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FGV
FGV
E X P E D I E N T E
Diretora editorial Juliana Pivotto
Coordenação editorial Mari de Barros
Revisão Equipe de Revisão Nova Concursos
Projeto gráfico Equipe Nova Concursos
Diagramação Willian Lopes
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação 
(CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057
 FGV / [Ovidio Lopes da Cruz Netto]...[et al]. -- São Paulo : 
Nova Concursos, 2019. 
 382 p. (Livro de Questões)
ISBN 978-65-80143-08-5
1. Serviço público - Brasil – Concursos 2. Concursos - Proble-
mas, questões, exercícios 3. Fundação Getúlio Vargas I. Cruz 
Netto, Ovidio Lopes da
CDU 35.08(079.1)
18-0275
Índices para catálogo sistemático:
1. Serviço público - Brasil - Concursos
© 2019 - Todos os direitos reservados à
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmen-
te gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também às 
características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 
e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão 
e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei 
nº 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).
QT013-A-19-FGV
Este livro da Coleção Questões Comentadas é mais uma ferramenta elabora-
da pela Editora Nova, que vai ajudar você a conquistar seus principais objetivos 
no âmbito dos concursos públicos. Está organizado por matérias, e cada maté-
ria dividida em tópicos, exigidos no edital do cargo do concurso em questão. 
Também propusemos o comentário de todas as alternativas das questões de 
múltipla escolha. 
Os autores de nossas obras têm larga experiência na área do concurso públi-
co, sendo muitos deles também responsáveis pelas aulas que você encontra em 
nossos Cursos Online. A teoria ensinada em nossos Cursos junto com o livro de 
questões comentadas, tornam-se uma importante ferramenta de aprendizagem 
e estudo. 
O gabarito oficial das questões está de acordo com a lei vigente à época do 
concurso. Em alguns comentários, o autor, em respeito à atualização ocorrida 
na lei, propôs um comentário atualizado e diferente do gabarito oficial. Isto per-
mite ao leitor entender a mudança por meio da resposta contextualizada sem a 
alteração do gabarito oficial em respeito à organizadora da prova do concurso. 
Caro aluno, antes da prova, revise o comentário das questões deste livro. A 
meta é estudar até passar! 
Muito obrigado.
Editores da Nova Concursos
APRESENTAÇÃO DA OBRA
Língua Portuguesa .............................................................................................................................9
Matemática e Raciocínio Lógico-Matemático ......................................................................43
Informática .........................................................................................................................................77
Administração Geral .......................................................................................................................93
Administração Pública.................................................................................................................109
Administração Financeira e Orçamentária .......................................................................... 125
Direito Administrativo .................................................................................................................159
Direito Constitucional..................................................................................................................177
Direitos Humanos .........................................................................................................................195
Direitos das Pessoas com Deficiência ...................................................................................215
Ética no Serviço Público .............................................................................................................247
Direito do Trabalho ......................................................................................................................265
Direito Processual do Trabalho ................................................................................................281
Direito Civil ......................................................................................................................................299
Direito Processual Civil ...............................................................................................................319
Direito Penal ....................................................................................................................................335
Direito Processual Penal .............................................................................................................353
SUMÁRIO
Sobre a Autora
Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e 
Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade 
Estadual Paulista – Unesp
LÍNGUA PORTUGUESA
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COESÃO E COERÊNCIA
1. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Observe a frase: “Todas as 
paixões nos fazem cometer erros, mas os mais ridículos nos faz cometer o amor”. 
Sobre a escritura dessa frase, a observação adequada é:
a) a conjunção “mas” deveria ser substituída por “e”, já que não há oposição 
entre as frases;
b) a forma verbal “faz cometer” deveria ser substituída por “fazem cometer”, 
pois o sujeito das duas frases é o mesmo;
c) a forma “mais ridículos” deveria ser substituída por “mais ridículas”, pois o 
adjetivo se refere ao substantivo “paixões”;
d) a frase “os mais ridículos nos faz cometer o amor” deveria ser substituída 
por “o amor nos faz cometer os mais ridículos”, em função de clareza;
e) o termo “Todas as paixões” deveria ser substituído por “As paixões” já que o 
termo “todas” é perfeitamente dispensável.
2. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Todas as frases que seguem 
apresentam elementos sublinhados que estabelecem coesão com elementos an-
teriores (anáfora); a frase em que o elemento sublinhado se refere a um elemento 
futuro do texto (catáfora) é:
a) “A civilização converteu a solidão num dos bens mais preciosos que a alma 
humana pode desejar”;
b) “Todo o problema da vida é este: como romper a própria solidão”;
c) “É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que 
saiba pensar”;
d) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que 
queima”;
e) “As pessoas que nunca têm tempo são aquelas que produzem menos”.
3. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV 
– 2018) “Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma 
ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização da vida 
comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acre-
ditam alguns teóricos, a sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria”. A 
utilização do termo “ou seja” introduz: 
a) uma informação sobre o significado de um termo anteriormente empregado; 
b) a explicação de uma expressão de difícil entendimento; 
c) uma outra maneira de dizer-se rigorosamente a mesma coisa; 
d) acréscimo de um esclarecimento sobre o que foi dito antes; 
e) a ênfase de algo que parece importante para o texto.
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4. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) 
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos 
morais.
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conse-
guido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma 
grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. 
No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinharestaurante. Não tinha. Obser-
varam que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. 
Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar 
só o que consumiria de imediato?
“Não, estou pagando e cheguei primeiro”, foi a resposta.
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos 
postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si.
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, 
também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
Carlos A. Sardenberg. In: O Globo. 31 maio. 2018.
“A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos 
morais”. A palavra ou expressão do primeiro período que leva à produção do se-
gundo período é
a) a crise.
b) não trouxe.
c) apenas.
d) danos sociais.
e) (danos) econômicos.
5. (PREFEITURA DE PAULÍNIA-SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – FGV – 2016)
Descaso com saneamento deixa rios em estado de alerta
A crise hídrica transformou a paisagem urbana em muitas cidades paulistas. Casas 
passaram a contar com cisternas e caixas-d’água azuis se multiplicaram por telha-
dos, lajes e até em garagens. Em regiões mais nobres, jardins e portarias de prédios 
ganharam placas que alertam sobre a utilização de água de reúso. As pessoas mu-
daram seu comportamento, economizaram e cobraram soluções.
As discussões sobre a gestão da água, nos mais diversos aspectos, saíram dos seto-
res tradicionais e técnicos e ganharam espaço no cotidiano. Porém, vieram as chu-
vas, as enchentes e os rios urbanos voltaram a ficar tomados por lixo, mascarando, 
de certa forma, o enorme volume de esgoto que muitos desses corpos de água 
recebem diariamente.
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É como se não precisássemos de cada gota de água desses rios urbanos e como se 
a água limpa que consumimos em nossas casas, em um passe de mágica, voltasse 
a existir em tamanha abundância, nos proporcionando o luxo de continuar a poluir 
centenas de córregos e milhares de riachos nas nossas cidades. Para completar, todo 
esse descaso decorrente da falta de saneamento se reverte em contaminação e em 
graves doenças de veiculação hídrica.
Dados do monitoramento da qualidade da água – que realizamos em rios, córregos 
e lagos de onze Estados brasileiros e do Distrito Federal – revelaram que 36,3% 
dos pontos de coleta analisados apresentam qualidade ruim ou péssima. Apenas 
13 pontos foram avaliados com qualidade de água boa (4,5%) e os outros 59,2% 
estão em situação regular, o que significa um estado de alerta. Nenhum dos pontos 
analisados foi avaliado como ótimo.
Divulgamos esse grave retrato no Dia Mundial da Água (22 de março), com base 
nas análises realizadas entre março de 2015 e fevereiro de 2016, em 289 pontos de 
coleta distribuídos em 76 municípios.
Mantovani, Mário; RIBEIRO, Malu. UOL Notícias, abr. 2016.
“Porém, vieram as chuvas, as enchentes e os rios urbanos voltaram a ficar tomados 
por lixo, mascarando, de certa forma, o enorme volume de esgoto que muitos des-
ses corpos de água recebem diariamente”. Sobre os componentes desse segmento 
do texto, assinale a afirmativa correta.
a) A forma verbal “vieram” se refere a “chuvas”, “enchentes” e “rios”.
b) O adjetivo “enorme” indica uma quantidade específica.
c) O termo “corpos de água” se refere a chuvas e enchentes.
d) A expressão “de certa forma” indica uma quantidade aproximada.
e) O particípio “tomados” se refere exclusivamente a “rios”.
6. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017)
Texto 3 – “Silva, Oliveira, Faria, Ferreira... Todo mundo tem um sobrenome e temos 
de agradecer aos romanos por isso. Foi esse povo, que há mais de dois mil anos 
ergueu um império com a conquista de boa parte das terras banhadas pelo Medi-
terrâneo, o inventor da moda. Eles tiveram a ideia de juntar ao nome comum, ou 
prenome, um nome.
Por quê? Porque o império romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a 
pessoa pertencia ou o lugar onde tinha nascido”.
Ciência Hoje, mar. 2014.
“Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso”. 
(texto 3) O pronome “isso”, nesse segmento do texto, se refere a(à): 
a) todo mundo ter um sobrenome; 
b) sobrenomes citados no início do texto; 
c) todos os sobrenomes hoje conhecidos; 
d) forma latina dos sobrenomes atuais; 
e) existência de sobrenomes nos documentos.
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
7. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) A frase em que se deveria 
usar a forma EU em lugar de MIM é:
a) Um desejo de minha avó fez de mim um artista;
b) Há muitas diferenças entre mim e a minha futura mulher;
c) Para mim, ver filmes antigos é a maior diversão;
d) Entre mim viajar ou descansar, prefiro o descanso;
e) Separamo-nos, mas sempre de mim se lembra.
8. (Câmara de SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 
2018 – adaptada) O segmento em que a substituição do termo sublinhado por um 
pronome pessoal foi feita de forma adequada é: 
a) “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência” / deixou de ser-lhe; 
b) “podemos definir violência” / podemos defini-la; 
c) “Hoje, esse termo denota, além de agressão física, diversos tipos de imposi-
ção” / denota-los; 
d) “Consideremos o surgimento das desigualdades” / consideremos-lo; 
e) “ao nos referirmos à violência” / ao nos referirmo-la.
9. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017 – 
adaptada) Se substituíssemos os complementos dos verbos que seguem por pro-
nomes pessoais oblíquos enclíticos, a única forma INADEQUADA seria: 
a) impregna a vida cotidiana / impregna-a; 
b) entender os debates / entendê-los; 
c) ganha destaque / ganha-o; 
d) supõe um conhecimento / supõe-lo; 
e) marcaram sua história / marcaram-na.
SENTIDO DAS PALAVRAS
10. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) O período a seguir em que 
os dois termos sublinhados NÃO podem trocar de posição é:
a) A arte é a mais bela das mentiras;
b) O importante na obra de arte é o espanto;
c) A forma segue a emoção;
d) A obra de arte: uma interrupção do tempo;
e) Na arte não existe passado nem futuro.
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11. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Um ex-governador do es-
tado do Amazonas disse o seguinte: “Defenda a ecologia, mas não encha o saco”. 
(Gilberto Mestrinho) O vocábulo sublinhado, composto do radical-logia (“estudo”), 
se refere aos estudos de defesa do meio ambiente; o vocábulo a seguir, com esse 
mesmo radical, que tem seu significado corretamente indicado é:
a) Antropologia: estudo do homem como representante do sexo masculino;
b) Etimologia: estudo das raças humanas;
c) Meteorologia: estudo dos impactos de meteoros sobre a Terra;
d) Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres;
e) Fisiologia: estudo das forças atuantes na natureza.
12. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018) “Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis 
números da violência no país”. O vocábulo “inaceitáveis” equivale ao “que não se 
aceita”. A equivalência correta a seguir indicada é:
a) tinta indelével / que não se apaga; 
b) ação impossível / que não se possui; 
c) trabalho inexequível / que não se exemplifica; 
d) carro invisível / que não tem vistoria; 
e) voz inaudível / que não possui audiência.
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
13. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) “Talvez um dia seja bom 
relembrar este dia”. (Virgílio) A forma de oração desenvolvida adequada correspon-
dente à oração sublinhada acima é:
a) relembrarmos este dia;
b) a relembrança deste dia;
c) que relembremos este dia;
d) que relembrássemos este dia;
e) uma nova lembrança deste dia.
14. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018)
Texto 1 – Guerra civil
O 11.º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o crescimen-
to das mortes violentas no Brasil em 2016, maisuma vez assustou a todos. Foram 
61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro dado relevante é o 
crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste.
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Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números 
da violência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação ocorre de 
fato. Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da 
Federação. Agora, com a crise, o argumento é a incapacidade de investimento, mas, 
mesmo em períodos de economia mais forte, pouco se viu da implementação de 
programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o crime. Contratação de poli-
ciais, aquisição de equipamentos, viaturas e novas tecnologias são medidas essen-
ciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas e alcançá-las, utilizando um bom 
método de trabalho, deve ser parte de um programa bem articulado, que permita 
o acompanhamento das ações e que incentive o trabalho integrado entre as forças 
policiais do estado, da União e das guardas municipais.
Renato Casagrande. O Globo. 23 nov. 2017.
O segmento do texto 1 em que a conjunção E tem valor adversativo (oposição) e 
NÃO aditivo (adição) é: 
a) “...crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste”; 
b) “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato”;
c) “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da 
Federação”; 
d) “...viaturas e novas tecnologias”; 
e) “Definir metas e alcançá-las...”.
15. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV 
– 2018) “Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social...”; se modificarmos a 
oração reduzida de infinitivo por uma oração desenvolvida, a forma adequada seria: 
a) para a criação de uma desigualdade social; 
b) para que se criasse uma desigualdade social; 
c) para que se crie uma desigualdade social; 
d) para a criatividade de uma desigualdade social; 
e) para criarem uma desigualdade social.
16. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017) 
“... implica poder decifrar as referências cristãs...”; a forma reduzida sublinhada fica 
convenientemente substituída por uma oração em forma desenvolvida na seguinte 
opção: 
a) a possibilidade de decifrar as referências cristãs; 
b) a possibilidade de decifração das referências cristãs; 
c) que se pudessem decifrar as referências cristãs; 
d) que possamos decifrar as referências cristãs; 
e) a possibilidade de que decifrássemos as referências cristãs.
17. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Uma man-
chete do Estado de São Paulo, 10/04/2017, dizia o seguinte: “Atentados contra cris-
tãos matam 44 no Egito e país decreta emergência”. As duas orações desse período 
mantêm entre si a seguinte relação lógica: 
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a) causa e consequência; 
b) informação e comprovação; 
c) fato e exemplificação; 
d) afirmação e explicação; 
e) tese e argumentação.
18. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) “Com as 
novas medidas para evitar a abstenção, o governo espera uma economia vultosa 
no Enem”. A oração reduzida “para evitar a abstenção” pode ser adequadamente 
substituída pela seguinte oração desenvolvida: 
a) para que se evitasse a abstenção; 
b) a fim de que a abstenção fosse evitada; 
c) para que se evite a abstenção; 
d) a fim de evitar-se a abstenção; 
e) evitando-se a abstenção.
19. (IBGE – ANALISTA CENSITÁRIO – AGRONOMIA – FGV – 2017) “O que pode 
ser feito para evitar um novo racionamento?” A oração “para evitar um novo racio-
namento” pode ser desenvolvida em forma de uma nova oração do seguinte modo: 
a) Para evitar-se um novo racionamento? 
b) Para que se evitasse um novo racionamento? 
c) Para que um novo racionamento fosse evitado? 
d) Para que se evite um novo racionamento? 
e) Para ser evitado um novo racionamento?
20. (COMPESA-PE – ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRADOR – FGV – 2018) 
“... mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fron-
teiras para sobreviver.” A forma reduzida de “para sobreviver” pode ser nominaliza-
da de forma conveniente na seguinte alternativa:
a) para que sobrevivam.
b) a fim de que sobrevivessem.
c) para sua sobrevida.
d) no intuito de sobreviverem.
e) para sua sobrevivência.
21. (COMPESA-PE – ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRADOR – FGV – 2018) “... 
mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras 
para sobreviver”. Se, no mesmo segmento, substituirmos a oração “cruzar fronteiras” 
por uma forma de oração desenvolvida adequada, sua forma correta seria
a) o cruzamento de fronteiras.
b) o cruzarem-se as fronteiras.
c) a cruzada das fronteiras.
d) que cruzassem fronteiras.
e) que cruzem fronteiras.
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CONJUGAÇÃO VERBAL
22. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) “Não sei ver nada do que vejo; 
vejo bem apenas o que relembro e tenho inteligência apenas nas minhas lembranças”. 
(Rousseau) A relação ver/vejo só NÃO se repete de forma correta no seguinte par:
a) rir / rio;
b) trazer / trago;
c) requerer / requeiro;
d) deter / detenho;
e) reaver / reavejo.
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
23. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV 
– 2018)
Texto 1 – Guerra civil
O 11.º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o crescimento 
das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a todos. Foram 61.619 
pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro dado relevante é o crescimento 
da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste.
Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números da vio-
lência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação ocorre de fato. Tem sido 
assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da Federação. Agora, 
com a crise, o argumento é a incapacidade de investimento, mas, mesmo em períodos 
de economia mais forte, pouco se viu da implementação de programas estruturantes 
com o objetivo de enfrentar o crime. Contratação de policiais, aquisição de equipamen-
tos, viaturas e novas tecnologias são medidas essenciais, mas é preciso ir muito além. 
Definir metas e alcançá-las, utilizando um bom método de trabalho, deve ser parte de 
um programa bem articulado, que permita o acompanhamento das ações e que incen-
tive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e das guardas 
municipais.
Renato Casagrande, O Globo, 23 nov. 2017.
O título dado ao texto 1 é Guerra civil; tal título se justifica pelo fato de: 
a) a grande quantidade de mortos ser mais frequente em guerras civis, quando 
participa a população por inteiro;
b) as mortes ocorridas serem integralmente devidas ao emprego de armas de fogo; 
c) os fatos referidos terem ocorrido predominantemente em centros urbanos 
mais populosos; 
d) a violência ter acontecido entre membros de uma mesma nacionalidade; 
e) os casos relatados não envolverem elementos militares, mas somente a popu-
lação civil.
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24. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018) O segundo período do primeiro parágrafo do texto 1 – Foram 61.619 
pessoas que perderam a vida devido à violência -, em relação ao período anterior, 
tem a função de:
a) explicitar o crescimento da violência, documentando numericamente o nú-
mero de vítimas; 
b) acrescentar uma informação de caráter oficial, dando autoridade ao texto; 
c) comprovar o crescimento da violência, destacando esse crescimento nas 
regiões Sul e Sudeste; 
d) comparar o número de vítimas com o do ano anterior, demonstrando obje-
tivamente o que foi dito; 
e) demonstrar a imparcialidade jornalística, apelando para um dado de caráter 
objetivo.
25. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018 – adaptada) “Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diver-
sos tipos de imposiçãosobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de 
gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, 
o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas”. A man-
chete jornalística a seguir que NÃO se enquadra em nenhum tipo de violência citado 
nesse segmento é: 
a) Presa por mensagem racista na internet; 
b) Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana; 
c) Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico; 
d) Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia; 
e) Quatro funcionários ficaram livres do trabalho escravo.
26. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 
2018)
OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA
Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de 
greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um re-
gime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e 
seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.
É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as 
investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados 
em se beneficiar do barateamento do combustível.
Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. 
Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não 
faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e 
reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o 
que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos 
instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Públi-
co, Forças Armadas etc.
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A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm 
o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da popu-
lação. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desen-
volvam planos de contingência.
O Globo, 31 maio. 2018.
Assinale a opção que apresenta o tom presente no primeiro parágrafo do texto.
a) Anarquista.
b) Libertário.
c) Legalista.
d) Socialista.
e) Individualista.
27. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV 
– 2018) “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, con-
cluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, 
interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.” Segundo esse pa-
rágrafo do texto, o que “precisa acontecer” é
a) manter-se o direito de livre expressão do pensamento.
b) garantir-se o direito de reunião e de greve.
c) lastrear leis e regras na Constituição.
d) punirem-se os responsáveis por excessos.
e) concluírem-se as investigações sobre a greve.
28. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 
2018) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que 
mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física 
da população.” Ao dizer que “a greve atravessou vários sinais”, o autor do texto quer 
dizer que a greve
a) foi anunciada muitas vezes antes de ocorrer.
b) foi preparada cuidadosamente antes de ser deflagrada.
c) atravessou várias etapas antes de chegar ao clímax.
d) preveniu as autoridades muitas vezes.
e) cometeu várias irregularidades.
29. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) 
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos 
morais.
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conse-
guido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma 
grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. 
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No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. Não tinha. Obser-
varam que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. 
Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar 
só o que consumiria de imediato?
“Não, estou pagando e cheguei primeiro”, foi a resposta.
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos 
postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si.
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, 
também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
Carlos A. Sardenberg. In: O Globo. 31 maio. 2018.
O título dado ao texto – Não faltou só espinafre – indica que houve falta de algo 
mais, explicitado no texto:
a) ganância.
b) egoísmo.
c) solidariedade.
d) vaidade.
e) inteligência.
30. (MPE-AL - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Assinale a op-
ção que apresenta o objetivo final do texto.
a) Criticar as greves e o oportunismo político.
b) Mostrar a força dos movimentos populares.
c) Defender o direito à greve dos trabalhadores.
d) Destacar comportamentos inadequados nas crises.
e) Denunciar a falta de autoridade no país.
31. (MPE-AL - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) “No caixa, ou-
tras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante.” Essa pergunta teria valor de
a) justificar a compra de todos os maços de espinafre.
b) ironizar a atitude da senhora que comprara o espinafre.
c) tentar identificar uma freguesa desconhecida.
d) elogiar a preocupação da freguesa com seus clientes.
e) indicar a necessidade maior de produtos pelos restaurantes.
32. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017)
Texto 1 – Preâmbulo
O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores 
e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho 
da paisagem dos campos e das cidades. Às vezes, ganha destaque no noticiário. 
Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa presença se apagam 
com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.
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Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Be-
lém, deleitar-se com a música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de 
Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas obras de Stendhal ou de Victor Hugo 
implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza desses lugares 
e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as 
práticas humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conheci-
mento do cristianismo, dos elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias 
que marcaram sua história, das etapas da sua adaptação ao mundo.
Foi nessa perspectiva que nos dirigimos a eminentes especialistas. Propusemos a 
eles que pusessem seu saber à disposição dos leitores de um vasto público culto. 
Isso, sem o peso da erudição, sem o emprego de um vocabulário excessivamente 
especializado, sem eventuais alusões a um suposto conhecimento prévio, que não 
tem mais uma existência real, e, claro, sem intenção de proselitismo.
Alain Corbin (org.). História do Cristianismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. XIII.
Considerando-se que o texto 1 serve de preâmbulo ao livro “História do Cristianis-
mo”, organizado por Alain Corbin, é correto afirmar que a principal finalidade dessa 
obra é, segundo o primeiro parágrafo do texto: 
a) indicar de forma clara os fatos cotidianos impregnados pelo cristianismo; 
b) apontar as opções estéticas que são ignoradas por muitos; 
c) identificar a contribuição do cristianismo no desenho da paisagem dos cam-
pos e das cidades; 
d) mostrar as razões que levam o cristianismo a ganhar destaque nos noticiá-
rios; 
e) divulgar os conhecimentos para a interpretação da presença do cristianismo 
em nossa vida e cultura.
33. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017)
Texto 2 – Comunicação Política na Suíça
Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente,de quatro a 
cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atuali-
dade política. Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convi-
dados a dar suas opiniões (votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro 
problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam alguns tópicos especiais 
dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre 
o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no 
caso da iniciativa popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do 
país a se interessar sobre o que a preocupa. 
Hermès. Argumentação. Paris: CNRS Edições, 2011. p. 58.
O texto 2 foi elaborado com a finalidade de: 
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a) criticar o excesso de consultas populares na suíça; 
b) noticiar algo desconhecido pelos demais países; 
c) elogiar um sistema de grande participação popular; 
d) indicar o sistema como ideal para o brasil; 
e) ironizar sobre uma estrutura política ultrapassada.
34. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017)
Texto 1 - “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A agenda 
pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único assunto relevan-
te que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns forma-
dores de opinião utilizam as redes sociais para reverberar, multiplicar e cumprem 
assim relevante papel mobilizador. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de 
conteúdo independentes”. 
O Estado de São Paulo. 10 abr. 2017.
A primeira frase do texto 1 diz que a democracia “reclama um jornalismo vigoroso e 
independente”; isso significa que a democracia:
a) não está satisfeita com o jornalismo atual; 
b) prefere um jornalismo menos agressivo; 
c) exige dos jornais força e independência; 
d) reclama da falta de um jornalismo mais atuante; 
e) protesta contra um jornalismo fraco e dependente.
35. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017)
Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Para-
guai é uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 
anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, 
Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às dis-
cussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito 
com o ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco 
dos acontecimentos e acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou 
marcas profundas no continente sul-americano e lembranças de momentos difíceis”. 
Luiz Octávio de Lima. A Guerra do Paraguai. (Adaptado.)
Ao dizer que a Guerra do Paraguai é uma página desbotada na memória do povo 
brasileiro, o autor do texto 2 quer afirmar que essa guerra: 
a) não quer ser mais lembrada pelo povo brasileiro; 
b) deve ser esquecida por todos os que dela participaram; 
c) foi modificada pela atual discussão de ideologias; 
d) traz remorsos à nossa memória histórica; 
e) é pouco conhecida e discutida no presente.
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36. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) “Da popu-
lação de 3 milhões de indígenas anterior ao período colonial, restaram pouco mais 
de 200 mil na entrada do século XXI, a maior parte habitantes de reservas como o 
Parque do Xingu. Criado em 1961 pelo presidente Jânio Quadros, como coroamento 
do trabalho dos irmãos Leonardo, Orlando e Cláudio Villas-Bôas, o parque abrigou 
remanescentes das tribos tapuias, que, ocultas no sertão, foram mais preservadas”. 
Thales Guaracy. A conquista do Brasil.
A crítica mais intensa presente nesse texto se dirige a(ao): 
a) criação política de reservas indígenas; 
b) absorção dos indígenas pela sociedade; 
c) extinção da população indígena brasileira; 
d) desprezo pelo trabalho sério de profissionais competentes; 
e) superproteção dos indígenas por parte do governo.
37. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017)
Texto 1 – A ORIGEM DA VIDA NO UNIVERSO
Uma descoberta anunciada na semana passada joga mais luz sobre a origem da vida 
no universo. Em um artigo publicado na revista Nature – uma das mais importantes 
publicações científicas do mundo –, pesquisadores ingleses relatam a identificação 
de microfósseis de bactérias que teriam surgido entre 4,2 bilhões de anos e 3,7 bi-
lhões de anos atrás. Se for confirmado, será o mais antigo registro de vida na Terra.
“... pesquisadores ingleses relatam a identificação de microfósseis de bactérias que 
teriam surgido entre 4,2 bilhões de anos e 3,7 bilhões de anos atrás. Se for confirma-
do, será o mais antigo registro de vida na Terra”. Em função da forma verbal “teriam 
surgido”, os leitores tomam conhecimento de que a informação da descoberta é: 
a) uma certeza dos estudiosos; 
b) uma opinião dos descobridores; 
c) uma possibilidade sugerida; 
d) uma dúvida sobre a descoberta; 
e) uma hipótese já comprovada.
38. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017)
Texto 2 – AS DOZE BACTÉRIAS MAIS AMEAÇADORAS
“Pela segunda vez em apenas cinco meses, a Organização Mundial de Saúde (OMS) 
veio a público para chamar a atenção do mundo a respeito da ameaça causada pelas 
bactérias super-resistentes à ação dos antibióticos. Na semana passada, a entidade 
divulgou uma lista com doze famílias de microorganismos considerados de alto 
risco e contra os quais as opções terapêuticas estão se esgotando.
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No documento dirigido aos governos, cientistas e indústrias, a organização enfatiza 
a necessidade de criação urgente de novos recursos para combater essas bactérias 
antes que seja tarde demais”. 
Isto É, mar. de 2017.
O objetivo do texto 2 é: 
a) divulgar uma lista de bactérias; 
b) anunciar ao mundo um perigo futuro; 
c) alertar para a criação de defesas contra bactérias super-resistentes; 
d) mostrar em que estado estão as pesquisas contra bactérias; 
e) denunciar a irresponsabilidade da ciência atual.
39. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017)
Texto 3 – “Silva, Oliveira, Faria, Ferreira... Todo mundo tem um sobrenome e temos 
de agradecer aos romanos por isso. Foi esse povo, que há mais de dois mil anos 
ergueu um império com a conquista de boa parte das terras banhadas pelo Medi-
terrâneo, o inventor da moda. Eles tiveram a ideia de juntar ao nome comum, ou 
prenome, um nome.
Por quê? Porque o império romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a 
pessoa pertencia ou o lugar onde tinha nascido”. 
Ciência Hoje, mar. 2014.
O objetivo do texto 3 é: 
a) explicar a significação de nossos sobrenomes; 
b) combater informações erradas sobre a origem dos sobrenomes; 
c) informar sobre a origem histórica dos sobrenomes; 
d) valorizar o estudo de História como veículo de entendimento da moderni-
dade; 
e) discutir o valor semântico de alguns sobrenomes citados.
40. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018)
Texto I – Do que as pessoas têm medo?
A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de 
História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liber-
dade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos 
e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é 
possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam 
o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado 
combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.
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A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns 
indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de 
outros.
É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das 
culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos 
costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis.Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para 
que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros 
costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as 
famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mu-
danças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se 
estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela 
(desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 
60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escân-
dalo para a época.
A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.
Simone Kamenetz. O Globo. 18 out. 2017. (Adaptado.)
Ao dizer que “A liberdade não é um benefício seletivo”, a autora do texto quer dizer 
que a liberdade
a) deve ser a mesma para todas as pessoas.
b) é uma conquista de poucos para muitos.
c) foi conquistada por uma minoria lutadora.
d) faz parte de um objetivo diário de todos os cidadãos.
e) ainda não chegou a um estado de perfeição.
41. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) O segmento colocado entre parênte-
ses – “desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher” – indica que
a) nem todos os paradigmas conservadores foram quebrados.
b) a sociedade preserva valores morais permanentes.
c) o texto defende ideias conservadoras.
d) a TV já aderiu às mudanças modernizadoras.
e) nem todas as ideias de uma época são passíveis de mudanças.
FIGURAS DE LINGUAGEM
42. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018) “Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência”. Nesse 
segmento, o autor do texto 1 utilizou um tipo de linguagem figurada na expressão 
“perderam a vida”; esse tipo de figura se caracteriza por: 
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a) substituir um termo por outro de significado semelhante; 
b) comparar dois termos por meio de alguma semelhança; 
c) deslocar um termo sintático para uma ordem inversa; 
d) atribuir uma ação humana a um ser inanimado;
e) modificar um termo para que se torne menos agressivo.
CLASSES DE PALAVRAS
43. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018) “A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as 
sociedades sob várias formas”. A frase a seguir em que houve troca indevida entre 
sob/sobre é: 
a) O clima sob os tetos das celas era tenso; 
b) Deus faz chover sob homens justos e injustos; 
c) Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável; 
d) O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas; 
e) Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas.
44. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017)
Texto 2 – Comunicação Política na Suíça
Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente, de quatro a 
cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atuali-
dade política. Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convi-
dados a dar suas opiniões (votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro 
problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam alguns tópicos especiais 
dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre 
o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no 
caso da iniciativa popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do 
país a se interessar sobre o que a preocupa. 
(Argumentação, Hermès. Paris: CNRS Edições, 2011. p. 58.
Cidadãos e opiniões são substantivos formados com o sufixo -ão, que fazem seus 
plurais, exata e respectivamente, como: 
a) escrivão / vulcão; 
b) cristão / ademão; 
c) anão / corrimão; 
d) chorão / ancião; 
e) cartão / aldeão.
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45. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017)
Texto 1 - “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A agenda 
pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único assunto relevan-
te que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns forma-
dores de opinião utilizam as redes sociais para reverberar, multiplicar e cumprem 
assim relevante papel mobilizador. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de 
conteúdo independentes”. 
O Estado de São Paulo. 10 abr. 2017.
O texto 1, do Estado de São Paulo, mostra um conjunto de adjetivos sublinhados 
que poderiam ser substituídos por locuções; a substituição a seguir que está ade-
quada é:
a) independente = com dependência; 
b) pública = de publicidade; 
c) relevante = de relevância; 
d) sociais = de associados;
e) mobilizador = de motivação.
TERMOS DA ORAÇÃO
46. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 
2018) Assinale a opção em que o termo sublinhado funciona como sujeito.
a) “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos”.
b) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar 
da crise”.
c) “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”.
d) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que 
mantêm o sistema produtivo funcionando”.
e) “Numa democracia, é livre a expressão”.
ORTOGRAFIA
47. (MPE-AL - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) “A crise não 
trouxe apenas danos sociais e econômicos”; se juntarmos os adjetivos sublinhados 
em um só vocábulo, a forma adequada será
a) sociais-econômicos.
b) social-econômicos.
c) sociais-econômico.
d) socioeconômicos.
e) socioseconômicos.
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48. (IBGE – ANALISTA CENSITÁRIO – AGRONOMIA – FGV – 2017) “É preciso levar 
em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados 
em forma de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria: 
a) econômicas-sociais; 
b) econômico-social;
c) econômica-social; 
d) econômico-sociais; 
e) econômicas-social.
49. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) No texto 2 há um erro de grafia ou acen-
tuação, segundo as novas regras, que é: 
a) microorganismos; 
b) super-resistentes; 
c) bactérias; 
d) antibióticos; 
e) indústrias.
TIPOS DE DISCURSO
50. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) No segmento 
a seguir, a pergunta é feita em discurso indireto. “No caixa, outras freguesas per-
guntaram se ela tinha restaurante.” Assinale a opção que apresenta a forma dessa 
pergunta em discurso direto.
a) A senhora tinha restaurante?
b) A senhora tinha tido restaurante?
c) A senhora teria restaurante?
d) A senhora teve restaurante?
e) A senhora tem restaurante?
ACENTUAÇÃO
51. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017 – 
adaptada) Entre as palavras que seguem, retiradas dos textos 1 e 2, aquela que só 
existe com acento gráfico é: 
a) história; 
b) evidência; 
c) até; 
d) país; 
e) humanitárias.
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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
52. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Observe os 
seguintes casos de concordância nominal retirados do texto 1:
1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente.
2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional.
3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes.
A afirmação correta sobre essas concordâncias é: 
a) os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ e 
‘jornalismo’; 
b) os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois 
substantivos; 
c) na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’; 
d) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por re-
ferir-se a ‘empresas’; 
e) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por referir-
-se ao substantivo ‘conteúdo’.
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GABARITO COMENTADO
1. 
Em “a”: a conjunção “mas” deveria ser substituída por “e”, já que não há oposição 
entreas frases = incorreta – há oposição entre as ideias contidas nas frases.
Em “b”: a forma verbal “faz cometer” deveria ser substituída por “fazem cometer”, 
pois o sujeito das duas frases é o mesmo = incorreta.
Todas as paixões nos fazem = sujeito: todas as paixões / nos faz cometer o amor 
= sujeito: o amor.
Em “c”: a forma “mais ridículos” deveria ser substituída por “mais ridículas”, pois 
o adjetivo se refere ao substantivo “paixões” = incorreta – o termo “ridículos” se 
refere a “erros”.
Em “d”: a frase “os mais ridículos nos faz cometer o amor” deveria ser substituída 
por “o amor nos faz cometer os mais ridículos”, em função de clareza = correta.
Em “e”: o termo “Todas as paixões” deveria ser substituído por “As paixões” já que 
o termo “todas” é perfeitamente dispensável = incorreta – a ideia é frisar que 
todas as paixões nos fazem cometer erros, generalizando.
GABARITO OFICIAL: D
2. 
Em “a”: “A civilização converteu a solidão num dos bens mais preciosos que a 
alma humana pode desejar” = retoma “bens preciosos”.
Em “b”: “Todo o problema da vida é este: como romper a própria solidão” = o 
pronome se refere ao período que virá (= catáfora).
Em “c”: “É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém 
que saiba pensar” = retoma “solidão”.
Em “d”: “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que 
queima” = retoma “companhia”.
Em “e”: “As pessoas que nunca têm tempo são aquelas que produzem menos” = 
retoma “pessoas”.
GABARITO OFICIAL: B
3. 
Em “a”: uma informação sobre o significado de um termo anteriormente empre-
gado; = incorreto (no caso).
Em “b”: a explicação de uma expressão de difícil entendimento; = incorreto (no 
caso).
Em “c”: uma outra maneira de dizer-se rigorosamente a mesma coisa; = incorreto. 
Em “d”: acréscimo de um esclarecimento sobre o que foi dito antes; 
Em “e”: a ênfase de algo que parece importante para o texto. = incorreto.
O termo “ou seja” é utilizado para esclarecer, explicar algo que foi dito (escrito) 
anteriormente.
GABARITO OFICIAL: D
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4. 
1.º período: A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. 
2.º período: Mostrou também danos morais.
A expressão que nos dá a ideia de que haverá mais informações que complemen-
tarão a primeira “tese” apresentada é “apenas”.
GABARITO OFICIAL: C
5. 
Em “a”: A forma verbal “vieram” se refere a “chuvas”, “enchentes” e “rios” = ref-
ere-se a “chuvas” e “enchentes”, somente.
Em “b”: O adjetivo “enorme” indica uma quantidade específica = incorreta
Em “c”: O termo “corpos de água” se refere a chuvas e enchentes = refere-se a 
“rios urbanos”
Em “d”: A expressão “de certa forma” indica uma quantidade aproximada = indica 
probabilidade.
Em “e”: O particípio “tomados” se refere exclusivamente a “rios” = correta.
GABARITO OFICIAL: E
6. 
Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso 
= ter um sobrenome.
GABARITO OFICIAL: A
7. 
Em “a”: Um desejo de minha avó fez de mim um artista = correta.
Em “b”: Há muitas diferenças entre mim e a minha futura mulher = correta.
Em “c”: Para mim, ver filmes antigos é a maior diversão = correta (como se “eu” 
desse uma opinião, não está praticando a ação).
Em “d”: Entre mim viajar ou descansar, prefiro o descanso = entre eu viajar (= 
sujeito da ação).
Em “e”: Separamo-nos, mas sempre de mim se lembra = correta.
GABARITO OFICIAL: D
8. 
Em “a”: “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência” / deixou de sê-la. 
Em “b”: “podemos definir violência” / podemos defini-la = correta.
Em “c”: “Hoje, esse termo denota, além de agressão física, diversos tipos de im-
posição” / denota-os. 
Em “d”: “Consideremos o surgimento das desigualdades” / consideremo-lo. 
Em “e”: “ao nos referirmos à violência” / ao nos referirmos a ela.
GABARITO OFICIAL: B
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9. 
Em “a”: impregna a vida cotidiana / impregna-a = correta. 
Em “b”: entender os debates / entendê-los = correta. 
Em “c”: ganha destaque / ganha-o = correta. 
Em “d”: supõe um conhecimento / supõe-lo = supõe-no.
Em “e”: marcaram sua história / marcaram-na = correta. 
GABARITO OFICIAL: D
10. 
A inversão dos termos mudaria o sentido do período em “A forma segue a 
emoção”, pois teríamos “A emoção segue a forma” = trocaríamos o sujeito, mu-
dando quem segue e quem é seguido (diferente da ideia original).
GABARITO OFICIAL: C
11. 
Em “a”: Antropologia: Ciência que se dedica ao estudo do homem (espécie hu-
mana) em sua totalidade.
Em “b”: Etimologia: Ciência que investiga a origem das palavras procurando de-
terminar as causas e circunstâncias de seu processo evolutivo. 
Em “c”: Meteorologia: Estudo dos fenômenos atmosféricos e das suas leis, princi-
palmente com a intenção de prever as variações do tempo.
Em “d”: Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres = correta.
Em “e”: Fisiologia: Ciência que trata das funções orgânicas pelas quais a vida se 
manifesta.
GABARITO OFICIAL: D
12. 
Em “a”: tinta indelével / que não se apaga = correta. 
Em “b”: ação impossível = que não é possível. 
Em “c”: trabalho inexequível = que não se executa. 
Em “d”: carro invisível = que não se vê. 
Em “e”: voz inaudível = que não se ouve.
GABARITO OFICIAL: A
13. 
Em “c”: que relembremos este dia;
Em “d”: que relembrássemos este dia;
Em uma oração desenvolvida há a presença de conjunção. Ambos os itens têm, 
mas temos que fazer a correlação verbal com o período da oração reduzida (o 
verbo nos dá uma hipótese – talvez seja bom relembrar). Portanto, a forma corre-
ta é: Talvez um dia seja bom que relembremos este dia.
GABARITO OFICIAL: C
14. 
Em “a”: “... crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste” = 
adição. 
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Em “b”: “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato” = 
“mas” (oposição).
Em “c”: “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades 
da Federação” = adição. 
Em “d”: “... viaturas e novas tecnologias” = adição. 
Em “e”: “Definir metas e alcançá-las...” = adição.
GABARITO OFICIAL : B
15. 
Em “b”: para que se criasse uma desigualdade social; 
Em “c”: para que se crie uma desigualdade social; 
Desenvolvida = tem conjunção. Ambas têm. A diferença é o tempo verbal. A 
ação aconteceu (foi usada para criar): Ou seja, foi usada para que se criasse uma 
desigualdade social.
GABARITO OFICIAL: B
16. 
Em “c”: que se pudessem decifrar as referências cristãs; 
Em “d”: que possamos decifrar as referências cristãs; 
Desenvolvida = presença de conjunção. O período reduzido diz “poder decifrar” – 
sem a presença do “se”, então temos: “implica que possamos decifrar”.
GABARITO OFICIAL: D
17. 
Atentados contra cristãos matam 44 no Egito e país decreta emergência = devido 
aos atentados (causa), o país decretou emergência (consequência).
GABARITO OFICIAL: A
18. 
Em “a”: para que se evitasse a abstenção; 
Em “b”: a fim de que a abstenção fosse evitada; 
Em “c”: para que se evite a abstenção; 
Desenvolvida tem conjunção. O período traz “para evitar a abstenção” = hipótese. 
A forma correta é: “com as novas medidas para que se evite a abstenção”.
GABARITO OFICIAL: C
19. 
Em “b”: Para que se evitasse um novo racionamento? 
Em “c”: Para que um novo racionamento fosse evitado? 
Em “d”: Para que se evite um novo racionamento? 
Com conjunção! O verbo da reduzida faz uma hipótese: “o que pode ser feito 
para que se evite”.
GABARITO OFICIAL: D
20. 
Em “a”: para que sobrevivam. = verbo
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Em “b”: a fim de que sobrevivessem. = verbo
Em “c”: para sua sobrevida. = “vida além do esperado” (incoerente com o texto)
Em “d”: no intuito de sobreviverem. = verbo
Em “e”: para sua sobrevivência.
“Ser nominalizada” significa “ser transformada em um nome” – substantivo = 
para sua sobrevivência.
GABARITO OFICIAL: E
21. 
Em “d”: que cruzassem fronteiras.
Em “e”: que cruzem fronteiras.
Desenvolvida: há conjunção. A sina é cruzar fronteiras (ação que acontece) = cuja 
sina é que cruzem fronteiras.
GABARITO OFICIAL:E
22. 
Em “a”: rir / rio; = correto
Em “b”: trazer / trago; = correto
Em “c”: requerer / requeiro; = correto
Em “d”: deter / detenho; = correto
Em “e”: reaver / reavejo. = incorreto
Na relação ver/vejo, temos o verbo no infinitivo e no presente do Indicativo, re-
spectivamente – 1.ª pessoa do singular. Nas alternativas, a única inadequada é 
a “reavejo”, pois não há conjugação deste verbo em todos os tempos e Modos 
(= verbo defectivo) - na primeira pessoa do singular do Modo Indicativo, por 
exemplo. 
