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FGV FGV E X P E D I E N T E Diretora editorial Juliana Pivotto Coordenação editorial Mari de Barros Revisão Equipe de Revisão Nova Concursos Projeto gráfico Equipe Nova Concursos Diagramação Willian Lopes Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 FGV / [Ovidio Lopes da Cruz Netto]...[et al]. -- São Paulo : Nova Concursos, 2019. 382 p. (Livro de Questões) ISBN 978-65-80143-08-5 1. Serviço público - Brasil – Concursos 2. Concursos - Proble- mas, questões, exercícios 3. Fundação Getúlio Vargas I. Cruz Netto, Ovidio Lopes da CDU 35.08(079.1) 18-0275 Índices para catálogo sistemático: 1. Serviço público - Brasil - Concursos © 2019 - Todos os direitos reservados à Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmen- te gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também às características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei nº 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais). QT013-A-19-FGV Este livro da Coleção Questões Comentadas é mais uma ferramenta elabora- da pela Editora Nova, que vai ajudar você a conquistar seus principais objetivos no âmbito dos concursos públicos. Está organizado por matérias, e cada maté- ria dividida em tópicos, exigidos no edital do cargo do concurso em questão. Também propusemos o comentário de todas as alternativas das questões de múltipla escolha. Os autores de nossas obras têm larga experiência na área do concurso públi- co, sendo muitos deles também responsáveis pelas aulas que você encontra em nossos Cursos Online. A teoria ensinada em nossos Cursos junto com o livro de questões comentadas, tornam-se uma importante ferramenta de aprendizagem e estudo. O gabarito oficial das questões está de acordo com a lei vigente à época do concurso. Em alguns comentários, o autor, em respeito à atualização ocorrida na lei, propôs um comentário atualizado e diferente do gabarito oficial. Isto per- mite ao leitor entender a mudança por meio da resposta contextualizada sem a alteração do gabarito oficial em respeito à organizadora da prova do concurso. Caro aluno, antes da prova, revise o comentário das questões deste livro. A meta é estudar até passar! Muito obrigado. Editores da Nova Concursos APRESENTAÇÃO DA OBRA Língua Portuguesa .............................................................................................................................9 Matemática e Raciocínio Lógico-Matemático ......................................................................43 Informática .........................................................................................................................................77 Administração Geral .......................................................................................................................93 Administração Pública.................................................................................................................109 Administração Financeira e Orçamentária .......................................................................... 125 Direito Administrativo .................................................................................................................159 Direito Constitucional..................................................................................................................177 Direitos Humanos .........................................................................................................................195 Direitos das Pessoas com Deficiência ...................................................................................215 Ética no Serviço Público .............................................................................................................247 Direito do Trabalho ......................................................................................................................265 Direito Processual do Trabalho ................................................................................................281 Direito Civil ......................................................................................................................................299 Direito Processual Civil ...............................................................................................................319 Direito Penal ....................................................................................................................................335 Direito Processual Penal .............................................................................................................353 SUMÁRIO Sobre a Autora Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista – Unesp LÍNGUA PORTUGUESA LÍ N G UA P O RT U G U ES A 11 COESÃO E COERÊNCIA 1. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Observe a frase: “Todas as paixões nos fazem cometer erros, mas os mais ridículos nos faz cometer o amor”. Sobre a escritura dessa frase, a observação adequada é: a) a conjunção “mas” deveria ser substituída por “e”, já que não há oposição entre as frases; b) a forma verbal “faz cometer” deveria ser substituída por “fazem cometer”, pois o sujeito das duas frases é o mesmo; c) a forma “mais ridículos” deveria ser substituída por “mais ridículas”, pois o adjetivo se refere ao substantivo “paixões”; d) a frase “os mais ridículos nos faz cometer o amor” deveria ser substituída por “o amor nos faz cometer os mais ridículos”, em função de clareza; e) o termo “Todas as paixões” deveria ser substituído por “As paixões” já que o termo “todas” é perfeitamente dispensável. 2. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Todas as frases que seguem apresentam elementos sublinhados que estabelecem coesão com elementos an- teriores (anáfora); a frase em que o elemento sublinhado se refere a um elemento futuro do texto (catáfora) é: a) “A civilização converteu a solidão num dos bens mais preciosos que a alma humana pode desejar”; b) “Todo o problema da vida é este: como romper a própria solidão”; c) “É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar”; d) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima”; e) “As pessoas que nunca têm tempo são aquelas que produzem menos”. 3. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) “Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acre- ditam alguns teóricos, a sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria”. A utilização do termo “ou seja” introduz: a) uma informação sobre o significado de um termo anteriormente empregado; b) a explicação de uma expressão de difícil entendimento; c) uma outra maneira de dizer-se rigorosamente a mesma coisa; d) acréscimo de um esclarecimento sobre o que foi dito antes; e) a ênfase de algo que parece importante para o texto. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 12 4. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais. Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conse- guido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinharestaurante. Não tinha. Obser- varam que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato? “Não, estou pagando e cheguei primeiro”, foi a resposta. Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si. Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente. Carlos A. Sardenberg. In: O Globo. 31 maio. 2018. “A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais”. A palavra ou expressão do primeiro período que leva à produção do se- gundo período é a) a crise. b) não trouxe. c) apenas. d) danos sociais. e) (danos) econômicos. 5. (PREFEITURA DE PAULÍNIA-SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – FGV – 2016) Descaso com saneamento deixa rios em estado de alerta A crise hídrica transformou a paisagem urbana em muitas cidades paulistas. Casas passaram a contar com cisternas e caixas-d’água azuis se multiplicaram por telha- dos, lajes e até em garagens. Em regiões mais nobres, jardins e portarias de prédios ganharam placas que alertam sobre a utilização de água de reúso. As pessoas mu- daram seu comportamento, economizaram e cobraram soluções. As discussões sobre a gestão da água, nos mais diversos aspectos, saíram dos seto- res tradicionais e técnicos e ganharam espaço no cotidiano. Porém, vieram as chu- vas, as enchentes e os rios urbanos voltaram a ficar tomados por lixo, mascarando, de certa forma, o enorme volume de esgoto que muitos desses corpos de água recebem diariamente. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 13 É como se não precisássemos de cada gota de água desses rios urbanos e como se a água limpa que consumimos em nossas casas, em um passe de mágica, voltasse a existir em tamanha abundância, nos proporcionando o luxo de continuar a poluir centenas de córregos e milhares de riachos nas nossas cidades. Para completar, todo esse descaso decorrente da falta de saneamento se reverte em contaminação e em graves doenças de veiculação hídrica. Dados do monitoramento da qualidade da água – que realizamos em rios, córregos e lagos de onze Estados brasileiros e do Distrito Federal – revelaram que 36,3% dos pontos de coleta analisados apresentam qualidade ruim ou péssima. Apenas 13 pontos foram avaliados com qualidade de água boa (4,5%) e os outros 59,2% estão em situação regular, o que significa um estado de alerta. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado como ótimo. Divulgamos esse grave retrato no Dia Mundial da Água (22 de março), com base nas análises realizadas entre março de 2015 e fevereiro de 2016, em 289 pontos de coleta distribuídos em 76 municípios. Mantovani, Mário; RIBEIRO, Malu. UOL Notícias, abr. 2016. “Porém, vieram as chuvas, as enchentes e os rios urbanos voltaram a ficar tomados por lixo, mascarando, de certa forma, o enorme volume de esgoto que muitos des- ses corpos de água recebem diariamente”. Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta. a) A forma verbal “vieram” se refere a “chuvas”, “enchentes” e “rios”. b) O adjetivo “enorme” indica uma quantidade específica. c) O termo “corpos de água” se refere a chuvas e enchentes. d) A expressão “de certa forma” indica uma quantidade aproximada. e) O particípio “tomados” se refere exclusivamente a “rios”. 6. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) Texto 3 – “Silva, Oliveira, Faria, Ferreira... Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso. Foi esse povo, que há mais de dois mil anos ergueu um império com a conquista de boa parte das terras banhadas pelo Medi- terrâneo, o inventor da moda. Eles tiveram a ideia de juntar ao nome comum, ou prenome, um nome. Por quê? Porque o império romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a pessoa pertencia ou o lugar onde tinha nascido”. Ciência Hoje, mar. 2014. “Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso”. (texto 3) O pronome “isso”, nesse segmento do texto, se refere a(à): a) todo mundo ter um sobrenome; b) sobrenomes citados no início do texto; c) todos os sobrenomes hoje conhecidos; d) forma latina dos sobrenomes atuais; e) existência de sobrenomes nos documentos. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 14 COLOCAÇÃO PRONOMINAL 7. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) A frase em que se deveria usar a forma EU em lugar de MIM é: a) Um desejo de minha avó fez de mim um artista; b) Há muitas diferenças entre mim e a minha futura mulher; c) Para mim, ver filmes antigos é a maior diversão; d) Entre mim viajar ou descansar, prefiro o descanso; e) Separamo-nos, mas sempre de mim se lembra. 8. (Câmara de SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018 – adaptada) O segmento em que a substituição do termo sublinhado por um pronome pessoal foi feita de forma adequada é: a) “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência” / deixou de ser-lhe; b) “podemos definir violência” / podemos defini-la; c) “Hoje, esse termo denota, além de agressão física, diversos tipos de imposi- ção” / denota-los; d) “Consideremos o surgimento das desigualdades” / consideremos-lo; e) “ao nos referirmos à violência” / ao nos referirmo-la. 9. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017 – adaptada) Se substituíssemos os complementos dos verbos que seguem por pro- nomes pessoais oblíquos enclíticos, a única forma INADEQUADA seria: a) impregna a vida cotidiana / impregna-a; b) entender os debates / entendê-los; c) ganha destaque / ganha-o; d) supõe um conhecimento / supõe-lo; e) marcaram sua história / marcaram-na. SENTIDO DAS PALAVRAS 10. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) O período a seguir em que os dois termos sublinhados NÃO podem trocar de posição é: a) A arte é a mais bela das mentiras; b) O importante na obra de arte é o espanto; c) A forma segue a emoção; d) A obra de arte: uma interrupção do tempo; e) Na arte não existe passado nem futuro. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 15 11. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Um ex-governador do es- tado do Amazonas disse o seguinte: “Defenda a ecologia, mas não encha o saco”. (Gilberto Mestrinho) O vocábulo sublinhado, composto do radical-logia (“estudo”), se refere aos estudos de defesa do meio ambiente; o vocábulo a seguir, com esse mesmo radical, que tem seu significado corretamente indicado é: a) Antropologia: estudo do homem como representante do sexo masculino; b) Etimologia: estudo das raças humanas; c) Meteorologia: estudo dos impactos de meteoros sobre a Terra; d) Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres; e) Fisiologia: estudo das forças atuantes na natureza. 12. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) “Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números da violência no país”. O vocábulo “inaceitáveis” equivale ao “que não se aceita”. A equivalência correta a seguir indicada é: a) tinta indelével / que não se apaga; b) ação impossível / que não se possui; c) trabalho inexequível / que não se exemplifica; d) carro invisível / que não tem vistoria; e) voz inaudível / que não possui audiência. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO 13. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) “Talvez um dia seja bom relembrar este dia”. (Virgílio) A forma de oração desenvolvida adequada correspon- dente à oração sublinhada acima é: a) relembrarmos este dia; b) a relembrança deste dia; c) que relembremos este dia; d) que relembrássemos este dia; e) uma nova lembrança deste dia. 14. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) Texto 1 – Guerra civil O 11.º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o crescimen- to das mortes violentas no Brasil em 2016, maisuma vez assustou a todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro dado relevante é o crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 16 Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números da violência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação ocorre de fato. Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da Federação. Agora, com a crise, o argumento é a incapacidade de investimento, mas, mesmo em períodos de economia mais forte, pouco se viu da implementação de programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o crime. Contratação de poli- ciais, aquisição de equipamentos, viaturas e novas tecnologias são medidas essen- ciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas e alcançá-las, utilizando um bom método de trabalho, deve ser parte de um programa bem articulado, que permita o acompanhamento das ações e que incentive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e das guardas municipais. Renato Casagrande. O Globo. 23 nov. 2017. O segmento do texto 1 em que a conjunção E tem valor adversativo (oposição) e NÃO aditivo (adição) é: a) “...crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste”; b) “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato”; c) “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da Federação”; d) “...viaturas e novas tecnologias”; e) “Definir metas e alcançá-las...”. 15. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) “Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social...”; se modificarmos a oração reduzida de infinitivo por uma oração desenvolvida, a forma adequada seria: a) para a criação de uma desigualdade social; b) para que se criasse uma desigualdade social; c) para que se crie uma desigualdade social; d) para a criatividade de uma desigualdade social; e) para criarem uma desigualdade social. 16. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017) “... implica poder decifrar as referências cristãs...”; a forma reduzida sublinhada fica convenientemente substituída por uma oração em forma desenvolvida na seguinte opção: a) a possibilidade de decifrar as referências cristãs; b) a possibilidade de decifração das referências cristãs; c) que se pudessem decifrar as referências cristãs; d) que possamos decifrar as referências cristãs; e) a possibilidade de que decifrássemos as referências cristãs. 17. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Uma man- chete do Estado de São Paulo, 10/04/2017, dizia o seguinte: “Atentados contra cris- tãos matam 44 no Egito e país decreta emergência”. As duas orações desse período mantêm entre si a seguinte relação lógica: LÍ N G UA P O RT U G U ES A 17 a) causa e consequência; b) informação e comprovação; c) fato e exemplificação; d) afirmação e explicação; e) tese e argumentação. 18. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) “Com as novas medidas para evitar a abstenção, o governo espera uma economia vultosa no Enem”. A oração reduzida “para evitar a abstenção” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: a) para que se evitasse a abstenção; b) a fim de que a abstenção fosse evitada; c) para que se evite a abstenção; d) a fim de evitar-se a abstenção; e) evitando-se a abstenção. 19. (IBGE – ANALISTA CENSITÁRIO – AGRONOMIA – FGV – 2017) “O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?” A oração “para evitar um novo racio- namento” pode ser desenvolvida em forma de uma nova oração do seguinte modo: a) Para evitar-se um novo racionamento? b) Para que se evitasse um novo racionamento? c) Para que um novo racionamento fosse evitado? d) Para que se evite um novo racionamento? e) Para ser evitado um novo racionamento? 20. (COMPESA-PE – ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRADOR – FGV – 2018) “... mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fron- teiras para sobreviver.” A forma reduzida de “para sobreviver” pode ser nominaliza- da de forma conveniente na seguinte alternativa: a) para que sobrevivam. b) a fim de que sobrevivessem. c) para sua sobrevida. d) no intuito de sobreviverem. e) para sua sobrevivência. 21. (COMPESA-PE – ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRADOR – FGV – 2018) “... mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras para sobreviver”. Se, no mesmo segmento, substituirmos a oração “cruzar fronteiras” por uma forma de oração desenvolvida adequada, sua forma correta seria a) o cruzamento de fronteiras. b) o cruzarem-se as fronteiras. c) a cruzada das fronteiras. d) que cruzassem fronteiras. e) que cruzem fronteiras. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 18 CONJUGAÇÃO VERBAL 22. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) “Não sei ver nada do que vejo; vejo bem apenas o que relembro e tenho inteligência apenas nas minhas lembranças”. (Rousseau) A relação ver/vejo só NÃO se repete de forma correta no seguinte par: a) rir / rio; b) trazer / trago; c) requerer / requeiro; d) deter / detenho; e) reaver / reavejo. INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 23. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) Texto 1 – Guerra civil O 11.º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o crescimento das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro dado relevante é o crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste. Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números da vio- lência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação ocorre de fato. Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da Federação. Agora, com a crise, o argumento é a incapacidade de investimento, mas, mesmo em períodos de economia mais forte, pouco se viu da implementação de programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o crime. Contratação de policiais, aquisição de equipamen- tos, viaturas e novas tecnologias são medidas essenciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas e alcançá-las, utilizando um bom método de trabalho, deve ser parte de um programa bem articulado, que permita o acompanhamento das ações e que incen- tive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e das guardas municipais. Renato Casagrande, O Globo, 23 nov. 2017. O título dado ao texto 1 é Guerra civil; tal título se justifica pelo fato de: a) a grande quantidade de mortos ser mais frequente em guerras civis, quando participa a população por inteiro; b) as mortes ocorridas serem integralmente devidas ao emprego de armas de fogo; c) os fatos referidos terem ocorrido predominantemente em centros urbanos mais populosos; d) a violência ter acontecido entre membros de uma mesma nacionalidade; e) os casos relatados não envolverem elementos militares, mas somente a popu- lação civil. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 19 24. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) O segundo período do primeiro parágrafo do texto 1 – Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência -, em relação ao período anterior, tem a função de: a) explicitar o crescimento da violência, documentando numericamente o nú- mero de vítimas; b) acrescentar uma informação de caráter oficial, dando autoridade ao texto; c) comprovar o crescimento da violência, destacando esse crescimento nas regiões Sul e Sudeste; d) comparar o número de vítimas com o do ano anterior, demonstrando obje- tivamente o que foi dito; e) demonstrar a imparcialidade jornalística, apelando para um dado de caráter objetivo. 25. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018 – adaptada) “Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diver- sos tipos de imposiçãosobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas”. A man- chete jornalística a seguir que NÃO se enquadra em nenhum tipo de violência citado nesse segmento é: a) Presa por mensagem racista na internet; b) Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana; c) Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico; d) Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia; e) Quatro funcionários ficaram livres do trabalho escravo. 26. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 2018) OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um re- gime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Públi- co, Forças Armadas etc. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 20 A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da popu- lação. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desen- volvam planos de contingência. O Globo, 31 maio. 2018. Assinale a opção que apresenta o tom presente no primeiro parágrafo do texto. a) Anarquista. b) Libertário. c) Legalista. d) Socialista. e) Individualista. 27. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 2018) “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, con- cluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.” Segundo esse pa- rágrafo do texto, o que “precisa acontecer” é a) manter-se o direito de livre expressão do pensamento. b) garantir-se o direito de reunião e de greve. c) lastrear leis e regras na Constituição. d) punirem-se os responsáveis por excessos. e) concluírem-se as investigações sobre a greve. 28. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 2018) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.” Ao dizer que “a greve atravessou vários sinais”, o autor do texto quer dizer que a greve a) foi anunciada muitas vezes antes de ocorrer. b) foi preparada cuidadosamente antes de ser deflagrada. c) atravessou várias etapas antes de chegar ao clímax. d) preveniu as autoridades muitas vezes. e) cometeu várias irregularidades. 29. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais. Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conse- guido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 21 No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. Não tinha. Obser- varam que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato? “Não, estou pagando e cheguei primeiro”, foi a resposta. Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si. Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente. Carlos A. Sardenberg. In: O Globo. 31 maio. 2018. O título dado ao texto – Não faltou só espinafre – indica que houve falta de algo mais, explicitado no texto: a) ganância. b) egoísmo. c) solidariedade. d) vaidade. e) inteligência. 30. (MPE-AL - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Assinale a op- ção que apresenta o objetivo final do texto. a) Criticar as greves e o oportunismo político. b) Mostrar a força dos movimentos populares. c) Defender o direito à greve dos trabalhadores. d) Destacar comportamentos inadequados nas crises. e) Denunciar a falta de autoridade no país. 31. (MPE-AL - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) “No caixa, ou- tras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante.” Essa pergunta teria valor de a) justificar a compra de todos os maços de espinafre. b) ironizar a atitude da senhora que comprara o espinafre. c) tentar identificar uma freguesa desconhecida. d) elogiar a preocupação da freguesa com seus clientes. e) indicar a necessidade maior de produtos pelos restaurantes. 32. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017) Texto 1 – Preâmbulo O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades. Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 22 Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Be- lém, deleitar-se com a música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza desses lugares e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conheci- mento do cristianismo, dos elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua adaptação ao mundo. Foi nessa perspectiva que nos dirigimos a eminentes especialistas. Propusemos a eles que pusessem seu saber à disposição dos leitores de um vasto público culto. Isso, sem o peso da erudição, sem o emprego de um vocabulário excessivamente especializado, sem eventuais alusões a um suposto conhecimento prévio, que não tem mais uma existência real, e, claro, sem intenção de proselitismo. Alain Corbin (org.). História do Cristianismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. XIII. Considerando-se que o texto 1 serve de preâmbulo ao livro “História do Cristianis- mo”, organizado por Alain Corbin, é correto afirmar que a principal finalidade dessa obra é, segundo o primeiro parágrafo do texto: a) indicar de forma clara os fatos cotidianos impregnados pelo cristianismo; b) apontar as opções estéticas que são ignoradas por muitos; c) identificar a contribuição do cristianismo no desenho da paisagem dos cam- pos e das cidades; d) mostrar as razões que levam o cristianismo a ganhar destaque nos noticiá- rios; e) divulgar os conhecimentos para a interpretação da presença do cristianismo em nossa vida e cultura. 33. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017) Texto 2 – Comunicação Política na Suíça Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente,de quatro a cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atuali- dade política. Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convi- dados a dar suas opiniões (votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no caso da iniciativa popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa. Hermès. Argumentação. Paris: CNRS Edições, 2011. p. 58. O texto 2 foi elaborado com a finalidade de: LÍ N G UA P O RT U G U ES A 23 a) criticar o excesso de consultas populares na suíça; b) noticiar algo desconhecido pelos demais países; c) elogiar um sistema de grande participação popular; d) indicar o sistema como ideal para o brasil; e) ironizar sobre uma estrutura política ultrapassada. 34. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Texto 1 - “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único assunto relevan- te que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns forma- dores de opinião utilizam as redes sociais para reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”. O Estado de São Paulo. 10 abr. 2017. A primeira frase do texto 1 diz que a democracia “reclama um jornalismo vigoroso e independente”; isso significa que a democracia: a) não está satisfeita com o jornalismo atual; b) prefere um jornalismo menos agressivo; c) exige dos jornais força e independência; d) reclama da falta de um jornalismo mais atuante; e) protesta contra um jornalismo fraco e dependente. 35. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Para- guai é uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às dis- cussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos e acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-americano e lembranças de momentos difíceis”. Luiz Octávio de Lima. A Guerra do Paraguai. (Adaptado.) Ao dizer que a Guerra do Paraguai é uma página desbotada na memória do povo brasileiro, o autor do texto 2 quer afirmar que essa guerra: a) não quer ser mais lembrada pelo povo brasileiro; b) deve ser esquecida por todos os que dela participaram; c) foi modificada pela atual discussão de ideologias; d) traz remorsos à nossa memória histórica; e) é pouco conhecida e discutida no presente. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 24 36. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) “Da popu- lação de 3 milhões de indígenas anterior ao período colonial, restaram pouco mais de 200 mil na entrada do século XXI, a maior parte habitantes de reservas como o Parque do Xingu. Criado em 1961 pelo presidente Jânio Quadros, como coroamento do trabalho dos irmãos Leonardo, Orlando e Cláudio Villas-Bôas, o parque abrigou remanescentes das tribos tapuias, que, ocultas no sertão, foram mais preservadas”. Thales Guaracy. A conquista do Brasil. A crítica mais intensa presente nesse texto se dirige a(ao): a) criação política de reservas indígenas; b) absorção dos indígenas pela sociedade; c) extinção da população indígena brasileira; d) desprezo pelo trabalho sério de profissionais competentes; e) superproteção dos indígenas por parte do governo. 37. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) Texto 1 – A ORIGEM DA VIDA NO UNIVERSO Uma descoberta anunciada na semana passada joga mais luz sobre a origem da vida no universo. Em um artigo publicado na revista Nature – uma das mais importantes publicações científicas do mundo –, pesquisadores ingleses relatam a identificação de microfósseis de bactérias que teriam surgido entre 4,2 bilhões de anos e 3,7 bi- lhões de anos atrás. Se for confirmado, será o mais antigo registro de vida na Terra. “... pesquisadores ingleses relatam a identificação de microfósseis de bactérias que teriam surgido entre 4,2 bilhões de anos e 3,7 bilhões de anos atrás. Se for confirma- do, será o mais antigo registro de vida na Terra”. Em função da forma verbal “teriam surgido”, os leitores tomam conhecimento de que a informação da descoberta é: a) uma certeza dos estudiosos; b) uma opinião dos descobridores; c) uma possibilidade sugerida; d) uma dúvida sobre a descoberta; e) uma hipótese já comprovada. 38. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) Texto 2 – AS DOZE BACTÉRIAS MAIS AMEAÇADORAS “Pela segunda vez em apenas cinco meses, a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio a público para chamar a atenção do mundo a respeito da ameaça causada pelas bactérias super-resistentes à ação dos antibióticos. Na semana passada, a entidade divulgou uma lista com doze famílias de microorganismos considerados de alto risco e contra os quais as opções terapêuticas estão se esgotando. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 25 No documento dirigido aos governos, cientistas e indústrias, a organização enfatiza a necessidade de criação urgente de novos recursos para combater essas bactérias antes que seja tarde demais”. Isto É, mar. de 2017. O objetivo do texto 2 é: a) divulgar uma lista de bactérias; b) anunciar ao mundo um perigo futuro; c) alertar para a criação de defesas contra bactérias super-resistentes; d) mostrar em que estado estão as pesquisas contra bactérias; e) denunciar a irresponsabilidade da ciência atual. 39. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) Texto 3 – “Silva, Oliveira, Faria, Ferreira... Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso. Foi esse povo, que há mais de dois mil anos ergueu um império com a conquista de boa parte das terras banhadas pelo Medi- terrâneo, o inventor da moda. Eles tiveram a ideia de juntar ao nome comum, ou prenome, um nome. Por quê? Porque o império romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a pessoa pertencia ou o lugar onde tinha nascido”. Ciência Hoje, mar. 2014. O objetivo do texto 3 é: a) explicar a significação de nossos sobrenomes; b) combater informações erradas sobre a origem dos sobrenomes; c) informar sobre a origem histórica dos sobrenomes; d) valorizar o estudo de História como veículo de entendimento da moderni- dade; e) discutir o valor semântico de alguns sobrenomes citados. 40. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) Texto I – Do que as pessoas têm medo? A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liber- dade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 26 A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros. É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis.Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mu- danças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escân- dalo para a época. A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte. Simone Kamenetz. O Globo. 18 out. 2017. (Adaptado.) Ao dizer que “A liberdade não é um benefício seletivo”, a autora do texto quer dizer que a liberdade a) deve ser a mesma para todas as pessoas. b) é uma conquista de poucos para muitos. c) foi conquistada por uma minoria lutadora. d) faz parte de um objetivo diário de todos os cidadãos. e) ainda não chegou a um estado de perfeição. 41. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) O segmento colocado entre parênte- ses – “desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher” – indica que a) nem todos os paradigmas conservadores foram quebrados. b) a sociedade preserva valores morais permanentes. c) o texto defende ideias conservadoras. d) a TV já aderiu às mudanças modernizadoras. e) nem todas as ideias de uma época são passíveis de mudanças. FIGURAS DE LINGUAGEM 42. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) “Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência”. Nesse segmento, o autor do texto 1 utilizou um tipo de linguagem figurada na expressão “perderam a vida”; esse tipo de figura se caracteriza por: LÍ N G UA P O RT U G U ES A 27 a) substituir um termo por outro de significado semelhante; b) comparar dois termos por meio de alguma semelhança; c) deslocar um termo sintático para uma ordem inversa; d) atribuir uma ação humana a um ser inanimado; e) modificar um termo para que se torne menos agressivo. CLASSES DE PALAVRAS 43. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) “A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas”. A frase a seguir em que houve troca indevida entre sob/sobre é: a) O clima sob os tetos das celas era tenso; b) Deus faz chover sob homens justos e injustos; c) Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável; d) O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas; e) Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas. 44. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017) Texto 2 – Comunicação Política na Suíça Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente, de quatro a cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atuali- dade política. Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convi- dados a dar suas opiniões (votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no caso da iniciativa popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa. (Argumentação, Hermès. Paris: CNRS Edições, 2011. p. 58. Cidadãos e opiniões são substantivos formados com o sufixo -ão, que fazem seus plurais, exata e respectivamente, como: a) escrivão / vulcão; b) cristão / ademão; c) anão / corrimão; d) chorão / ancião; e) cartão / aldeão. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 28 45. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Texto 1 - “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único assunto relevan- te que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns forma- dores de opinião utilizam as redes sociais para reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”. O Estado de São Paulo. 10 abr. 2017. O texto 1, do Estado de São Paulo, mostra um conjunto de adjetivos sublinhados que poderiam ser substituídos por locuções; a substituição a seguir que está ade- quada é: a) independente = com dependência; b) pública = de publicidade; c) relevante = de relevância; d) sociais = de associados; e) mobilizador = de motivação. TERMOS DA ORAÇÃO 46. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV – 2018) Assinale a opção em que o termo sublinhado funciona como sujeito. a) “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos”. b) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”. c) “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”. d) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando”. e) “Numa democracia, é livre a expressão”. ORTOGRAFIA 47. (MPE-AL - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) “A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos”; se juntarmos os adjetivos sublinhados em um só vocábulo, a forma adequada será a) sociais-econômicos. b) social-econômicos. c) sociais-econômico. d) socioeconômicos. e) socioseconômicos. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 29 48. (IBGE – ANALISTA CENSITÁRIO – AGRONOMIA – FGV – 2017) “É preciso levar em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados em forma de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria: a) econômicas-sociais; b) econômico-social; c) econômica-social; d) econômico-sociais; e) econômicas-social. 49. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) No texto 2 há um erro de grafia ou acen- tuação, segundo as novas regras, que é: a) microorganismos; b) super-resistentes; c) bactérias; d) antibióticos; e) indústrias. TIPOS DE DISCURSO 50. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) No segmento a seguir, a pergunta é feita em discurso indireto. “No caixa, outras freguesas per- guntaram se ela tinha restaurante.” Assinale a opção que apresenta a forma dessa pergunta em discurso direto. a) A senhora tinha restaurante? b) A senhora tinha tido restaurante? c) A senhora teria restaurante? d) A senhora teve restaurante? e) A senhora tem restaurante? ACENTUAÇÃO 51. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUITETURA – FGV – 2017 – adaptada) Entre as palavras que seguem, retiradas dos textos 1 e 2, aquela que só existe com acento gráfico é: a) história; b) evidência; c) até; d) país; e) humanitárias. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 30 CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 52. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO – ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Observe os seguintes casos de concordância nominal retirados do texto 1: 1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. 2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. 3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes. A afirmação correta sobre essas concordâncias é: a) os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’; b) os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois substantivos; c) na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’; d) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por re- ferir-se a ‘empresas’; e) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por referir- -se ao substantivo ‘conteúdo’. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 31 GABARITO COMENTADO 1. Em “a”: a conjunção “mas” deveria ser substituída por “e”, já que não há oposição entreas frases = incorreta – há oposição entre as ideias contidas nas frases. Em “b”: a forma verbal “faz cometer” deveria ser substituída por “fazem cometer”, pois o sujeito das duas frases é o mesmo = incorreta. Todas as paixões nos fazem = sujeito: todas as paixões / nos faz cometer o amor = sujeito: o amor. Em “c”: a forma “mais ridículos” deveria ser substituída por “mais ridículas”, pois o adjetivo se refere ao substantivo “paixões” = incorreta – o termo “ridículos” se refere a “erros”. Em “d”: a frase “os mais ridículos nos faz cometer o amor” deveria ser substituída por “o amor nos faz cometer os mais ridículos”, em função de clareza = correta. Em “e”: o termo “Todas as paixões” deveria ser substituído por “As paixões” já que o termo “todas” é perfeitamente dispensável = incorreta – a ideia é frisar que todas as paixões nos fazem cometer erros, generalizando. GABARITO OFICIAL: D 2. Em “a”: “A civilização converteu a solidão num dos bens mais preciosos que a alma humana pode desejar” = retoma “bens preciosos”. Em “b”: “Todo o problema da vida é este: como romper a própria solidão” = o pronome se refere ao período que virá (= catáfora). Em “c”: “É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar” = retoma “solidão”. Em “d”: “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima” = retoma “companhia”. Em “e”: “As pessoas que nunca têm tempo são aquelas que produzem menos” = retoma “pessoas”. GABARITO OFICIAL: B 3. Em “a”: uma informação sobre o significado de um termo anteriormente empre- gado; = incorreto (no caso). Em “b”: a explicação de uma expressão de difícil entendimento; = incorreto (no caso). Em “c”: uma outra maneira de dizer-se rigorosamente a mesma coisa; = incorreto. Em “d”: acréscimo de um esclarecimento sobre o que foi dito antes; Em “e”: a ênfase de algo que parece importante para o texto. = incorreto. O termo “ou seja” é utilizado para esclarecer, explicar algo que foi dito (escrito) anteriormente. GABARITO OFICIAL: D LÍ N G UA P O RT U G U ES A 32 4. 