, principalmente a partir dos 65 anos, como forma de prevenção (RENA, 2019). Osteoporose CUIDADO AO IDOSO D A T A Diagnóstico A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em trêsfaixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose Osteoporose CUIDADO AO IDOSO D A T A O mal de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa que ocorre de maneira progressiva, afetando o cérebro e a medula espinhal. Uma das características dessa doença é o tremor que ocorre mesmo em repouso, o aumento do tônus muscular, a redução para realizar os movimentos voluntários e a instabilidade postural. A frequência é maior com o avançar da idade (GUYTON, 2006). Mal de Parkinson CUIDADO AO IDOSO D A T A A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. Mal de Parkinson CUIDADO AO IDOSO D A T A Mal de Parkinson • Rigidez muscular • Acinesia (redução da quantidade de movimentos) • Dores • Distúrbios da fala • Dificuldade para engolir • tontura • Depressão, • Distúrbios do sono, respiratórios, urinários Sintomas CUIDADO AO IDOSO D A T A É importante o profissional de saúde conhecer quais medicamentos o paciente faz uso, pois eles podem causar sintomas semelhantes ao do mal de Parkinson, como os tremores e a perda de equilíbrio. Além disso, com o avançar da idade é comum a perda do equilíbrio e também o aparecimento de pequenos tremores, que não tendem a progredir como o Parkinson, sendo esse um diagnóstico diferencial, porém complexo. CUIDADO AO IDOSO D A T A A violência é caracterizada por uma ação única ou repetida que cause ao outro sofrimento e angústia. Além disso, ela pode ocorrer em relação interpessoal que tenha expectativa de confiança, como filhos e pais, ou por outro que não tenha vínculo nenhum com a pessoa e seja apenas um prestador de serviço, como um cuidador de idoso, por exemplo. Violência CUIDADO AO IDOSO D A T A CUIDADO AO IDOSO D A T A A violência física pode ser qualquer ação que gere dor no outro, como, por exemplo, beliscões, empurrão, queimadura, administração de medicamentos de forma bruta. Esse tipo de violência normalmente é percebido através de lesões corporais que não tem explicação ou que são recorrentes, e o idoso justifica de maneira duvidosa como, por exemplo, “Isto não foi nada, eu apenas encostei na panela quente” ou “eu escorreguei e caí, normal, pois sou idoso”. Violência física CUIDADO AO IDOSO D A T A É qualquer ação que gere um dano psicológico no idoso, como ações de intimidação, ações de infantilização, atos de humilhação, ameaças, insultos, isolamento e até mesmo o julgamento do idoso pelo outro como uma pessoa invalida ou incapaz. Não é incomum isso ocorrer por parte dos próprios familiares, que julgam o idoso com alguém que não tem capacidade para realizar suas atividades, pois eles são lentos ou incapazes e isso causa mudanças psicológicas, levando à tristeza e até ao quadro depressivo. Violência física CUIDADO AO IDOSO D A T A A agressão ainda pode ser sexual, quando a pessoa idosa é abusada sexualmente ou forçada ao ato sexual sem seu consentimento. Sinais e sintomas: queixas de ter sido agredido(a) sexualmente; comportamento sexual que não combina com os relacionamentos comuns do idoso e com a personalidade antiga; mudanças de comportamento inexplicáveis, como agressão, retraimento ou automutilação; queixas frequentes de dores abdominais; sangramentos vaginais ou anal inexplicável; infecções genitais recorrentes ou ferimentos em volta dos seios ou da região genital; roupas de baixo rasgadas com nódoas ou manchas de sangue. Violência sexual CUIDADO AO IDOSO D A T A Violência material: outro indivíduo reside junto ao idoso, usufruindo da sua propriedade de forma abusiva, sem contribuir para a manutenção dos bens. Violência financeira: ocorre através da venda de bens do idoso sem o consentimento dele ou, ainda, realizar o uso da renda financeira do idoso sem o consentimento legal dele ou, mesmo que tenha o consentimento, realize de maneira exploratória, ou seja, não dê as condições adequadas para o idoso em relação ao seu aporte financeiro e use o dinheiro dele para o benefício próprio. Violência