GABARITO OFICIAL: E
23. 
Em “a”: a grande quantidade de mortos ser mais frequente em guerras civis, 
quando participa a população por inteiro;
Em “b”: as mortes ocorridas serem integralmente devidas ao emprego de armas 
de fogo; = incorreto.
Em “c”: os fatos referidos terem ocorrido predominantemente em centros ur-
banos mais populosos; = incorreto.
Em “d”: a violência ter acontecido entre membros de uma mesma nacionalidade; 
= incorreto
Em “e”: os casos relatados não envolverem elementos militares, mas somente a 
população civil = incorreto.
Segundo o texto, a única afirmação coerente é a grande quantidade de mortos 
ser mais frequente em guerras civis, quando participa a população por inteiro = 
mostrando o crescimento das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez 
assustou a todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência.
GABARITO OFICIAL: A
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24. 
Em “a”: explicitar o crescimento da violência, documentando numericamente o 
número de vítimas; 
Em “b”: acrescentar uma informação de caráter oficial, dando autoridade ao texto; 
= incorreto.
Em “c”: comprovar o crescimento da violência, destacando esse crescimento nas 
regiões Sul e Sudeste; = incorreto.
Em “d”: comparar o número de vítimas com o do ano anterior, demonstrando 
objetivamente o que foi dito; = incorreto.
Em “e”: demonstrar a imparcialidade jornalística, apelando para um dado de 
caráter objetivo. = incorreto
Foram 61.619 pessoas = explicitar o crescimento da violência, documentando 
numericamente o número de vítimas.
GABARITO OFICIAL: A
25. 
Em “a”: Presa por mensagem racista na internet = como a repressão política, fa-
miliar ou de gênero.
Em “b”: Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana = como a repressão 
política, familiar ou de gênero. 
Em “c”: Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico = não consta na Man-
chete acima. 
Em “d”: Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia = como a repressão 
política, familiar ou de gênero. 
Em “e”: Quatro funcionários ficaram livres do trabalho escravo = o desgaste cau-
sado pelas condições de trabalho.
GABARITO OFICIAL: C
26. 
Voltemos ao parágrafo: Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o 
direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na 
Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a ser-
em devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido 
na legislação. = termos usados em leis.
GABARITO OFICIAL: C
27. 
Em “a”: manter-se o direito de livre expressão do pensamento. = incorreto
Em “b”: garantir-se o direito de reunião e de greve. = incorreto
Em “c”: lastrear leis e regras na Constituição. = incorreto
Em “d”: punirem-se os responsáveis por excessos.
Em “e”: concluírem-se as investigações sobre a greve. = incorreto
Ao texto: (...) há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus 
responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. / É o que precisa 
acontecer... = precisa acontecer a punição dos excessos.
GABARITO OFICIAL: D
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28. 
“A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que man-
têm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da 
população.” 
Em “a”: foi anunciada muitas vezes antes de ocorrer. = incorreto
Em “b”: foi preparada cuidadosamente antes de ser deflagrada. = incorreto
Em “c”: atravessou várias etapas antes de chegar ao clímax. = incorreto
Em “d”: preveniu as autoridades muitas vezes. = incorreto
Em “e”: cometeu várias irregularidades.
Dentro do contexto, dá a entender que a greve cometeu irregularidades, “atraves-
sando sinais” (= no trânsito – desrespeitou sinais, leis). 
GABARITO OFICIAL: E
29. 
Em “a”: ganância; = houve.
Em “b”: egoísmo; = houve.
Em “c”: solidariedade;
Em “d”: vaidade; = incorreto.
Em “e”: inteligência; = incorreto.
Texto: (...) teve muito comportamento na base de cada um por si = faltou pensar 
no próximo (= solidariedade).
GABARITO OFICIAL: C
30. 
Em “a”: Criticar as greves e o oportunismo político. = incorreto.
Em “b”: Mostrar a força dos movimentos populares. = incorreto.
Em “c”: Defender o direito à greve dos trabalhadores. = incorreto.
Em “d”: Destacar comportamentos inadequados nas crises.
Em “e”: Denunciar a falta de autoridade no país. = incorreto.
Texto: (...) Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas 
nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de 
cada um por si = ações inadequadas.
GABARITO OFICIAL: D
31. 
“No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante.”
Em “a”: justificar a compra de todos os maços de espinafre. = incorreto.
Em “b”: ironizar a atitude da senhora que comprara o espinafre.
Em “c”: tentar identificar uma freguesa desconhecida. = incorreto.
Em “d”: elogiar a preocupação da freguesa com seus clientes. = incorreto.
Em “e”: indicar a necessidade maior de produtos pelos restaurantes. = incorreto.
A pergunta denota tom de ironia, alertando que era um exagero levar tanto es-
pinafre (a não ser que ela fosse, realmente, dona de restaurante!).
GABARITO OFICIAL: B
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32. 
Em “a”: indicar de forma clara os fatos cotidianos impregnados pelo cristianismo; 
= incorreto.
Em “b”: apontar as opções estéticas que são ignoradas por muitos; = incorreto.
Em “c”: identificar a contribuição do cristianismo no desenho da paisagem dos 
campos e das cidades; = incorreto.
Em “d”: mostrar as razões que levam o cristianismo a ganhar destaque nos not-
iciários; = incorreto.
Em “e”: divulgar os conhecimentos para a interpretação da presença do cristian-
ismo em nossa vida e cultura.
Voltemos ao parágrafo: O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, 
a vida cotidiana, os valores e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. 
Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades. Às vezes, 
ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à inter-
pretação dessa presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão 
aumenta = divulgar os conhecimentos para a interpretação da presença do cris-
tianismo em nossa vida e cultura. 
GABARITO OFICIAL: E
33. 
Em “a”: criticar o excesso de consultas populares na suíça; = incorreto.
Em “b”: noticiar algo desconhecido pelos demais países; = incorreto.
Em “c”: elogiar um sistema de grande participação popular; 
Em “d”: indicar o sistema como ideal para o Brasil; = incorreto.
Em “e”: ironizar sobre uma estrutura política ultrapassada. = incorreto
Ao texto: (...) os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando simples-
mente sim ou não) = participação popular.
GABARITO OFICIAL: C
34. 
Em “a”: não está satisfeita com o jornalismo atual; = incorreto.
Em “b”: prefere um jornalismo menos agressivo; = incorreto.
Em “c”: exige dos jornais força e independência; 
Em “d”: reclama da falta de um jornalismo mais atuante; = incorreto.
Em “e”: protesta contra um jornalismo fraco e dependente. = incorreto.
(...) reclama um jornalismo vigoroso e independente = quer um jornalismo forte 
e independente.
GABARITO OFICIAL: C
35. 
uma página desbotada na memória do povo brasileiro
Em “a”: não quer ser mais lembrada pelo povo brasileiro; = incorreto.
Em “b”: deve ser esquecida por todos os que dela participaram; = incorreto.
Em “c”: foi modificada pela atual discussão de ideologias; = incorreto.
Em “d”: traz remorsos à nossa memória histórica; = incorreto.Em “e”: é pouco conhecida e discutida no presente.
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Texto: (...) Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito sangrento 
que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos 
livros didáticos e se restringiu às discussões acadêmicas = o assunto não é abor-
dado com frequência.
GABARITO OFICIAL: E
36. 
Em “a”: criação política de reservas indígenas; = incorreto.
Em “b”: absorção dos indígenas pela sociedade; = incorreto.
Em “c”: extinção da população indígena brasileira; 
Em “d”: desprezo pelo trabalho sério de profissionais competentes; = incorreto.
Em “e”: superproteção dos indígenas por parte do governo. = incorreto.
Texto: Da população de 3 milhões de indígenas anterior ao período colonial, re-
staram pouco mais de 200 mil na entrada do século XXI, a maior parte habitantes 
de reservas como o Parque do Xingu = extinção da população indígena, restrita, 
apenas, às reservas.
GABARITO OFICIAL: C
37. 
Em “a”: uma certeza dos estudiosos; = incorreto.
Em “b”: uma opinião dos descobridores; = incorreto.
Em “c”: uma possibilidade sugerida; 
Em “d”: uma dúvida sobre a descoberta; = incorreto.
Em “e”: uma hipótese já comprovada. = incorreto.
Ao texto: (...) relatam a identificação de microfósseis de bactérias que teriam sur-
gido (...) Se for confirmado = possibilidade ainda não comprovada.
GABARITO OFICIAL: C
38. 
Em “a”: divulgar uma lista de bactérias; = incorreto.
Em “b”: anunciar ao mundo um perigo futuro; = incorreto.
Em “c”: alertar para a criação de defesas contra bactérias super-resistentes; 
Em “d”: mostrar em que estado estão as pesquisas contra bactérias; = incorreto.
Em “e”: denunciar a irresponsabilidade da ciência atual. = incorreto.
Texto: (...) a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio a público para chamar a 
atenção do mundo a respeito da ameaça causada pelas bactérias super-resist-
entes à ação dos antibióticos (...) a organização enfatiza a necessidade de criação 
urgente de novos recursos para combater essas bactérias = criar novas medi-
cações contra as bactérias mais resistentes.
GABARITO OFICIAL: C
39. 
Em “a”: explicar a significação de nossos sobrenomes; = incorreto.
Em “b”: combater informações erradas sobre a origem dos sobrenomes; = incor-
reto.
Em “c”: informar sobre a origem histórica dos sobrenomes; 
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Em “d”: valorizar o estudo de História como veículo de entendimento da modern-
idade; = incorreto.
Em “e”: discutir o valor semântico de alguns sobrenomes citados. = incorreto.
O texto traz uma informação histórica sobre a origem dos sobrenomes.
GABARITO OFICIAL: C
40. 
Em “a”: deve ser a mesma para todas as pessoas.
Em “b”: é uma conquista de poucos para muitos. = incorreto.
Em “c”: foi conquistada por uma minoria lutadora. = incorreto.
Em “d”: faz parte de um objetivo diário de todos os cidadãos. = incorreto.
Em “e”: ainda não chegou a um estado de perfeição. = incorreto.
Texto: (...) A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade 
quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns 
se sobrepõe à de outros. = não existe liberdade quando se faz diferenças entre 
as pessoas.
GABARITO OFICIAL: A
41. 
Em “a”: nem todos os paradigmas conservadores foram quebrados.
Em “b”: a sociedade preserva valores morais permanentes. = incorreto.
Em “c”: o texto defende ideias conservadoras. = incorreto.
Em “d”: a TV já aderiu às mudanças modernizadoras. = o trecho não se refere à TV
Em “e”: nem todas as ideias de uma época são passíveis de mudanças. = incorreto.
(...) Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde 
que o casal seja formado por um homem e uma mulher). = a condição para que 
ninguém se importe é o beijo ser entre casais “tradicionais”, ou seja, nem tudo é 
aceito pela sociedade, ainda.
GABARITO OFICIAL: A
42. 
“Perderam a vida” foi utilizado no lugar de “morreram” = uma maneira menos 
“agressiva” para se referir ao fato (eufemismo).
GABARITO OFICIAL: E
43. 
De maneira prática: sobre (em cima; referente a algo ou alguém) / sob (embaixo):
Em “a”: O clima sob os tetos das celas era tenso = correta. 
Em “b”: Deus faz chover sob homens justos e injustos = sobre, 
Em “c”: Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável = correta. 
Em “d”: O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas = correta. 
Em “e”: Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas = correta.
GABARITO OFICIAL: B
44. 
Cidadãos / opiniões
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Em “a”: escrivão = escrivães / vulcão= vulcões. 
Em “b”: cristão = cristãos / ademão = ademãos. 
Em “c”: anão = anões ou anãos / corrimão = corrimões ou corrimãos. 
Em “d”: chorão = chorões / ancião = anciãos, anciães e anciões. 
Em “e”: cartão = cartões / aldeão = aldeãos, aldeões ou aldeães.
GABARITO OFICIAL: C
45. 
Em “a”: independente = sem dependência.
Em “b”: pública = do povo. 
Em “c”: relevante = de relevância – correta. 
Em “d”: sociais = da sociedade.
Em “e”: mobilizador = de mobilização.
GABARITO OFICIAL: C
46. 
Em “a”: há sempre o risco de excessos = objeto direto.
Em “b”: “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico = objeto direto.
Em “c”: “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor = sujeito.
Em “d”: que mantêm o sistema produtivo funcionando = objeto direto.
Em “e”: é livre a expressão = predicativo do sujeito.
GABARITO OFICIAL: C
47. 
A forma adequada será “socioeconômicos”.
GABARITO OFICIAL: D
48. 
A forma seria: econômico-sociais.
GABARITO OFICIAL: D
49. 
Em “a”: microorganismos = micro-organismos. 
Em “b”: super-resistentes = correta. 
Em “c”: bactérias = correta. 
Em “d”: antibióticos = correta. 
Em “e”: indústrias = correta.
GABARITO OFICIAL: A
50. 
No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. = forma indireta 
(“conta-se” o que foi dito pela personagem).
Forma direta (a fala da personagem é transcrita na íntegra, sem a intervenção do 
escritor/contador):
- A senhora tem restaurante?
GABARITO OFICIAL: E
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51. 
Em “a”: história = ou historia (verbo). 
Em “b”: evidência = ou evidencia (verbo). 
Em “c”: até = ou ate (verbo). 
Em “d”: país = ou pais (pai e mãe). 
Em “e”: humanitárias = apenas com acento.
GABARITO OFICIAL: E
52. 
1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente.
2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional.
3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes.
Em “a”: os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ 
e ‘jornalismo’; 
A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente = apenas a “jor-
nalismo”
Em “b”: os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois 
substantivos; 
A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente = a um substan-
tivo (jornalismo)
Em “c”: na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’; 
A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional = refere-se ao termo 
“agenda pública”
Em “d”: na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por 
referir-se a ‘empresas’; 
Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes = 
correta
Em “e”: na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por refer-
ir-se ao substantivo ‘conteúdo’ = incorreta (refere-se a “empresas”)
GABARITO OFICIAL: D
Sobre a Autora
Sara Martins de Oliveira
Especialista em Gestão Financeira e Contábil pela 
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis 
(FACULDADES FACCAT) de Tupã, São Paulo.
Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de 
Administração e Ciências Contábeis (FACULDADES 
FACCAT) de Tupã, São Paulo.
Tendo atuado como professora universitária da 
Faculdade da Alta Paulista (FADAP/FAP) de Tupã 
São Paulo, no Curso de Administração, e como 
Tutora Presencial da Universidade Anhanguera, do 
curso EAD de Ciências Contábeis.
Professora de conteúdo preparatório para 
concursos ebanco de questões para graduação 
e pós-graduação em todo o país, entre eles 
Grupo Nova, SGS Academy, Maxi Educa, Solução 
Concursos e Opção Concursos.
Contadora.
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO-
-MATEMÁTICO
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SISTEMAS DE NUMERAÇÃO E OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
1. (AL-RO – CONTADOR LEGISLATIVO – ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS 
– FGV – 2018) Em direção à escola caminhavam 1 professor e 6 alunos. Cada aluno 
carregava 6 estojos e, em cada estojo havia 6 lápis.
No total, quantas pessoas, estojos e lápis há nessa história?
a) 216.
b) 252.
c) 258.
d) 259.
e) 264.
2. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Pedro e Paulo possuem, res-
pectivamente, R$ 2.546,00 e R$ 3.748,00. Para que fiquem com exatamente a mesma 
quantia, Paulo deve dar a Pedro 
a) R$ 3.147,00. 
b) R$ 1.202,00. 
c) R$ 1.198,00. 
d) R$ 894,00. 
e) R$ 601,00. 
3. (BANESTES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – FGV – 2018) O re-
sultado da operação 5 + 3 × 7 – 4 é: 
a) 14;
b) 22; 
c) 24;
d) 28;
e) 52.
4. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - DESENVOL-
VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Os amigos Mário, Daniela e Tomás corre-
ram a meia maratona de Vitória. Mário fez a corrida em 1h53min17s, Daniela levou 
1h47min24s e Tomás chegou 22min10s após Daniela.
Conclui-se que:
a) Tomás chegou 16min17s depois de Mário; 
b) Tomás chegou 31min7s antes de Mário; 
c) Mário chegou 7min7s depois de Daniela;
d) Mário chegou 7min7s antes de Tomás;
e) Mário chegou 7min53s depois de Daniela.
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5. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - DESENVOLVI-
MENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Três urnas A, B e C contêm, respectivamente, 
37, 57 e 86 bolas. Arrumam-se as bolas de modo que as três urnas fiquem com, 
exatamente, as mesmas quantidades de bolas. O total de bolas nas três urnas é o 
mesmo total inicial.
Conclui-se que, em relação às quantidades iniciais de bolas nas urnas: 
a) a urna A tem agora 33 bolas a mais;
b) a urna B tem agora 3 bolas a menos;
c) a urna C tem agora 26 bolas a menos;
d) a urna A tem agora 27 bolas a mais; 
e) a urna B tem agora 7 bolas a mais.
6. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Considere a sentença 
sobre os números racionais x e y: “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7”.
Um cenário no qual a sentença dada é verdadeira é:
a) x = 3 e y = 2;
b) x = 3 e y = 7;
c) x = 2 e y = 5;
d) x = 4 e y = 4; 
e) x = 5 e y = 3.
7. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Três caixas, despacha-
das pelo correio, tinham os pesos a seguir:
Caixas Pesos (Kg)
X 3,4
Y 3,42
Z 3,23
A sequência das caixas em ordem crescente de seus pesos é:
a) Y, Z, X;
b) X, Y, Z;
c) X, Z, Y; 
d) Z, Y, X;
e) Z, X, Y.
8. (BANESTES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – FGV – 2018) Na 
igualdade o valor de x é:
a) 59;
b) 65;
c) 77;
d) 83;
e) 87.
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RAZÃO E PROPORÇÃO
9. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) Marcos e Regina têm, cada um, uma 
certa quantia em reais. Então, Regina deu a Marcos uma parte do que tinha, de 
modo que Marcos ficou com o triplo do que tinha e Regina ficou com metade do 
que tinha.
Inicialmente, Regina tinha
a) metade da quantia de Marcos. 
b) a mesma quantia de Marcos. 
c) o dobro da quantia de Marcos. 
d) o triplo da quantia de Marcos. 
e) o quádruplo da quantia de Marcos.
10. (BENESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Em um terminal de autoa-
tendimento bancário há apenas cédulas de R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 50,00.
As quantidades de cada um dos três tipos de cédula na máquina são inversamente 
proporcionais aos seus valores.
Se há 272 cédulas ao todo, então a quantidade total de dinheiro armazenado no 
terminal é:
a) R$ 3.600,00; 
b) R$ 3.960,00;
c) R$ 4.050,00;
d) R$ 4.240,00;
e) R$ 4.800,00.
11. (PREFEITURA DE SALVADOR - BA– TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO I - ATENDI-
MENTO – FGV – 2017) Raul tem 96 anos. Teotônio tem um terço da idade de Raul 
e Sara tem 9 anos a mais do que Teotônio.
Assinale a opção que indica a idade de Sara.
a) 23 anos.
b) 29 anos. 
c) 32 anos. 
d) 39 anos.
e) 41 anos.
12. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) A quantia de 900 mil reais deve ser divi-
dida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6.
A menor dessas partes corresponde a: 
a) 210 mil reais; 
b) 240 mil reais; 
c) 270 mil reais; 
d) 300 mil reais;
e) 360 mil reais.
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13. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Na equipe de 
Mário há 6 mulheres a mais do que homens. Sabendo que essa equipe tem ao todo 
60 membros, a razão do número de mulheres para o número de homens é: 
a) 6/5;
b) 5/4;
c) 3/5;
d) 20/11;
e) 11/9 .
14. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Três grandezas A, B e C, são tais 
que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional ao quadrado de 
C. 
Quando B = 6 e C = 3 tem-se A = 1. 
Quando A = 3 e C = 2, o valor de B é:
a) 1
b) 2
c) 4
d) 6
e) 8
15. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Francisco não tinha herdeiros 
diretos e assim, no ano de 2003, no dia do seu aniversário, fez seu testamento. Nes-
se testamento declarava que o saldo total da caderneta de poupança que possuía 
deveria ser dividido entre seus três sobrinhos em partes proporcionais às idades 
que tivessem no dia de sua morte. No dia em que estava redigindo o testamento, 
seus sobrinhos tinham 12, 18 e 20 anos. Francisco morreu em 2013, curiosamente, 
no dia do seu aniversário e, nesse dia, sua caderneta de poupança tinha exatamente 
R$ 300.000,00. Feita a divisão de acordo com o testamento, o sobrinho mais jovem 
recebeu:
a) R$ 72.000,00
b) R$ 82.500,00
c) R$ 94.000,00
d) R$ 112.500,00
e) R$ 120.000,00
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
16. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) O salário de Jorge 
é 1/5 menor do que o salário de Isabel.
O salário de Isabel é x% maior do que o salário de Jorge.
O valor de x é: 
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a) 15;
b) 20;
c) 25; 
d) 30;
e) 40.
17. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) Laura pagou R$ 
11,20 por 350g de presunto. No mesmo estabelecimento, Regina comprou 600g do 
mesmo presunto.
O valor pago por Regina foi: 
a) R$ 20,70;
b) R$ 19,80;
c) R$ 19,20; 
d) R$ 18,30; 
e) R$ 18,10.
18. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Para montar certo aparelho 
um operário demora 25 minutos.
Trabalhando continuamente, para montar 10 aparelhos esse operário gastará:
a) 4 horas;
b) 4 horas e 10 minutos;
c) 4 horas e 20 minutos;
d) 4 horas e meia;
e) 4 horas e 40 minutos.
19. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO – GESTÃO CONTÁBIL – 
FGV – 2018) Na época do Brasil Colônia os portugueses mediam as distâncias em 
várias unidades, entre as quais a légua e a braça. 1 légua era equivalente a 3.000 
braças e 1 braça equivale, hoje, a 2 metros e 22 centímetros. Certa propriedade, no 
litoral da Bahia, tinha comprimento de 2 léguas e 2.400 braças.
Essa medida, em metros, é aproximadamente igual a:
a) 17.100;
b) 17.660;
c) 18.140;
d) 18.650;
e) 19.200.
20. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO – GESTÃO CONTÁBIL 
– FGV – 2018) Cinco caminhões iguais fazendo, cada um, uma viagem por dia, 
conseguem transportar toda a produção de soja de uma fazenda ao mercado em 12 
dias. O transporte foi iniciado e, no final do terceiro dia, dois caminhões enguiçaram.
Os outros caminhões transportaram o restante da soja em mais: 
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a) 12 dias;
b) 15 dias;
c) 16 dias;
d) 18 dias;
e) 20 dias.
21. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Um pintor pintou 
uma parede retangular com 3m de altura por 4m de largura em uma hora.
Com a mesma eficiência, esse pintor pintaria uma parede com 3,5m de altura por6m de largura em:
a) 1h45min;
b) 1h40min; 
c) 1h35min;
d) 1h30min;
e) 1h25min.
MODA, MÉDIA E MEDIANA
22. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO – GESTÃO CONTÁBIL 
– FGV – 2018) Os Índices Gerais de Preços (IGP-M e IGP-DI) são, ambos, médias 
aritméticas ponderadas de três outros índices de preços:
- o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso 6;
- o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso 3; e
- o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso 1.
Suponha que, entre duas apurações consecutivas do IGP-DI, o IPA tenha aumentado 
de 2,1% para 2,4%; o IPC tenha também aumentado de 1,7% para 1,9%; e que o 
INCC tenha sofrido redução de 4,2% para 3,7%.
Nessas condições, da apuração anterior para a apuração mais recente, o IGP-DI:
a) sofreu aumento de 2,19% para 2,38%;
b) sofreu aumento de 1,35% para 1,64%;
c) não sofreu alteração;
d) sofreu redução de 1,35% para 1,20%;
e) sofreu redução de 2,19% para 2,00%.
23. (BANESTES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – FGV – 2018) Em 
uma empresa, os funcionários são classificados em atendentes, técnicos ou geren-
tes. A tabela abaixo mostra a quantidade de funcionários de cada categoria e o 
salário que cada um recebe.
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Categoria Números de Funcionários
Salário em 
reais
Atentende 10 1800
Técnico 08 3000
Gerente 02 4200
Nessa empresa, o salário médio dos seus funcionários é de: 
a) 2480 reais;
b) 2520 reais; 
c) 2640 reais;
d) 2700 reais;
e) 3000 reais.
24. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) A média dos 
quatro maiores salários de uma determinada empresa é R$ 14.700,00. A média dos 
cinco maiores salários dessa mesma empresa é R$ 14.250,00.
O quinto maior salário dessa empresa é: 
a) R$ 12.450,00;
b) R$ 12.500,00;
c) R$ 12.550,00;
d) R$ 12.600,00;
e) R$ 12.650,00.
25. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Uma pequena 
empresa tem 10 funcionários. A média salarial dos 6 funcionários com menores sa-
lários é R$ 2600,00 e a média salarial dos 4 funcionários com maiores salários é R$ 
4200,00. A média salarial dos 10 funcionários dessa empresa é: 
a) R$ 3480,00;
b) R$ 3440,00; 
c) R$ 3400,00;
d) R$ 3360,00;
e) R$ 3240,00.
26. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Em uma agência bancária, dois 
caixas atendem em média seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agên-
cia, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência e que a média citada sempre 
é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco caixas atendam 45 
clientes é de:
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a) 45 minutos;
b) 30 minutos;
c) 20 minutos;
d) 15 minutos;
e) 10 minutos.
27. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Levantamento estatístico de uma 
empresa constatou que 70% dos funcionários eram do sexo masculino. Ainda de 
acordo com esse levantamento, a média salarial mensal dos funcionários do sexo 
masculino era de R$ 3.000,00 e a média salarial mensal dos funcionários do sexo 
feminino era de R$ 4.500,00. 
Considerando todos os funcionários dessa empresa, a média salarial mensal é de:
a) R$ 3.950,00
b) R$ 3.750,00
c) R$ 3.650,00
d) R$ 3.450,00
e) R$ 3.250,00
PORCENTAGEM
28. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Em um saco há bolas de 
apenas dois tamanhos: grandes e pequenas. Cada bola ou é branca ou é preta não 
havendo outra cor.
Sabe-se que:
• 70% das bolas do saco são brancas.
• 25% das bolas grandes são pretas.
• 40% das bolas pretas são pequenas.
A porcentagem de bolas brancas pequenas no saco é de
a) 16%.
b) 18%.
c) 20%.
d) 22%.
e) 24%.
29. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) O valor de uma ação da Bolsa 
de Valores desvalorizou 20% em junho e valorizou 20% em julho.
Em relação ao seu valor no início de junho, assinale a opção que indica, ao final de 
julho, o valor dessa ação.
a) ficou igual.
b) valorizou 2%.
c) desvalorizou 2%.
d) valorizou 4%.
e) desvalorizou 4%.
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30. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Uma carteira é formada exclu-
sivamente por ações da VALE3 e da PETR4. Da quantidade total de ações dessa carteira, 
75% correspondem a PETR4.
Novas ações da VALE3 foram adquiridas e incorporadas a essa carteira. Com isso, a 
quantidade de ações da VALE3 na carteira aumentou 50%.
Com relação à nova quantidade total de ações na carteira, as da PETR4 passaram a re-
presentar, aproximadamente:
a) 50%;
b) 57%;
c) 60%;
d) 63%;
e) 67%.
31. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Maria comprou duas bicicletas 
iguais, pagando R$ 360,00 em cada uma delas. Algum tempo depois, vendeu ambas: 
uma com lucro de 10% sobre o preço de venda e a outra com 15% de prejuízo sobre o 
preço de compra.
Nessa transação de compra e venda das bicicletas, Maria:
a) teve lucro de aproximadamente 2%;
b) teve lucro de exatamente 5%;
c) não teve lucro e nem prejuízo;
d) teve prejuízo de exatamente 5%;
e) teve prejuízo de aproximadamente 2%.
32. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Em uma população de mosqui-
tos, 70% são transmissores do vírus da dengue e os outros não. Dos mosquitos trans-
missores, 40% estão infectados com o vírus da dengue e os outros não.
Nessa população de mosquitos, os que NÃO transmitem o vírus da dengue são:
a) 30%;
b) 42%;
c) 60%;
d) 64%;
e) 72%.
33. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Para Hugo, qualquer pessoa com 
menos de 40 anos é jovem e qualquer pessoa com 40 anos ou mais é velha. Hugo diz 
que, na empresa em que trabalha 27% das pessoas são velhas. Ele verificou também que 
entre todas as pessoas da empresa, 20% das mulheres são velhas e 40% dos homens são 
velhos. Entre as pessoas que trabalham nessa empresa, a porcentagem de homens é de:
a) 35%
b) 40%
c) 45%
d) 55%
e) 65%
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PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS E CONECTIVOS LÓGICOS
34. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Considere a afirmação:
 “João não trabalha e Maria fica em casa.”
A negação dessa afirmação é:
a) João não trabalha e Maria não fica em casa;
b) João trabalha e Maria fica em casa;
c) João trabalha e Maria não fica em casa;
d) João trabalha ou Maria não fica em casa;
e) João trabalha ou Maria fica em casa.
35. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Em certa empresa são ver-
dadeiras as afirmações:
• Qualquer gerente é mulher.
• Nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada.
É correto concluir que, nessa empresa: 
a) algum gerente é homem;
b) há gerente que sabe trocar uma lâmpada;
c) todo homem sabe trocar uma lâmpada;
d) todas as mulheres são gerentes;
e) nenhum gerente sabe trocar uma lâmpada.
36. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Considere a afirmação:
 “Quem rouba é preso. ”
A negação dessa afirmação é: 
a) Alguém rouba e não é preso;
b) Quem não é preso não roubou;
c) Quem não rouba não é preso; 
d) Quem rouba não é preso;
e) Alguém não rouba ou não é preso.
37. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA – DESENVOLVIMENTO DE SISTE-
MAS – FGV – 2018) Considere a sentença “Joana gosta de leite e não gosta de café”. 
Sabe-se que a sentença dada é falsa.
Deduz-se que:
a) Joana não gosta de leite e não gosta de café; 
b) Se Joana gosta de leite, então ela não gosta de café;
c) Joana gosta de leite ou gosta de café;
d) Se Joana não gosta de café, então ela não gosta de leite;
e) Joana não gosta de leite ou não gosta de café.
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38. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOL-
VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Considere a sentença: “Se Emília é capi-
xaba, então ela gosta de moqueca”. Um cenário no qual a sentença dada é falsa é:
 
a) Emília é carioca e não gosta de moqueca; 
b) Emília é paulista e gosta de moqueca;
c) Emília é capixaba e não gosta de moqueca; 
d) Emília é capixaba e gosta demoqueca;
e) Emília é mineira e gosta de moqueca.
39. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOL-
VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) A negação lógica da sentença “Paulo torce 
pelo Vasco ou é carioca” é:
a) Paulo não torce pelo Vasco ou não é carioca;
b) Paulo torce pelo Vasco ou não é carioca;
c) Se Paulo torce pelo Vasco, então é carioca;
d) Paulo não torce pelo Vasco e não é carioca;
e) Se Paulo é carioca, então não torce pelo Vasco.
40. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOLVI-
MENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Considere a sentença: “Se Carla gosta de peixe, 
então Carla sabe nadar”. Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é:
a) Se Carla sabe nadar, então Carla gosta de peixe; 
b) Se Carla não sabe nadar, então Carla não gosta de peixe;
c) Se Carla não gosta de peixe, então Carla não sabe nadar;
d) Carla gosta de peixe e sabe nadar;
e) Carla gosta de peixe ou não sabe nadar.
41. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOL-
VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) A negação lógica da sentença “Todo capi-
xaba é torcedor do Vasco e gosta de moqueca” é: 
a) Todo capixaba não é torcedor do Vasco e não gosta de moqueca;
b) Todo capixaba não é torcedor do Vasco ou não gosta de moqueca;
c) Algum capixaba é torcedor do Vasco e não gosta de moqueca;
d) Algum capixaba não é torcedor do Vasco ou gosta de moqueca; 
e) Algum capixaba não é torcedor do Vasco ou não gosta de moqueca.
42. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) Considere a sen-
tença “Alda gosta de maçã e não gosta de banana”. A negação da sentença dada é: 
a) Alda não gosta de maçã e gosta de banana;
b) Alda não gosta de maçã e não gosta de banana;
c) Alda não gosta de maçã ou gosta de banana;
d) Alda não gosta de maçã ou não gosta de banana;
e) Alda gosta de maçã e gosta de banana.
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43. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Considere a afirma-
ção: “Nenhum médico é cego”.
A negação dessa afirmação é:
a) Há, pelo menos, um médico cego;
b) Nenhum cego é médico;
c) Todos os médicos são cegos; 
d) Todos os cegos são médicos;
e) Todos os médicos não são cegos.
44. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Considere a senten-
ça: “Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”.
A negação lógica da sentença dada é:
a) Nenhum catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense;
b) Todo catarinense gosta de camarão, mas não é torcedor do Figueirense; 
c) Todo catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;
d) Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;
e) Algum catarinense não gosta de camarão ou não é torcedor do Figueirense.
45. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Alberto disse: “Se 
chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o computador, vou cozi-
nhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto: 
a) cozinhou;
b) chegou tarde; 
c) não cozinhou;
d) chegou cedo; 
e) ligou o computador.
46. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – ESCRIVÃO JUDICIAL – FGV – 2015) Consi-
dere a afirmação:
“Mato a cobra e mostro o pau”
A negação lógica dessa afirmação é:
a) não mato a cobra ou não mostro o pau;
b) não mato a cobra e não mostro o pau;
c) não mato a cobra e mostro o pau;
d) mato a cobra e não mostro o pau;
e) mato a cobra ou não mostro o pau.
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SEQUÊNCIAS LÓGICAS
47. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO - TÉCNICO EM INFORMÁTICA – FGV – 
2018) Arthur escreveu sucessivamente a palavra RONDONIA, obtendo a seguinte 
sequência de letras:
RONDONIARONDONIARONDONIARON...
Depois de escrever 2018 letras seguindo esse padrão, a próxima letra que Arthur 
deverá escrever é
a) R.
b) N.
c) D.
d) O.
e) A.
48. (COMPESA – ANALISTA DE GESTÃO - ADMINISTRADOR – FGV – 2018) Con-
sidere uma sequência de números na qual cada número, a partir do terceiro, é a 
soma dos dois anteriores.
Se o quinto número dessa sequência é 88 e o sétimo é 229, então o segundo nú-
mero é
a) 17.
b) 18.
c) 19.
d) 20.
e) 21.
49. (PREFEITURA DE SALVADOR – BA – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR I - SU-
PORTE ADMINISTRATIVO OPERACIONAL – FGV – 2017) A sequência a seguir foi 
formada pela justaposição de duas palavras repetidas continuamente.
SALVADORBAHIASALVADORBAHIASALVADORBA…
A 500ª letra dessa sequência é 
a) D.
b) S.
c) R.
d) O.
e) A.
50. (CODEBA – TÉCNICO PORTUÁRIO - APOIO ADMINISTRATIVO – FGV – 2016) 
Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. A 
partir de um número inteiro positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se obter 
o segundo termo da sequência. Para cada novo termo obtido, aplica-se a regra ade-
quada a ele para se obter o termo seguinte.
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As três regras são:
Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7;
Regra 2: se o inteiro é maior do que 9 e par, divida-o por 2;
Regra 3: se o inteiro é maior do que 9 e ímpar, subtraia 5 dele.
Na sequência cujo primeiro termo é 16, tem-se que 
a) o quinto termo é 7.
b) o sexto termo é 14.
c) o sétimo termo é 49. 
d) o oitavo termo é 22. 
e) o nono termo é 44.
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GABARITO COMENTADO
1. 
A questão apresenta o seguinte enunciado:
“Em direção à escola caminhavam 1 professor e 6 alunos. Cada aluno carregava 6 
estojos e, em cada estojo havia 6 lápis.”
E pede o total, de pessoas, estojos e lápis.
Pessoas: 1 professor + 6 alunos = 7
Estojos: 6 por aluno = 6 x6 = 36
Lápis: 6 por estojo = 6 x 36 = 216
216 + 36 + 7 = 259
GABARITO OFICIAL: D
2. 
Sabemos que:
- Pedro e Paulo possuem, respectivamente, R$ 2.546,00 e R$ 3.748,00. 
Precisamos identificar quanto Paulo deve dar a Pedro, para que fiquem com ex-
atamente a mesma quantia.
Paulo possui R$ 1.202,00 a mais que Pedro (3.748,00 – 2.546,00 = 1.202,00)
Para que ambos fiquem com a mesma quantia, basta dividir o valor que Pedro 
tem a mais por 2 e repassar o valor correspondente ao resulta para Paulo.
 1.202,00/2 = 601,00
Portanto, Paulo deve dar R$601,00 a Pedro.
GABARITO OFICIAL: E
3. 
Precisamos obter o resultado da operação 5 + 3 × 7 – 4 
Para tanto é preciso lembrar que em uma equação sempre devemos obedecer a 
seguinte ordem para resolução: 1ª Raiz ou Potência, 2ª Multiplicação ou Divisão, 
3ª Soma ou Subtração.
Neste caso vamos começar pela multiplicação:
5 + 3 x 7 - 4
5+21-4= 22
GABARITO OFICIAL: B
4. 
Por meio do enunciado da questão, sabemos que:
- Mário fez a corrida em 1h53min17s, 
- Daniela levou 1h47min24s
- Tomás chegou 22min10s após Daniela.
Para facilitar o raciocínio, vamos converter as horas em minutos. Considerando 
que 1 hora equivale a 60 minutos, termos: 
Mário 60min+53min+17s = 113min17s
Daniela 60min+47min+24s = 107min24s
Tomás (107min24s)+22min10s = 129min34s
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A diferença entre Tomás e Mário será:
129min34s-113min17s = 16min17s
Sendo assim, Tomas chegou 16min17s depois de Mário.
GABARITO OFICIAL: A
5. 
Temos:
-Três urnas A, B e C contêm, respectivamente, 37, 57 e 86 bolas. 
- Arrumam-se as bolas de modo que as três urnas fiquem com, exatamente, as 
mesmas quantidades de bolas. 
- O total de bolas nas três urnas é o mesmo total inicial.
Devemos identificar as quantidades iniciais de bolas nas urnas.
O total de bolas corresponde à:
37+ 57 + 86 = 180 
Temos 3 urnas:
180/3 = 60 
Desta forma, cada urna recebera 60 bolas, como a distribuição igualitária.
Por fim, é possível perceber uma variação nas quantidades de bolas, distribuídas 
de forma diferente anteriormente:
A urna A aumento 23 bolas (antes 37 agora 60)
A urna B aumento 3 bolas (antes 57 agora 60)
A urna C diminuiu 26 bolas(antes 86 agora 60)
GABARITO OFICIAL: C
6.
Considere a sentença sobre os números racionais x e y: “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7”.
A expressão “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7” corresponde:
x ≥ 3 = x é maior ou igual a 3, ou seja, x pode ser 3 ou um número maior que 3
x + y ≤ 7 = a soma de x + y é menor ou igual a 7.
Para sabermos se o cenário no qual a sentença dada é verdadeira, devemos ana-
lisar as alternativas:
(A) x = 3 e y = 2;  x é igual 3. (correto) x + y = 5, que é menor que 7, (correto).
(B) x = 3 e y = 7;  3 + 7 = 10, (errado) x + y não pode ser maior que 7.
(C) x = 2 e y = 5;  (errado) x não pode ser menor que 3.
(D) x = 4 e y = 4;  4 + 4 = 8, (errado) x + y não pode ser maior que 7. 
(E) x = 5 e y = 3.  7 + 3 = 8, (errado) x + y não pode ser maior que 7. 
GABARITO OFICIAL: A
7.
Temos a informação de três caixas e seus respectivos pesos. A questão pede a 
sequência das caixas em ordem crescente de seus pesos. Sendo assim, devemos 
reorganizar a ordem das caixas, partindo da mais leve, assim teremos:
Z = 3,23; X = 3,4 e Y = 3,42
GABARITO OFICIAL: E
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8. 
A questão pede o valor de x, na igualdade: 
Conforme a igualdade o MMC de 5, 20 e 25 é 100
Sendo assim devemos dividir o MMC pelo Denominador e multiplicar pelo Nu-
merador
100/5 = 20. e 20*3 = 60. 
100/20 = 5 e 5*3 = 15. 
100/25 = 4 e 4*3 = 12.
Assim temos:
Portanto, x = 87.
GABARITO OFICIAL: E
9. 
A questão apresenta o seguinte enunciado:
“Marcos e Regina têm, cada um, uma certa quantia em reais. Então, Regina deu a 
Marcos uma parte do que tinha, de modo que Marcos ficou com o triplo do que 
tinha e Regina ficou com metade do que tinha.”
E pede a quantia inicial de Regina.
Regina: x
Marcos: x
Regina deu uma quantia à Marcos, ficando ele com o triplo do que tinha:
Marcos: x + 2x = 3x 
Regina ficou com a metade do que tinha, ou seja 2x (a metade), tinha 4x. 
4x é o quádruplo de x.
Logo, Regina tinha 4 reais e Marcos 1 real.
GABARITO OFICIAL: E
10. 
Sabemos que em um terminal:
- há apenas cédulas de R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 50,00.
 - As quantidades de cada um dos três tipos de cédula na máquina são inversa-
mente proporcionais aos seus valores.
- há 272 cédulas ao todo
Precisamos identificar a quantidade total de dinheiro armazenado no terminal é:
Como são inversamente proporcionais, temos:
1/10 
1/20
1/50
Tirando o MMC de 10,20,50 temos 100
100/10 = 10 * 1 = 10 
100/20 = 5 * 1 = 5 
100/50 = 2 * 1 = 2 
Agora demos encontrar uma constante k:
10 K + 5 K + 2 K = 272 
17 K = 272 
K = 16 
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Realizando a substituição de k:
10 K = 10 (16) = 160 
5 K = 5 (16) = 80 
2 K = 2 (16) = 32 
Por fim, multiplicamos a quantidade pelo tipo de cédula e realizamos a soma:
160*10 + 80*20 + 32*50 
1600 + 1600 + 1600 = 4.800 
GABARITO LETRA E 
11. 
Sabemos que:
- Raul tem 96 anos. 
- Teotônio tem um terço da idade de Raul
- Sara tem 9 anos a mais do que Teotônio.
Devemos encontrar a idade de Sara.
Raul = 96 anos
Teotônio = 1/3 de Raul, então é 32
Sara = 9 anos a mais do que Teotônio, sendo: 32 + 9 = 41.
GABARITO OFICIAL: E
12. 
Sabemos que quantia de 900 mil reais deve ser dividida em partes proporcionais 
aos números 4, 5 e 6.
Precisamos identificar o valor que corresponde a menor dessas partes.
4x + 5x + 6x = 900.000
15x = 900.000
x = 900.000/15 
x = 60.000
4x corresponde a parte.
Portanto: 4*60.000 = 240.000
GABARITO OFICIAL: B
13. 
Sabemos que:
- Na equipe de Mário há 6 mulheres a mais do que homens. 
- Essa equipe tem ao todo 60 membros.
A questão pede a razão do número de mulheres para o número de homens. 
Homens (h) = x
Mulheres (m) = x + 6
h + m = 60
x + x + 6 = 60
2x = 54
x =27
A questão pede a razão de m / h:
m / h = 33/27 (simplificando por 3)
m / h = 11/9
GABARITO OFICIAL: E
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14. 
Temos 3 grandezas:
- A, B e C
- A é diretamente proporcional a B 
- A é inversamente proporcional ao quadrado de C. 
Quando B = 6 e C = 3 tem-se A = 1. 
Quando A = 3 e C = 2, o valor de B é:
Sabemos que A é diretamente proporcional a B.
Sendo assim, basta observar que A estava com 1 e foi para 3, aumentando em 2 
números. Portanto B também deverá aumentar em 2 números, subindo de 6 para 
8.
GABARITO OFICIAL: E
15. 