1.º período: A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. 2.º período: Mostrou também danos morais. A expressão que nos dá a ideia de que haverá mais informações que complemen- tarão a primeira “tese” apresentada é “apenas”. GABARITO OFICIAL: C 5. Em “a”: A forma verbal “vieram” se refere a “chuvas”, “enchentes” e “rios” = ref- ere-se a “chuvas” e “enchentes”, somente. Em “b”: O adjetivo “enorme” indica uma quantidade específica = incorreta Em “c”: O termo “corpos de água” se refere a chuvas e enchentes = refere-se a “rios urbanos” Em “d”: A expressão “de certa forma” indica uma quantidade aproximada = indica probabilidade. Em “e”: O particípio “tomados” se refere exclusivamente a “rios” = correta. GABARITO OFICIAL: E 6. Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso = ter um sobrenome. GABARITO OFICIAL: A 7. Em “a”: Um desejo de minha avó fez de mim um artista = correta. Em “b”: Há muitas diferenças entre mim e a minha futura mulher = correta. Em “c”: Para mim, ver filmes antigos é a maior diversão = correta (como se “eu” desse uma opinião, não está praticando a ação). Em “d”: Entre mim viajar ou descansar, prefiro o descanso = entre eu viajar (= sujeito da ação). Em “e”: Separamo-nos, mas sempre de mim se lembra = correta. GABARITO OFICIAL: D 8. Em “a”: “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência” / deixou de sê-la. Em “b”: “podemos definir violência” / podemos defini-la = correta. Em “c”: “Hoje, esse termo denota, além de agressão física, diversos tipos de im- posição” / denota-os. Em “d”: “Consideremos o surgimento das desigualdades” / consideremo-lo. Em “e”: “ao nos referirmos à violência” / ao nos referirmos a ela. GABARITO OFICIAL: B LÍ N G UA P O RT U G U ES A 33 9. Em “a”: impregna a vida cotidiana / impregna-a = correta. Em “b”: entender os debates / entendê-los = correta. Em “c”: ganha destaque / ganha-o = correta. Em “d”: supõe um conhecimento / supõe-lo = supõe-no. Em “e”: marcaram sua história / marcaram-na = correta. GABARITO OFICIAL: D 10. A inversão dos termos mudaria o sentido do período em “A forma segue a emoção”, pois teríamos “A emoção segue a forma” = trocaríamos o sujeito, mu- dando quem segue e quem é seguido (diferente da ideia original). GABARITO OFICIAL: C 11. Em “a”: Antropologia: Ciência que se dedica ao estudo do homem (espécie hu- mana) em sua totalidade. Em “b”: Etimologia: Ciência que investiga a origem das palavras procurando de- terminar as causas e circunstâncias de seu processo evolutivo. Em “c”: Meteorologia: Estudo dos fenômenos atmosféricos e das suas leis, princi- palmente com a intenção de prever as variações do tempo. Em “d”: Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres = correta. Em “e”: Fisiologia: Ciência que trata das funções orgânicas pelas quais a vida se manifesta. GABARITO OFICIAL: D 12. Em “a”: tinta indelével / que não se apaga = correta. Em “b”: ação impossível = que não é possível. Em “c”: trabalho inexequível = que não se executa. Em “d”: carro invisível = que não se vê. Em “e”: voz inaudível = que não se ouve. GABARITO OFICIAL: A 13. Em “c”: que relembremos este dia; Em “d”: que relembrássemos este dia; Em uma oração desenvolvida há a presença de conjunção. Ambos os itens têm, mas temos que fazer a correlação verbal com o período da oração reduzida (o verbo nos dá uma hipótese – talvez seja bom relembrar). Portanto, a forma corre- ta é: Talvez um dia seja bom que relembremos este dia. GABARITO OFICIAL: C 14. Em “a”: “... crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste” = adição. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 34 Em “b”: “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato” = “mas” (oposição). Em “c”: “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da Federação” = adição. Em “d”: “... viaturas e novas tecnologias” = adição. Em “e”: “Definir metas e alcançá-las...” = adição. GABARITO OFICIAL : B 15. Em “b”: para que se criasse uma desigualdade social; Em “c”: para que se crie uma desigualdade social; Desenvolvida = tem conjunção. Ambas têm. A diferença é o tempo verbal. A ação aconteceu (foi usada para criar): Ou seja, foi usada para que se criasse uma desigualdade social. GABARITO OFICIAL: B 16. Em “c”: que se pudessem decifrar as referências cristãs; Em “d”: que possamos decifrar as referências cristãs; Desenvolvida = presença de conjunção. O período reduzido diz “poder decifrar” – sem a presença do “se”, então temos: “implica que possamos decifrar”. GABARITO OFICIAL: D 17. Atentados contra cristãos matam 44 no Egito e país decreta emergência = devido aos atentados (causa), o país decretou emergência (consequência). GABARITO OFICIAL: A 18. Em “a”: para que se evitasse a abstenção; Em “b”: a fim de que a abstenção fosse evitada; Em “c”: para que se evite a abstenção; Desenvolvida tem conjunção. O período traz “para evitar a abstenção” = hipótese. A forma correta é: “com as novas medidas para que se evite a abstenção”. GABARITO OFICIAL: C 19. Em “b”: Para que se evitasse um novo racionamento? Em “c”: Para que um novo racionamento fosse evitado? Em “d”: Para que se evite um novo racionamento? Com conjunção! O verbo da reduzida faz uma hipótese: “o que pode ser feito para que se evite”. GABARITO OFICIAL: D 20. Em “a”: para que sobrevivam. = verbo LÍ N G UA P O RT U G U ES A 35 Em “b”: a fim de que sobrevivessem. = verbo Em “c”: para sua sobrevida. = “vida além do esperado” (incoerente com o texto) Em “d”: no intuito de sobreviverem. = verbo Em “e”: para sua sobrevivência. “Ser nominalizada” significa “ser transformada em um nome” – substantivo = para sua sobrevivência. GABARITO OFICIAL: E 21. Em “d”: que cruzassem fronteiras. Em “e”: que cruzem fronteiras. Desenvolvida: há conjunção. A sina é cruzar fronteiras (ação que acontece) = cuja sina é que cruzem fronteiras. GABARITO OFICIAL:E 22. Em “a”: rir / rio; = correto Em “b”: trazer / trago; = correto Em “c”: requerer / requeiro; = correto Em “d”: deter / detenho; = correto Em “e”: reaver / reavejo. = incorreto Na relação ver/vejo, temos o verbo no infinitivo e no presente do Indicativo, re- spectivamente – 1.ª pessoa do singular. Nas alternativas, a única inadequada é a “reavejo”, pois não há conjugação deste verbo em todos os tempos e Modos (= verbo defectivo) - na primeira pessoa do singular do Modo Indicativo, por exemplo. GABARITO OFICIAL: E 23. Em “a”: a grande quantidade de mortos ser mais frequente em guerras civis, quando participa a população por inteiro; Em “b”: as mortes ocorridas serem integralmente devidas ao emprego de armas de fogo; = incorreto. Em “c”: os fatos referidos terem ocorrido predominantemente em centros ur- banos mais populosos; = incorreto. Em “d”: a violência ter acontecido entre membros de uma mesma nacionalidade; = incorreto Em “e”: os casos relatados não envolverem elementos militares, mas somente a população civil = incorreto. Segundo o texto, a única afirmação coerente é a grande quantidade de mortos ser mais frequente em guerras civis, quando participa a população por inteiro = mostrando o crescimento das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. GABARITO OFICIAL: A LÍ N G UA P O RT U G U ES A 36 24. Em “a”: explicitar o crescimento da violência, documentando numericamente o número de vítimas; Em “b”: acrescentar uma informação de caráter oficial, dando autoridade ao texto; = incorreto. Em “c”: comprovar o crescimento da violência, destacando esse crescimento nas regiões Sul e Sudeste; = incorreto. Em “d”: comparar o número de vítimas com o do ano anterior, demonstrando objetivamente o que foi dito; = incorreto. Em “e”: demonstrar a imparcialidade jornalística, apelando para um dado de caráter objetivo. = incorreto Foram 61.619 pessoas = explicitar o crescimento da violência, documentando numericamente o número de vítimas. GABARITO OFICIAL: A 25. Em “a”: Presa por mensagem racista na internet = como a repressão política, fa- miliar ou de gênero. Em “b”: Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana = como a repressão política, familiar ou de gênero. Em “c”: Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico = não consta na Man- chete acima. Em “d”: Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia = como a repressão política, familiar ou de gênero. Em “e”: Quatro funcionários ficaram livres do trabalho escravo = o desgaste cau- sado pelas condições de trabalho. GABARITO OFICIAL: C 26. Voltemos ao parágrafo: Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a ser- em devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. = termos usados em leis. GABARITO OFICIAL: C 27. Em “a”: manter-se o direito de livre expressão do pensamento. = incorreto Em “b”: garantir-se o direito de reunião e de greve. = incorreto Em “c”: lastrear leis e regras na Constituição. = incorreto Em “d”: punirem-se os responsáveis por excessos. Em “e”: concluírem-se as investigações sobre a greve. = incorreto Ao texto: (...) há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. / É o que precisa acontecer... = precisa acontecer a punição dos excessos. GABARITO OFICIAL: D LÍ N G UA P O RT U G U ES A 37 28. “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que man- têm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.” Em “a”: foi anunciada muitas vezes antes de ocorrer. = incorreto Em “b”: foi preparada cuidadosamente antes de ser deflagrada. = incorreto Em “c”: atravessou várias etapas antes de chegar ao clímax. = incorreto Em “d”: preveniu as autoridades muitas vezes. = incorreto Em “e”: cometeu várias irregularidades. Dentro do contexto, dá a entender que a greve cometeu irregularidades, “atraves- sando sinais” (= no trânsito – desrespeitou sinais, leis). GABARITO OFICIAL: E 29. Em “a”: ganância; = houve. Em “b”: egoísmo; = houve. Em “c”: solidariedade; Em “d”: vaidade; = incorreto. Em “e”: inteligência; = incorreto. Texto: (...) teve muito comportamento na base de cada um por si = faltou pensar no próximo (= solidariedade). GABARITO OFICIAL: C 30. Em “a”: Criticar as greves e o oportunismo político. = incorreto. Em “b”: Mostrar a força dos movimentos populares. = incorreto. Em “c”: Defender o direito à greve dos trabalhadores. = incorreto. Em “d”: Destacar comportamentos inadequados nas crises. Em “e”: Denunciar a falta de autoridade no país. = incorreto. Texto: (...) Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si = ações inadequadas. GABARITO OFICIAL: D 31. “No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante.” Em “a”: justificar a compra de todos os maços de espinafre. = incorreto. Em “b”: ironizar a atitude da senhora que comprara o espinafre. Em “c”: tentar identificar uma freguesa desconhecida. = incorreto. Em “d”: elogiar a preocupação da freguesa com seus clientes. = incorreto. Em “e”: indicar a necessidade maior de produtos pelos restaurantes. = incorreto. A pergunta denota tom de ironia, alertando que era um exagero levar tanto es- pinafre (a não ser que ela fosse, realmente, dona de restaurante!). GABARITO OFICIAL: B LÍ N G UA P O RT U G U ES A 38 32. Em “a”: indicar de forma clara os fatos cotidianos impregnados pelo cristianismo; = incorreto. Em “b”: apontar as opções estéticas que são ignoradas por muitos; = incorreto. Em “c”: identificar a contribuição do cristianismo no desenho da paisagem dos campos e das cidades; = incorreto. Em “d”: mostrar as razões que levam o cristianismo a ganhar destaque nos not- iciários; = incorreto. Em “e”: divulgar os conhecimentos para a interpretação da presença do cristian- ismo em nossa vida e cultura. Voltemos ao parágrafo: O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades. Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à inter- pretação dessa presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta = divulgar os conhecimentos para a interpretação da presença do cris- tianismo em nossa vida e cultura. GABARITO OFICIAL: E 33. Em “a”: criticar o excesso de consultas populares na suíça; = incorreto. Em “b”: noticiar algo desconhecido pelos demais países; = incorreto. Em “c”: elogiar um sistema de grande participação popular; Em “d”: indicar o sistema como ideal para o Brasil; = incorreto. Em “e”: ironizar sobre uma estrutura política ultrapassada. = incorreto Ao texto: (...) os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando simples- mente sim ou não) = participação popular. GABARITO OFICIAL: C 34. Em “a”: não está satisfeita com o jornalismo atual; = incorreto. Em “b”: prefere um jornalismo menos agressivo; = incorreto. Em “c”: exige dos jornais força e independência; Em “d”: reclama da falta de um jornalismo mais atuante; = incorreto. Em “e”: protesta contra um jornalismo fraco e dependente. = incorreto. (...) reclama um jornalismo vigoroso e independente = quer um jornalismo forte e independente. GABARITO OFICIAL: C 35. uma página desbotada na memória do povo brasileiro Em “a”: não quer ser mais lembrada pelo povo brasileiro; = incorreto. Em “b”: deve ser esquecida por todos os que dela participaram; = incorreto. Em “c”: foi modificada pela atual discussão de ideologias; = incorreto. Em “d”: traz remorsos à nossa memória histórica; = incorreto.Em “e”: é pouco conhecida e discutida no presente. LÍ N G UA P O RT U G U ES A 39 Texto: (...) Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às discussões acadêmicas = o assunto não é abor- dado com frequência. GABARITO OFICIAL: E 36. Em “a”: criação política de reservas indígenas; = incorreto. Em “b”: absorção dos indígenas pela sociedade; = incorreto. Em “c”: extinção da população indígena brasileira; Em “d”: desprezo pelo trabalho sério de profissionais competentes; = incorreto. Em “e”: superproteção dos indígenas por parte do governo. = incorreto. Texto: Da população de 3 milhões de indígenas anterior ao período colonial, re- staram pouco mais de 200 mil na entrada do século XXI, a maior parte habitantes de reservas como o Parque do Xingu = extinção da população indígena, restrita, apenas, às reservas. GABARITO OFICIAL: C 37. Em “a”: uma certeza dos estudiosos; = incorreto. Em “b”: uma opinião dos descobridores; = incorreto. Em “c”: uma possibilidade sugerida; Em “d”: uma dúvida sobre a descoberta; = incorreto. Em “e”: uma hipótese já comprovada. = incorreto. Ao texto: (...) relatam a identificação de microfósseis de bactérias que teriam sur- gido (...) Se for confirmado = possibilidade ainda não comprovada. GABARITO OFICIAL: C 38. Em “a”: divulgar uma lista de bactérias; = incorreto. Em “b”: anunciar ao mundo um perigo futuro; = incorreto. Em “c”: alertar para a criação de defesas contra bactérias super-resistentes; Em “d”: mostrar em que estado estão as pesquisas contra bactérias; = incorreto. Em “e”: denunciar a irresponsabilidade da ciência atual. = incorreto. Texto: (...) a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio a público para chamar a atenção do mundo a respeito da ameaça causada pelas bactérias super-resist- entes à ação dos antibióticos (...) a organização enfatiza a necessidade de criação urgente de novos recursos para combater essas bactérias = criar novas medi- cações contra as bactérias mais resistentes. GABARITO OFICIAL: C 39. Em “a”: explicar a significação de nossos sobrenomes; = incorreto. Em “b”: combater informações erradas sobre a origem dos sobrenomes; = incor- reto. Em “c”: informar sobre a origem histórica dos sobrenomes; LÍ N G UA P O RT U G U ES A 40 Em “d”: valorizar o estudo de História como veículo de entendimento da modern- idade; = incorreto. Em “e”: discutir o valor semântico de alguns sobrenomes citados. = incorreto. O texto traz uma informação histórica sobre a origem dos sobrenomes. GABARITO OFICIAL: C 40. Em “a”: deve ser a mesma para todas as pessoas. Em “b”: é uma conquista de poucos para muitos. = incorreto. Em “c”: foi conquistada por uma minoria lutadora. = incorreto. Em “d”: faz parte de um objetivo diário de todos os cidadãos. = incorreto. Em “e”: ainda não chegou a um estado de perfeição. = incorreto. Texto: (...) A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros. = não existe liberdade quando se faz diferenças entre as pessoas. GABARITO OFICIAL: A 41. Em “a”: nem todos os paradigmas conservadores foram quebrados. Em “b”: a sociedade preserva valores morais permanentes. = incorreto. Em “c”: o texto defende ideias conservadoras. = incorreto. Em “d”: a TV já aderiu às mudanças modernizadoras. = o trecho não se refere à TV Em “e”: nem todas as ideias de uma época são passíveis de mudanças. = incorreto. (...) Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). = a condição para que ninguém se importe é o beijo ser entre casais “tradicionais”, ou seja, nem tudo é aceito pela sociedade, ainda. GABARITO OFICIAL: A 42. “Perderam a vida” foi utilizado no lugar de “morreram” = uma maneira menos “agressiva” para se referir ao fato (eufemismo). GABARITO OFICIAL: E 43. De maneira prática: sobre (em cima; referente a algo ou alguém) / sob (embaixo): Em “a”: O clima sob os tetos das celas era tenso = correta. Em “b”: Deus faz chover sob homens justos e injustos = sobre, Em “c”: Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável = correta. Em “d”: O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas = correta. Em “e”: Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas = correta. GABARITO OFICIAL: B 44. Cidadãos / opiniões LÍ N G UA P O RT U G U ES A 41 Em “a”: escrivão = escrivães / vulcão= vulcões. Em “b”: cristão = cristãos / ademão = ademãos. Em “c”: anão = anões ou anãos / corrimão = corrimões ou corrimãos. Em “d”: chorão = chorões / ancião = anciãos, anciães e anciões. Em “e”: cartão = cartões / aldeão = aldeãos, aldeões ou aldeães. GABARITO OFICIAL: C 45. Em “a”: independente = sem dependência. Em “b”: pública = do povo. Em “c”: relevante = de relevância – correta. Em “d”: sociais = da sociedade. Em “e”: mobilizador = de mobilização. GABARITO OFICIAL: C 46. Em “a”: há sempre o risco de excessos = objeto direto. Em “b”: “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico = objeto direto. Em “c”: “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor = sujeito. Em “d”: que mantêm o sistema produtivo funcionando = objeto direto. Em “e”: é livre a expressão = predicativo do sujeito. GABARITO OFICIAL: C 47. A forma adequada será “socioeconômicos”. GABARITO OFICIAL: D 48. A forma seria: econômico-sociais. GABARITO OFICIAL: D 49. Em “a”: microorganismos = micro-organismos. Em “b”: super-resistentes = correta. Em “c”: bactérias = correta. Em “d”: antibióticos = correta. Em “e”: indústrias = correta. GABARITO OFICIAL: A 50. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. = forma indireta (“conta-se” o que foi dito pela personagem). Forma direta (a fala da personagem é transcrita na íntegra, sem a intervenção do escritor/contador): - A senhora tem restaurante? GABARITO OFICIAL: E LÍ N G UA P O RT U G U ES A 42 51. Em “a”: história = ou historia (verbo). Em “b”: evidência = ou evidencia (verbo). Em “c”: até = ou ate (verbo). Em “d”: país = ou pais (pai e mãe). Em “e”: humanitárias = apenas com acento. GABARITO OFICIAL: E 52. 1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. 2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. 3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes. Em “a”: os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’; A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente = apenas a “jor- nalismo” Em “b”: os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois substantivos; A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente = a um substan- tivo (jornalismo) Em “c”: na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’; A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional = refere-se ao termo “agenda pública” Em “d”: na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por referir-se a ‘empresas’; Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes = correta Em “e”: na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por refer- ir-se ao substantivo ‘conteúdo’ = incorreta (refere-se a “empresas”) GABARITO OFICIAL: D Sobre a Autora Sara Martins de Oliveira Especialista em Gestão Financeira e Contábil pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACULDADES FACCAT) de Tupã, São Paulo. Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACULDADES FACCAT) de Tupã, São Paulo. Tendo atuado como professora universitária da Faculdade da Alta Paulista (FADAP/FAP) de Tupã São Paulo, no Curso de Administração, e como Tutora Presencial da Universidade Anhanguera, do curso EAD de Ciências Contábeis. Professora de conteúdo preparatório para concursos ebanco de questões para graduação e pós-graduação em todo o país, entre eles Grupo Nova, SGS Academy, Maxi Educa, Solução Concursos e Opção Concursos. Contadora. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO- -MATEMÁTICO M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 45 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO E OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS 1. (AL-RO – CONTADOR LEGISLATIVO – ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS – FGV – 2018) Em direção à escola caminhavam 1 professor e 6 alunos. Cada aluno carregava 6 estojos e, em cada estojo havia 6 lápis. No total, quantas pessoas, estojos e lápis há nessa história? a) 216. b) 252. c) 258. d) 259. e) 264. 2. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Pedro e Paulo possuem, res- pectivamente, R$ 2.546,00 e R$ 3.748,00. Para que fiquem com exatamente a mesma quantia, Paulo deve dar a Pedro a) R$ 3.147,00. b) R$ 1.202,00. c) R$ 1.198,00. d) R$ 894,00. e) R$ 601,00. 3. (BANESTES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – FGV – 2018) O re- sultado da operação 5 + 3 × 7 – 4 é: a) 14; b) 22; c) 24; d) 28; e) 52. 4. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - DESENVOL- VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Os amigos Mário, Daniela e Tomás corre- ram a meia maratona de Vitória. Mário fez a corrida em 1h53min17s, Daniela levou 1h47min24s e Tomás chegou 22min10s após Daniela. Conclui-se que: a) Tomás chegou 16min17s depois de Mário; b) Tomás chegou 31min7s antes de Mário; c) Mário chegou 7min7s depois de Daniela; d) Mário chegou 7min7s antes de Tomás; e) Mário chegou 7min53s depois de Daniela. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 46 5. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - DESENVOLVI- MENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Três urnas A, B e C contêm, respectivamente, 37, 57 e 86 bolas. Arrumam-se as bolas de modo que as três urnas fiquem com, exatamente, as mesmas quantidades de bolas. O total de bolas nas três urnas é o mesmo total inicial. Conclui-se que, em relação às quantidades iniciais de bolas nas urnas: a) a urna A tem agora 33 bolas a mais; b) a urna B tem agora 3 bolas a menos; c) a urna C tem agora 26 bolas a menos; d) a urna A tem agora 27 bolas a mais; e) a urna B tem agora 7 bolas a mais. 6. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Considere a sentença sobre os números racionais x e y: “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7”. Um cenário no qual a sentença dada é verdadeira é: a) x = 3 e y = 2; b) x = 3 e y = 7; c) x = 2 e y = 5; d) x = 4 e y = 4; e) x = 5 e y = 3. 7. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Três caixas, despacha- das pelo correio, tinham os pesos a seguir: Caixas Pesos (Kg) X 3,4 Y 3,42 Z 3,23 A sequência das caixas em ordem crescente de seus pesos é: a) Y, Z, X; b) X, Y, Z; c) X, Z, Y; d) Z, Y, X; e) Z, X, Y. 8. (BANESTES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – FGV – 2018) Na igualdade o valor de x é: a) 59; b) 65; c) 77; d) 83; e) 87. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 47 RAZÃO E PROPORÇÃO 9. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) Marcos e Regina têm, cada um, uma certa quantia em reais. Então, Regina deu a Marcos uma parte do que tinha, de modo que Marcos ficou com o triplo do que tinha e Regina ficou com metade do que tinha. Inicialmente, Regina tinha a) metade da quantia de Marcos. b) a mesma quantia de Marcos. c) o dobro da quantia de Marcos. d) o triplo da quantia de Marcos. e) o quádruplo da quantia de Marcos. 10. (BENESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Em um terminal de autoa- tendimento bancário há apenas cédulas de R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 50,00. As quantidades de cada um dos três tipos de cédula na máquina são inversamente proporcionais aos seus valores. Se há 272 cédulas ao todo, então a quantidade total de dinheiro armazenado no terminal é: a) R$ 3.600,00; b) R$ 3.960,00; c) R$ 4.050,00; d) R$ 4.240,00; e) R$ 4.800,00. 11. (PREFEITURA DE SALVADOR - BA– TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO I - ATENDI- MENTO – FGV – 2017) Raul tem 96 anos. Teotônio tem um terço da idade de Raul e Sara tem 9 anos a mais do que Teotônio. Assinale a opção que indica a idade de Sara. a) 23 anos. b) 29 anos. c) 32 anos. d) 39 anos. e) 41 anos. 12. (IBGE – RECENSEADOR – FGV – 2017) A quantia de 900 mil reais deve ser divi- dida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6. A menor dessas partes corresponde a: a) 210 mil reais; b) 240 mil reais; c) 270 mil reais; d) 300 mil reais; e) 360 mil reais. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 48 13. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO ADMINISTRATIVO – FGV – 2017) Na equipe de Mário há 6 mulheres a mais do que homens. Sabendo que essa equipe tem ao todo 60 membros, a razão do número de mulheres para o número de homens é: a) 6/5; b) 5/4; c) 3/5; d) 20/11; e) 11/9 . 14. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Três grandezas A, B e C, são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional ao quadrado de C. Quando B = 6 e C = 3 tem-se A = 1. Quando A = 3 e C = 2, o valor de B é: a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 15. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Francisco não tinha herdeiros diretos e assim, no ano de 2003, no dia do seu aniversário, fez seu testamento. Nes- se testamento declarava que o saldo total da caderneta de poupança que possuía deveria ser dividido entre seus três sobrinhos em partes proporcionais às idades que tivessem no dia de sua morte. No dia em que estava redigindo o testamento, seus sobrinhos tinham 12, 18 e 20 anos. Francisco morreu em 2013, curiosamente, no dia do seu aniversário e, nesse dia, sua caderneta de poupança tinha exatamente R$ 300.000,00. Feita a divisão de acordo com o testamento, o sobrinho mais jovem recebeu: a) R$ 72.000,00 b) R$ 82.500,00 c) R$ 94.000,00 d) R$ 112.500,00 e) R$ 120.000,00 REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA 16. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) O salário de Jorge é 1/5 menor do que o salário de Isabel. O salário de Isabel é x% maior do que o salário de Jorge. O valor de x é: M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 49 a) 15; b) 20; c) 25; d) 30; e) 40. 17. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) Laura pagou R$ 11,20 por 350g de presunto. No mesmo estabelecimento, Regina comprou 600g do mesmo presunto. O valor pago por Regina foi: a) R$ 20,70; b) R$ 19,80; c) R$ 19,20; d) R$ 18,30; e) R$ 18,10. 18. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Para montar certo aparelho um operário demora 25 minutos. Trabalhando continuamente, para montar 10 aparelhos esse operário gastará: a) 4 horas; b) 4 horas e 10 minutos; c) 4 horas e 20 minutos; d) 4 horas e meia; e) 4 horas e 40 minutos. 19. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO – GESTÃO CONTÁBIL – FGV – 2018) Na época do Brasil Colônia os portugueses mediam as distâncias em várias unidades, entre as quais a légua e a braça. 1 légua era equivalente a 3.000 braças e 1 braça equivale, hoje, a 2 metros e 22 centímetros. Certa propriedade, no litoral da Bahia, tinha comprimento de 2 léguas e 2.400 braças. Essa medida, em metros, é aproximadamente igual a: a) 17.100; b) 17.660; c) 18.140; d) 18.650; e) 19.200. 20. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO – GESTÃO CONTÁBIL – FGV – 2018) Cinco caminhões iguais fazendo, cada um, uma viagem por dia, conseguem transportar toda a produção de soja de uma fazenda ao mercado em 12 dias. O transporte foi iniciado e, no final do terceiro dia, dois caminhões enguiçaram. Os outros caminhões transportaram o restante da soja em mais: M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 50 a) 12 dias; b) 15 dias; c) 16 dias; d) 18 dias; e) 20 dias. 21. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Um pintor pintou uma parede retangular com 3m de altura por 4m de largura em uma hora. Com a mesma eficiência, esse pintor pintaria uma parede com 3,5m de altura por6m de largura em: a) 1h45min; b) 1h40min; c) 1h35min; d) 1h30min; e) 1h25min. MODA, MÉDIA E MEDIANA 22. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO – GESTÃO CONTÁBIL – FGV – 2018) Os Índices Gerais de Preços (IGP-M e IGP-DI) são, ambos, médias aritméticas ponderadas de três outros índices de preços: - o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso 6; - o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso 3; e - o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso 1. Suponha que, entre duas apurações consecutivas do IGP-DI, o IPA tenha aumentado de 2,1% para 2,4%; o IPC tenha também aumentado de 1,7% para 1,9%; e que o INCC tenha sofrido redução de 4,2% para 3,7%. Nessas condições, da apuração anterior para a apuração mais recente, o IGP-DI: a) sofreu aumento de 2,19% para 2,38%; b) sofreu aumento de 1,35% para 1,64%; c) não sofreu alteração; d) sofreu redução de 1,35% para 1,20%; e) sofreu redução de 2,19% para 2,00%. 23. (BANESTES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – FGV – 2018) Em uma empresa, os funcionários são classificados em atendentes, técnicos ou geren- tes. A tabela abaixo mostra a quantidade de funcionários de cada categoria e o salário que cada um recebe. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 51 Categoria Números de Funcionários Salário em reais Atentende 10 1800 Técnico 08 3000 Gerente 02 4200 Nessa empresa, o salário médio dos seus funcionários é de: a) 2480 reais; b) 2520 reais; c) 2640 reais; d) 2700 reais; e) 3000 reais. 24. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) A média dos quatro maiores salários de uma determinada empresa é R$ 14.700,00. A média dos cinco maiores salários dessa mesma empresa é R$ 14.250,00. O quinto maior salário dessa empresa é: a) R$ 12.450,00; b) R$ 12.500,00; c) R$ 12.550,00; d) R$ 12.600,00; e) R$ 12.650,00. 25. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Uma pequena empresa tem 10 funcionários. A média salarial dos 6 funcionários com menores sa- lários é R$ 2600,00 e a média salarial dos 4 funcionários com maiores salários é R$ 4200,00. A média salarial dos 10 funcionários dessa empresa é: a) R$ 3480,00; b) R$ 3440,00; c) R$ 3400,00; d) R$ 3360,00; e) R$ 3240,00. 26. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agên- cia, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco caixas atendam 45 clientes é de: M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 52 a) 45 minutos; b) 30 minutos; c) 20 minutos; d) 15 minutos; e) 10 minutos. 27. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Levantamento estatístico de uma empresa constatou que 70% dos funcionários eram do sexo masculino. Ainda de acordo com esse levantamento, a média salarial mensal dos funcionários do sexo masculino era de R$ 3.000,00 e a média salarial mensal dos funcionários do sexo feminino era de R$ 4.500,00. Considerando todos os funcionários dessa empresa, a média salarial mensal é de: a) R$ 3.950,00 b) R$ 3.750,00 c) R$ 3.650,00 d) R$ 3.450,00 e) R$ 3.250,00 PORCENTAGEM 28. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Em um saco há bolas de apenas dois tamanhos: grandes e pequenas. Cada bola ou é branca ou é preta não havendo outra cor. Sabe-se que: • 70% das bolas do saco são brancas. • 25% das bolas grandes são pretas. • 40% das bolas pretas são pequenas. A porcentagem de bolas brancas pequenas no saco é de a) 16%. b) 18%. c) 20%. d) 22%. e) 24%. 29. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) O valor de uma ação da Bolsa de Valores desvalorizou 20% em junho e valorizou 20% em julho. Em relação ao seu valor no início de junho, assinale a opção que indica, ao final de julho, o valor dessa ação. a) ficou igual. b) valorizou 2%. c) desvalorizou 2%. d) valorizou 4%. e) desvalorizou 4%. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 53 30. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Uma carteira é formada exclu- sivamente por ações da VALE3 e da PETR4. Da quantidade total de ações dessa carteira, 75% correspondem a PETR4. Novas ações da VALE3 foram adquiridas e incorporadas a essa carteira. Com isso, a quantidade de ações da VALE3 na carteira aumentou 50%. Com relação à nova quantidade total de ações na carteira, as da PETR4 passaram a re- presentar, aproximadamente: a) 50%; b) 57%; c) 60%; d) 63%; e) 67%. 31. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Maria comprou duas bicicletas iguais, pagando R$ 360,00 em cada uma delas. Algum tempo depois, vendeu ambas: uma com lucro de 10% sobre o preço de venda e a outra com 15% de prejuízo sobre o preço de compra. Nessa transação de compra e venda das bicicletas, Maria: a) teve lucro de aproximadamente 2%; b) teve lucro de exatamente 5%; c) não teve lucro e nem prejuízo; d) teve prejuízo de exatamente 5%; e) teve prejuízo de aproximadamente 2%. 32. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Em uma população de mosqui- tos, 70% são transmissores do vírus da dengue e os outros não. Dos mosquitos trans- missores, 40% estão infectados com o vírus da dengue e os outros não. Nessa população de mosquitos, os que NÃO transmitem o vírus da dengue são: a) 30%; b) 42%; c) 60%; d) 64%; e) 72%. 33. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – FGV – 2014) Para Hugo, qualquer pessoa com menos de 40 anos é jovem e qualquer pessoa com 40 anos ou mais é velha. Hugo diz que, na empresa em que trabalha 27% das pessoas são velhas. Ele verificou também que entre todas as pessoas da empresa, 20% das mulheres são velhas e 40% dos homens são velhos. Entre as pessoas que trabalham nessa empresa, a porcentagem de homens é de: a) 35% b) 40% c) 45% d) 55% e) 65% M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 54 PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS E CONECTIVOS LÓGICOS 34. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Considere a afirmação: “João não trabalha e Maria fica em casa.” A negação dessa afirmação é: a) João não trabalha e Maria não fica em casa; b) João trabalha e Maria fica em casa; c) João trabalha e Maria não fica em casa; d) João trabalha ou Maria não fica em casa; e) João trabalha ou Maria fica em casa. 35. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Em certa empresa são ver- dadeiras as afirmações: • Qualquer gerente é mulher. • Nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada. É correto concluir que, nessa empresa: a) algum gerente é homem; b) há gerente que sabe trocar uma lâmpada; c) todo homem sabe trocar uma lâmpada; d) todas as mulheres são gerentes; e) nenhum gerente sabe trocar uma lâmpada. 36. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV – 2018) Considere a afirmação: “Quem rouba é preso. ” A negação dessa afirmação é: a) Alguém rouba e não é preso; b) Quem não é preso não roubou; c) Quem não rouba não é preso; d) Quem rouba não é preso; e) Alguém não rouba ou não é preso. 37. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA – DESENVOLVIMENTO DE SISTE- MAS – FGV – 2018) Considere a sentença “Joana gosta de leite e não gosta de café”. Sabe-se que a sentença dada é falsa. Deduz-se que: a) Joana não gosta de leite e não gosta de café; b) Se Joana gosta de leite, então ela não gosta de café; c) Joana gosta de leite ou gosta de café; d) Se Joana não gosta de café, então ela não gosta de leite; e) Joana não gosta de leite ou não gosta de café. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 55 38. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOL- VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Considere a sentença: “Se Emília é capi- xaba, então ela gosta de moqueca”. Um cenário no qual a sentença dada é falsa é: a) Emília é carioca e não gosta de moqueca; b) Emília é paulista e gosta de moqueca; c) Emília é capixaba e não gosta de moqueca; d) Emília é capixaba e gosta demoqueca; e) Emília é mineira e gosta de moqueca. 39. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOL- VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) A negação lógica da sentença “Paulo torce pelo Vasco ou é carioca” é: a) Paulo não torce pelo Vasco ou não é carioca; b) Paulo torce pelo Vasco ou não é carioca; c) Se Paulo torce pelo Vasco, então é carioca; d) Paulo não torce pelo Vasco e não é carioca; e) Se Paulo é carioca, então não torce pelo Vasco. 40. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOLVI- MENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) Considere a sentença: “Se Carla gosta de peixe, então Carla sabe nadar”. Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é: a) Se Carla sabe nadar, então Carla gosta de peixe; b) Se Carla não sabe nadar, então Carla não gosta de peixe; c) Se Carla não gosta de peixe, então Carla não sabe nadar; d) Carla gosta de peixe e sabe nadar; e) Carla gosta de peixe ou não sabe nadar. 41. (BANESTES – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOL- VIMENTO DE SISTEMAS – FGV – 2018) A negação lógica da sentença “Todo capi- xaba é torcedor do Vasco e gosta de moqueca” é: a) Todo capixaba não é torcedor do Vasco e não gosta de moqueca; b) Todo capixaba não é torcedor do Vasco ou não gosta de moqueca; c) Algum capixaba é torcedor do Vasco e não gosta de moqueca; d) Algum capixaba não é torcedor do Vasco ou gosta de moqueca; e) Algum capixaba não é torcedor do Vasco ou não gosta de moqueca. 42. (BANESTES – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO – FGV – 2018) Considere a sen- tença “Alda gosta de maçã e não gosta de banana”. A negação da sentença dada é: a) Alda não gosta de maçã e gosta de banana; b) Alda não gosta de maçã e não gosta de banana; c) Alda não gosta de maçã ou gosta de banana; d) Alda não gosta de maçã ou não gosta de banana; e) Alda gosta de maçã e gosta de banana. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 56 43. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Considere a afirma- ção: “Nenhum médico é cego”. A negação dessa afirmação é: a) Há, pelo menos, um médico cego; b) Nenhum cego é médico; c) Todos os médicos são cegos; d) Todos os cegos são médicos; e) Todos os médicos não são cegos. 44. (TJ-SC – OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR– FGV – 2018) Considere a senten- ça: “Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”. A negação lógica da sentença dada é: a) Nenhum catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense; b) Todo catarinense gosta de camarão, mas não é torcedor do Figueirense; c) Todo catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense; d) Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense; e) Algum catarinense não gosta de camarão ou não é torcedor do Figueirense. 45. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o computador, vou cozi- nhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”. Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café. É correto concluir que Alberto: a) cozinhou; b) chegou tarde; c) não cozinhou; d) chegou cedo; e) ligou o computador. 46. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – ESCRIVÃO JUDICIAL – FGV – 2015) Consi- dere a afirmação: “Mato a cobra e mostro o pau” A negação lógica dessa afirmação é: a) não mato a cobra ou não mostro o pau; b) não mato a cobra e não mostro o pau; c) não mato a cobra e mostro o pau; d) mato a cobra e não mostro o pau; e) mato a cobra ou não mostro o pau. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 57 SEQUÊNCIAS LÓGICAS 47. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO - TÉCNICO EM INFORMÁTICA – FGV – 2018) Arthur escreveu sucessivamente a palavra RONDONIA, obtendo a seguinte sequência de letras: RONDONIARONDONIARONDONIARON... Depois de escrever 2018 letras seguindo esse padrão, a próxima letra que Arthur deverá escrever é a) R. b) N. c) D. d) O. e) A. 48. (COMPESA – ANALISTA DE GESTÃO - ADMINISTRADOR – FGV – 2018) Con- sidere uma sequência de números na qual cada número, a partir do terceiro, é a soma dos dois anteriores. Se o quinto número dessa sequência é 88 e o sétimo é 229, então o segundo nú- mero é a) 17. b) 18. c) 19. d) 20. e) 21. 