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PROF. MSC SÁVIA DIAS TERMOTERAPIA INTRODUÇÃO O aquecimento prévio de estruturas como o músculo e tendões Termoterapia Tratamento com base no aquecimento fisiológico Prática da cinesioterapia, manipulações e eletroestimulação excitomotora INTRODUÇÃO O calor produzido é eliminado ou transferido ao ambiente por pelo menos quatro mecanismos: 1. Condução 2. Convecção 3. Radiação 4. Evaporação Radiação • O corpo emite calor pela pele ao meio ambiente, o fluxo vai do corpo mais quente para o mais frio. • 60% da perda calórica total Evaporação • Transferência de calor pela vaporização do suor e água dos pulmões ( 20 a 25% da perda corporal) Condução • Transferência quando há contato direto entre um corpo frio e outro quente. • Parafina, bolsa de água quente Convecção • Transferência através do movimento de massas de fluido (LÍQUIDO OU GÁS). • Hidroterapia • Turbilhão • Forno de bier Convecção Conversão • Aquecimento por transformação de outras formas de energia em energia térmica (luz, eletricidade, som). SUPERFICIAL • Infravermelho PROFUNDA • Ondas Curtas • Micro-ondas • Ultrassom ULTRASSOM SÁVIA DIAS Especialista em Fisioterapia Neurológica-Funcional Mestre em Biotecnologia Conceitos SOM ULTRASSOM Vibrações mecânicas em um meio elástico que fazem vibrar a membrana timpânica. F entre 20 – 20.000 Hz Frequência das ondas acima de 20.000 Hz • Imagem: 5MHz a 10MHz • Terapêutico: 1MHz, 3MHz e 5MHz HISTÓRICO • 1880: casal Pierre e Marie Curie descobriu o Efeito Piezoelétrico. Consiste na capacidade de alguns cristais gerarem corrente elétrica em resposta a uma pressão mecânica. EFEITO PIEZOELÉTRICO INVERSO ??? Diferença de potencial contra a superfície do cristal: expansão/retração levando a formação de uma onda mecânica Se a F> 20.000 Hz = Ultrassom • Transdutor ESTRUTURA PZT (Cristal Piezoelétrico) ERA (Effective Radiating Area) *ERA = 5-6 cm² (10 a 20% da área do cabeçote). *BNR (Beam Non Uniformity Ratio) = 4-6 (heterogeneidade da emissão) • Feixe Ultrassônico ESTRUTURA Zona de Fresnel (campo próximo) • Convergência • Picos de intensidade • Ata BNR Zona de Fraunhofer (campo distante) • Divergência • Feixe mais uniforme • Baixa BNR • Propagação e Velocidade BIOFÍSICA As ondas sonoras não se propagam no vácuo!!!!! Meio Velocidade • Inversamente proporcional a capacidade de compressão do meio . Logo, no ar a transmissão é muito lenta. • Impedância Acústica BIOFÍSICA Resistência oferecida pelos tecido à passagem das ondas ultrassonoras. • Reflexão, Refração e Absorção BIOFÍSICA Som incidente Som refletido Som absorvido e refratado Som transmitido Meio A Meio B Som retorna ao meio de origem conservando a F e V. Maior a impedância entre meios. Substância de acoplamento (gel, óleo, água) Conserva F Aplicação perpendicular Tecidos ricos em colágeno absorvem mais. • Atenuação e Profundidade de penetração BIOFÍSICA A amplitude e intensidade diminuem à medida que as ondas de ultrassom passam através do meio. Diretamente proporcional a Frequência. Superficial Absorve 3x mais Pico de aquecimento Profunda A dose fica reduzida em 50% aos 4cm • Cavitação BIOFÍSICA Formação de bolhas gasosas que se expandem e se comprimem em razão da mudança de pressão induzida pelo ultrassom Estável: alteração do tamanho da bolha. Resposta terapêutica sobre pseudofibroses, fibro edema gelóide, tixotropia (liquefazer estruturas com maior consistência) . Instável (transitória, temporária ou de colapso): intensidade bastante elevada ou ondas estacionárias leva a implosão das bolhas = danos teciduais , quebra de ligações (radicais livres). • Potência:energia conduzida em um determinado espaço de tempo (Watt). • Intensidade:potência dividida pela superfície do feixe . 