Francisco não tinha herdeiros diretos e assim, no ano de 2003, no dia do seu 
aniversário, fez seu testamento. Nesse testamento declarava que:
- o saldo total da caderneta de poupança que possuía deveria ser dividido entre 
seus três sobrinhos em partes proporcionais às idades que tivessem no dia de 
sua morte. 
- no dia em que estava redigindo o testamento, seus sobrinhos tinham 12, 18 e 
20 anos. 
- Francisco morreu em 2013, curiosamente, no dia do seu aniversário e, nesse dia, 
sua caderneta de poupança tinha exatamente R$ 300.000,00. 
- Feita a divisão de acordo com o testamento, o sobrinho mais jovem recebeu?
Para responder essa questão podemos usar método da constante de proporcion-
alidade (K).
2003: 12----18----20
2013: 22----28----30
22K * 28K * 30K = 300.000
80K = 300.000
K = 300.000 / 80
K = 3750
A questão pede quanto recebeu o sobrinho mais jovem, sendo assim:
22 * 3750 = 82.500
GABARITO OFICIAL: B
16.
A questão apresenta o seguinte enunciado:
O salário de Jorge é 1/5 menor do que o salário de Isabel.
O salário de Isabel é x% maior do que o salário de Jorge.
O valor de x é: 
Para facilitar, vamos supor que o salário de Isabel seja R$ 100,00
Sabemos que o salário de Jorge é 1/5 menor do que o salário da Isabel:
100,00/5 = 20,00
100 – 20 = R$ 80,00.
Agora podemos aplicar uma regra de três:
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R$ 80,00 ----- 100%/100 = 1
R$ 100,00 ----- x
80 x = 100*1
80 x = 100
x = 100/80
x = 1,25
1,25 – 1 = 0,25
0,25*100 = 25%
Portanto, o salário de Isabel é 25% maior do que o salário de Jorge.
GABARITO OFICIAL: C
17. 
Sabemos que:
- Laura pagou R$ 11,20 por 350g de presunto. 
- No mesmo estabelecimento, Regina comprou 600g do mesmo presunto.
A questão pede o valor pago por Regina.
350 g ------------- R$ 11,20 
600 g ------------- X 
X * 350 g = R$ 11,20 * 600 g 
X = 6.720 g * R$ / R$ 350
X = R$ 19,20
GABARITO OFICIAL: C
18. 
Sabemos que para montar certo aparelho um operário demora 25 minutos.
Devemos identificar quanto esse operário irá demorar para montar 10 aparelhos.
Basta aplicar uma regra de três simples:
1 -------25 min
10------- x
1*x = 10*25
x = 250min 
Agora vamos transformar 250min em horas:
 250 60
-240 4
 10
(o resto na divisão representa os minutos)
Portanto ele irá demorar 4h e 10 min
GABARITO OFICIAL: B
19. 
Sabemos que:
- 1 légua era equivalente a 3.000 braças 
- 1 braça equivale, hoje, a 2 metros e 22 centímetros. 
Certa propriedade, no litoral da Bahia, tinha comprimento de 2 léguas e 2.400 
braças. Essa medida, em metros, é aproximadamente igual a:
1 légua = 3000 braças
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1 braça = 2,22m
2 léguas = 6000 braças +2400 braças = 8400braças
Aplicamos a regra de três:
1b--------2,22m
8400b ------x
1b*x = 8400 . 2,22
x = 18.648 que é aproximadamente 18.650m
GABARITO OFICIAL: D
20. 
A questão apresenta o seguinte enunciado:
Cinco caminhões iguais fazendo, cada um, uma viagem por dia, conseguem 
transportar toda a produção de soja de uma fazenda ao mercado em 12 dias. 
O transporte foi iniciado e, no final do terceiro dia, dois caminhões enguiçaram.
Os outros caminhões transportaram o restante da soja em mais: ?
Primeiro vamos encontrar quanto 9 dias representa em termos percentuais:
12 dias-------------100%
9 dias -------------- x
12*x = 9*100
12*x = 900
x = 900/12
x = 75%
Agora com o percentual vamos aplicar a regra de três composta:
Caminhões Dias (%) 
5 caminhões------12 dias ------- 100%
3 caminhões------ x dias -------- 75%
 x = 12.5.75/3.100x = 15 dias
GABARITO OFICIAL: B
21. 
Temos a seguinte situação:
- Um pintor pintou uma parede retangular com 3m de altura por 4m de largura 
em uma hora.
Considerando que o pintor continue com a mesma eficiência, temos que encon-
trar o tempo gasto para pintar uma parede com 3,5m de altura por 6m de largura.
Assim devemos seguir o seguinte raciocínio:
Área do Retângulo = Base x Altura
1ª parede: 4m x 3m = 12 m² 
 Sendo assim 12 m² foram pintados em 1h (60 min.) 
2ª parede: 6m x 3,5 = 21 m²
Precisamos saber o tempo gasto para pintar 21 m²
Com a aplicação da regra de três simples podemos obter a informação desejada:
Área Tempo
12m²----------------- 60 min
21m²----------------- x
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12*x = 21*60
12x = 1260
x = 1260/12
x = 105 minutos 
Fazendo a conta no “papel” você irá observar que sobram 45 na divisão, sendo 
eles os minutos:
 105 60
 -60 1
 45
Sendo assim, temos 1h e 45min, para pintar uma parede com 3,5m de altura por 
6m de largura.
GABARITO OFICIAL: A
22. 
A questão apresenta o seguinte enunciado:
Os Índices Gerais de Preços (IGP-M e IGP-DI) são, ambos, médias aritméticas pon-
deradas de três outros índices de preços:
- o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso 6;
- o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso 3; e
- o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso 1.
Suponha que, entre duas apurações consecutivas do IGP-DI, o IPA tenha aumen-
tado de 2,1% para 2,4%; o IPC tenha também aumentado de 1,7% para 1,9%; e 
que o INCC tenha sofrido redução de 4,2% para 3,7%.
Nessas condições, da apuração anterior para a apuração mais recente, o IGP-DI:
Sendo assim, devemos calcular a média ponderada antes do aumento (A) e a 
média ponderada depois do aumento (D):
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐴 = 
6 ∗ 0,021 + 3 ∗ 0,017 + 1 ∗0,042
10
= 0,0219
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐷 = 
6 ∗ 0,024 + 3 ∗ 0,019 + 1 ∗ 0,037
10
= 0,0238
Em percentuais, as médias são: 
Média (A) = 0,0219 x 100 = 2,19%
Média (D) = 0,0238 x 100 = 2,38%
Portanto ocorreu um aumente de 2,19% para 2,38%.
GABARITO OFICIAL A
23. 
Com base na tabela abaixo devemos calcular o salário médio dos funcionários:
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Categoria Números de Funcionários
Salário em 
reais
Atentende 10 1800
Técnico 08 3000
Gerente 02 4200
Temos um total de 20 funcionários (10+8+2 = 20)
Sendo assim a média dos salários ira corresponder a soma dos salário dividida 
pelo total de funcionários:
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜𝑠: 
18.000 + 24.000 + 8.400
20
= 2.520 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
GABARITO OFICIAL: A
24. 
Sabemos que a média dos quatro maiores salários é R$ 14.700,00.
E que a média dos cinco maiores salários é R$ 14.250,00.
A questão pede o quinto maior salário.
A média é obtida pela soma dos salários dividida pela quantidade de salários.
Sendo assim, a soma dos 4 maiores salários corresponde:
s1 + s2 + s3 + s4 = 4*14700
s1 + s2 + s3 + s4 = 58.800 total dos 4 maiores salários
A soma dos 5 maiores salários corresponde:
s1 + s2 + s3 + s4 + s5 = 5*14.250
s1 + s2 + s3 + s4 + s5 = 71.250
Por meio da diferença entre a soma dos 5 maiores salários e a soma dos 4 maiores, 
obtemos o valor do 5 maior salário:
71.250 – 58.800 = 12.450
GABARITO OFICIAL: A
25.
A questão apresenta os seguintes dados relevantes:
- Empresa tem 10 funcionários. 
- A média salarial dos 6 funcionários com menores salários é R$ 2600,00 
- A média salarial dos 4 funcionários com maiores salários é R$ 4200,00. 
E pede a média salarial dos 10 funcionários dessa empresa.
A média é calculada pelo somatório dos salários do 6 funcionário que recebem 
menos dividido pela quantidade de funcionários que é 6. Com os 4 funcionários 
com maiores salários o cálculo foi o mesmo.
Desta forma temos dois cálculos de média um que corresponde a 6 funcionário e 
outro que corresponde 4. 
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Para chegarmos no cálculo da média da totalidade de funcionários, ou seja, 10 
funcionários será preciso aplicar a multiplicação dos valores encontrados pelo 
número de funcionários, para obtermos as somas salários menores e maiores:
Menores salários 2600,00*6 = 15.600,00 
Maiores salários 4200,00*4 = 16.800,00
Por fim, para encontrarmos a médias, basta realizar a soma dos menores com os 
maiores salários e dividir pela quantidade total de funcionário, ou seja, 10 fun-
cionários:
(soma dos menores salários + soma dos maiores salários) / total de funcionários 
da empresa
(15.600,00 + 16.800,00)/10 = 3.240,00
Seria o mesmo que aplicar o cálculo convencional: somar os salários de todos os 
10 funcionário e dividir por 10.
GABARITO OFICIAL: E
26. 
Sabemos que:
- 2 caixas atendem em média seis clientes em 10 minutos. 
Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência 
e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para 
que cinco caixas atendam 45 clientes é de: ?
2 caixas atendem 6 clientes em 10 min
Portanto 1 caixa atende 3 (6/2=3) clientes em 3,333min (10min/3client= 3,333)
Sendo assim:
5 caixas atendem 45 clientes em:
45/5 = 9 
cada caixa atende 9 clientes 
Se 1 caixa demora 3,333min para atender 1 cliente. Então 9 caixas:
3,333*9 = 30 min
GABARITO OFICIAL: B
27. 
Sabemos que:
- 70% dos funcionários eram do sexo masculino
- a média salarial mensal dos funcionários do sexo masculino era de R$ 3.000,00 
- a média salarial mensal dos funcionários do sexo feminino era de R$ 4.500,00. 
Devemos considerar todos os funcionários dessa empresa, e obter a média sala-
rial mensal.
Os homens correspondem a 70% dos funcionários, logo as mulheres são 30%
Portanto, a média mensal ira corresponder, ao total dos salário dividido pelo total 
de funcionários:
M= 3000x70 + 4500x30 / (70+30)
M= 210000 + 135000 / 100
M= 3450,00
GABARITO OFICIAL: D
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28.
Temos:
- Um saco com dois tamanhos: grandes e pequenas. 
- Cada bola ou é branca ou é preta não havendo outra cor.
- 70% das bolas do saco são brancas.
- 25% das bolas grandes são pretas.
- 40% das bolas pretas são pequenas.
A questão pede a porcentagem de bolas brancas pequenas no saco.
Vamos supor que existem 100 bolas no saco.
Sabemos que 70% são brancas (podem ser P ou G) Então temos 70 bolas brancas 
P ou G. (100*70%)
Se tem 70 bolas brancas P ou G, temos 30 bolas pretas P ou G (100 – 70)
Também sabemos que 40% das bolas pretas são P. Então temos 12 bolas pretas 
P (30*40%)
Como temos 30 bolas pretas, sendo 12 P, então temos 18 bolas pretas G (30 – 12)
Além disso sabemos que 25% das bolas G são pretas. Então 18 bolas pretas G 
correspondem a 25% do total de bolas pretas, portanto temos 72 bolas G.
Se 72 bolas são G, 28 bolas são P (100 – 72)
Como existem 28 bolas P, e 12 são pretas, então 16 bolas P são brancas (28 – 12)
Portanto as 16 bolas brancas P, correspondem 16/100 = 16% do total.
GABARITO OFICIAL: A 
29. 
A ação valorizou 20% como foi um aumento aplicamos o fato multiplicativo de 
aumento (+1), assim temos 1,20 (representação decimal)
Depois desvalorizou 20, sendo assim, aplicamos o fato multiplicativo de redução 
(-1), e temos 0,80 (representação decimal)
A ação antes de junho representa 100%
Para saber quanto a ação representa, em julho, em termos percentuais basta mul-
tiplicar 1,20 por 0,80:
1.20*0,80 = 0,96
Deduzindo de 1 que representa 100%, temos a variação percentual da ação:
1 – 0,96 = 0,04 
0,04*100 = 4%
Portanto a ação desvalorizou 4%
GABARITO OFICIAL: E
30. 
Uma carteira é formada exclusivamente por ações da VALE3 e da PETR4. Onde:
- 75% correspondem a PETR4.
- a quantidade de ações da VALE3 na carteira aumentou 50%.
Com relação à nova quantidade total de ações na carteira, as da PETR4 passaram 
a representar, aproximadamente: ?
Antes:
PETR4 correspondia à 75%, então VALE3 correspondia à 25%.
Com as novas ações da VALE3:
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Ocorreu um aumente de 50%, ou seja, 0,25*0,50 = 0,125*100 = 12,5%. Logo:
VALE3 = 25% + 12,5 = 37,5%
O total passou a ser:
37,5+ 75= 112,5% 
Sendo assim, PETR4:
75% /112,5% = 0,75/1,125 = 0,67*100 = 67% aproximado.
GABARITO OFICIAL: E.
31. 
Temos duas bicicletas iguais, pagando R$ 360,00 em cada uma delas. 
Vendeu ambas: 
- uma com lucro de 10% sobre o preço de venda
- outra com 15% de prejuízo sobre o preço de compra.
Nessa transação de compra e venda das bicicletas, Maria: ?
O total paga pelas duas bicicletas foi R$360,00*2 = R$ 720,00
Na venda da 1ª Bicicleta ocorreu o lucro de 10%:
(utilizamos o fato multiplicativo de aumento (+1) na forma decimal do percen-
tual)
R$ 360,00 * 1,10 = 396,00 
Na venda da 2ª Bicicleta ocorreu o prejuízo de 15%:
(utilizamos o fato multiplicativo de redução (-1) na forma decimal do percentual)
R$ 360,00 * 0,85 = 306,00 
Portanto, a venda das duas bicicletas resultou em:
396 + 306 = 720
Gerando um prejuízo de:
702 – 720 = 18,00 
18/720= 0,025 x 100 = 2,5% ou aproximadamente 2%
GABARITO OFICIAL: E. 
32. 
Em uma população de mosquitos, 70% são transmissores do vírus da dengue e 
os outros não. 
Dos mosquitos transmissores, 40% estão infectados com o vírus da dengue e os 
outros não.
Nessa população de mosquitos, os que NÃO transmitem o vírus da dengue são:
40% dos 70% estão infectados:
0,4*0,7= 0,28
1 - 0,28 = 0,72 (28% do total 100%)
0,72*100 = 72% 
Portanto 72% não transmitem o vírus da dengue.
GABARITO OFICIAL: E
33.
Sabemos que para Hugo:
- qualquer pessoa com menos de 40 anos é jovem
- qualquer pessoa com 40 anos ou mais é velha. 
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Hugo diz que, na empresa em que trabalha 27% das pessoas são velhas. Ele ver-
ificou também que entre todas as pessoas da empresa, 20% das mulheres são 
velhas e 40% dos homens são velhos. Entre as pessoas que trabalham nessa em-
presa, a porcentagem de homens é de: ?
Homens + Mulheres = 100%
Mulheres = 100% - Homens
20% * Mulheres são velhas
40% * Homens são velhos
27% Total de Pessoas Velhas
A questão pede a porcentagem de homens.
100% = 100 funcionários
0,2 M + 0,4 H = 27 
0,2 * (100 - H) + 0,4 H = 27
20 - 0,2 H + 0,4 H = 27
H = 7 / 0,2
H = 3,5
3,5*100 = 35% são Homens
GABARITO OFICIAL: A
34.
A questão pede a negação da proposição composta: “João não trabalha e Maria fica 
em casa.”
Observe que temos o conectivo lógico “e” (conjunção), sendo assim para negar a 
conjunção nos podemos utilizar o “ou” (conjunção) e negar as duas proposições sim-
ples, veja:
João trabalha ou Maria não fica em casa
GABARITO OFICIAL: D
35.
Sabemos que são verdadeiras as afirmações:
• Qualquer gerente é mulher.
• Nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada.
Observe que a primeira afirmação é equivalente a dizer que “todos os gerentes são 
mulheres”.
Sendo assim considerando que nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada, podem-
os concluir que nenhum gerente sabe trocar lâmpada.
GABARITO OFICIAL: E
36. 
A questão pede a negação da proposição: “Quem rouba é preso. ”
Observe que ela passa a ideia de que: TODOS que roubam, são presos.
Senso assim e preciso saber que o TODO pode ser negado por:
Pelo menos um rouba e não é preso
Algum/Alguém rouba e não é preso
Existe um que rouba e não é preso
Sendo assim, temos como correta a alternativas a) Alguém rouba e não é preso.
GABARITO OFICIAL: A
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37. 
A questão afirma que a proposição: “Joana gosta de leite e não gosta de café”. É falsa.
Sendo assim, perceba que a negação da proposição é:
Joana não gosta de leite ou gosta de café 
Dessa forma, temos uma equivalência de “Se então”
Onde:
~P: Joana não gosta de leite
v: ou
Q: gosta de café
~P v Q que é equivalente à PQ:
Se Joana gosta de leite, então gosta de café
Que também é equivalente à ~QP:
Se Joana não gosta de café então não gosta de leite
GABARITO OFICIAL: D
38. 
Temos: “Se Emília é capixaba, então ela gosta de moqueca”. 
A questão pede um cenário onde a proposição seja falsa.
Observe que temos uma condicional “Se então”, sendo assim, é preciso saber que 
uma das equivalentes da condicional PQ é ~P v Q:
Emília não é capixaba ou gosta de moqueca
Já a negação da disjunção “v” “ou” pode ser dada pela conjunção “^” “e”, negan-
do as duas proposições: ~P ^ ~Q
Emília é capixaba e não gosta de moqueca
GABARITO OFICIAL: C
39. 
A questão pede a negação lógica da sentença: “Paulo torce pelo Vasco ou é car-
ioca”.
Para negar a disjunção “ou” nós podemos utilizar a conjunção “e” e negar as duas 
proposições simples, veja:
Paulo não torce pelo Vasco e não é carioca.
GABARITO OFICIAL: D.
40. 
A questão pede a equivalência da proposição: “Se Carla gosta de peixe, então 
Carla sabe nadar”. 
Observe que temos o conectivo lógico “Se então” (condicional (). Portanto, para 
responde a questão é preciso saber que a condicional possui duas equivalências
1º Equivalência P→ Q = ~Q → ~P
Se Carla não sabe nadar então Carla não gosta de peixe.
2° Equivalência P → Q = ~P ∨ Q
Carla não gosta de peixe ou Carla sabe nadar.
Ao observar as alternativas percebemos que a b) corresponde a 1ª equivalência.
GABARITO OFICIAL: B.
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41. 
A questão pede a negação da sentença “Todo capixaba é torcedor do Vasco e 
gosta de moqueca” 
Portanto é preciso saber que para negar o TODO podemos utilizar:
Pelo menos
Existe um 
Alguém 
Observe que também temos o conectivo lógico “e” (conjunção) que pode ser 
negado pelo “ou” (disjunção) e com a negação das duas proposições.
Observando as alternativas, percebemos que só temos a opção de Algum, como 
negação do TODO, sendo assim, a negação será:
Algum capixaba não é torcedor do Vasco ou não gosta de moqueca.
GABARITO OFICIAL: E 
42.
A questão pede a negação da sentença “Alda gosta de maçã e não gosta de 
banana”. 
Observe que temos o conectivo “e” (conjunção), sendo assim, para negar a con-
junção podemos utilizar o “ou” (disjunção) e negar as duas proposições simples:
Alda não gosta de maçã ou gosta de banana
GABARITO OFICIAL: C
43. 
A questão pede a negação da proposição simples: “Nenhum médico é cego”.
A dica para conseguir negar qualquer tipo de proposição simples é sempre iden-
tificar o mínimo para mostrar que a proposição é falsa, ou seja, uma mentira.
No nosso caso a proposição afirma que “Nenhum médico é cego”. Sendo assim, 
basta mostrar que um único médico é cego.
Após esse raciocínio, basta analisar as alternativas e constatar que a alternativa 
(A) Há, pelo menos, um médico cego é a única que corresponde a negação.
GABARITO OFICIAL: A
44. 
A questão pede para considerarmos a sentença: “Todo catarinense gosta de ca-
marão ou é torcedor do Figueirense”. E pede a negação da mesma.
Observe que temos uma proposição composta com o conectivo “ou” (disjunção), 
para responder a questão é preciso saber que a disjunção “ou” é verdadeira, se 
pelo menos uma das proposições simples for verdade. Sendo assim para nega-la 
precisamos mostrar que as duas proposições simples não acontecem. Desta for-
ma a negação é feita com uma conjunção “e”:
Atenção! Para negarmos a expressão “Todo” é preciso demonstrar o mínimo para 
ser mentira, ou seja, pelo menos um, sendo assim, utilizamos “Algum”.
Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense
GABARITO OFICIAL: D
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45.
A questão apresenta os seguintes argumentos lógicos:
Alberto disse: 
- Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, 
- Se não ligo o computador, vou cozinhar.
- Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Considerando que: “Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.” e ana-
lisando os argumentos lógicos é possível constatar que:
Ele não tomou café, logo não ligou o computador. Quando ele não liga o com-
putador ele vai cozinhar.
GABARITO OFICIAL: A
46.
“Mato a cobra e mostroo pau”
Temos uma proposição composta com o conectivo lógico “e” (conjunção), sendo 
assim, é preciso saber que a conjunção é verdadeira quando as duas proposições 
simples são verdadeiras. Desta forma, para nega-la devemos mostrar que elas são 
falsas, ou seja, não acontecem. Podemos realizar a negação por meio do conecti-
vo “ou” (disjunção), assim temos:
Não mato a cobra ou não mostro o pau
GABARITO OFICIAL: A
47. 
Temos a seguinte sequência de letras:
RONDONIARONDONIARONDONIARON...
Precisamos identificar a próxima letra após a letra 2018
A palavra RONDONIA possui 8 letras:
1 – R
2 – O
3 – N
4 – D
5- O
6 – N
7 – I
8 - A
Basta dividir 2018 por 8. 
 2018 8
-16 252
 41
 -40
 18
 -16
 2
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Sendo assim foram escritas 252 palavras e duas letras, sendo que 2018 corresponde 
a letra 2 (O). Portanto a próxima letra corresponde a N.
GABARITO OFICIAL: B
48. 
A questão apresenta o seguinte enunciado:
“Considere uma sequência de números na qual cada número, a partir do terceiro, 
é a soma dos dois anteriores. Se o quinto número dessa sequência é 88 e o séti-
mo é 229, então o segundo número é”
Sabemos que:
quinto = 88
sétimo = 229
Sendo assim, temos:
sexto = 229-88 = 141
quarto = 141-88 = 53
terceiro = 53-33 = 18
segundo = 18
GABARITO OFICIAL: B
49. 
Temos a sequência a seguir que foi formada pela justaposição de duas palavras 
repetidas continuamente.
SALVADORBAHIASALVADORBAHIASALVADORBA…
A questão pede a 500ª letra dessa sequência.
1- S
2- A
3- L
4- V
5- A
6- D
7- O
8- R
9- B
10- A
11- H
12- I
13 –A
Basta dividir 500 por 13. 
 500 13
 -39 38
 110
-104
 6
Sendo assim, foram escritas 38 junções das duas palavras e 6 letras. Portanto a 
letra 500ª corresponde a 6- D.
GABARITO OFICIAL: A
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50. 
A questão apresenta o seguinte enunciado:
Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. 
A partir de um número inteiro positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se 
obter o segundo termo da sequência. Para cada novo termo obtido, aplica-se a 
regra adequada a ele para se obter o termo seguinte.
As três regras são:
Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7;
Regra 2: se o inteiro é maior do que 9 e par, divida-o por 2;
Regra 3: se o inteiro é maior do que 9 e ímpar, subtraia 5 dele.
Na sequência cujo primeiro termo é 16, tem-se que 
Lendo atentamente o enunciado percebemos que o número 16 é o primeiro ter-
mo da sequência, sendo assim, a partir dele se adequará uma das três regras que 
a questão apresentou
16 é maior que 9 e é número par, então devemos aplicar a regra 2:
16 /2: 8. (8 é o segundo termo da sequência).
8 é menor que 9, então devemos aplicar a regra 1:
8 x 7: 56. (56 é terceiro termo da sequência)
Continuando com o mesmo raciocínio, seguindo as regras, teremos:
1º 6
2º = 16 / 2 = 8
3º = 8 *7 = 56
4º = 56 / 2 = 28
5º = 28 / 2 = 14
6º = 14 / 2 = 7
7º = 7 * 7 = 49
GABARITO OFICIAL: C
Sobre o Autor
Ovidio Lopes da Cruz Netto
Doutorado e mestrado em Engenharia Biomédica, 
projeto que criou um software que facilita o 
aprendizado de crianças portadoras de síndrome 
de Down <www.ovidio.eng.br/nossavida> e seu 
desenvolvimento social.
Pós-graduado em Engenharia de Software pela 
Universidade São Judas Tadeu, em 2008.
Formação de docentes para o Ensino Superior pela 
UNINOVE, em 2007.
Graduado em Engenharia da Computação pela 
UMC, em 2004. 
Trabalha com educação desde o ano de 2003.
Tem vários cursos de Tecnologia Educacional, 
realizados no Brasil e também no exterior, como: 
Itália, Espanha, Malta, Costa Rica e Argentina. 
Professor integrante do Banco de Avaliadores 
(BASis) do Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Superior (Sinaes) - INEP/MEC. 
INFORMÁTICA
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SISTEMAS OPERACIONAS, LIBRE OFFICE, E-MAILS, HARDWARE
1. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Um 
disco Blue Ray de uma camada (single layer) e tamanho padrão (12 cm) possui ca-
pacidade de armazenamento de, aproximadamente, 
a) 1 TB. 
b) 1,44 MB.
c) 4,7 GB.
d) 25 GB. 
e) 700 MB. 
2. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) 
Considere a figura a seguir, extraída do LibreOffice 5.0 Calc.
Note que a figura apresenta os valores numéricos das células A1:A5 e a fórmula na 
célula B1. Todas as outras células estão vazias. 
Assinale a opção que indica o valor da célula B2, se a célula B1 for copiada para a 
célula B2 através de uma operação Ctrl+C e Ctrl+V.
a) 1
b) 2
c) 4
d) 8
e) 16
3. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Para 
excluir um arquivo previamente selecionado no Windows Explorer, sem enviá-lo 
para a lixeira, o usuário do Windows deve utilizar
a) Alt+Delete
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b) Ctrl+Alt+Delete
c) Ctrl+Delete
d) Ctrl+Shift+Delete 
e) Shift+Delete 
4. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) 
Considere a seguinte sequência de eventos, ordenada cronologicamente.
I. Usuário A envia um e-mail colocando o usuário B no campo “Para”, o usuário C no 
campo “Cc” e o usuário D no campo “Cco”;
II. O usuário B, ao receber o e-mail, utiliza a opção de “responder para todos” e 
acrescenta o usuário E no campo “Para”. 
Assinale a opção que indica os usuários que receberam o e-mail enviado por B. 
a) A, somente. 
b) A e E, somente.
c) A, C e E, somente. 
d) A, D e E, somente.
e) A, C, D e E, somente.
5. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018)
Obs.: considere que o usuário possui todas as permissões necessárias para comple-
tar a tarefa. 
Utilizando o Windows Explorer, um usuário realiza a operação de arrastar, com o 
botão esquerdo do mouse, um arquivo que está dentro de uma pasta do disco local 
C: para outra pasta do disco local D. 
Assinale a opção que indica o resultado dessa operação. 
a) Nada irá acontecer. 
b) O arquivo será copiado. 
c) O arquivo será movido. 
d) O Windows irá perguntar ao usuário o que ele deseja que seja feito.
e) Um atalho será criado no disco local D. 
6. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018)
O texto a seguir, em destaque, mostra uma lista numerada - - criada no Li-
breOffice Writer 5.0. A visualização de caracteres não imprimíveis está ativada. 
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Leia o fragmento a seguir. 
“Um método simples para inserir uma linha em branco, não numerada, entre o segundo 
e o terceiro itens da lista, é posicionar o cursor de inserção __________ e usar a tecla (ou 
combinação de teclas) __________”. 
Assinale a opção cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.
a) no final do segundo item / Alt + I + L 
b) no final do segundo item / Ctrl + Enter 
c) no final do segundo item / Enter 
d) no final do segundo item / Shift + Enter 
e) no início do terceiro item / Enter 
7. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) 
Observe a figura a seguir extraída do LibreOffice 5.0 Calc.
Esta planilha permite calcular o valor líquido de uma operação financeira (B5) dados 
o valor investido (B1), o rendimento no período (B2) e a alíquota de imposto sobre 
a renda (B4) aplicável. Se a alíquota de imposto aumentar para 20,0%, a ferramenta 
Calc, que permite calcular o novo valor a ser investido de modo a obter o mesmo 
valor líquido na operação, é 
a) atingir meta... 
b) classificar...
c) rastrear precedentes. 
d) recalcular. 
e) validação. 
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8. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) 
Assinale a opção que apresenta o comportamento correto do Windows 7, em língua 
portuguesa, ao ativar a opção “Abrir cada pasta em sua própria janela” nas opções 
de pasta do Windows Explorer. 
a) Manter pressionada a tecla “Ctrl” e aplicar o comando “Abrir” a uma pasta 
fará com que ela abra em uma nova janela. 
b) Manter pressionada a tecla “Shift” e aplicar o comando “Abrir” a umapasta 
fará com que ela abra na mesma janela. 
c) O comando “Abrir” aplicado a uma pasta fará com que esta abra em uma 
nova janela. 
d) Um clique sobre um link no Internet Explorer fará com que a página seja 
aberta em uma nova aba do navegador.
e) Um duplo clique sobre uma pasta no painel de navegação do Windows 
Explorer fará com que esta abra em uma nova janela. 
 
9. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018)
As duas figuras a seguir foram extraídas do LibreOffice 5.0 Calc.
A fórmula =Y*Z retornaria como resultado 
a) 2 
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
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10. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) 
Relacione as teclas de atalho no Windows 10, em língua portuguesa, às suas res-
pectivas ações. 
1. Tecla Windows + M 
2. Tecla Windows + R 
3. Tecla Windows + X
( ) Abrir a caixa de diálogo Executar 
( ) Abrir o menu Link Rápido 
( ) Minimizar todas as janelas 
Assinale a opção que mostra a relação correta, na ordem apresentada.
a) 1, 2 e 3. 
b) 1, 3 e 2.
c) 2, 1 e 3. 
d) 2, 3 e 1. 
e) 3, 1 e 2.
SISTEMAS OPERACIONAIS, MS OFICCE, REDES, BANCO DADOS 
RELACIONAIS
11. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Em um banco 
de dados relacional, um nome da tabela, uma chave primária e um nome de coluna 
garantem o acesso a 
a) um dado. 
b) um SGBD. 
c) uma linguagem de consulta. 
d) uma partição. 
e) uma visão.
12. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) A ferramenta 
tracert presente em várias versões do MS-Windows foi desenvolvida para 
a) calcular a melhor rota entre dois pontos na Internet. 
b) especificar o caminho que um pacote deve seguir da origem até o seu des-
tino.
c) verificar a rota de pacotes desde a sua origem até o seu destino. 
d) testar quais servidores estão online entre dois pontos na Internet. 
e) verificar quais portas serão abertas durante o envio de um pacote. 
13. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Considere a 
seguinte estrutura de pastas e arquivos no MS Windows 7: 
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• A pasta A contém a pasta B. 
• A pasta B contém o arquivo C.txt. 
• No mesmo nível da pasta A, está a pasta D que contém um atalho para a pasta B. 
Se o usuário remover o atalho que está na pasta D, 
a) a pasta B e o arquivo C.txt serão removidos juntamente com o atalho. 
b) a pasta B será removida e o arquivo C.txt ficará dentro da pasta A. 
c) o usuário receberá uma mensagem de erro informando que um atalho a 
uma pasta, que não esteja vazia, não pode ser removido. 
d) será criado um atalho para o arquivo C.txt na pasta D, embora o arquivo 
continue na pasta B. 
e) somente o atalho será removido, toda as pastas e arquivos serão mantidos. 
14. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018)
Uma usuária deseja procurar todas as fotos armazenadas no seu computador que 
foram tiradas nos dias de seu aniversário (25/09). Ela sabe que o nome do arquivo 
começa por IMG e é seguido pelo ano com quatro algarismos, o mês com dois alga-
rismos e o dia, também com dois algarismos. As fotos têm extensão jpg. 
Utilizando o Windows Explorer do MS-Windows 7, ela deve preencher o campo de 
busca com o texto 
a) IMG!0925.jpg 
b) IMG#0925.jpg 
c) IMG*0925.jpg 
d) IMG?0925.jpg 
e) IMG@0925.jpg
15. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Assinale a op-
ção que indica a disposição do texto no MS-Word 2016, para que a imagem apareça 
no meio do parágrafo, como mostrado a seguir.
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a) Alinhado com o texto 
b) Através 
c) Justa 
d) Quadrado 
e) Superior e inferior
16. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) O aplicativo 
que é usado no Windows 7, em Língua Portuguesa, para a entrada de comandos em 
estilo linha de comando, é o
 
a) agendador de tarefas. 
b) bloco de notas. 
c) painel de controle. 
d) prompt de comando. 
e) Windows explorer.
17. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Observe, na 
figura a seguir, um trecho de uma planilha Excel 2010, em Língua Portuguesa, com a 
opção “Mostrar Fórmulas” em “Auditoria de Fórmulas” selecionada.
Nessa planilha, o valor da célula B3 será:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
18. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) No MS Word 
2010, em Língua Portuguesa, o texto a seguir foi selecionado com o mouse e, então, 
uma sequência de comandos da guia Inserir foi aplicada ao texto.
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Essa sequência de comandos transformou o texto em:
Assinale a opção que indica a sequência de comandos utilizada. 
a) Inserir Tabela 5x4
b) Inserir Tabela, Converter Texto em Tabela... 
c) Inserir Tabela, Desenhar Tabela 
d) Inserir Tabela, Planilha do Excel 
e) Inserir Tabela, Tabelas Rápidas
19. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) O conjunto de 
programas responsável pelo gerenciamento de uma base de dados e que, entre outras 
funções, suporta uma linguagem de consulta, gera relatórios e disponibiliza uma inter-
face para que os seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados, é chamado de 
a) Banco de Dados Relacional (BDR). 
b) Dicionário de Dados (DD). 
c) Modelo Entidade Relacionamento (MER).
d) Sistema de Suporte à Decisão (SSD). 
e) Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD).
20. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Um único com-
putador em um escritório é conectado à Internet através de uma conexão banda larga 
cabeada e um roteador com uma única porta LAN. Para compartilhar essa conexão 
com outros computadores no escritório, formando assim uma rede local cabeada, a essa 
rede deverá ser acrescido o equipamento 
a) Firewall. 
b) Modem. 
c) DNS. 
d) Repetidor. 
e) Switch.
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GABARITO COMENTADO
1. 
Disco blu-ray, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de 
disco óptico com 12 cm de diâmetro e 1,2 mm de espessura (igual ao CD e ao 
DVD) para vídeo e áudio de alta definição e armazenamento de dados de alta 
densidade. É uma alternativa ao DVD e é capaz de armazenar filmes até 1080p 
Full HD de até 4 horas em compressão com perda de dados. Requer uma TV Full 
HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo seu potencial. Sua capacidade varia 
de 25 GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla).
GABARITO OFICIAL: D
2. 
Se a fórmula for copiada da célula B1 para a célula B2, levando em consider-
ação as referências absolutas e relativas presentes na fórmula, ela ficará como: 
=SE(A2<A$2;A$3;A5)+A6.
A sintaxe da função “SE” é: =SE(condição;valor_então;valor_contrario), e para o 
caso da fórmula da questão ficará:
● Condição: A2<A$2  8 < 8 (oito não é menor que oito)
● Valor_contrário  1
O resultado da fórmula ficará como 1 + 0 = 1.
GABARITO OFICIAL: A
3.
Em “a” está incorreta, pois o atalho Alt+Delete não tem utilidade por padrão no 
sistema operacional Windows;
Em “b” está incorreta, pois o atalho Ctrl+Alt+Delete serve para acessar o geren-
ciamento de tarefas;
Em “c” está incorreta, pois o atalho Ctrl+Delete não tem utilidade por padrão no 
sistema operacional Windows;
Em “d” está incorreta, pois o atalho Ctrl+Shift+Delete não tem utilidade por pa-
drão no sistema operacional Windows;
Em “e” está correta, pois o atalho Shift+Delete exclui um arquivo previamente 
selecionado sem enviá-lo para a Lixeira.
GABARITO OFICIAL: E
4.
O e-mail será recebido pelos usuários A, C e E, não será recebido pelo usuário B, 
pois ele agora é o remetente, também não será recebida pelo usuário D, pois este 
foi posto no campo “CCo” (cópia oculta) na mensagem enviada pelo usuário A, 
logo o usuário B não sabe que a mensagem foi recebida pelo usuário D.
GABARITO OFICIAL: C
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5.
Como o usuário possui todas as permissões necessárias, a operação: “arrastar, 
com o botão esquerdo do mouse, um arquivo que está dentro de uma pasta 
do disco local C: para outra pasta do disco local D” fará com que o arquivo seja 
copiado, caso o arquivo fosse arrastado para a mesma unidade, ou seja, unidade 
C, ele seria entãomovido, e se fosse feita a mesma ação, porém fosse utilizado o 
botão direito do mouse, seria criado um atalho para o arquivo. O sistema opera-
cional não pergunta ao usuário o que este deseja fazer.
GABARITO OFICIAL: B
6.
Em “a” está incorreta, pois o comando Alt + I serve para acessar uma sequência 
de teclas de menu da versão antiga do Office, e ao combinar com a sequência L 
não acontece nada;
Em “b” está incorreta, pois se for pressionada a Ctrl + Enter não será criada uma 
linha em branco, mas sim uma nova página com a sequência ordenada “3”;
Em “c” está incorreta, pois se for pressionada a Enter não será criada uma linha em 
branco, mas sim uma nova linha com a sequência ordenada “3”;
Em “d” está correta, pois irá inserir uma linha em branco, não numerada, entre o 
segundo e o terceiro itens da lista;
Em “e” está incorreta, pois o cursor deverá ser posicionado no final do segundo 
item.
GABARITO OFICIAL: D
7.
Com a ajuda do recurso Atingir meta, é possível calcular um valor que, por ser 
parte de uma fórmula, leva ao resultado especificado para a fórmula. Dessa for-
ma, se define a fórmula com diversos valores fixos e um valor variável e o resulta-
do da fórmula.
GABARITO OFICIAL: A
8.
Em “a” está incorreta, pois se utilizar a tecla “Ctrl” não é necessária a configuração 
“Abrir cada pasta em sua própria janela”;
Em “b” está incorreta, pois se usar a tecla “Shift” a janela abrirá na mesma janela, 
ou seja, na janela atual;
Em “c” está incorreta, pois o comando “Abrir” aplicado a uma pasta fará com que 
esta abra em uma nova janela, uma vez que ativada a opção “Abrir cada pasta em 
sua própria janela” nas opções de pasta do Windows Explorer;
Em “d” está incorreta, pois o Internet Explorer não se aplica ao contexto desta 
questão;
Em “e” está incorreta, pois o painel de navegação do Windows Explorer é utilizado 
apenas para visualizar a hierarquia de pastas, e navegar pelas pastas exibidas.
GABARITO OFICIAL: C
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9.
É possível ver através da caixa de nomes que: 
O nome da célula B1 é Z
O nome da célula B2 é Y
Se for utilizada a fórmula =Y*Z seria a mesma coisa que =2*1 que resultaria em 2
GABARITO OFICIAL: A
10.
A “Ação 1” é utilizada sempre que o usuário desejar minimizar todas as janelas 
que estiverem abertas;
A “Ação 2” é utilizada sempre que o usuário desejar abrir a janela que permite 
executar comandos;
A “Ação 3” é utilizada sempre que o usuário desejar acessar os recursos do menu 
iniciar de forma rápida, de uma forma visual semelhante à um menu de contextos.
GABARITO OFICIAL: D
11.
Em “a” está correta, pois uma chave primária indica única e exclusivamente um 
registro (tupla) dentro da tabela;
Em “b” está incorreta, pois um SGBD é um Sistema de Gerenciamento de Banco 
de Dados, destinado à gerenciar todas as transações de dados;
Em “c” está incorreta, pois uma linguagem de consulta é algo usado para realizar 
pesquisas em um banco de dados ou em um sistema;
Em “d” está incorreta, pois uma partição nada mais é que uma divisão do espaço 
de um disco rígido;
Em “e” está incorreta, pois uma visão ou “view” é um objeto que tem por finali-
dade armazenar um cenário, ou seja, um relatório de dados.
GABARITO OFICIAL: A
12.
Em “a” está incorreta, pois o dispositivo que calcula a melhor rota é o roteador, 
através de seus protocolos de roteamento;
Em “b” está incorreta, pois o que determina o caminho de um pacote desde sua 
origem até seu destino são os roteadores, através de suas rotas; 
Em “c” está correta, pois é uma ferramenta de diagnóstico que rastreia a rota de 
um pacote através de uma rede de computadores que utiliza os protocolos IP e 
o ICMP;
Em “d” está incorreta, pois a tarefa de verificar quais servidores estão online é feita 
através de protocolos de gerenciamento de rede, como o SNMP, por exemplo;
Em “e” está incorreta, pois as portas são como objetos virtuais da cama 4 do mod-
elo OSI, e usam os protocolos TCP e UDP. 
GABARITO OFICIAL: C
13.
Em “a” está incorreta, pois a pasta B está dentro da pasta A e por sua vez o ar-
quivo C.txt está na pasta B, logo se excluir o atalho para a pasta B, que foi criado 
dentro da pasta D, nada acontecerá com a pasta B;
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Em “b” está incorreta, pois a pasta B está dentro da pasta A e por tanto o arquivo 
C.txt permanece no mesmo local, ou seja, dentro da pasta B, uma vez que quem 
está sendo removido é apenas o arquivo de atalho que está dentro da pasta D;
Em “c” está incorreta, por dois motivos: a pasta além de não estar vazia, o Win-
dows não mostra esse tipo de mensagem.
Em “d” está incorreta, pois o Windows não realiza esse tipo de movimentação de 
arquivos, sem que o façamos manualmente.
Em “e” está correta, pois dentro da pasta D existe apenas um atalho para a pasta 
B, de modo que a pasta B encontra-se originalmente dentro da pasta A. 
GABARITO OFICIAL: E
14.
Em “a” está incorreta, pois o caractere “!” exclamação pode ser usado para nomes 
de arquivos, mas não como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o 
caractere coringa “*” asterisco;
Em “b” está incorreta, pois o caractere “#” cerquilha pode ser usado para nomes 
de arquivos, mas não como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o 
caractere coringa “*” asterisco;
Em “c” está correta, pois o arquivo foi salvo começando por IMG, ano (que não 
sabemos qual é), o mês (que sabemos ser 09) e o dia (que também sabemos ser 
25), ambos com dois algarismos, além de possuir a extensão “jpg”. Como não se 
sabe o ano, para localizar o arquivo basta adicionar “*” (caractere coringa) que o 
Windows Explorer entende que essa informação é desconhecida e considera na 
busca apenas as informações de que temos conhecimento. 
Em “d” está incorreta, pois o caractere “?” interrogação não pode ser usado para 
nomes de arquivos, e não pode ser usado como caractere coringa de busca, neste 
caso deveria usar o caractere coringa “*” asterisco;
Em “e” está incorreta, pois o caractere “@” arroba pode ser usado para nomes de 
arquivos, mas não como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o 
caractere coringa “*” asterisco;
GABARITO OFICIAL: C
15.