49. (PREFEITURA DE SALVADOR – BA – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR I - SU- PORTE ADMINISTRATIVO OPERACIONAL – FGV – 2017) A sequência a seguir foi formada pela justaposição de duas palavras repetidas continuamente. SALVADORBAHIASALVADORBAHIASALVADORBA… A 500ª letra dessa sequência é a) D. b) S. c) R. d) O. e) A. 50. (CODEBA – TÉCNICO PORTUÁRIO - APOIO ADMINISTRATIVO – FGV – 2016) Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. A partir de um número inteiro positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o segundo termo da sequência. Para cada novo termo obtido, aplica-se a regra ade- quada a ele para se obter o termo seguinte. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 58 As três regras são: Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7; Regra 2: se o inteiro é maior do que 9 e par, divida-o por 2; Regra 3: se o inteiro é maior do que 9 e ímpar, subtraia 5 dele. Na sequência cujo primeiro termo é 16, tem-se que a) o quinto termo é 7. b) o sexto termo é 14. c) o sétimo termo é 49. d) o oitavo termo é 22. e) o nono termo é 44. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 59 GABARITO COMENTADO 1. A questão apresenta o seguinte enunciado: “Em direção à escola caminhavam 1 professor e 6 alunos. Cada aluno carregava 6 estojos e, em cada estojo havia 6 lápis.” E pede o total, de pessoas, estojos e lápis. Pessoas: 1 professor + 6 alunos = 7 Estojos: 6 por aluno = 6 x6 = 36 Lápis: 6 por estojo = 6 x 36 = 216 216 + 36 + 7 = 259 GABARITO OFICIAL: D 2. Sabemos que: - Pedro e Paulo possuem, respectivamente, R$ 2.546,00 e R$ 3.748,00. Precisamos identificar quanto Paulo deve dar a Pedro, para que fiquem com ex- atamente a mesma quantia. Paulo possui R$ 1.202,00 a mais que Pedro (3.748,00 – 2.546,00 = 1.202,00) Para que ambos fiquem com a mesma quantia, basta dividir o valor que Pedro tem a mais por 2 e repassar o valor correspondente ao resulta para Paulo. 1.202,00/2 = 601,00 Portanto, Paulo deve dar R$601,00 a Pedro. GABARITO OFICIAL: E 3. Precisamos obter o resultado da operação 5 + 3 × 7 – 4 Para tanto é preciso lembrar que em uma equação sempre devemos obedecer a seguinte ordem para resolução: 1ª Raiz ou Potência, 2ª Multiplicação ou Divisão, 3ª Soma ou Subtração. Neste caso vamos começar pela multiplicação: 5 + 3 x 7 - 4 5+21-4= 22 GABARITO OFICIAL: B 4. Por meio do enunciado da questão, sabemos que: - Mário fez a corrida em 1h53min17s, - Daniela levou 1h47min24s - Tomás chegou 22min10s após Daniela. Para facilitar o raciocínio, vamos converter as horas em minutos. Considerando que 1 hora equivale a 60 minutos, termos: Mário 60min+53min+17s = 113min17s Daniela 60min+47min+24s = 107min24s Tomás (107min24s)+22min10s = 129min34s M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 60 A diferença entre Tomás e Mário será: 129min34s-113min17s = 16min17s Sendo assim, Tomas chegou 16min17s depois de Mário. GABARITO OFICIAL: A 5. Temos: -Três urnas A, B e C contêm, respectivamente, 37, 57 e 86 bolas. - Arrumam-se as bolas de modo que as três urnas fiquem com, exatamente, as mesmas quantidades de bolas. - O total de bolas nas três urnas é o mesmo total inicial. Devemos identificar as quantidades iniciais de bolas nas urnas. O total de bolas corresponde à: 37+ 57 + 86 = 180 Temos 3 urnas: 180/3 = 60 Desta forma, cada urna recebera 60 bolas, como a distribuição igualitária. Por fim, é possível perceber uma variação nas quantidades de bolas, distribuídas de forma diferente anteriormente: A urna A aumento 23 bolas (antes 37 agora 60) A urna B aumento 3 bolas (antes 57 agora 60) A urna C diminuiu 26 bolas(antes 86 agora 60) GABARITO OFICIAL: C 6. Considere a sentença sobre os números racionais x e y: “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7”. A expressão “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7” corresponde: x ≥ 3 = x é maior ou igual a 3, ou seja, x pode ser 3 ou um número maior que 3 x + y ≤ 7 = a soma de x + y é menor ou igual a 7. Para sabermos se o cenário no qual a sentença dada é verdadeira, devemos ana- lisar as alternativas: (A) x = 3 e y = 2; x é igual 3. (correto) x + y = 5, que é menor que 7, (correto). (B) x = 3 e y = 7; 3 + 7 = 10, (errado) x + y não pode ser maior que 7. (C) x = 2 e y = 5; (errado) x não pode ser menor que 3. (D) x = 4 e y = 4; 4 + 4 = 8, (errado) x + y não pode ser maior que 7. (E) x = 5 e y = 3. 7 + 3 = 8, (errado) x + y não pode ser maior que 7. GABARITO OFICIAL: A 7. Temos a informação de três caixas e seus respectivos pesos. A questão pede a sequência das caixas em ordem crescente de seus pesos. Sendo assim, devemos reorganizar a ordem das caixas, partindo da mais leve, assim teremos: Z = 3,23; X = 3,4 e Y = 3,42 GABARITO OFICIAL: E M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 61 8. A questão pede o valor de x, na igualdade: Conforme a igualdade o MMC de 5, 20 e 25 é 100 Sendo assim devemos dividir o MMC pelo Denominador e multiplicar pelo Nu- merador 100/5 = 20. e 20*3 = 60. 100/20 = 5 e 5*3 = 15. 100/25 = 4 e 4*3 = 12. Assim temos: Portanto, x = 87. GABARITO OFICIAL: E 9. A questão apresenta o seguinte enunciado: “Marcos e Regina têm, cada um, uma certa quantia em reais. Então, Regina deu a Marcos uma parte do que tinha, de modo que Marcos ficou com o triplo do que tinha e Regina ficou com metade do que tinha.” E pede a quantia inicial de Regina. Regina: x Marcos: x Regina deu uma quantia à Marcos, ficando ele com o triplo do que tinha: Marcos: x + 2x = 3x Regina ficou com a metade do que tinha, ou seja 2x (a metade), tinha 4x. 4x é o quádruplo de x. Logo, Regina tinha 4 reais e Marcos 1 real. GABARITO OFICIAL: E 10. Sabemos que em um terminal: - há apenas cédulas de R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 50,00. - As quantidades de cada um dos três tipos de cédula na máquina são inversa- mente proporcionais aos seus valores. - há 272 cédulas ao todo Precisamos identificar a quantidade total de dinheiro armazenado no terminal é: Como são inversamente proporcionais, temos: 1/10 1/20 1/50 Tirando o MMC de 10,20,50 temos 100 100/10 = 10 * 1 = 10 100/20 = 5 * 1 = 5 100/50 = 2 * 1 = 2 Agora demos encontrar uma constante k: 10 K + 5 K + 2 K = 272 17 K = 272 K = 16 M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 62 Realizando a substituição de k: 10 K = 10 (16) = 160 5 K = 5 (16) = 80 2 K = 2 (16) = 32 Por fim, multiplicamos a quantidade pelo tipo de cédula e realizamos a soma: 160*10 + 80*20 + 32*50 1600 + 1600 + 1600 = 4.800 GABARITO LETRA E 11. Sabemos que: - Raul tem 96 anos. - Teotônio tem um terço da idade de Raul - Sara tem 9 anos a mais do que Teotônio. Devemos encontrar a idade de Sara. Raul = 96 anos Teotônio = 1/3 de Raul, então é 32 Sara = 9 anos a mais do que Teotônio, sendo: 32 + 9 = 41. GABARITO OFICIAL: E 12. Sabemos que quantia de 900 mil reais deve ser dividida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6. Precisamos identificar o valor que corresponde a menor dessas partes. 4x + 5x + 6x = 900.000 15x = 900.000 x = 900.000/15 x = 60.000 4x corresponde a parte. Portanto: 4*60.000 = 240.000 GABARITO OFICIAL: B 13. Sabemos que: - Na equipe de Mário há 6 mulheres a mais do que homens. - Essa equipe tem ao todo 60 membros. A questão pede a razão do número de mulheres para o número de homens. Homens (h) = x Mulheres (m) = x + 6 h + m = 60 x + x + 6 = 60 2x = 54 x =27 A questão pede a razão de m / h: m / h = 33/27 (simplificando por 3) m / h = 11/9 GABARITO OFICIAL: E M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 63 14. Temos 3 grandezas: - A, B e C - A é diretamente proporcional a B - A é inversamente proporcional ao quadrado de C. Quando B = 6 e C = 3 tem-se A = 1. Quando A = 3 e C = 2, o valor de B é: Sabemos que A é diretamente proporcional a B. Sendo assim, basta observar que A estava com 1 e foi para 3, aumentando em 2 números. Portanto B também deverá aumentar em 2 números, subindo de 6 para 8. GABARITO OFICIAL: E 15. Francisco não tinha herdeiros diretos e assim, no ano de 2003, no dia do seu aniversário, fez seu testamento. Nesse testamento declarava que: - o saldo total da caderneta de poupança que possuía deveria ser dividido entre seus três sobrinhos em partes proporcionais às idades que tivessem no dia de sua morte. - no dia em que estava redigindo o testamento, seus sobrinhos tinham 12, 18 e 20 anos. - Francisco morreu em 2013, curiosamente, no dia do seu aniversário e, nesse dia, sua caderneta de poupança tinha exatamente R$ 300.000,00. - Feita a divisão de acordo com o testamento, o sobrinho mais jovem recebeu? Para responder essa questão podemos usar método da constante de proporcion- alidade (K). 2003: 12----18----20 2013: 22----28----30 22K * 28K * 30K = 300.000 80K = 300.000 K = 300.000 / 80 K = 3750 A questão pede quanto recebeu o sobrinho mais jovem, sendo assim: 22 * 3750 = 82.500 GABARITO OFICIAL: B 16. A questão apresenta o seguinte enunciado: O salário de Jorge é 1/5 menor do que o salário de Isabel. O salário de Isabel é x% maior do que o salário de Jorge. O valor de x é: Para facilitar, vamos supor que o salário de Isabel seja R$ 100,00 Sabemos que o salário de Jorge é 1/5 menor do que o salário da Isabel: 100,00/5 = 20,00 100 – 20 = R$ 80,00. Agora podemos aplicar uma regra de três: M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 64 R$ 80,00 ----- 100%/100 = 1 R$ 100,00 ----- x 80 x = 100*1 80 x = 100 x = 100/80 x = 1,25 1,25 – 1 = 0,25 0,25*100 = 25% Portanto, o salário de Isabel é 25% maior do que o salário de Jorge. GABARITO OFICIAL: C 17. Sabemos que: - Laura pagou R$ 11,20 por 350g de presunto. - No mesmo estabelecimento, Regina comprou 600g do mesmo presunto. A questão pede o valor pago por Regina. 350 g ------------- R$ 11,20 600 g ------------- X X * 350 g = R$ 11,20 * 600 g X = 6.720 g * R$ / R$ 350 X = R$ 19,20 GABARITO OFICIAL: C 18. Sabemos que para montar certo aparelho um operário demora 25 minutos. Devemos identificar quanto esse operário irá demorar para montar 10 aparelhos. Basta aplicar uma regra de três simples: 1 -------25 min 10------- x 1*x = 10*25 x = 250min Agora vamos transformar 250min em horas: 250 60 -240 4 10 (o resto na divisão representa os minutos) Portanto ele irá demorar 4h e 10 min GABARITO OFICIAL: B 19. Sabemos que: - 1 légua era equivalente a 3.000 braças - 1 braça equivale, hoje, a 2 metros e 22 centímetros. Certa propriedade, no litoral da Bahia, tinha comprimento de 2 léguas e 2.400 braças. Essa medida, em metros, é aproximadamente igual a: 1 légua = 3000 braças M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 65 1 braça = 2,22m 2 léguas = 6000 braças +2400 braças = 8400braças Aplicamos a regra de três: 1b--------2,22m 8400b ------x 1b*x = 8400 . 2,22 x = 18.648 que é aproximadamente 18.650m GABARITO OFICIAL: D 20. A questão apresenta o seguinte enunciado: Cinco caminhões iguais fazendo, cada um, uma viagem por dia, conseguem transportar toda a produção de soja de uma fazenda ao mercado em 12 dias. O transporte foi iniciado e, no final do terceiro dia, dois caminhões enguiçaram. Os outros caminhões transportaram o restante da soja em mais: ? Primeiro vamos encontrar quanto 9 dias representa em termos percentuais: 12 dias-------------100% 9 dias -------------- x 12*x = 9*100 12*x = 900 x = 900/12 x = 75% Agora com o percentual vamos aplicar a regra de três composta: Caminhões Dias (%) 5 caminhões------12 dias ------- 100% 3 caminhões------ x dias -------- 75% x = 12.5.75/3.100x = 15 dias GABARITO OFICIAL: B 21. Temos a seguinte situação: - Um pintor pintou uma parede retangular com 3m de altura por 4m de largura em uma hora. Considerando que o pintor continue com a mesma eficiência, temos que encon- trar o tempo gasto para pintar uma parede com 3,5m de altura por 6m de largura. Assim devemos seguir o seguinte raciocínio: Área do Retângulo = Base x Altura 1ª parede: 4m x 3m = 12 m² Sendo assim 12 m² foram pintados em 1h (60 min.) 2ª parede: 6m x 3,5 = 21 m² Precisamos saber o tempo gasto para pintar 21 m² Com a aplicação da regra de três simples podemos obter a informação desejada: Área Tempo 12m²----------------- 60 min 21m²----------------- x M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 66 12*x = 21*60 12x = 1260 x = 1260/12 x = 105 minutos Fazendo a conta no “papel” você irá observar que sobram 45 na divisão, sendo eles os minutos: 105 60 -60 1 45 Sendo assim, temos 1h e 45min, para pintar uma parede com 3,5m de altura por 6m de largura. GABARITO OFICIAL: A 22. A questão apresenta o seguinte enunciado: Os Índices Gerais de Preços (IGP-M e IGP-DI) são, ambos, médias aritméticas pon- deradas de três outros índices de preços: - o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso 6; - o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso 3; e - o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso 1. Suponha que, entre duas apurações consecutivas do IGP-DI, o IPA tenha aumen- tado de 2,1% para 2,4%; o IPC tenha também aumentado de 1,7% para 1,9%; e que o INCC tenha sofrido redução de 4,2% para 3,7%. Nessas condições, da apuração anterior para a apuração mais recente, o IGP-DI: Sendo assim, devemos calcular a média ponderada antes do aumento (A) e a média ponderada depois do aumento (D): 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐴 = 6 ∗ 0,021 + 3 ∗ 0,017 + 1 ∗0,042 10 = 0,0219 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐷 = 6 ∗ 0,024 + 3 ∗ 0,019 + 1 ∗ 0,037 10 = 0,0238 Em percentuais, as médias são: Média (A) = 0,0219 x 100 = 2,19% Média (D) = 0,0238 x 100 = 2,38% Portanto ocorreu um aumente de 2,19% para 2,38%. GABARITO OFICIAL A 23. Com base na tabela abaixo devemos calcular o salário médio dos funcionários: M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 67 Categoria Números de Funcionários Salário em reais Atentende 10 1800 Técnico 08 3000 Gerente 02 4200 Temos um total de 20 funcionários (10+8+2 = 20) Sendo assim a média dos salários ira corresponder a soma dos salário dividida pelo total de funcionários: 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜𝑠: 18.000 + 24.000 + 8.400 20 = 2.520 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 GABARITO OFICIAL: A 24. Sabemos que a média dos quatro maiores salários é R$ 14.700,00. E que a média dos cinco maiores salários é R$ 14.250,00. A questão pede o quinto maior salário. A média é obtida pela soma dos salários dividida pela quantidade de salários. Sendo assim, a soma dos 4 maiores salários corresponde: s1 + s2 + s3 + s4 = 4*14700 s1 + s2 + s3 + s4 = 58.800 total dos 4 maiores salários A soma dos 5 maiores salários corresponde: s1 + s2 + s3 + s4 + s5 = 5*14.250 s1 + s2 + s3 + s4 + s5 = 71.250 Por meio da diferença entre a soma dos 5 maiores salários e a soma dos 4 maiores, obtemos o valor do 5 maior salário: 71.250 – 58.800 = 12.450 GABARITO OFICIAL: A 25. A questão apresenta os seguintes dados relevantes: - Empresa tem 10 funcionários. - A média salarial dos 6 funcionários com menores salários é R$ 2600,00 - A média salarial dos 4 funcionários com maiores salários é R$ 4200,00. E pede a média salarial dos 10 funcionários dessa empresa. A média é calculada pelo somatório dos salários do 6 funcionário que recebem menos dividido pela quantidade de funcionários que é 6. Com os 4 funcionários com maiores salários o cálculo foi o mesmo. Desta forma temos dois cálculos de média um que corresponde a 6 funcionário e outro que corresponde 4. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 68 Para chegarmos no cálculo da média da totalidade de funcionários, ou seja, 10 funcionários será preciso aplicar a multiplicação dos valores encontrados pelo número de funcionários, para obtermos as somas salários menores e maiores: Menores salários 2600,00*6 = 15.600,00 Maiores salários 4200,00*4 = 16.800,00 Por fim, para encontrarmos a médias, basta realizar a soma dos menores com os maiores salários e dividir pela quantidade total de funcionário, ou seja, 10 fun- cionários: (soma dos menores salários + soma dos maiores salários) / total de funcionários da empresa (15.600,00 + 16.800,00)/10 = 3.240,00 Seria o mesmo que aplicar o cálculo convencional: somar os salários de todos os 10 funcionário e dividir por 10. GABARITO OFICIAL: E 26. Sabemos que: - 2 caixas atendem em média seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco caixas atendam 45 clientes é de: ? 2 caixas atendem 6 clientes em 10 min Portanto 1 caixa atende 3 (6/2=3) clientes em 3,333min (10min/3client= 3,333) Sendo assim: 5 caixas atendem 45 clientes em: 45/5 = 9 cada caixa atende 9 clientes Se 1 caixa demora 3,333min para atender 1 cliente. Então 9 caixas: 3,333*9 = 30 min GABARITO OFICIAL: B 27. Sabemos que: - 70% dos funcionários eram do sexo masculino - a média salarial mensal dos funcionários do sexo masculino era de R$ 3.000,00 - a média salarial mensal dos funcionários do sexo feminino era de R$ 4.500,00. Devemos considerar todos os funcionários dessa empresa, e obter a média sala- rial mensal. Os homens correspondem a 70% dos funcionários, logo as mulheres são 30% Portanto, a média mensal ira corresponder, ao total dos salário dividido pelo total de funcionários: M= 3000x70 + 4500x30 / (70+30) M= 210000 + 135000 / 100 M= 3450,00 GABARITO OFICIAL: D M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 69 28. Temos: - Um saco com dois tamanhos: grandes e pequenas. - Cada bola ou é branca ou é preta não havendo outra cor. - 70% das bolas do saco são brancas. - 25% das bolas grandes são pretas. - 40% das bolas pretas são pequenas. A questão pede a porcentagem de bolas brancas pequenas no saco. Vamos supor que existem 100 bolas no saco. Sabemos que 70% são brancas (podem ser P ou G) Então temos 70 bolas brancas P ou G. (100*70%) Se tem 70 bolas brancas P ou G, temos 30 bolas pretas P ou G (100 – 70) Também sabemos que 40% das bolas pretas são P. Então temos 12 bolas pretas P (30*40%) Como temos 30 bolas pretas, sendo 12 P, então temos 18 bolas pretas G (30 – 12) Além disso sabemos que 25% das bolas G são pretas. Então 18 bolas pretas G correspondem a 25% do total de bolas pretas, portanto temos 72 bolas G. Se 72 bolas são G, 28 bolas são P (100 – 72) Como existem 28 bolas P, e 12 são pretas, então 16 bolas P são brancas (28 – 12) Portanto as 16 bolas brancas P, correspondem 16/100 = 16% do total. GABARITO OFICIAL: A 29. A ação valorizou 20% como foi um aumento aplicamos o fato multiplicativo de aumento (+1), assim temos 1,20 (representação decimal) Depois desvalorizou 20, sendo assim, aplicamos o fato multiplicativo de redução (-1), e temos 0,80 (representação decimal) A ação antes de junho representa 100% Para saber quanto a ação representa, em julho, em termos percentuais basta mul- tiplicar 1,20 por 0,80: 1.20*0,80 = 0,96 Deduzindo de 1 que representa 100%, temos a variação percentual da ação: 1 – 0,96 = 0,04 0,04*100 = 4% Portanto a ação desvalorizou 4% GABARITO OFICIAL: E 30. Uma carteira é formada exclusivamente por ações da VALE3 e da PETR4. Onde: - 75% correspondem a PETR4. - a quantidade de ações da VALE3 na carteira aumentou 50%. Com relação à nova quantidade total de ações na carteira, as da PETR4 passaram a representar, aproximadamente: ? Antes: PETR4 correspondia à 75%, então VALE3 correspondia à 25%. Com as novas ações da VALE3: M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O -M AT EM ÁT IC O 70 Ocorreu um aumente de 50%, ou seja, 0,25*0,50 = 0,125*100 = 12,5%. Logo: VALE3 = 25% + 12,5 = 37,5% O total passou a ser: 37,5+ 75= 112,5% Sendo assim, PETR4: 75% /112,5% = 0,75/1,125 = 0,67*100 = 67% aproximado. GABARITO OFICIAL: E. 31. Temos duas bicicletas iguais, pagando R$ 360,00 em cada uma delas. Vendeu ambas: - uma com lucro de 10% sobre o preço de venda - outra com 15% de prejuízo sobre o preço de compra. Nessa transação de compra e venda das bicicletas, Maria: ? O total paga pelas duas bicicletas foi R$360,00*2 = R$ 720,00 Na venda da 1ª Bicicleta ocorreu o lucro de 10%: (utilizamos o fato multiplicativo de aumento (+1) na forma decimal do percen- tual) R$ 360,00 * 1,10 = 396,00 Na venda da 2ª Bicicleta ocorreu o prejuízo de 15%: (utilizamos o fato multiplicativo de redução (-1) na forma decimal do percentual) R$ 360,00 * 0,85 = 306,00 Portanto, a venda das duas bicicletas resultou em: 396 + 306 = 720 Gerando um prejuízo de: 702 – 720 = 18,00 18/720= 0,025 x 100 = 2,5% ou aproximadamente 2% GABARITO OFICIAL: E. 32. Em uma população de mosquitos, 70% são transmissores do vírus da dengue e os outros não. Dos mosquitos transmissores, 40% estão infectados com o vírus da dengue e os outros não. Nessa população de mosquitos, os que NÃO transmitem o vírus da dengue são: 40% dos 70% estão infectados: 0,4*0,7= 0,28 1 - 0,28 = 0,72 (28% do total 100%) 0,72*100 = 72% Portanto 72% não transmitem o vírus da dengue. GABARITO OFICIAL: E 33. Sabemos que para Hugo: - qualquer pessoa com menos de 40 anos é jovem - qualquer pessoa com 40 anos ou mais é velha. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 71 Hugo diz que, na empresa em que trabalha 27% das pessoas são velhas. Ele ver- ificou também que entre todas as pessoas da empresa, 20% das mulheres são velhas e 40% dos homens são velhos. Entre as pessoas que trabalham nessa em- presa, a porcentagem de homens é de: ? Homens + Mulheres = 100% Mulheres = 100% - Homens 20% * Mulheres são velhas 40% * Homens são velhos 27% Total de Pessoas Velhas A questão pede a porcentagem de homens. 100% = 100 funcionários 0,2 M + 0,4 H = 27 0,2 * (100 - H) + 0,4 H = 27 20 - 0,2 H + 0,4 H = 27 H = 7 / 0,2 H = 3,5 3,5*100 = 35% são Homens GABARITO OFICIAL: A 34. A questão pede a negação da proposição composta: “João não trabalha e Maria fica em casa.” Observe que temos o conectivo lógico “e” (conjunção), sendo assim para negar a conjunção nos podemos utilizar o “ou” (conjunção) e negar as duas proposições sim- ples, veja: João trabalha ou Maria não fica em casa GABARITO OFICIAL: D 35. Sabemos que são verdadeiras as afirmações: • Qualquer gerente é mulher. • Nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada. Observe que a primeira afirmação é equivalente a dizer que “todos os gerentes são mulheres”. Sendo assim considerando que nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada, podem- os concluir que nenhum gerente sabe trocar lâmpada. GABARITO OFICIAL: E 36. A questão pede a negação da proposição: “Quem rouba é preso. ” Observe que ela passa a ideia de que: TODOS que roubam, são presos. Senso assim e preciso saber que o TODO pode ser negado por: Pelo menos um rouba e não é preso Algum/Alguém rouba e não é preso Existe um que rouba e não é preso Sendo assim, temos como correta a alternativas a) Alguém rouba e não é preso. GABARITO OFICIAL: A M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 72 37. A questão afirma que a proposição: “Joana gosta de leite e não gosta de café”. É falsa. Sendo assim, perceba que a negação da proposição é: Joana não gosta de leite ou gosta de café Dessa forma, temos uma equivalência de “Se então” Onde: ~P: Joana não gosta de leite v: ou Q: gosta de café ~P v Q que é equivalente à PQ: Se Joana gosta de leite, então gosta de café Que também é equivalente à ~QP: Se Joana não gosta de café então não gosta de leite GABARITO OFICIAL: D 38. Temos: “Se Emília é capixaba, então ela gosta de moqueca”. A questão pede um cenário onde a proposição seja falsa. Observe que temos uma condicional “Se então”, sendo assim, é preciso saber que uma das equivalentes da condicional PQ é ~P v Q: Emília não é capixaba ou gosta de moqueca Já a negação da disjunção “v” “ou” pode ser dada pela conjunção “^” “e”, negan- do as duas proposições: ~P ^ ~Q Emília é capixaba e não gosta de moqueca GABARITO OFICIAL: C 39. A questão pede a negação lógica da sentença: “Paulo torce pelo Vasco ou é car- ioca”. Para negar a disjunção “ou” nós podemos utilizar a conjunção “e” e negar as duas proposições simples, veja: Paulo não torce pelo Vasco e não é carioca. GABARITO OFICIAL: D. 40. A questão pede a equivalência da proposição: “Se Carla gosta de peixe, então Carla sabe nadar”. Observe que temos o conectivo lógico “Se então” (condicional (). Portanto, para responde a questão é preciso saber que a condicional possui duas equivalências 1º Equivalência P→ Q = ~Q → ~P Se Carla não sabe nadar então Carla não gosta de peixe. 2° Equivalência P → Q = ~P ∨ Q Carla não gosta de peixe ou Carla sabe nadar. Ao observar as alternativas percebemos que a b) corresponde a 1ª equivalência. GABARITO OFICIAL: B. M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 73 41. A questão pede a negação da sentença “Todo capixaba é torcedor do Vasco e gosta de moqueca” Portanto é preciso saber que para negar o TODO podemos utilizar: Pelo menos Existe um Alguém Observe que também temos o conectivo lógico “e” (conjunção) que pode ser negado pelo “ou” (disjunção) e com a negação das duas proposições. Observando as alternativas, percebemos que só temos a opção de Algum, como negação do TODO, sendo assim, a negação será: Algum capixaba não é torcedor do Vasco ou não gosta de moqueca. GABARITO OFICIAL: E 42. A questão pede a negação da sentença “Alda gosta de maçã e não gosta de banana”. Observe que temos o conectivo “e” (conjunção), sendo assim, para negar a con- junção podemos utilizar o “ou” (disjunção) e negar as duas proposições simples: Alda não gosta de maçã ou gosta de banana GABARITO OFICIAL: C 43. A questão pede a negação da proposição simples: “Nenhum médico é cego”. A dica para conseguir negar qualquer tipo de proposição simples é sempre iden- tificar o mínimo para mostrar que a proposição é falsa, ou seja, uma mentira. No nosso caso a proposição afirma que “Nenhum médico é cego”. Sendo assim, basta mostrar que um único médico é cego. Após esse raciocínio, basta analisar as alternativas e constatar que a alternativa (A) Há, pelo menos, um médico cego é a única que corresponde a negação. GABARITO OFICIAL: A 44. A questão pede para considerarmos a sentença: “Todo catarinense gosta de ca- marão ou é torcedor do Figueirense”. E pede a negação da mesma. Observe que temos uma proposição composta com o conectivo “ou” (disjunção), para responder a questão é preciso saber que a disjunção “ou” é verdadeira, se pelo menos uma das proposições simples for verdade. Sendo assim para nega-la precisamos mostrar que as duas proposições simples não acontecem. Desta for- ma a negação é feita com uma conjunção “e”: Atenção! Para negarmos a expressão “Todo” é preciso demonstrar o mínimo para ser mentira, ou seja, pelo menos um, sendo assim, utilizamos “Algum”. Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense GABARITO OFICIAL: D M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 74 45. A questão apresenta os seguintes argumentos lógicos: Alberto disse: - Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, - Se não ligo o computador, vou cozinhar. - Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”. Considerando que: “Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.” e ana- lisando os argumentos lógicos é possível constatar que: Ele não tomou café, logo não ligou o computador. Quando ele não liga o com- putador ele vai cozinhar. GABARITO OFICIAL: A 46. “Mato a cobra e mostroo pau” Temos uma proposição composta com o conectivo lógico “e” (conjunção), sendo assim, é preciso saber que a conjunção é verdadeira quando as duas proposições simples são verdadeiras. Desta forma, para nega-la devemos mostrar que elas são falsas, ou seja, não acontecem. Podemos realizar a negação por meio do conecti- vo “ou” (disjunção), assim temos: Não mato a cobra ou não mostro o pau GABARITO OFICIAL: A 47. Temos a seguinte sequência de letras: RONDONIARONDONIARONDONIARON... Precisamos identificar a próxima letra após a letra 2018 A palavra RONDONIA possui 8 letras: 1 – R 2 – O 3 – N 4 – D 5- O 6 – N 7 – I 8 - A Basta dividir 2018 por 8. 2018 8 -16 252 41 -40 18 -16 2 M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 75 Sendo assim foram escritas 252 palavras e duas letras, sendo que 2018 corresponde a letra 2 (O). Portanto a próxima letra corresponde a N. GABARITO OFICIAL: B 48. A questão apresenta o seguinte enunciado: “Considere uma sequência de números na qual cada número, a partir do terceiro, é a soma dos dois anteriores. Se o quinto número dessa sequência é 88 e o séti- mo é 229, então o segundo número é” Sabemos que: quinto = 88 sétimo = 229 Sendo assim, temos: sexto = 229-88 = 141 quarto = 141-88 = 53 terceiro = 53-33 = 18 segundo = 18 GABARITO OFICIAL: B 49. Temos a sequência a seguir que foi formada pela justaposição de duas palavras repetidas continuamente. SALVADORBAHIASALVADORBAHIASALVADORBA… A questão pede a 500ª letra dessa sequência. 1- S 2- A 3- L 4- V 5- A 6- D 7- O 8- R 9- B 10- A 11- H 12- I 13 –A Basta dividir 500 por 13. 500 13 -39 38 110 -104 6 Sendo assim, foram escritas 38 junções das duas palavras e 6 letras. Portanto a letra 500ª corresponde a 6- D. GABARITO OFICIAL: A M AT EM ÁT IC A E RA CI O CÍ N IO L Ó G IC O - M AT EM ÁT IC O 76 50. A questão apresenta o seguinte enunciado: Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. A partir de um número inteiro positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o segundo termo da sequência. Para cada novo termo obtido, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o termo seguinte. As três regras são: Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7; Regra 2: se o inteiro é maior do que 9 e par, divida-o por 2; Regra 3: se o inteiro é maior do que 9 e ímpar, subtraia 5 dele. Na sequência cujo primeiro termo é 16, tem-se que Lendo atentamente o enunciado percebemos que o número 16 é o primeiro ter- mo da sequência, sendo assim, a partir dele se adequará uma das três regras que a questão apresentou 16 é maior que 9 e é número par, então devemos aplicar a regra 2: 16 /2: 8. (8 é o segundo termo da sequência). 8 é menor que 9, então devemos aplicar a regra 1: 8 x 7: 56. (56 é terceiro termo da sequência) Continuando com o mesmo raciocínio, seguindo as regras, teremos: 1º 6 2º = 16 / 2 = 8 3º = 8 *7 = 56 4º = 56 / 2 = 28 5º = 28 / 2 = 14 6º = 14 / 2 = 7 7º = 7 * 7 = 49 GABARITO OFICIAL: C Sobre o Autor Ovidio Lopes da Cruz Netto Doutorado e mestrado em Engenharia Biomédica, projeto que criou um software que facilita o aprendizado de crianças portadoras de síndrome de Down <www.ovidio.eng.br/nossavida> e seu desenvolvimento social. Pós-graduado em Engenharia de Software pela Universidade São Judas Tadeu, em 2008. Formação de docentes para o Ensino Superior pela UNINOVE, em 2007. Graduado em Engenharia da Computação pela UMC, em 2004. Trabalha com educação desde o ano de 2003. Tem vários cursos de Tecnologia Educacional, realizados no Brasil e também no exterior, como: Itália, Espanha, Malta, Costa Rica e Argentina. Professor integrante do Banco de Avaliadores (BASis) do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) - INEP/MEC. INFORMÁTICA IN FO RM ÁT IC A 79 SISTEMAS OPERACIONAS, LIBRE OFFICE, E-MAILS, HARDWARE 1. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Um disco Blue Ray de uma camada (single layer) e tamanho padrão (12 cm) possui ca- pacidade de armazenamento de, aproximadamente, a) 1 TB. b) 1,44 MB. c) 4,7 GB. d) 25 GB. e) 700 MB. 2. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Considere a figura a seguir, extraída do LibreOffice 5.0 Calc. Note que a figura apresenta os valores numéricos das células A1:A5 e a fórmula na célula B1. Todas as outras células estão vazias. Assinale a opção que indica o valor da célula B2, se a célula B1 for copiada para a célula B2 através de uma operação Ctrl+C e Ctrl+V. a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16 3. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Para excluir um arquivo previamente selecionado no Windows Explorer, sem enviá-lo para a lixeira, o usuário do Windows deve utilizar a) Alt+Delete IN FO RM ÁT IC A 80 b) Ctrl+Alt+Delete c) Ctrl+Delete d) Ctrl+Shift+Delete e) Shift+Delete 4. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Considere a seguinte sequência de eventos, ordenada cronologicamente. I. Usuário A envia um e-mail colocando o usuário B no campo “Para”, o usuário C no campo “Cc” e o usuário D no campo “Cco”; II. O usuário B, ao receber o e-mail, utiliza a opção de “responder para todos” e acrescenta o usuário E no campo “Para”. Assinale a opção que indica os usuários que receberam o e-mail enviado por B. a) A, somente. b) A e E, somente. c) A, C e E, somente. d) A, D e E, somente. e) A, C, D e E, somente. 5. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Obs.: considere que o usuário possui todas as permissões necessárias para comple- tar a tarefa. Utilizando o Windows Explorer, um usuário realiza a operação de arrastar, com o botão esquerdo do mouse, um arquivo que está dentro de uma pasta do disco local C: para outra pasta do disco local D. Assinale a opção que indica o resultado dessa operação. a) Nada irá acontecer. b) O arquivo será copiado. c) O arquivo será movido. d) O Windows irá perguntar ao usuário o que ele deseja que seja feito. e) Um atalho será criado no disco local D. 6. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) O texto a seguir, em destaque, mostra uma lista numerada - - criada no Li- breOffice Writer 5.0. A visualização de caracteres não imprimíveis está ativada. IN FO RM ÁT IC A 81 Leia o fragmento a seguir. “Um método simples para inserir uma linha em branco, não numerada, entre o segundo e o terceiro itens da lista, é posicionar o cursor de inserção __________ e usar a tecla (ou combinação de teclas) __________”. Assinale a opção cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima. a) no final do segundo item / Alt + I + L b) no final do segundo item / Ctrl + Enter c) no final do segundo item / Enter d) no final do segundo item / Shift + Enter e) no início do terceiro item / Enter 7. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Observe a figura a seguir extraída do LibreOffice 5.0 Calc. Esta planilha permite calcular o valor líquido de uma operação financeira (B5) dados o valor investido (B1), o rendimento no período (B2) e a alíquota de imposto sobre a renda (B4) aplicável. Se a alíquota de imposto aumentar para 20,0%, a ferramenta Calc, que permite calcular o novo valor a ser investido de modo a obter o mesmo valor líquido na operação, é a) atingir meta... b) classificar... c) rastrear precedentes. d) recalcular. e) validação. IN FO RM ÁT IC A 82 8. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Assinale a opção que apresenta o comportamento correto do Windows 7, em língua portuguesa, ao ativar a opção “Abrir cada pasta em sua própria janela” nas opções de pasta do Windows Explorer. a) Manter pressionada a tecla “Ctrl” e aplicar o comando “Abrir” a uma pasta fará com que ela abra em uma nova janela. b) Manter pressionada a tecla “Shift” e aplicar o comando “Abrir” a umapasta fará com que ela abra na mesma janela. c) O comando “Abrir” aplicado a uma pasta fará com que esta abra em uma nova janela. d) Um clique sobre um link no Internet Explorer fará com que a página seja aberta em uma nova aba do navegador. e) Um duplo clique sobre uma pasta no painel de navegação do Windows Explorer fará com que esta abra em uma nova janela. 9. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) As duas figuras a seguir foram extraídas do LibreOffice 5.0 Calc. A fórmula =Y*Z retornaria como resultado a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 IN FO RM ÁT IC A 83 10. (COMPESA – ASSISTENTE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FGV – 2018) Relacione as teclas de atalho no Windows 10, em língua portuguesa, às suas res- pectivas ações. 1. Tecla Windows + M 2. Tecla Windows + R 3. Tecla Windows + X ( ) Abrir a caixa de diálogo Executar ( ) Abrir o menu Link Rápido ( ) Minimizar todas as janelas Assinale a opção que mostra a relação correta, na ordem apresentada. a) 1, 2 e 3. b) 1, 3 e 2. c) 2, 1 e 3. d) 2, 3 e 1. e) 3, 1 e 2. SISTEMAS OPERACIONAIS, MS OFICCE, REDES, BANCO DADOS RELACIONAIS 11. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Em um banco de dados relacional, um nome da tabela, uma chave primária e um nome de coluna garantem o acesso a a) um dado. b) um SGBD. c) uma linguagem de consulta. d) uma partição. e) uma visão. 12. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) A ferramenta tracert presente em várias versões do MS-Windows foi desenvolvida para a) calcular a melhor rota entre dois pontos na Internet. b) especificar o caminho que um pacote deve seguir da origem até o seu des- tino. c) verificar a rota de pacotes desde a sua origem até o seu destino. d) testar quais servidores estão online entre dois pontos na Internet. e) verificar quais portas serão abertas durante o envio de um pacote. 13. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Considere a seguinte estrutura de pastas e arquivos no MS Windows 7: IN FO RM ÁT IC A 84 • A pasta A contém a pasta B. • A pasta B contém o arquivo C.txt. • No mesmo nível da pasta A, está a pasta D que contém um atalho para a pasta B. Se o usuário remover o atalho que está na pasta D, a) a pasta B e o arquivo C.txt serão removidos juntamente com o atalho. b) a pasta B será removida e o arquivo C.txt ficará dentro da pasta A. c) o usuário receberá uma mensagem de erro informando que um atalho a uma pasta, que não esteja vazia, não pode ser removido. d) será criado um atalho para o arquivo C.txt na pasta D, embora o arquivo continue na pasta B. e) somente o atalho será removido, toda as pastas e arquivos serão mantidos. 14. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Uma usuária deseja procurar todas as fotos armazenadas no seu computador que foram tiradas nos dias de seu aniversário (25/09). Ela sabe que o nome do arquivo começa por IMG e é seguido pelo ano com quatro algarismos, o mês com dois alga- rismos e o dia, também com dois algarismos. As fotos têm extensão jpg. Utilizando o Windows Explorer do MS-Windows 7, ela deve preencher o campo de busca com o texto a) IMG!0925.jpg b) IMG#0925.jpg c) IMG*0925.jpg d) IMG?0925.jpg e) IMG@0925.jpg 15. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Assinale a op- ção que indica a disposição do texto no MS-Word 2016, para que a imagem apareça no meio do parágrafo, como mostrado a seguir. IN FO RM ÁT IC A 85 a) Alinhado com o texto b) Através c) Justa d) Quadrado e) Superior e inferior 16. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) O aplicativo que é usado no Windows 7, em Língua Portuguesa, para a entrada de comandos em estilo linha de comando, é o a) agendador de tarefas. b) bloco de notas. c) painel de controle. d) prompt de comando. e) Windows explorer. 17. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Observe, na figura a seguir, um trecho de uma planilha Excel 2010, em Língua Portuguesa, com a opção “Mostrar Fórmulas” em “Auditoria de Fórmulas” selecionada. Nessa planilha, o valor da célula B3 será: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 18. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) No MS Word 2010, em Língua Portuguesa, o texto a seguir foi selecionado com o mouse e, então, uma sequência de comandos da guia Inserir foi aplicada ao texto. IN FO RM ÁT IC A 86 Essa sequência de comandos transformou o texto em: Assinale a opção que indica a sequência de comandos utilizada. a) Inserir Tabela 5x4 b) Inserir Tabela, Converter Texto em Tabela... c) Inserir Tabela, Desenhar Tabela d) Inserir Tabela, Planilha do Excel e) Inserir Tabela, Tabelas Rápidas 19. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) O conjunto de programas responsável pelo gerenciamento de uma base de dados e que, entre outras funções, suporta uma linguagem de consulta, gera relatórios e disponibiliza uma inter- face para que os seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados, é chamado de a) Banco de Dados Relacional (BDR). b) Dicionário de Dados (DD). c) Modelo Entidade Relacionamento (MER). d) Sistema de Suporte à Decisão (SSD). e) Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD). 