material e financeira CUIDADO AO IDOSO D A T A As famílias tendem a isolar os idosos, não realizando os cuidados necessários e nem a assistência que eles precisam, ou seja, o responsável legal pelo idoso não presta os devidos cuidados, deixando o idoso abandonado. Negligência: ocorre a omissão dos cuidados básicos ou quando eles ocorrem são de maneira insatisfatória, ou seja, o idoso não recebe nem os cuidados mínimos para que tenham as suas necessidades básicas atendidas, como cuidados com a higiene e a alimentação. Negligência ou abandono CUIDADO AO IDOSO D A T A Durante o atendimento do idoso, o profissional de saúde deve ficar atento aos sinais: hematomas frequentes e sem explicação; quedas frequentes; perda de peso e desnutrição sem causa patológica que justifique, higiene corporal prejudicada; sonolência excessiva devido ao uso abusivo de medicamentos sedativo; mudança de comportamento quando é questionado sobre algum tipo de violência. A maioria dos idosos nega a violência por medo ou vergonha, por isso o profissional precisa estar atento aos sinais e abordar de maneira que deixe o idoso confortável para falar, lembrando sempre que durante a consulta de enfermagem as informações obtidas são confidenciais. CUIDADO AO IDOSO D A T A Mesmo que o idoso não considere violência, é importante o profissional explicar para ele a gravidade da situação que ele relatar e quais as medidas que devem ser tomadas com ajuda do profissional de saúde com base na Portaria GM/MS nº 1271/2014. Essa portaria trouxe a violência contra o idoso como um agravo à saúde de notificação compulsória. Todo profissional da saúde que deparar com qualquer ato de violência contra o idoso deve realizar a notificação obrigatoriamente. CUIDADO AO IDOSO D A T A A principal causa de morbidade na população idosa são as quedas. Em média, 35% dos idosos que residem em suas residências sofrem alguma queda anualmente. Já os idosos que moram em ILP, a taxa de queda chega a ser de 50% de queda por ano, com cerca de 25% com ferimentos graves, como fraturas. Após a primeira queda, é comum o medo de cair novamente pelo idoso e isso pode prejudicar a qualidade de vida dele. As principais consequências que podemos observar após a queda nos idosos são as fraturas, hematoma subdural., internações, risco de iatrogenias, incapacidade física e o risco de óbito decorrente da própria queda ou das complicações decorrentes dela. Quedas CUIDADO AO IDOSO D A T A A maioria das quedas dos idosos ocorrem de forma acidental devido aos riscos ambientais e às mudanças fisiológicas que ocorrem com o avançar da idade. Mudanças no controle postural e na marcha já podem propiciar a queda. Além disso, há uma redução da propriocepção, os reflexos tornam-se mais lentos e a força muscular fica menor, além da imobilidade de alguns idosos, constituindo fatores que podem contribuir para a queda do indivíduo. Hipotensão ortostática: queda da pressão sistólica quando ocorre a mudança de posição do indivíduo da posição de decúbito ou sentado para a posição ortostática de maneira rápida. Medicamentos hipertensivos também ocasionam esse efeito colateral. Quedas CUIDADO AO IDOSO D A T A Causas de quedas: causas acidentais, mesmo como tropeções e escorregões devido à variação do solo ou devido à presença de água no chão ou sabão. Fatores que propiciam a queda: tapetes sem antiderrapante; moveis baixos ou instáveis; Falta de barras de apoio; Iluminação inadequada; Calçados impróprios; Animais de estimação que ficam entre os pés quando o idoso vai caminhar; Pisos lisos e sem antiderrapantes; Escadas; Degraus e presença de rachaduras Quedas CUIDADO AO IDOSO D A T A Outros fatores que propiciam a queda: Síncope, que é a perda súbita da consciência; Tontura; Doenças do sistema nervoso central; Distúrbios cardíaco; Uso de alguns medicamentos como os anti-hipertensivos, antidepressivos, sedativos e diuréticos Incontinência urinária Quedas CUIDADO AO IDOSO D A T A A prevenção de queda pode ser feita a partir de atividades físicas regulares que aumentam a resistência física e a agilidade, aumentando também o equilíbrio do