0,1 a 3w/cm² PROPRIEDADES • US Contínuo e US Pulsado PROPRIEDADES Continuo Pulsado Pausa Pausa Efeito térmico Calor profundo Não aquece implante metálico Efeito mecânico Tixotropia Ciclo de trabalho EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS FISIOLÓGICOS Micromassagem celular (permeabilidade celular) Vasodilatação com hiperemia e aumento do fluxo sanguíneo Aumento do metabolismo com estimulação das funções celulares Aumento da síntese de colágeno, da atividade dos fibroblastos e das propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos. TERAPÊUTICOS Retorno venoso e linfático (reabsorção de edemas) Analgésico e espasmolítico Regeneração celular Redução da rigidez articular e contraturas DOSIMETRIA Se um feixe de 1w/cm ² passar por 6,2mm de tendão a 1MHz sua intensidade = 0,5w/cm² T (min) = ÁREA DA REGIÃO A SER TRATADA / ERA TEMPO DE APLICAÇÃO • A área não deve ultrapassar 5x o tamanho do cabeçote. • Ideal 5-6 min para cada área tratada (1mim-ERA 1cm²). • Para áreas grandes (75-100cm²) deve-se dividir em quadrantes. • Afecções músculoesqueléticas, descontraturante, relaxamento, analgésica: US contínuo • Reparo de partes moles, cicatrização de ulceras, edema: US pulsado NA PRÁTICA... Lesão aguda + inflamação : US pulsado, dose < 0,5w/cm², pulso 10-20%, 3MHz Retração muscular + fibrose músculo-tendínea: US contínuo, dose ao redor de 1 w/cm², 1MHz • Prova da Névoa TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Coloca-se um líquido sobre a superfície do cabeçote (1 w/cm ² ou >) Super agitação das moléculas = formação de uma névoa. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO • Contato Direto círculos “oito” transverso • Sonoforese ou Fonoforese TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Transdutor Alimentação Elétrica Medicamentos Transporte transdérmico de medicamentos Circulação Cicatrização Inflamação e dor TÉCNICAS DE APLICAÇÃO • Subaquático Submergir o cabeçote e o segmento em uma cuba ou bacia de plástico com água. Ideal para mãos e pés ou quando o paciente refere dor à pressão do cabeçote. Distância de mais ou menos 2cm da pele. Água fervida para evitar a produção de bolhas • Misto com balão de látex TÉCNICAS DE APLICAÇÃO • Áreas irregulares, regiões côncavas e com acidentes ósseos. • Aumentar a dose do feixe em pelo menos 30%. • Intensa atenuação TÉCNICAS DE APLICAÇÃO • Reflexo Segmentar • Estimular reflexamente áreas que não possam ser estimuladas diretamente (deficiências circulatórias) • Emergência nervosa correspondente ao dermátomo. • US Pulsado INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES FRATURAS INSUFICIÊNCIA VASCULAR LOMBALGIAS/CIATALGIAS ÚTERO GRAVÍDICO EPICONDILITE/TENDINITE/BURSITE ÁREA CARDÍACA NEUROPATIA TUMORES MALIGNOS DOR FANTASMA GÔNADAS PROCESSOS FIBRÓTICOS PERDA DE SENSIBILIDADE DISTENSÃO MUSCULAR/ENTORSE MARCA-PASSO TRANSTORNOS CIRCULATÓRIOS INFLAMAÇÃO SÉPTICA TECIDOS EM CICATRIZAÇÃO/ÚLCERAS DE DECÚBITO PATOLOGIAS REUMÁTICAS DEGENARATIVAS CELULITE EPÍFISE ÓSSEA EM CRECIMENTO Sugestões de Leitura “ Não tratamos doenças e sim doentes, portanto, não nos devemos ater a regras fixas e conceitos imutáveis” Agnes, 2005.
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