20. (MPE/AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Um único com- putador em um escritório é conectado à Internet através de uma conexão banda larga cabeada e um roteador com uma única porta LAN. Para compartilhar essa conexão com outros computadores no escritório, formando assim uma rede local cabeada, a essa rede deverá ser acrescido o equipamento a) Firewall. b) Modem. c) DNS. d) Repetidor. e) Switch. IN FO RM ÁT IC A 87 GABARITO COMENTADO 1. Disco blu-ray, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico com 12 cm de diâmetro e 1,2 mm de espessura (igual ao CD e ao DVD) para vídeo e áudio de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É uma alternativa ao DVD e é capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas em compressão com perda de dados. Requer uma TV Full HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo seu potencial. Sua capacidade varia de 25 GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla). GABARITO OFICIAL: D 2. Se a fórmula for copiada da célula B1 para a célula B2, levando em consider- ação as referências absolutas e relativas presentes na fórmula, ela ficará como: =SE(A2<A$2;A$3;A5)+A6. A sintaxe da função “SE” é: =SE(condição;valor_então;valor_contrario), e para o caso da fórmula da questão ficará: ● Condição: A2<A$2 8 < 8 (oito não é menor que oito) ● Valor_contrário 1 O resultado da fórmula ficará como 1 + 0 = 1. GABARITO OFICIAL: A 3. Em “a” está incorreta, pois o atalho Alt+Delete não tem utilidade por padrão no sistema operacional Windows; Em “b” está incorreta, pois o atalho Ctrl+Alt+Delete serve para acessar o geren- ciamento de tarefas; Em “c” está incorreta, pois o atalho Ctrl+Delete não tem utilidade por padrão no sistema operacional Windows; Em “d” está incorreta, pois o atalho Ctrl+Shift+Delete não tem utilidade por pa- drão no sistema operacional Windows; Em “e” está correta, pois o atalho Shift+Delete exclui um arquivo previamente selecionado sem enviá-lo para a Lixeira. GABARITO OFICIAL: E 4. O e-mail será recebido pelos usuários A, C e E, não será recebido pelo usuário B, pois ele agora é o remetente, também não será recebida pelo usuário D, pois este foi posto no campo “CCo” (cópia oculta) na mensagem enviada pelo usuário A, logo o usuário B não sabe que a mensagem foi recebida pelo usuário D. GABARITO OFICIAL: C IN FO RM ÁT IC A 88 5. Como o usuário possui todas as permissões necessárias, a operação: “arrastar, com o botão esquerdo do mouse, um arquivo que está dentro de uma pasta do disco local C: para outra pasta do disco local D” fará com que o arquivo seja copiado, caso o arquivo fosse arrastado para a mesma unidade, ou seja, unidade C, ele seria entãomovido, e se fosse feita a mesma ação, porém fosse utilizado o botão direito do mouse, seria criado um atalho para o arquivo. O sistema opera- cional não pergunta ao usuário o que este deseja fazer. GABARITO OFICIAL: B 6. Em “a” está incorreta, pois o comando Alt + I serve para acessar uma sequência de teclas de menu da versão antiga do Office, e ao combinar com a sequência L não acontece nada; Em “b” está incorreta, pois se for pressionada a Ctrl + Enter não será criada uma linha em branco, mas sim uma nova página com a sequência ordenada “3”; Em “c” está incorreta, pois se for pressionada a Enter não será criada uma linha em branco, mas sim uma nova linha com a sequência ordenada “3”; Em “d” está correta, pois irá inserir uma linha em branco, não numerada, entre o segundo e o terceiro itens da lista; Em “e” está incorreta, pois o cursor deverá ser posicionado no final do segundo item. GABARITO OFICIAL: D 7. Com a ajuda do recurso Atingir meta, é possível calcular um valor que, por ser parte de uma fórmula, leva ao resultado especificado para a fórmula. Dessa for- ma, se define a fórmula com diversos valores fixos e um valor variável e o resulta- do da fórmula. GABARITO OFICIAL: A 8. Em “a” está incorreta, pois se utilizar a tecla “Ctrl” não é necessária a configuração “Abrir cada pasta em sua própria janela”; Em “b” está incorreta, pois se usar a tecla “Shift” a janela abrirá na mesma janela, ou seja, na janela atual; Em “c” está incorreta, pois o comando “Abrir” aplicado a uma pasta fará com que esta abra em uma nova janela, uma vez que ativada a opção “Abrir cada pasta em sua própria janela” nas opções de pasta do Windows Explorer; Em “d” está incorreta, pois o Internet Explorer não se aplica ao contexto desta questão; Em “e” está incorreta, pois o painel de navegação do Windows Explorer é utilizado apenas para visualizar a hierarquia de pastas, e navegar pelas pastas exibidas. GABARITO OFICIAL: C IN FO RM ÁT IC A 89 9. É possível ver através da caixa de nomes que: O nome da célula B1 é Z O nome da célula B2 é Y Se for utilizada a fórmula =Y*Z seria a mesma coisa que =2*1 que resultaria em 2 GABARITO OFICIAL: A 10. A “Ação 1” é utilizada sempre que o usuário desejar minimizar todas as janelas que estiverem abertas; A “Ação 2” é utilizada sempre que o usuário desejar abrir a janela que permite executar comandos; A “Ação 3” é utilizada sempre que o usuário desejar acessar os recursos do menu iniciar de forma rápida, de uma forma visual semelhante à um menu de contextos. GABARITO OFICIAL: D 11. Em “a” está correta, pois uma chave primária indica única e exclusivamente um registro (tupla) dentro da tabela; Em “b” está incorreta, pois um SGBD é um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados, destinado à gerenciar todas as transações de dados; Em “c” está incorreta, pois uma linguagem de consulta é algo usado para realizar pesquisas em um banco de dados ou em um sistema; Em “d” está incorreta, pois uma partição nada mais é que uma divisão do espaço de um disco rígido; Em “e” está incorreta, pois uma visão ou “view” é um objeto que tem por finali- dade armazenar um cenário, ou seja, um relatório de dados. GABARITO OFICIAL: A 12. Em “a” está incorreta, pois o dispositivo que calcula a melhor rota é o roteador, através de seus protocolos de roteamento; Em “b” está incorreta, pois o que determina o caminho de um pacote desde sua origem até seu destino são os roteadores, através de suas rotas; Em “c” está correta, pois é uma ferramenta de diagnóstico que rastreia a rota de um pacote através de uma rede de computadores que utiliza os protocolos IP e o ICMP; Em “d” está incorreta, pois a tarefa de verificar quais servidores estão online é feita através de protocolos de gerenciamento de rede, como o SNMP, por exemplo; Em “e” está incorreta, pois as portas são como objetos virtuais da cama 4 do mod- elo OSI, e usam os protocolos TCP e UDP. GABARITO OFICIAL: C 13. Em “a” está incorreta, pois a pasta B está dentro da pasta A e por sua vez o ar- quivo C.txt está na pasta B, logo se excluir o atalho para a pasta B, que foi criado dentro da pasta D, nada acontecerá com a pasta B; IN FO RM ÁT IC A 90 Em “b” está incorreta, pois a pasta B está dentro da pasta A e por tanto o arquivo C.txt permanece no mesmo local, ou seja, dentro da pasta B, uma vez que quem está sendo removido é apenas o arquivo de atalho que está dentro da pasta D; Em “c” está incorreta, por dois motivos: a pasta além de não estar vazia, o Win- dows não mostra esse tipo de mensagem. Em “d” está incorreta, pois o Windows não realiza esse tipo de movimentação de arquivos, sem que o façamos manualmente. Em “e” está correta, pois dentro da pasta D existe apenas um atalho para a pasta B, de modo que a pasta B encontra-se originalmente dentro da pasta A. GABARITO OFICIAL: E 14. Em “a” está incorreta, pois o caractere “!” exclamação pode ser usado para nomes de arquivos, mas não como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o caractere coringa “*” asterisco; Em “b” está incorreta, pois o caractere “#” cerquilha pode ser usado para nomes de arquivos, mas não como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o caractere coringa “*” asterisco; Em “c” está correta, pois o arquivo foi salvo começando por IMG, ano (que não sabemos qual é), o mês (que sabemos ser 09) e o dia (que também sabemos ser 25), ambos com dois algarismos, além de possuir a extensão “jpg”. Como não se sabe o ano, para localizar o arquivo basta adicionar “*” (caractere coringa) que o Windows Explorer entende que essa informação é desconhecida e considera na busca apenas as informações de que temos conhecimento. Em “d” está incorreta, pois o caractere “?” interrogação não pode ser usado para nomes de arquivos, e não pode ser usado como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o caractere coringa “*” asterisco; Em “e” está incorreta, pois o caractere “@” arroba pode ser usado para nomes de arquivos, mas não como caractere coringa de busca, neste caso deveria usar o caractere coringa “*” asterisco; GABARITO OFICIAL: C 15. Em “a” está incorreta, pois esta opção fará com que o texto seja separado da linha acima, conforme a altura da imagem; Em “b” está incorreta, pois este é o alinhamento que mais economiza espaço, pois o texto se ajustará à imagem acompanhando seu formato; Em “c” está incorreta, pois está alinhamento não existe; Em “d” está incorreta, pois este alinhamento é muito útil para que você insira imagens no meio da página, pois o texto se ajustará para formar um quadrado envolta da imagem; Em “e” está correta, pois temos texto apenas nas partes superiores e inferiores da imagem, e nenhum texto compartilha a área lateral do local da imagem. GABARITO OFICIAL: E IN FO RM ÁT IC A 91 16. Em “a” está incorreta, pois um agendador de tarefas é um sistema que possui inter- face gráfica com o usuário; Em “b” está incorreta, pois o bloco de notas é usado para que possamos fazer ano- tações, e possui interface gráfica com o usuário; Em “c” está incorreta, pois o painel de controles é usado para personalizar as config- urações do Windows, e possui interface gráfica com o usuário; Em “d” está correta, pois é no prompt de comando que se pode digitar comandos em modo texto, de modo que o interpretador de comandos o executará se estiver digitado corretamente, enviando uma mensagem ao usuário caso contrário, é uma interface não gráfica; Em “e” está incorreta, pois o Windows explorer é o gerenciador de arquivos do siste- ma Windows, e possui interface gráfica com o usuário. GABARITO OFICIAL: D 17. A fórmula demonstrada na célula “B2” é =A1+A2 que indica a somatória de 1 e 2 e portanto o resultado é 3, logo na célula “B3” é =B2 resultando também em 3. GABARITO OFICIAL: C 18. Em “a” está incorreta, pois o comando iria criar uma tabela com cinco colunas e quat- ro linhas, porém com todas as células vazias; Em “b” está correta, pois o texto possui um caractere delimitadorque é o caractere ponto de vírgula “;” o editor de textos reconhece esse caractere e trata os dados antes e depois como células diferentes, o caminho apresentado na alternativa para isso está correto; Em “c”, “d” e “e” estão incorretas, pois apesar de o processador de textos reconhecer o caractere ponto e vírgula “;” como caractere delimitador, os respectivos caminhos para fazer a conversão de texto em tabela estão incorretos; GABARITO OFICIAL: B 19. Em “a” está incorreta, pois o BDR é um banco de dados que modela os dados de uma forma que eles sejam percebidos pelo usuário como tabelas. Em “b” está incorreta, pois o DD é uma coleção de metadados que contém definições e representações de elementos de dados; Em “c” está incorreta, pois MER é um modelo de dados para descrever os dados ou as- pectos de informação de um domínio de negócio ou seus requisitos de processo, de uma maneira abstrata que em última análise se presta a ser implementada em um banco de dados, como um banco de dados relacional; Em “d” está incorreta, pois um SSD ou SAD (Sistema de Apoio a Decisão), pode ser defini- do como um conjunto de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e disposi- tivos utilizados para dar suporte à tomada de decisões específicas de um problema; Em “e” está correta, pois O SGBD é o conjunto de softwares responsáveis pelo ger- enciamento de um banco de dados, e, portanto, com ele podemos incluir, alterar ou consultar dados dos clientes assim como propõe o enunciado. GABARITO OFICIAL: E IN FO RM ÁT IC A 92 20. Em “a” está incorreta, pois um firewall é um dispositivo de uma rede de computa- dores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede; Em “b” está incorreta, pois o modem é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital numa onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefôni- ca, e que demodula o sinal analógico e reconverte-o para o formato digital orig- inal; Em “c” está incorreta, pois o sistema de nomes de domínio, mais conhecido pela nomenclatura em Inglês “Domain Name System (DNS)”, é um sistema hierárqui- co e distribuído de gerenciamento de nomes para computadores, serviços ou qualquer máquina conectada à Internet ou a uma rede privada; Em “d” está incorreta, pois o repetidor é um equipamento eletrônico utilizado para a interligação de redes idênticas, pois eles absorvem eletricamente os si- nais e os retransmite pelo mesmo segmento no meio físico; Em “e” está correta, pois o switch é um equipamento utilizado basicamente para efetuar a comutação de dados entre duas ou mais estações de trabalho em rede de computadores. Além de conectar estações de trabalho, o switch pode corrigir erros de alguns pacotes de dados e coordenar o tráfego de informações na rede. Impedindo, por exemplo, congestionamentos ou colisão de arquivos, já que ele separa cada estação conectada em um diferente segmento de rede (em diferente cabo). GABARITO OFICIAL: E Sobre a Autora Silvana Guimarães Ferreira Bacharel em Direito Especialização em Gestão Empresarial e Gestão de Projetos; Consultora Empresarial e Coordenadora de Projetos Empresária; Palestrante (área Desenvolvimento Pessoal / Atendimento e Vendas / Relações Comportamentais) ADMINISTRAÇÃO GERAL AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 95 TEORIAS ADMINISTRATIVAS 1. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) A função de controle pode ser exercida em diferentes momentos nos processos organizacionais, tendo em cada caso métodos distintos. Considerando os processos envolvidos na realização de concurso público para a contratação de novos servidores públicos, promovido pela ALE-RO, é correto afir- mar que esse tipo de controle é a) preventivo. b) simultâneo. c) de feedback. d) posterior. e) de processo. 2. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – TEORIA ADMINISTRATIVA – FGV – 2018) Leia a notícia a seguir. “A automatização é certa e a substituição de humanos por softwares será rápida, sobretudo, em países mais desenvolvidos, como Japão, Reino Unido, Alemanha e Es- tados Unidos. Estudo da PwC indica que até um terço dos postos de trabalho nestes países podem ser ocupados por robôs até 2030”. Site da revista Superinteressante. A mudança na sociedade causada pela evolução da tecnologia tem provocado im- pactos significativos nas organizações. Esse fato tem tornado o fenômeno da mu- dança organizacional cada vez mais recorrente, fazendo imprescindível a capacida- de de as organizações conduzirem esse processo da forma eficiente e eficaz. Em relação a esse processo de mudança organizacional, com referência no modelo proposto por Kurt Lewin, assinale a afirmativa correta. a) O efeito do descongelamento representa o rompimento do estado estável inicial. b) A força de resistência decorre da manifestação psicológica dos indivíduos da base da pirâmide. c) O movimento em direção à mudança se consolida como resultado natural do congelamento. d) A tendência de reestabelecimento do equilíbrio inibe a formação da ho- meostase organizacional. e) A flutuação ao redor dos níveis de mudança impede que a reestruturação seja feita para mudar as regras institucionais. 3. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Na sessão de treinamento de um clube de futebol, um dos jogadores chega excessivamente atrasado, deixando o treinador enraivecido. Indignado com a situação, o treinador pede providências ao presidente do clube, que prontamente responde multando o jogador em vinte por cento de seu salário. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 96 Assinale a opção que indica a teoria motivacional que considera a atitude do presi- dente como uma das técnicas adequadas para a mudança de comportamento. a) Teoria do estabelecimento de objetivos. b) Teoria ERC. c) Teoria da equidade. d) Teoria do Reforço. e) Hierarquia das necessidades. 4. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) A denominação Terceiro Setor está relacionada com o conjunto de organizações a) de qualquer natureza, que têm, em sua missão, os valores de cooperação e de solidariedade. b) internacionais, que atuam no setor terciário da economia. c) empresariais, que atuam principalmente na prestação de serviços. d) públicas ou privadas, que produzem bens públicos. e) privadas sem fins lucrativos, que prestam serviços de caráter público. 5. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Os objetivos de uma organização podem direcionar a atuação de seus membros. No entanto, para que cumpram esse papel adequadamente, os objetivos devem se caracterizar pela a) atemporalidade. b) mensurabilidade. c) relatividade. d) generalidade. e) atipicidade. GESTÃO ESTRATÉGICA 6. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Na elaboração do planeja- mento estratégico de um órgão público, os responsáveis pela condução do trabalho estão desempenhando a etapa conhecida por definição da visão. Assinale a opção que apresenta as características dessa etapa. a) Apresentação dos princípios e crenças basilares do órgão. b) Panorama dos desafios e oportunidades vigentes no setor. c) Exposição das forças e fraquezas valorizadas pelo órgão. d) Declaração da posição almejada pelo órgão no futuro. e) Descrição da razão de existência do órgão. 7. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Uma empresa pública de ferrovias, ao perceber a necessidade de se posicionar de forma mais efetiva no setor, desenvolve uma análise de cenário por meio da ferramenta Matriz SWOT. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 97 Assinale a opção que apresenta um exemplo de inferência que pode surgir da apli- cação dessa ferramenta. a) A crise no país é uma ameaça que deve ser controlada pela empresa. b) A falência de uma concorrente do setor é uma oportunidade a ser aprovei- tada. c) A redução da regulação do setor aumenta o poder de barganha dos consu- midores. d) A aquisição de novos trens elétricos pela empresa deve ser enquadrada como estrelano portfólio. e) A expansão da malha ferroviária é uma decisão não programada. 8. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Emanuel, gerente opera- cional de uma fábrica de fechaduras, resolve colocar em prática os conhecimentos adquiridos em um MBA em gestão, recém-concluído. Assim, decide implementar, com os seus subordinados, um programa de motivação baseado na teoria dos dois fatores. De acordo com essa teoria, caso Emanuel visasse aumentar a satisfação dos subor- dinados, deveria a) aumentar os salários. b) delegar tarefas desafiadoras. c) reduzir a carga de horas diárias. d) aprimorar as condições físicas do local de trabalho. e) promover atos de socialização entre os funcionários. 9. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Uma empresa do setor de e-commerce elabora o mapa estratégico para a realização do Balanced Scorecard. Relacione os objetivos estratégicos, listados a seguir, às perspectivas corresponden- tes. 1. Aumentar o lucro líquido. 2. Aumentar o nível de satisfação dos funcionários. 3. Reduzir as devoluções de produtos. 4. Aumentar o market-share. ( ) Perspectiva Financeira. ( ) Perspectiva do Cliente. ( ) Perspectiva dos Processos Internos. ( ) Perspectiva do aprendizado e crescimento. Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada. a) 1 – 2 - 3 – 4. b) 1 – 4 – 3 - 2. c) 3 – 2 – 1 – 4. d) 2 – 1 – 4 – 3. e) 4 – 2 – 3 – 1. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 98 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 10. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) A estrutura matricial se ca- racteriza como um modelo de departamentalização organizacional que é frequen- temente adotada em contextos de alta instabilidade, formando equipes temporárias para cada tipo de tarefa. Assinale a opção que apresenta uma desvantagem desse modelo. a) A perda da cooperação entre os departamentos. b) A dificuldade de coordenação causada pela autoridade dual. c) A rigidez processual causada pelo controle excessivo. d) A inibição do conflito construtivo no ambiente organizacional. e) A limitação dos objetivos organizacionais, disputados por cada área funcio- nal. 11. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO –FGV – 2018) A ferramenta administrativa responsável pela representação gráfica das funções hierárquicas da estrutura organizacional é chamada de a) organograma. b) gráfico em pizza. c) fluxograma. d) cronograma. e) cadeia de valor. GESTÃO DA QUALIDADE 12. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Após a utilização de uma usual ferramenta de análise estratégica, uma empresa fabricante de produtos de luxo verifica os seguintes pontos: 1-Mão de obra experiente. 2-Baixo capital de giro. 3-Aumento da renda da população. 4-Entrada de fortes concorrentes no setor. Com base nos pontos identificados, assinale a opção que indica a ferramenta utili- zada pela empresa. a) Matriz ANSOFF. b) Análise BCG. c) Design Thinking. d) Análise SWOT. e) Benchmarking. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 99 13. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Relacione as ferramentas de gestão de qualidade, listadas a seguir, às suas respectivas funções. 1. Carta Controle 2. Matriz GUT 3. Diagrama de Ishikawa ( ) Gráfico utilizado para monitorar a variabilidade de um processo, verificando cau- sas comuns e especiais. ( ) Representação das potenciais causas que podem levar a um problema específico. ( ) Tabela que trabalha com a priorização da resolução de problemas. Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada. a) 1 – 2 – 3. b) 1 – 3 – 2. c) 2 – 1 – 3. d) 2 – 3 – 1. e) 3 – 2 – 1. COMUNICAÇÃO 14. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Leia o trecho retirado do site de O Globo: “As gigantes de bebidas Brasil anunciaram nesta terça-feira, 22 de março, reconhecido como o Dia Mundial da Água, que estão se unindo para desenvolver uma série de medidas para a proteção de nascentes nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e (PCJ), no interior de São Paulo”. Com base no conceito de comunicação organizacional, é correto afirmar que o anúncio representa um exemplo de comunicação a) mercadológica. b) administrativa. c) institucional privada. d) interna. e) informal pública. GESTÃO DA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO 15. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO –FGV – 2018) Após a entrada de novo con- tingente na ALE-RO, servidores mais antigos dão dicas para os novos em relação à execução mais adequada das tarefas de cada cargo, contribuindo para que os novos desenvolvam suas rotinas e práticas. Conforme o modelo de espiral do conhecimento, a situação descrita acima, onde existe a conversão de um conhecimento tácito para outro conhecimento tácito, é chamada de AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 100 a) externalização. b) combinação. c) socialização. d) internalização. e) acomodação. CULTURA ORGANIZACIONAL 16. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO– FGV – 2018) Em relação ao conceito de cultura organizacional, assinale a afirmativa correta. a) Abrange os elementos não observáveis, como histórias e heróis. b) Representa apenas os aspectos tangíveis de uma organização, como artefa- tos e símbolos. c) Consiste em características únicas e imutáveis de uma organização. d) Possui como essência os pressupostos básicos e crenças estabelecidas pela organização. e) Manifesta-se fundamentalmente em organizações da indústria criativa. GESTÃO PARTICIPATIVA 17. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Um executivo, após conferir o balanço anual de sua empresa, verifica grave prejuízo. Ao fazer uma análise apro- fundada da situação, percebe que a principal causa da crise está relacionada com a falta de novos produtos lançados nos últimos anos e, a partir dessa conclusão, decide convocar os diretores da empresa para o desenvolvimento de alternativas para o problema. Assinale a opção que indica uma técnica adequada para promover o desenvolvi- mento de alternativas. a) Enterprise Resource Planning, discussão dialética em grupo, que visa chegar ao melhor resultado por meio da oposição lógica de ideias. b) Brainstorming, incentivando sugestões criativas que servirão de base para a decisão final. c) Diagrama de Árvore, software de inteligência artificial que simula análise de especialistas para apoiar a decisão. d) 6 Sigma, permitindo a visualização gráfica das alternativas e os seus possí- veis resultados. e) Matriz de Prioridades, por meio da opinião sigilosa dos participantes sobre o demandado. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 101 PROCESSO ADMINISTRATIVO 18. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Demócrito, ad- ministrador de uma grande rede de restaurantes, decide ampliar suas operações no Brasil, abrindo filiais em numerosos estados do país, estabelecendo a meta de ser a maior empresa no ramo, em até 5 anos. Concernente às funções básicas da administração, Demócrito está exercendo a fun- ção de a) planejamento. b) coordenação. c) liderança. d) direção. e) organização. 19. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) O controle é uma atividade que pode ser realizada em diferentes níveis organizacionais, agindo de diferente maneiras em cada contexto. Assinale a opção que apresenta um exemplo de ação utilizada no nível estratégico. a) Verificar a taxa de defeitos na produção de determinado produto. b) Avaliar o número de reclamações de clientes. c) Apreciar o grau de realização da visão da organização. d) Analisar a adequação das demonstrações contábeis realizadas pelo gerente financeiro. e) Mensurar o resultado de uma nova campanha publicitária. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL 20. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Assinale a op- ção que indica quando o telegrama, tipo de correspondência oficial, deve ser utili- zado. a) Em uma situação de recursos escassos que impede o uso de meios dispen- diosos. b) Em uma situaçãoque exige segurança, por meio da certificação digital. c) Em uma situação de urgência, em que não é possível o uso de outras cor- respondências. d) Em uma situação que exige uma forma predeterminada de estrutura e de linguagem. e) Em uma situação que prescinde de uma entrega rápida. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 103 GABARITO COMENTADO 1. Como a questão não especificou a fase de que se trata, vamos analisar as alternativas partir do raciocínio de que, como se trata de um concurso para contratação, o foco do controle seja para que esse processo realmente aponte servidores com condições adequadas para desenvolver suas funções, de forma que seu conhecimento especif- ico para a área possa ser comprovada através do concurso. Em “a”: Certo – Trata-se do controle praticado antes que o processo inicie. Em “b”: Errado – Trata-se do controle praticado durante a execução do processo. Em “c”: Errado – Trata-se de retorno da informação ou do processo. Também pode ser conhecido como controle posterior. Em “d”: Errado – Trata-se do controle praticado sobre os resultados, após a execução do processo. Em “e”: aqui poderíamos pensar no controle estatístico do processo, que também não se aplicaria no caso. Portanto, dentro do contexto em que analisamos a questão, o controle mais indicado é o preventivo. GABARITO OFICIAL: A 2. Em “a”: Certo – Representa a “morte simbólica” da cultura organizacional, significa a percepção da necessidade de mudança. Em “b”: Errado – Não necessariamente dos indivíduos da base da pirâmide, muitas vezes, os indivíduos que ocupam cargos mais elevados na organização apresentam muito mais resistência de mudança do que aqueles que executam o operacional. Em “c”: Errado – Esse é o aspecto de internalização da fase Mudança. Em “d”: Errado – A homeostase já é uma habilidade de manter o meio interno em um equilíbrio quase constante. Em “e”: Errado – Essa flutuação é uma característica do aspecto da identificação da mudança, momento onde as pessoas percebem a eficácia de um novo comporta- mento. GABARITO OFICIAL: A 3. Em “a”: Errado – Para Locke, as metas específicas para os funcionários aumentam o desempenho. Em “b”: Errado – A teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento) afirma que o homem é motivado por três categorias de necessidades, ordenadas da seguinte forma: as necessidades de existência, as necessidades de relacionamento e as neces- sidades de crescimento. Em “c”: Errado – Percepção de um tratamento igual perante um comportamento ou uma ação na presença de uma determinada situação similar. Em “d”: Certo – Afirma que quando um comportamento é punido tende a não se repetir. Em “e”: Errado – Classifica os tipos de necessidades que os indivíduos possuem. GABARITO OFICIAL: D AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 104 4. Em “a”: Errado – É constituído por organizações em fins lucrativo. Em “b”: Errado – Nacionais e internacionais. Em “c”: Errado – Organizações empresariais pertencem ao segundo setor. Em “d”: Errado – Não engloba organizações públicas e não produzem bens públicos. Em “e”: Certo – Organizações sem fins lucrativos, não-governamentais, que têm por objetivo gerar serviços de caráter público GABARITO OFICIAL: E 5. Em “a”: Errado – É fundamental estabelecer prazos para que os objetivos sejam cum- pridos e a “medição de indicadores-chave” deve ser prioridade. Em “b”: Certo – O objetivo deve medido. Em “c”: Errado – Ele não precisa estar relacionado a alguma coisa. Em “d”: Errado – O objetivo precisa ser específico. Em “e”: Errado – Os objetivos precisam ser regulares, não podem estar afastados da missão e visão da organização. GABARITO OFICIAL: B 6. Em “a”: Errado – Não se refere à visão e sim a valores. Em “b” e “c”, Errado – Trata-Se da análise de cenários, como na aplicação da Matriz Swot, só que essa aborda ameaças e não desafios. Em “d”: Certo – É o destino da organização, onde se quer chegar, como ela se vê no futuro, como deseja se reconhecida. Em “e”: Errado – Isso é a missão. GABARITO OFICIAL: D 7. Em “a”: Errado – Variável externa não pode ser controlada. Em “b”: Certo – Qualquer aspecto negativo da concorrência, pode ser identificado como uma oportunidade. Em “c”: Errado – Isso é abordado na Teoria de Forças de Porter e não da matriz Swot. Em “d”: Errado – Trata-Se da Matriz BCG . Em “e”: Errado – Tipos de decisão não está inserido na análise de cenários, que é o assunto tratado na questão. GABARITO OFICIAL: A 8. Em “a”: Errado – Fator higiênico. (a ausência do fator desmotiva, mas sua presença não necessariamente motiva) Em “b”: Certo – Fator motivacional (sua presença motiva, mas sua ausência não nec- essariamente desmotiva) Em “c”: Errado – Fator higiênico Em “d”: Errado – Fator higiênico Em “e”: Errado – Fator higiênico GABARITO OFICIAL: B AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 105 9. Para relacionar os conceitos com os respectivos conteúdos, vamos classificar ess- es últimos de 1 a 4 conforme seus conceitos. Em “1”: perspectiva financeira - corresponde aos aspectos financeiros da organ- ização, aos impactos das decisões estratégicas nos indicadores e metas estabe- lecidas. Em “4”: perspectiva do cliente - relacionada à participação de mercado, à sat- isfação de clientes e à intensidade que cada unidade de negócio apresenta em termos de captação e retenção de clientes. Em “3”: perspectiva dos processos internos - busca avaliar o grau de inovação nos processos de gestão da empresa e o nível de qualidade de suas operações. Em “2”: perspectiva do aprendizado e crescimento - corresponde à capacidade que a empresa possui para manter seu capital intelectual com elevado grau de motivação, satisfação interna e produtividade. GABARITO OFICIAL: B 10. Em “a”: Errado – A maior possibilidade de quebra de barreiras interdepartamenta- is e interespecializações é uma das vantagens da departamentalização. Em “b”: Certo – Os conflitos e tensão gerados por chefias múltiplas e mutáveis é uma de suas desvantagens. Em “c”: Errado – Maior flexibilidade e adaptabilidade da empresa é uma de suas vantagens, além disso. Em “d”: Errado – Ela gera maior propensão para desenvolvimento de pessoas, através de relações mais próximas, colaboradores de nível mais baixo têm a oportunidade de serem ouvidos, e os conflitos se tornam positivos em relações harmoniosas. Em “e” – Errado – Estimula a relação favorável e positiva interdepartamentais e interespecializações. GABARITO OFICIAL: B 11. Em “a”: Certo – Gráfico que representa a estrutura organizacional de uma empre- sa. Esse modelos de organogramas irão representar as relações hierárquicas ou divisão de setores e cargos que existem nessa organização. Em “b”: Errado – Recebe esse nome pois tem a forma de uma pizza, ou seja, é circular. Eles são utilizados para reunir valores a partir de um todo, segundo o conceito de proporcionalidade. Em “c”: Errado – Trata-se de ferramenta utilizada para analisar fluxos de trabalho e identificar oportunidades de melhoria. São diagramas da forma como o trabalho acontece, através de um processo. Em “d”: Errado – É um “mapa do tempo”, ele mostra quando as atividades do projeto serão desenvolvidas e, com isso, permite avaliar se o projeto vai terminar no prazo esperado. Em “e”: Errado – Representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final. GABARITO OFICIAL: A AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 106 12. Em “a”: Errado – Trata-Se de modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidades de negócio de uma organização. Em “b”: Errado – Ferramenta essencial para decidir quais produtos ou serviços devem ser priorizados. Em “c”: Errado – Conjunto de métodos e processos para abordar problemas, rela- cionados a futuras aquisições de informações, análise de conhecimento e propos- tas de soluções. Em “d”: Certo – Ferramenta de análise de cenário que considera as variáveis in- ternas – forças e fraquezas(no caso da questão: mão de obra experiente/baixo capital de giro) e as variáveis externas – oportunidades e ameaças (no caso da questão: Aumento da renda da população/entrada de fortes concorrentes no setor). Em “e”: Errado – Objetiva principalmente tirar aprendizado das através de práticas bem avaliadas. GABARITO OFICIAL: D 13. Para relacionar os conceitos com os respectivos conteúdos, vamos classificar ess- es últimos de de 1 a 3 conforme seus conceitos. Em “1”: Carta Controle ou gráfico de controle é uma ferramenta estatística para avaliar, acompanhar, e manter a estabilidade do processo. Em “2”: Matriz GUT - propõe classificar cada problema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de res- olução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta). Em “3”: Diagrama Ishikawa - organizar as causas em grupos – mão de obra, meio ambiente, materiais, máquinas, medição e métodos – e estudar seus efeitos. GABARITO OFICIAL: B 14. Em “a”: Errado – Objetiva melhorar a imagem dos produtos/serviços da organ- ização. Em “b”: Errado – Objetiva compartilhar entre os departamentos que assim cou- ber, as informações de caráter administrativo. Em “c”: Certo – O objetivo dessa comunicação é melhorar a imagem da organ- ização para o cenário externo, ou seja, cidadãos, clientes, investidores. Em “d”: Errado – Trata-se da comunicação entre os membros/colaboradores e a própria organização. Em “e”: Errado – Via de regra, a comunicação pública é formal. GABARITO OFICIAL: C 15. Temos dois tipos de conhecimento, o conhecimento explícito, ou codificado, que refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal, sistemática, e o conhecimento tácito que possui uma qualidade pessoal, tornando-se mais difícil de ser formalizado e comunicado: “O conhecimento tácito é profundamente en- raizado na ação, no comprometimento e no envolvimento em um contexto espe- cífico” (Nonaka, 1994). AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 107 A partir dessa conceituação fica mais fácil compreender a conversão do conheci- mento, que se dá conforme tabela abaixo: Para Para Conhecimento Tácito Conhecimento Explicito Conhecimento Tácito Socialização Extei ualizaçào Conhecimento Explícito lutei ualizaçào Combinação De: De: Portanto: Em “a”: Errado – De Tácito para Explícito Em “b”: Errado – De Explícito para Explícito Em “c”: Certo – De Tácito para Tácito Em “d”: Errado – De Explícito para Tácito Em “e”: Errado – Não é uma das formas de conversão de conhecimento. GABARITO OFICIAL: C 16. Em “a”: Errado – Caracterizam-se como o nível mais superficial da cultura, con- figurando as estruturas e processos organizacionais e as manifestações visíveis, que incluem a linguagem, arquitetura, tecnologia, objetos decorativos, vestuários e as cerimônias observadas. Em “b”: Errado – Representa Artefatos Observáveis, Valores e Pressupostos Bási- cos. Em “c”: Errado – A cultura é mais difícil de mudar, não é imutável. Em “d”: Certo – Os pressupostos básicos refletem as crenças inconscientes e inquestionáveis, que estão no nível mais profundo da organização e, as crenças são as filosofias, estratégias e metas, ou seja, são as regras, princípios, normas e valores éticos que direcionam o comportamento de um grupo, seus objetivos e os meios utilizados para atingi-los. Em “e”: Errado – Qualquer tipo de organização, independente do porte ou área, possui cultura organizacional. GABARITO OFICIAL: D 17. Em “a”: Errado – Planejamento dos Recurso da Empresa - sistema de infor- mação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. Em “b”: Certo – Ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados. Em “c”: Errado – O diagrama de árvore permite a visualização gráfica de diferentes níveis de detalhamento de um problema. AD M IN IS TR AÇ ÃO G ER AL 108 Em “d”: Errado – É um conjunto de práticas desenvolvidas para maximizar o de- sempenho dos processos dentro da empresa, eliminando os seus defeitos e as não conformidades de acordo com as especificações de fábrica. Em “e”: Errado – Também chamada de matriz GUT, propõe classificar cada prob- lema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de resolução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta). GABARITO OFICIAL: B 18. Em “a”: Certo – É a primeira etapa, estabelece metas e estratégias; define as ativ- idades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados. Em “b”: Errado – As funções Comando e Coordenação formaram uma só função, a de Direção. Em “c”: Errado – O conceito da liderança está inserido no de direção. Em “d”: Errado – Dirige a execução do planejamento, para atingir os objetivos da organização; trata-se de atividades relacionadas à liderança, comunicação, mo- tivação. Em “e”: Errado – A organização implementa o planejamento; organiza os recursos disponíveis, distribui tarefas e define quem fará o que e quanto terá de recurso para cada tarefa a fim de alcançar o definido no planejamento. GABARITO OFICIAL: A 19. Em “a”: Errado – Ocorre no nível operacional. Em “b”: Errado – Ocorre no nível operacional. Em “c”: Certo – A visão está inserida no nível estratégico. Em “d”: Errado – Ocorre no nível operacional. Em “e”: Errado – Ocorre no nível operacional. GABARITO OFICIAL: C 20. Em “a”: Errado – O telegrama é um meio dispendioso. Em “b”: Errado – Por se tratar de um meio tecnologicamente superado não oferece a segurança necessária. Em “c”: Certo – Quando não for possível usar email ou outro tipo de comunicação segura, viável e com custo menor. Em “d”: Errado – Sua estrutura e linguagem deve ser bem sucinta e concisa. Em “e”: Errado – Dispensa-se a urgência na entrega, pois não há porque fazer uso desse meio ao invés de outro. GABARITO OFICIAL: C Sobre o Autor Cristiano Silva Graduado em Administração pela UNINOVE. Graduado em Gestão Pública pela UNICESUMAR. Na área de docência, larga experiência na orientação à aprendizagem do aluno. Professor de cursos preparatórios para concursos públicos desde 2005. Professor de Administração e Gestão, transmitindo de modo didático o conhecimento destas disciplinas com o objetivo de aprovar o aluno no concurso público. Aprovado em concursos públicos: no concurso da Secretaria do Planejamento e Saúde da Prefeitura de Guarulhos (agente administrativo da área de gestão pública). Concursos da Caixa Econômica Federal, CPTM e Prefeitura de Mogi das Cruzes. Autor de livros publicados pela Nova Concursos, editora líder em materiais didáticos, cursos on-line e videoaulas voltados à preparação para a carreira pública. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 111 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. (MPE-AL - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - GESTÃO PÚBLICA – FGV - 2018) Uma das maneiras de exercer a cidadania é realizando o controle social, que pode ser desempenhado por intermédio de a) auditorias. b) agências executivas. c) assembleias legislativas. d) sistemas de controle interno. e) conselhos gestores de políticas públicas. MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA 2. (PREFEITURA DE NITERÓI – RJ - AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO – CONTROLADORIA – FGV – 2018) O modelo de Excelência da Gestão Pública foi uma iniciativa desenvolvida pelo Mi- nistério do Planejamento com o objetivo de modernizar a Administração Pública. Sobre esse modelo, assinale a afirmativa correta. a) Institui uma orientação centrada no mercado e na eficiência operacional. b) Promove a lógica de sistemas fechados, compreendendo a administração pública holisticamente. c) Estimula a estabilidade do servidor público, garantindoa contratação livre na administração indireta. d) Fomenta a estatização de organizações em setores estratégicos, pautando- -se no conceito de substituição de importações. e) Direciona o setor público para a gestão por resultados, em busca da melhor utilização dos recursos. 3. (PREFEITURA DE SALVADOR – BA - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR I - SU- PORTE ADMINISTRATIVO OPERACIONAL – FGV – 2017) Considerando o Modelo de Excelência em Gestão Pública – MEGP, a metodologia para gestão e mensuração do desempenho estabelece a cadeia de valor e seis di- mensões do desempenho que permitem orientar a modelagem de indicadores para o acompanhamento da gestão. Sobre essas dimensões, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa. ( ) Eficiência, eficácia e execução são dimensões referentes a esforço. ( ) Economicidade, excelência e execução são dimensões referentes a esforço. ( ) Efetividade, economicidade e excelência são dimensões referentes a esforço. As afirmativas são, respectivamente, AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 112 a) F, V e F. b) F, V e V. c) V, F e F. d) V, V e F. e) F, F e V. 4. (CÂMARA DE SALVADOR – BA - ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL - GES- TÃO DA QUALIDADE – FGV – 2018) Ao ter a sua primeira edição elaborada em 2005, o “Modelo de Excelência em Gestão Pública” visava guiar a administração pública brasileira para uma gestão focada em re- sultados e orientada para: a) o mercado; b) o produto; c) o agente político; d) a impessoalidade; e) o cidadão. 