Em “a” está incorreta, pois esta opção fará com que o texto seja separado da linha 
acima, conforme a altura da imagem;
Em “b” está incorreta, pois este é o alinhamento que mais economiza espaço, pois 
o texto se ajustará à imagem acompanhando seu formato;
Em “c” está incorreta, pois está alinhamento não existe;
Em “d” está incorreta, pois este alinhamento é muito útil para que você insira 
imagens no meio da página, pois o texto se ajustará para formar um quadrado 
envolta da imagem;
Em “e” está correta, pois temos texto apenas nas partes superiores e inferiores da 
imagem, e nenhum texto compartilha a área lateral do local da imagem.
GABARITO OFICIAL: E
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16.
Em “a” está incorreta, pois um agendador de tarefas é um sistema que possui inter-
face gráfica com o usuário;
Em “b” está incorreta, pois o bloco de notas é usado para que possamos fazer ano-
tações, e possui interface gráfica com o usuário;
Em “c” está incorreta, pois o painel de controles é usado para personalizar as config-
urações do Windows, e possui interface gráfica com o usuário;
Em “d” está correta, pois é no prompt de comando que se pode digitar comandos 
em modo texto, de modo que o interpretador de comandos o executará se estiver 
digitado corretamente, enviando uma mensagem ao usuário caso contrário, é uma 
interface não gráfica;
Em “e” está incorreta, pois o Windows explorer é o gerenciador de arquivos do siste-
ma Windows, e possui interface gráfica com o usuário.
GABARITO OFICIAL: D
17.
A fórmula demonstrada na célula “B2” é =A1+A2 que indica a somatória de 1 e 2 e 
portanto o resultado é 3, logo na célula “B3” é =B2 resultando também em 3.
GABARITO OFICIAL: C
18.
Em “a” está incorreta, pois o comando iria criar uma tabela com cinco colunas e quat-
ro linhas, porém com todas as células vazias;
Em “b” está correta, pois o texto possui um caractere delimitadorque é o caractere 
ponto de vírgula “;” o editor de textos reconhece esse caractere e trata os dados 
antes e depois como células diferentes, o caminho apresentado na alternativa para 
isso está correto;
Em “c”, “d” e “e” estão incorretas, pois apesar de o processador de textos reconhecer 
o caractere ponto e vírgula “;” como caractere delimitador, os respectivos caminhos 
para fazer a conversão de texto em tabela estão incorretos;
GABARITO OFICIAL: B
19.
Em “a” está incorreta, pois o BDR é um banco de dados que modela os dados de uma 
forma que eles sejam percebidos pelo usuário como tabelas.
Em “b” está incorreta, pois o DD é uma coleção de metadados que contém definições 
e representações de elementos de dados; 
Em “c” está incorreta, pois MER é um modelo de dados para descrever os dados ou as-
pectos de informação de um domínio de negócio ou seus requisitos de processo, de uma 
maneira abstrata que em última análise se presta a ser implementada em um banco de 
dados, como um banco de dados relacional;
Em “d” está incorreta, pois um SSD ou SAD (Sistema de Apoio a Decisão), pode ser defini-
do como um conjunto de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e disposi-
tivos utilizados para dar suporte à tomada de decisões específicas de um problema;
Em “e” está correta, pois O SGBD é o conjunto de softwares responsáveis pelo ger-
enciamento de um banco de dados, e, portanto, com ele podemos incluir, alterar ou 
consultar dados dos clientes assim como propõe o enunciado.
GABARITO OFICIAL: E
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20.
Em “a” está incorreta, pois um firewall é um dispositivo de uma rede de computa-
dores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado 
ponto da rede;
Em “b” está incorreta, pois o modem é um dispositivo eletrônico que modula 
um sinal digital numa onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefôni-
ca, e que demodula o sinal analógico e reconverte-o para o formato digital orig-
inal;
Em “c” está incorreta, pois o sistema de nomes de domínio, mais conhecido pela 
nomenclatura em Inglês “Domain Name System (DNS)”, é um sistema hierárqui-
co e distribuído de gerenciamento de nomes para computadores, serviços ou 
qualquer máquina conectada à Internet ou a uma rede privada;
Em “d” está incorreta, pois o repetidor é um equipamento eletrônico utilizado 
para a interligação de redes idênticas, pois eles absorvem eletricamente os si-
nais e os retransmite pelo mesmo segmento no meio físico;
Em “e” está correta, pois o switch é um equipamento utilizado basicamente para 
efetuar a comutação de dados entre duas ou mais estações de trabalho em rede 
de computadores. Além de conectar estações de trabalho, o switch pode corrigir 
erros de alguns pacotes de dados e coordenar o tráfego de informações na rede. 
Impedindo, por exemplo, congestionamentos ou colisão de arquivos, já que ele 
separa cada estação conectada em um diferente segmento de rede (em diferente 
cabo).
GABARITO OFICIAL: E
Sobre a Autora
Silvana Guimarães Ferreira
Bacharel em Direito
Especialização em Gestão Empresarial e Gestão de 
Projetos; Consultora Empresarial e Coordenadora 
de Projetos
Empresária; Palestrante (área Desenvolvimento 
Pessoal / Atendimento e Vendas / Relações 
Comportamentais)
ADMINISTRAÇÃO GERAL
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TEORIAS ADMINISTRATIVAS
1. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) A função de controle pode 
ser exercida em diferentes momentos nos processos organizacionais, tendo em 
cada caso métodos distintos. 
Considerando os processos envolvidos na realização de concurso público para a 
contratação de novos servidores públicos, promovido pela ALE-RO, é correto afir-
mar que esse tipo de controle é
a) preventivo. 
b) simultâneo. 
c) de feedback. 
d) posterior. 
e) de processo. 
2. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – TEORIA ADMINISTRATIVA – FGV – 2018) 
Leia a notícia a seguir. 
“A automatização é certa e a substituição de humanos por softwares será rápida, 
sobretudo, em países mais desenvolvidos, como Japão, Reino Unido, Alemanha e Es-
tados Unidos. Estudo da PwC indica que até um terço dos postos de trabalho nestes 
países podem ser ocupados por robôs até 2030”. Site da revista Superinteressante. 
A mudança na sociedade causada pela evolução da tecnologia tem provocado im-
pactos significativos nas organizações. Esse fato tem tornado o fenômeno da mu-
dança organizacional cada vez mais recorrente, fazendo imprescindível a capacida-
de de as organizações conduzirem esse processo da forma eficiente e eficaz. 
Em relação a esse processo de mudança organizacional, com referência no modelo 
proposto por Kurt Lewin, assinale a afirmativa correta. 
a) O efeito do descongelamento representa o rompimento do estado estável 
inicial. 
b) A força de resistência decorre da manifestação psicológica dos indivíduos 
da base da pirâmide. 
c) O movimento em direção à mudança se consolida como resultado natural 
do congelamento. 
d) A tendência de reestabelecimento do equilíbrio inibe a formação da ho-
meostase organizacional. 
e) A flutuação ao redor dos níveis de mudança impede que a reestruturação 
seja feita para mudar as regras institucionais. 
3. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Na sessão de treinamento de 
um clube de futebol, um dos jogadores chega excessivamente atrasado, deixando o 
treinador enraivecido. Indignado com a situação, o treinador pede providências ao 
presidente do clube, que prontamente responde multando o jogador em vinte por 
cento de seu salário. 
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Assinale a opção que indica a teoria motivacional que considera a atitude do presi-
dente como uma das técnicas adequadas para a mudança de comportamento. 
a) Teoria do estabelecimento de objetivos. 
b) Teoria ERC. 
c) Teoria da equidade. 
d) Teoria do Reforço. 
e) Hierarquia das necessidades. 
4. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) A denominação 
Terceiro Setor está relacionada com o conjunto de organizações
a) de qualquer natureza, que têm, em sua missão, os valores de cooperação e 
de solidariedade.
b) internacionais, que atuam no setor terciário da economia. 
c) empresariais, que atuam principalmente na prestação de serviços. 
d) públicas ou privadas, que produzem bens públicos. 
e) privadas sem fins lucrativos, que prestam serviços de caráter público. 
5. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Os objetivos de 
uma organização podem direcionar a atuação de seus membros. No entanto, para 
que cumpram esse papel adequadamente, os objetivos devem se caracterizar pela 
a) atemporalidade. 
b) mensurabilidade. 
c) relatividade. 
d) generalidade. 
e) atipicidade. 
GESTÃO ESTRATÉGICA
6. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Na elaboração do planeja-
mento estratégico de um órgão público, os responsáveis pela condução do trabalho 
estão desempenhando a etapa conhecida por definição da visão. Assinale a opção 
que apresenta as características dessa etapa.
a) Apresentação dos princípios e crenças basilares do órgão. 
b) Panorama dos desafios e oportunidades vigentes no setor. 
c) Exposição das forças e fraquezas valorizadas pelo órgão. 
d) Declaração da posição almejada pelo órgão no futuro. 
e) Descrição da razão de existência do órgão. 
7. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Uma empresa pública de 
ferrovias, ao perceber a necessidade de se posicionar de forma mais efetiva no setor, 
desenvolve uma análise de cenário por meio da ferramenta Matriz SWOT. 
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Assinale a opção que apresenta um exemplo de inferência que pode surgir da apli-
cação dessa ferramenta.
a) A crise no país é uma ameaça que deve ser controlada pela empresa. 
b) A falência de uma concorrente do setor é uma oportunidade a ser aprovei-
tada. 
c) A redução da regulação do setor aumenta o poder de barganha dos consu-
midores.
d) A aquisição de novos trens elétricos pela empresa deve ser enquadrada 
como estrelano portfólio.
e) A expansão da malha ferroviária é uma decisão não programada. 
8. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Emanuel, gerente opera-
cional de uma fábrica de fechaduras, resolve colocar em prática os conhecimentos 
adquiridos em um MBA em gestão, recém-concluído. Assim, decide implementar, 
com os seus subordinados, um programa de motivação baseado na teoria dos dois 
fatores. 
De acordo com essa teoria, caso Emanuel visasse aumentar a satisfação dos subor-
dinados, deveria
a) aumentar os salários. 
b) delegar tarefas desafiadoras. 
c) reduzir a carga de horas diárias. 
d) aprimorar as condições físicas do local de trabalho. 
e) promover atos de socialização entre os funcionários. 
9. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Uma empresa do setor de 
e-commerce elabora o mapa estratégico para a realização do Balanced Scorecard.
Relacione os objetivos estratégicos, listados a seguir, às perspectivas corresponden-
tes. 
1. Aumentar o lucro líquido. 
2. Aumentar o nível de satisfação dos funcionários.
3. Reduzir as devoluções de produtos. 
4. Aumentar o market-share. 
( ) Perspectiva Financeira. 
( ) Perspectiva do Cliente. 
( ) Perspectiva dos Processos Internos.
( ) Perspectiva do aprendizado e crescimento.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada. 
a) 1 – 2 - 3 – 4. 
b) 1 – 4 – 3 - 2. 
c) 3 – 2 – 1 – 4. 
d) 2 – 1 – 4 – 3. 
e) 4 – 2 – 3 – 1. 
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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
10. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) A estrutura matricial se ca-
racteriza como um modelo de departamentalização organizacional que é frequen-
temente adotada em contextos de alta instabilidade, formando equipes temporárias 
para cada tipo de tarefa. 
Assinale a opção que apresenta uma desvantagem desse modelo.
a) A perda da cooperação entre os departamentos. 
b) A dificuldade de coordenação causada pela autoridade dual. 
c) A rigidez processual causada pelo controle excessivo. 
d) A inibição do conflito construtivo no ambiente organizacional. 
e) A limitação dos objetivos organizacionais, disputados por cada área funcio-
nal. 
11. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO –FGV – 2018) A ferramenta 
administrativa responsável pela representação gráfica das funções hierárquicas da 
estrutura organizacional é chamada de 
a) organograma. 
b) gráfico em pizza. 
c) fluxograma. 
d) cronograma. 
e) cadeia de valor. 
GESTÃO DA QUALIDADE
12. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Após a utilização de uma 
usual ferramenta de análise estratégica, uma empresa fabricante de produtos de 
luxo verifica os seguintes pontos: 
1-Mão de obra experiente. 
2-Baixo capital de giro. 
3-Aumento da renda da população.
4-Entrada de fortes concorrentes no setor. 
Com base nos pontos identificados, assinale a opção que indica a ferramenta utili-
zada pela empresa. 
a) Matriz ANSOFF. 
b) Análise BCG. 
c) Design Thinking. 
d) Análise SWOT. 
e) Benchmarking. 
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13. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Relacione as ferramentas de 
gestão de qualidade, listadas a seguir, às suas respectivas funções. 
1. Carta Controle 
2. Matriz GUT 
3. Diagrama de Ishikawa 
( ) Gráfico utilizado para monitorar a variabilidade de um processo, verificando cau-
sas comuns e especiais. 
( ) Representação das potenciais causas que podem levar a um problema específico. 
( ) Tabela que trabalha com a priorização da resolução de problemas. 
Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada. 
a) 1 – 2 – 3. 
b) 1 – 3 – 2. 
c) 2 – 1 – 3. 
d) 2 – 3 – 1. 
e) 3 – 2 – 1. 
COMUNICAÇÃO
14. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Leia o trecho retirado do 
site de O Globo: “As gigantes de bebidas Brasil anunciaram nesta 
terça-feira, 22 de março, reconhecido como o Dia Mundial da Água, que estão se 
unindo para desenvolver uma série de medidas para a proteção de nascentes nas 
bacias dos rios Piracicaba, Capivari e (PCJ), no interior de São Paulo”. 
Com base no conceito de comunicação organizacional, é correto afirmar que o 
anúncio representa um exemplo de comunicação 
a) mercadológica. 
b) administrativa. 
c) institucional privada. 
d) interna. 
e) informal pública. 
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
15. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO –FGV – 2018) Após a entrada de novo con-
tingente na ALE-RO, servidores mais antigos dão dicas para os novos em relação à 
execução mais adequada das tarefas de cada cargo, contribuindo para que os novos 
desenvolvam suas rotinas e práticas. 
Conforme o modelo de espiral do conhecimento, a situação descrita acima, onde 
existe a conversão de um conhecimento tácito para outro conhecimento tácito, é 
chamada de
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a) externalização. 
b) combinação. 
c) socialização. 
d) internalização. 
e) acomodação. 
CULTURA ORGANIZACIONAL
16. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO– FGV – 2018) Em relação ao conceito de 
cultura organizacional, assinale a afirmativa correta. 
a) Abrange os elementos não observáveis, como histórias e heróis. 
b) Representa apenas os aspectos tangíveis de uma organização, como artefa-
tos e símbolos. 
c) Consiste em características únicas e imutáveis de uma organização. 
d) Possui como essência os pressupostos básicos e crenças estabelecidas pela 
organização. 
e) Manifesta-se fundamentalmente em organizações da indústria criativa. 
GESTÃO PARTICIPATIVA
17. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Um executivo, após conferir 
o balanço anual de sua empresa, verifica grave prejuízo. Ao fazer uma análise apro-
fundada da situação, percebe que a principal causa da crise está relacionada com 
a falta de novos produtos lançados nos últimos anos e, a partir dessa conclusão, 
decide convocar os diretores da empresa para o desenvolvimento de alternativas 
para o problema. 
Assinale a opção que indica uma técnica adequada para promover o desenvolvi-
mento de alternativas. 
a) Enterprise Resource Planning, discussão dialética em grupo, que visa chegar 
ao melhor resultado por meio da oposição lógica de ideias. 
b) Brainstorming, incentivando sugestões criativas que servirão de base para a 
decisão final. 
c) Diagrama de Árvore, software de inteligência artificial que simula análise de 
especialistas para apoiar a decisão. 
d) 6 Sigma, permitindo a visualização gráfica das alternativas e os seus possí-
veis resultados. 
e) Matriz de Prioridades, por meio da opinião sigilosa dos participantes sobre 
o demandado. 
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
18. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Demócrito, ad-
ministrador de uma grande rede de restaurantes, decide ampliar suas operações no 
Brasil, abrindo filiais em numerosos estados do país, estabelecendo a meta de ser a 
maior empresa no ramo, em até 5 anos. 
Concernente às funções básicas da administração, Demócrito está exercendo a fun-
ção de 
a) planejamento. 
b) coordenação. 
c) liderança. 
d) direção. 
e) organização.
19. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) O controle é 
uma atividade que pode ser realizada em diferentes níveis organizacionais, agindo 
de diferente maneiras em cada contexto. 
Assinale a opção que apresenta um exemplo de ação utilizada no nível estratégico. 
a) Verificar a taxa de defeitos na produção de determinado produto. 
b) Avaliar o número de reclamações de clientes. 
c) Apreciar o grau de realização da visão da organização. 
d) Analisar a adequação das demonstrações contábeis realizadas pelo gerente 
financeiro. 
e) Mensurar o resultado de uma nova campanha publicitária. 
CORRESPONDÊNCIA OFICIAL
20. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Assinale a op-
ção que indica quando o telegrama, tipo de correspondência oficial, deve ser utili-
zado. 
a) Em uma situação de recursos escassos que impede o uso de meios dispen-
diosos. 
b) Em uma situaçãoque exige segurança, por meio da certificação digital. 
c) Em uma situação de urgência, em que não é possível o uso de outras cor-
respondências. 
d) Em uma situação que exige uma forma predeterminada de estrutura e de 
linguagem.
e) Em uma situação que prescinde de uma entrega rápida. 
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GABARITO COMENTADO
1.
Como a questão não especificou a fase de que se trata, vamos analisar as alternativas 
partir do raciocínio de que, como se trata de um concurso para contratação, o foco 
do controle seja para que esse processo realmente aponte servidores com condições 
adequadas para desenvolver suas funções, de forma que seu conhecimento especif-
ico para a área possa ser comprovada através do concurso.
Em “a”: Certo – Trata-se do controle praticado antes que o processo inicie.
Em “b”: Errado – Trata-se do controle praticado durante a execução do processo.
Em “c”: Errado – Trata-se de retorno da informação ou do processo. Também pode ser 
conhecido como controle posterior.
Em “d”: Errado – Trata-se do controle praticado sobre os resultados, após a execução 
do processo.
Em “e”: aqui poderíamos pensar no controle estatístico do processo, que também 
não se aplicaria no caso.
Portanto, dentro do contexto em que analisamos a questão, o controle mais indicado 
é o preventivo.
GABARITO OFICIAL: A 
2.
Em “a”: Certo – Representa a “morte simbólica” da cultura organizacional, significa a 
percepção da necessidade de mudança. 
Em “b”: Errado – Não necessariamente dos indivíduos da base da pirâmide, muitas 
vezes, os indivíduos que ocupam cargos mais elevados na organização apresentam 
muito mais resistência de mudança do que aqueles que executam o operacional.
Em “c”: Errado – Esse é o aspecto de internalização da fase Mudança.
Em “d”: Errado – A homeostase já é uma habilidade de manter o meio interno em um 
equilíbrio quase constante.
Em “e”: Errado – Essa flutuação é uma característica do aspecto da identificação da 
mudança, momento onde as pessoas percebem a eficácia de um novo comporta-
mento.
GABARITO OFICIAL: A
3.
Em “a”: Errado – Para Locke, as metas específicas para os funcionários aumentam o 
desempenho.
Em “b”: Errado – A teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento) afirma que 
o homem é motivado por três categorias de necessidades, ordenadas da seguinte 
forma: as necessidades de existência, as necessidades de relacionamento e as neces-
sidades de crescimento.
Em “c”: Errado – Percepção de um tratamento igual perante um comportamento ou 
uma ação na presença de uma determinada situação similar.
Em “d”: Certo – Afirma que quando um comportamento é punido tende a não se 
repetir.
Em “e”: Errado – Classifica os tipos de necessidades que os indivíduos possuem.
GABARITO OFICIAL: D
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4.
Em “a”: Errado – É constituído por organizações em fins lucrativo.
Em “b”: Errado – Nacionais e internacionais.
Em “c”: Errado – Organizações empresariais pertencem ao segundo setor.
Em “d”: Errado – Não engloba organizações públicas e não produzem bens públicos.
Em “e”: Certo – Organizações sem fins lucrativos, não-governamentais, que têm por 
objetivo gerar serviços de caráter público
GABARITO OFICIAL: E
5.
Em “a”: Errado – É fundamental estabelecer prazos para que os objetivos sejam cum-
pridos e a “medição de indicadores-chave” deve ser prioridade.
Em “b”: Certo – O objetivo deve medido.
Em “c”: Errado – Ele não precisa estar relacionado a alguma coisa.
Em “d”: Errado – O objetivo precisa ser específico.
Em “e”: Errado – Os objetivos precisam ser regulares, não podem estar afastados da 
missão e visão da organização.
GABARITO OFICIAL: B
6.
Em “a”: Errado – Não se refere à visão e sim a valores.
Em “b” e “c”, Errado – Trata-Se da análise de cenários, como na aplicação da Matriz 
Swot, só que essa aborda ameaças e não desafios.
Em “d”: Certo – É o destino da organização, onde se quer chegar, como ela se vê no 
futuro, como deseja se reconhecida.
Em “e”: Errado – Isso é a missão.
GABARITO OFICIAL: D
7.
Em “a”: Errado – Variável externa não pode ser controlada.
Em “b”: Certo – Qualquer aspecto negativo da concorrência, pode ser identificado 
como uma oportunidade.
Em “c”: Errado – Isso é abordado na Teoria de Forças de Porter e não da matriz Swot.
Em “d”: Errado – Trata-Se da Matriz BCG .
Em “e”: Errado – Tipos de decisão não está inserido na análise de cenários, que é o 
assunto tratado na questão.
GABARITO OFICIAL: A
8.
Em “a”: Errado – Fator higiênico. (a ausência do fator desmotiva, mas sua presença 
não necessariamente motiva)
Em “b”: Certo – Fator motivacional (sua presença motiva, mas sua ausência não nec-
essariamente desmotiva)
Em “c”: Errado – Fator higiênico
Em “d”: Errado – Fator higiênico
Em “e”: Errado – Fator higiênico
GABARITO OFICIAL: B
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9.
Para relacionar os conceitos com os respectivos conteúdos, vamos classificar ess-
es últimos de 1 a 4 conforme seus conceitos.
Em “1”: perspectiva financeira - corresponde aos aspectos financeiros da organ-
ização, aos impactos das decisões estratégicas nos indicadores e metas estabe-
lecidas.
Em “4”: perspectiva do cliente - relacionada à participação de mercado, à sat-
isfação de clientes e à intensidade que cada unidade de negócio apresenta em 
termos de captação e retenção de clientes.
Em “3”: perspectiva dos processos internos - busca avaliar o grau de inovação 
nos processos de gestão da empresa e o nível de qualidade de suas operações.
Em “2”: perspectiva do aprendizado e crescimento - corresponde à capacidade 
que a empresa possui para manter seu capital intelectual com elevado grau de 
motivação, satisfação interna e produtividade.
GABARITO OFICIAL: B
10.
Em “a”: Errado – A maior possibilidade de quebra de barreiras interdepartamenta-
is e interespecializações é uma das vantagens da departamentalização.
Em “b”: Certo – Os conflitos e tensão gerados por chefias múltiplas e mutáveis é 
uma de suas desvantagens.
Em “c”: Errado – Maior flexibilidade e adaptabilidade da empresa é uma de suas 
vantagens, além disso.
Em “d”: Errado – Ela gera maior propensão para desenvolvimento de pessoas, 
através de relações mais próximas, colaboradores de nível mais baixo têm a 
oportunidade de serem ouvidos, e os conflitos se tornam positivos em relações 
harmoniosas.
Em “e” – Errado – Estimula a relação favorável e positiva interdepartamentais e 
interespecializações.
GABARITO OFICIAL: B
11.
Em “a”: Certo – Gráfico que representa a estrutura organizacional de uma empre-
sa. Esse modelos de organogramas irão representar as relações hierárquicas ou 
divisão de setores e cargos que existem nessa organização.
Em “b”: Errado – Recebe esse nome pois tem a forma de uma pizza, ou seja, é 
circular. Eles são utilizados para reunir valores a partir de um todo, segundo o 
conceito de proporcionalidade.
Em “c”: Errado – Trata-se de ferramenta utilizada para analisar fluxos de trabalho e 
identificar oportunidades de melhoria. São diagramas da forma como o trabalho 
acontece, através de um processo. 
Em “d”: Errado – É um “mapa do tempo”, ele mostra quando as atividades do 
projeto serão desenvolvidas e, com isso, permite avaliar se o projeto vai terminar 
no prazo esperado.
Em “e”: Errado – Representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma 
organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de 
venda até à fase da distribuição final.
GABARITO OFICIAL: A
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12.
Em “a”: Errado – Trata-Se de modelo utilizado para determinar oportunidades de 
crescimento de unidades de negócio de uma organização.
Em “b”: Errado – Ferramenta essencial para decidir quais produtos ou serviços 
devem ser priorizados.
Em “c”: Errado – Conjunto de métodos e processos para abordar problemas, rela-
cionados a futuras aquisições de informações, análise de conhecimento e propos-
tas de soluções.
Em “d”: Certo – Ferramenta de análise de cenário que considera as variáveis in-
ternas – forças e fraquezas(no caso da questão: mão de obra experiente/baixo 
capital de giro) e as variáveis externas – oportunidades e ameaças (no caso da 
questão: Aumento da renda da população/entrada de fortes concorrentes no 
setor).
Em “e”: Errado – Objetiva principalmente tirar aprendizado das através de práticas 
bem avaliadas.
GABARITO OFICIAL: D
13.
Para relacionar os conceitos com os respectivos conteúdos, vamos classificar ess-
es últimos de de 1 a 3 conforme seus conceitos.
Em “1”: Carta Controle ou gráfico de controle é uma ferramenta estatística para 
avaliar, acompanhar, e manter a estabilidade do processo.
Em “2”: Matriz GUT - propõe classificar cada problema que você julga pertinente 
para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de res-
olução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta).
Em “3”: Diagrama Ishikawa - organizar as causas em grupos – mão de obra, meio 
ambiente, materiais, máquinas, medição e métodos – e estudar seus efeitos.
GABARITO OFICIAL: B
14.
Em “a”: Errado – Objetiva melhorar a imagem dos produtos/serviços da organ-
ização.
Em “b”: Errado – Objetiva compartilhar entre os departamentos que assim cou-
ber, as informações de caráter administrativo.
Em “c”: Certo – O objetivo dessa comunicação é melhorar a imagem da organ-
ização para o cenário externo, ou seja, cidadãos, clientes, investidores.
Em “d”: Errado – Trata-se da comunicação entre os membros/colaboradores e a 
própria organização.
Em “e”: Errado – Via de regra, a comunicação pública é formal.
GABARITO OFICIAL: C
15.
Temos dois tipos de conhecimento, o conhecimento explícito, ou codificado, que 
refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal, sistemática, e o 
conhecimento tácito que possui uma qualidade pessoal, tornando-se mais difícil 
de ser formalizado e comunicado: “O conhecimento tácito é profundamente en-
raizado na ação, no comprometimento e no envolvimento em um contexto espe-
cífico” (Nonaka, 1994). 
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A partir dessa conceituação fica mais fácil compreender a conversão do conheci-
mento, que se dá conforme tabela abaixo:
 Para Para
Conhecimento Tácito Conhecimento Explicito
Conhecimento Tácito Socialização Extei ualizaçào
Conhecimento Explícito lutei ualizaçào Combinação
De:
De:
Portanto:
Em “a”: Errado – De Tácito para Explícito
Em “b”: Errado – De Explícito para Explícito
Em “c”: Certo – De Tácito para Tácito
Em “d”: Errado – De Explícito para Tácito
Em “e”: Errado – Não é uma das formas de conversão de conhecimento.
GABARITO OFICIAL: C
16.
Em “a”: Errado – Caracterizam-se como o nível mais superficial da cultura, con-
figurando as estruturas e processos organizacionais e as manifestações visíveis, 
que incluem a linguagem, arquitetura, tecnologia, objetos decorativos, vestuários 
e as cerimônias observadas.
Em “b”: Errado – Representa Artefatos Observáveis, Valores e Pressupostos Bási-
cos.
Em “c”: Errado – A cultura é mais difícil de mudar, não é imutável.
Em “d”: Certo – Os pressupostos básicos refletem as crenças inconscientes e 
inquestionáveis, que estão no nível mais profundo da organização e, as crenças 
são as filosofias, estratégias e metas, ou seja, são as regras, princípios, normas e 
valores éticos que direcionam o comportamento de um grupo, seus objetivos e 
os meios utilizados para atingi-los.
Em “e”: Errado – Qualquer tipo de organização, independente do porte ou área, 
possui cultura organizacional.
GABARITO OFICIAL: D
17.
Em “a”: Errado – Planejamento dos Recurso da Empresa - sistema de infor-
mação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único 
sistema.
Em “b”: Certo – Ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de 
grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de 
um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço 
de objetivos pré-determinados.
Em “c”: Errado – O diagrama de árvore permite a visualização gráfica de diferentes 
níveis de detalhamento de um problema.
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Em “d”: Errado – É um conjunto de práticas desenvolvidas para maximizar o de-
sempenho dos processos dentro da empresa, eliminando os seus defeitos e 
as não conformidades de acordo com as especificações de fábrica.
Em “e”: Errado – Também chamada de matriz GUT, propõe classificar cada prob-
lema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do 
problema), da urgência (de resolução dele) e pela tendência (dele piorar com 
rapidez ou de forma lenta).
GABARITO OFICIAL: B
18.
Em “a”: Certo – É a primeira etapa, estabelece metas e estratégias; define as ativ-
idades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados.
Em “b”: Errado – As funções Comando e Coordenação formaram uma só função, 
a de Direção.
Em “c”: Errado – O conceito da liderança está inserido no de direção.
Em “d”: Errado – Dirige a execução do planejamento, para atingir os objetivos da 
organização; trata-se de atividades relacionadas à liderança, comunicação, mo-
tivação.
Em “e”: Errado – A organização implementa o planejamento; organiza os recursos 
disponíveis, distribui tarefas e define quem fará o que e quanto terá de recurso 
para cada tarefa a fim de alcançar o definido no planejamento.
GABARITO OFICIAL: A
19.
Em “a”: Errado – Ocorre no nível operacional.
Em “b”: Errado – Ocorre no nível operacional.
Em “c”: Certo – A visão está inserida no nível estratégico.
Em “d”: Errado – Ocorre no nível operacional.
Em “e”: Errado – Ocorre no nível operacional.
GABARITO OFICIAL: C
20.
Em “a”: Errado – O telegrama é um meio dispendioso.
Em “b”: Errado – Por se tratar de um meio tecnologicamente superado não oferece 
a segurança necessária.
Em “c”: Certo – Quando não for possível usar email ou outro tipo de comunicação 
segura, viável e com custo menor.
Em “d”: Errado – Sua estrutura e linguagem deve ser bem sucinta e concisa.
Em “e”: Errado – Dispensa-se a urgência na entrega, pois não há porque fazer uso 
desse meio ao invés de outro.
GABARITO OFICIAL: C
Sobre o Autor
Cristiano Silva
Graduado em Administração pela UNINOVE.
Graduado em Gestão Pública pela UNICESUMAR.
Na área de docência, larga experiência na orientação 
à aprendizagem do aluno.
Professor de cursos preparatórios para concursos 
públicos desde 2005.
Professor de Administração e Gestão, transmitindo 
de modo didático o conhecimento destas 
disciplinas com o objetivo de aprovar o aluno no 
concurso público.
Aprovado em concursos públicos: no concurso da 
Secretaria do Planejamento e Saúde da Prefeitura 
de Guarulhos (agente administrativo da área de 
gestão pública). Concursos da Caixa Econômica 
Federal, CPTM e Prefeitura de Mogi das Cruzes. 
Autor de livros publicados pela Nova Concursos, 
editora líder em materiais didáticos, cursos on-line 
e videoaulas voltados à preparação para a carreira 
pública.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. (MPE-AL - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - GESTÃO PÚBLICA – FGV 
- 2018)
Uma das maneiras de exercer a cidadania é realizando o controle social, que pode 
ser desempenhado por intermédio de
a) auditorias.
b) agências executivas.
c) assembleias legislativas.
d) sistemas de controle interno.
e) conselhos gestores de políticas públicas.
MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA
2. (PREFEITURA DE NITERÓI – RJ - AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE 
INTERNO – CONTROLADORIA – FGV – 2018)
O modelo de Excelência da Gestão Pública foi uma iniciativa desenvolvida pelo Mi-
nistério do Planejamento com o objetivo de modernizar a Administração Pública.
Sobre esse modelo, assinale a afirmativa correta.
a) Institui uma orientação centrada no mercado e na eficiência operacional.
b) Promove a lógica de sistemas fechados, compreendendo a administração 
pública holisticamente.
c) Estimula a estabilidade do servidor público, garantindoa contratação livre 
na administração indireta.
d) Fomenta a estatização de organizações em setores estratégicos, pautando-
-se no conceito de substituição de importações.
e) Direciona o setor público para a gestão por resultados, em busca da melhor 
utilização dos recursos.
3. (PREFEITURA DE SALVADOR – BA - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR I - SU-
PORTE ADMINISTRATIVO OPERACIONAL – FGV – 2017)
Considerando o Modelo de Excelência em Gestão Pública – MEGP, a metodologia 
para gestão e mensuração do desempenho estabelece a cadeia de valor e seis di-
mensões do desempenho que permitem orientar a modelagem de indicadores para 
o acompanhamento da gestão.
Sobre essas dimensões, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Eficiência, eficácia e execução são dimensões referentes a esforço.
( ) Economicidade, excelência e execução são dimensões referentes a esforço.
( ) Efetividade, economicidade e excelência são dimensões referentes a esforço.
As afirmativas são, respectivamente, 
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a) F, V e F.
b) F, V e V. 
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) F, F e V.
4. (CÂMARA DE SALVADOR – BA - ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL - GES-
TÃO DA QUALIDADE – FGV – 2018)
Ao ter a sua primeira edição elaborada em 2005, o “Modelo de Excelência em Gestão 
Pública” visava guiar a administração pública brasileira para uma gestão focada em re-
sultados e orientada para:
a) o mercado;
b) o produto;
c) o agente político;
d) a impessoalidade;
e) o cidadão.
5. (CÂMARA DE SALVADOR – BA - ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL - GES-
TÃO DA QUALIDADE – FGV – 2018)
Com base no “Modelo de Excelência em Gestão Pública”, a concepção de que a ad-
ministração deve ser transparente e dar publicidade aos seus atos está suportada pela 
ideia de:
a) controle social;
b) desenvolvimento de parcerias;
c) visão de futuro;
d) cultura da inovação;
e) orientação por processos.
GESTÃO POR RESULTADOS
6. (SEPOG – RO - ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – FGV – 2017)
Ainda que existam várias metodologias para a aplicação da gestão orientada para resul-
tados, há entre elas alguns passos em comum para que sua implementação tenha êxito.
As opções a seguir apresentam alguns desses passos, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) O gestor deve ter uma visão clara dos objetivos a serem alcançados e do plane-
jamento estratégico a ser seguido pelo setor sob sua responsabilidade. 
b) O gestor e seus colaboradores devem se reunir para estabelecer os objetivos de 
cada um, determinando prazo para a apresentação dos resultados. 
c) O gestor deve criar um clima competitivo dentro da equipe, porque os colabo-
radores serão recompensados por atingirem os resultados. 
d) O gestor deve avaliar o desempenho da equipe, a partir do atingimento ou não 
dos objetivos estabelecidos. 
e) O gestor deve monitorar o processo, marcando reuniões antes de o prazo es-
tabelecido terminar, para saber se os objetivos efetivamente serão alcançados.
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7. (SEPOG – RO - ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – FGV - 2017)
Para que a adoção da gestão por resultados seja exitosa, é preciso saber como o 
processo realmente funciona e se ele é de fato adequado para atingir os objetivos 
propostos.
Sobre as características da gestão por resultados, analise as afirmativas a seguir.
I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados 
dependem da eficiência das etapas realizadas.
II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir 
ou não os resultados propostos seja de todos.
III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e de-
vem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado.
Está correto o que se afirma em 
a) II, somente. 
b) I e II, somente. 
c) I e III, somente. 
d) II e III, somente. 
e) I, II e III.
8. (MPE-RJ - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – 
FGV - 2016)
Dentre as metodologias de gestão no setor público brasileiro, o GESPUBLICA apre-
senta um conjunto de proposições a respeito da gestão de resultados. O desempe-
nho da organização é explicitado no modelo por meio de resultados que refletem o 
atendimento às necessidades das partes interessadas da organização.
Nesse caso, o desempenho é explicitado em função das partes interessadas, dentre 
as quais NÃO estão previstos os: 
a) usuários
b) governos; 
c) fornecedores; 
d) empregados; 
e) concorrentes.
9. (SUDENE-PE - AGENTE ADMINISTRATIVO – FGV – 2013)
Na Administração Pública, a gestão por resultados está relacionada à 
a) Administração Gerencial. 
b) Administração Patrimonialista. 
c) Administração Centralizada. 
d) Administração Burocrática.
e) Administração Descentralizada.
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TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
10. (TRT - 12ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA – 
FGV - 2017)
As entidades da administração pública devem divulgar uma série de informações 
consideradas de interesse da sociedade acerca da condução das atividades públi-
cas e outras que podem ser requisitadas individualmente por pessoas ou entidades 
representativas.
São requisitos para o exercício da denominada transparência passiva:
a) divulgação de informações voluntárias;
b) existência de serviço de informações ao cidadão; 
c) existência de página eletrônica oficial do ente;
d) informação disponível de forma imediata; 
e) restrição à informação de caráter pessoal.
INDICADORES DE DESEMPENHO
11. (IBGE - AGENTE CENSITÁRIO REGIONAL – FGV – 2017)
Um gerente de sessão de determinado órgão público declarou que sua principal 
preocupação é que “as atividades da nossa sessão sejam realizadas e que os nossos 
objetivos sejam atingidos – não importa quanto esforço a equipe tenha que fazer”.
A principal preocupação do gerente é com a: 
a) produtividade; 
b) eficácia; 
c) eficiência;
d) estratégia;
e) missão organizacional.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
12. (IBGE - AGENTE CENSITÁRIO REGIONAL – FGV – 2017)
Em um órgão público, o método de avaliação é focado nos comportamentos asso-
ciados a desempenhos extremamente positivos ou negativos.
Esse método de avaliação, bastante tradicional, é conhecido como: 
a) escalas gráficas; 
b) incidentes críticos; 
c) ordenação simples; 
d) distribuição forçada; 
e) comparação por pares.
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NOVA GESTÃO PÚBLICA
13. (MPE-RJ - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – 
FGV - 2016)
A organização governamental brasileira, em um processo de integração ao movi-
mento da Nova Administração Pública, incorporou em seu marco constitucional um 
princípio inspirado em trecho do discurso de Margareth Thatcher, no início da dé-
cada de 80, no qual ela afirma:
“Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadam com a tributação 
seja gasto bem e sabiamente.”
Esse trecho exemplifica a influência internacional para a incorporação à Constituição 
da República Federativa do Brasil do princípio da: 
a) eficiência;
b) impessoalidade; 
c) legalidade; 
d) moralidade; 
e) publicidade.
GOVERNANÇA | GOVERNABILIDADE | ACCOUNTABILITY
14. (MPE-RJ - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – 
FGV - 2016)
O conceito de governança é bastante amplo e utilizado de diferentes formas, a de-
pender da perspectiva e do foco de análise. Nesse sentido, há um conjunto de prá-
ticas de governança que está estruturado em torno de dimensões fundamentais.
Considere, entre essas práticas, aquela na qual deve-se “garantir que sejam apura-
dos, de ofício, indícios de irregularidades, promovendo a responsabilização em caso 
de comprovação”.
Essa prática faz referência ao desenvolvimento da dimensão de governança asso-
ciada: 
a) à accountability e transparência; 
b) ao alinhamento transorganizacional; 
c) à gestão de riscos e hazardcontrol; 
d) à liderança organizacional;
e) ao relacionamento com stakeholders.
15. (TRT - 12ª REGIÃO (SC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO- ÁREA ADMINISTRATI-
VA – FGV – 2017)
Quando um ente da administração pública capacita seus colaboradores para que, 
como agentes de governança, tenham zelo pela sustentabilidade da organização, vi-
sando sua longevidade, sob a perspectiva da ordem social e ambiental, há um claro 
alinhamento com o princípio da: 
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a) accountability; 
b) eficiência; 
c) equidade;
d) legitimidade;
e) responsabilidade.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL
16. (PREFEITURA DE NITERÓI – RJ - AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE 
INTERNO – CONTROLADORIA – FGV – 2018)
A Administração Gerencial, após se difundir pelos principais países do Ocidente, 
ganhou força no Brasil no final do século passado, deixando para trás um período 
marcado pela forte presença da burocracia na Administração Pública.
O advento da administração gerencial trouxe à tona o conceito da accountability. O 
conceito de accountability está relacionado à ideia de que
a) o agente público deve prestar contas e se responsabilizar por suas ações.
b) o processo deve ser priorizado em relação ao resultado.
c) o desenvolvimento econômico está atrelado ao sigilo das informações go-
vernamentais.
d) o Estado deve ter uma orientação empreendedora e garantir os serviços 
básicos para os cidadãos.
e) os limites entre o patrimônio público e privado são reduzidos.
CONVERGÊNCIAS E DIFERENÇAS ENTRE GESTÃO PÚBLICA E 
PRIVADA
17. (SUDENE-PE - AGENTE ADMINISTRATIVO – FGV – 2013)
Assinale a alternativa que apresenta características fundamentais para diferenciar 
a Administração Pública da Administração Privada. 
a) Enquanto a Administração Privada utiliza o planejamento, a organiza-
ção, a direção e o controle como técnicas administrativas, a Administra-
ção Pública utiliza apenas técnicas relacionadas à motivação e à avaliação 
de resultados. 
b) Enquanto a Administração Pública tem como objetivo proporcionar o 
bem-estar à coletividade, a Administração Privada tem como objetivo 
primordial o lucro. 
c) Tanto na Administração Pública quanto na Privada, os gestores pos-
suem liberdade de atuação e podem fazer tudo o que a lei não proíbe.
d) Tanto na Administração Pública quanto na Privada, a eficiência é medida 
pelo cumprimento da missão planejada.
e) Enquanto os gestores da Administração Pública prestam contas aos 
Tribunais de Contas das esferas a que estão subordinados, na Admi-
nistração Privada os gestores não precisam prestar contas.
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NOVA GESTÃO PÚBLICA
18. (PREFEITURA DE CUIABÁ – MT - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ESCO-
LAR – FGV - 2015)
Sobre a Administração Pública, analise as afirmativas a seguir. 
I. A Administração Pública deve defender os interesses da coletividade. 
II. A Administração Pública deve aprimorar a prestação de serviços para a coletivi-
dade. 
III. A Administração Pública deve conservar os bens da coletividade. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
19. (AL-RO - ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018)
Nas últimas décadas, visando adaptar a Administração Pública às mudanças da so-
ciedade, novas práticas de gestão, relacionadas ao modelo gerencial, vem sendo 
adotadas pelos governos, à exemplo da Gestão por Resultados.
Assinale a opção que indica uma premissa inerente à Gestão por Resultados.
a) A padronização dos processos de gestão.
b) A priorização da supervisão de legalidade.
c) A mentalidade mecanicista da organização pública.
d) A autonomia de responsabilidade para o gestor público.
e) A desvinculação entre planejamento e orçamento.
GESTÃO DA QUALIDADE – BSC & CICLO PDCA
20. (COMPESA - ANALISTA DE GESTÃO - ENFERMEIRO DO TRABALHO – 
FGV - 2018)
Os dirigentes de uma instituição de saúde buscam uma ferramenta de gestão, foca-
da no equilíbrio organizacional e que considerasse aspectos relacionados às finan-
ças, aos clientes, aos processos internos e ao crescimento.
De acordo com as características apresentadas, a ferramenta mais adequada é o 
a) ciclo PDCA. 
b) fluxograma. 
c) histograma. 
d) balanced scorecard (BSC). 
e) diagrama de dispersão.
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GABARITO COMENTADO
1. 