idoso. O uso de sapatos apropriados, com solas antiderrapantes também podem auxiliar na prevenção de quedas. Quedas Evitar uso de tapetes e móveis que não oferecem estabilidade para o idoso sentar ou deitar. Luzes mais fortes para enxergar nitidamente. Uso frequente de óculos CUIDADO AO IDOSO D A T A Transtorno mental comum que acomete 2% dos idosos (50% ILP) permanência. Nos idosos ainda é comum a depressão subsindrômica, que é a presença de apenas alguns sintomas da depressão nesse grupo de indivíduos. Permanente por um período de semanas até anos e interfere de maneira significativa na vida social do indivíduo, podendo ser confundida como um aspecto normal do envelhecimento. Nos idosos não é incomum a busca do serviço de saúde para obter prescrição de medicamentos, o que acarreta em um outro problema que são os efeitos colaterais dos medicamentos e até mesmo a piora do prognóstico de outras doenças devido à inferência da qualidade do autocuidado devido à depressão. Depressão CUIDADO AO IDOSO D A T A Devido ao diagnóstico ser diferenciado pelo idoso, por conta das manifestações serem distintas, temos o quadro de distimia, que é a manifestação dos sinais da depressão mais leves e por um período de tempo maior. Na distimia, segundo Kane (2005), há presença do humor depressivo por cerca de dois anos, associado a três ou quatro dos sintomas: insônia ou sono excessivo; aumento ou redução do peso sem justificativa; sentimento de culpa excessiva ou inutilidade; fadiga; perda da concentração; agitação; pensamento constante de morte ou suicídio Depressão CUIDADO AO IDOSO D A T A Devido ao diagnóstico ser diferenciado pelo idoso, por conta das manifestações serem distintas, temos o quadro de distimia, que é a manifestação dos sinais da depressão mais leves e por um período de tempo maior. Na distimia, segundo Kane (2005), há presença do humor depressivo por cerca de dois anos, associado a três ou quatro dos sintomas: insônia ou sono excessivo; aumento ou redução do peso sem justificativa; sentimento de culpa excessiva ou inutilidade; fadiga; perda da concentração; agitação; pensamento constante de morte ou suicídio Depressão CUIDADO AO IDOSO D A T A O tratamento após o diagnóstico pode ser não farmacológico através da psicoterapia e de exercícios. A psicoterapia é indicada como um tratamento adjuvante à farmacoterapia, mas também pode ser utilizada como tratamento de primeira escolha. As psicoterapias mais utilizadas e que apresentam melhores resultados são: -TCC (tratamento cognitivo comportamental); -PST (Problem Solving Therapy) -Terapia psicodinâmica Depressão CUIDADO AO IDOSO D A T A -TCC (tratamento cognitivo comportamental) -O TCC é centrado em trabalhar as estruturas mentais do paciente, com o objetivo de ele superar estruturas não adaptativas e reforçar as adaptativas. -Nesse contexto, o adaptativo indica o que irá ajudar o paciente a ter uma vida normal. Durante as sessões do TCC, o paciente é estimulado a romper padrões de evitação e de desesperança; enfrentar situações temidas; e; reduzir emoções dolorosas ou a excitação autonômica. Depressão CUIDADO AO IDOSO D A T A -PST (Problem Solving Therapy) -Realiza a ativação comportamental através do encorajamento do idoso em selecionar e resolver problemas diários, com o intuito de aumentar a confiança e diminuir a sensação de impotência, que são sintomas comuns da depressão. -Terapia psicodinâmica -Busca explicar os problemas psíquicos com base em conflitos inconscientes originados na infância e seu objetivo é a superação de tais conflitos. Depressão CUIDADO AO IDOSO D A T A Nos últimos anos, no Brasil, houve um crescimento no número de idosos diagnosticados com o vírus do HIV, principalmente entre as mulheres idosas. Sexualidade continua sendo um tabu? Aumento dos casos: amplo aumento da atividade sexual na terceira idade e também ao aumento no número de parceiros pelos indivíduos nessa faixa etária , o avanço das medicações para impotência sexual, aumento na expectativa de vida dos pcts soropositivos, e também porque a maioria dos idosos não tem a cultura do uso preservativo, ficando, portanto, exposto