Em “a”: As auditorias são inspeções e controles que ocorrem na organização e 
podem ser entendidos como interno ou externo. 
Em “b”: Agência executiva é uma espécie de autarquia ou fundação que celebra 
contrato de gestão com a administração direta. 
Em “c”: Assembleias legislativas não mais são que órgãos de representação do 
poder legislativo que reúne os nossos representantes (deputados estaduais). 
Em “d”: Sistemas de controle interno pode ser entendido como um plano de uma 
organização no intuito de averiguar e verificar os dados sejam eles contábeis ou 
operacionais para um melhor desempenho organizacional. 
Em “e”: Conselhos gestores de políticas públicas tem por composição o poder pú-
blico e a sociedade e a sua finalidade é fazer com que a sociedade participe para 
elaboração, acompanhamento e avaliação das políticas públicas.
GABARITO OFICIAL: E
2.
Em “a”: A orientação está centrada no cidadão-cliente e voltada à qualidade na 
prestação dos serviços públicos. 
Em “b”: Promove a lógica de sistemas abertos de maneira holística, ou seja, enx-
ergando o todo e interagindo com o ambiente. 
Em “c”: A contratação na administração pública indireta continua sendo por meio 
de concurso público. 
Em “d”: Se pensarmos a respeito dos produtos e serviços a administração pública 
fomenta a desestatização. 
Em “e”: O foco passa a ser os resultados e precisa estar em consonância com a 
ideia da eficiência, ou seja, utilização do recurso da forma correta.
GABARITO OFICIAL: E
3.
Para uma organização é importante a mensuração do desempenho como forma 
de se orientar se está ou não no caminho certo, para isso utiliza-se os indicadores 
de desempenho. Uns ligados ao esforço e outros ligados aos resultados. Eficiên-
cia – Eficácia e Efetividade são dimensões referentes aos RESULTADOS. Economi-
cidade – Excelência e Execução são referentes aos Esforços. Eficiência diz respeito 
a utilização do recurso da maneira correta. Eficácia é a ênfase dos resultados. 
Efetividade são ações que causam impacto, que geram satisfação aos clientes. 
Excelência é a conferência se está de acordo com os padrões de qualidade. Eco-
nomicidade é o processo de medição para se verificar se obteve pelo menor ônus 
possível. Execução é a realização das tarefas.
GABARITO OFICIAL: A
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4.
O modelo de excelência em gestão pública trouxe grandes avanços e para mel-
horia da qualidade do serviço público como o próprio enunciado informa, uma 
gestão focada em resultados e orientada para o cidadão, pois o intuito é satisfaz-
er as necessidades atendendo às suas expectativas. Qualidade são as característi-
cas do produto ou serviço e que podem ser melhoradas de maneira contínua 
quando se tem diretrizes apropriadas para entregar cada vez mais um serviço 
adequado para o cidadão.
GABARITO OFICIAL: E
5.
Em “a”: Controle social é atuação que se define pela participação das partes in-
teressadas no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da Ad-
ministração Pública e na execução das políticas e dos programas públicos. 
Em “b”: Desenvolvimento de parcerias é o desenvolvimento de atividades conjun-
tamente com outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando 
o pleno uso das suas competências complementares para desenvolver sinergias. 
Em “c”: Visão de futuro indica o rumo de uma organização e a constância de 
propósitos que a mantém nesse rumo. Está diretamente relacionada à capacidade 
de estabelecer um estado futuro desejado que garanta coerência ao processo de-
cisório e que permita à organizaçãoantecipar- se às necessidades e expectativas 
dos cidadãos e da sociedade. 
Em “d”: Cultura da inovação é promoção de um ambiente favorável à criatividade, 
à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um dif-
erencial para a atuação da organização. 
Em “e”: Orientação por processos e informações é a compreensão e segmentação 
do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para 
as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações 
devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando em consid-
eração as informações disponíveis.
GABARITO OFICIAL: A
6.
Em “a”: Uma das pressuposições referentes aos objetivos é que eles precisam ser 
concretos e atingíveis demonstrados de forma clara. 
Em “b”: Uma gestão participa deve ser a prevalência em busca de resultados sat-
isfatórios. 
Em “c”: O clima competitivo não necessariamente precisa existir para quer os 
membros estejam motivados ao alcance dos resultados. 
Em “d”: A avaliação de desempenho é imprescindível para observar o quanto se 
atingiu o objetivo estabelecido. 
Em “e”: Temos um processo de controle, de checagem concomitante que servirá 
para verificar se está tudo de acordo, ou seja, nos eixos ou trilhos. A checagem 
concomitante auxilia para correção e assim continuar no rumo certo.
GABARITO OFICIAL: C
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7.
Item I – Se a gestão está focada em resultados estará mais disposta à eficácia. Os 
procedimentos são importantes, mas não o que se falar em foco nos mesmos. 
Item II – Exatamente numa gestão voltada à liderança participativa a responsabi-
lidade é compartilhada. Item III – Apesar dos setores terem autonomia, são com-
plementares e interdependentes o que significa que podem definir em conjunto 
os procedimentos.
GABARITO OFICIAL: A
8.
Em “a”: Os usuários no âmbito da administração pública é uma das partes inter-
essadas, compondo assim os chamados “stakeholder´s”. 
Em “b”: Governos também faz parte das partes interessada conforme o GESPUB-
LICA. 
Em “c”: Fornecedores são fundamentais para alcance de objetivos e metas fazen-
do parte dos stakeholder´s. 
Em “d”: Empregados ou colaboradores são partes interessadas. 
Em “e”: Concorrentes não são mencionados no GESPUBLICA.
GABARITO OFICIAL: E
9.
Em “a”: A administração gerencial foca em resultados, o controle é a posteriori e 
visa também maior eficiência, eficácia e efetividade. 
Em “b”: Administração Patrimonialista tinha como característica a ausência da dis-
tinção e entre a coisa pública e a privada e os cargos públicos eram considerados 
cargos de prebendas e sinecuras, ou seja, muita renda e pouco trabalho. 
Em “c”: Administração centralizada não é necessariamente uma forma que tive-
mos, mas é bom lembrar que na época da administração burocrática tínhamos a 
centralização das decisões. 
Em “d”: Administração Burocrática foi implantada na década de 30 no governo 
de Getúlio Vargas, visava combater o patrimonialismo e tem como foco os pro-
cessos.
GABARITO OFICIAL: A
10.
Em “a”: A divulgação de informações voluntárias é uma forma de transparência 
ativa. 
Em “b”: Existência de serviço de informação ao cidadão é a maneira de se ter uma 
transparência passiva, pois nesse caso o cidadão irá solicitar a informação. 
Em “c”: Existência de página eletrônica oficial do ente é uma maneira de divul-
gação utilizando a transparência ativa. 
Em “d”: Informação disponível de forma imediata é transparência ativa. 
Em “e”: Restrição à informação de caráter pessoal, portanto não acesso à infor-
mação.
GABARITO OFICIAL: B
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11.
Em “a”: A produtividade é a relação entre a produção e os fatores de produção. 
Em “b”: Eficácia é o indicador que mede o resultado, ou seja, verifica se foi al-
cançado o objetivos. 
Em “c”: Eficiência é verificar o quanto o recurso foi utilizado de maneira correta, o 
intuito é averiguar pelos dados se conseguiu fazer mais com menos. 
Em “d”: Estratégia é o caminho para o alcance dos objetivos. Em primeiro lugar 
deve ser feita uma análise estratégica de diagnóstico e depois de obter infor-
mações, escolhe-se a estratégia. 
Em “e”: Missão organização é a razão de existência sem estabelecer um determi-
nado período, pois é ATEMPORAL.
GABARITO OFICIAL: B
12.
Em “a”: escalas gráficas são fatores de avaliação previamente escolhidos e que 
recebera um fator de graduação como: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo por 
exemplo. É um método muito utilizado, simples e de fácil utilização, porém apre-
senta grandes chances de subjetividade. 
Em “b”: Incidentes críticos uma forma de avaliação em que se leva em consid-
eração o que é extremamente positivo ou negativo, conforme mencionado no 
enunciado da questão. 
Em “c”: Ordenação simples é ter dados ordenados de maneira mais fácil, ocorre 
em situações recomendadas para pequeno conjunto de dados. 
Em “d”: Distribuição forçada visa fazer uma escolha entre um fator de avaliação 
e outro. 
Em “e”: Comparação por pares é um método bastante criticado, pois comparar 
pessoas foge um tanto quanto da ideia que pessoas são diferentes, porém é um 
método bastante utilizado no dia a dia das organizações.
GABARITO OFICIAL: B
13.
Em “a”: Eficiência diz respeito ao fato da organização utilizar de maneira ade-
quada os recursos, evitando desperdícios. O enunciado da questão menciona 
justamente essa ideia. 
Em “b”: Impessoalidade é o fato de que as regras são válidas para todos e que na 
administração pública é preciso ser imparcial. O princípio da impessoalidade tem 
outras derivações como a igualdade, isonomia, finalidade e outros. 
Em “c”: Legalidade os agentes públicos só podem fazer o que está expresso em 
lei, só podem fazer o que a lei autoriza. 
Em “d”: Moralidade está relacionada aos princípios e valores que devem nortear a 
administração pública e seus agentes. 
Em “e”: Publicidade diz respeito ao fato de que os atos administrativos devem ser 
divulgados, pois todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações.
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14.
Em “a”: Accountability e transparência - Os membros das organizações de governança 
interna e da administração executiva são os responsáveis por prestar contas de sua 
atuação e devem assumir, integralmente, as consequências de seus atos e omissões. . 
Em “b”: Cada um dos múltiplos agentes dentro do governo tem seus próprios obje-
tivos. Assim, para a governança efetiva, é preciso definir objetivos coerentes e alinha-
dos entre todos os envolvidos na implementação da estratégia para que os resultados 
esperados possam ser alcançados. 
Em “c”: Gestão de riscos e controle interno - Risco é o efeito da incerteza sobre os 
objetivos da organização. Logo, determinar quanto risco aceitar na busca do melhor 
valor para a sociedade e definir controles internos para mitigar riscos inerentes não 
aceitáveis são desafios da governança nas organizações e responsabilidades da alta 
administração. 
Em “d”: Liderança organizacional - A responsabilidade final pelos resultados produzi-
dos sempre permanece com a autoridade delegante. Por isso, a alta administração é 
responsável pela definição e avaliação dos controles internos que mitigarão o risco de 
mau uso do poder delegado, sendo a auditoria interna uma estrutura de apoio comu-
mente utilizada para esse fim.(Fonte: TCU). 
Em “e”: Relacionamento com partes interessadas - Considerando o crescente foco das 
organizações na prestação de serviços com eficiência, o alinhamento de suas ações 
com as expectativas das partes interessadas é fundamental para a otimização de re-
sultados. (Fonte: Site – TCU).
GABARITO OFICIAL: A
15.
Em “a”: Accountability é a prestação de contas dos gestores e agentes públicos. 
Em “b”: Eficiência é o uso correto dos recursos, o processo de medição de desempenho 
visa verificar se foi alcançada a eficiência. 
Em “c”: Equidade é uma perspectiva de justiça, de tratar todos da mesma forma. 
Em “d”: Legitimidadeé verificar se o procedimento ou a decisão foi estabelecida de 
acordo com as regras. 
Em “e”: Responsabilidade está de acordo com o enunciado da questão de fazer com 
que o agente público seja um agente de governança prezando pelo zelo para com a 
organização e pessoas.
GABARITO OFICIAL: E
16. 
Em “a”: Accountability é o fato da prestação de contas por parte do gestor e agente 
público perante a sociedade. A nova gestão pública trouxe o conceito da descentral-
ização em que a tomada de decisão está agora no níveis inferiores, porém isso aumen-
ta a responsabilidade do agente. 
Em “b”: O resultado é priorizado REM relação ao processo. 
Em “c”: Todos têm direito de receber do órgão públicos informações, a lei de acesso à 
informação conceitua a observância da publicidade como preceito geral. 
Em “d”: Orientação empreendedora está atrelada a uma gestão inovadora, baseia-se na 
cultura da inovação. 
Em “e”: De maneira alguma há uma redução dos limites entre a coisa pública e privada.
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17.
Em “a”: As duas formas de administração utilizam o planejamento, a organização, a 
direção e o controle. As funções administrativas são importantes para o alcance dos 
objetivos, assim como motivação e avaliação de resultados. 
Em “b”: Não podemos dizer necessariamente que a administração privada só visa o 
lucro. 
Em “c”: Na administração pública os gestores só podem fazer o que está autorizado em 
lei e na administração privada o que não está proibido. 
Em “d”: Eficiência é medida quando se verifica se os recursos foram utilizados da ma-
neira correta. 
Em “e”: Tanto na administração pública como na privada os gestores precisam prestar 
contas.
GABARITO OFICIAL: C
18.
Item I – realmente a administração pública deve defender os interesses da coletivi-
dade, pois está em jogo o bem comum. Item II – Uma das situações de gerenciamento 
necessárias à administração pública é a de aprimoramento na prestação de serviços 
públicos. Item III – O patrimônio público deve ser bem gerenciado e cuidado por parte 
da administração pública.
GABARITO OFICIAL: E
19.
Em “a”: Padronização dos processos de gestão estão voltados à gestão baseada por 
processos. 
Em “b”: Supervisão de legalidade visa verificar o se os atos estão expressos em lei. 
Em “c”: Mecanicista não é um fator de gestão por resultados. 
Em “d”: A autonomia de responsabilidade contribuiu para uma gestão voltada a resulta-
dos, pois o processo de avaliação passa a ser a posteriori. 
Em “e”: Ao contrário de do que diz o enunciado da questão é preciso vincular o plane-
jamento e orçamento, fazer uma integração entre eles é primordial para os dias atuais.
GABARITO OFICIAL: D
20.
Em “a”: O ciclo PDCA é a metodologia de melhoria contínua, visa melhorar a qualidade 
e está ligada aos processos. 
Em “b”: Fluxograma ocorre nos processos como forma de mapeamento para entender, 
medir, identificar e alterar. 
Em “c”: Histograma é um gráfico em que se preocupa em mostrar dados que foram 
coletados. 
Em “d”: Balanced Scorecard – BSC metodologia de gestão de negócios e qualidade 
criada na década de 90 por professores de Havard, David Norton e Robert Kaplan. 
Entenderam que uma organização precisava medir não só aspectos financeiros, mas 
também os não-financeiros e nessa metodologia as perspectivas de análises são: cli-
entes, financeira, processos internos e aprendizado. 
Em “e”: Diagrama de dispersão representações de dados pode ter duas ou mais 
variáveis, a ideia é ser visto os dados por meio de um gráfico. 
GABARITO OFICIAL: D
Sobre a Autora
Tatiana Carvalho
Bacharel em Ciências Econômicas pela Fundação 
Instituto Tecnológico de Osasco-SP.
MBA em Gestão Financeira e Controladoria pela 
Fundação Getúlio Vargas-SP. 
Curso de Formação de professores, realizado na 
UNIP-SP.
Experiência profissional multidisciplinar, adquirida 
em empresas de serviços e comércio.
Atuou na rotina administrativa e na financeira 
(contas a pagar e receber; fluxo de caixa; cobrança 
e faturamento; conciliação bancária; análise e 
conciliação contábil), operando sistemas de gestão 
como InterQuadran e Prosoft.
Participação em vários cursos e palestras de 
desenvolvimento e aprimoramento nas áreas 
de Finanças, Administração e Contabilidade, 
em instituições importantes como: Corecon, 
BM&FBOVESPA, SENAI, SEBRAE e SENAC.
Consultora voluntária em Gestão Social do Instituto 
GESC.
Professora do Centro Paula Souza ETEC, onde 
lecionou os cursos de Logística, Administração, 
Finanças e Serviço Jurídico.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
1. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – SUPE-
RIOR – FGV – 2017) A elaboração do orçamento público é baseada em alguns 
princípios que servem como balizadores do formato e do conteúdo do orçamento.
A elaboração detalhada do orçamento, que expresse a origem dos recursos e sua 
aplicação em cada exercício está em consonância com o princípio da: 
a) clareza; 
b) especificação; 
c) exclusividade;
d) publicidade; 
e) transparência. 
2. (MPE-RJ – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – 
SUPERIOR – FGV – 2016) Na elaboração do orçamento de um órgão da adminis-
tração pública direta, os técnicos da área de planejamento estavam realizando o le-
vantamento dos recursos financeiros que seriam obtidos pela entidade no próximo 
exercício, a fim de identificar prioridades de alocação.
Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na previsão de arrecadação, em 
decorrência da falta de comprovação de que esta seria de fato arrecadada no exer-
cício. Essa decisão contrapõe o princípio orçamentário da: 
a) anualidade;
b) especificação;
c) não afetação das receitas;
d) prudência; 
e) universalidade.
3. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RE-
CEITA MUNICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) Na Lei Orçamentária Anual do 
Município X não constou a previsão de todas as receitas, bem como a autorização 
de todas as despesas da administração direta e indireta, relativas aos três Poderes.
Assinale a opção que indica o princípio orçamentário violado na hipótese apresen-
tada. 
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Anualidade.
c) Princípio da Exclusividade.
d) Princípio da Publicidade.
e) Princípio da Universalidade.
4. (IBGE – ANALISTA – AUDITORIA – SUPERIOR – FGV – 2016) “Os princípios 
orçamentários visam a estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir ra-
cionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução 
e controle do orçamento público.” Assim, o princípio orçamentário da Publicidade:
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a) obriga que a estimativa de receita e a fixação da despesa se limitem a perío-
do definido no tempo, chamado exercício financeiro.
b) autoriza a abertura de créditos suplementares e autoriza a realização de 
operações de crédito, nos termos da lei; 
c) impede que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia au-
torização parlamentar; 
d) justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo 
esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas;
e) veda a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, 
excetuadas as afetações que a própria Constituição determina.
5. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – AUDITOR – SUPERIOR – FGV – 2015) Ao 
elaborar a proposta orçamentária em uma unidade da federação, os responsáveis 
pela secretaria de planejamento apresentaram os valores relativos à previsão das 
receitas a serem transferidas aos municípios como despesa no orçamento da unida-
de; da mesma forma, os respectivos valores deverão ser apresentados como receita 
prevista no orçamento dos entes que as receberão.
Conforme disposições da Lei nº 4.320/1964, essa prática está em estrita consonância 
com o princípio do (a): 
a) discriminação;
b) não afetação das receitas;c) orçamento bruto;
d) transparência;
e) unidade.
6. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – SUPERIOR – FGV – 2018) O plane-
jamento orçamentário no âmbito da Administração Pública se configura pela pre-
visão de receitas e fixação de despesas necessárias para a prestação de serviços 
públicos. Porém há restrições legais para a elaboração e a execução do orçamento.
Uma dessas restrições refere-se à vedação para realização de operações de crédito 
que excedam o montante da despesa de capital, que está relacionada ao princípio 
orçamentário do (a): 
a) discriminação;
b) equilíbrio; 
c) exclusividade;
d) não afetação das receitas;
e) orçamento bruto.
7. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – LI-
CITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS – SUPERIOR – FGV – 2018) Quando da 
elaboração do orçamento público anual de um ente municipal, os orçamentos das 
receitas e despesas dos poderes Executivo e Legislativo são consubstanciados em 
uma única proposta de Lei Orçamentária.
Trata-se de uma prática que obedece ao princípio do(a):
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a) anualidade; 
b) discriminação;
c) orçamento bruto;
d) não afetação das receitas;
e) unidade. 
8. (SEFIN-RO – CONTADOR – SUPERIOR – FGV – 2018) Os princípios orçamen-
tários asseguram o cumprimento dos fins a que se propõe o orçamento.
Sobre os princípios orçamentários, assinale a afirmativa correta. 
a) De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas 
devem estar contidas em uma só lei orçamentária. 
b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender 
todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço 
público. 
c) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter dispo-
sitivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas.
d) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instrumento de 
controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo 
e da comunidade. 
e) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado 
e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.
9. (PREFEITURA DE SALVADOR-BA – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II – DI-
REITO – SUPERIOR – FGV – 2017) O Art. 165, § 8º, da CRFB/88 estabelece que: “A 
lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação 
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos 
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação 
de receita, nos termos da lei”.
Assinale a opção que indica o princípio orçamentário descrito no texto acima. 
a) Princípio da Não Afetação de Receitas.
b) Princípio da Equidade Regional.
c) Princípio da Exclusividade Orçamentária.
d) Princípio do Orçamento Participativo.
e) Princípio da Seletividade.
DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO
10. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – GESTÃO PÚBLICA – 
SUPERIOR – FGV – 2018) Determinado município brasileiro, interessado em de-
senvolver um projeto de aulas de música clássica em seu território, associa-se à ONG 
“Sonata” para executar o projeto, por meio de um repasse de verbas vinculadas à 
atividade didática.
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Considerando que o ajuste se faz por meio de um acordo de colaboração mútua 
entre as partes, a situação demonstra um exemplo de
a) permissão.
b) leasing operacional.
c) consórcio público.
d) convênio administrativo.
e) autorização.
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
11. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – SUPE-
RIOR – FGV – 2017) A operação que envolve o repasse de recursos financeiros da 
Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro para a Assembleia Legislativa do 
Estado do Rio de Janeiro é denominada: 
a) destaque; 
b) descentralização interna;
c) provisão; 
d) transposição; 
e) transferência financeira.
FINANÇAS PÚBLICAS E ORÇAMENTÁRIAS DE ACORDO COM A CF/88
12. (MPE-RJ – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – 
SUPERIOR – FGV – 2016) Durante a fase de discussão da proposta orçamentária, o 
Poder Legislativo pode apresentar emendas, com vistas a incluir novas despesas ou 
alterar despesas da proposta.
De acordo com as normas da Constituição da República Federativa do Brasil, as 
emendas à proposta orçamentária devem: 
a) apresentar incompatibilidade com as diretrizes orçamentárias; 
b) indicar os recursos necessários, exceto os provenientes de anulação de des-
pesa; 
c) ser apreciadas pela Comissão Mista; 
d) ser independentes dos dispositivos do texto do projeto de lei; 
e) ser relacionadas com a correção de erros ou omissões.
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LC Nº 101 DE 2000 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
13. (IBGE – ANALISTA – AUDITORIA – SUPERIOR – FGV – 2016) A Lei Complementar nº 
101/2000 (LRF), em seu art. 50, determina que a escrituração das contas públicas observará: 
a) a despesa e a assunção de compromissos serão registradas segundo o regime de caixa, 
apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime 
de competência;
b) as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos patrimo-
niais e orçamentários específicos;
c) a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos 
recursos provenientes da aquisição de ativos; 
d) a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vin-
culados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de 
forma individualizada; 
e) no caso das demonstrações conjuntas, incluir-se-ão as operações intragovernamentais.
14. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RECEITA MU-
NICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) Dentre os princípios que direcionam a Lei de Responsa-
bilidade Fiscal (LRF), não está incluído
a) o equilíbrio entre receitas e despesas, a fim de se evitar déficits públicos constantes.
b) a adoção de uma política tributária estável, com regras claras.
c) o estímulo à participação da população nos atos relacionados à prestação das contas 
dos recursos públicos, visando ao controle social do orçamento.
d) a estipulação de um limite da dívida pública como percentual do PIB, lançando mão do 
sequestro orçamentário se necessário.
e) a transparência na elaboração, execução e divulgação das leis referentes às finanças 
públicas, em especial aquelas relacionadas ao orçamento.
15. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – AUDITOR – SUPERIOR – FGV – 2015) De acordo 
com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Anexo de Riscos Fiscais deve integrar o projeto de 
Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada ente da federação. Considerando as disposições con-
tidas no Manual de Demonstrativos Fiscais, é correto afirmar em relação ao Anexo de Riscos 
Fiscais, que: 
a) um prefeito que propuser Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que não contenha os 
riscos fiscais na forma da lei, perderá o mandato; 
b) os riscos fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de even-
tos repetitivos que venham a impactar negativamente as contas públicas, integrando, 
portanto, o Anexo de Riscos Fiscais;
c) os precatórios judiciais enquadram-se no conceito de risco fiscal, conforme estabele-
cido no § 1º do art. 100 da Constituição Federal, devendo ser incluídos no Anexo de 
Riscos Fiscais; 
d) garantias e avais emitidos a favor de entidades do setor público devem ser 
registradas contabilmente como Passivo no Balanço do Município e, portan-
to, não devem integrar o Anexo de Riscos Fiscais; 
e) os valores previstos referentes à frustração da arrecadação e à restituição de tributos a 
maior, devem ser apresentados no Anexo de Riscos Ficais como Passivos Contingentes.
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16. (TRT 12ª REGIÃO-SC – ANALISTAJUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA – SUPERIOR – FGV – 2017) Uma das inovações da Lei de Responsabilidade 
Fiscal está prevista no artigo 48, que trata da transparência da gestão fiscal. Esse 
artigo foi atualizado pela Lei nº 131/2009.
A divulgação das informações previstas nessa lei: 
a) é obrigatória apenas ao Poder Executivo; 
b) tem periodicidade anual; 
c) tem natureza de recomendação, pois não há penalidade em caso de des-
cumprimento; 
d) pode ser substituída pela divulgação no diário oficial ou jornal de grande 
circulação;
e) representa a denominada transparência ativa, pois parte da própria admi-
nistração.
17. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – SUPE-
RIOR – FGV – 2017) Dentre as informações que devem ser geradas e disponibili-
zadas pelo Poder Legislativo em todos os entes governamentais está o Relatório de 
Gestão Fiscal (RGF), previsto na LRF.
Considerando as disposições legais e normativas para elaboração do RGF, é correto 
afirmar que: 
a) no primeiro e segundo quadrimestre, as assembleias legislativas publicarão 
somente o demonstrativo da despesa com pessoal e o demonstrativo sim-
plificado do RGF;
b) no último quadrimestre, as informações fiscais do Poder Legislativo são pu-
blicadas apenas de forma consolidada com o Poder Executivo; 
c) o anexo relativo ao demonstrativo da dívida consolidada será publicado 
pelos órgãos do Poder Legislativo apenas no último quadrimestre;
d) o anexo relativo ao demonstrativo da despesa com pessoal dos órgãos do 
Poder Legislativo será publicado em todos os quadrimestres; 
e) o controle do limite de despesa com pessoal da assembleia legislativa e do 
tribunal de contas é realizado de forma consolidada. 
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
18. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RE-
CEITA MUNICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) A gestão do Plano Plurianual 
(PPA) de 2012-2015 inovou ao se dividir em gestão tática e gestão operacional, além 
de estabelecer a gestão estratégica.
Relacione as dimensões estratégica, tática e operacional às respectivas característi-
cas. 
1. Dimensão Estratégica 
2. Dimensão Tática 
3. Dimensão Operacional
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( ) Vincula os programas temáticos para alcance dos objetivos por meio de iniciativas 
definidas no PPA. 
( ) Está vinculada ao orçamento anual e ao desempenho da ação do governo, bus-
cando otimizar o uso dos recursos públicos e a qualidade dos produtos. 
( ) Tem como base os macrodesafios e a visão de longo prazo do Governo Federal. 
Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 1.
c) 2 – 3 – 1.
d) 2 – 1 – 3.
e) 3 – 2 – 1.
19. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO – SU-
PERIOR – FGV – 2015) O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de plane-
jamento e gestão pública do país, em formato de Lei, que segue um processo de 
elaboração e aprovação com características específicas.
A respeito desse processo, é correto afirmar que:
a) o PPA é encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de janeiro do primeiro 
ano do mandato presidencial;
b) a tramitação ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá exa-
minar e emitir parecer sobre o PPA, além de exercer o acompanhamento e 
a fiscalização orçamentária;
c) um grupo de parlamentares é designado como relator do PPA na Comissão 
Mista de Planos e Orçamentos Públicos (CMO) e deverá emitir Parecer Pre-
liminar;
d) o Parecer Preliminar é submetido à deliberação, em separado, primeiro na 
Câmara dos Deputados e depois no Senado Federal;
e) os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de 
emendas, com o objetivo de modificar os pareceres aprovados na CMO.
20. (PGE-RO – TÉCNICO DA PROCURADORIA – CONTABILIDADE – SUPE-
RIOR – FGV – 2015)
Texto 3
Congresso adia mais uma vez a votação do Orçamento 2015
Pela Constituição, o Orçamento deve ser aprovado pelo Congresso até dezembro 
de cada ano. Quando isso não acontece, o governo só pode gastar no ano seguinte 
o correspondente a 1/12 do orçamento do ano anterior, até que o novo orçamento 
seja aprovado. 
Para destravar a votação, o Executivo aceitou liberar R$ 10 milhões em emendas 
por parlamentares novatos. As emendas são recursos públicos que os senadores e 
deputados destinam no Orçamento para projetos e obras em redutos eleitorais nos 
seus estados e municípios de origem. 
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Internet: <http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/congresso-adia-mais-u-
ma-vez-votacao-do-orcamento-2015.html>. Publicado em 11/03/2015 
No caso referido no texto 3, após a aprovação da LOA pelo Poder Legislativo, o 
Poder Executivo:
a) é autorizado a executá-la;
b) deve sancioná-la e fiscalizar a sua execução;
c) é o responsável pela sua execução integral;
d) deve atender às emendas aprovadas para ter apoio político;
e) pode sancioná-la e cuidar para que seja executada.
21. (TCM-SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – ADMINISTRAÇÃO – SUPERIOR – 
FGV – 2015) A Lei de Diretrizes Orçamentárias está prevista na Constituição Federal 
e deve ser elaborada a partir das definições do PPA e também orientar a elaboração 
da LOA. Acerca da LDO, é correto afirmar que:
a) as metas de apuração da receita corrente líquida serão definidas na LDO;
b) a realização de audiências públicas para discussão da LDO é facultativa;
c) a LDO deverá conter demonstrativo regionalizado do efeito, sobre receitas 
e despesas, decorrentes de isenções e anistias;
d) a LDO elaborada no primeiro ano de mandato não é baseada em PPA pre-
viamente aprovado;
e) um dos conteúdos da LDO é a definição das políticas de aplicação das agên-
cias financeiras de investimento.
22. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
LICITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS – SUPERIOR – FGV – 2018) A Lei 
Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovada até o final da sessão legislativa do 
exercício anterior, bem como divulgada em meios eletrônicos de acesso público. No 
caso da LOA municipal, deve ser divulgada nos sites da Câmara de Vereadores e da 
Prefeitura Municipal.
Essas exigências de prazo de aprovação e divulgação estão de acordo, respectiva-
mente, com os princípios da:
a) anualidade e legalidade; 
b) anterioridade e publicidade;
c) exclusividade e transparência;
d) legalidade e publicidade; 
e) legalidade e transparência.
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23. (SEFIN-RO – CONTADOR – SUPERIOR – FGV – 2018) Em relação à Lei Orça-
mentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta. 
a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício. 
b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício. 
c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais. 
d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a 
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto. 
e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
24. (TRT 12ª REGIÃO-SC – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA – SUPERIOR – FGV – 2017) Em um dado exercício, a Lei Orçamentária Anual 
(LOA) de um ente público autorizava a abertura de créditos adicionais suplementa-
res até o limite de 25% da despesa prevista naquele orçamento.
Para fins de cumprimento desse limite: 
a) dispensa-se a indicação de fonte de recursos; 
b) incluem-se os créditos adicionais abertos para fazer face a novas despesas; 
c) não se incluem os créditos abertos com recursos de reserva de contingên-
cia;
d) não são consideradas as alterações na modalidade de aplicação do crédito 
orçamentário; 
e) são considerados os créditos para despesas imprevisíveis e urgentes.
25. (IBGE – ANALISTA CENSITÁRIO – GESTÃO E INFRAESTRUTURA– SU-
PERIOR – FGV – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento público se dá por 
meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a gestão 
eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fis-
cal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é: 
a) Cronograma Financeiro de Desembolso;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei Orçamentária Anual;
d) Plano Plurianual;
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 
26. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – SUPERIOR – FGV – 2017) De acor-
do com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um 
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas compe-
tências institucionais.
Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que: 
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a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma alternada 
pelos poderes;
b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes 
estaduais e municipais; 
c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento econô-
mico e social;
d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo;
e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente. 
CRÉDITOS ADICIONAIS
27. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RE-
CEITA MUNICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) Em relação aos créditos adicionais 
do processo orçamentário, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou insufi-
cientemente dotadas na lei orçamentária.
( ) O crédito suplementar é um tipo de crédito adicional destinado a despesas para 
as quais não haja dotação orçamentária específica.
( ) O crédito especial é um crédito adicional destinado a despesas urgentes e im-
previstas, como uma guerra ou uma calamidade pública. As afirmativas são, respec-
tivamente, 
a) V, F e V.
b) V, F e F.
c) F, V e V.
d) F, F e V.
e) F, F e F.
28. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – SUPERIOR – FGV – 2017) Durante 
o exercício financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para serviços 
de manutenção de equipamentos de informática foi dimensionada a menor. Em 
decorrência disso, foi solicitada a abertura de um crédito adicional.
Esse crédito adicional: 
a) conserva a sua especificidade e não é incorporado ao orçamento; 
b) deve ser coberto apenas com recursos de superávit financeiro;
c) pode ser reaberto no exercício seguinte, no caso de execução incompleta; 
d) pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA; 
e) não pode gerar inscrição em restos a pagar. 
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TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
29. (PREFEITURA DE NITERÓI-RJ – CONTADOR – SUPERIOR – FGV – 2015) 
O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) foi instituído pela Lei de Responsabilidade Fiscal, 
que determina também a sua disponibilização ao acesso público, inclusive em meios 
eletrônicos, nos prazos legais. Esse relatório deve conter informações que auxiliem 
os órgãos de controle no acompanhamento da gestão fiscal. 
Um dos anexos que compõem o RGF evidencia informações sobre:
a) alienação de ativos e aplicação dos recursos;
b) despesas previdenciárias do regime próprio de previdência dos servidores;
c) inscrição em restos a pagar;
d) parcerias público-privadas;
e) resultado nominal e primário.
30. (TRT 12ª REGIÃO-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
– MÉDIO – FGV – 2017) Entre os instrumentos de transparência fiscal previstos no 
art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), órgãos do Poder Judiciário divulgarão 
obrigatoriamente: 
a) planos e diretrizes orçamentárias; 
b) parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas;
c) realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discus-
são do orçamento do órgão;
d) Relatório de Gestão Fiscal; 
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 
ORÇAMENTO PÚBLICO
31. (TJ-RO – ADMINISTRADOR – SUPERIOR – FGV – 2015) Os conceitos de orça-
mento tradicional e orçamento moderno não são modelos definidos, mas concepções 
extremas a partir das quais os modelos e técnicas orçamentárias são elaborados.
Uma das características da concepção tradicional do orçamento público é:
a) a alocação de recursos com vistas à aquisição de meios;
b) a existência de associação entre orçamento e planejamento;
c) a preponderância do aspecto econômico, que reflete a intervenção do Estado;
d) a utilização do orçamento como instrumento de administração;
e) o controle com vistas a avaliar a eficiência e eficácia das ações.
32. (DPE-RO – ANALISTA DE DEFENSORIA – ANALISTA EM ADMINISTRAÇÃO – 
SUPERIOR – FGV – 2015) No processo orçamentário no Brasil, mostra-se fundamental 
a atuação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, no legisla-
tivo. Um servidor público cometeu um erro no processo e apontou ao dirigente máximo 
da organização em que atua, equivocadamente, que é competência dessa comissão:
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a) examinar planos e programas nacionais, regionais e setoriais;
b) emitir parecer sobre contas prestadas pelos poderes da República;
c) analisar projetos de lei relativos ao orçamento anual e aos créditos adicionais; 
d) elaborar o plano plurianual e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias; 
e) estudar e elaborar parecer sobre os relatórios de gestão fiscal previstos na LDO. 
33. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL 
– ÁREA DE CONTROLADORIA – SUPERIOR – FGV – 2018) Um dos modelos 
orçamentários difundidos a partir da aplicação da lógica empresarial no setor pú-
blico tem como base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com 
os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior. Embora de 
difícil operacionalização, o modelo propicia reavaliações constantes das alocações 
de recursos.
Esse modelo orçamentário é denominado orçamento:
a) programa;
b) base-zero;
c) incremental;
d) operacional;
e) com teto móvel.
DECRETO 93.872-86
34. (CÂMARA MUNICIPAL DE CARUARU-PE – ANALISTA LEGISLATIVO – 
CONTABILIDADE – SUPERIOR – FGV – 2015) Em relação ao Decreto Federal nº 
93.872/1986, assinale a afirmativa correta.
a) O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no exterior deverá 
considerar a data de fechamento das demonstrações contábeis.
b) A contrapartida em moeda nacional das despesas realizadas por unidades 
sediadas no exterior será calculada utilizando-se a taxa cambial do fecha-
mento das demonstrações contábeis. 
c) Somente as unidades sediadas fora do país manterão contas correntes ban-
cárias no exterior.
d) O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades sediadas no 
país será feito por meio de fechamento de contrato de câmbio mensal.
e) O registro da despesa no exterior de conta de unidades sediadas no país 
será feito na data da transação, pelo valor em moeda nacional utilizado. 
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
35. (CÂMARA DE SALVADOR-BA- ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – LI-
CITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS – SUPERIOR – FGV – 2018) Os recursos 
recebidos por entidades públicas decorrentes de royalties pelo uso de ativos de 
longo prazo dessas entidades podem ser classificados como receita:
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a) derivada; 
b) de contribuições; 
c) extraorçamentária;
d) com contraprestação;
e) de transferências correntes.
36. (SEPOG-RO – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – SUPERIOR 
– FGV – 2017) Na Administração Pública, as receitas podem ser classificadas em 
relação a diferentes aspectos.
Nesse sentido, em relação à classificação das receitas quanto à natureza, assinale a 
opção correta. 
a) Receitas de operação de crédito, agropecuárias e de consignações sãore-
ceitas orçamentárias. 
b) Receitas industriais, com depósitos de terceiros e de operações com crédito 
por antecipação de receita são receitas orçamentárias. 
c) Receitas de serviços, com operações de crédito e alienação de bens são 
receitas orçamentárias. 
d) Receitas relativas a cauções em dinheiro, a salários não reclamados e a pres-
tações de serviços são receitas extraorçamentárias. 
e) Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas extraorça-
mentárias. 
37. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – SUPERIOR – FGV – 2017) No pri-
meiro mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não havia 
sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas foram recolhidas aos 
cofres públicos nos primeiros dias do ano.
Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do exercício e o ente 
não atravessa situações extraordinárias, as receitas arrecadadas antes da aprovação 
do orçamento poderiam ser classificadas nas seguintes categorias, EXCETO:
a) receitas tributárias;
b) receitas de contribuições; 
c) receitas originárias;
d) receitas de operações de crédito;
e) receitas de dívida ativa.
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
38. (AL-RO – CONSULTOR LEGISLATIVO – ASSESSORAMENTO EM ORÇA-
MENTOS – SUPERIOR – FGV – 2018) Assinale a opção que indica a denominação 
que recebem as dotações para manutenção de serviços criados anteriormente, in-
clusive as destinadas a atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
a) Operações de crédito.
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b) Investimentos.
c) Inversões Financeiras.
d) Despesas de capital.
e) Despesas de custeio.
GESTÃO PATRIMONIAL
39. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO – SUPERIOR – 
FGV – 2018) Relacione os tipos de bens, listados a seguir, aos seus respectivos 
processos de perda de valor.
1. Direitos Autorais
2. Reserva de petróleo
3. Imóvel
( ) Depreciação
( ) Exaustão
( ) Amortização
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada. 
a) 1, 2, 3. 
b) 1, 3, 2. 
c) 2, 1, 3. 
d) 3, 1, 2. 
e) 3, 2, 1. 
DECRETO SOBRE A PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
– LEI 4.320 DE 1964
40. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – SUPERIOR – FGV – 2015) Du-
rante a execução orçamentária, as receitas e despesas não se executam de forma 
perfeitamente ajustada, para isso a Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe sobre o 
estabelecimento da programação financeira e do cronograma de desembolsos. De 
acordo com as disposições legais relativas à programação financeira e ao cronogra-
ma de desembolsos:
a) as metas de arrecadação são desdobradas em cotas trimestrais;
b) as operações extraorçamentárias não são incluídas na programação finan-
ceira;
c) o cronograma de desembolsos é de execução mensal;
d) os recursos legalmente vinculados não precisam ser desdobrados em metas 
de arrecadação;
e) por ser objeto de publicação oficial, o cronograma só pode ser alterado com 
autorização legislativa.
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GABARITO COMENTADO
1. 
Em “a”: Errado – Princípio da Clareza – O orçamento deve evidenciar seus quadros 
e planejamentos (de forma clara e compreensível), sem descuidar das exigências 
das técnicas orçamentárias.
Em “b”: Certo – O princípio orçamentário que determina o detalhamento das 
receitas e despesas, com vista ao maior controle das ações públicas, é o da espe-
cificação, discriminação ou detalhamento.
Em “c”: Errado – Princípio da Exclusividade – A lei orçamentária não conterá 
matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autor-
ização para abertura de créditos adicionais suplementares e a contratação de 
operações de créditos, inclusive por antecipação de receita. 
Em “d”: Errado – Princípio da Publicidade – A lei orçamentária deve ser divulgada 
por meio dos mecanismos oficiais de comunicação e divulgação, para conheci-
mento do público e para eficácia da sua validade. 
Em “e”: Errado – Princípio da Transparência – O projeto de lei orçamentária será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e 
despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6, CF).
GABARITO OFICIAL: B
2. 
Em “a”: Errado – Princípio da Anualidade ou Periodicidade: obriga que a estimati-
va de receita e a fixação da despesa se limitem a um período definido no tempo, 
chamado exercício financeiro.
Em “b”: Errado – Também chamado de princípio da especialização ou da discrim-
inação, este princípio indica que a receita e a despesa públicas devem constar 
do Orçamento com um satisfatório nível de especificação ou detalhamento, isto 
é, elas devem ser autorizadas pelo Legislativo não em bloco, mas em detalhe. 
Devendo, segundo a Lei nº. 4.320/64, discriminar a despesas no mínimo por el-
ementos.
Em “c”: Errado – Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas de 
Impostos: Segundo o inciso IV do art. 167 da CF/88 veda vinculação da receita de 
impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria 
Constituição Federal, in verbis.
Em “d”: Errado – Princípio da Prudência é um princípio contábil.
Em “e”: Certo – Princípio da Universalidade – O princípio da universalidade está 
contido nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei nº 4.320/64, na Emenda Constitucional nº 
01/1969 e também no § 5º do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele deter-
mina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e 
nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento.
GABARITO OFICIAL: E
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3. 
Em “a”: Errado – Princípio da Legalidade – A Administração Pública só pode fazer 
o que a Lei manda ou autoriza.
Em “b”: Errado – Princípio da Anualidade – A LOA terá duração de um ano. Ex-
ceção: Abertura de créditos especiais ou extraordinários nos últimos quatro me-
ses do ano.
Em “c”: Errado – Princípio da Exclusividade – Não poderá conter matéria estranha 
à fixação de despesas e previsão de receitas. Exceção: Abertura de créditos suple-
mentares; e Contratação de Operações de créditos por ARO.
Em “d”: Errado – Princípio da Publicidade – Deve ser publicada, tornando-se pú-
blica, tendo em vista a necessidade de Transparência para prestação de contas.
Em “e”: Certo – Princípio da Universalidade – A LOA deverá prever todas as recei-
tas e estimar todas as despesas.
GABARITO: OFICIAL E
4. 
Em “a”: Errado – Princípio da Anualidade ou Periodicidade: obriga que a estima-
tiva de receita e a fixação da despesa se limitem a período definido no tempo, 
chamado exercício financeiro.
Em “b”: Errado – Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece 
que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito 
suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
Em “c”: Errado – Princípio da Universalidade – O princípio da universalidade está 
contido nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei nº 4.320/64, na Emenda Constitucional nº 
01/1969 e também no § 5º do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele deter-
mina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e 
nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento.
Em “d”: Certo – O Princípio da Publicidade da referida questão indica, que a publi-
cação da Lei (conhecimento do público) denota o acesso da população à medida 
tomada pelo Estado. Isto quer dizer que não se trata do conteúdo da lei, mas do 
ato de publicar-se a lei.
Em “e”: Errado – Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas de 
Impostos: Segundo o inciso IV do art. 167 da CF/88 veda vinculação da receita de 
impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria 
Constituição Federal, in verbis.GABARITO OFICIAL: D
5. 
Em “a”: Errado – Esse princípio estabelece que, na Lei Orçamentária Anual, as re-
ceitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação 
dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle 
do gasto público.
Em “b”: Errado – Dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada 
ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas 
constitucionais do art. 167. 
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Em “c”: Certo – Veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou 
em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos, fulcro 
no art. 6 da lei 4.320. 
Em “d”: Errado – Determina que as decisões sobre orçamento só tenham validade 
após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato 
a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de 
forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento.
Em “e”: Errado – O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orça-
mento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício finan-
ceiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos.
GABARITO OFICIAL: C
6.
Em “a”: Errado – O princípio da Discriminação/Especialização determina que na 
LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e 
aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento 
e controle do gasto público por toda a sociedade. Exceções: Programas Especiais 
de Trabalho e Reservas de Contingência.
Em “b”: Certo – Os orçamentos públicos, em regra, são elaborados com respeito 
ao princípio do equilíbrio, de modo que as despesas totais fixadas se igualem 
às receitas totais estimadas. Desse modo, há correspondência entre os fluxos de 
aplicações e origens de recursos. Esse equilíbrio orçamentário, contudo, pode 
revelar um desequilíbrio patrimonial intrínseco, quando volume expressivo de 
empréstimos e financiamentos contratados pelo setor público financia gastos 
crescentes do orçamento. Isso se torna mais preocupante quando essa fonte de 
financiamento se destina a despesas de custeio.
Para disciplinar a qualidade desse desequilíbrio intrínseco, a regra de ouro das 
finanças públicas estabelece que o aumento deliberado da dívida, por meio de 
operações de crédito, não deve ultrapassar o volume de despesas de capital, a 
fim de evidenciar e evitar a hipótese de esse endividamento ser utilizado para 
financiar despesas correntes.
Em “c”: Errado – O princípio da Exclusividade determina que a LOA não deve 
conter dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa. Exceções: 
Autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de oper-
ações de crédito, inclusive as de antecipação da receita.
Em “d”: Errado – O princípio da Não Afetação das Receitas diz que a receita de im-
postos não deve ser vinculada a órgãos, fundos e despesas. Exceções: Repartições 
constitucional dos impostos; Destinação de recursos para a saúde, desenvolvi-
mento do ensino e atividade da administração tributária; Prestação de garantias 
às operações de crédito por antecipação de receita; Garantia, contra garantia à 
União e pagamentos de débitos para com esta; Fundo de participação dos esta-
dos e municípios.
Em “e”: Errado – O princípio do Orçamento Bruto diz que todas as receitas e 
despesas devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar 
qualquer tipo de dedução. Não comporta exceções.
GABARITO OFICIAL: B
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7.
Em “a”: Errado – Anualidade/Periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e 
autorizado para um período de um ano. O orçamento deve ter vigência limitada 
a um exercício financeiro.
Em “b”: Errado – Discriminação/Especialização: Determina que, na LOA, as receitas 
e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos 
recursos. O princípio veda as autorizações de despesas globais.
Em “c”: Errado – Orçamento Bruto: Veda que as despesas ou receitas sejam incluí-
das no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus 
montantes líquidos. As receitas e despesas devem constar dos orçamentos pelos 
seus totais, sem quaisquer deduções.
Em “d”: Errado – Não afetação ou não vinculação das receitas: Dispõe que nenhu-
ma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a 
certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.
Em “e”: Certo – Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um 
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício 
financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao 
Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de re-
sponsabilidade do Executivo.
GABARITO OFICIAL: E
8. 
Em “a”: Errado – De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e 
despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. Para a situação seria 
Unidade ou Totalidade.
Em “b”: Errado – Conforme o princípio da unidade, o orçamento deve com-
preender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço 
público. Para a questão, o certo é Universalidade.
Em “c”: Errado – Segundo o princípio da especificação, a lei não poderá conter 
dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas. Na situação, 
deve-se considerar Exclusividade.
Em “d”: Errado – De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instru-
mento de controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do 
povo e da comunidade. No caso, considera-se, Publicidade.
Em “e”: Certo – De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser 
elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um 
ano. 
GABARITO OFICIAL: E
9.
Em “a”: Errado – Princípio da Não Afetação de Receitas: É o princípio que veda 
vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções 
estabelecidas pela própria Constituição Federal.
Em “b”: Errado – Não é um princípio, mas a PLOA será acompanhada de de-
monstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente 
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, 
tributária e creditícia.
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Em “c”: Certo – Princípio da Exclusividade: Previsto no § 8º do art. 165 da Consti-
tuição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão 
da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização 
para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, 
nos termos da lei.
Em “d”: Errado – Não é princípio, o Orçamento participativo objetiva a partici-
pação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos 
públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais (Despesas dis-
cricionárias). É uma consulta (as competências dos poderes ainda se conservam), 
dando maior legitimidade à LOA.
Em “e”: Errado – Não é princípio orçamentário, a seletividade diz que determi-
nados impostos terão impactos diferenciados em função da essencialidade do 
produto.
GABARITO OFICIAL: C
10.
Em “a”: Errado – Permissão – Ato unilateral, discricionário, precário, intuito, po-
dendo ser gratuito ou oneroso. O termo contrato, no que diz respeito à Permissão 
de serviço público, tem o sentido de instrumento de delegação, abrangendo, 
também, os atos administrativos. 
Em “b”: Errado – Leasing operacional – É uma operação na qual uma empresa 
(Arrendante) transfere o direito de usufruto de determinado bem de sua proprie-
dade à outra (Arrendatário), por um prazo contratual pré-estabelecido, em troca 
do recebimento de prestações periódica.
Em “c”: Errado – Consórcio público – É uma pessoa jurídica criada por lei com a 
finalidadede executar a gestão associada de serviços públicos, onde os entes 
consorciados, que podem ser a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios, no todo em parte, destinarão pessoal e bens essenciais à execução dos 
serviços transferidos.
Em “d”: Certo – Convênio administrativo – Os convênios administrativos são acor-
dos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e or-
ganizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos 
particulares. Convênio é acordo, mas não é contrato. No contrato as partes têm 
interesses diversos e opostos; no convênio os partícipes têm interesses comuns 
e coincidentes. Por outras palavras, no contrato há sempre duas partes (podendo 
haver mais de dois signatários), uma que pretende o objeto do ajuste e a outra 
que pretende a contraprestação correspondente, diversamente do que ocorre 
no convênio, em que não há partes, mas unicamente partícipes com as mesmas 
pretensões.
Em “e”: Errado – Autorização – É um ato administrativo por meio do qual a ad-
ministração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de 
predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público.
GABARITO OFICIAL: D
11. 
Em “a”: Errado – Destaque é a transferência de crédito, não de numerário (din-
heiro).
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Em “b”: Errado – Descentralização interna de créditos, pois é realizada entre Uni-
dades Gestoras do mesmo órgão. 
Em “c”: Errado – Provisão é a transferência de crédito, não de numerário (dinheiro).
Em “d”: Errado – Movimentação de dotação com alteração das categorias de 
programação da despesa (Necessita de Autorização Legislativa – CF Art. 167 VI). 
Difere da descentralização orçamentária, pois ocorre movimentação de dotação 
SEM alteração das categorias de programação da despesa.
Em “e”: Certo – Trata-se da transferência financeira na modalidade Sub-repasse, 
ou seja, a liberação “interna” de recursos dos OSPF para as unidades sob sua ju-
risdição e entre as unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade.
GABARITO OFICIAL: E
12. 
Em “a”: Errado – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
Em “b”: Errado – Anulação de despesa é a “fonte” de emendas parlamentares.
Em “c”: Errado – A apreciação será realizada pelo plenário da Câmara e Senado.
Em “d”: Errado – As emendas devem ser relacionadas ao projeto de lei. Não se 
pode apresentar uma emenda que não seja compatível com o PPA, LDO ou LOA.
Em “e”: Certo – Quem aprecia é o Plenário das duas Casas do Congresso Nacional, 
conforme está no texto da CRFB/88, art. 166, § 2º.
GABARITO OFICIAL: E
13. 
Em “a”: Errado – Art. 50 - II – a despesa e a assunção de compromisso serão regis-
tradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complemen-
tar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa.
Em “b”: Errado – Art. 50 - IV – as receitas e despesas previdenciárias serão apre-
sentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos.
Em “c”: Errado – Art. 50 - VI – a demonstração das variações patrimoniais dará 
destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.
Em “d”: Certo – Art. 50 - I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, 
de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória 
fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.
Em “e”: Errado – § 1º No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as op-
erações intragovernamentais.
GABARITO OFICIAL: D
14. 
Em “a”: Errado – Princípio Orçamentário.
Em “b”: Errado – Equilíbrio, clareza: princípio Orçamentário.
Em “c”: Errado – Controle social é um princípio da Administração Pública Geren-
cial.
Em “d”: Certo – Limitação da dívida pública a nível prudente, passível de ser ad-
ministrado com os recursos previstos, de forma a não comprometer os investi-
mentos básicos necessários, é um dos princípios norteadores da LRF. 
Em “e”: Errado – Transparência é um princípio da Administração Pública Gerencial.
GABARITO OFICIAL: D
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15. 
Em “a”: Certo – Crimes Contra as Finanças Públicas de Prefeito Municipal – Propor 
LDO que não contenha os riscos fiscais na forma da lei: Ação Penal: perda do 
mandato, decreto-lei 201/67. Art. 4º São infrações político-administrativas dos 
Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e san-
cionadas com a cassação do mandato: VII – Praticar, contra expressa disposição 
de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática.
Em “b”: Errado – Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da 
ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, 
eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de tra-
balho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, 
assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo. 
Em “c”: Errado – Por se tratarem de passivos alocados no orçamento, os precatóri-
os não se enquadram no conceito de risco fiscal, conforme estabelecido no § 1º 
do art. 100 da Constituição Federal. 
Em “d”: Errado – Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), os passivos 
contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas em processo de 
reconhecimento e operações de aval e garantia dada pelo Poder Público. Assim, 
garantias e avais devem ser contabilizados no Anexo de Riscos Fiscais. (ARF).
Em “e”: Errado – Outros Riscos são classificados em - a) Riscos Fiscais Orçamentári-
os; b) Riscos Fiscais de Dívida. Riscos Fiscais Orçamentários estão relacionados à 
possibilidade das receitas e despesas projetadas na elaboração do projeto de 
LOA não se confirmarem durante o exercício financeiro.
GABARITO OFICIAL: A
16.
Em “a”: Errado – Art.48, § 2º, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
pios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais 
conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de 
contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de 
amplo acesso público. 
Em “b”: Errado – O Relatório de Gestão Fiscal: ao final de cada quadrimestre. O 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária: Art. 165, § 3º, CF: até trinta dias 
após o encerramento de cada bimestre.
Em “c”: Errado – § 4º A inobservância do disposto nos §§ 2º e 3º ensejará as penali-
dades previstas no § 2º do art. 51. Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, 
até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das 
contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, 
inclusive por meio eletrônico de acesso público.
§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da 
União nos seguintes prazos: I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do 
respectivo Estado, até trinta de abril; II - Estados, até trinta e um de maio.
§ 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a sit-
uação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntári-
as e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do 
principal atualizado da dívida mobiliária.
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Em “d”: Errado – Art.48, § 2º: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
pios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais 
conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de 
contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de 
amplo acesso público. 
Em “e”: Certo – Princípio da transparência ativa e a obrigação de publicar: os 
órgãos públicos têm a obrigação de publicar informações de interesse público; 
não basta atender apenas aos pedidos de informação. O ideal é que a quantidade 
de informações disponibilizadas proativamente aumente com o passar do tempo.GABARITO OFICIAL: E
17.
Em “a”: Errado – O RGF é quadrimestral, e seus demonstrativos devem ser pub-
licados até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre, ou seja, a cada 
quatro meses tem que publicar. 
Em “b”: Errado – O RGF deverá ser emitido por todos os titulares dos poderes 
e órgãos da administração. Não tem nada de consolidado, todo mundo emite 
e cada um emite o seu. Executivo, legislativo, judiciário, tribunal de contas, 
ministério público.
Em “c”: Errado – O RGF é quadrimestral, e seus demonstrativos devem ser pub-
licados até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre, ou seja, a cada 
quatro meses tem que publicar. 
Em “d”: Certo – Se o RGF é emitido quadrimestralmente, e que por lei (LRF) deve 
conter as despesas com pessoal, logo, a cada quatro meses o poder legislativo 
divulga as despesas com pessoal no RGF. 
Em “e”: O conteúdo do RGF tem alguns comparativos, dentre eles o da despe-
sa total com pessoal, distinguindo-se com inativos e pensionistas de todos os 
poderes, Ministério Público e tribunal de contas. Quanto à dívida consolidada e 
mobiliária, concessão de garantia, operação de crédito (inclusive ARO); a obriga-
toriedade é aparecer apenas no RGF do poder executivo.
GABARITO OFICIAL: D
18. 
CONCEITOS E ESTRUTURA DO PPA 2012–2015: É papel do Plano, além de declarar 
as escolhas do Governo e da sociedade, indicar os meios para a implementação 
das políticas públicas, bem como orientar taticamente a ação do Estado para a 
consecução dos objetivos pretendidos. Nesse sentido, o Plano estrutura-se nas 
seguintes dimensões: Dimensão Estratégica: é a orientação estratégica que tem 
como base os macrodesafios e a visão de longo prazo do Governo Federal; Di-
mensão Tática: define caminhos exequíveis para o alcance dos objetivos e das 
transformações definidas na dimensão estratégica, considerando as variáveis 
inerentes à política pública tratada. Vincula os Programas Temáticos para con-
secução dos Objetivos assumidos, estes materializados pelas Iniciativas expressas 
no Plano; Dimensão Operacional: relaciona-se com o desempenho da ação gov-
ernamental no nível da eficiência e é especialmente tratada no Orçamento. Busca 
a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos 
entregues. 
GABARITO OFICIAL: C
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19. 
Em “a”: Errado – O marco é 4 meses antes do encerramento do exercício fiscal do 
primeiro ano de mandato (31/12).
Em “b”: Errado – A tramitação ocorre no Congresso Nacional, e na CMO (Comissão 
permanente mista composta por 40 parlamentares).
Em “c”: Errado – O PPA possui relator único.
Em “d”: Errado – A apreciação no Congresso Federal é conjunta, embora a votação 
seja separada.
Em “e”: Certo – A LOA e o PPA devem ser enviados ao congresso até o dia 31/08 e 
aprovados até o dia 22/12. No caso do PPA ele entrará em vigor no segundo ano 
do mandato do Presidente da República.
GABARITO OFICIAL: E
20.
Em “a”: Certo – A LOA é uma lei de iniciativa do executivo, logo esse poder deve 
sancionar a referida lei para que seus efeitos sejam produzidos e seus objetivos 
alcançados. Após a apreciação do Legislativo, o Executivo é autorizado a executar 
a LOA, naturalmente é condição para sua execução anterior sanção do Chefe do 
Poder Executivo.
Em “b”: Errada – O responsável por sua fiscalização é o Poder Legislativo.
Em “c”: Errado – Todos os poderes executam cada um com sua especificidade.
Em “d”: Errado – Apoio político não pode ser motivo para aprovação de orçamen-
to de espécie alguma.
Em “e”: Errado – Na verdade é um dever sancioná-la e executá-la.
GABARITO OFICIAL: A
21. 
Em “a”: Errado – As metas de apuração da receita corrente líquida foram definidas 
na Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 2º, IV, da LRF).
Em “b”: Errado – A transparência será assegurada também mediante incentivo à 
participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de 
elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos 
(art. 48, parágrafo único, I, da LRF).
Em “c”: Errado – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstra-
tivo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, 
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e 
creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988).
Em “d”: Certo – O calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas em 
virtude da não edição da lei complementar sobre o assunto. Temos que no 1º ano 
do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte, antes do envio 
do PPA. Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não há integração. A 
LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA.
Em “e”: Errado – Um dos conteúdos da LDO é a definição das políticas de apli-
cação das agências financeiras de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
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22.
Em “a”: Errada – Na primeira situação poderia ser considerado o princípio da anuali-
dade, mas a segunda hipótese está relacionada à publicidade/transparência.
Em “b”: Errada – Anterioridade é um princípio de Direito Tributário. 
Em “c”: Errada – Exclusividade não se adéqua no caso da primeira situação. Pois está 
relacionado a matérias orçamentárias, ou seja, receitas e despesas.
Em “d”: Errada – No primeiro caso, é legalidade, porém, publicidade é no DOU, DEJT, 
DO, Diário Municipal. Mas a questão afirma que deve ser divulgado no site da Câma-
ra e da Prefeitura. Logicamente, na aba Transparência.
Em “e”: Certa – A situação da questão discute a divulgação em meios eletrônicos, o 
que é mais relacionado ao princípio da transparência e ao controle social na admin-
istração pública. 
GABARITO OFICIAL: E
23.
Em “a”: Errado – Deve conter a previsão das receitas e fixação das despesas. Apesar 
disso, não deixam de ser estimativas.
Em “b”: Errado – As receitas são PREVISTAS e as despesas FIXADAS.
Em “c”: Errado – Analisando despesa por despesa e receita por receita, realmente a as-
sertiva é inválida. Entretanto, ao final da elaboração da proposta orçamentária, recei-
tas previstas e despesas fixadas devem possuir valores iguais, apesar da possibilidade 
de ser incluída autorização na LOA para operações de crédito, as quais equilibrarão 
possíveis desencontros entre ambas.
Em “d”: Certo. 
I. Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.
II. O orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indireta-
mente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III. Autorização para abertura de Créditos suplementares. (exceção)
IV. Autorização para contratação de operação de crédito por Antecipação de receita. 
(exceção)
V. Orçamento da Seguridade social
Em “e”: Errado – As fundações instituídas e mantidas pelo poder público deverão 
fazer parte do orçamento fiscal.
GABARITO OFICIAL: D
24.
Em “a”: Errado – Crédito suplementar necessita de indicação da fonte de recursos.
Em “b”: Errado – Por se tratar de crédito suplementar, não há que se falar em novas 
despesas. 
Em “c”: Errado – Art. 91. Decreto lei 200/67 Sob a denominação de Reserva de Con-
tingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente 
destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria 
econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais.
Em “d”: Certo – Finalizando o crédito suplementar não altera a modalidade de apli-
cação, somente aumenta o quantitativo da receita. 
Em “e”: Errado – A reserva de contingência existe justamente para atender necessi-
dades complementares e inesperadas. 
GABARITO OFICIAL: D
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25.
Em “a”: Errado – Cronograma Financeiro de Desembolso - LRF: Art. 8º Até trinta 
dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de 
diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea do inciso I do art. 4º, 
o PoderExecutivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de ex-
ecução mensal de desembolso.
Em “b”: Errado – Lei de Diretrizes Orçamentárias – Compreende as metas e pri-
oridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para 
o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política 
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Em “c”: Certo – Lei Orçamentária Anual: é uma lei elaborada pelo Poder Executivo 
que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A 
Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final 
de cada ano (também chamado sessão legislativa). Compete ao Presidente da 
República enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual, o projeto de Lei de 
Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constitu-
ição;
A Lei Orçamentária Anual compreenderá: 1.º orçamento fiscal referente aos Po-
deres da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e in-
direta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais 
chamadas de dependentes (deficitárias); 2.º orçamento de investimento das em-
presas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital 
social com direito a voto; 3.º orçamento da seguridade social, abrangendo todas 
as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem 
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Em “d”: Errado – Plano Plurianual – O Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no 
artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 
de outubro de 1998 [1] é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, 
objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal 
ao longo de um período de quatro anos. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a 
prazos e ritos diferenciados de tramitação.
Em “e”: Errado – Relatório Resumido da Execução Orçamentária – A Constituição 
Federal exige em seu artigo 165, § 3º, que o Poder Executivo publicará, no prazo 
de trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o Relatório Resumido de 
Execução Orçamentária (RREO). A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 
2000, estabelece as normas para sua elaboração e publicação. O RREO abrangerá 
os órgãos da administração direta e entidades da administração indireta de todos 
os poderes, que recebam recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, 
inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal ou de custeio 
em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de au-
mento de participação acionária.
GABARITO OFICIAL: C
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26.
Em “a”: Errado – As etapas do ciclo financeiro são executadas, em suma, pelo Pod-
er Executivo; os Ministérios ou órgãos executam os programas governamentais 
contemplados na Lei Orçamentária.
Em “b”: Errado – Não há obrigatoriedade de reflexão das prioridades da União 
nos entes. No artigo 165 da Constituição Federal está previsto que os governos 
da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios devem elaborar seus própri-
os planos com base nas próprias atribuições e especificidades. 
Em “c”: Certo – O PPA é um dos instrumentos assegurados pela Constituição, com 
enfoque na parte Orçamentária.
Em “d”: Errado – Por ser um instrumento amplo, garante a participação de todos 
os poderes. Cada um atuando dentro da sua atribuição e incumbência.
Em “e”: Errado – Os instrumentos não são elaborados de forma independente. 
Cada Poder tem autonomia para fazer a proposta, de acordo com suas especifi-
cidades, a serem aprovadas pelo Poder Executivo e enviadas para apreciação do 
Legislativo. 
GABARITO OFICIAL: C
27.
Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no 
orçamento. Segundo a Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de 
despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
[...]
Os créditos adicionais classificam-se em: Suplementares: são os créditos desti-
nados a reforço de dotação orçamentária; Especiais: são os créditos destinados a 
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; Extraordinários: 
são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de 
guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
GABARITO OFICIAL: B
28.
Em “a”: Errado – O crédito suplementar é incorporado ao orçamento.
Em “b”: Errado – Lei 4.320 Art. 43, § 1º Consideram-se recursos para o fim deste 
artigo, desde que não comprometidos: 
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - os provenientes de excesso de arrecadação; 
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de 
créditos adicionais, autorizados em Lei; IV - o produto de operações de credi-
to autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo real-
izá-las
Em “c”: Errado – Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício 
financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, 
quanto aos especiais e extraordinários.
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Em “d”: Certo – CF Art. 165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá disposi-
tivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na 
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação 
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Em “e”: Errado – Não há impedimento para abertura em restos a pagar derivado 
de crédito suplementar (processado ou não processado), o que não pode é trans-
por o recurso para o exercício seguinte.
GABARITO OFICIAL: D
29. 
Em “a”: Errado – Anexo de metas fiscais, Demonstrativo 5 – Origem e Aplicação 
dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos.
Em “b”: Errado – Relatório resumido de execução orçamentária, Anexo IV – De-
monstrativo das Receitas e Despesas. Previdenciárias.
Em “c”: Certo – Relatório de gestão fiscal, Anexo V Demonstrativo da Disponibili-
dade de Caixa e dos Restos a Pagar (detalhamento), RREO - Anexo VII – Demon-
strativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão.
Em “d”: Errado – RREO - Anexo XIII – Demonstrativo das parcerias Público-Privadas.
Em “e”: Errado – Relatório resumido de execução orçamentária, - Anexo VI – De-
monstrativo dos Resultados Primário e Nominal. 
GABARITO OFICIAL: C
30.
Em “a”: Errado – As Leis de Orçamento são de iniciativa do Poder Executivo.
Em “b”: Errado – O tribunal de contas só emite parecer prévio para análise das 
contas do chefe do Poder Executivo.
Em “c”: Errado – As Leis de Orçamento são de iniciativa do Poder Executivo.
Em “d”: Certo – Relatório de Gestão Fiscal; 
LRF - LC 101/2000 - Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos 
titulares dos Poderes e órgãos referidos no Art. 20. Relatório de Gestão Fiscal, 
assinado pelo: I - Chefe do Poder Executivo; II - Presidente e demais membros 
da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos 
dos órgãos do Poder Legislativo; III - Presidente de Tribunal e demais membros 
de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regi-
mentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; IV - Chefe do Ministério Público, 
da União e dos Estados.
Em “e”: Errado – Na CF/88 e Lei 4.320/64 fala só do Poder Executivo: CF 88 - Art. 
165 - § 3º O Poder Executivo publicará e enviará ao Legislativo, até trinta dias após 
o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. 
Lei 4.320/64 - Art.170 - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encer-
ramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
GABARITO OFICIAL: D
31. 
Em “a”: Certo – O orçamento tradicional era um mero documentocontábil. O foco 
estava no gasto, não havia controle político ou social.
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Em “b”: Errado – A associação citada não existe.
Em “c”: Errado – Não considera o aspecto econômico, pois são considerados ap-
enas os aspectos contábeis. 
Em “d”: Errado – Nesse tipo de orçamento não há relação direta com o planeja-
mento do Estado.
Em “e”: Errado – Ênfase nos gastos e não nas realizações, por isso, não há aval-
iação da eficiência tão pouco da eficácia, pois as mesmas são etapas do orçamen-
to do programa.
GABARITO OFICIAL: A
32. 
Em “a”: Errado – CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às 
Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento co-
mum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e 
setoriais previstos nesta Constituição...
Em “b”: Errado – CF - Art. 166. § 1º: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos 
referidos neste artigo e sobre as contas APRESENTADAS anualmente pelo Presi-
dente da República.
Em “c”: Errado – Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às dire-
trizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão aprecia-
dos pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. § 
1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados.
Em “d”: Certo – CF - Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Pres-
idente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, 
dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
II - Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias, Orçamento Anual, Operações de 
Crédito, Dívida Pública e Emissões de Curso Forçado; CF – Art. 84. Compete priv-
ativamente ao Presidente da República:
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual, o Projeto de Lei de Dire-
trizes Orçamentárias e as Propostas de Orçamento previstos nesta Constituição;
Em “e”: Errado – CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às 
Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento co-
mum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as 
contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.
GABARITO OFICIAL: D
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33.
Em “a”: Errado – Orçamento programa: Esse orçamento foi determinado pela Lei 
nº 4.320/1964, [...] mas foi apenas com a edição do Decreto nº 2.829/1998 e com 
o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade. O Orçamento Programa é o 
atual e mais moderno Orçamento Público. O Orçamento Programa é um plano 
de trabalho que integra - numa concepção gerencial - planejamento e orçamen-
to com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas 
realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a 
efetividade (análise do impacto final das ações).
Em “b”: Certo – Orçamento Base-Zero ou por estratégia: Orçamento Base-Zero 
surgiu no Texas, Estados Unidos, na década de 1970, e nele não há direito adquiri-
do no orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e 
a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com 
outras prioridades e projetos. Inicia-se todo ano, partindo do “zero” – daí o nome 
Orçamento Base-Zero.
Em “c”: Errado – Orçamento Incremental: Segundo o glossário da STN, Orçamento 
Incremental é o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de 
receita e despesa. O Orçamento Incremental é aquele que, a partir dos gastos at-
uais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas 
o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis.
Ainda é utilizado no Brasil (na prática, extraoficialmente), e através de negociação 
política procura aumentar o orçamento obtido no ano anterior. Compõe-se de 
elementos como receitas e gastos de anos anteriores, os quais serão ajustados 
por algum índice oficial para se chegar aos valores atuais. Pode haver pequenas 
alterações quanto às metas.
Em “d”: Errado – Orçamento operacional: Podendo ser definido como uma im-
portante ferramenta para o sucesso da organização, o orçamento operacional 
remete aos objetivos que se aspira alcançar. Assim, tal ferramenta tornou-se im-
periosa no intuito de alocar, da forma mais eficiente possível, os recursos da in-
stituição. Através dele, oportunidades identificadas que venham a resultar em um 
satisfatório retorno ao capital disponibilizado são contempladas. Este conceito se 
aplica ao setor empresarial.
Em “e”: Errado – Orçamento com Teto Móvel: Critério de alocação de recursos que 
representa uma variação do chamado “teto fixo”, pois trabalha com percentuais 
diferenciados, procurando refletir um escalonamento de prioridades entre pro-
gramações, órgãos e unidades. 
GABARITO OFICIAL: B
34. 
Em “a”: Errado – § 3º O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no 
exterior considerará a data em que efetivamente ocorreram.
Em “b”: Errado – § 4º O contravalor em moeda nacional das despesas indicadas no 
parágrafo anterior será calculado utilizando-se a taxa cambial média das trans-
ferências financeiras efetivamente realizadas.
Em “c”: Certo – § 1º Somente manterão contas correntes bancárias no exterior as 
unidades sediadas fora do País.
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Em “d”: Errado – § 6º O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades 
sediadas no País far-se-á através de fechamento, pela própria unidade, de contra-
to de câmbio específico para cada despesa.
Em “e”: Errado – § 7º O registro da despesa de que trata o parágrafo anterior será 
feito na data da liquidação do respectivo contrato de câmbio, pelo valor em moe-
da nacional efetivamente utilizado, inclusive eventual diferença de taxa, comissão 
bancária e demais despesas com a remessa.
GABARITO OFICIAL: C
35.
Em “a”: Errado – derivada – A partir da autoridade coercitiva do estado (tipo trib-
utos ou multas).
Em “b”: Errado – de contribuições – Refere-se às contribuições sociais, econômi-
cas e de entidades privadas (seguro social, a CIDE, as de SENAC, SENAI, etc.).
Em “c”: Errado – extraorçamentárias – Vem até de terceiros, porém, neste caso, são 
receitas temporárias, não integrando o patrimônio (tipo uma caução, uma ARO).
Em “d”: Certo – com contraprestação – Por meio de rendimento sobre o ativo per-
manente, nesse caso os royalties (poderia ser também de aluguéis, por exemplo).
Em “e”: Errado – de transferências correntes – A partir de outros entes, tipo o Es-
tado recebe um valor específico da Prefeitura para aplicar em despesa corrente.
GABARITO OFICIAL: D
36.
Em “a”: Errado – Consignações são receitas extraorçamentárias.
Em “b”: Errado – Operações com crédito por antecipação de receita (ARO) são 
receitas extraorçamentárias.
Em “c”: Certo – São consideradas receitas orçamentárias, as receitas correntes e 
as de capital.
Em “d”: Errado – Receita (de prestação) de serviços são receitas orçamentárias.
Em “e”: Errado – Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas 
orçamentárias.
GABARITO OFICIAL: C
37.
Em “a”: Errado – O (IPTU) estabelece, de modo geral, que o fato gerador deste 
tributo ocorrerá no dia 1º de janeiro de cada ano.
Em “b”: Errado – Receita de Contribuições Sociais, Econômicas, Para Custeio de 
Iluminação.
Em “c”: Errado – Receitas Originárias Compreendem as receitas arrecadadas por 
meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Re-
sultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Esta-
do (receitade aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e 
de venda de produtos industriais ou agropecuários.
Em “d”: Errado – Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, 
inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
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Em “e”: Certo – O art. 39 da Lei nº 4.320/1964 dispõe: Art. 39. Os créditos da Fa-
zenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como 
receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orça-
mentárias.
 § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para 
pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, 
em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita 
será escriturada a esse título.
 GABARITO OFICIAL: D
38. 
Em “a”: Errado – Operação de crédito é todo compromisso financeiro assumido 
em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição 
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a 
termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemel-
hadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros, bem como a assunção, o 
reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação. LC101.
Em “b”: Errado – Lei 4.320/1964 § 4º Classificam-se como investimentos as 
dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à 
aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem 
como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipa-
mentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas 
que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
Em “c”: Errado – Lei 4.320/1964 § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as 
dotações destinadas a:
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital;
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a 
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. 
Em “d”: Errado – Despesas de capital são compostas pelos investimentos, inversões 
financeiras e transferências de capital. Investimentos são dotações aplicadas em 
obras, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constitu-
ição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou 
financeiro. Inversões financeiras são dotações para aquisição de imóveis ou bens 
de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de em-
presas já constituídas, não importando em aumento de capital, e a constituição 
ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras. E as transferências 
de capital são dotações para investimentos ou inversões financeiras de outras 
pessoas de direito público ou privado. Lei 4.320/1964.
Em “e”: Certa: Lei 4.320/1964. § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as 
dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as desti-
nadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
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39. 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo 
da sua vida útil, ou seja, o registro da redução do valor dos bens pelo desgaste ou 
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de re-
cursos minerais ou florestais.
Amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo in-
tangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do valor 
do ativo ao longo do tempo.
GABARITO OFICIAL: E
40. 
Em “a”: Errado – Em cumprimento ao artigo 13 da Lei de Responsabilidade Fiscal, 
as receitas previstas são desdobradas em metas bimestrais de arrecadação por 
fonte de recurso.
Em “b”: Errado – Lei 4.320, Art. 49: A programação da despesa orçamentária, para 
efeito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as 
operações extraorçamentárias.
Em “c”: Certo – LRF, Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos 
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto 
na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Em “d”: Errado – LRF, Art. 13: No prazo previsto no art. 8º, as receitas previstas 
serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, 
com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à 
evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança 
da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários 
passíveis de cobrança administrativa.
Em “e”: Errado – Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da re-
ceita poderá não comportar o cumprimento da meta, o Poder Executivo apura 
a necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira da União, 
comunicando aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público, que por 
ato próprio promovem a limitação segundo os critérios estabelecidos pela LDO.
GABARITO OFICIAL: C
Sobre a Autora
Bruna Pinotti Garcia Oliveira
Doutoranda do programa de pós-graduação stricto 
sensu da Faculdade de Direito da Universidade 
de Brasília – UnB, na área de Direito, Estado e 
Constituição, linha de pesquisa “Transformações na 
Ordem Social e Econômica e Regulação”. 
Mestre-bolsista (CAPES/PROSUP Modalidade 1) em 
Direito pelo Centro Universitário “Eurípides Soares 
da Rocha” – UNIVEM. 
Professora universitária efetiva da Universidade 
Federal de Goiás – UFG, cadeira de direito 
processual civil e prática processual. 
Professora de curso preparatório para concursos 
em todo o país, entre eles Focus Concursos, Grupo 
Nova, Instituto Rodolfo Souza e PCI concursos. 
Professora dos Programas “Saber Direito” e “Direito 
sem Fronteiras”, na TV Justiça, em Brasília/DF. 
Autora de diversos trabalhos científicos publicados 
em revistas qualificadas, livros e anais de eventos, 
notadamente na área do direito eletrônico e dos 
direitos humanos. 
Advogada e consultora jurídica. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
1. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Determina-
do Secretário Municipal de Educação, no dia da inauguração de nova escola muni-
cipal, distribuiu boletim informativo custeado pelo poder público, com os seguin-
tes dizeres no título da reportagem: “Secretário do povo, Rico Ricaço, presenteia a 
população com mais uma escola”. Ao lado da reportagem, havia foto do Secretário 
fazendo com seus dedos o símbolo de coração utilizado por ele em suas campanhas 
eleitorais. A conduta narrada feriu o princípio da administração pública da:
a) economicidade, eis que é vedada a publicidade custeada pelo erário dos 
atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, ainda 
que tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social;
b) legalidade, pois a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e cam-
panhas dos órgãos públicos deve ser precedida de prévia autorização le-
gislativa, vedada qualquer promoção pessoal que configure favorecimento 
pessoal para autoridades ou servidores públicos;
c) moralidade, eis que a publicidade dos atos, programas, obras e serviços 
dos órgãos públicos, em que constarem nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades públicas, para ser legal deve 
ser custeada integralmente com recursos privados; 
d) publicidade, uma vez que a divulgação dos atos, programas, obras, serviços 
e campanhas dos órgãos públicosdeve ser feita exclusivamente por meio 
de publicação dos respectivos atos no diário oficial, para impedir promoção 
pessoal da autoridade pública;
e) impessoalidade, pois a publicidade em tela deveria ter caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, sím-
bolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de agentes públicos.
2. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Após regular 
apuração, o Ministério Público constatou que o prefeito do Município Alfa divulgara 
um informativo, pago com recursos públicos, contendo nomes, símbolos e imagens 
de sua gestão com o nítido objetivo de promover sua imagem para as próximas 
eleições. Considerando a conduta do prefeito municipal, é correto afirmar que ela 
afronta, de modo mais intenso, o princípio administrativo da: 
a) impessoalidade. 
b) publicidade. 
c) humildade. 
d) autotutela. 
e) eficiência. 
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
3. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Os órgãos 
públicos são centros de competência especializada criados por lei, sem personali-
dade jurídica, com escopo de garantir maior eficiência no exercício de suas funções. 
Nesse sentido, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo e a jurisprudên-
cia do Superior Tribunal de Justiça, uma Câmara Municipal:
a) apesar de não ter personalidade jurídica própria, goza de capacidade pro-
cessual para demandar em juízo, defendendo seus direitos institucionais;
b) apesar de não ter personalidade jurídica autônoma, goza de capacidade 
processual para demandar em juízo sobre qualquer assunto que seu Presi-
dente decidir discricionariamente;
c) ostenta personalidade jurídica de direito público, como integrante da Admi-
nistração Direta, e possui capacidade processual para demandar em juízo na 
defesa de seus interesses;
d) ostenta personalidade jurídica de direito público, como integrante da Admi-
nistração Indireta, e possui capacidade processual para demandar em juízo 
na defesa de seus interesses;
e) ostenta personalidade jurídica de direito público, como integrante da Ad-
ministração Direta, e possui capacidade processual para demandar em juízo 
sobre qualquer assunto que seu Presidente decidir discricionariamente.
4. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) O Governa-
dor do Estado Alfa convocou reunião com os presidentes das autarquias, das socie-
dades de economia mista e das empresas públicas, bem como com representantes 
das Secretarias de Estado e as estruturas da Chefia de Gabinete da Casa Civil, e de-
terminou, dentre outras coisas, que, a partir daquela data, os entes da Administração 
Pública indireta com personalidade jurídica de direito público deveriam apresentar 
dados quinzenais a respeito da atuação do respectivo ente. À luz da sistemática 
constitucional, dentre os participantes da reunião, somente são alcançadas pela de-
terminação do Governador do Estado:
a) as autarquias;
b) as sociedades de economia mista e as empresas públicas;
c) as Secretarias de Estado;
d) as estruturas da Chefia de Gabinete da Casa Civil;
e) as empresas públicas. 
5. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (ADMINISTRAÇÃO) – FGV – 2018) A quali-
ficação de Agência Executiva é fornecida pelo Poder Público a determinadas entida-
des com o objetivo de ampliar sua autonomia, assumindo o compromisso de cum-
prir determinadas metas de desempenho. Assinale a opção que apresenta entidades 
que podem receber essa qualificação.
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a) As ONGs.
b) As fundações privadas.
c) As autarquias.
d) As cooperativas.
e) Os órgãos públicos.
ATOS ADMINISTRATIVOS
6. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Um dos atributos 
do ato administrativo decorre da possibilidade de a lei prever que alcancem a rea-
lidade por iniciativa direta da Administração Pública, sem a necessidade de atuação 
do Poder Judiciário. Esse atributo é denominado de:
a) presunção de legitimidade. 
b) presunção de veracidade. 
c) autoexecutoriedade. 
d) imperatividade. 
e) tipicidade. 
LICITAÇÃO
7. (AL-RO – CONSULTOR LEGISLATIVO (ASSESSORAMENTO EM ORÇAMEN-
TOS) – FGV – 2018) João estudante de direito, após concluir suas pesquisas sobre 
licitação dispensada, dispensável e inexigível, concluiu que:
I. nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente afasta a realização da 
licitação, ainda que a competição seja possível;
II. na licitação dispensável, a competição é possível, mas a lei permite que o adminis-
trador, apenas em razão do baixo valor da contratação, deixe de realizá-la; e
III. na licitação inexigível, apesar de a competição ser possível, a licitação será muito 
onerosa para o Poder Público.
Sobre as conclusões de João, à luz da sistemática estabelecida na ordem jurídica, em 
especial na Lei nº 8.666/93, está correto o que se afirma em
a) I, II e III.
b) I e II, somente.
c) II e III, somente.
d) I, somente.
e) III, somente.
8. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (ENGENHARIA CIVIL) – FGV – 2018) Para 
adquirir equipamentos ou gêneros que só podem ser fornecidos por produtor, em-
presa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, ficando 
caracterizada a inexistência de viabilidade jurídica de competição, a Administração 
Pública deve preferencialmente optar pelo processo de:
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a) carta convite. 
b) concorrência. 
c) tomada de preços.
d) inexigibilidade de licitação. 
e) dispensa de licitação.
9. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (PROCESSO LEGISLATIVO) – FGV – 2018) 
O procedimento licitatório na modalidade pregão surgiu para aperfeiçoar o regime 
de licitações, levando a uma maior competitividade e desburocratizando a licitação. 
A Lei nº 10.520/02 estabelece que o pregão deve ser:
a) conduzido por comissão de licitação, que é formada por servidores de car-
reira ocupantes de cargo efetivo, nomeados pela autoridade superior do 
órgão ou entidade licitante. 
b) presidido pelo pregoeiro, que pode ser servidor de carreira ou ocupante de 
cargo em comissão não concursado, desde que seja designado expressa-
mente para tal função. 
c) definido em razão do valor do contrato, sem limite mínimo para contratação 
e com limite máximo de seiscentos e cinquenta mil reais. 
d) destinado à aquisição de bens e serviços comuns, cujos padrões de de-
sempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por 
meio de especificações usuais no mercado. 
e) destinado à alienação de bens pelo poder público àquele que ofertar o 
maior preço, seja ele igual ou superior ao valor da avaliação, visando à cele-
bração de negócio jurídico mais vantajoso à Administração Pública. 
10. (COMPESA – ANALISTA DE GESTÃO (MINISTRADOR) – FGV – 2018) A União 
decidiu lançar um edital de licitação para uma obra de transposição de um rio, vi-
sando promover a irrigação de zonas em que existe escassez de água. Em função da 
magnitude da obra, é escolhida a tomada de preços como modalidade licitatória. 
Essa decisão evidencia que, a obra, obrigatoriamente,
a) irá aceitar a participação de estrangeiros.
b) deverá custar até 1,5 milhões de reais.
c) irá utilizar um serviço técnico de natureza singular.
d) deverá contar com um fornecedor exclusivo.
e) será avaliada pelo tipo “melhor preço”.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
11. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2015) A assessoria 
jurídica, ao ser instada a emitir parecer sobre a juridicidade de determinada minuta 
de contrato administrativo, afirmou:
(I) o ajuste acarreta obrigações para ambas as partes;
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(II) há uma equivalência entre essas obrigações, sendo ambas previamente conhe-
cidas.
Assinale a opção que indica as características dos contratos administrativos apre-
sentadas acima. 
a) bilateralidade / comutatividade. 
b) confiança recíproca / equilíbrio contratual. 
c) autovinculação / equivalência volitiva.d) comutatividade / formalismo dual. 
e) voluntariedade / bilateralidade. 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
12. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (PROCESSO LEGISLATIVO) – FGV – 2018) 
Determinado gestor público, no exercício de suas funções, não obstante provocado 
pelo Ministério Público, deixou de cumprir a exigência de requisitos de acessibili-
dade previstos na legislação. De acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese, o agente 
público:
a) não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade le-
gal, mas está incurso em crime de responsabilidade. 
b) não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de dano ao erá-
rio, mas está sujeito à punição na esfera disciplinar.
c) não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de repercussão 
criminal da conduta, mas está sujeito à multa administrativa. 
d) cometeu ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras, à 
perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco 
anos. 
e) cometeu ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras, 
à pena privativa de liberdade e pagamento de multa de até vinte salários 
mínimos. 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
13. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) O controle 
da administração pública pode ser conceituado como o conjunto de mecanismos 
jurídicos e administrativos por meio dos quais se exerce o poder de fiscalização e de 
revisão da atividade administrativa em qualquer das esferas de poder. Nesse contex-
to, de acordo com a doutrina e o texto constitucional, o Poder:
a) Judiciário é controlado exclusivamente pelo Conselho Nacional de Justiça, 
não podendo ser alvo de qualquer ingerência dos Poderes Legislativo e Exe-
cutivo;
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b) Legislativo exerce controle externo financeiro sobre o Poder Judiciário no 
que se refere à receita, à despesa e à gestão dos recursos públicos;
c) Legislativo exerce o controle interno sobre o Poder Executivo, no que tange 
à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da Administração direta e indireta;
d) Judiciário exerce o controle externo sobre a legalidade e o mérito adminis-
trativo dos atos praticados pelos Poderes Executivo e Legislativo;
e) Executivo exerce o controle externo sobre a legalidade dos atos do Poder 
Legislativo, devendo declarar a inconstitucionalidade dos que violem a 
Constituição da República de 1988.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
14. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Miro, 
quando passava na calçada lateral do edifício da Câmara de Vereadores do Municí-
pio de São Paulo, é atingido por parte da janela que caiu do Gabinete da Presidência 
da Casa Legislativa. Nessa hipótese, a pessoa jurídica que responderá por eventual 
indenização será:
a) a Câmara de Vereadores;
b) a Casa Legislativa;
c) a Prefeitura;
d) o Município;
e) a Presidência da Câmara de Vereadores. 