ao risco Devido à maior sobrevida, eles chegam hoje na faixa etária dos idosos ainda sexualmente ativos e com uma vitalidade considerável (É preciso estar atento ao risco de transmissão ao parceiro, mesmo que ambos sejam idosos, pois isso não reduz com o passar dos anos). Envelhecimento e AIDS CUIDADO AO IDOSO D A T A Doenças secundárias relacionadas ao HIV: Insuficiência renal; Problemas hepáticos; Problemas cardiovasculares; Perda óssea Nos idosos, muitas dessas doenças secundárias podem já estar presentes e, com a infecção pelo vírus HIV, elas podem complicar mais rapidamente e apresentarem um pior prognóstico para o idoso quando comparado com o indivíduo jovem (BRASIL, 2018). Envelhecimento e AIDS CUIDADO AO IDOSO D A T A É a perda de urina involuntária em uma quantidade ou uma frequência que gera um desconforto social e problemas de saúde. Dentre as principais consequências, temos a insuficiência real infecção do trato urinário formação de ferida na região genital Além do impacto social causado pelo odor, que leva ao constrangimento, depressão e ao isolamento social do idoso. A incontinência urinária pode ser classificada como: de urgência; de esforço; Mista; Paradoxal; Total Incontinência urinária CUIDADO AO IDOSO D A T A Incontinência por urgência: Normalmente ocorre devido à hiperatividade detrusora, sendo manifestada pela urgência em urinar que surge de maneira súbita e incontrolável. Ela é comum a ambos os sexos e chega a uma frequência de 60% dos casos de incontinência urinária. Incontinência por esforço: Ocorre a liberação da urina durante tosse e espirro. Este tipo de incontinência não apresenta necessariamente o desejo miccional pelo indivíduo, ocorrendo a perda quando há um aumento da pressão intra-abdominal. Nos homens esse tipo de incontinência é comum após a ressecção prostática ou a radioterapia. Incontinência urinária CUIDADO AO IDOSO D A T A Incontinência mista A incontinência de urgência e a de esforço quando estão presentes em conjunto gera a incontinência mista, que é gerada pela urgência miccional e o aumento da pressão intra-abdominal. Incontinência paradoxal Também chamada de transbordamento, é mais comum no sexo masculino. Ela é causada pela hiperdistenção vesical como causa secundária à obstrução prostática ou hipocontratilidade. Incontinência total ou funcional Ocorre uma lesão no esfíncter uretral externo ou uma lesão na sua inervação decorrente de uma incisão cirúrgica e, com isso, ocorre a perda urinária contínua. Incontinência urinária CUIDADO AO IDOSO D A T A A incontinência fecal ocorre devido à incapacidade de controlar a eliminação de gazes e fezes, sendo que existe uma relação quanto ao volume e a consistência do conteúdo presente na região retal, a capacidade de complacência da região retal, a sensibilidade dessa região e a integridade da musculatura esfincteriana e da inervação anal. Esse tipo de incontinência é constrangedora e apresenta repercussão social e econômica para o indivíduo que a apresenta. Muitos idosos têm esse tipo de incontinência interprestado como um quadro de diarreia, não procurando, muitas vezes, assistência médica até que o quadro esteja mais avançado. Quando ocorre a eliminação de fezes sólidas, é denominada incontinência anal total, quando é apenas de gases ou fezes líquidas, é chamada de incontinência anal parcial (MINAS GERAIS, 2006) Incontinência fecal CUIDADO AO IDOSO D A T A Em seguida, deve realizar a inspeção estática, observandose há presença de fezes, se as roupas estão sujas, se há alguma cicatriz na região perineal ou anorretal ou cicatriz que indique algum traumatismo. É importante que durante a avaliação o profissional fique atento pois algumas afecções como fístulas e hemorroidas podem produzir muco e os sintomas são semelhantes à incontinência fecal (MINAS GERAIS, 2006). Na inspeção dinâmica, deve-se avaliar a região anal durante o esforço evacuatório do paciente. É comum observar o ânus entreaberto, indicando que há um dano esfincteriano (MINAS GERAIS, 2006) Incontinência fecal OBRIGADA!
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