15. (TJ-SC – ANALISTA JURÍDICO – FGV – 2018) Imagine duas hipóteses em que 
um cidadão é vítima de roubo em via pública. O primeiro crime ocorre em uma rua 
deserta de madrugada, e o segundo, em rua movimentada, na parte da tarde, em 
frente à delegacia, onde havia policiais na entrada, que nada fizeram. De acordo com 
jurisprudência e doutrina modernas, em tese, incide a responsabilidade civil:
a) objetiva em ambas as hipóteses, e a omissão estatal acarreta o dever de in-
denizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo 
do agente público;
b) subjetiva em ambas as hipóteses, e a omissão estatal acarreta o dever de 
indenizar o cidadão, com necessidade de comprovação do elemento subje-
tivo do agente público;
c) objetiva na segunda hipótese, e a omissão específica estatal acarreta o de-
ver de indenizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento 
subjetivo do agente público;
d) subjetiva na primeira hipótese, e a omissão genérica estatal acarreta o de-
ver de indenizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento 
subjetivo do agente público;
e) objetiva na primeira hipótese, e a omissão específica estatal acarreta o de-
ver de indenizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento 
subjetivo do agente público.
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16. (AL-RO – CONSULTOR LEGISLATIVO (ASSESSORAMENTO EM ORÇAMEN-
TOS) – FGV – 2018) Analise a afirmação a seguir. O Estado é civilmente responsável 
pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem à vítima, ainda que haja 
culpa exclusiva desta última. Considerando a responsabilidade civil do Estado, a afir-
mativa acima descreve a teoria:
a) da responsabilidade subjetiva. 
b) do risco administrativo.
c) da falta do serviço.
d) do risco integral.
e) do risco social.
17. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Eraldo, servidor 
público estadual, durante o horário de expediente, deixou que um objeto caísse da 
janela da repartição pública em que trabalhava. Esse objeto caiu sobre a cabeça de 
Pedro e lhe causou danos. Considerando as normas constitucionais que dispõem 
sobre o dever de reparar os danos causados, assinale a afirmativa correta. 
a) Somente Eraldo pode ser responsabilizado, mas é necessário demonstrar a 
sua culpa.
b) O Estado pode ser responsabilizado, ainda que não demonstrada a culpa de 
Eraldo. 
c) Nem Eraldo nem o Estado podem ser responsabilizados, pois ocorreu um 
mero acidente. 
d) Somente Eraldo pode ser responsabilizado, mesmo que não demonstrada a 
sua culpa. 
e) O Estado pode ser responsabilizado, mas é necessário provar a culpa de 
Eraldo. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO
18. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Os atos admi-
nistrativos devem ser precedidos de um processo formal que justifica sua prática e serve 
de base para sua legitimidade, documentando todas as etapas até a formação válida da 
atuação da Administração Pública. Nesse contexto, a Lei nº 9.784/99 estabelece que, nos 
processos administrativos, será observado, entre outros, o critério de: 
a) obrigatoriedade de defesa técnica por advogado no processo administrativo 
disciplinar, sob pena de nulidade absoluta por violação à Constituição da Repú-
blica de 1988;
b) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendi-
mento do fim público a que se dirige, permitida aplicação retroativa de nova 
interpretação; 
c) impulsão procedimental pelos interessados, vedada a atuação de ofício pela 
própria Administração Pública;
d) divulgação oficial dos atos administrativos, vedada qualquer hipótese de sigilo;
e) proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.
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19. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Em ma-
téria de responsabilidade administrativa por falta funcional de servidor público, de 
acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de 
Justiça:
a) o termo inicial do prazo prescricional em processo administrativo disciplinar 
começa a correr necessariamente da data do fato;
b) a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo discipli-
nar não ofende a Constituição da República de 1988; 
c) a utilização de prova emprestada produzida no processo criminal para o 
processo administrativo disciplinar é vedada, em qualquer hipótese;
d) as instâncias administrativa e penal são independentes entre si, inclusive 
quando reconhecida a inexistência do fato ou a negativa de autoria na esfe-
ra criminal;
e) o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar 
gera sua nulidade automática, independentemente da demonstração do 
prejuízo para a defesa. 
BENS PÚBLICOS
20. (TJ-SC – ANALISTA JURÍDICO – FGV – 2018) Maria e João obtiveram do poder 
público consentimento para realizar seu casamento numa bela praia de Santa Ca-
tarina. No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a utili-
zaçãoespecial ou anormal do bem público deve ser instrumentalizada por meio da:
a) permissão de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação 
prévia;
b) concessão de uso, que é ato discricionário, precário e depende de licitação 
prévia;
c) autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licita-
ção prévia;
d) permissão de uso, que é contrato administrativo precário e independe de 
licitação prévia;
e) autorização de uso, que é ato vinculado, oneroso e depende de licitação 
prévia.
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GABARITO COMENTADO
1. 
Em “a”, não é ilícito que se gaste com verba de publicidade de atos, programas, 
obras e serviços dos órgãos públicos, isto é, não ofende a economicidade o em-
prego de verbas para tanto.
Em “b”, não é ilícito que se gaste com verba de publicidade de atos, programas, 
obras e serviços dos órgãos públicos, nem é preciso autorização legislativa para 
tanto, mas é de fato proibido o uso para favorecimento pessoal, que atenta con-
tra a impessoalidade destas informações públicas.
Em “c”, não é imoral que se gaste com verba de publicidade de atos, programas, 
obras e serviços dos órgãos públicos, até em respeito ao princípio da publicidade. 
A impessoalidade do ato de se utilizar tal publicidade para promover autoridades 
públicas é sim, imoral.
Em “d”, o objetivo da publicidade é fazer com que indivíduos tenham acesso à 
informação, o que aconteceu no exemplo, então foi respeitada a publicidade, 
sendo problemática a ausência de respeito à impessoalidade, pois a publicidade 
não pode servir para a promoção pessoal da autoridade pública.
Em “e”, nos termos do artigo 37, § 1o, CF, “a publicidade dos atos, programas, 
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos 
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos”. Consubstancia-se o princípio da impessoalidade, pois não cabe aos 
atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos serem divulga-
dos de forma associada à imagem do governante. 
GABARITO OFICIAL: E
2. 
Em “a”, em consonância com o artigo 37, § 1o, CF, “a publicidade dos atos, pro-
gramas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter ed-
ucativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos”. O uso de publicidade para promoção pessoal contraria o 
princípio da impessoalidade.
Em “b”, embora se verifique o uso indevido da publicidade, a deturpação se dá 
com o foco de pessoalidade na propaganda, restando notoriamente violada a 
impessoalidade.
Em “c”, a humildade não é princípio da administração (artigo 37, caput, CF).
Em “d”, a autotutela não é princípio constitucional da administração (artigo 37, 
caput, CF), mas apenas princípio implícito que autoriza a administração a anular 
e revogar seus próprios atos (súmula 473, STF), não se configurando no caso em 
tela.
Em “e”, embora um ato impessoal potencialmente possa ser ineficiente, não nec-
essariamente o é. Ineficiente é o ato sem qualidade e economicidade.
GABARITO OFICIAL: A
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3. 
Em “a”, nos moldes da súmula nº 525, STJ: “a Câmara de Vereadores não possui 
personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo de-
mandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”.
Em “b”, não pode demandar discricionariamente sobre qualquer assunto (súmula 
nº 525, STJ).
Em “c”, “d” e “e”, não tem personalidade jurídica e apenas pode demandar para 
defender seus direitos institucionais (súmula nº 525, STJ).
GABARITO OFICIAL: A
4. 
Em “a”, as autarquias são entes da Administração Pública indireta com person-
alidade jurídica de direito público, conforme artigo 5o, I, Decreto-Lei nº 200/67.
Em “b” e “e”, as sociedades de economia mista e empresas públicas são entes 
da Administração Pública indireta com personalidade jurídica de direito privado, 
conforme artigo 5o, II e III, Decreto-Lei nº 200/67.
Em “c” e “d”, os órgãos em questão pertencem às estruturas da administração 
direta e não são dotados de personalidade jurídica própria.
GABARITO OFICIAL: A
5. 
Em “a”, “b” e “d”, descrevem-se instituições privadas, enquanto que agências ex-
ecutivas pertencem à administração indireta.
Em “c”, agência executiva é a qualificação conferida a autarquia, fundação pública 
ou órgão da administração direta que celebra contrato de gestão com o próprio 
ente político com o qual está vinculado. As agências executivas se distinguem das 
agências reguladoras por não terem como objetivo principal o de exercer con-
trole sobre particulares que prestam serviços públicos, que é o objetivo funda-
mental das agências reguladoras. A expressão “agências executivas” corresponde 
a um título ou qualificação atribuída à autarquia ou a fundações públicas cujo 
objetivo seja exercer atividade estatal. Com efeito, dentre as alternativas apre-
sentadas, a que descreve uma entidade que pode ser vista como agência execu-
tiva é a autarquia. 
Em “e”, órgãos públicos são divisões internas dentro da administração direta ou 
indireta, não possuindo personalidade própria, diversamente das agências exec-
utivas.
GABARITO OFICIAL: C
6. 
Em “a”, por este atributo, os atos administrativos se presumem legítimos até pro-
va contrária (presunção relativa).
Em “b”, por este atributo, os atos administrativos se presumem verdadeiros até 
prova contrária (presunção relativa).
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Em “c”, a autoexecutoriedade é atributo do ato administrativo que se define pela 
ausência de necessidade de autorização do Poder Judiciário para a imposição dos 
atos administrativos. Os atos administrativos possuem iniciativa direta do Execu-
tivo, independem de autorização judiciária.
Em “d”, por este atributo, os atos administrativos são dotados de coercibilidade e 
podem se fazer impor perante o particular
Em “e”, a tipicidade não é atributo do ato administrativo.
GABARITO OFICIAL: C
7. 
O item I prevê que nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente 
afasta a realização da licitação, ainda que a competição seja possível, corre-
tamente. Estão previstos os casos de licitação dispensada no artigo 17, Lei nº 
8.666/1993. A lei determina a não realização da licitação e obriga a contratação 
direta. São todos casos relacionados à alienação de bens. O administrador não 
tem discricionariedade nestes casos, não pode optar por licitar. 
O item II está errado porque na licitação dispensável o administrador, de fato, 
tem a faculdade de realizar a licitação, mas nem sempre envolve baixo valor de 
contratação, conforme se denota do rol do artigo 24, Lei nº 8.666/1993.
O item III está errado porque na licitação inexigível há impossibilidade fática ou 
jurídica de competição, conforme se denota no rol do artigo 25, Lei nº 8.666/1993.
GABARITO OFICIAL: D
8. 
Em “a”, “b” e “c” são descritas modalidades de licitação, mas no caso a licitação é 
dispensável, conforme exposto adiante.
Em “d”, disciplina o artigo 25, I, Lei nº 8.666/1993: “É inexigível a licitação quando 
houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, 
equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa 
ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a 
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão 
de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou 
o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas 
entidades equivalentes”. É caso típico de ausência de viabilidade jurídica da com-
petição.
Em “e”, o caso é de inexigibilidade, não de dispensa.
GABARITO OFICIAL: D
9. 
Em “a”, não é integralmente formada por servidores ocupantes, mas apenas ma-
joritariamentecomposta desta forma (artigo 3o, § 1o, Lei nº 10.520/2002). 
Em “b”, o leiloeiro é designado entre os servidores do órgão ou entidade promo-
tora da licitação (artigo 3o, IV, Lei nº 10.520/2002).
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Em “c” e “d”, o pregão independe do valor de contratação, bastando que os bens 
e serviços sejam comuns (Lei nº 10.520/2002), assim prevendo o artigo 1o: “Para 
aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modal-
idade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se 
bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões 
de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por 
meio de especificações usuais no mercado”.
Em “e”, o pregão serve apenas para aquisição, não para alienação (artigo 1o, Lei 
nº 10.520/2002).
GABARITO OFICIAL: D
10. 
Em “a”, não existe obrigatoriedade de se aceitar a participação de estrangeiros.
Em “b”, no caso de obras e serviços de engenharia, a tomada de preços se limita 
ao valor até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) (artigo 23, I, “b”, 
Lei nº 8.666/1993).
Em “c”, não necessariamente significa que é um serviço de notória especialização, 
até porque se fosse a licitação seria inexigível (artigo 25, II, Lei nº 8.666/1993).
Em “d”, não se prevê a contratação de fornecedor exclusivo.
Em “e”, caberia o tipo melhor técnica ou técnica e preço (artigo 21, § 2o, II, “b”, Lei 
nº 8.666/1993).
GABARITO OFICIAL: B
11. 
Em “a”, os contratos, em geral, são bilaterais, gerando direitos e obrigações re-
ciprocamente; além disso, são comutativos, o que significa que ambas partes se 
comprometem com direitos e obrigações estabelecidos, não havendo qualquer 
tipo de aleatoriedade.
Em “b”, confiança recíproca não é característica contratual, mas princípio da 
relação contratual; equilíbrio contratual é o pressuposto do contrato, cabendo 
revisão em caso de desequilíbrio.
Em “c”, autovinculação e equivalência volitiva não são apontados como carac-
terísticas dos contratos pela doutrina.
Em “d”, comutatividade está descrita no item II, não sendo apontado formalismo 
dual como característica dos contratos.
Em “e”, bilateralidade está descrita no item I, não sendo apontada a voluntarie-
dade como característica dos contratos, embora, de fato, a celebração de contra-
tos seja voluntária.
GABARITO OFICIAL: A
12. 
Em “a”, “b” e “c”, houve ato de improbidade administrativa.
Em “d”, nos termos do artigo 11, IX, Lei nº 8.429/1992: “Constitui ato de impro-
bidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública 
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, 
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...] 
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IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legis-
lação”. Quanto às penalidades, disciplina o artigo 12, III, lei nº 8.429/1992: “na hipótese 
do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, sus-
pensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem 
vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o 
Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indi-
retamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, 
pelo prazo de três anos”. 
Em “e”, não se aplica pena privativa de liberdade, pois a natureza do ato de improbi-
dade é civil, e a multa é de 100 vezes a remuneração do agente (artigo 11, III, Lei nº 
8.429/1992).
GABARITO OFICIAL: D
13. 
Em “a”, o Poder Judiciário não é controlado apenas pelo CNJ, o qual é responsável 
apenas pelo controle interno. Externamente, é controlado pelo Poder Legislativo, no-
tadamente pelo Tribunal de Contas.
Em “b”, disciplina neste sentido o artigo 71, IV, CF: O controle externo, a cargo do Con-
gresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual 
compete: [...] IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contá-
bil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas 
dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II”.
Em “c”, o Poder Legislativo exerce controle externo sobre o Executivo e o Judiciário, com 
auxílio do Tribunal de Contas (artigo 70, CF).
Em “d”, o Judiciário não efetua controle de mérito dos atos administrativos praticados 
pelo Executivo e pelo Legislativo, mas apenas de legalidade.
Em “e”, o controle externo sobre a legalidade dos atos do Legislativo é exercido pelo 
Judiciário, inclusive mediante declaração de inconstitucionalidade (controle de con-
stitucionalidade difuso e concentrado).
GABARITO OFICIAL: B
14. 
Em “a”, “b”, “c” e “e”, nenhum dos órgãos enumerados possui personalidade jurídica 
(artigo 41, CC). Ainda, nos moldes da súmula nº 525, STJ: “a Câmara de Vereadores não 
possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo de-
mandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”. 
Em “d”, conforme o artigo 41, III, CC: “são pessoas jurídicas de direito público interno: 
[...] III - os Municípios; [...]”. Ainda, prevê o artigo 43, CC, “as pessoas jurídicas de dire-
ito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa 
qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores 
do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo”. No mesmo sentido, o artigo 37, 
§ 6o, CF: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causar-
em a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo 
ou culpa”. Não cabe a responsabilização direta dos órgãos da administração, a qual 
recai sobre a pessoa jurídica, no caso, o Município.
GABARITO OFICIAL: D
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15. 
Em “a”, “b”, “d” e “e”, é objetiva no segundo caso e subjetiva no primeiro, con-
forme se explana na explicação da assertiva correta.
Em “c”, a responsabilidade do Estado por omissão, em regra, é subjetiva. O Estado 
não poderia se responsabilizar por toda falha da segurança pública, da saúde ou 
de outras áreas, pois é impossível ao Estado coibir toda violação de direitos em 
seu âmbito. No primeiro caso, de um assalto numa rua deserta, a responsabili-
dade é subjetiva, pois o Estado não tem recursos para assegurar o policiamento 
total. Contudo, em casos de omissões do Estado que ocorram em contexto em 
que se esperaria um melhor desempenho de suas funções, entende-se que a 
omissão é específica. É o que ocorre no caso do assalto em frente de a uma del-
egacia, em plena luz do dia. Seria de se esperar que o Estado exercesse uma ad-
equada prestação dos serviços de segurança neste cenário. Por isso, a responsa-
bilidade é objetiva. 
GABARITO OFICIAL: C
16.
Em “a”, a teoria da responsabilidade subjetiva prevê que o Estado apenas in-
denizará nos casos de dolo ou culpa de seus agentes, apenas se aplicando no 
Brasil para o caso de omissões genéricas. Adota-se, em alguns casos, no Brasil.
Em “b”, conforme artigo 37, § 6o, CF, a teoria do risco administrativo é adotada 
como regra no Brasil, aplicando-se a responsabilidade objetiva independente de 
culpa em todas as ações do Estado por seus agentes, excluindo-se apenas se 
rompido o nexo causal (culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior).
Em “c”, a teoria da falta do serviço ocorre sempre que um serviço público não 
funciona, devendo funcionar, funciona mal ou funciona atrasado, responsabili-
zando-se subjetivamente o Estado por estas omissões. Aplica-se, em alguns ca-
sos, no Brasil.
Em “d”, conforme a teoria do risco integral, o Estado atua como “seguradoruni-
versal” e é obrigado a indenizar os prejuízos suportados por terceiros, ainda que 
resultantes da culpa exclusiva da vítima ou de caso fortuito ou força maior. Isto é, 
não se aplicam nem ao menos as excludentes do nexo causal. Não se adota esta 
teoria no Brasil, mas é a que descreve o enunciado.
Em “e”, pela teoria do risco social o foco da responsabilidade civil é a vítima, e não 
o autor do dano, de forma que a reparação fica a cargo de toda a coletividade. 
Não se adota no Brasil.
GABARITO OFICIAL: D.
17. 
Em “a” e “d”, Eraldo poderia ser responsabilizado, mediante regresso, se tiver 
agido com dolo ou culpa, mas a culpa ou dolo do Estado não precisa ser demon-
strada (artigo 37, § 6o, CF).
Em “b”, conforme o artigo 37, § 6o, CF, “as pessoas jurídicas de direito público e 
as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos 
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. Mesmo que Eraldo 
não tenha agido com culpa, o Estado responderá, considerada a teoria do risco 
administrativo.
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Em “c”, o acidente gerou um dano, no âmbito da ação estatal, então há responsa-
bilidade.
Em “e”, a culpa ou dolo do Estado não precisa ser demonstrada porque a sua 
responsabilidade é objetiva (artigo 37, § 6o, CF).
GABARITO OFICIAL: B
18. 
Em “a”, conforme a Súmula Vinculante nº 5, “a falta de defesa técnica por advoga-
do no processo administrativo não ofende a Constituição”.
Em “b”, veda-se a interpretação retroativa de nova interpretação, conforme artigo 
2º, parágrafo único, XIII, Lei nº 9.784/1999.
Em “c”, os processos administrativos são impulsionados de ofício pela adminis-
tração, conforme artigo 2º, parágrafo único, XII, Lei nº 9.784/1999.
Em “d”, existem hipóteses de sigilo, conforme artigo 2º, parágrafo único, V, Lei nº 
9.784/1999.
Em “e”, nos termos do artigo 2º, parágrafo único, XI, da Lei nº 9.784/1999: “Nos 
processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: [...] XI - 
proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei”.
GABARITO OFICIAL: E
19. 
Em “a”, conforme o artigo 142, § 1o, Lei nº 8.112/1990, “o prazo de prescrição 
começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido”.
Em “b”, neste sentido, a súmula vinculante nº 5, STF: “A falta de defesa técnica 
por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”.
Em “c”, conforme a súmula nº 591, STJ: “É permitida a prova emprestada no pro-
cesso administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo 
competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa”.
Em “d”, conforme o artigo 125, Lei nº 8.112/1990, “as sanções civis, penais e ad-
ministrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si”, mas conforme 
o artigo 126 da mesma lei, “a responsabilidade administrativa do servidor será 
afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua 
autoria”.
Em “e”, conforme decidiu o STJ no MS nº 8928/DF, “o excesso de prazo para 
conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de sua nulidade 
quando não demonstrado prejuízo à defesa do servidor”. 
GABARITO OFICIAL: B
20. 
Em “a” e “d”, não se trata de permissão de uso, na qual também a Administração 
faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público, mas isso 
ocorre para preservação do interesse público. O ato é unilateral (não contrato 
administrativo), discricionário, precário (cabe revogação) e depende de licitação.
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Em “b”, não se trata de concessão de uso, tipo de contrato administrativo no qual 
o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a par-
ticular, para que o explore segundo sua destinação específica, conforme o inter-
esse público. É ato que depende de licitação, mas não é precário, pois vigora no 
prazo contratado, nem discricionário, pois devem ser obedecidos critérios legais.
Em “c”, o caso é de autorização de uso, na qual a Administração consente que o 
particular se utilize de bem público com exclusividade, por motivos de interesse 
puramente privado. É apenas de Maria e João, no caso, o interesse de casarem-se 
na praia. O ato da autorização de uso é unilateral, discricionário, precário e que 
não exige licitação.
Em “e”, o caso é de autorização de uso, mas ela é ato discricionário, gratuito e não 
depende de licitação prévia.
GABARITO OFICIAL: C
Sobre o Autor
Ricardo Bispo Razaboni Junior
Mestrando em Teoria do Direito e do Estado pelo 
Centro Universitário Eurípides Soares da Rocha de 
Marília/SP. 
Bolsista CAPES/PROSUP.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior. 
Pós-graduando em Ciências Criminais pela Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais. Graduado em 
Direito pela Fundação Educacional do Município de 
Assis. 
Membro do Grupo de Pesquisa REI (Relações 
Institucionais). Todos os lados do art. 2º da 
Constituição Federal e do Grupo de Pesquisa DiFuSo 
(Direitos Fundamentais Sociais), ambos cadastrados 
no diretório acadêmico de pesquisa do CNPQ. 
Professor de pós-graduação lato sensu em São Paulo. 
Professor de cursos preparatórios para concursos 
públicos. 
Realiza estágio-docência na graduação do curso de 
Direito do Centro Universitário Eurípides Soares da 
Rocha de Marília-SP. 
Advogado.
Consultor Jurídico. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICO E ADMINISTRATIVA DO ESTADO
1. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Maria, Deputada 
Estadual, almejava apresentar um projeto de lei sobre direito financeiro, tendo cons-
tatado que competia à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorren-
temente sobre a matéria.
Com o objetivo de atuar de modo correto, solicitou que sua assessoria esclarecesse 
o alcance da competência estadual nesse caso.
Com embasamento na sistemática constitucional, a assessoria informou, correta-
mente, que o Estado, nesse tipo de matéria: 
a) pode legislar livremente sobre a matéria, já que as normas da União se des-
tinam ao plano federal;
b) enquanto a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui compe-
tência plena;
c) somente pode legislar nos limites em que seja autorizado pela União;
d) revogará as normas gerais da União ao editar normas específicas;
e) somente pode editar as normas de interesse local;
DIREITOS SOCIAIS
2. (TJ-SC – OFICIAL DA INFANCIA E DA JUVENTUDE – FGV – 2018) Maria, 
pessoa que vive nas ruas por não ter moradia ou mesmo renda própria, foi infor-
mada de que a ordem constitucional brasileira considerava a habitação um direito 
social. Esperançosa, Maria requereu à Secretaria Municipal de Habitação que lhe 
fornecesse uma casa para morar. O requerimento, no entanto, foi indeferido sob os 
argumentos de que a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido 
direito social seria fruído, bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo. Acres-
ça-se que essas duas informações eram verdadeiras.
À luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal:
a) não impedem o atendimento do pleito de Maria, já que a fruição de todo 
direito fundamental deve ser garantida;
b) estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria indepen-
de de recursos para o seu oferecimento;
c) estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria indepen-
de de regulamentação;
d) se somam à impossibilidade de um direito social ser postulado por uma 
única pessoa;
e) impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.
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PODER JUDICIÁRIO
3. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁEREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) O Tri-
bunal de Justiça do Estado Beta encaminhou ao Chefe do Poder Executivo a sua 
proposta orçamentária anual, a qual foi devolvida sob o argumentode equívoco no 
destinatário e na ausência de legitimidade do Tribunal para elaborá-la.
À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, o entendimento do Chefe 
do Poder Executivo está:
a) totalmente equivocado, pois o Poder Judiciário, em razão de sua autonomia, 
deve elaborar a sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Execu-
tivo;
b) parcialmente certo, pois, apesar de o Poder Judiciário não ter legitimidade 
para elaborar a sua proposta orçamentária, a análise inicial é feita pelo Po-
der Executivo;
c) parcialmente certo, pois o Poder Judiciário tem legitimidade para elaborar a 
sua proposta orçamentária, mas deve encaminhá-la ao Poder Legislativo;
d) parcialmente certo, pois o Poder Judiciário tem legitimidade para elaborar a 
sua proposta orçamentária, mas deve encaminhá-la ao Conselho Nacional 
de Justiça;
e) totalmente certo, pois a proposta orçamentária é elaborada pelo Poder Exe-
cutivo, responsável pela arrecadação tributária, e deve ser encaminhada ao 
Poder Legislativo.
4. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁEREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) João, Juiz 
de Direito, após participar de concurso de remoção, tornou-se titular na Comarca 
X. Lá chegando, constatou que a Comarca Y, vizinha à X, tinha melhor estrutura, 
contando com diversos hospitais e escolas de ótima qualidade, do que carecia a 
Comarca X. Em razão desse quadro, solicitou ao órgão competente do respectivo 
Tribunal de Justiça autorização para residir na Comarca Y.
À luz da sistemática constitucional, o requerimento de João:
a) deve ser indeferido de plano, pois o juiz titular é obrigado a residir na res-
pectiva comarca;
b) pode vir a ser deferido pelo Tribunal de Justiça, que não está obrigado a 
tanto;
c) não pode ser deferido, pois somente o Conselho Nacional de Justiça pode 
autorizar o juiz a residir em outra comarca;
d) deve ser redirecionado ao Supremo Tribunal Federal, o qual, na condição de 
órgão de cúpula, apreciá-lo-á;
e) deve ser indeferido de plano, pois o juiz titular pode residir onde melhor lhe 
aprouver, mesmo sem autorização
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
5. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO-OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV 
– 2018) O Prefeito do Município Alfa apresentou suas contas anuais de gestão ao 
Tribunal de Contas competente, o qual veio a rejeitá-las por unanimidade.
Irresignado, o Prefeito procurou um advogado e solicitou informações a respeito da 
correção procedimental da atuação do Tribunal de Contas.
Com amplo embasamento na sistemática constitucional, o advogado esclareceu ao 
Prefeito Municipal, corretamente, que o Tribunal de Contas está:
a) errado, pois apenas lhe competiria emitir parecer prévio a respeito das con-
tas do Prefeito, de governo ou de gestão;
b) certo, pois deveria julgar as contas de todos os gestores do dinheiro públi-
co, incluindo o Chefe do Poder Executivo;
c) errado, pois o Tribunal de Contas somente poderia julgar as contas de go-
verno, não as de gestão;
d) certo, já que o Prefeito Municipal reconheceu a competência do Tribunal ao 
encaminhar-lhe as contas de gestão;
e) errado, pois não compete ao Tribunal de Contas apreciar, a qualquer título, 
as contas do Chefe do Poder Executivo.
6. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ESPECIALISTA – ADVOGADO LEGISLATI-
VO – FGV – 2018) No que tange ao controle de constitucionalidade de leis e atos 
normativos, é correto afirmar que:
a) é inadmissível a desistência da ação direta de inconstitucionalidade, ainda 
que a parte autora se convença, no curso do feito, da constitucionalidade do 
ato normativo impugnado;
b) o acórdão que acolher o pedido formulado em ação direta de inconstitu-
cionalidade produz efeitos ex tunc, sendo vedado ao órgão julgador fixar 
qualquer outro marco a partir do qual a sua declaração terá eficácia;
c) não é cabível a concessão de tutela jurisdicional de urgência, na ação direta 
de inconstitucionalidade;
d) caso conclua pela inconstitucionalidade de uma lei, como questão preju-
dicial para proferir a sentença, o magistrado de primeiro grau só poderá 
deixar de aplicá-la se submeter previamente o tema ao plenário do tribunal 
ou seu órgão especial;
e) o acórdão proferido pelo plenário do tribunal ou seu órgão especial, no 
incidente de arguição de inconstitucionalidade, é irrecorrível.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
7. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) Após um 
conflito armado interno, o grupo vitorioso elaborou nova Constituição para o País 
Delta. Ato contínuo, submeteu o texto a plebiscito popular, daí resultando a sua 
aprovação por larga maioria. 
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A Constituição assim aprovada dispôs que parte de suas normas somente poderia 
ser alterada com observância de um processo legislativo qualificado, mais rigoroso 
que o das demais espécies legislativas, enquanto que a outra parte poderia ser alte-
rada com observância do processo legislativo adotado para as leis ordinárias. À luz 
da classificação das Constituições, a Constituição do País Delta pode ser classificada 
como:
a) democrática, material e rígida;
b) cesarista, formal e semirrígida;
c) promulgada, material e flexível;
d) participativa, formal e semirrígida;
e) popular, material e rígida.
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
8. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV – 2018) De acordo com o art. 
5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a 
defesa do consumidor”.Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, a 
norma constitucional que se extrai do referido preceito tem:
a) eficácia limitada de princípio consumerista;
b) eficácia limitada de princípio institutivo;
c) natureza programática;
d) eficácia contida;
e) eficácia plena;
DIREITOS INDIVIDUAIS
9. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) Pedro re-
cebeu notificação da associação de moradores da localidade em que reside fixando 
o prazo de 15 (quinze) dias para que ele apresentasse os documentos necessários 
à sua inscrição na referida associação. Ultrapassado esse prazo, Pedro, segundo a 
notificação, incorreria em multa diária e seria tacitamente inscrito. À luz da sistemática 
constitucional, Pedro:
a) está obrigado a atender à notificação, o que decorre do princípio funda-
mental da ideologia participativa;
b) somente está obrigado a se associar caso a notificação seja judicial;
c) pode ignorar a notificação, pois ninguém é obrigado a associar-se contra a 
sua vontade;
d) está obrigado a atender à notificação, mas só precisa permanecer associado 
por um ano;
e) está obrigado a atender à notificação enquanto o Poder Judiciário não o 
dispensar dessa obrigação.
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DIREITOS DE NACIONALIDADE
10. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) François nasceu 
no território brasileiro durante o período em que seus pais, nacionais franceses, aqui 
estavam por se encontrarem em gozo de licença na fábrica de bijuterias em que 
trabalhavam na França. À luz da sistemática constitucional, François:
a) é brasileiro nato, desde que seus pais tenham requerido;
b) é brasileiro nato, desde que o requeira aos dezoito anos;
c) é brasileiro nato, independente de requerimento;
d) é apenas nacional francês, não brasileiro;
e) pode naturalizar-se brasileiro.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
11. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Com 
relação à autonomia da Instituição, analise as afirmativas a seguir.
I. Cabe ao Ministério Público decidir sobre a situação funcional do pessoal de carrei-
ra, fixando o valor anual de seus vencimentos e subsídios.
II. Compete ao Ministério Público prover os cargos iniciais de carreira e dos serviços 
auxiliares e implementar as formas de provimento derivado.
III. Incumbe ao Ministério Público praticar atos de gestão, incluindo a compra de 
bens e serviços, cuja contabilidade será realizada pelos Tribunais de Contas;
Está correto oque se afirma em
a) I e III, somente;
b) II e III, somente;
c) III, somente;
d) II, somente;
e) I, somente.
12. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) 
Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
( ) Compete ao Colégio dos Procuradores de Justiça deliberar e efetivar as alterações 
necessárias na Lei Orgânica da Instituição.
( ) O Conselho Superior do Ministério Público é quem indica ao Procurador Geral de 
Justiça, em lista tríplice, os candidatos à promoção por merecimento.
( ) Cabe ao Procurador Geral de Justiça dirimir conflitos de atribuições entre mem-
bros do MP, designando quem deva oficiar no feito.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
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a) V –V – F;
b) F – V – V;
c) F – V – F;
d) F – F – V;
e) V – F – F.
PODER LEGISLATIVO
13. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Ze-
zinho de Souza, vereador do Município Alpha, desafeto do Promotor da Comarca, 
que o estaria investigando por suspeita de corrupção, deu entrevista na capital, em 
rádio estadual, criticando o representante do Parquet, chamando-o de preguiçoso e 
afirmando que o membro do Ministério Público gostaria de ganhar bem sem nada 
fazer. Quanto à responsabilização do vereador pelo teor da entrevista, assinale a 
afirmativa correta
a) O vereador goza de imunidade material, podendo emitir opiniões sem co-
meter qualquer ilícito, protegendo-se desta forma a independência do Po-
der Legislativo.
b) A imunidade material do vereador permite que, estando no exercício do 
mandato, emita opiniões, sem ser responsabilizado.
c) A responsabilidade civil existe, não afastada pela imunidade parlamentar, 
por que não estava na tribuna da Câmara Municipal.
d) O vereador só poderá ser processado com licença da Câmara Municipal e 
pela maioria absoluta dos votos dos vereadores, em sessão plenária única.
e) A imunidade material do vereador não o socorre, já que emitiu opinião 
ofensiva, fora de sua circunscrição, de forma pessoal, em evidente retalia-
ção.
14. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018) João, que não exercia a Chefia do Poder Executivo, mas atuara como 
ordenador de despesas durante o exercício financeiro anterior, foi notificado pelo 
Tribunal de Contas de que suas contas foram julgadas irregulares. João, no entanto, 
considerou que o Tribunal de Contas extrapolara suas competências, pois não po-
deria julgar suas contas, e ingressou com ação para que tal fosse reconhecido pelo 
Poder Judiciário.
À luz da sistemática constitucional, o Poder Judiciário deve reconhecer que o Tribu-
nal de Contas:
a) é competente para apresentar parecer prévio nas contas de João, não para 
julgá-las.
b) somente seria competente para julgar as contas de governo de João.
c) é competente para julgar as contas de gestão apresentadas por João.
d) somente é competente para arquivar as contas de João, não para julgá-las.
e) é competente para julgar as contas de João, mas seria cabível recurso para 
o Poder Legislativo.
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MANDADO DE SEGURANÇA
15. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Ma-
ria estava impossibilitada de exercer um direito constitucional inerente à sua cidada-
nia, em razão da ausência de norma regulamentadora. O instrumento constitucional 
a ser utilizado por Maria, devidamente representada por profissional habilitado, vi-
sando à proteção dos seus interesses, é o
a) mandado de segurança.
b) mandado de injunção.
c) direito de petição.
d) habeas corpus.
e) habeas data.
ORDEM SOCIAL
16. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ESPECIALISTA - ADVOGADO LEGIS-
LATIVO – FGV – 2018) João, advogado atuante, após ser aprovado em concurso 
público, ingressa, em julho de 2017, em cargo público de provimento efetivo de 
Advogado Legislativo na Câmara Municipal de Salvador, encerrando suas atividades 
privadas. Até então, João não havia desempenhado qualquer função pública. Diante 
dessa situação hipotética, é correto afirmar que:
a) João poderá permanecer vinculado ao Regime Geral de Previdência Social, 
pois ingressou no serviço público após a Emenda Constitucional nº 41/03;
b) João, caso já possua 69 anos de idade, será submetido à aposentadoria 
compulsória já em 2018;
c) a aposentadoria de João, quando concedida, será quantificada com base na 
sua última remuneração;
d) João terá de filiar-se, obrigatoriamente, ao regime de previdência comple-
mentar municipal, caso seja criado;
e) João poderá ter contribuição previdenciária igual ou superior aos servidores 
da União.
DIREITOS POLÍTICOS
17. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – 
FGV – 2018) Eraldo, adolescente de quinze anos, nascido em território brasileiro, 
tinha o sonho de seguir carreira política. Para planejar o seu futuro, procurou um 
amigo advogado e pediu algumas orientações iniciais. Foi-lhe informado que, para 
se candidatar a um cargo eletivo no Poder Legislativo, era preciso preencher uma sé-
rie de requisitos, dentre os quais o de ser cidadão e não ser alcançado por uma cau-
sa de inelegibilidade. À luz da sistemática constitucional e da narrativa acima, Eraldo:
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a) já é cidadão, por ter nacionalidade brasileira;
b) não poderá votar ou ser votado caso se torne inelegível;
c) somente se tornará cidadão com o alistamento eleitoral;
d) caso se torne inelegível, terá a sua cidadania afastada;
e) caso se torne inelegível, terá a sua nacionalidade suspensa.
PODER EXECUTIVO
18. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL 
– FGV – 2018) Um jornal de grande circulação divulgou que João, Presidente da 
República, teria praticado uma série de condutas ilícitas, todas tecnicamente consi-
deradas crimes de responsabilidade.À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar 
que João, em casos como esse, deve ser processado e julgado:
a) pelo Supremo Tribunal Federal, após autorização do Senado Federal;
b) pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos Deputados;
c) pela Câmara dos Deputados, após autorização do Senado Federal;
d) pelo Supremo Tribunal Federal, após autorização da Câmara dos Deputados;
e) pelo Senado Federal, após autorização do Supremo Tribunal Federal.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – DISPOSIÇÕES GERAIS E 
SERVIDORES PÚBLICOS
19. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) A Constituição da República Federa-
tiva do Brasil, de 1988, estabelece os princípios que regem a Administração Pública e 
devem ser aplicados a todas as esferas de governo. Assinale a opção que apresenta 
os princípios previstos no Art. 37 da Constituição da República.
a) Legalidade, impessoalidade, moralidade, probidade e eficácia;
b) Legalidade, eficácia, proporcionalidade, moralidade e impessoalidade;
c) Legalidade, moralidade, impessoalidade, proporcionalidade e externalida-
de;
d) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;
e) Legalidade, probidade, moralidade, impessoalidade e eficiência.
20. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) Assinale a opção que apresenta o 
princípio que propõe que “os agentes públicos devem desempenhar suas funções 
buscando resultados positivos e atendendo a sociedade com presteza e rendimento 
funcional”, tendo sido incorporado por último à Constituição.
a) Legalidade;
b) Impessoalidade;
c) Moralidade;
d) Publicidade;
e) Eficiência.
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GABARITO COMENTADO
1.
Em “a”, Não pode-se legislar livremente. 
Em “b”, Em concordância com o Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Dis-
trito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, 
penitenciário, econômico e urbanístico. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas 
gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas 
peculiaridades.
Em “c”, Só pode legislar enquanto a União não editar normasgerais sobre a 
matéria.
Em “d”, Não haverá revogação, apenas a não aplicação.
Em “e”, não há previsão sobre este fato.
GABARITO OFICIAL: B
2. 
A decisão da Prefeitura impede a fruição do direito social pleiteado administra-
tivamente por Maria, tendo em vista a limitação a plena realização dos direitos 
prestacionais, ou seja, o custo especialmente oneroso para sua realização somada 
à escassez de recursos orçamentários (reserva do possível), bem como, tratar-se 
de normas programáticas. Isto é, sendo totalmente inaplicável as assertivas “A”, 
B”, “C” e “D” a este caso concreto.
GABARITO OFICIAL: E
3. 
Em “a”, De acordo com o Art. 99, da CF, Ao Poder Judiciário é assegurada autono-
mia administrativa e financeira. § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orça-
mentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes 
na lei de diretrizes orçamentárias.
Em “b”, Não esta parcialmente correto o caso do enunciado, bem como, o Poder 
legislativo, possui sim legitimidade e autonomia.
Em “c”, Não esta parcialmente correto o caso do enunciado e encaminha ao Poder 
Executivo e não Legislativo.
Em “d”, Não esta parcialmente correto o caso do enunciado, bem como, não é 
para o CNJ que encaminha, e sim para o Poder Executivo.
Em “e”, O enunciado esta totalmente errado e não certo, bem como é o poder 
judiciário quem realiza a proposta orçamentária e encaminhadas ao Poder Exec-
utivo.
GABARITO OFICIAL: A
4. 
Em “a”, Conforme art. 93, VII, o juiz titular não é obrigado a residir na respectiva 
comarca. 
Em “b”, De acordo com o art. 93, VII, O juiz titular residirá na respectiva comarca, SAL-
VO autorização do tribunal.
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Em “c”, Não é o CNJ quem decide se o juiz poderá residir na comarca ou não.
Em “d”, A Competência é do Tribunal de Justiça.
Em “e”, Não é o juiz quem decide onde irá residir sem autorização. Ele poderá 
residir em outra comarca, porém, com autorização do tribunal.
GABARITO OFICIAL: B
5.
Em “a”, Nos termos do art. 71, I, CF: “O controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual 
compete: I- apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repúbli-
ca, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a conta 
de seus recebimento.”. 
Em “b”, O Tribunal de Contas aprecia, mas não julga. A competência para julgar 
cabe ao Congresso Nacional, de acordo com o art. 49, IX da CF.
Em “c”, Está errada, conforme explanação na alternativa “a”.
Em “d”, Está errada de acordo com a explicação na alternativa “b”.
Em “e”, A aplicação do art. 71, II, CF: “ “O controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual 
compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as 
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de 
que resulte prejuízo ao erário público.”
GABARITO OFICIAL: A
6.
Em “a”, De acordo com o Art. 5º, proposta a ação direta, não se admitirá desistên-
cia. 
Em “b”, Conforme o Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato nor-
mativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse 
social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus 
membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha 
eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a 
ser fixado.
Em “c”, De acordo com o Art. 10, § 3o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal 
poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades 
das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
Em “d”, Conforme o Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus mem-
bros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar 
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
Em “e”, De acordo com o Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou 
a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação 
declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratóri-
os, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.
GABARITO OFICIAL: A
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7.
Em “a”, Origem da Constituição: Democrática (Promulgada ou Popular): são elab-
oradas por representantes do povo (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988). Quanto ao con-
teúdo: material / substancial: conjunto de normas que tratam de estrutura funda-
mental do estado e da sociedade. Inseridas ou não no texto da CF. ex. CF Inglesa. 
Estabilidade: rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legislativo mais 
árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, como ocorre 
com a CF/88
Em “b”, Origem da Constituição: Cesarista: criada por um ditador ou imperador 
e após submetida a aprovação popular. Quanto ao conteúdo: formal: são con-
stitucionais todas as normas de um texto escrito e solene chamado Constituição. 
Não importa o conteúdo da norma. Estabilidade: semi-rigida possui parte rígida, 
ou seja, ela tem um processo mais difícil para alteração, no entanto, tem também 
um parte mais flexível para criação de leis.
Em “c”, Origem da Constituição: Promulgas: nascem por processo democrático. 
ex. CF 1891, 1934, 1988. Quanto ao conteúdo: material / substancial: conjunto de 
normas que tratam de estrutura fundamental do estado e da sociedade. Inseridas 
ou não no texto da CF. ex. CF Inglesa. Estabilidade: Flexível: flexibilidade para 
alteração. 
Em “d”, Quanto ao conteúdo: formal: são constitucionais todas as normas de um 
texto escrito e solene chamado Constituição. Não importa o conteúdo da norma. 
Estabilidade: semi-rigida possui parte rígida, ou seja, ela tem um processo mais 
difícil para alteração, no entanto, tem também um parte mais flexível para criação 
de leis.
Em “e”, Origem da Constituição: Popular: são elaboradas por representantes do 
povo e tem processo mais democrático (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988). Quanto ao 
conteúdo: material / substancial: conjunto de normas que tratam de estrutura 
fundamental do estado e da sociedade. Inseridas ou não no texto da CF. ex. CF 
Inglesa. Estabilidade: rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legis-
lativo mais árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, 
como ocorre com a CF/88.
GABARITO OFICIAL: B
8.
Em “a”, São aquelas que não produzem o “total” de seus efeitos, dependendo da 
integração da lei. Não contêm os elementos necessários para a execução, assim 
enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é me-
diata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. 
Em “b”, Aplicabilidade indireta, mediata e diferida. Ela se divide em: Princípio in-
stitutivo (ou organizativo): são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais 
o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as 
regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos 
do texto constitucional. Ex: A lei disporá sobre a organização administrativa e 
judiciária dos Territórios. E Princípio Programático: são as que traçam programas 
(diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São ex-
emplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, 
combate ao analfabetismo, etc. 
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Em “c”, As normas programáticas são aquelas que traçam princípios a serem 
cumpridos pelos órgãos estatais (legislativo, executivo, judiciário e administrati-
vo) visando à realização dos fins sociais do estado, consubstanciam programas e 
diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Um exemplo de normas pro-
gramáticas esta no título referente à Ordem Social, o constituintedispôs o seguin-
te: “o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a 
capacitação científica e tecnológica e a inovação”. 
Em “d”, Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” 
será norma de eficácia contida.
Em “e”, As Normas de eficácia plena são autoaplicáveis e não restringíveis, quan-
titativa integral.
GABARITO OFICIAL: C
9.
Em “a”, Ninguém é obrigado a associar-se ou manter-se associado.
Em “b”, Mesmo com notificação, o Pedro não é obrigado a associar-se conforme 
Art. 5º, XX da CF.
Em “c”, Conforme o Artigo 5º, XX da CF, ninguém poderá ser compelido a asso-
ciar-se ou permanecer associado. 
Em “d”, Ele não é obrigado a associar-se, veja Art. 5º CRFB, XVII - é plena a liber-
dade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
Em “e”, Não existe obrigação em associação neste caso. Ou seja, associa-se quem 
quer.
GABARITO OFICIAL: C
10.
Em “a”, Não há necessidade de requerimento, sendo que os pais não estavam a 
serviço do país. 
Em “b”, Ele é brasileiro nato independente de requerimento, pois os pais estavam 
a passeio no Brasil.
Em “c”, De acordo com o Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na Repú-
blica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço de seu país.
Em “d”, Ele é brasileiro nato, pois nasceu no Brasil.
Em “e”, não há necessidade de ser naturalizado, pois de acordo com o art. 12 da 
CF, o mesmo é brasileiro nato.
GABARITO OFICIAL: C
11.
Item I está errado, pois Compete ao MP praticar os seus atos de gestão de pes-
soal, todavia para fixar a remuneração e o subsídios dos seus membros e dos seus 
servidores, O MP deverá PROPOR à Assembleia Legislativa. O Item afirma que o 
MP fixará de imediato a remuneração, isso não é verdade. O MP, para fixar a remu-
neração, deverá propor ao poder Legislativo. É como destaca o art. 143, inciso IV, 
da Constituição do Estado: propor à Assembleia Legislativa a criação e a extinção 
de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação dos vencimentos de seus 
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membros e servidores. Item II está correto, tendo em vista a autonomia admin-
istrativa, o MP proverá os seus respectivos cargos públicos. É como apresenta o 
art. 143, inciso V, da Constituição do Estado: prover os cargos iniciais de carreira 
e dos serviços auxiliares, assim como nos casos de promoção, remoção e demais 
formas de provimentos derivados, expedindo também os atos de aposentadoria. 
Item III está errado, pois o MP tem competência administrativa para estabelecer 
suas licitações públicas, realizar as compras de seus bens e a contratação de seus 
serviços terceirizados. A Constituição do Estado destaca no art. 143, inciso III: 
adquirir bens e serviços e efetuar a respectiva contabilização; Ou seja, além de 
possuir autonomia para realizar a compra, o MP será responsável pelas respecti-
vas contabilizações de seus bens, e não o Tribunal de Conta.
GABARITO OFICIAL: D
12.
Afimração I – falsa: O Colégio de Procuradores de Justiça tem a competência 
para PROPOR ao Procurador-Geral de Justiça, que irá propor ao Poder Legislati-
vo eventuais modificações na Lei Orgânica, visto que para alterar a lei orgânica 
do MP exigirá Lei em sentido formal editada pela Assembleia Legislativa após 
proposta do Procurador-Geral de Justiça. É como dispõe o art. 12, inciso II: Propor 
ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modifi-
cações na lei orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções 
institucionais.
Afirmação II – verdadeira: Conforme expressa o art. 14 - Compete ao Conselho 
Superior do Ministério Público, como órgão de Administração Superior: II - indic-
ar ao Procurador-Geral de Justiça, em lista tríplice, os candidatos à remoção e à 
promoção por merecimento.
Afirmação III – verdadeira: Ocorrendo eventual conflito de atribuições, por ex-
emplo, entre 2(dois) Promotores de Justiça, é competência do Procurador-Ger-
al dirimir esse conflito e designar o membro responsável por oficiar no feito. 
Como destaca o art. 9º - Compete ao Procurador-Geral de Justiça, como órgão 
da administração superior: IX - Dirimir conflitos de atribuições entre membros do 
Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito.
GABARITO OFICIAL: B
13.
Em “a”, O vereador não socorre-se de imunidade conforme decisão do STF: “Nos 
limites da circunscrição do município e havendo pertinência com o exercício do 
mandato, garante-se a imunidade do vereador”. STF. Plenário. RE 600063, Rel. 
para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 25/02/2015. 
Em “b”, Ele não pode proferir ofensas de ordem pessoal ao promotor. Ainda as-
sim, destaca-se a resposta á cima.
Em “c”, Os vereadores possuem, sim, imunidade MATERIAL, porém, com restrição, 
pois somente são protegidos caso emitam opiniões, palavras e votos na circun-
scrição do município onde exerce o seu mandato.
Em “d”, Ele poderá ser processado, além do que, a imunidade material do verea-
dor, não o socorre no presente caso.
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Em, “e”, O vereador não goza de imunidade mateira. Requisitos para a imunidade 
material dos Vereadores, são necessários dois requisitos: 1) que as opiniões, pala-
vras e votos tenham relação como o exercício do mandato; e 2) que tenham sido 
proferidas na circunscrição (dentro dos limites territoriais) do Município.
GABARITO OFICIAL: E
14.
Em “a”, O Tribunal de Contas é competente para julgar mesmo, nos termos do 
art. 71, II, CF.
Em, “b”, O Tribunal de Contas APRECIA as contas de governo e JULGA as contas 
do administrador, nos termos do art. 71, I e II, CF.
Em “c”, Nos termos do art. 71, II, CF: “O controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual 
compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, (...)”.
Em “d”, O Tribunal de Contas é competente para julgar mesmo, nos termos do 
art. 71, II, CF.
Em “e”, O recurso é para o próprio Tribunal de Contas.
GABARITO OFICIAL: C
15.
Em “a”, Conforme o art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para pro-
teger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, 
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública 
ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Em, “b”, Em concordância com o art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de in-
junção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício 
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacional-
idade, à soberania e à cidadania;
Em “c”, Conforme art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente 
do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa 
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
Em “d”, De acordo com o art. 5º, LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre 
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua 
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Em “e”, De acordo com o art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para as-
segurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, con-
stantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de 
caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por 
processo sigiloso, judicial ou administrativo;
GABARITO OFICIAL: B
16.
Em “a”, A CF/88, art. 201, § 5º: É vedada a filiação ao regime geral de previdência 
social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime 
próprio de previdência;
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Em, “b”, Conforme a CF/88, art. 40, § 1º, II, os servidores serão aposentados “compul-
soriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) 
anos de idade, ou aos 75 (setentae cinco) anos de idade, na forma de lei complemen-
tar”. A lei complementar, no caso, é a LC 152/15;
Em “c”, De acordo com a CF/88, art. 40, § 3º: Para o cálculo dos proventos de apo-
sentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações uti-
lizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de 
que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. Como ele ingressou no serviço 
público em 2017, não se aplica a ele qualquer regra de transição que assegure a 
integralidade.
Em “d”, CF/88, art. 40, § 16: Somente mediante sua prévia e expressa opção, o dis-
posto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço 
público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de 
previdência complementar.
Em “e”, De acordo com a Lei Federal nº 9.717/98, art. 3º: As alíquotas de contribuição 
dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os re-
spectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos serv-
idores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso 
das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas 
alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente 
estatal.
GABARITO OFICIAL: E
17.
Em “a”, Essa assertiva está errada, pois nem todo brasileiro é necessariamente um ci-
dadão. A cidadania engloba o direito de votar e ser votado em uma eleição, por exemplo.
Em, “b”, A inelegibilidade atinge apenas a capacidade eleitoral passiva do cidadão. Uma 
pessoa que é declarada inelegível fica impossibilitada de concorrer às eleições, mas deve 
continuar votando nos respectivos pleitos, já que a inelegibilidade afetará apenas a sua 
capacidade de ser votada (passiva), mas não a de votar (ativa).
Em “c”, Para que uma pessoa se torne cidadã, esta deve, obrigatoriamente, realizar o 
alistamento eleitoral.
Em “d”, Conforme explicado na alternativa “b”, a inelegibilidade atinge apenas a capaci-
dade eleitoral passiva da pessoa, deixando a capacidade eleitoral ativa desta sem nenhu-
ma restrição. Logo, uma pessoa que se torne inelegível não terá a sua cidadania afastada, 
mas sim a sua capacidade eleitoral passiva (ser votada).
Em “e”, Comentário da letra “b” e da letra “d”.
GABARITO OFICIAL: C
18.
Conforme o art. Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e 
julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, 
bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99), João irá passar pela Câmara dos 
Deputados com 2/3 dos votos de seus membros e depois de autorizado, será julgado 
pelo Senado Federal, ou seja, as assertivas “A”, “C”, “D” e “E” estão incorretas.
GABARITO OFICIAL: B
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19.
Conforme o Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Po-
deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Com “LIMPE”, já podemos riscar as alternativas “A”, “B”, “C” e “E”.
GABARITO OFICIAL: D
20.
Em “a”, Por legalidade entende-se que “a Administração Pública só pode praticar 
as condutas autorizadas em lei.
Em, “b”, Por impessoalidade entende-se que é estabelecido “um dever de impar-
cialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) 
e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício 
da função administrativa.
Em “c”, Moralidade entende-se por “padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, 
honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa 
administração.
Em “d”, O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação 
oficial dos atos administrativos.
Em “e”, Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtivi-
dade e rendimento funcional são valores do princípio da eficiência.
GABARITO OFICIAL: E
Sobre o Autor
Fernando Paternostro Zantedeschi
Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo (PUC-SP). Bacharel em Direito, 
com pós-graduação em Direito Constitucional 
e Administrativo. Atuou na Advocacia-Geral da 
União (AGU). Atualmente é autor e revisor de obras 
jurídicas de concursos públicos e exame da OAB. 
DIREITOS HUMANOS
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DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO NACIONAL
1. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV 
– 2018) O Presidente da República celebrou tratado internacional no qual os Esta-
dos celebrantes se comprometiam a oferecer condições adequadas, no ambiente 
prisional, às mulheres grávidas que se encontrassem presas. Esse tratado foi apro-
vado pelas Casas do Congresso Nacional e regularmente promulgado na ordem 
jurídica interna.
À luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado é equi-
valente:
a) ao ato infralegal, pois a sua promulgação na ordem interna se dá por meio 
de decreto;
b) à lei ordinária, pois todo tratado internacional possui essa natureza jurídica; 
c) ao ato nulo, pois somente o Senado Federal possui competência para apro-
var tratado internacional;
d) à emenda constitucional, desde que aprovado em dois turnos, por três 
quintos dos votos dos membros das Casas;
e) à lei complementar, desde que aprovado pela maioria absoluta dos mem-
bros das Casas.
2. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL 
– FGV – 2018) A República Federativa do Brasil, pelo órgão competente, assinou 
determinada Convenção Internacional de Proteção aos Direitos Humanos. Ato con-
tínuo, a Convenção foi aprovada em cada Casa do Congresso Nacional em dois tur-
nos, por três quintos dos votos dos respectivos membros. Por fim, após o depósito 
do instrumento de ratificação, foi promulgada na ordem interna pelo Presidente da 
República.
À luz da sistemática constitucional, a referida Convenção, na ordem jurídica interna, 
tem natureza jurídica equivalente: 
a) à emenda constitucional;
b) à lei ordinária;
c) à lei complementar;
d) à lei delegada; 
e) ao decreto autônomo.
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3. (TJ-PA – JUIZ – FGV – 2009) A Constituição da República Federativa do Brasil 
apresenta um extenso catálogo de direitos e garantias fundamentais, tanto indi-
viduais como coletivos, sendo que tais normas definidoras de direitos e garantias 
fundamentais têm aplicação imediata, por expressa previsão constitucional. O tex-
to constitucional também é claro ao prever que direitos e garantias expressos na 
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela 
adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil 
seja parte. Por ocasião da promulgação da Emenda Constitucional de nº 45, em 
2004, a Constituição passou a contar com um § 3º, em seu artigo 5º, que apresenta a 
seguinte redação: “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos 
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 
três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas 
constitucionais”. Logo após a promulgação da Constituição, em 1988, o Brasil ratifi-
cou diversos tratados internacionais de direitos humanos, dentre os quais se destaca 
a Convenção Americana de Direitos Humanos, também chamada de Pacto de San 
José da Costa Rica (tratado que foi internalizado no ordenamento jurídico brasileiro 
pelo Decreto nº 678/1992), sendo certo que sua aprovação não observou o quorum 
qualificado atualmente previsto pelo art. 5º, § 3º, da Constituição (mesmo porque tal 
previsão legal sequer existia). 
Tendo como objeto a Convenção Americana de Direitos Humanos, segundoa re-
cente orientação do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta sobre o 
Status Jurídico de suas disposições.
a) Status de Lei Ordinária.
b) Status de Lei Complementar.
c) Status de Lei Delegada.
d) Status de Norma Supralegal.
e) Status de Norma Constitucional.
4. (DPE-DF – ANALISTA – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – FGV – 2014) A natureza 
dos tratados internacionais de direitos humanos sempre geraram debates na dou-
trina e na jurisprudência. A controvérsia, entretanto, foi reduzida após a aprovação 
da Emenda Constitucional n° 45/2004, que inseriu o § 3° do Art. 5° na Constituição 
da República. Sobre o tema, é correto afirmar que:
a) os tratados internacionais de direitos humanos possuem hierarquia de lei 
ordinária.
b) os tratados internacionais de direitos humanos aprovados antes da Emenda 
Constitucional n° 45/2004 possuem hierarquia de lei ordinária.
c) os tratados internacionais de direitos humanos aprovados de acordo com o 
procedimento previsto no Art. 5, § 3° da Constituição Federal de 1988 têm 
status de emenda constitucional.
d) os tratados internacionais de direitos humanos aprovados de acordo com o 
procedimento previsto no Art. 5, § 3° da Constituição Federal de 1988 pos-
suem status supralegal e infraconstitucional.
e) antes da Emenda Constitucional n° 45/2004, o Supremo Tribunal Federal en-
tendia que os tratados internacionais de direitos humanos possuíam status 
supralegal.
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5. (DPE-RO – ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA – PSICOLOGIA – FGV 
– 2015) Fernando, 29 anos, alcoolista, foi internado involuntariamente a pedido 
de sua mãe após ser flagrado desorientado furtando uma garrafa de vodca de um 
supermercado. Em consonância com a Reforma Psiquiátrica e com a Lei Federal nº 
10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais: 
a) Fernando deverá ser internado no CAPS AD considerando as especificidades 
de sua condição de dependente químico de álcool; 
b) o juiz converterá a internação involuntária em compulsória para Fernando 
ser beneficiado com a medida de segurança em hospital de custódia; 
c) o paciente tem direito à presença médica, em qualquer tempo, para escla-
recer a necessidade de sua hospitalização involuntária;
d) Fernando terá alta médica da clínica psiquiátrica se não estiver de acordo 
com o tratamento em regime de internação hospitalar; 
e) o alcoolismo não é considerado transtorno mental e seu uso foi descrimi-
nalizado, devendo os efeitos da intoxicação aguda ser tratados em hospital 
geral.
6. (TJ-SC – PSICÓLOGO – FGV – 2015) Em 2011, uma juíza de Infância e Juventude 
determinou a internação compulsória de crianças e adolescentes usuários de crack 
que viviam nas ruas da cidade e, em 2012, determinou a internação compulsória de 
um adulto usuário de crack: uma mulher de 22 anos, grávida de oito meses.
De acordo com o que dispõe a Lei nº 10.216/2001, que trata dos direitos das pes-
soas portadoras de transtornos mentais:
a) a internação psiquiátrica de crianças e adolescentes dependerá de prévia 
autorização do juiz com competência menoril;
b) os usuários de crack perdem a capacidade de autonomia para consentirem 
ou decidirem por uma internação voluntária;
c) as crianças e adolescentes que vivem nas ruas permanecerão internados por 
falta de suporte social e familiar para o tratamento ambulatorial;
d) a internação involuntária se dá a pedido de cônjuge, pais, descendentes do 
paciente ou de seu responsável legal;
e) o atendimento extra-hospitalar só será indicado quando a internação, em 
qualquer de suas modalidades, mostrar-se insuficiente.
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7. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) Beltrano está preso 
preventivamente por indícios de participação em roubo qualificado a um estabe-
lecimento comercial. Com base nas Regras Mínimas para o Tratamento do Preso, 
estabelecidas pela Resolução n. 14/94, do Conselho Nacional de Política Criminal e 
Penitenciária (CNPCP), analise as afirmativas a seguir. 
I - Na qualidade de preso provisório, ele deve ser separado dos presos condenados. 
II - Na qualidade de preso provisório, ele deve permanecer obrigatoriamente em 
cela individual.
III - Na qualidade de preso provisório, ele não pode usar roupa própria, mas sim 
uniforme prisional diferenciado daquele utilizado por presos condenados. 
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
8. (PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS-RJ – AUDITOR FISCAL DA RECEITA MU-
NICIPAL – FGV – 2010) A proteção constitucional dos direitos humanos decorre do 
respeito à dignidade humana e preleciona que:
a) o direito à vida e à liberdade só pode ser condicionado e limitado por in-
teresse da coletividade, jamais por outros interesses individuais, ainda que 
dignos de tutela jurídica.
b) apenas o direito à vida é absoluto e ilimitado; logo, todos os outros direitos 
humanos podem sofrer limitações e condicionamentos por interesses indi-
viduais ou coletivos.
c) em virtude do direito à liberdade, os direitos humanos são suscetíveis de 
renúncia plena e limitação temporária.
d) a autonomia privada das associações não está imune à incidência dos prin-
cípios constitucionais que asseguram o respeito aos direitos humanos de 
seus associados.
e) em decorrência da proteção constitucional do direito à vida, a pena de mor-
te apenas poderia ser introduzida por meio de emenda constitucional ou de 
processo de revisão constitucional.
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AÇÕES DO PLANO DE EDUCAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS
9. (SEDUC-AM – PROFESSOR – FGV – 2014) Com relação às ações programáticas 
do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos na Educação Básica, analise 
as afirmativas a seguir.
I - Estimula o fortalecimento dos conselhos escolares como promotores da educa-
ção em direitos humanos. 
II - Estimula a reflexão sobre a educação em direitos humanos junto aos profissio-
nais da educação básica, suas entidades de classe e associações. 
III - Apoia a implementação de projetos culturais e educativos de enfrentamento 
a todas as formas de discriminação e violações de direitos humanos no ambiente 
escolar. 
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
10. (CONDER – ADVOGADO – FGV – 2013) Criada com o objetivo de examinar e 
esclarecer as violações aos direitos humanos cometidos entre 18 de setembro de 
1946 e 05 de outubro de 1988, a Comissão Nacional da Verdade:
a) recomendou a retificação do o atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, 
para fazer constar que sua morte decorreu de causa violenta desconhecida.
b) recebeu documentação comprobatória de que o atentado o ao Pavilhão 
Riocentro (RJ), em 1981, foi um ato terrorista contra o regime militar
c) anulou decisões baseadas na Lei da Anistia ao comprovar que houve crimes 
políticos e violação de direitos humanos
d) solicitou a exumação do corpo de João Goulart para esclarecer a morte do 
ex-presidente brasileiro, suspeito de ter sido assassinado no contexto da 
Operação Condor
e) identificou e investigou as instituições e as circunstâncias do envio de pre-
sos políticos para o exterior, como no caso da jovem militante comunista 
Olga Benário Prestes.
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11. (TJ-SC – ASSISTENTE SOCIAL – FGV – 2015) De acordo com a Resolução 
nº 113 do CONANDA, os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil que 
integram o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente deverão 
exercer suas funções,em rede, a partir dos seguintes eixos estratégicos de ação:
a) implementação e efetivação de legislação específica de direitos humanos;
b) promoção, distribuição e fiscalização das instituições de direitos humanos;
c) estudo e diagnóstico de infrações aos direitos humanos básicos de crianças 
e adolescentes;
d) defesa, promoção e controle da efetivação dos direitos humanos;
e) seleção, treinamento e capacitação de pessoal para lidar com situações que 
envolvam os direitos humanos.
12. (PC-AP – DELEGADO DE POLÍCIA – FGV – 2010) Assinale a alternativa que 
apresente uma garantia judicial constante da Convenção Americana sobre Direitos 
Humanos (pacto de San José da Costa Rica) que não possua correspondente expres-
so na Constituição de 1988.
a) Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência 
enquanto não se comprove legalmente sua culpa.
b) Toda pessoa acusada de delito tem direito de não ser obrigado a depor 
contra si mesma, nem a declarar-se culpada.
c) Toda pessoa acusada de delito tem direito de recorrer da sentença a juiz ou 
tribunal superior.
d) O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preser-
var os interesses da justiça.
e) Se depois da perpetração do delito a lei previr a imposição de pena mais 
leve, o delinquente será por isso beneficiado.
13. (SENADO FEDERAL – ADVOGADO – FGV – 2008) A competência da Corte 
Internacional de Justiça é conferida:
a) pelo art. 94 da Carta das Nações Unidas quando obriga seus membros a se 
comprometerem com suas decisões.
b) pelas partes de sua jurisdição, quando a aceitam a qualquer tempo, me-
diante cláusula compromissória, segundo o art. 36, parágrafo 2º, de seu 
estatuto.
c) por qualquer Tratado que trate sobre a matéria desde que assinado pelas 
partes litigantes respeitado o princípio da reciprocidade.
d) pela própria Corte Internacional de Justiça atendidos os pressupostos do 
art. 36, parágrafo 2º, letras a, b, c e d.
e) pela existência de condição material, ou seja, de controvérsia entre os liti-
gantes sobre matéria constante de tratado internacional.
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14. (SENADO FEDERAL – ADVOGADO – FGV – 2008) Sobre a “Proteção aos Di-
reitos Humanos”, analise as afirmativas a seguir: 
I - Os Direitos Internacionais de Proteção à pessoa humana vêm a resguardar o ho-
mem quando o Estado que o tutela falha ao fazê-lo. 
II - As regras de Direito Humanitário, constantes das Convenções de Genebra, por se 
constituírem em jus cogens são erga omnes. 
III - O Tribunal Penal Internacional é jurisdição não recepcionada pela Constituição 
Brasileira conforme seu art. 5o, inciso XXXVIII, que não admite juízo ou tribunal de 
exceção. 
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
INSTRUMENTOS NORMATIVOS DE DIREITOS HUMANOS
15. (TJ-RO – PSICÓLOGO – FGV – 2015) João e Maria vivem uma situação de 
litígio em relação à filha comum, que se recusa a ver o pai e os familiares desse últi-
mo. Segundo a mãe, tal repúdio se deve ao fato de a criança ter sofrido maus tratos 
por parte dos avós paternos, conforme supostamente ela lhe revelou. Por sua vez, a 
acusação é prontamente rebatida pelos familiares paternos, de tal modo que, com 
base na Lei nº 12.318/2010, João acusa Maria de alienação parental. A esse respeito, 
é correto afirmar que:
a) os atos de alienação parental devem ser necessariamente constatados pela 
perícia, após declarados pelo juiz;
b) declarado indício de ato de alienação parental, o processo terá a tramitação 
normal, a menos que se verifique situação de violência contra a criança ou 
o adolescente;
c) caracterizados atos de alienação parental, o juiz poderá destituir o pátrio 
poder do alienador e aplicar sanção penal caso apresente relato falso à au-
toridade judiciária;
d) apresentar falsa denúncia contra avós para dificultar ou obstar a convivência 
é um exemplo tipificado como ato de alienação parental;
e) as partes deverão utilizar o procedimento de mediação judicial ou extraju-
dicial para a solução do litígio, antes ou no curso do processo judicial.
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16. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) Fulano de Tal foi 
condenado a 20 anos de prisão por homicídio culposo. Passados seis meses de seu 
encarceramento, seu advogado ajuizou ação pedindo que fosse permitido ao preso 
receber visitas da família, o que até então lhe tinha sido negado. 
Com relação ao fragmento acima, analise as normas legais que abordam especifica-
mente a matéria tratada. 
I - A Resolução nº 14/1994, que estabelece as regras mínimas para o tratamento do 
preso. 
II - O Decreto Federal nº 678/1992, que ratifica a Convenção Americana sobre Di-
reitos Humanos. 
III - A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que unifica as normas dos siste-
mas prisionais. 
Assinale:
a) se somente I estiver correta.
b) se somente III estiver correta.
c) se somente I e II estiverem corretas.
d) se somente II e III estiverem corretas.
e) se I, II e III estiverem corretas.
17. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) O Capítulo IX da Re-
solução n. 14/94 estabelece as regras mínimas para o tratamento do preso. Acerca 
do uso de algemas e de camisa-de-força, analise as afirmativas a seguir. 
I - O uso de algemas é permitido, durante o deslocamento do preso, como medida 
de precaução contra fuga. 
II - O uso de camisa-de-força é permitido, segundo recomendação médica, por mo-
tivo de saúde. 
III - O uso de algemas é proibido por humilhar o detento. 
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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18. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) Com relação à Decla-
ração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral 
das Nações Unidas, em 1948, analise as afirmativas a seguir. 
I - Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano 
ou degradante, salvo quando suspeito de ter cometido crime hediondo. 
II - Toda pessoa tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei, exceto 
quando suspeito de envolvimento em atos lesivos à ordem pública. 
III - Toda pessoa acusada de ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente, 
até que sua culpabilidade venha a ser provada de acordo com a lei. 
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
19. (TJ-SC – ASSISTENTE SOCIAL – FGV – 2015) A Constituição Brasileira de 1988 
e o Estatuto da Criança e do Adolescente, ao incorporar a Doutrina da Proteção In-
tegral no tratamento dado às questões relativas à infância e juventude, considerou 
a normativa convencional internacional, reguladora da proteção e promoção dos 
direitos humanos, ratificada em caráter especial pelo Brasil, e aquela estabelecida 
por força de resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentre as quais 
destacam-se:
a) a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), o Pacto de São José da 
Costa Rica (1969) e a Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada em 
1990;
b) o Pacto de São José da Costa Rica (1969), o Pacto Internacional dos Direitos 
Econômicos, Sociais e Culturais, ratificado em 1992, e a Declaração de Pe-
quim (1995);
c) a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), o Protocolo de Quioto 
(1997) e o Pacto de São José da Costa Rica (1969);
d) a Declaração de Pequim (1995),a Declaração Universal dos Direitos Hu-
manos (1948) e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais, ratificado em 1992;
e) a Declaração sobre os Direitos das Crianças (1924/59), a Convenção de Be-
lém do Pará (1994) e a Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada 
em 1990.
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20. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – FGV – 2010) Em relação aos direitos e 
garantias fundamentais expressos da Constituição Federal, analise as afirmativas a 
seguir:
I - os direitos e garantias expressos na Constituição Federal constituem um rol ta-
xativo. 
II - todos os tratados e convenções internacionais de direitos humanos internaliza-
dos após a EC-45/2004 serão equivalentes às emendas constitucionais. 
III - as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação ime-
diata.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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GABARITO COMENTADO
1.
Em “a”: Errado – Os tratados internacionais que tratarem de direitos humanos, 
em regra, quando aprovados e incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, 
adquirem status de norma supralegal, o que significa que está acima das leis, mas 
abaixo da Constituição Federal. Tal regra comporta exceções.
Em “b” e “e”: Errado – Os tratados internacionais em geral, ao serem incorporados 
pelo ordenamento jurídico, adquirirem status de lei ordinária. Porém, a questão 
trata claramente de matéria relacionada aos direitos humanos, o que significa que 
tal tratado adquire status de norma supralegal.
Em “c”: Errado – Segundo o art. 84, VIII, da CF/1988, compete ao Presidente da 
República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referen-
do do Congresso Nacional.
Em “d”: Certo – A alternativa faz referência à regra especial contida no art. 5º, § 3º, 
da CF/1988, que assim dispõe: “Os tratados e convenções internacionais sobre di-
reitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 
dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equiva-
lentes às emendas constitucionais”
GABARITO OFICIAL: D
2.
Em “a”: Certo – É o texto do art. 5º, § 3º, da CF/1988. 
Em “b”: Errado – Os tratados só podem ser incorporados como lei ordinária se não 
versarem sobre direitos humanos, o que não é o caso da questão. 
Em “c” e “d”: Errado – Os tratados internacionais que versarem sobre direitos hu-
manos somente poderão ser incorporados sob duas formas: como norma su-
pralegal, se aprovado por quórum simples, ou como emenda constitucional, se 
aprovado pelo quórum qualificado disposto no § 3º do art. 5º da CF1988.
Em “e”: Errado – Os tratados internacionais nunca são incorporados ao ordena-
mento jurídico brasileiro como decretos autônomos. 
GABARITO OFICIAL: A
3. 
Em “a”, “b” e “c”: Errado – O tratado internacional que versar sobre direitos hu-
manos, independentemente do quórum de aprovação, não é incorporado como 
lei ordinária, nem como lei complementar, e nem como lei delegada.
Em “d”: Certo – É o texto do art. 5º, § 3º, da CF/1988.
Em “e”: Errado – Não há a possibilidade do tratado internacional ser incorporado 
como texto constitucional, uma vez que o texto constitucional é fruto do Poder 
Originário Constituinte. Apenas aqueles que possuem tal Poder podem promul-
gar um texto constitucional, representando a posição mais elevada na hierarquia 
das normas jurídicas.
GABARITO OFICIAL: D 
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4. 
Em “a” e “b”: Errado – Os tratados internacionais que versarem sobre direitos 
humanos são incorporados com status de norma supralegal, estando acima da 
legislação, mas abaixo do Texto Constitucional. 
Em “c”: Certo – A alternativa apresenta o texto disposto no art. 5º, § 3º, da CF/1988, 
que versa sobre o quórum qualificado para a aprovação de tratados internacion-
ais que versam sobre direitos humanos como emenda constitucional.
Em “d” Errado – São os tratados internacionais que versam sobre direitos hu-
manos que não são aprovados pelo quórum qualificado que possuem status de 
norma supralegal.
Em “e”: Errado – Antes da EC nº 25/2004 não havia consenso acerca da hierarquia 
dos tratados que versam sobre direitos humanos. A necessidade de regulamentar 
o processo de incorporação de tratados internacionais surge dada as diferentes 
posições acolhidas pelos ministros do STF. 
GABARITO OFICIAL: C
5.
Em “a”: Errado – Não há na Lei nº 10.216/2001 disposição sobre a possibilidade 
de internação no CAPS AD em específico.
Em “b”: Errado – Não há na Lei nº 10.216/2001 disposição sobre a possibilidade 
de conversão de internação psiquiátrica do paciente. 
Em “c”: Certo – Segundo o art. 2º, par. único, V, da Lei nº 10.216/2001, é direi-
to da pessoa portadora de transtorno mental ter direito à presença médica, em 
qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização in-
voluntária.
Em “d”: Errado – Mesmo que não esteja de acordo, poderá ainda receber trata-
mento psiquiátrico. São os casos de internação involuntária, pedida por um ter-
ceiro, ou da internação compulsória, determinada pela Justiça (art. 6º, II e III, da 
Lei nº 10.216/2001).
Em “e”: Errado – A Lei nº 10.216/2001 não dispõe sobre o alcoolismo em espe-
cífico. 
GABARITO OFICIAL: C
6.
Em “a” e “c”: Errado – A Lei nº 10.216/2001 não apresenta regras específicas quan-
to à internação de crianças e adolescentes. 
Em “b”: Errado – A Lei nº 10.216/2001 não prevê essa perda de direitos para os 
usuários de crack, não fazendo qualquer menção a tais pessoas em específico. 
Em “d”: Certo – A internação involuntária está prevista no art. 6º, par. único, II, da 
Lei nº 10.216/2001. É aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedi-
do de terceiro, podendo ser cônjuge ou outro membro de sua família.
Em “e”: Errado – A alternativa troca a ordem das instituições. É a internação que 
será indicada somente quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem in-
suficientes. 
GABARITO OFICIAL: D
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7.
Afirmativa “I”: Verdadeira – Pelo texto do art. 61, I, da Resolução 14/1994 do CN-
PCP, Ao preso provisório será assegurado regime especial em que se observará, 
entre outros direitos, a separação deste dos presos condenados. 
Afirmativa “II”: Falsa – O direito à cela individual do preso provisório é preferen-
cial, e não obrigatório, nos termos do art. 61, II, da Resolução 14/1994 do CNPCP.
Afirmativa “III”: Falsa – É direito do preso provisório o uso da própria roupa ou, 
quando for o caso, de uniforme diferenciado daquele utilizado por preso conde-
nado (art. 61, V, Resolução 14/1994 do CNPCP).
GABARITO OFICIAL: A
8. 
Em “a”: Errado - Os princípios constitucionais podem ser limitados em face das 
circunstâncias do fato concreto. Havendo conflitos entre dois ou mais princípios, 
a medida mais adequada seria a ponderação de um em face de outro, não a so-
breposição absoluta.
Em “b”: Errado – Nenhum direito é absoluto e ilimitado, tal regra também se apli-
ca aos direitos humanos. O respeito aos direitos humanos não significa uma total 
submissão aos mesmos.
Em “c”: Errado – Uma das principais características dos direitos humanos é a sua 
irrenunciabilidade, uma vez que constituem a própria essência do ser humano. 
Abrir mão dos direitos humanos é o mesmo que renunciar à sua humanidade. 
Em “d” Certo – A dignidade da pessoa humana constitui um dos fundamento mais 
importantes do texto constitucional. Dessa forma, por mais que uma associação 
tenha amplas prerrogativas em representar os interesses de seus respectivos as-
sociados, tal atuação está condicionada à uma representação digna. Uma asso-
ciação não poderá desrespeitar os direitos humanos de seus associados sob a 
alegação de ter autonomia relativa a sua gestão ou administração.
Em “e”: Errado– Nossa Constituição Federal já prevê uma hipótese em que é 
cabível a pena de morte. É o caso de crime cometido durante guerra declarada, 
nos termos do art. 84, XIX do texto constitucional (art. 5º, XLVII, CF/1988).
GABARITO OFICIAL: D
9.
Afirmativa “I”: Verdadeira – É o texto do item 18 do Plano Nacional de Educação 
em Direitos Humanos (PNDH). 
Afirmativa “II”: Verdadeira – Um dos objetivos gerais do PNDH é estimular a re-
flexão, o estudo e a pesquisa voltados para a educação em direitos humanos 
(Objetivos Gerais, j, PNDH).
Afirmativa “III”: Verdadeira – Uma das ações programáticas do PNDH é apoiar a 
implementação de projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as 
formas de discriminação e violações de direitos no ambiente escolar (Ações Pro-
gramáticas, item 10, PNDH).
GABARITO OFICIAL: A
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10.
Em “a”: Errado – A retificação do atestado de óbito do referido jornalista foi fei-
to pela Comissão da Verdade para constar que sua morte decorreu de lesões e 
maus-tratos sofridos em dependência do II Exército-SP.
Em “b”: Errado – A Comissão da Verdade comprovou que o referido atentado no 
Pavilhão Riocentro, na verdade, teria sido uma farsa. Tal evento virou uma marca 
do declínio da ditadura instaurada à época no Brasil.
Em “c”: Errado – A Comissão da Verdade mostra-se completamente contra a Lei 
de Anistia, havendo pedidos formais para que os ministros do STF coloque em 
pauta a constitucionalidade da referida lei, haja vista a descoberta de vários doc-
umentos que comprovam diversas execuções ocorridas durante o mandato do 
então Presidente Geisel (1974-1979). 
Em “d”: Certo – No dia 02 de maio de 2013, A Comissão Nacional da Verdade 
(CNV) e o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul decidiram exumar o 
corpo do ex-presidente João Goulart, que morreu supostamente vítima de um 
ataque cardíaco no dia 6 de dezembro de 1976 durante exílio na Argentina. 
Em “e”: Errado – A Comissão da Verdade não decidiu nada a respeito da morte de 
Olga Benário, uma mulher alemã que defendia ideais comunistas e acabou sendo 
morta no campo de extermínio em Bernburg, em 1942, na Alemanha. 
GABARITO OFICIAL: D
11. 
Em “a”: Errado – Não há uma “legislação específica” de direitos humanos a ser im-
plementada. Tais garantias encontram-se expostas na nossa Constituição Federal. 
Em “b”: Errado – A Resolução 113 do CONANDA não dispõe sobre a fiscalização 
das instituições de direitos humanos. 
Em “c”: Errado – A Resolução 113 do CONANDA não prevê o estudo e diagnóstico 
de infrações aos direitos humanos básicos de crianças e adolescentes, pois não se 
trata de organização sancionadora/fiscalizadora.
Em “d”: Certo – Segundo o art. 5º da Resolução nº 113 do CONANDA, os órgãos 
públicos e as organizações da sociedade civil integrantes do Sistema, deverão 
exercer suas funções em rede, a partir de três eixos estratégicos de ação, quais 
sejam, a defesa, a promoção, e a efetivação dos direitos humanos da criança e do 
adolescente. 
Em “e”: Errado – A Resolução 113 do CONANDA não prevê capacitação de pessoal 
para lidar com situações que envolvam direitos humanos. 
GABARITO OFICIAL: D
12.
Em “a”: Errado – O princípio da inocência penal está previsto expressamente no 
art. 5º, LVII, da CF/1988: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória”.
Em “b”: Errado – Segundo o art. 5º, LXIII, da CF/1988, o preso será informado de 
seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a 
assistência da família e de advogado.
Em “c”: Certo – O duplo grau de jurisdição apenas está previsto de forma implícita, 
pois não há previsão expressa sobre o tema na Constituição Federal. 
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Em “d”: Errado – Conforme dispõe o art. 5º, LX, da CF/1988, a lei só poderá re-
stringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o 
interesse social o exigirem.
Em “e”: Errado – Pelo texto do art. 5º, XL, da CF/1988, a lei penal não retroagirá, 
salvo para beneficiar o réu.
GABARITO OFICIAL: C
13.
Em “a”: Errado – A Carta das Nações Unidas não prevê a competência da Corte 
Internacional de Justiça. 
Em “b” e “c”: Errado – A aceitação dos Estados da jurisdição da Corte Internacional 
de Justiça independe de qualquer assinatura de acordo ou tratado especial, sen-
do reconhecida a competência ipso facto. 
Em “d”: Certo – Segundo o art. 36 do próprio Estatuto da Corte Internacional de 
Justiça, A competência da Corte abrange todas as questões que as partes lhe 
submetam, bem como todos os assuntos especialmente previstos na Carta das 
Nações Unidas ou em tratados e convenções em vigor. 
Os Estados, partes do presente Estatuto, poderão, em qualquer momento, 
declarar que reconhecem como obrigatória, ipso facto e sem acordos especial, 
em relação a qualquer outro Estado que aceite a mesma obrigação, a jurisdição 
da Corte em todas as controvérsias de ordem jurídica que tenham por objeto: a) 
a interpretação de um tratado; b) qualquer ponto de direito internacional; c) a ex-
istência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compro-
misso internacional; d) a natureza ou extensão da reparação devida pela ruptura 
de um compromisso internacional.
Em “e”: Errado – O reconhecimento da competência da Corte Internacional de 
Justiça recai sobre fato que deve constituir violação de compromisso internac-
ional. 
GABARITO OFICIAL: D
14. 
Afirmativa “I”: Verdadeira - A primeira proteção aos Direitos Humanos será provi-
da pelo Estado ao qual a pessoa pertence. Esgotados os recursos internos, a es-
fera internacional de proteção da pessoa deve agir na defesa de tais direitos.
Afirmativa “II”: Verdadeira – As normas de direitos humanos são consideradas jus 
cogens, isso é, possuem atributo de exigibilidade. Além disso, as normas de dire-
itos humanos possuem eficácia erga omnes, podendo ser arguidas contra todos 
que causem alguma lesão a tais direitos.
Afirmativa “III”: Falsa – O Tribunal Penal Internacional não é um tribunal de ex-
ceção. Além disso, o Brasil se submete a sua jurisdição por previsão expressa no 
art. 5º, § 4º, da CF/1988: “O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Inter-
nacional a cuja criação tenha manifestado adesão”.
GABARITO OFICIAL: B
D
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H
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O
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212
15.
Em “a”: Errado - Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação 
autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou bi-
opsicossocial (art. 5º, caput, Lei nº 12.318/2010). 
Em “b”: Errado - Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de 
ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o 
processo terá tramitação prioritária (art. 4º, caput, idem). 
Em “c”: Errado – Tal sanção não está prevista no rol de penalidades aplicáveis prevista 
no art. 6º da Lei nº 12.318/2010. 
Em “d”: Certo – Segundo o art. 2º, parágrafo único, VI, da Lei nº 12.318/2010, é con-
siderada forma de alienação parental apresentar falsa denúncia contra genitor, contra 
familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a 
criança ou adolescente.
Em “e”: Errado – A Lei nº 12.318/2010 não dispõe sobre a possibilidade de utilização 
da mediação judicial ou extrajudicial para dirimir controvérsias. 
GABARITO OFICIAL: D
16. 
Afirmativa “I”: Verdadeira – A Resolução nº 14/1994 do CNPCP estabelece regras 
para o tratamento mínimo da população carcerária no Brasil. Dispõe o art. 3º do 
instrumento legal que O preso estará autorizado a comunicar-se periodicamente, 
sob vigilância, com sua família, parentes, amigos ou instituições idôneas, por corre-
spondência ou por meio de visitas.
Afirmativa “II”: Falsa – A Convenção Americana sobre Direitos Humanos não trata 
especificamente sobre o direito de visita dos presos.
Afirmativa “III”: Falsa - A Declaração Universal dos Direitos Humanos, é o documento 
base internacional de proteção dos direitos humanos,

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