5. (CÂMARA DE SALVADOR – BA - ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL - GES- TÃO DA QUALIDADE – FGV – 2018) Com base no “Modelo de Excelência em Gestão Pública”, a concepção de que a ad- ministração deve ser transparente e dar publicidade aos seus atos está suportada pela ideia de: a) controle social; b) desenvolvimento de parcerias; c) visão de futuro; d) cultura da inovação; e) orientação por processos. GESTÃO POR RESULTADOS 6. (SEPOG – RO - ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – FGV – 2017) Ainda que existam várias metodologias para a aplicação da gestão orientada para resul- tados, há entre elas alguns passos em comum para que sua implementação tenha êxito. As opções a seguir apresentam alguns desses passos, à exceção de uma. Assinale-a. a) O gestor deve ter uma visão clara dos objetivos a serem alcançados e do plane- jamento estratégico a ser seguido pelo setor sob sua responsabilidade. b) O gestor e seus colaboradores devem se reunir para estabelecer os objetivos de cada um, determinando prazo para a apresentação dos resultados. c) O gestor deve criar um clima competitivo dentro da equipe, porque os colabo- radores serão recompensados por atingirem os resultados. d) O gestor deve avaliar o desempenho da equipe, a partir do atingimento ou não dos objetivos estabelecidos. e) O gestor deve monitorar o processo, marcando reuniões antes de o prazo es- tabelecido terminar, para saber se os objetivos efetivamente serão alcançados. AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 113 7. (SEPOG – RO - ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – FGV - 2017) Para que a adoção da gestão por resultados seja exitosa, é preciso saber como o processo realmente funciona e se ele é de fato adequado para atingir os objetivos propostos. Sobre as características da gestão por resultados, analise as afirmativas a seguir. I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados dependem da eficiência das etapas realizadas. II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos. III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e de- vem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado. Está correto o que se afirma em a) II, somente. b) I e II, somente. c) I e III, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III. 8. (MPE-RJ - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – FGV - 2016) Dentre as metodologias de gestão no setor público brasileiro, o GESPUBLICA apre- senta um conjunto de proposições a respeito da gestão de resultados. O desempe- nho da organização é explicitado no modelo por meio de resultados que refletem o atendimento às necessidades das partes interessadas da organização. Nesse caso, o desempenho é explicitado em função das partes interessadas, dentre as quais NÃO estão previstos os: a) usuários b) governos; c) fornecedores; d) empregados; e) concorrentes. 9. (SUDENE-PE - AGENTE ADMINISTRATIVO – FGV – 2013) Na Administração Pública, a gestão por resultados está relacionada à a) Administração Gerencial. b) Administração Patrimonialista. c) Administração Centralizada. d) Administração Burocrática. e) Administração Descentralizada. AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 114 TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 10. (TRT - 12ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA – FGV - 2017) As entidades da administração pública devem divulgar uma série de informações consideradas de interesse da sociedade acerca da condução das atividades públi- cas e outras que podem ser requisitadas individualmente por pessoas ou entidades representativas. São requisitos para o exercício da denominada transparência passiva: a) divulgação de informações voluntárias; b) existência de serviço de informações ao cidadão; c) existência de página eletrônica oficial do ente; d) informação disponível de forma imediata; e) restrição à informação de caráter pessoal. INDICADORES DE DESEMPENHO 11. (IBGE - AGENTE CENSITÁRIO REGIONAL – FGV – 2017) Um gerente de sessão de determinado órgão público declarou que sua principal preocupação é que “as atividades da nossa sessão sejam realizadas e que os nossos objetivos sejam atingidos – não importa quanto esforço a equipe tenha que fazer”. A principal preocupação do gerente é com a: a) produtividade; b) eficácia; c) eficiência; d) estratégia; e) missão organizacional. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 12. (IBGE - AGENTE CENSITÁRIO REGIONAL – FGV – 2017) Em um órgão público, o método de avaliação é focado nos comportamentos asso- ciados a desempenhos extremamente positivos ou negativos. Esse método de avaliação, bastante tradicional, é conhecido como: a) escalas gráficas; b) incidentes críticos; c) ordenação simples; d) distribuição forçada; e) comparação por pares. AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 115 NOVA GESTÃO PÚBLICA 13. (MPE-RJ - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – FGV - 2016) A organização governamental brasileira, em um processo de integração ao movi- mento da Nova Administração Pública, incorporou em seu marco constitucional um princípio inspirado em trecho do discurso de Margareth Thatcher, no início da dé- cada de 80, no qual ela afirma: “Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadam com a tributação seja gasto bem e sabiamente.” Esse trecho exemplifica a influência internacional para a incorporação à Constituição da República Federativa do Brasil do princípio da: a) eficiência; b) impessoalidade; c) legalidade; d) moralidade; e) publicidade. GOVERNANÇA | GOVERNABILIDADE | ACCOUNTABILITY 14. (MPE-RJ - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – FGV - 2016) O conceito de governança é bastante amplo e utilizado de diferentes formas, a de- pender da perspectiva e do foco de análise. Nesse sentido, há um conjunto de prá- ticas de governança que está estruturado em torno de dimensões fundamentais. Considere, entre essas práticas, aquela na qual deve-se “garantir que sejam apura- dos, de ofício, indícios de irregularidades, promovendo a responsabilização em caso de comprovação”. Essa prática faz referência ao desenvolvimento da dimensão de governança asso- ciada: a) à accountability e transparência; b) ao alinhamento transorganizacional; c) à gestão de riscos e hazardcontrol; d) à liderança organizacional; e) ao relacionamento com stakeholders. 15. (TRT - 12ª REGIÃO (SC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO- ÁREA ADMINISTRATI- VA – FGV – 2017) Quando um ente da administração pública capacita seus colaboradores para que, como agentes de governança, tenham zelo pela sustentabilidade da organização, vi- sando sua longevidade, sob a perspectiva da ordem social e ambiental, há um claro alinhamento com o princípio da: AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 116 a) accountability; b) eficiência; c) equidade; d) legitimidade; e) responsabilidade. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL 16. (PREFEITURA DE NITERÓI – RJ - AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO – CONTROLADORIA – FGV – 2018) A Administração Gerencial, após se difundir pelos principais países do Ocidente, ganhou força no Brasil no final do século passado, deixando para trás um período marcado pela forte presença da burocracia na Administração Pública. O advento da administração gerencial trouxe à tona o conceito da accountability. O conceito de accountability está relacionado à ideia de que a) o agente público deve prestar contas e se responsabilizar por suas ações. b) o processo deve ser priorizado em relação ao resultado. c) o desenvolvimento econômico está atrelado ao sigilo das informações go- vernamentais. d) o Estado deve ter uma orientação empreendedora e garantir os serviços básicos para os cidadãos. e) os limites entre o patrimônio público e privado são reduzidos. CONVERGÊNCIAS E DIFERENÇAS ENTRE GESTÃO PÚBLICA E PRIVADA 17. (SUDENE-PE - AGENTE ADMINISTRATIVO – FGV – 2013) Assinale a alternativa que apresenta características fundamentais para diferenciar a Administração Pública da Administração Privada. a) Enquanto a Administração Privada utiliza o planejamento, a organiza- ção, a direção e o controle como técnicas administrativas, a Administra- ção Pública utiliza apenas técnicas relacionadas à motivação e à avaliação de resultados. b) Enquanto a Administração Pública tem como objetivo proporcionar o bem-estar à coletividade, a Administração Privada tem como objetivo primordial o lucro. c) Tanto na Administração Pública quanto na Privada, os gestores pos- suem liberdade de atuação e podem fazer tudo o que a lei não proíbe. d) Tanto na Administração Pública quanto na Privada, a eficiência é medida pelo cumprimento da missão planejada. e) Enquanto os gestores da Administração Pública prestam contas aos Tribunais de Contas das esferas a que estão subordinados, na Admi- nistração Privada os gestores não precisam prestar contas. AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 117 NOVA GESTÃO PÚBLICA 18. (PREFEITURA DE CUIABÁ – MT - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ESCO- LAR – FGV - 2015) Sobre a Administração Pública, analise as afirmativas a seguir. I. A Administração Pública deve defender os interesses da coletividade. II. A Administração Pública deve aprimorar a prestação de serviços para a coletivi- dade. III. A Administração Pública deve conservar os bens da coletividade. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 19. (AL-RO - ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Nas últimas décadas, visando adaptar a Administração Pública às mudanças da so- ciedade, novas práticas de gestão, relacionadas ao modelo gerencial, vem sendo adotadas pelos governos, à exemplo da Gestão por Resultados. Assinale a opção que indica uma premissa inerente à Gestão por Resultados. a) A padronização dos processos de gestão. b) A priorização da supervisão de legalidade. c) A mentalidade mecanicista da organização pública. d) A autonomia de responsabilidade para o gestor público. e) A desvinculação entre planejamento e orçamento. GESTÃO DA QUALIDADE – BSC & CICLO PDCA 20. (COMPESA - ANALISTA DE GESTÃO - ENFERMEIRO DO TRABALHO – FGV - 2018) Os dirigentes de uma instituição de saúde buscam uma ferramenta de gestão, foca- da no equilíbrio organizacional e que considerasse aspectos relacionados às finan- ças, aos clientes, aos processos internos e ao crescimento. De acordo com as características apresentadas, a ferramenta mais adequada é o a) ciclo PDCA. b) fluxograma. c) histograma. d) balanced scorecard (BSC). e) diagrama de dispersão. AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 119 GABARITO COMENTADO 1. Em “a”: As auditorias são inspeções e controles que ocorrem na organização e podem ser entendidos como interno ou externo. Em “b”: Agência executiva é uma espécie de autarquia ou fundação que celebra contrato de gestão com a administração direta. Em “c”: Assembleias legislativas não mais são que órgãos de representação do poder legislativo que reúne os nossos representantes (deputados estaduais). Em “d”: Sistemas de controle interno pode ser entendido como um plano de uma organização no intuito de averiguar e verificar os dados sejam eles contábeis ou operacionais para um melhor desempenho organizacional. Em “e”: Conselhos gestores de políticas públicas tem por composição o poder pú- blico e a sociedade e a sua finalidade é fazer com que a sociedade participe para elaboração, acompanhamento e avaliação das políticas públicas. GABARITO OFICIAL: E 2. Em “a”: A orientação está centrada no cidadão-cliente e voltada à qualidade na prestação dos serviços públicos. Em “b”: Promove a lógica de sistemas abertos de maneira holística, ou seja, enx- ergando o todo e interagindo com o ambiente. Em “c”: A contratação na administração pública indireta continua sendo por meio de concurso público. Em “d”: Se pensarmos a respeito dos produtos e serviços a administração pública fomenta a desestatização. Em “e”: O foco passa a ser os resultados e precisa estar em consonância com a ideia da eficiência, ou seja, utilização do recurso da forma correta. GABARITO OFICIAL: E 3. Para uma organização é importante a mensuração do desempenho como forma de se orientar se está ou não no caminho certo, para isso utiliza-se os indicadores de desempenho. Uns ligados ao esforço e outros ligados aos resultados. Eficiên- cia – Eficácia e Efetividade são dimensões referentes aos RESULTADOS. Economi- cidade – Excelência e Execução são referentes aos Esforços. Eficiência diz respeito a utilização do recurso da maneira correta. Eficácia é a ênfase dos resultados. Efetividade são ações que causam impacto, que geram satisfação aos clientes. Excelência é a conferência se está de acordo com os padrões de qualidade. Eco- nomicidade é o processo de medição para se verificar se obteve pelo menor ônus possível. Execução é a realização das tarefas. GABARITO OFICIAL: A AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 120 4. O modelo de excelência em gestão pública trouxe grandes avanços e para mel- horia da qualidade do serviço público como o próprio enunciado informa, uma gestão focada em resultados e orientada para o cidadão, pois o intuito é satisfaz- er as necessidades atendendo às suas expectativas. Qualidade são as característi- cas do produto ou serviço e que podem ser melhoradas de maneira contínua quando se tem diretrizes apropriadas para entregar cada vez mais um serviço adequado para o cidadão. GABARITO OFICIAL: E 5. Em “a”: Controle social é atuação que se define pela participação das partes in- teressadas no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da Ad- ministração Pública e na execução das políticas e dos programas públicos. Em “b”: Desenvolvimento de parcerias é o desenvolvimento de atividades conjun- tamente com outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando o pleno uso das suas competências complementares para desenvolver sinergias. Em “c”: Visão de futuro indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos que a mantém nesse rumo. Está diretamente relacionada à capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que garanta coerência ao processo de- cisório e que permita à organizaçãoantecipar- se às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Em “d”: Cultura da inovação é promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um dif- erencial para a atuação da organização. Em “e”: Orientação por processos e informações é a compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando em consid- eração as informações disponíveis. GABARITO OFICIAL: A 6. Em “a”: Uma das pressuposições referentes aos objetivos é que eles precisam ser concretos e atingíveis demonstrados de forma clara. Em “b”: Uma gestão participa deve ser a prevalência em busca de resultados sat- isfatórios. Em “c”: O clima competitivo não necessariamente precisa existir para quer os membros estejam motivados ao alcance dos resultados. Em “d”: A avaliação de desempenho é imprescindível para observar o quanto se atingiu o objetivo estabelecido. Em “e”: Temos um processo de controle, de checagem concomitante que servirá para verificar se está tudo de acordo, ou seja, nos eixos ou trilhos. A checagem concomitante auxilia para correção e assim continuar no rumo certo. GABARITO OFICIAL: C AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 121 7. Item I – Se a gestão está focada em resultados estará mais disposta à eficácia. Os procedimentos são importantes, mas não o que se falar em foco nos mesmos. Item II – Exatamente numa gestão voltada à liderança participativa a responsabi- lidade é compartilhada. Item III – Apesar dos setores terem autonomia, são com- plementares e interdependentes o que significa que podem definir em conjunto os procedimentos. GABARITO OFICIAL: A 8. Em “a”: Os usuários no âmbito da administração pública é uma das partes inter- essadas, compondo assim os chamados “stakeholder´s”. Em “b”: Governos também faz parte das partes interessada conforme o GESPUB- LICA. Em “c”: Fornecedores são fundamentais para alcance de objetivos e metas fazen- do parte dos stakeholder´s. Em “d”: Empregados ou colaboradores são partes interessadas. Em “e”: Concorrentes não são mencionados no GESPUBLICA. GABARITO OFICIAL: E 9. Em “a”: A administração gerencial foca em resultados, o controle é a posteriori e visa também maior eficiência, eficácia e efetividade. Em “b”: Administração Patrimonialista tinha como característica a ausência da dis- tinção e entre a coisa pública e a privada e os cargos públicos eram considerados cargos de prebendas e sinecuras, ou seja, muita renda e pouco trabalho. Em “c”: Administração centralizada não é necessariamente uma forma que tive- mos, mas é bom lembrar que na época da administração burocrática tínhamos a centralização das decisões. Em “d”: Administração Burocrática foi implantada na década de 30 no governo de Getúlio Vargas, visava combater o patrimonialismo e tem como foco os pro- cessos. GABARITO OFICIAL: A 10. Em “a”: A divulgação de informações voluntárias é uma forma de transparência ativa. Em “b”: Existência de serviço de informação ao cidadão é a maneira de se ter uma transparência passiva, pois nesse caso o cidadão irá solicitar a informação. Em “c”: Existência de página eletrônica oficial do ente é uma maneira de divul- gação utilizando a transparência ativa. Em “d”: Informação disponível de forma imediata é transparência ativa. Em “e”: Restrição à informação de caráter pessoal, portanto não acesso à infor- mação. GABARITO OFICIAL: B AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 122 11. Em “a”: A produtividade é a relação entre a produção e os fatores de produção. Em “b”: Eficácia é o indicador que mede o resultado, ou seja, verifica se foi al- cançado o objetivos. Em “c”: Eficiência é verificar o quanto o recurso foi utilizado de maneira correta, o intuito é averiguar pelos dados se conseguiu fazer mais com menos. Em “d”: Estratégia é o caminho para o alcance dos objetivos. Em primeiro lugar deve ser feita uma análise estratégica de diagnóstico e depois de obter infor- mações, escolhe-se a estratégia. Em “e”: Missão organização é a razão de existência sem estabelecer um determi- nado período, pois é ATEMPORAL. GABARITO OFICIAL: B 12. Em “a”: escalas gráficas são fatores de avaliação previamente escolhidos e que recebera um fator de graduação como: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo por exemplo. É um método muito utilizado, simples e de fácil utilização, porém apre- senta grandes chances de subjetividade. Em “b”: Incidentes críticos uma forma de avaliação em que se leva em consid- eração o que é extremamente positivo ou negativo, conforme mencionado no enunciado da questão. Em “c”: Ordenação simples é ter dados ordenados de maneira mais fácil, ocorre em situações recomendadas para pequeno conjunto de dados. Em “d”: Distribuição forçada visa fazer uma escolha entre um fator de avaliação e outro. Em “e”: Comparação por pares é um método bastante criticado, pois comparar pessoas foge um tanto quanto da ideia que pessoas são diferentes, porém é um método bastante utilizado no dia a dia das organizações. GABARITO OFICIAL: B 13. Em “a”: Eficiência diz respeito ao fato da organização utilizar de maneira ade- quada os recursos, evitando desperdícios. O enunciado da questão menciona justamente essa ideia. Em “b”: Impessoalidade é o fato de que as regras são válidas para todos e que na administração pública é preciso ser imparcial. O princípio da impessoalidade tem outras derivações como a igualdade, isonomia, finalidade e outros. Em “c”: Legalidade os agentes públicos só podem fazer o que está expresso em lei, só podem fazer o que a lei autoriza. Em “d”: Moralidade está relacionada aos princípios e valores que devem nortear a administração pública e seus agentes. Em “e”: Publicidade diz respeito ao fato de que os atos administrativos devem ser divulgados, pois todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações. GABARITO OFICIAL: A AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 123 14. Em “a”: Accountability e transparência - Os membros das organizações de governança interna e da administração executiva são os responsáveis por prestar contas de sua atuação e devem assumir, integralmente, as consequências de seus atos e omissões. . Em “b”: Cada um dos múltiplos agentes dentro do governo tem seus próprios obje- tivos. Assim, para a governança efetiva, é preciso definir objetivos coerentes e alinha- dos entre todos os envolvidos na implementação da estratégia para que os resultados esperados possam ser alcançados. Em “c”: Gestão de riscos e controle interno - Risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos da organização. Logo, determinar quanto risco aceitar na busca do melhor valor para a sociedade e definir controles internos para mitigar riscos inerentes não aceitáveis são desafios da governança nas organizações e responsabilidades da alta administração. Em “d”: Liderança organizacional - A responsabilidade final pelos resultados produzi- dos sempre permanece com a autoridade delegante. Por isso, a alta administração é responsável pela definição e avaliação dos controles internos que mitigarão o risco de mau uso do poder delegado, sendo a auditoria interna uma estrutura de apoio comu- mente utilizada para esse fim.(Fonte: TCU). Em “e”: Relacionamento com partes interessadas - Considerando o crescente foco das organizações na prestação de serviços com eficiência, o alinhamento de suas ações com as expectativas das partes interessadas é fundamental para a otimização de re- sultados. (Fonte: Site – TCU). GABARITO OFICIAL: A 15. Em “a”: Accountability é a prestação de contas dos gestores e agentes públicos. Em “b”: Eficiência é o uso correto dos recursos, o processo de medição de desempenho visa verificar se foi alcançada a eficiência. Em “c”: Equidade é uma perspectiva de justiça, de tratar todos da mesma forma. Em “d”: Legitimidadeé verificar se o procedimento ou a decisão foi estabelecida de acordo com as regras. Em “e”: Responsabilidade está de acordo com o enunciado da questão de fazer com que o agente público seja um agente de governança prezando pelo zelo para com a organização e pessoas. GABARITO OFICIAL: E 16. Em “a”: Accountability é o fato da prestação de contas por parte do gestor e agente público perante a sociedade. A nova gestão pública trouxe o conceito da descentral- ização em que a tomada de decisão está agora no níveis inferiores, porém isso aumen- ta a responsabilidade do agente. Em “b”: O resultado é priorizado REM relação ao processo. Em “c”: Todos têm direito de receber do órgão públicos informações, a lei de acesso à informação conceitua a observância da publicidade como preceito geral. Em “d”: Orientação empreendedora está atrelada a uma gestão inovadora, baseia-se na cultura da inovação. Em “e”: De maneira alguma há uma redução dos limites entre a coisa pública e privada. GABARITO OFICIAL: A AD M IN IS TR AÇ ÃO P Ú BL IC A 124 17. Em “a”: As duas formas de administração utilizam o planejamento, a organização, a direção e o controle. As funções administrativas são importantes para o alcance dos objetivos, assim como motivação e avaliação de resultados. Em “b”: Não podemos dizer necessariamente que a administração privada só visa o lucro. Em “c”: Na administração pública os gestores só podem fazer o que está autorizado em lei e na administração privada o que não está proibido. Em “d”: Eficiência é medida quando se verifica se os recursos foram utilizados da ma- neira correta. Em “e”: Tanto na administração pública como na privada os gestores precisam prestar contas. GABARITO OFICIAL: C 18. Item I – realmente a administração pública deve defender os interesses da coletivi- dade, pois está em jogo o bem comum. Item II – Uma das situações de gerenciamento necessárias à administração pública é a de aprimoramento na prestação de serviços públicos. Item III – O patrimônio público deve ser bem gerenciado e cuidado por parte da administração pública. GABARITO OFICIAL: E 19. Em “a”: Padronização dos processos de gestão estão voltados à gestão baseada por processos. Em “b”: Supervisão de legalidade visa verificar o se os atos estão expressos em lei. Em “c”: Mecanicista não é um fator de gestão por resultados. Em “d”: A autonomia de responsabilidade contribuiu para uma gestão voltada a resulta- dos, pois o processo de avaliação passa a ser a posteriori. Em “e”: Ao contrário de do que diz o enunciado da questão é preciso vincular o plane- jamento e orçamento, fazer uma integração entre eles é primordial para os dias atuais. GABARITO OFICIAL: D 20. Em “a”: O ciclo PDCA é a metodologia de melhoria contínua, visa melhorar a qualidade e está ligada aos processos. Em “b”: Fluxograma ocorre nos processos como forma de mapeamento para entender, medir, identificar e alterar. Em “c”: Histograma é um gráfico em que se preocupa em mostrar dados que foram coletados. Em “d”: Balanced Scorecard – BSC metodologia de gestão de negócios e qualidade criada na década de 90 por professores de Havard, David Norton e Robert Kaplan. Entenderam que uma organização precisava medir não só aspectos financeiros, mas também os não-financeiros e nessa metodologia as perspectivas de análises são: cli- entes, financeira, processos internos e aprendizado. Em “e”: Diagrama de dispersão representações de dados pode ter duas ou mais variáveis, a ideia é ser visto os dados por meio de um gráfico. GABARITO OFICIAL: D Sobre a Autora Tatiana Carvalho Bacharel em Ciências Econômicas pela Fundação Instituto Tecnológico de Osasco-SP. MBA em Gestão Financeira e Controladoria pela Fundação Getúlio Vargas-SP. Curso de Formação de professores, realizado na UNIP-SP. Experiência profissional multidisciplinar, adquirida em empresas de serviços e comércio. Atuou na rotina administrativa e na financeira (contas a pagar e receber; fluxo de caixa; cobrança e faturamento; conciliação bancária; análise e conciliação contábil), operando sistemas de gestão como InterQuadran e Prosoft. Participação em vários cursos e palestras de desenvolvimento e aprimoramento nas áreas de Finanças, Administração e Contabilidade, em instituições importantes como: Corecon, BM&FBOVESPA, SENAI, SEBRAE e SENAC. Consultora voluntária em Gestão Social do Instituto GESC. Professora do Centro Paula Souza ETEC, onde lecionou os cursos de Logística, Administração, Finanças e Serviço Jurídico. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 127 PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 1. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – SUPE- RIOR – FGV – 2017) A elaboração do orçamento público é baseada em alguns princípios que servem como balizadores do formato e do conteúdo do orçamento. A elaboração detalhada do orçamento, que expresse a origem dos recursos e sua aplicação em cada exercício está em consonância com o princípio da: a) clareza; b) especificação; c) exclusividade; d) publicidade; e) transparência. 2. (MPE-RJ – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – SUPERIOR – FGV – 2016) Na elaboração do orçamento de um órgão da adminis- tração pública direta, os técnicos da área de planejamento estavam realizando o le- vantamento dos recursos financeiros que seriam obtidos pela entidade no próximo exercício, a fim de identificar prioridades de alocação. Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na previsão de arrecadação, em decorrência da falta de comprovação de que esta seria de fato arrecadada no exer- cício. Essa decisão contrapõe o princípio orçamentário da: a) anualidade; b) especificação; c) não afetação das receitas; d) prudência; e) universalidade. 3. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RE- CEITA MUNICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) Na Lei Orçamentária Anual do Município X não constou a previsão de todas as receitas, bem como a autorização de todas as despesas da administração direta e indireta, relativas aos três Poderes. Assinale a opção que indica o princípio orçamentário violado na hipótese apresen- tada. a) Princípio da Legalidade. b) Princípio da Anualidade. c) Princípio da Exclusividade. d) Princípio da Publicidade. e) Princípio da Universalidade. 4. (IBGE – ANALISTA – AUDITORIA – SUPERIOR – FGV – 2016) “Os princípios orçamentários visam a estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir ra- cionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público.” Assim, o princípio orçamentário da Publicidade: AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 128 a) obriga que a estimativa de receita e a fixação da despesa se limitem a perío- do definido no tempo, chamado exercício financeiro. b) autoriza a abertura de créditos suplementares e autoriza a realização de operações de crédito, nos termos da lei; c) impede que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia au- torização parlamentar; d) justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas; e) veda a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, excetuadas as afetações que a própria Constituição determina. 5. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – AUDITOR – SUPERIOR – FGV – 2015) Ao elaborar a proposta orçamentária em uma unidade da federação, os responsáveis pela secretaria de planejamento apresentaram os valores relativos à previsão das receitas a serem transferidas aos municípios como despesa no orçamento da unida- de; da mesma forma, os respectivos valores deverão ser apresentados como receita prevista no orçamento dos entes que as receberão. Conforme disposições da Lei nº 4.320/1964, essa prática está em estrita consonância com o princípio do (a): a) discriminação; b) não afetação das receitas;c) orçamento bruto; d) transparência; e) unidade. 6. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – SUPERIOR – FGV – 2018) O plane- jamento orçamentário no âmbito da Administração Pública se configura pela pre- visão de receitas e fixação de despesas necessárias para a prestação de serviços públicos. Porém há restrições legais para a elaboração e a execução do orçamento. Uma dessas restrições refere-se à vedação para realização de operações de crédito que excedam o montante da despesa de capital, que está relacionada ao princípio orçamentário do (a): a) discriminação; b) equilíbrio; c) exclusividade; d) não afetação das receitas; e) orçamento bruto. 7. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – LI- CITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS – SUPERIOR – FGV – 2018) Quando da elaboração do orçamento público anual de um ente municipal, os orçamentos das receitas e despesas dos poderes Executivo e Legislativo são consubstanciados em uma única proposta de Lei Orçamentária. Trata-se de uma prática que obedece ao princípio do(a): AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 129 a) anualidade; b) discriminação; c) orçamento bruto; d) não afetação das receitas; e) unidade. 8. (SEFIN-RO – CONTADOR – SUPERIOR – FGV – 2018) Os princípios orçamen- tários asseguram o cumprimento dos fins a que se propõe o orçamento. Sobre os princípios orçamentários, assinale a afirmativa correta. a) De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público. c) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter dispo- sitivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas. d) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instrumento de controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da comunidade. e) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. 9. (PREFEITURA DE SALVADOR-BA – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II – DI- REITO – SUPERIOR – FGV – 2017) O Art. 165, § 8º, da CRFB/88 estabelece que: “A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”. Assinale a opção que indica o princípio orçamentário descrito no texto acima. a) Princípio da Não Afetação de Receitas. b) Princípio da Equidade Regional. c) Princípio da Exclusividade Orçamentária. d) Princípio do Orçamento Participativo. e) Princípio da Seletividade. DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO 10. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – GESTÃO PÚBLICA – SUPERIOR – FGV – 2018) Determinado município brasileiro, interessado em de- senvolver um projeto de aulas de música clássica em seu território, associa-se à ONG “Sonata” para executar o projeto, por meio de um repasse de verbas vinculadas à atividade didática. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 130 Considerando que o ajuste se faz por meio de um acordo de colaboração mútua entre as partes, a situação demonstra um exemplo de a) permissão. b) leasing operacional. c) consórcio público. d) convênio administrativo. e) autorização. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 11. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – SUPE- RIOR – FGV – 2017) A operação que envolve o repasse de recursos financeiros da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro é denominada: a) destaque; b) descentralização interna; c) provisão; d) transposição; e) transferência financeira. FINANÇAS PÚBLICAS E ORÇAMENTÁRIAS DE ACORDO COM A CF/88 12. (MPE-RJ – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – SUPERIOR – FGV – 2016) Durante a fase de discussão da proposta orçamentária, o Poder Legislativo pode apresentar emendas, com vistas a incluir novas despesas ou alterar despesas da proposta. De acordo com as normas da Constituição da República Federativa do Brasil, as emendas à proposta orçamentária devem: a) apresentar incompatibilidade com as diretrizes orçamentárias; b) indicar os recursos necessários, exceto os provenientes de anulação de des- pesa; c) ser apreciadas pela Comissão Mista; d) ser independentes dos dispositivos do texto do projeto de lei; e) ser relacionadas com a correção de erros ou omissões. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 131 LC Nº 101 DE 2000 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 13. (IBGE – ANALISTA – AUDITORIA – SUPERIOR – FGV – 2016) A Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), em seu art. 50, determina que a escrituração das contas públicas observará: a) a despesa e a assunção de compromissos serão registradas segundo o regime de caixa, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de competência; b) as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos patrimo- niais e orçamentários específicos; c) a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da aquisição de ativos; d) a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vin- culados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; e) no caso das demonstrações conjuntas, incluir-se-ão as operações intragovernamentais. 14. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RECEITA MU- NICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) Dentre os princípios que direcionam a Lei de Responsa- bilidade Fiscal (LRF), não está incluído a) o equilíbrio entre receitas e despesas, a fim de se evitar déficits públicos constantes. b) a adoção de uma política tributária estável, com regras claras. c) o estímulo à participação da população nos atos relacionados à prestação das contas dos recursos públicos, visando ao controle social do orçamento. d) a estipulação de um limite da dívida pública como percentual do PIB, lançando mão do sequestro orçamentário se necessário. e) a transparência na elaboração, execução e divulgação das leis referentes às finanças públicas, em especial aquelas relacionadas ao orçamento. 15. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – AUDITOR – SUPERIOR – FGV – 2015) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Anexo de Riscos Fiscais deve integrar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada ente da federação. Considerando as disposições con- tidas no Manual de Demonstrativos Fiscais, é correto afirmar em relação ao Anexo de Riscos Fiscais, que: a) um prefeito que propuser Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que não contenha os riscos fiscais na forma da lei, perderá o mandato; b) os riscos fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de even- tos repetitivos que venham a impactar negativamente as contas públicas, integrando, portanto, o Anexo de Riscos Fiscais; c) os precatórios judiciais enquadram-se no conceito de risco fiscal, conforme estabele- cido no § 1º do art. 100 da Constituição Federal, devendo ser incluídos no Anexo de Riscos Fiscais; d) garantias e avais emitidos a favor de entidades do setor público devem ser registradas contabilmente como Passivo no Balanço do Município e, portan- to, não devem integrar o Anexo de Riscos Fiscais; e) os valores previstos referentes à frustração da arrecadação e à restituição de tributos a maior, devem ser apresentados no Anexo de Riscos Ficais como Passivos Contingentes. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 132 16. (TRT 12ª REGIÃO-SC – ANALISTAJUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI- VA – SUPERIOR – FGV – 2017) Uma das inovações da Lei de Responsabilidade Fiscal está prevista no artigo 48, que trata da transparência da gestão fiscal. Esse artigo foi atualizado pela Lei nº 131/2009. A divulgação das informações previstas nessa lei: a) é obrigatória apenas ao Poder Executivo; b) tem periodicidade anual; c) tem natureza de recomendação, pois não há penalidade em caso de des- cumprimento; d) pode ser substituída pela divulgação no diário oficial ou jornal de grande circulação; e) representa a denominada transparência ativa, pois parte da própria admi- nistração. 17. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – SUPE- RIOR – FGV – 2017) Dentre as informações que devem ser geradas e disponibili- zadas pelo Poder Legislativo em todos os entes governamentais está o Relatório de Gestão Fiscal (RGF), previsto na LRF. Considerando as disposições legais e normativas para elaboração do RGF, é correto afirmar que: a) no primeiro e segundo quadrimestre, as assembleias legislativas publicarão somente o demonstrativo da despesa com pessoal e o demonstrativo sim- plificado do RGF; b) no último quadrimestre, as informações fiscais do Poder Legislativo são pu- blicadas apenas de forma consolidada com o Poder Executivo; c) o anexo relativo ao demonstrativo da dívida consolidada será publicado pelos órgãos do Poder Legislativo apenas no último quadrimestre; d) o anexo relativo ao demonstrativo da despesa com pessoal dos órgãos do Poder Legislativo será publicado em todos os quadrimestres; e) o controle do limite de despesa com pessoal da assembleia legislativa e do tribunal de contas é realizado de forma consolidada. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO 18. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RE- CEITA MUNICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) A gestão do Plano Plurianual (PPA) de 2012-2015 inovou ao se dividir em gestão tática e gestão operacional, além de estabelecer a gestão estratégica. Relacione as dimensões estratégica, tática e operacional às respectivas característi- cas. 1. Dimensão Estratégica 2. Dimensão Tática 3. Dimensão Operacional AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 133 ( ) Vincula os programas temáticos para alcance dos objetivos por meio de iniciativas definidas no PPA. ( ) Está vinculada ao orçamento anual e ao desempenho da ação do governo, bus- cando otimizar o uso dos recursos públicos e a qualidade dos produtos. ( ) Tem como base os macrodesafios e a visão de longo prazo do Governo Federal. Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo. a) 1 – 2 – 3. b) 1 – 3 – 1. c) 2 – 3 – 1. d) 2 – 1 – 3. e) 3 – 2 – 1. 19. (TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO – SU- PERIOR – FGV – 2015) O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de plane- jamento e gestão pública do país, em formato de Lei, que segue um processo de elaboração e aprovação com características específicas. A respeito desse processo, é correto afirmar que: a) o PPA é encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de janeiro do primeiro ano do mandato presidencial; b) a tramitação ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá exa- minar e emitir parecer sobre o PPA, além de exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária; c) um grupo de parlamentares é designado como relator do PPA na Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos (CMO) e deverá emitir Parecer Pre- liminar; d) o Parecer Preliminar é submetido à deliberação, em separado, primeiro na Câmara dos Deputados e depois no Senado Federal; e) os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de emendas, com o objetivo de modificar os pareceres aprovados na CMO. 20. (PGE-RO – TÉCNICO DA PROCURADORIA – CONTABILIDADE – SUPE- RIOR – FGV – 2015) Texto 3 Congresso adia mais uma vez a votação do Orçamento 2015 Pela Constituição, o Orçamento deve ser aprovado pelo Congresso até dezembro de cada ano. Quando isso não acontece, o governo só pode gastar no ano seguinte o correspondente a 1/12 do orçamento do ano anterior, até que o novo orçamento seja aprovado. Para destravar a votação, o Executivo aceitou liberar R$ 10 milhões em emendas por parlamentares novatos. As emendas são recursos públicos que os senadores e deputados destinam no Orçamento para projetos e obras em redutos eleitorais nos seus estados e municípios de origem. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 134 Internet: <http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/congresso-adia-mais-u- ma-vez-votacao-do-orcamento-2015.html>. Publicado em 11/03/2015 No caso referido no texto 3, após a aprovação da LOA pelo Poder Legislativo, o Poder Executivo: a) é autorizado a executá-la; b) deve sancioná-la e fiscalizar a sua execução; c) é o responsável pela sua execução integral; d) deve atender às emendas aprovadas para ter apoio político; e) pode sancioná-la e cuidar para que seja executada. 21. (TCM-SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – ADMINISTRAÇÃO – SUPERIOR – FGV – 2015) A Lei de Diretrizes Orçamentárias está prevista na Constituição Federal e deve ser elaborada a partir das definições do PPA e também orientar a elaboração da LOA. Acerca da LDO, é correto afirmar que: a) as metas de apuração da receita corrente líquida serão definidas na LDO; b) a realização de audiências públicas para discussão da LDO é facultativa; c) a LDO deverá conter demonstrativo regionalizado do efeito, sobre receitas e despesas, decorrentes de isenções e anistias; d) a LDO elaborada no primeiro ano de mandato não é baseada em PPA pre- viamente aprovado; e) um dos conteúdos da LDO é a definição das políticas de aplicação das agên- cias financeiras de investimento. 22. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – LICITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS – SUPERIOR – FGV – 2018) A Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovada até o final da sessão legislativa do exercício anterior, bem como divulgada em meios eletrônicos de acesso público. No caso da LOA municipal, deve ser divulgada nos sites da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal. Essas exigências de prazo de aprovação e divulgação estão de acordo, respectiva- mente, com os princípios da: a) anualidade e legalidade; b) anterioridade e publicidade; c) exclusividade e transparência; d) legalidade e publicidade; e) legalidade e transparência. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 135 23. (SEFIN-RO – CONTADOR – SUPERIOR – FGV – 2018) Em relação à Lei Orça- mentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta. a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício. b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício. c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais. d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 24. (TRT 12ª REGIÃO-SC – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI- VA – SUPERIOR – FGV – 2017) Em um dado exercício, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de um ente público autorizava a abertura de créditos adicionais suplementa- res até o limite de 25% da despesa prevista naquele orçamento. Para fins de cumprimento desse limite: a) dispensa-se a indicação de fonte de recursos; b) incluem-se os créditos adicionais abertos para fazer face a novas despesas; c) não se incluem os créditos abertos com recursos de reserva de contingên- cia; d) não são consideradas as alterações na modalidade de aplicação do crédito orçamentário; e) são considerados os créditos para despesas imprevisíveis e urgentes. 25. (IBGE – ANALISTA CENSITÁRIO – GESTÃO E INFRAESTRUTURA– SU- PERIOR – FGV – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos. O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fis- cal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é: a) Cronograma Financeiro de Desembolso; b) Lei de Diretrizes Orçamentárias; c) Lei Orçamentária Anual; d) Plano Plurianual; e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 26. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – SUPERIOR – FGV – 2017) De acor- do com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas compe- tências institucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que: AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 136 a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma alternada pelos poderes; b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes estaduais e municipais; c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento econô- mico e social; d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo; e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente. CRÉDITOS ADICIONAIS 27. (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RE- CEITA MUNICIPAL – SUPERIOR – FGV – 2016) Em relação aos créditos adicionais do processo orçamentário, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou insufi- cientemente dotadas na lei orçamentária. ( ) O crédito suplementar é um tipo de crédito adicional destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. ( ) O crédito especial é um crédito adicional destinado a despesas urgentes e im- previstas, como uma guerra ou uma calamidade pública. As afirmativas são, respec- tivamente, a) V, F e V. b) V, F e F. c) F, V e V. d) F, F e V. e) F, F e F. 28. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – SUPERIOR – FGV – 2017) Durante o exercício financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para serviços de manutenção de equipamentos de informática foi dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura de um crédito adicional. Esse crédito adicional: a) conserva a sua especificidade e não é incorporado ao orçamento; b) deve ser coberto apenas com recursos de superávit financeiro; c) pode ser reaberto no exercício seguinte, no caso de execução incompleta; d) pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA; e) não pode gerar inscrição em restos a pagar. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 137 TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO 29. (PREFEITURA DE NITERÓI-RJ – CONTADOR – SUPERIOR – FGV – 2015) O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) foi instituído pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina também a sua disponibilização ao acesso público, inclusive em meios eletrônicos, nos prazos legais. Esse relatório deve conter informações que auxiliem os órgãos de controle no acompanhamento da gestão fiscal. Um dos anexos que compõem o RGF evidencia informações sobre: a) alienação de ativos e aplicação dos recursos; b) despesas previdenciárias do regime próprio de previdência dos servidores; c) inscrição em restos a pagar; d) parcerias público-privadas; e) resultado nominal e primário. 30. (TRT 12ª REGIÃO-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – MÉDIO – FGV – 2017) Entre os instrumentos de transparência fiscal previstos no art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), órgãos do Poder Judiciário divulgarão obrigatoriamente: a) planos e diretrizes orçamentárias; b) parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas; c) realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discus- são do orçamento do órgão; d) Relatório de Gestão Fiscal; e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. ORÇAMENTO PÚBLICO 31. (TJ-RO – ADMINISTRADOR – SUPERIOR – FGV – 2015) Os conceitos de orça- mento tradicional e orçamento moderno não são modelos definidos, mas concepções extremas a partir das quais os modelos e técnicas orçamentárias são elaborados. Uma das características da concepção tradicional do orçamento público é: a) a alocação de recursos com vistas à aquisição de meios; b) a existência de associação entre orçamento e planejamento; c) a preponderância do aspecto econômico, que reflete a intervenção do Estado; d) a utilização do orçamento como instrumento de administração; e) o controle com vistas a avaliar a eficiência e eficácia das ações. 32. (DPE-RO – ANALISTA DE DEFENSORIA – ANALISTA EM ADMINISTRAÇÃO – SUPERIOR – FGV – 2015) No processo orçamentário no Brasil, mostra-se fundamental a atuação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, no legisla- tivo. Um servidor público cometeu um erro no processo e apontou ao dirigente máximo da organização em que atua, equivocadamente, que é competência dessa comissão: AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 138 a) examinar planos e programas nacionais, regionais e setoriais; b) emitir parecer sobre contas prestadas pelos poderes da República; c) analisar projetos de lei relativos ao orçamento anual e aos créditos adicionais; d) elaborar o plano plurianual e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias; e) estudar e elaborar parecer sobre os relatórios de gestão fiscal previstos na LDO. 33. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – ÁREA DE CONTROLADORIA – SUPERIOR – FGV – 2018) Um dos modelos orçamentários difundidos a partir da aplicação da lógica empresarial no setor pú- blico tem como base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior. Embora de difícil operacionalização, o modelo propicia reavaliações constantes das alocações de recursos. Esse modelo orçamentário é denominado orçamento: a) programa; b) base-zero; c) incremental; d) operacional; e) com teto móvel. DECRETO 93.872-86 34. (CÂMARA MUNICIPAL DE CARUARU-PE – ANALISTA LEGISLATIVO – CONTABILIDADE – SUPERIOR – FGV – 2015) Em relação ao Decreto Federal nº 93.872/1986, assinale a afirmativa correta. a) O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no exterior deverá considerar a data de fechamento das demonstrações contábeis. b) A contrapartida em moeda nacional das despesas realizadas por unidades sediadas no exterior será calculada utilizando-se a taxa cambial do fecha- mento das demonstrações contábeis. c) Somente as unidades sediadas fora do país manterão contas correntes ban- cárias no exterior. d) O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades sediadas no país será feito por meio de fechamento de contrato de câmbio mensal. e) O registro da despesa no exterior de conta de unidades sediadas no país será feito na data da transação, pelo valor em moeda nacional utilizado. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 35. (CÂMARA DE SALVADOR-BA- ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – LI- CITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS – SUPERIOR – FGV – 2018) Os recursos recebidos por entidades públicas decorrentes de royalties pelo uso de ativos de longo prazo dessas entidades podem ser classificados como receita: AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 139 a) derivada; b) de contribuições; c) extraorçamentária; d) com contraprestação; e) de transferências correntes. 36. (SEPOG-RO – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – SUPERIOR – FGV – 2017) Na Administração Pública, as receitas podem ser classificadas em relação a diferentes aspectos. Nesse sentido, em relação à classificação das receitas quanto à natureza, assinale a opção correta. a) Receitas de operação de crédito, agropecuárias e de consignações sãore- ceitas orçamentárias. b) Receitas industriais, com depósitos de terceiros e de operações com crédito por antecipação de receita são receitas orçamentárias. c) Receitas de serviços, com operações de crédito e alienação de bens são receitas orçamentárias. d) Receitas relativas a cauções em dinheiro, a salários não reclamados e a pres- tações de serviços são receitas extraorçamentárias. e) Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas extraorça- mentárias. 37. (ALERJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – SUPERIOR – FGV – 2017) No pri- meiro mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano. Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas nas seguintes categorias, EXCETO: a) receitas tributárias; b) receitas de contribuições; c) receitas originárias; d) receitas de operações de crédito; e) receitas de dívida ativa. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA 38. (AL-RO – CONSULTOR LEGISLATIVO – ASSESSORAMENTO EM ORÇA- MENTOS – SUPERIOR – FGV – 2018) Assinale a opção que indica a denominação que recebem as dotações para manutenção de serviços criados anteriormente, in- clusive as destinadas a atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis. a) Operações de crédito. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 140 b) Investimentos. c) Inversões Financeiras. d) Despesas de capital. e) Despesas de custeio. GESTÃO PATRIMONIAL 39. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO – SUPERIOR – FGV – 2018) Relacione os tipos de bens, listados a seguir, aos seus respectivos processos de perda de valor. 1. Direitos Autorais 2. Reserva de petróleo 3. Imóvel ( ) Depreciação ( ) Exaustão ( ) Amortização Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada. a) 1, 2, 3. b) 1, 3, 2. c) 2, 1, 3. d) 3, 1, 2. e) 3, 2, 1. DECRETO SOBRE A PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA – LEI 4.320 DE 1964 40. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – SUPERIOR – FGV – 2015) Du- rante a execução orçamentária, as receitas e despesas não se executam de forma perfeitamente ajustada, para isso a Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de desembolsos. De acordo com as disposições legais relativas à programação financeira e ao cronogra- ma de desembolsos: a) as metas de arrecadação são desdobradas em cotas trimestrais; b) as operações extraorçamentárias não são incluídas na programação finan- ceira; c) o cronograma de desembolsos é de execução mensal; d) os recursos legalmente vinculados não precisam ser desdobrados em metas de arrecadação; e) por ser objeto de publicação oficial, o cronograma só pode ser alterado com autorização legislativa. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 141 GABARITO COMENTADO 1. Em “a”: Errado – Princípio da Clareza – O orçamento deve evidenciar seus quadros e planejamentos (de forma clara e compreensível), sem descuidar das exigências das técnicas orçamentárias. Em “b”: Certo – O princípio orçamentário que determina o detalhamento das receitas e despesas, com vista ao maior controle das ações públicas, é o da espe- cificação, discriminação ou detalhamento. Em “c”: Errado – Princípio da Exclusividade – A lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autor- ização para abertura de créditos adicionais suplementares e a contratação de operações de créditos, inclusive por antecipação de receita. Em “d”: Errado – Princípio da Publicidade – A lei orçamentária deve ser divulgada por meio dos mecanismos oficiais de comunicação e divulgação, para conheci- mento do público e para eficácia da sua validade. Em “e”: Errado – Princípio da Transparência – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6, CF). GABARITO OFICIAL: B 2. Em “a”: Errado – Princípio da Anualidade ou Periodicidade: obriga que a estimati- va de receita e a fixação da despesa se limitem a um período definido no tempo, chamado exercício financeiro. Em “b”: Errado – Também chamado de princípio da especialização ou da discrim- inação, este princípio indica que a receita e a despesa públicas devem constar do Orçamento com um satisfatório nível de especificação ou detalhamento, isto é, elas devem ser autorizadas pelo Legislativo não em bloco, mas em detalhe. Devendo, segundo a Lei nº. 4.320/64, discriminar a despesas no mínimo por el- ementos. Em “c”: Errado – Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas de Impostos: Segundo o inciso IV do art. 167 da CF/88 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis. Em “d”: Errado – Princípio da Prudência é um princípio contábil. Em “e”: Certo – Princípio da Universalidade – O princípio da universalidade está contido nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei nº 4.320/64, na Emenda Constitucional nº 01/1969 e também no § 5º do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele deter- mina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento. GABARITO OFICIAL: E AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 142 3. Em “a”: Errado – Princípio da Legalidade – A Administração Pública só pode fazer o que a Lei manda ou autoriza. Em “b”: Errado – Princípio da Anualidade – A LOA terá duração de um ano. Ex- ceção: Abertura de créditos especiais ou extraordinários nos últimos quatro me- ses do ano. Em “c”: Errado – Princípio da Exclusividade – Não poderá conter matéria estranha à fixação de despesas e previsão de receitas. Exceção: Abertura de créditos suple- mentares; e Contratação de Operações de créditos por ARO. Em “d”: Errado – Princípio da Publicidade – Deve ser publicada, tornando-se pú- blica, tendo em vista a necessidade de Transparência para prestação de contas. Em “e”: Certo – Princípio da Universalidade – A LOA deverá prever todas as recei- tas e estimar todas as despesas. GABARITO: OFICIAL E 4. Em “a”: Errado – Princípio da Anualidade ou Periodicidade: obriga que a estima- tiva de receita e a fixação da despesa se limitem a período definido no tempo, chamado exercício financeiro. Em “b”: Errado – Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. Em “c”: Errado – Princípio da Universalidade – O princípio da universalidade está contido nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei nº 4.320/64, na Emenda Constitucional nº 01/1969 e também no § 5º do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele deter- mina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento. Em “d”: Certo – O Princípio da Publicidade da referida questão indica, que a publi- cação da Lei (conhecimento do público) denota o acesso da população à medida tomada pelo Estado. Isto quer dizer que não se trata do conteúdo da lei, mas do ato de publicar-se a lei. Em “e”: Errado – Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas de Impostos: Segundo o inciso IV do art. 167 da CF/88 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis.GABARITO OFICIAL: D 5. Em “a”: Errado – Esse princípio estabelece que, na Lei Orçamentária Anual, as re- ceitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público. Em “b”: Errado – Dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais do art. 167. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 143 Em “c”: Certo – Veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos, fulcro no art. 6 da lei 4.320. Em “d”: Errado – Determina que as decisões sobre orçamento só tenham validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento. Em “e”: Errado – O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orça- mento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício finan- ceiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos. GABARITO OFICIAL: C 6. Em “a”: Errado – O princípio da Discriminação/Especialização determina que na LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade. Exceções: Programas Especiais de Trabalho e Reservas de Contingência. Em “b”: Certo – Os orçamentos públicos, em regra, são elaborados com respeito ao princípio do equilíbrio, de modo que as despesas totais fixadas se igualem às receitas totais estimadas. Desse modo, há correspondência entre os fluxos de aplicações e origens de recursos. Esse equilíbrio orçamentário, contudo, pode revelar um desequilíbrio patrimonial intrínseco, quando volume expressivo de empréstimos e financiamentos contratados pelo setor público financia gastos crescentes do orçamento. Isso se torna mais preocupante quando essa fonte de financiamento se destina a despesas de custeio. Para disciplinar a qualidade desse desequilíbrio intrínseco, a regra de ouro das finanças públicas estabelece que o aumento deliberado da dívida, por meio de operações de crédito, não deve ultrapassar o volume de despesas de capital, a fim de evidenciar e evitar a hipótese de esse endividamento ser utilizado para financiar despesas correntes. Em “c”: Errado – O princípio da Exclusividade determina que a LOA não deve conter dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa. Exceções: Autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de oper- ações de crédito, inclusive as de antecipação da receita. Em “d”: Errado – O princípio da Não Afetação das Receitas diz que a receita de im- postos não deve ser vinculada a órgãos, fundos e despesas. Exceções: Repartições constitucional dos impostos; Destinação de recursos para a saúde, desenvolvi- mento do ensino e atividade da administração tributária; Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; Garantia, contra garantia à União e pagamentos de débitos para com esta; Fundo de participação dos esta- dos e municípios. Em “e”: Errado – O princípio do Orçamento Bruto diz que todas as receitas e despesas devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. Não comporta exceções. GABARITO OFICIAL: B AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 144 7. Em “a”: Errado – Anualidade/Periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. O orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. Em “b”: Errado – Discriminação/Especialização: Determina que, na LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. O princípio veda as autorizações de despesas globais. Em “c”: Errado – Orçamento Bruto: Veda que as despesas ou receitas sejam incluí- das no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. As receitas e despesas devem constar dos orçamentos pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Em “d”: Errado – Não afetação ou não vinculação das receitas: Dispõe que nenhu- ma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Em “e”: Certo – Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de re- sponsabilidade do Executivo. GABARITO OFICIAL: E 8. Em “a”: Errado – De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. Para a situação seria Unidade ou Totalidade. Em “b”: Errado – Conforme o princípio da unidade, o orçamento deve com- preender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público. Para a questão, o certo é Universalidade. Em “c”: Errado – Segundo o princípio da especificação, a lei não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas. Na situação, deve-se considerar Exclusividade. Em “d”: Errado – De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instru- mento de controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da comunidade. No caso, considera-se, Publicidade. Em “e”: Certo – De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. GABARITO OFICIAL: E 9. Em “a”: Errado – Princípio da Não Afetação de Receitas: É o princípio que veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. Em “b”: Errado – Não é um princípio, mas a PLOA será acompanhada de de- monstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 145 Em “c”: Certo – Princípio da Exclusividade: Previsto no § 8º do art. 165 da Consti- tuição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. Em “d”: Errado – Não é princípio, o Orçamento participativo objetiva a partici- pação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais (Despesas dis- cricionárias). É uma consulta (as competências dos poderes ainda se conservam), dando maior legitimidade à LOA. Em “e”: Errado – Não é princípio orçamentário, a seletividade diz que determi- nados impostos terão impactos diferenciados em função da essencialidade do produto. GABARITO OFICIAL: C 10. Em “a”: Errado – Permissão – Ato unilateral, discricionário, precário, intuito, po- dendo ser gratuito ou oneroso. O termo contrato, no que diz respeito à Permissão de serviço público, tem o sentido de instrumento de delegação, abrangendo, também, os atos administrativos. Em “b”: Errado – Leasing operacional – É uma operação na qual uma empresa (Arrendante) transfere o direito de usufruto de determinado bem de sua proprie- dade à outra (Arrendatário), por um prazo contratual pré-estabelecido, em troca do recebimento de prestações periódica. Em “c”: Errado – Consórcio público – É uma pessoa jurídica criada por lei com a finalidadede executar a gestão associada de serviços públicos, onde os entes consorciados, que podem ser a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu- nicípios, no todo em parte, destinarão pessoal e bens essenciais à execução dos serviços transferidos. Em “d”: Certo – Convênio administrativo – Os convênios administrativos são acor- dos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e or- ganizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos particulares. Convênio é acordo, mas não é contrato. No contrato as partes têm interesses diversos e opostos; no convênio os partícipes têm interesses comuns e coincidentes. Por outras palavras, no contrato há sempre duas partes (podendo haver mais de dois signatários), uma que pretende o objeto do ajuste e a outra que pretende a contraprestação correspondente, diversamente do que ocorre no convênio, em que não há partes, mas unicamente partícipes com as mesmas pretensões. Em “e”: Errado – Autorização – É um ato administrativo por meio do qual a ad- ministração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. GABARITO OFICIAL: D 11. Em “a”: Errado – Destaque é a transferência de crédito, não de numerário (din- heiro). AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 146 Em “b”: Errado – Descentralização interna de créditos, pois é realizada entre Uni- dades Gestoras do mesmo órgão. Em “c”: Errado – Provisão é a transferência de crédito, não de numerário (dinheiro). Em “d”: Errado – Movimentação de dotação com alteração das categorias de programação da despesa (Necessita de Autorização Legislativa – CF Art. 167 VI). Difere da descentralização orçamentária, pois ocorre movimentação de dotação SEM alteração das categorias de programação da despesa. Em “e”: Certo – Trata-se da transferência financeira na modalidade Sub-repasse, ou seja, a liberação “interna” de recursos dos OSPF para as unidades sob sua ju- risdição e entre as unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade. GABARITO OFICIAL: E 12. Em “a”: Errado – Tem que ser compatível com o PPA e LDO. Em “b”: Errado – Anulação de despesa é a “fonte” de emendas parlamentares. Em “c”: Errado – A apreciação será realizada pelo plenário da Câmara e Senado. Em “d”: Errado – As emendas devem ser relacionadas ao projeto de lei. Não se pode apresentar uma emenda que não seja compatível com o PPA, LDO ou LOA. Em “e”: Certo – Quem aprecia é o Plenário das duas Casas do Congresso Nacional, conforme está no texto da CRFB/88, art. 166, § 2º. GABARITO OFICIAL: E 13. Em “a”: Errado – Art. 50 - II – a despesa e a assunção de compromisso serão regis- tradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complemen- tar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa. Em “b”: Errado – Art. 50 - IV – as receitas e despesas previdenciárias serão apre- sentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos. Em “c”: Errado – Art. 50 - VI – a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. Em “d”: Certo – Art. 50 - I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. Em “e”: Errado – § 1º No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as op- erações intragovernamentais. GABARITO OFICIAL: D 14. Em “a”: Errado – Princípio Orçamentário. Em “b”: Errado – Equilíbrio, clareza: princípio Orçamentário. Em “c”: Errado – Controle social é um princípio da Administração Pública Geren- cial. Em “d”: Certo – Limitação da dívida pública a nível prudente, passível de ser ad- ministrado com os recursos previstos, de forma a não comprometer os investi- mentos básicos necessários, é um dos princípios norteadores da LRF. Em “e”: Errado – Transparência é um princípio da Administração Pública Gerencial. GABARITO OFICIAL: D AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 147 15. Em “a”: Certo – Crimes Contra as Finanças Públicas de Prefeito Municipal – Propor LDO que não contenha os riscos fiscais na forma da lei: Ação Penal: perda do mandato, decreto-lei 201/67. Art. 4º São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e san- cionadas com a cassação do mandato: VII – Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática. Em “b”: Errado – Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de tra- balho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo. Em “c”: Errado – Por se tratarem de passivos alocados no orçamento, os precatóri- os não se enquadram no conceito de risco fiscal, conforme estabelecido no § 1º do art. 100 da Constituição Federal. Em “d”: Errado – Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e garantia dada pelo Poder Público. Assim, garantias e avais devem ser contabilizados no Anexo de Riscos Fiscais. (ARF). Em “e”: Errado – Outros Riscos são classificados em - a) Riscos Fiscais Orçamentári- os; b) Riscos Fiscais de Dívida. Riscos Fiscais Orçamentários estão relacionados à possibilidade das receitas e despesas projetadas na elaboração do projeto de LOA não se confirmarem durante o exercício financeiro. GABARITO OFICIAL: A 16. Em “a”: Errado – Art.48, § 2º, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí- pios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público. Em “b”: Errado – O Relatório de Gestão Fiscal: ao final de cada quadrimestre. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária: Art. 165, § 3º, CF: até trinta dias após o encerramento de cada bimestre. Em “c”: Errado – § 4º A inobservância do disposto nos §§ 2º e 3º ensejará as penali- dades previstas no § 2º do art. 51. Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; II - Estados, até trinta e um de maio. § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a sit- uação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntári- as e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 148 Em “d”: Errado – Art.48, § 2º: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí- pios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público. Em “e”: Certo – Princípio da transparência ativa e a obrigação de publicar: os órgãos públicos têm a obrigação de publicar informações de interesse público; não basta atender apenas aos pedidos de informação. O ideal é que a quantidade de informações disponibilizadas proativamente aumente com o passar do tempo.GABARITO OFICIAL: E 17. Em “a”: Errado – O RGF é quadrimestral, e seus demonstrativos devem ser pub- licados até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre, ou seja, a cada quatro meses tem que publicar. Em “b”: Errado – O RGF deverá ser emitido por todos os titulares dos poderes e órgãos da administração. Não tem nada de consolidado, todo mundo emite e cada um emite o seu. Executivo, legislativo, judiciário, tribunal de contas, ministério público. Em “c”: Errado – O RGF é quadrimestral, e seus demonstrativos devem ser pub- licados até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre, ou seja, a cada quatro meses tem que publicar. Em “d”: Certo – Se o RGF é emitido quadrimestralmente, e que por lei (LRF) deve conter as despesas com pessoal, logo, a cada quatro meses o poder legislativo divulga as despesas com pessoal no RGF. Em “e”: O conteúdo do RGF tem alguns comparativos, dentre eles o da despe- sa total com pessoal, distinguindo-se com inativos e pensionistas de todos os poderes, Ministério Público e tribunal de contas. Quanto à dívida consolidada e mobiliária, concessão de garantia, operação de crédito (inclusive ARO); a obriga- toriedade é aparecer apenas no RGF do poder executivo. GABARITO OFICIAL: D 18. CONCEITOS E ESTRUTURA DO PPA 2012–2015: É papel do Plano, além de declarar as escolhas do Governo e da sociedade, indicar os meios para a implementação das políticas públicas, bem como orientar taticamente a ação do Estado para a consecução dos objetivos pretendidos. Nesse sentido, o Plano estrutura-se nas seguintes dimensões: Dimensão Estratégica: é a orientação estratégica que tem como base os macrodesafios e a visão de longo prazo do Governo Federal; Di- mensão Tática: define caminhos exequíveis para o alcance dos objetivos e das transformações definidas na dimensão estratégica, considerando as variáveis inerentes à política pública tratada. Vincula os Programas Temáticos para con- secução dos Objetivos assumidos, estes materializados pelas Iniciativas expressas no Plano; Dimensão Operacional: relaciona-se com o desempenho da ação gov- ernamental no nível da eficiência e é especialmente tratada no Orçamento. Busca a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos entregues. GABARITO OFICIAL: C AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 149 19. Em “a”: Errado – O marco é 4 meses antes do encerramento do exercício fiscal do primeiro ano de mandato (31/12). Em “b”: Errado – A tramitação ocorre no Congresso Nacional, e na CMO (Comissão permanente mista composta por 40 parlamentares). Em “c”: Errado – O PPA possui relator único. Em “d”: Errado – A apreciação no Congresso Federal é conjunta, embora a votação seja separada. Em “e”: Certo – A LOA e o PPA devem ser enviados ao congresso até o dia 31/08 e aprovados até o dia 22/12. No caso do PPA ele entrará em vigor no segundo ano do mandato do Presidente da República. GABARITO OFICIAL: E 20. Em “a”: Certo – A LOA é uma lei de iniciativa do executivo, logo esse poder deve sancionar a referida lei para que seus efeitos sejam produzidos e seus objetivos alcançados. Após a apreciação do Legislativo, o Executivo é autorizado a executar a LOA, naturalmente é condição para sua execução anterior sanção do Chefe do Poder Executivo. Em “b”: Errada – O responsável por sua fiscalização é o Poder Legislativo. Em “c”: Errado – Todos os poderes executam cada um com sua especificidade. Em “d”: Errado – Apoio político não pode ser motivo para aprovação de orçamen- to de espécie alguma. Em “e”: Errado – Na verdade é um dever sancioná-la e executá-la. GABARITO OFICIAL: A 21. Em “a”: Errado – As metas de apuração da receita corrente líquida foram definidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 2º, IV, da LRF). Em “b”: Errado – A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos (art. 48, parágrafo único, I, da LRF). Em “c”: Errado – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstra- tivo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988). Em “d”: Certo – O calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas em virtude da não edição da lei complementar sobre o assunto. Temos que no 1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte, antes do envio do PPA. Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não há integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA. Em “e”: Errado – Um dos conteúdos da LDO é a definição das políticas de apli- cação das agências financeiras de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). GABARITO OFICIAL: D AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 150 22. Em “a”: Errada – Na primeira situação poderia ser considerado o princípio da anuali- dade, mas a segunda hipótese está relacionada à publicidade/transparência. Em “b”: Errada – Anterioridade é um princípio de Direito Tributário. Em “c”: Errada – Exclusividade não se adéqua no caso da primeira situação. Pois está relacionado a matérias orçamentárias, ou seja, receitas e despesas. Em “d”: Errada – No primeiro caso, é legalidade, porém, publicidade é no DOU, DEJT, DO, Diário Municipal. Mas a questão afirma que deve ser divulgado no site da Câma- ra e da Prefeitura. Logicamente, na aba Transparência. Em “e”: Certa – A situação da questão discute a divulgação em meios eletrônicos, o que é mais relacionado ao princípio da transparência e ao controle social na admin- istração pública. GABARITO OFICIAL: E 23. Em “a”: Errado – Deve conter a previsão das receitas e fixação das despesas. Apesar disso, não deixam de ser estimativas. Em “b”: Errado – As receitas são PREVISTAS e as despesas FIXADAS. Em “c”: Errado – Analisando despesa por despesa e receita por receita, realmente a as- sertiva é inválida. Entretanto, ao final da elaboração da proposta orçamentária, recei- tas previstas e despesas fixadas devem possuir valores iguais, apesar da possibilidade de ser incluída autorização na LOA para operações de crédito, as quais equilibrarão possíveis desencontros entre ambas. Em “d”: Certo. I. Orçamento Fiscal referente aos fundos da União. II. O orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indireta- mente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. III. Autorização para abertura de Créditos suplementares. (exceção) IV. Autorização para contratação de operação de crédito por Antecipação de receita. (exceção) V. Orçamento da Seguridade social Em “e”: Errado – As fundações instituídas e mantidas pelo poder público deverão fazer parte do orçamento fiscal. GABARITO OFICIAL: D 24. Em “a”: Errado – Crédito suplementar necessita de indicação da fonte de recursos. Em “b”: Errado – Por se tratar de crédito suplementar, não há que se falar em novas despesas. Em “c”: Errado – Art. 91. Decreto lei 200/67 Sob a denominação de Reserva de Con- tingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais. Em “d”: Certo – Finalizando o crédito suplementar não altera a modalidade de apli- cação, somente aumenta o quantitativo da receita. Em “e”: Errado – A reserva de contingência existe justamente para atender necessi- dades complementares e inesperadas. GABARITO OFICIAL: D AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 151 25. Em “a”: Errado – Cronograma Financeiro de Desembolso - LRF: Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea do inciso I do art. 4º, o PoderExecutivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de ex- ecução mensal de desembolso. Em “b”: Errado – Lei de Diretrizes Orçamentárias – Compreende as metas e pri- oridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Em “c”: Certo – Lei Orçamentária Anual: é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa). Compete ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constitu- ição; A Lei Orçamentária Anual compreenderá: 1.º orçamento fiscal referente aos Po- deres da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e in- direta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes (deficitárias); 2.º orçamento de investimento das em- presas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 3.º orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Em “d”: Errado – Plano Plurianual – O Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 [1] é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Em “e”: Errado – Relatório Resumido da Execução Orçamentária – A Constituição Federal exige em seu artigo 165, § 3º, que o Poder Executivo publicará, no prazo de trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO). A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estabelece as normas para sua elaboração e publicação. O RREO abrangerá os órgãos da administração direta e entidades da administração indireta de todos os poderes, que recebam recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de au- mento de participação acionária. GABARITO OFICIAL: C AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 152 26. Em “a”: Errado – As etapas do ciclo financeiro são executadas, em suma, pelo Pod- er Executivo; os Ministérios ou órgãos executam os programas governamentais contemplados na Lei Orçamentária. Em “b”: Errado – Não há obrigatoriedade de reflexão das prioridades da União nos entes. No artigo 165 da Constituição Federal está previsto que os governos da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios devem elaborar seus própri- os planos com base nas próprias atribuições e especificidades. Em “c”: Certo – O PPA é um dos instrumentos assegurados pela Constituição, com enfoque na parte Orçamentária. Em “d”: Errado – Por ser um instrumento amplo, garante a participação de todos os poderes. Cada um atuando dentro da sua atribuição e incumbência. Em “e”: Errado – Os instrumentos não são elaborados de forma independente. Cada Poder tem autonomia para fazer a proposta, de acordo com suas especifi- cidades, a serem aprovadas pelo Poder Executivo e enviadas para apreciação do Legislativo. GABARITO OFICIAL: C 27. Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no orçamento. Segundo a Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. [...] Os créditos adicionais classificam-se em: Suplementares: são os créditos desti- nados a reforço de dotação orçamentária; Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. GABARITO OFICIAL: B 28. Em “a”: Errado – O crédito suplementar é incorporado ao orçamento. Em “b”: Errado – Lei 4.320 Art. 43, § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II - os provenientes de excesso de arrecadação; III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV - o produto de operações de credi- to autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo real- izá-las Em “c”: Errado – Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 153 Em “d”: Certo – CF Art. 165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá disposi- tivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Em “e”: Errado – Não há impedimento para abertura em restos a pagar derivado de crédito suplementar (processado ou não processado), o que não pode é trans- por o recurso para o exercício seguinte. GABARITO OFICIAL: D 29. Em “a”: Errado – Anexo de metas fiscais, Demonstrativo 5 – Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos. Em “b”: Errado – Relatório resumido de execução orçamentária, Anexo IV – De- monstrativo das Receitas e Despesas. Previdenciárias. Em “c”: Certo – Relatório de gestão fiscal, Anexo V Demonstrativo da Disponibili- dade de Caixa e dos Restos a Pagar (detalhamento), RREO - Anexo VII – Demon- strativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão. Em “d”: Errado – RREO - Anexo XIII – Demonstrativo das parcerias Público-Privadas. Em “e”: Errado – Relatório resumido de execução orçamentária, - Anexo VI – De- monstrativo dos Resultados Primário e Nominal. GABARITO OFICIAL: C 30. Em “a”: Errado – As Leis de Orçamento são de iniciativa do Poder Executivo. Em “b”: Errado – O tribunal de contas só emite parecer prévio para análise das contas do chefe do Poder Executivo. Em “c”: Errado – As Leis de Orçamento são de iniciativa do Poder Executivo. Em “d”: Certo – Relatório de Gestão Fiscal; LRF - LC 101/2000 - Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no Art. 20. Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: I - Chefe do Poder Executivo; II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regi- mentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. Em “e”: Errado – Na CF/88 e Lei 4.320/64 fala só do Poder Executivo: CF 88 - Art. 165 - § 3º O Poder Executivo publicará e enviará ao Legislativo, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. Lei 4.320/64 - Art.170 - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encer- ramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. GABARITO OFICIAL: D 31. Em “a”: Certo – O orçamento tradicional era um mero documentocontábil. O foco estava no gasto, não havia controle político ou social. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 154 Em “b”: Errado – A associação citada não existe. Em “c”: Errado – Não considera o aspecto econômico, pois são considerados ap- enas os aspectos contábeis. Em “d”: Errado – Nesse tipo de orçamento não há relação direta com o planeja- mento do Estado. Em “e”: Errado – Ênfase nos gastos e não nas realizações, por isso, não há aval- iação da eficiência tão pouco da eficácia, pois as mesmas são etapas do orçamen- to do programa. GABARITO OFICIAL: A 32. Em “a”: Errado – CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento co- mum. § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição... Em “b”: Errado – CF - Art. 166. § 1º: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas APRESENTADAS anualmente pelo Presi- dente da República. Em “c”: Errado – Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às dire- trizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão aprecia- dos pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados. Em “d”: Certo – CF - Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Pres- idente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: II - Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias, Orçamento Anual, Operações de Crédito, Dívida Pública e Emissões de Curso Forçado; CF – Art. 84. Compete priv- ativamente ao Presidente da República: XXIII - enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual, o Projeto de Lei de Dire- trizes Orçamentárias e as Propostas de Orçamento previstos nesta Constituição; Em “e”: Errado – CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento co- mum. § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República. GABARITO OFICIAL: D AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 155 33. Em “a”: Errado – Orçamento programa: Esse orçamento foi determinado pela Lei nº 4.320/1964, [...] mas foi apenas com a edição do Decreto nº 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade. O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público. O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra - numa concepção gerencial - planejamento e orçamen- to com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações). Em “b”: Certo – Orçamento Base-Zero ou por estratégia: Orçamento Base-Zero surgiu no Texas, Estados Unidos, na década de 1970, e nele não há direito adquiri- do no orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos. Inicia-se todo ano, partindo do “zero” – daí o nome Orçamento Base-Zero. Em “c”: Errado – Orçamento Incremental: Segundo o glossário da STN, Orçamento Incremental é o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa. O Orçamento Incremental é aquele que, a partir dos gastos at- uais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis. Ainda é utilizado no Brasil (na prática, extraoficialmente), e através de negociação política procura aumentar o orçamento obtido no ano anterior. Compõe-se de elementos como receitas e gastos de anos anteriores, os quais serão ajustados por algum índice oficial para se chegar aos valores atuais. Pode haver pequenas alterações quanto às metas. Em “d”: Errado – Orçamento operacional: Podendo ser definido como uma im- portante ferramenta para o sucesso da organização, o orçamento operacional remete aos objetivos que se aspira alcançar. Assim, tal ferramenta tornou-se im- periosa no intuito de alocar, da forma mais eficiente possível, os recursos da in- stituição. Através dele, oportunidades identificadas que venham a resultar em um satisfatório retorno ao capital disponibilizado são contempladas. Este conceito se aplica ao setor empresarial. Em “e”: Errado – Orçamento com Teto Móvel: Critério de alocação de recursos que representa uma variação do chamado “teto fixo”, pois trabalha com percentuais diferenciados, procurando refletir um escalonamento de prioridades entre pro- gramações, órgãos e unidades. GABARITO OFICIAL: B 34. Em “a”: Errado – § 3º O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no exterior considerará a data em que efetivamente ocorreram. Em “b”: Errado – § 4º O contravalor em moeda nacional das despesas indicadas no parágrafo anterior será calculado utilizando-se a taxa cambial média das trans- ferências financeiras efetivamente realizadas. Em “c”: Certo – § 1º Somente manterão contas correntes bancárias no exterior as unidades sediadas fora do País. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 156 Em “d”: Errado – § 6º O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades sediadas no País far-se-á através de fechamento, pela própria unidade, de contra- to de câmbio específico para cada despesa. Em “e”: Errado – § 7º O registro da despesa de que trata o parágrafo anterior será feito na data da liquidação do respectivo contrato de câmbio, pelo valor em moe- da nacional efetivamente utilizado, inclusive eventual diferença de taxa, comissão bancária e demais despesas com a remessa. GABARITO OFICIAL: C 35. Em “a”: Errado – derivada – A partir da autoridade coercitiva do estado (tipo trib- utos ou multas). Em “b”: Errado – de contribuições – Refere-se às contribuições sociais, econômi- cas e de entidades privadas (seguro social, a CIDE, as de SENAC, SENAI, etc.). Em “c”: Errado – extraorçamentárias – Vem até de terceiros, porém, neste caso, são receitas temporárias, não integrando o patrimônio (tipo uma caução, uma ARO). Em “d”: Certo – com contraprestação – Por meio de rendimento sobre o ativo per- manente, nesse caso os royalties (poderia ser também de aluguéis, por exemplo). Em “e”: Errado – de transferências correntes – A partir de outros entes, tipo o Es- tado recebe um valor específico da Prefeitura para aplicar em despesa corrente. GABARITO OFICIAL: D 36. Em “a”: Errado – Consignações são receitas extraorçamentárias. Em “b”: Errado – Operações com crédito por antecipação de receita (ARO) são receitas extraorçamentárias. Em “c”: Certo – São consideradas receitas orçamentárias, as receitas correntes e as de capital. Em “d”: Errado – Receita (de prestação) de serviços são receitas orçamentárias. Em “e”: Errado – Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas orçamentárias. GABARITO OFICIAL: C 37. Em “a”: Errado – O (IPTU) estabelece, de modo geral, que o fato gerador deste tributo ocorrerá no dia 1º de janeiro de cada ano. Em “b”: Errado – Receita de Contribuições Sociais, Econômicas, Para Custeio de Iluminação. Em “c”: Errado – Receitas Originárias Compreendem as receitas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Re- sultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Esta- do (receitade aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Em “d”: Errado – Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 157 Em “e”: Certo – O art. 39 da Lei nº 4.320/1964 dispõe: Art. 39. Os créditos da Fa- zenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orça- mentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. GABARITO OFICIAL: D 38. Em “a”: Errado – Operação de crédito é todo compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemel- hadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros, bem como a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação. LC101. Em “b”: Errado – Lei 4.320/1964 § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipa- mentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Em “c”: Errado – Lei 4.320/1964 § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a: I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Em “d”: Errado – Despesas de capital são compostas pelos investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Investimentos são dotações aplicadas em obras, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constitu- ição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões financeiras são dotações para aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de em- presas já constituídas, não importando em aumento de capital, e a constituição ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras. E as transferências de capital são dotações para investimentos ou inversões financeiras de outras pessoas de direito público ou privado. Lei 4.320/1964. Em “e”: Certa: Lei 4.320/1964. § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as desti- nadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. GABARITO OFICIAL: E AD M IN IS TR AÇ ÃO F IN AN CE IR A E O RÇ AM EN TÁ RI A 158 39. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil, ou seja, o registro da redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de re- cursos minerais ou florestais. Amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo in- tangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do valor do ativo ao longo do tempo. GABARITO OFICIAL: E 40. Em “a”: Errado – Em cumprimento ao artigo 13 da Lei de Responsabilidade Fiscal, as receitas previstas são desdobradas em metas bimestrais de arrecadação por fonte de recurso. Em “b”: Errado – Lei 4.320, Art. 49: A programação da despesa orçamentária, para efeito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias. Em “c”: Certo – LRF, Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Em “d”: Errado – LRF, Art. 13: No prazo previsto no art. 8º, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Em “e”: Errado – Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da re- ceita poderá não comportar o cumprimento da meta, o Poder Executivo apura a necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira da União, comunicando aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público, que por ato próprio promovem a limitação segundo os critérios estabelecidos pela LDO. GABARITO OFICIAL: C Sobre a Autora Bruna Pinotti Garcia Oliveira Doutoranda do programa de pós-graduação stricto sensu da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília – UnB, na área de Direito, Estado e Constituição, linha de pesquisa “Transformações na Ordem Social e Econômica e Regulação”. Mestre-bolsista (CAPES/PROSUP Modalidade 1) em Direito pelo Centro Universitário “Eurípides Soares da Rocha” – UNIVEM. Professora universitária efetiva da Universidade Federal de Goiás – UFG, cadeira de direito processual civil e prática processual. Professora de curso preparatório para concursos em todo o país, entre eles Focus Concursos, Grupo Nova, Instituto Rodolfo Souza e PCI concursos. Professora dos Programas “Saber Direito” e “Direito sem Fronteiras”, na TV Justiça, em Brasília/DF. Autora de diversos trabalhos científicos publicados em revistas qualificadas, livros e anais de eventos, notadamente na área do direito eletrônico e dos direitos humanos. Advogada e consultora jurídica. DIREITO ADMINISTRATIVO D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 161 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO 1. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Determina- do Secretário Municipal de Educação, no dia da inauguração de nova escola muni- cipal, distribuiu boletim informativo custeado pelo poder público, com os seguin- tes dizeres no título da reportagem: “Secretário do povo, Rico Ricaço, presenteia a população com mais uma escola”. Ao lado da reportagem, havia foto do Secretário fazendo com seus dedos o símbolo de coração utilizado por ele em suas campanhas eleitorais. A conduta narrada feriu o princípio da administração pública da: a) economicidade, eis que é vedada a publicidade custeada pelo erário dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, ainda que tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social; b) legalidade, pois a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e cam- panhas dos órgãos públicos deve ser precedida de prévia autorização le- gislativa, vedada qualquer promoção pessoal que configure favorecimento pessoal para autoridades ou servidores públicos; c) moralidade, eis que a publicidade dos atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos, em que constarem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades públicas, para ser legal deve ser custeada integralmente com recursos privados; d) publicidade, uma vez que a divulgação dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicosdeve ser feita exclusivamente por meio de publicação dos respectivos atos no diário oficial, para impedir promoção pessoal da autoridade pública; e) impessoalidade, pois a publicidade em tela deveria ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, sím- bolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de agentes públicos. 2. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Após regular apuração, o Ministério Público constatou que o prefeito do Município Alfa divulgara um informativo, pago com recursos públicos, contendo nomes, símbolos e imagens de sua gestão com o nítido objetivo de promover sua imagem para as próximas eleições. Considerando a conduta do prefeito municipal, é correto afirmar que ela afronta, de modo mais intenso, o princípio administrativo da: a) impessoalidade. b) publicidade. c) humildade. d) autotutela. e) eficiência. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 162 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 3. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Os órgãos públicos são centros de competência especializada criados por lei, sem personali- dade jurídica, com escopo de garantir maior eficiência no exercício de suas funções. Nesse sentido, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo e a jurisprudên- cia do Superior Tribunal de Justiça, uma Câmara Municipal: a) apesar de não ter personalidade jurídica própria, goza de capacidade pro- cessual para demandar em juízo, defendendo seus direitos institucionais; b) apesar de não ter personalidade jurídica autônoma, goza de capacidade processual para demandar em juízo sobre qualquer assunto que seu Presi- dente decidir discricionariamente; c) ostenta personalidade jurídica de direito público, como integrante da Admi- nistração Direta, e possui capacidade processual para demandar em juízo na defesa de seus interesses; d) ostenta personalidade jurídica de direito público, como integrante da Admi- nistração Indireta, e possui capacidade processual para demandar em juízo na defesa de seus interesses; e) ostenta personalidade jurídica de direito público, como integrante da Ad- ministração Direta, e possui capacidade processual para demandar em juízo sobre qualquer assunto que seu Presidente decidir discricionariamente. 4. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) O Governa- dor do Estado Alfa convocou reunião com os presidentes das autarquias, das socie- dades de economia mista e das empresas públicas, bem como com representantes das Secretarias de Estado e as estruturas da Chefia de Gabinete da Casa Civil, e de- terminou, dentre outras coisas, que, a partir daquela data, os entes da Administração Pública indireta com personalidade jurídica de direito público deveriam apresentar dados quinzenais a respeito da atuação do respectivo ente. À luz da sistemática constitucional, dentre os participantes da reunião, somente são alcançadas pela de- terminação do Governador do Estado: a) as autarquias; b) as sociedades de economia mista e as empresas públicas; c) as Secretarias de Estado; d) as estruturas da Chefia de Gabinete da Casa Civil; e) as empresas públicas. 5. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (ADMINISTRAÇÃO) – FGV – 2018) A quali- ficação de Agência Executiva é fornecida pelo Poder Público a determinadas entida- des com o objetivo de ampliar sua autonomia, assumindo o compromisso de cum- prir determinadas metas de desempenho. Assinale a opção que apresenta entidades que podem receber essa qualificação. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 163 a) As ONGs. b) As fundações privadas. c) As autarquias. d) As cooperativas. e) Os órgãos públicos. ATOS ADMINISTRATIVOS 6. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Um dos atributos do ato administrativo decorre da possibilidade de a lei prever que alcancem a rea- lidade por iniciativa direta da Administração Pública, sem a necessidade de atuação do Poder Judiciário. Esse atributo é denominado de: a) presunção de legitimidade. b) presunção de veracidade. c) autoexecutoriedade. d) imperatividade. e) tipicidade. LICITAÇÃO 7. (AL-RO – CONSULTOR LEGISLATIVO (ASSESSORAMENTO EM ORÇAMEN- TOS) – FGV – 2018) João estudante de direito, após concluir suas pesquisas sobre licitação dispensada, dispensável e inexigível, concluiu que: I. nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente afasta a realização da licitação, ainda que a competição seja possível; II. na licitação dispensável, a competição é possível, mas a lei permite que o adminis- trador, apenas em razão do baixo valor da contratação, deixe de realizá-la; e III. na licitação inexigível, apesar de a competição ser possível, a licitação será muito onerosa para o Poder Público. Sobre as conclusões de João, à luz da sistemática estabelecida na ordem jurídica, em especial na Lei nº 8.666/93, está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e II, somente. c) II e III, somente. d) I, somente. e) III, somente. 8. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (ENGENHARIA CIVIL) – FGV – 2018) Para adquirir equipamentos ou gêneros que só podem ser fornecidos por produtor, em- presa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, ficando caracterizada a inexistência de viabilidade jurídica de competição, a Administração Pública deve preferencialmente optar pelo processo de: D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 164 a) carta convite. b) concorrência. c) tomada de preços. d) inexigibilidade de licitação. e) dispensa de licitação. 9. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (PROCESSO LEGISLATIVO) – FGV – 2018) O procedimento licitatório na modalidade pregão surgiu para aperfeiçoar o regime de licitações, levando a uma maior competitividade e desburocratizando a licitação. A Lei nº 10.520/02 estabelece que o pregão deve ser: a) conduzido por comissão de licitação, que é formada por servidores de car- reira ocupantes de cargo efetivo, nomeados pela autoridade superior do órgão ou entidade licitante. b) presidido pelo pregoeiro, que pode ser servidor de carreira ou ocupante de cargo em comissão não concursado, desde que seja designado expressa- mente para tal função. c) definido em razão do valor do contrato, sem limite mínimo para contratação e com limite máximo de seiscentos e cinquenta mil reais. d) destinado à aquisição de bens e serviços comuns, cujos padrões de de- sempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. e) destinado à alienação de bens pelo poder público àquele que ofertar o maior preço, seja ele igual ou superior ao valor da avaliação, visando à cele- bração de negócio jurídico mais vantajoso à Administração Pública. 10. (COMPESA – ANALISTA DE GESTÃO (MINISTRADOR) – FGV – 2018) A União decidiu lançar um edital de licitação para uma obra de transposição de um rio, vi- sando promover a irrigação de zonas em que existe escassez de água. Em função da magnitude da obra, é escolhida a tomada de preços como modalidade licitatória. Essa decisão evidencia que, a obra, obrigatoriamente, a) irá aceitar a participação de estrangeiros. b) deverá custar até 1,5 milhões de reais. c) irá utilizar um serviço técnico de natureza singular. d) deverá contar com um fornecedor exclusivo. e) será avaliada pelo tipo “melhor preço”. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 11. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2015) A assessoria jurídica, ao ser instada a emitir parecer sobre a juridicidade de determinada minuta de contrato administrativo, afirmou: (I) o ajuste acarreta obrigações para ambas as partes; D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 165 (II) há uma equivalência entre essas obrigações, sendo ambas previamente conhe- cidas. Assinale a opção que indica as características dos contratos administrativos apre- sentadas acima. a) bilateralidade / comutatividade. b) confiança recíproca / equilíbrio contratual. c) autovinculação / equivalência volitiva.d) comutatividade / formalismo dual. e) voluntariedade / bilateralidade. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 12. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO (PROCESSO LEGISLATIVO) – FGV – 2018) Determinado gestor público, no exercício de suas funções, não obstante provocado pelo Ministério Público, deixou de cumprir a exigência de requisitos de acessibili- dade previstos na legislação. De acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese, o agente público: a) não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade le- gal, mas está incurso em crime de responsabilidade. b) não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de dano ao erá- rio, mas está sujeito à punição na esfera disciplinar. c) não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de repercussão criminal da conduta, mas está sujeito à multa administrativa. d) cometeu ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos. e) cometeu ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras, à pena privativa de liberdade e pagamento de multa de até vinte salários mínimos. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 13. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) O controle da administração pública pode ser conceituado como o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos por meio dos quais se exerce o poder de fiscalização e de revisão da atividade administrativa em qualquer das esferas de poder. Nesse contex- to, de acordo com a doutrina e o texto constitucional, o Poder: a) Judiciário é controlado exclusivamente pelo Conselho Nacional de Justiça, não podendo ser alvo de qualquer ingerência dos Poderes Legislativo e Exe- cutivo; D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 166 b) Legislativo exerce controle externo financeiro sobre o Poder Judiciário no que se refere à receita, à despesa e à gestão dos recursos públicos; c) Legislativo exerce o controle interno sobre o Poder Executivo, no que tange à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Administração direta e indireta; d) Judiciário exerce o controle externo sobre a legalidade e o mérito adminis- trativo dos atos praticados pelos Poderes Executivo e Legislativo; e) Executivo exerce o controle externo sobre a legalidade dos atos do Poder Legislativo, devendo declarar a inconstitucionalidade dos que violem a Constituição da República de 1988. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 14. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Miro, quando passava na calçada lateral do edifício da Câmara de Vereadores do Municí- pio de São Paulo, é atingido por parte da janela que caiu do Gabinete da Presidência da Casa Legislativa. Nessa hipótese, a pessoa jurídica que responderá por eventual indenização será: a) a Câmara de Vereadores; b) a Casa Legislativa; c) a Prefeitura; d) o Município; e) a Presidência da Câmara de Vereadores. 15. (TJ-SC – ANALISTA JURÍDICO – FGV – 2018) Imagine duas hipóteses em que um cidadão é vítima de roubo em via pública. O primeiro crime ocorre em uma rua deserta de madrugada, e o segundo, em rua movimentada, na parte da tarde, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada, que nada fizeram. De acordo com jurisprudência e doutrina modernas, em tese, incide a responsabilidade civil: a) objetiva em ambas as hipóteses, e a omissão estatal acarreta o dever de in- denizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público; b) subjetiva em ambas as hipóteses, e a omissão estatal acarreta o dever de indenizar o cidadão, com necessidade de comprovação do elemento subje- tivo do agente público; c) objetiva na segunda hipótese, e a omissão específica estatal acarreta o de- ver de indenizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público; d) subjetiva na primeira hipótese, e a omissão genérica estatal acarreta o de- ver de indenizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público; e) objetiva na primeira hipótese, e a omissão específica estatal acarreta o de- ver de indenizar o cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 167 16. (AL-RO – CONSULTOR LEGISLATIVO (ASSESSORAMENTO EM ORÇAMEN- TOS) – FGV – 2018) Analise a afirmação a seguir. O Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem à vítima, ainda que haja culpa exclusiva desta última. Considerando a responsabilidade civil do Estado, a afir- mativa acima descreve a teoria: a) da responsabilidade subjetiva. b) do risco administrativo. c) da falta do serviço. d) do risco integral. e) do risco social. 17. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FGV – 2018) Eraldo, servidor público estadual, durante o horário de expediente, deixou que um objeto caísse da janela da repartição pública em que trabalhava. Esse objeto caiu sobre a cabeça de Pedro e lhe causou danos. Considerando as normas constitucionais que dispõem sobre o dever de reparar os danos causados, assinale a afirmativa correta. a) Somente Eraldo pode ser responsabilizado, mas é necessário demonstrar a sua culpa. b) O Estado pode ser responsabilizado, ainda que não demonstrada a culpa de Eraldo. c) Nem Eraldo nem o Estado podem ser responsabilizados, pois ocorreu um mero acidente. d) Somente Eraldo pode ser responsabilizado, mesmo que não demonstrada a sua culpa. e) O Estado pode ser responsabilizado, mas é necessário provar a culpa de Eraldo. PROCESSO ADMINISTRATIVO 18. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Os atos admi- nistrativos devem ser precedidos de um processo formal que justifica sua prática e serve de base para sua legitimidade, documentando todas as etapas até a formação válida da atuação da Administração Pública. Nesse contexto, a Lei nº 9.784/99 estabelece que, nos processos administrativos, será observado, entre outros, o critério de: a) obrigatoriedade de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar, sob pena de nulidade absoluta por violação à Constituição da Repú- blica de 1988; b) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendi- mento do fim público a que se dirige, permitida aplicação retroativa de nova interpretação; c) impulsão procedimental pelos interessados, vedada a atuação de ofício pela própria Administração Pública; d) divulgação oficial dos atos administrativos, vedada qualquer hipótese de sigilo; e) proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 168 19. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) – FGV – 2018) Em ma- téria de responsabilidade administrativa por falta funcional de servidor público, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça: a) o termo inicial do prazo prescricional em processo administrativo disciplinar começa a correr necessariamente da data do fato; b) a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo discipli- nar não ofende a Constituição da República de 1988; c) a utilização de prova emprestada produzida no processo criminal para o processo administrativo disciplinar é vedada, em qualquer hipótese; d) as instâncias administrativa e penal são independentes entre si, inclusive quando reconhecida a inexistência do fato ou a negativa de autoria na esfe- ra criminal; e) o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar gera sua nulidade automática, independentemente da demonstração do prejuízo para a defesa. BENS PÚBLICOS 20. (TJ-SC – ANALISTA JURÍDICO – FGV – 2018) Maria e João obtiveram do poder público consentimento para realizar seu casamento numa bela praia de Santa Ca- tarina. No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a utili- zaçãoespecial ou anormal do bem público deve ser instrumentalizada por meio da: a) permissão de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia; b) concessão de uso, que é ato discricionário, precário e depende de licitação prévia; c) autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licita- ção prévia; d) permissão de uso, que é contrato administrativo precário e independe de licitação prévia; e) autorização de uso, que é ato vinculado, oneroso e depende de licitação prévia. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 169 GABARITO COMENTADO 1. Em “a”, não é ilícito que se gaste com verba de publicidade de atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos, isto é, não ofende a economicidade o em- prego de verbas para tanto. Em “b”, não é ilícito que se gaste com verba de publicidade de atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos, nem é preciso autorização legislativa para tanto, mas é de fato proibido o uso para favorecimento pessoal, que atenta con- tra a impessoalidade destas informações públicas. Em “c”, não é imoral que se gaste com verba de publicidade de atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos, até em respeito ao princípio da publicidade. A impessoalidade do ato de se utilizar tal publicidade para promover autoridades públicas é sim, imoral. Em “d”, o objetivo da publicidade é fazer com que indivíduos tenham acesso à informação, o que aconteceu no exemplo, então foi respeitada a publicidade, sendo problemática a ausência de respeito à impessoalidade, pois a publicidade não pode servir para a promoção pessoal da autoridade pública. Em “e”, nos termos do artigo 37, § 1o, CF, “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Consubstancia-se o princípio da impessoalidade, pois não cabe aos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos serem divulga- dos de forma associada à imagem do governante. GABARITO OFICIAL: E 2. Em “a”, em consonância com o artigo 37, § 1o, CF, “a publicidade dos atos, pro- gramas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter ed- ucativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. O uso de publicidade para promoção pessoal contraria o princípio da impessoalidade. Em “b”, embora se verifique o uso indevido da publicidade, a deturpação se dá com o foco de pessoalidade na propaganda, restando notoriamente violada a impessoalidade. Em “c”, a humildade não é princípio da administração (artigo 37, caput, CF). Em “d”, a autotutela não é princípio constitucional da administração (artigo 37, caput, CF), mas apenas princípio implícito que autoriza a administração a anular e revogar seus próprios atos (súmula 473, STF), não se configurando no caso em tela. Em “e”, embora um ato impessoal potencialmente possa ser ineficiente, não nec- essariamente o é. Ineficiente é o ato sem qualidade e economicidade. GABARITO OFICIAL: A D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 170 3. Em “a”, nos moldes da súmula nº 525, STJ: “a Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo de- mandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”. Em “b”, não pode demandar discricionariamente sobre qualquer assunto (súmula nº 525, STJ). Em “c”, “d” e “e”, não tem personalidade jurídica e apenas pode demandar para defender seus direitos institucionais (súmula nº 525, STJ). GABARITO OFICIAL: A 4. Em “a”, as autarquias são entes da Administração Pública indireta com person- alidade jurídica de direito público, conforme artigo 5o, I, Decreto-Lei nº 200/67. Em “b” e “e”, as sociedades de economia mista e empresas públicas são entes da Administração Pública indireta com personalidade jurídica de direito privado, conforme artigo 5o, II e III, Decreto-Lei nº 200/67. Em “c” e “d”, os órgãos em questão pertencem às estruturas da administração direta e não são dotados de personalidade jurídica própria. GABARITO OFICIAL: A 5. Em “a”, “b” e “d”, descrevem-se instituições privadas, enquanto que agências ex- ecutivas pertencem à administração indireta. Em “c”, agência executiva é a qualificação conferida a autarquia, fundação pública ou órgão da administração direta que celebra contrato de gestão com o próprio ente político com o qual está vinculado. As agências executivas se distinguem das agências reguladoras por não terem como objetivo principal o de exercer con- trole sobre particulares que prestam serviços públicos, que é o objetivo funda- mental das agências reguladoras. A expressão “agências executivas” corresponde a um título ou qualificação atribuída à autarquia ou a fundações públicas cujo objetivo seja exercer atividade estatal. Com efeito, dentre as alternativas apre- sentadas, a que descreve uma entidade que pode ser vista como agência execu- tiva é a autarquia. Em “e”, órgãos públicos são divisões internas dentro da administração direta ou indireta, não possuindo personalidade própria, diversamente das agências exec- utivas. GABARITO OFICIAL: C 6. Em “a”, por este atributo, os atos administrativos se presumem legítimos até pro- va contrária (presunção relativa). Em “b”, por este atributo, os atos administrativos se presumem verdadeiros até prova contrária (presunção relativa). D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 171 Em “c”, a autoexecutoriedade é atributo do ato administrativo que se define pela ausência de necessidade de autorização do Poder Judiciário para a imposição dos atos administrativos. Os atos administrativos possuem iniciativa direta do Execu- tivo, independem de autorização judiciária. Em “d”, por este atributo, os atos administrativos são dotados de coercibilidade e podem se fazer impor perante o particular Em “e”, a tipicidade não é atributo do ato administrativo. GABARITO OFICIAL: C 7. O item I prevê que nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente afasta a realização da licitação, ainda que a competição seja possível, corre- tamente. Estão previstos os casos de licitação dispensada no artigo 17, Lei nº 8.666/1993. A lei determina a não realização da licitação e obriga a contratação direta. São todos casos relacionados à alienação de bens. O administrador não tem discricionariedade nestes casos, não pode optar por licitar. O item II está errado porque na licitação dispensável o administrador, de fato, tem a faculdade de realizar a licitação, mas nem sempre envolve baixo valor de contratação, conforme se denota do rol do artigo 24, Lei nº 8.666/1993. O item III está errado porque na licitação inexigível há impossibilidade fática ou jurídica de competição, conforme se denota no rol do artigo 25, Lei nº 8.666/1993. GABARITO OFICIAL: D 8. Em “a”, “b” e “c” são descritas modalidades de licitação, mas no caso a licitação é dispensável, conforme exposto adiante. Em “d”, disciplina o artigo 25, I, Lei nº 8.666/1993: “É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes”. É caso típico de ausência de viabilidade jurídica da com- petição. Em “e”, o caso é de inexigibilidade, não de dispensa. GABARITO OFICIAL: D 9. Em “a”, não é integralmente formada por servidores ocupantes, mas apenas ma- joritariamentecomposta desta forma (artigo 3o, § 1o, Lei nº 10.520/2002). Em “b”, o leiloeiro é designado entre os servidores do órgão ou entidade promo- tora da licitação (artigo 3o, IV, Lei nº 10.520/2002). D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 172 Em “c” e “d”, o pregão independe do valor de contratação, bastando que os bens e serviços sejam comuns (Lei nº 10.520/2002), assim prevendo o artigo 1o: “Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modal- idade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”. Em “e”, o pregão serve apenas para aquisição, não para alienação (artigo 1o, Lei nº 10.520/2002). GABARITO OFICIAL: D 10. Em “a”, não existe obrigatoriedade de se aceitar a participação de estrangeiros. Em “b”, no caso de obras e serviços de engenharia, a tomada de preços se limita ao valor até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) (artigo 23, I, “b”, Lei nº 8.666/1993). Em “c”, não necessariamente significa que é um serviço de notória especialização, até porque se fosse a licitação seria inexigível (artigo 25, II, Lei nº 8.666/1993). Em “d”, não se prevê a contratação de fornecedor exclusivo. Em “e”, caberia o tipo melhor técnica ou técnica e preço (artigo 21, § 2o, II, “b”, Lei nº 8.666/1993). GABARITO OFICIAL: B 11. Em “a”, os contratos, em geral, são bilaterais, gerando direitos e obrigações re- ciprocamente; além disso, são comutativos, o que significa que ambas partes se comprometem com direitos e obrigações estabelecidos, não havendo qualquer tipo de aleatoriedade. Em “b”, confiança recíproca não é característica contratual, mas princípio da relação contratual; equilíbrio contratual é o pressuposto do contrato, cabendo revisão em caso de desequilíbrio. Em “c”, autovinculação e equivalência volitiva não são apontados como carac- terísticas dos contratos pela doutrina. Em “d”, comutatividade está descrita no item II, não sendo apontado formalismo dual como característica dos contratos. Em “e”, bilateralidade está descrita no item I, não sendo apontada a voluntarie- dade como característica dos contratos, embora, de fato, a celebração de contra- tos seja voluntária. GABARITO OFICIAL: A 12. Em “a”, “b” e “c”, houve ato de improbidade administrativa. Em “d”, nos termos do artigo 11, IX, Lei nº 8.429/1992: “Constitui ato de impro- bidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...] D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 173 IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legis- lação”. Quanto às penalidades, disciplina o artigo 12, III, lei nº 8.429/1992: “na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, sus- pensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indi- retamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos”. Em “e”, não se aplica pena privativa de liberdade, pois a natureza do ato de improbi- dade é civil, e a multa é de 100 vezes a remuneração do agente (artigo 11, III, Lei nº 8.429/1992). GABARITO OFICIAL: D 13. Em “a”, o Poder Judiciário não é controlado apenas pelo CNJ, o qual é responsável apenas pelo controle interno. Externamente, é controlado pelo Poder Legislativo, no- tadamente pelo Tribunal de Contas. Em “b”, disciplina neste sentido o artigo 71, IV, CF: O controle externo, a cargo do Con- gresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contá- bil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II”. Em “c”, o Poder Legislativo exerce controle externo sobre o Executivo e o Judiciário, com auxílio do Tribunal de Contas (artigo 70, CF). Em “d”, o Judiciário não efetua controle de mérito dos atos administrativos praticados pelo Executivo e pelo Legislativo, mas apenas de legalidade. Em “e”, o controle externo sobre a legalidade dos atos do Legislativo é exercido pelo Judiciário, inclusive mediante declaração de inconstitucionalidade (controle de con- stitucionalidade difuso e concentrado). GABARITO OFICIAL: B 14. Em “a”, “b”, “c” e “e”, nenhum dos órgãos enumerados possui personalidade jurídica (artigo 41, CC). Ainda, nos moldes da súmula nº 525, STJ: “a Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo de- mandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”. Em “d”, conforme o artigo 41, III, CC: “são pessoas jurídicas de direito público interno: [...] III - os Municípios; [...]”. Ainda, prevê o artigo 43, CC, “as pessoas jurídicas de dire- ito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo”. No mesmo sentido, o artigo 37, § 6o, CF: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causar- em a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. Não cabe a responsabilização direta dos órgãos da administração, a qual recai sobre a pessoa jurídica, no caso, o Município. GABARITO OFICIAL: D D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 174 15. Em “a”, “b”, “d” e “e”, é objetiva no segundo caso e subjetiva no primeiro, con- forme se explana na explicação da assertiva correta. Em “c”, a responsabilidade do Estado por omissão, em regra, é subjetiva. O Estado não poderia se responsabilizar por toda falha da segurança pública, da saúde ou de outras áreas, pois é impossível ao Estado coibir toda violação de direitos em seu âmbito. No primeiro caso, de um assalto numa rua deserta, a responsabili- dade é subjetiva, pois o Estado não tem recursos para assegurar o policiamento total. Contudo, em casos de omissões do Estado que ocorram em contexto em que se esperaria um melhor desempenho de suas funções, entende-se que a omissão é específica. É o que ocorre no caso do assalto em frente de a uma del- egacia, em plena luz do dia. Seria de se esperar que o Estado exercesse uma ad- equada prestação dos serviços de segurança neste cenário. Por isso, a responsa- bilidade é objetiva. GABARITO OFICIAL: C 16. Em “a”, a teoria da responsabilidade subjetiva prevê que o Estado apenas in- denizará nos casos de dolo ou culpa de seus agentes, apenas se aplicando no Brasil para o caso de omissões genéricas. Adota-se, em alguns casos, no Brasil. Em “b”, conforme artigo 37, § 6o, CF, a teoria do risco administrativo é adotada como regra no Brasil, aplicando-se a responsabilidade objetiva independente de culpa em todas as ações do Estado por seus agentes, excluindo-se apenas se rompido o nexo causal (culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior). Em “c”, a teoria da falta do serviço ocorre sempre que um serviço público não funciona, devendo funcionar, funciona mal ou funciona atrasado, responsabili- zando-se subjetivamente o Estado por estas omissões. Aplica-se, em alguns ca- sos, no Brasil. Em “d”, conforme a teoria do risco integral, o Estado atua como “seguradoruni- versal” e é obrigado a indenizar os prejuízos suportados por terceiros, ainda que resultantes da culpa exclusiva da vítima ou de caso fortuito ou força maior. Isto é, não se aplicam nem ao menos as excludentes do nexo causal. Não se adota esta teoria no Brasil, mas é a que descreve o enunciado. Em “e”, pela teoria do risco social o foco da responsabilidade civil é a vítima, e não o autor do dano, de forma que a reparação fica a cargo de toda a coletividade. Não se adota no Brasil. GABARITO OFICIAL: D. 17. Em “a” e “d”, Eraldo poderia ser responsabilizado, mediante regresso, se tiver agido com dolo ou culpa, mas a culpa ou dolo do Estado não precisa ser demon- strada (artigo 37, § 6o, CF). Em “b”, conforme o artigo 37, § 6o, CF, “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. Mesmo que Eraldo não tenha agido com culpa, o Estado responderá, considerada a teoria do risco administrativo. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 175 Em “c”, o acidente gerou um dano, no âmbito da ação estatal, então há responsa- bilidade. Em “e”, a culpa ou dolo do Estado não precisa ser demonstrada porque a sua responsabilidade é objetiva (artigo 37, § 6o, CF). GABARITO OFICIAL: B 18. Em “a”, conforme a Súmula Vinculante nº 5, “a falta de defesa técnica por advoga- do no processo administrativo não ofende a Constituição”. Em “b”, veda-se a interpretação retroativa de nova interpretação, conforme artigo 2º, parágrafo único, XIII, Lei nº 9.784/1999. Em “c”, os processos administrativos são impulsionados de ofício pela adminis- tração, conforme artigo 2º, parágrafo único, XII, Lei nº 9.784/1999. Em “d”, existem hipóteses de sigilo, conforme artigo 2º, parágrafo único, V, Lei nº 9.784/1999. Em “e”, nos termos do artigo 2º, parágrafo único, XI, da Lei nº 9.784/1999: “Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: [...] XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei”. GABARITO OFICIAL: E 19. Em “a”, conforme o artigo 142, § 1o, Lei nº 8.112/1990, “o prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido”. Em “b”, neste sentido, a súmula vinculante nº 5, STF: “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”. Em “c”, conforme a súmula nº 591, STJ: “É permitida a prova emprestada no pro- cesso administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa”. Em “d”, conforme o artigo 125, Lei nº 8.112/1990, “as sanções civis, penais e ad- ministrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si”, mas conforme o artigo 126 da mesma lei, “a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria”. Em “e”, conforme decidiu o STJ no MS nº 8928/DF, “o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de sua nulidade quando não demonstrado prejuízo à defesa do servidor”. GABARITO OFICIAL: B 20. Em “a” e “d”, não se trata de permissão de uso, na qual também a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público, mas isso ocorre para preservação do interesse público. O ato é unilateral (não contrato administrativo), discricionário, precário (cabe revogação) e depende de licitação. D IR EI TO A D M IN IS TR AT IV O 176 Em “b”, não se trata de concessão de uso, tipo de contrato administrativo no qual o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a par- ticular, para que o explore segundo sua destinação específica, conforme o inter- esse público. É ato que depende de licitação, mas não é precário, pois vigora no prazo contratado, nem discricionário, pois devem ser obedecidos critérios legais. Em “c”, o caso é de autorização de uso, na qual a Administração consente que o particular se utilize de bem público com exclusividade, por motivos de interesse puramente privado. É apenas de Maria e João, no caso, o interesse de casarem-se na praia. O ato da autorização de uso é unilateral, discricionário, precário e que não exige licitação. Em “e”, o caso é de autorização de uso, mas ela é ato discricionário, gratuito e não depende de licitação prévia. GABARITO OFICIAL: C Sobre o Autor Ricardo Bispo Razaboni Junior Mestrando em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides Soares da Rocha de Marília/SP. Bolsista CAPES/PROSUP. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Pós-graduando em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Graduado em Direito pela Fundação Educacional do Município de Assis. Membro do Grupo de Pesquisa REI (Relações Institucionais). Todos os lados do art. 2º da Constituição Federal e do Grupo de Pesquisa DiFuSo (Direitos Fundamentais Sociais), ambos cadastrados no diretório acadêmico de pesquisa do CNPQ. Professor de pós-graduação lato sensu em São Paulo. Professor de cursos preparatórios para concursos públicos. Realiza estágio-docência na graduação do curso de Direito do Centro Universitário Eurípides Soares da Rocha de Marília-SP. Advogado. Consultor Jurídico. DIREITO CONSTITUCIONAL D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 179 ORGANIZAÇÃO POLÍTICO E ADMINISTRATIVA DO ESTADO 1. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) Maria, Deputada Estadual, almejava apresentar um projeto de lei sobre direito financeiro, tendo cons- tatado que competia à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorren- temente sobre a matéria. Com o objetivo de atuar de modo correto, solicitou que sua assessoria esclarecesse o alcance da competência estadual nesse caso. Com embasamento na sistemática constitucional, a assessoria informou, correta- mente, que o Estado, nesse tipo de matéria: a) pode legislar livremente sobre a matéria, já que as normas da União se des- tinam ao plano federal; b) enquanto a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui compe- tência plena; c) somente pode legislar nos limites em que seja autorizado pela União; d) revogará as normas gerais da União ao editar normas específicas; e) somente pode editar as normas de interesse local; DIREITOS SOCIAIS 2. (TJ-SC – OFICIAL DA INFANCIA E DA JUVENTUDE – FGV – 2018) Maria, pessoa que vive nas ruas por não ter moradia ou mesmo renda própria, foi infor- mada de que a ordem constitucional brasileira considerava a habitação um direito social. Esperançosa, Maria requereu à Secretaria Municipal de Habitação que lhe fornecesse uma casa para morar. O requerimento, no entanto, foi indeferido sob os argumentos de que a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído, bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo. Acres- ça-se que essas duas informações eram verdadeiras. À luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal: a) não impedem o atendimento do pleito de Maria, já que a fruição de todo direito fundamental deve ser garantida; b) estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria indepen- de de recursos para o seu oferecimento; c) estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria indepen- de de regulamentação; d) se somam à impossibilidade de um direito social ser postulado por uma única pessoa; e) impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 180 PODER JUDICIÁRIO 3. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁEREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) O Tri- bunal de Justiça do Estado Beta encaminhou ao Chefe do Poder Executivo a sua proposta orçamentária anual, a qual foi devolvida sob o argumentode equívoco no destinatário e na ausência de legitimidade do Tribunal para elaborá-la. À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, o entendimento do Chefe do Poder Executivo está: a) totalmente equivocado, pois o Poder Judiciário, em razão de sua autonomia, deve elaborar a sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Execu- tivo; b) parcialmente certo, pois, apesar de o Poder Judiciário não ter legitimidade para elaborar a sua proposta orçamentária, a análise inicial é feita pelo Po- der Executivo; c) parcialmente certo, pois o Poder Judiciário tem legitimidade para elaborar a sua proposta orçamentária, mas deve encaminhá-la ao Poder Legislativo; d) parcialmente certo, pois o Poder Judiciário tem legitimidade para elaborar a sua proposta orçamentária, mas deve encaminhá-la ao Conselho Nacional de Justiça; e) totalmente certo, pois a proposta orçamentária é elaborada pelo Poder Exe- cutivo, responsável pela arrecadação tributária, e deve ser encaminhada ao Poder Legislativo. 4. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁEREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) João, Juiz de Direito, após participar de concurso de remoção, tornou-se titular na Comarca X. Lá chegando, constatou que a Comarca Y, vizinha à X, tinha melhor estrutura, contando com diversos hospitais e escolas de ótima qualidade, do que carecia a Comarca X. Em razão desse quadro, solicitou ao órgão competente do respectivo Tribunal de Justiça autorização para residir na Comarca Y. À luz da sistemática constitucional, o requerimento de João: a) deve ser indeferido de plano, pois o juiz titular é obrigado a residir na res- pectiva comarca; b) pode vir a ser deferido pelo Tribunal de Justiça, que não está obrigado a tanto; c) não pode ser deferido, pois somente o Conselho Nacional de Justiça pode autorizar o juiz a residir em outra comarca; d) deve ser redirecionado ao Supremo Tribunal Federal, o qual, na condição de órgão de cúpula, apreciá-lo-á; e) deve ser indeferido de plano, pois o juiz titular pode residir onde melhor lhe aprouver, mesmo sem autorização D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 181 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 5. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO-OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV – 2018) O Prefeito do Município Alfa apresentou suas contas anuais de gestão ao Tribunal de Contas competente, o qual veio a rejeitá-las por unanimidade. Irresignado, o Prefeito procurou um advogado e solicitou informações a respeito da correção procedimental da atuação do Tribunal de Contas. Com amplo embasamento na sistemática constitucional, o advogado esclareceu ao Prefeito Municipal, corretamente, que o Tribunal de Contas está: a) errado, pois apenas lhe competiria emitir parecer prévio a respeito das con- tas do Prefeito, de governo ou de gestão; b) certo, pois deveria julgar as contas de todos os gestores do dinheiro públi- co, incluindo o Chefe do Poder Executivo; c) errado, pois o Tribunal de Contas somente poderia julgar as contas de go- verno, não as de gestão; d) certo, já que o Prefeito Municipal reconheceu a competência do Tribunal ao encaminhar-lhe as contas de gestão; e) errado, pois não compete ao Tribunal de Contas apreciar, a qualquer título, as contas do Chefe do Poder Executivo. 6. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ESPECIALISTA – ADVOGADO LEGISLATI- VO – FGV – 2018) No que tange ao controle de constitucionalidade de leis e atos normativos, é correto afirmar que: a) é inadmissível a desistência da ação direta de inconstitucionalidade, ainda que a parte autora se convença, no curso do feito, da constitucionalidade do ato normativo impugnado; b) o acórdão que acolher o pedido formulado em ação direta de inconstitu- cionalidade produz efeitos ex tunc, sendo vedado ao órgão julgador fixar qualquer outro marco a partir do qual a sua declaração terá eficácia; c) não é cabível a concessão de tutela jurisdicional de urgência, na ação direta de inconstitucionalidade; d) caso conclua pela inconstitucionalidade de uma lei, como questão preju- dicial para proferir a sentença, o magistrado de primeiro grau só poderá deixar de aplicá-la se submeter previamente o tema ao plenário do tribunal ou seu órgão especial; e) o acórdão proferido pelo plenário do tribunal ou seu órgão especial, no incidente de arguição de inconstitucionalidade, é irrecorrível. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 7. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) Após um conflito armado interno, o grupo vitorioso elaborou nova Constituição para o País Delta. Ato contínuo, submeteu o texto a plebiscito popular, daí resultando a sua aprovação por larga maioria. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 182 A Constituição assim aprovada dispôs que parte de suas normas somente poderia ser alterada com observância de um processo legislativo qualificado, mais rigoroso que o das demais espécies legislativas, enquanto que a outra parte poderia ser alte- rada com observância do processo legislativo adotado para as leis ordinárias. À luz da classificação das Constituições, a Constituição do País Delta pode ser classificada como: a) democrática, material e rígida; b) cesarista, formal e semirrígida; c) promulgada, material e flexível; d) participativa, formal e semirrígida; e) popular, material e rígida. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 8. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV – 2018) De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, a norma constitucional que se extrai do referido preceito tem: a) eficácia limitada de princípio consumerista; b) eficácia limitada de princípio institutivo; c) natureza programática; d) eficácia contida; e) eficácia plena; DIREITOS INDIVIDUAIS 9. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO-ÁREA JUDICIÁRIA – FGV – 2018) Pedro re- cebeu notificação da associação de moradores da localidade em que reside fixando o prazo de 15 (quinze) dias para que ele apresentasse os documentos necessários à sua inscrição na referida associação. Ultrapassado esse prazo, Pedro, segundo a notificação, incorreria em multa diária e seria tacitamente inscrito. À luz da sistemática constitucional, Pedro: a) está obrigado a atender à notificação, o que decorre do princípio funda- mental da ideologia participativa; b) somente está obrigado a se associar caso a notificação seja judicial; c) pode ignorar a notificação, pois ninguém é obrigado a associar-se contra a sua vontade; d) está obrigado a atender à notificação, mas só precisa permanecer associado por um ano; e) está obrigado a atender à notificação enquanto o Poder Judiciário não o dispensar dessa obrigação. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 183 DIREITOS DE NACIONALIDADE 10. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV – 2018) François nasceu no território brasileiro durante o período em que seus pais, nacionais franceses, aqui estavam por se encontrarem em gozo de licença na fábrica de bijuterias em que trabalhavam na França. À luz da sistemática constitucional, François: a) é brasileiro nato, desde que seus pais tenham requerido; b) é brasileiro nato, desde que o requeira aos dezoito anos; c) é brasileiro nato, independente de requerimento; d) é apenas nacional francês, não brasileiro; e) pode naturalizar-se brasileiro. FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA 11. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Com relação à autonomia da Instituição, analise as afirmativas a seguir. I. Cabe ao Ministério Público decidir sobre a situação funcional do pessoal de carrei- ra, fixando o valor anual de seus vencimentos e subsídios. II. Compete ao Ministério Público prover os cargos iniciais de carreira e dos serviços auxiliares e implementar as formas de provimento derivado. III. Incumbe ao Ministério Público praticar atos de gestão, incluindo a compra de bens e serviços, cuja contabilidade será realizada pelos Tribunais de Contas; Está correto oque se afirma em a) I e III, somente; b) II e III, somente; c) III, somente; d) II, somente; e) I, somente. 12. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) Compete ao Colégio dos Procuradores de Justiça deliberar e efetivar as alterações necessárias na Lei Orgânica da Instituição. ( ) O Conselho Superior do Ministério Público é quem indica ao Procurador Geral de Justiça, em lista tríplice, os candidatos à promoção por merecimento. ( ) Cabe ao Procurador Geral de Justiça dirimir conflitos de atribuições entre mem- bros do MP, designando quem deva oficiar no feito. Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 184 a) V –V – F; b) F – V – V; c) F – V – F; d) F – F – V; e) V – F – F. PODER LEGISLATIVO 13. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Ze- zinho de Souza, vereador do Município Alpha, desafeto do Promotor da Comarca, que o estaria investigando por suspeita de corrupção, deu entrevista na capital, em rádio estadual, criticando o representante do Parquet, chamando-o de preguiçoso e afirmando que o membro do Ministério Público gostaria de ganhar bem sem nada fazer. Quanto à responsabilização do vereador pelo teor da entrevista, assinale a afirmativa correta a) O vereador goza de imunidade material, podendo emitir opiniões sem co- meter qualquer ilícito, protegendo-se desta forma a independência do Po- der Legislativo. b) A imunidade material do vereador permite que, estando no exercício do mandato, emita opiniões, sem ser responsabilizado. c) A responsabilidade civil existe, não afastada pela imunidade parlamentar, por que não estava na tribuna da Câmara Municipal. d) O vereador só poderá ser processado com licença da Câmara Municipal e pela maioria absoluta dos votos dos vereadores, em sessão plenária única. e) A imunidade material do vereador não o socorre, já que emitiu opinião ofensiva, fora de sua circunscrição, de forma pessoal, em evidente retalia- ção. 14. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) João, que não exercia a Chefia do Poder Executivo, mas atuara como ordenador de despesas durante o exercício financeiro anterior, foi notificado pelo Tribunal de Contas de que suas contas foram julgadas irregulares. João, no entanto, considerou que o Tribunal de Contas extrapolara suas competências, pois não po- deria julgar suas contas, e ingressou com ação para que tal fosse reconhecido pelo Poder Judiciário. À luz da sistemática constitucional, o Poder Judiciário deve reconhecer que o Tribu- nal de Contas: a) é competente para apresentar parecer prévio nas contas de João, não para julgá-las. b) somente seria competente para julgar as contas de governo de João. c) é competente para julgar as contas de gestão apresentadas por João. d) somente é competente para arquivar as contas de João, não para julgá-las. e) é competente para julgar as contas de João, mas seria cabível recurso para o Poder Legislativo. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 185 MANDADO DE SEGURANÇA 15. (MPE-AL – TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GERAL – FGV – 2018) Ma- ria estava impossibilitada de exercer um direito constitucional inerente à sua cidada- nia, em razão da ausência de norma regulamentadora. O instrumento constitucional a ser utilizado por Maria, devidamente representada por profissional habilitado, vi- sando à proteção dos seus interesses, é o a) mandado de segurança. b) mandado de injunção. c) direito de petição. d) habeas corpus. e) habeas data. ORDEM SOCIAL 16. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ESPECIALISTA - ADVOGADO LEGIS- LATIVO – FGV – 2018) João, advogado atuante, após ser aprovado em concurso público, ingressa, em julho de 2017, em cargo público de provimento efetivo de Advogado Legislativo na Câmara Municipal de Salvador, encerrando suas atividades privadas. Até então, João não havia desempenhado qualquer função pública. Diante dessa situação hipotética, é correto afirmar que: a) João poderá permanecer vinculado ao Regime Geral de Previdência Social, pois ingressou no serviço público após a Emenda Constitucional nº 41/03; b) João, caso já possua 69 anos de idade, será submetido à aposentadoria compulsória já em 2018; c) a aposentadoria de João, quando concedida, será quantificada com base na sua última remuneração; d) João terá de filiar-se, obrigatoriamente, ao regime de previdência comple- mentar municipal, caso seja criado; e) João poderá ter contribuição previdenciária igual ou superior aos servidores da União. DIREITOS POLÍTICOS 17. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) Eraldo, adolescente de quinze anos, nascido em território brasileiro, tinha o sonho de seguir carreira política. Para planejar o seu futuro, procurou um amigo advogado e pediu algumas orientações iniciais. Foi-lhe informado que, para se candidatar a um cargo eletivo no Poder Legislativo, era preciso preencher uma sé- rie de requisitos, dentre os quais o de ser cidadão e não ser alcançado por uma cau- sa de inelegibilidade. À luz da sistemática constitucional e da narrativa acima, Eraldo: D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 186 a) já é cidadão, por ter nacionalidade brasileira; b) não poderá votar ou ser votado caso se torne inelegível; c) somente se tornará cidadão com o alistamento eleitoral; d) caso se torne inelegível, terá a sua cidadania afastada; e) caso se torne inelegível, terá a sua nacionalidade suspensa. PODER EXECUTIVO 18. (CAMARA DE SALVADOR - BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) Um jornal de grande circulação divulgou que João, Presidente da República, teria praticado uma série de condutas ilícitas, todas tecnicamente consi- deradas crimes de responsabilidade.À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João, em casos como esse, deve ser processado e julgado: a) pelo Supremo Tribunal Federal, após autorização do Senado Federal; b) pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos Deputados; c) pela Câmara dos Deputados, após autorização do Senado Federal; d) pelo Supremo Tribunal Federal, após autorização da Câmara dos Deputados; e) pelo Senado Federal, após autorização do Supremo Tribunal Federal. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – DISPOSIÇÕES GERAIS E SERVIDORES PÚBLICOS 19. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) A Constituição da República Federa- tiva do Brasil, de 1988, estabelece os princípios que regem a Administração Pública e devem ser aplicados a todas as esferas de governo. Assinale a opção que apresenta os princípios previstos no Art. 37 da Constituição da República. a) Legalidade, impessoalidade, moralidade, probidade e eficácia; b) Legalidade, eficácia, proporcionalidade, moralidade e impessoalidade; c) Legalidade, moralidade, impessoalidade, proporcionalidade e externalida- de; d) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; e) Legalidade, probidade, moralidade, impessoalidade e eficiência. 20. (SEFIN-RO – CONTADOR – FGV – 2018) Assinale a opção que apresenta o princípio que propõe que “os agentes públicos devem desempenhar suas funções buscando resultados positivos e atendendo a sociedade com presteza e rendimento funcional”, tendo sido incorporado por último à Constituição. a) Legalidade; b) Impessoalidade; c) Moralidade; d) Publicidade; e) Eficiência. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 187 GABARITO COMENTADO 1. Em “a”, Não pode-se legislar livremente. Em “b”, Em concordância com o Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Dis- trito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Em “c”, Só pode legislar enquanto a União não editar normasgerais sobre a matéria. Em “d”, Não haverá revogação, apenas a não aplicação. Em “e”, não há previsão sobre este fato. GABARITO OFICIAL: B 2. A decisão da Prefeitura impede a fruição do direito social pleiteado administra- tivamente por Maria, tendo em vista a limitação a plena realização dos direitos prestacionais, ou seja, o custo especialmente oneroso para sua realização somada à escassez de recursos orçamentários (reserva do possível), bem como, tratar-se de normas programáticas. Isto é, sendo totalmente inaplicável as assertivas “A”, B”, “C” e “D” a este caso concreto. GABARITO OFICIAL: E 3. Em “a”, De acordo com o Art. 99, da CF, Ao Poder Judiciário é assegurada autono- mia administrativa e financeira. § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orça- mentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. Em “b”, Não esta parcialmente correto o caso do enunciado, bem como, o Poder legislativo, possui sim legitimidade e autonomia. Em “c”, Não esta parcialmente correto o caso do enunciado e encaminha ao Poder Executivo e não Legislativo. Em “d”, Não esta parcialmente correto o caso do enunciado, bem como, não é para o CNJ que encaminha, e sim para o Poder Executivo. Em “e”, O enunciado esta totalmente errado e não certo, bem como é o poder judiciário quem realiza a proposta orçamentária e encaminhadas ao Poder Exec- utivo. GABARITO OFICIAL: A 4. Em “a”, Conforme art. 93, VII, o juiz titular não é obrigado a residir na respectiva comarca. Em “b”, De acordo com o art. 93, VII, O juiz titular residirá na respectiva comarca, SAL- VO autorização do tribunal. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 188 Em “c”, Não é o CNJ quem decide se o juiz poderá residir na comarca ou não. Em “d”, A Competência é do Tribunal de Justiça. Em “e”, Não é o juiz quem decide onde irá residir sem autorização. Ele poderá residir em outra comarca, porém, com autorização do tribunal. GABARITO OFICIAL: B 5. Em “a”, Nos termos do art. 71, I, CF: “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I- apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repúbli- ca, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a conta de seus recebimento.”. Em “b”, O Tribunal de Contas aprecia, mas não julga. A competência para julgar cabe ao Congresso Nacional, de acordo com o art. 49, IX da CF. Em “c”, Está errada, conforme explanação na alternativa “a”. Em “d”, Está errada de acordo com a explicação na alternativa “b”. Em “e”, A aplicação do art. 71, II, CF: “ “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.” GABARITO OFICIAL: A 6. Em “a”, De acordo com o Art. 5º, proposta a ação direta, não se admitirá desistên- cia. Em “b”, Conforme o Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato nor- mativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. Em “c”, De acordo com o Art. 10, § 3o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. Em “d”, Conforme o Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus mem- bros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Em “e”, De acordo com o Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratóri- os, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória. GABARITO OFICIAL: A D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 189 7. Em “a”, Origem da Constituição: Democrática (Promulgada ou Popular): são elab- oradas por representantes do povo (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988). Quanto ao con- teúdo: material / substancial: conjunto de normas que tratam de estrutura funda- mental do estado e da sociedade. Inseridas ou não no texto da CF. ex. CF Inglesa. Estabilidade: rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legislativo mais árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, como ocorre com a CF/88 Em “b”, Origem da Constituição: Cesarista: criada por um ditador ou imperador e após submetida a aprovação popular. Quanto ao conteúdo: formal: são con- stitucionais todas as normas de um texto escrito e solene chamado Constituição. Não importa o conteúdo da norma. Estabilidade: semi-rigida possui parte rígida, ou seja, ela tem um processo mais difícil para alteração, no entanto, tem também um parte mais flexível para criação de leis. Em “c”, Origem da Constituição: Promulgas: nascem por processo democrático. ex. CF 1891, 1934, 1988. Quanto ao conteúdo: material / substancial: conjunto de normas que tratam de estrutura fundamental do estado e da sociedade. Inseridas ou não no texto da CF. ex. CF Inglesa. Estabilidade: Flexível: flexibilidade para alteração. Em “d”, Quanto ao conteúdo: formal: são constitucionais todas as normas de um texto escrito e solene chamado Constituição. Não importa o conteúdo da norma. Estabilidade: semi-rigida possui parte rígida, ou seja, ela tem um processo mais difícil para alteração, no entanto, tem também um parte mais flexível para criação de leis. Em “e”, Origem da Constituição: Popular: são elaboradas por representantes do povo e tem processo mais democrático (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988). Quanto ao conteúdo: material / substancial: conjunto de normas que tratam de estrutura fundamental do estado e da sociedade. Inseridas ou não no texto da CF. ex. CF Inglesa. Estabilidade: rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legis- lativo mais árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, como ocorre com a CF/88. GABARITO OFICIAL: B 8. Em “a”, São aquelas que não produzem o “total” de seus efeitos, dependendo da integração da lei. Não contêm os elementos necessários para a execução, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é me- diata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. Em “b”, Aplicabilidade indireta, mediata e diferida. Ela se divide em: Princípio in- stitutivo (ou organizativo): são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional. Ex: A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios. E Princípio Programático: são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São ex- emplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 190 Em “c”, As normas programáticas são aquelas que traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos estatais (legislativo, executivo, judiciário e administrati- vo) visando à realização dos fins sociais do estado, consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Um exemplo de normas pro- gramáticas esta no título referente à Ordem Social, o constituintedispôs o seguin- te: “o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação”. Em “d”, Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida. Em “e”, As Normas de eficácia plena são autoaplicáveis e não restringíveis, quan- titativa integral. GABARITO OFICIAL: C 9. Em “a”, Ninguém é obrigado a associar-se ou manter-se associado. Em “b”, Mesmo com notificação, o Pedro não é obrigado a associar-se conforme Art. 5º, XX da CF. Em “c”, Conforme o Artigo 5º, XX da CF, ninguém poderá ser compelido a asso- ciar-se ou permanecer associado. Em “d”, Ele não é obrigado a associar-se, veja Art. 5º CRFB, XVII - é plena a liber- dade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. Em “e”, Não existe obrigação em associação neste caso. Ou seja, associa-se quem quer. GABARITO OFICIAL: C 10. Em “a”, Não há necessidade de requerimento, sendo que os pais não estavam a serviço do país. Em “b”, Ele é brasileiro nato independente de requerimento, pois os pais estavam a passeio no Brasil. Em “c”, De acordo com o Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na Repú- blica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. Em “d”, Ele é brasileiro nato, pois nasceu no Brasil. Em “e”, não há necessidade de ser naturalizado, pois de acordo com o art. 12 da CF, o mesmo é brasileiro nato. GABARITO OFICIAL: C 11. Item I está errado, pois Compete ao MP praticar os seus atos de gestão de pes- soal, todavia para fixar a remuneração e o subsídios dos seus membros e dos seus servidores, O MP deverá PROPOR à Assembleia Legislativa. O Item afirma que o MP fixará de imediato a remuneração, isso não é verdade. O MP, para fixar a remu- neração, deverá propor ao poder Legislativo. É como destaca o art. 143, inciso IV, da Constituição do Estado: propor à Assembleia Legislativa a criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação dos vencimentos de seus D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 191 membros e servidores. Item II está correto, tendo em vista a autonomia admin- istrativa, o MP proverá os seus respectivos cargos públicos. É como apresenta o art. 143, inciso V, da Constituição do Estado: prover os cargos iniciais de carreira e dos serviços auxiliares, assim como nos casos de promoção, remoção e demais formas de provimentos derivados, expedindo também os atos de aposentadoria. Item III está errado, pois o MP tem competência administrativa para estabelecer suas licitações públicas, realizar as compras de seus bens e a contratação de seus serviços terceirizados. A Constituição do Estado destaca no art. 143, inciso III: adquirir bens e serviços e efetuar a respectiva contabilização; Ou seja, além de possuir autonomia para realizar a compra, o MP será responsável pelas respecti- vas contabilizações de seus bens, e não o Tribunal de Conta. GABARITO OFICIAL: D 12. Afimração I – falsa: O Colégio de Procuradores de Justiça tem a competência para PROPOR ao Procurador-Geral de Justiça, que irá propor ao Poder Legislati- vo eventuais modificações na Lei Orgânica, visto que para alterar a lei orgânica do MP exigirá Lei em sentido formal editada pela Assembleia Legislativa após proposta do Procurador-Geral de Justiça. É como dispõe o art. 12, inciso II: Propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modifi- cações na lei orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais. Afirmação II – verdadeira: Conforme expressa o art. 14 - Compete ao Conselho Superior do Ministério Público, como órgão de Administração Superior: II - indic- ar ao Procurador-Geral de Justiça, em lista tríplice, os candidatos à remoção e à promoção por merecimento. Afirmação III – verdadeira: Ocorrendo eventual conflito de atribuições, por ex- emplo, entre 2(dois) Promotores de Justiça, é competência do Procurador-Ger- al dirimir esse conflito e designar o membro responsável por oficiar no feito. Como destaca o art. 9º - Compete ao Procurador-Geral de Justiça, como órgão da administração superior: IX - Dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito. GABARITO OFICIAL: B 13. Em “a”, O vereador não socorre-se de imunidade conforme decisão do STF: “Nos limites da circunscrição do município e havendo pertinência com o exercício do mandato, garante-se a imunidade do vereador”. STF. Plenário. RE 600063, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 25/02/2015. Em “b”, Ele não pode proferir ofensas de ordem pessoal ao promotor. Ainda as- sim, destaca-se a resposta á cima. Em “c”, Os vereadores possuem, sim, imunidade MATERIAL, porém, com restrição, pois somente são protegidos caso emitam opiniões, palavras e votos na circun- scrição do município onde exerce o seu mandato. Em “d”, Ele poderá ser processado, além do que, a imunidade material do verea- dor, não o socorre no presente caso. D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 192 Em, “e”, O vereador não goza de imunidade mateira. Requisitos para a imunidade material dos Vereadores, são necessários dois requisitos: 1) que as opiniões, pala- vras e votos tenham relação como o exercício do mandato; e 2) que tenham sido proferidas na circunscrição (dentro dos limites territoriais) do Município. GABARITO OFICIAL: E 14. Em “a”, O Tribunal de Contas é competente para julgar mesmo, nos termos do art. 71, II, CF. Em, “b”, O Tribunal de Contas APRECIA as contas de governo e JULGA as contas do administrador, nos termos do art. 71, I e II, CF. Em “c”, Nos termos do art. 71, II, CF: “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, (...)”. Em “d”, O Tribunal de Contas é competente para julgar mesmo, nos termos do art. 71, II, CF. Em “e”, O recurso é para o próprio Tribunal de Contas. GABARITO OFICIAL: C 15. Em “a”, Conforme o art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para pro- teger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; Em, “b”, Em concordância com o art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de in- junção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacional- idade, à soberania e à cidadania; Em “c”, Conforme art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Em “d”, De acordo com o art. 5º, LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Em “e”, De acordo com o art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para as- segurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, con- stantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; GABARITO OFICIAL: B 16. Em “a”, A CF/88, art. 201, § 5º: É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência; D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 193 Em, “b”, Conforme a CF/88, art. 40, § 1º, II, os servidores serão aposentados “compul- soriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setentae cinco) anos de idade, na forma de lei complemen- tar”. A lei complementar, no caso, é a LC 152/15; Em “c”, De acordo com a CF/88, art. 40, § 3º: Para o cálculo dos proventos de apo- sentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações uti- lizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. Como ele ingressou no serviço público em 2017, não se aplica a ele qualquer regra de transição que assegure a integralidade. Em “d”, CF/88, art. 40, § 16: Somente mediante sua prévia e expressa opção, o dis- posto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. Em “e”, De acordo com a Lei Federal nº 9.717/98, art. 3º: As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os re- spectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos serv- idores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal. GABARITO OFICIAL: E 17. Em “a”, Essa assertiva está errada, pois nem todo brasileiro é necessariamente um ci- dadão. A cidadania engloba o direito de votar e ser votado em uma eleição, por exemplo. Em, “b”, A inelegibilidade atinge apenas a capacidade eleitoral passiva do cidadão. Uma pessoa que é declarada inelegível fica impossibilitada de concorrer às eleições, mas deve continuar votando nos respectivos pleitos, já que a inelegibilidade afetará apenas a sua capacidade de ser votada (passiva), mas não a de votar (ativa). Em “c”, Para que uma pessoa se torne cidadã, esta deve, obrigatoriamente, realizar o alistamento eleitoral. Em “d”, Conforme explicado na alternativa “b”, a inelegibilidade atinge apenas a capaci- dade eleitoral passiva da pessoa, deixando a capacidade eleitoral ativa desta sem nenhu- ma restrição. Logo, uma pessoa que se torne inelegível não terá a sua cidadania afastada, mas sim a sua capacidade eleitoral passiva (ser votada). Em “e”, Comentário da letra “b” e da letra “d”. GABARITO OFICIAL: C 18. Conforme o art. Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99), João irá passar pela Câmara dos Deputados com 2/3 dos votos de seus membros e depois de autorizado, será julgado pelo Senado Federal, ou seja, as assertivas “A”, “C”, “D” e “E” estão incorretas. GABARITO OFICIAL: B D IR EI TO C O N ST IT U CI O N AL 194 19. Conforme o Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Po- deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Com “LIMPE”, já podemos riscar as alternativas “A”, “B”, “C” e “E”. GABARITO OFICIAL: D 20. Em “a”, Por legalidade entende-se que “a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei. Em, “b”, Por impessoalidade entende-se que é estabelecido “um dever de impar- cialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Em “c”, Moralidade entende-se por “padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração. Em “d”, O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos. Em “e”, Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtivi- dade e rendimento funcional são valores do princípio da eficiência. GABARITO OFICIAL: E Sobre o Autor Fernando Paternostro Zantedeschi Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Bacharel em Direito, com pós-graduação em Direito Constitucional e Administrativo. Atuou na Advocacia-Geral da União (AGU). Atualmente é autor e revisor de obras jurídicas de concursos públicos e exame da OAB. DIREITOS HUMANOS D IR EI TO S H U M AN O S 197 DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO NACIONAL 1. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV – 2018) O Presidente da República celebrou tratado internacional no qual os Esta- dos celebrantes se comprometiam a oferecer condições adequadas, no ambiente prisional, às mulheres grávidas que se encontrassem presas. Esse tratado foi apro- vado pelas Casas do Congresso Nacional e regularmente promulgado na ordem jurídica interna. À luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado é equi- valente: a) ao ato infralegal, pois a sua promulgação na ordem interna se dá por meio de decreto; b) à lei ordinária, pois todo tratado internacional possui essa natureza jurídica; c) ao ato nulo, pois somente o Senado Federal possui competência para apro- var tratado internacional; d) à emenda constitucional, desde que aprovado em dois turnos, por três quintos dos votos dos membros das Casas; e) à lei complementar, desde que aprovado pela maioria absoluta dos mem- bros das Casas. 2. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – FGV – 2018) A República Federativa do Brasil, pelo órgão competente, assinou determinada Convenção Internacional de Proteção aos Direitos Humanos. Ato con- tínuo, a Convenção foi aprovada em cada Casa do Congresso Nacional em dois tur- nos, por três quintos dos votos dos respectivos membros. Por fim, após o depósito do instrumento de ratificação, foi promulgada na ordem interna pelo Presidente da República. À luz da sistemática constitucional, a referida Convenção, na ordem jurídica interna, tem natureza jurídica equivalente: a) à emenda constitucional; b) à lei ordinária; c) à lei complementar; d) à lei delegada; e) ao decreto autônomo. D IR EI TO S H U M AN O S 198 3. (TJ-PA – JUIZ – FGV – 2009) A Constituição da República Federativa do Brasil apresenta um extenso catálogo de direitos e garantias fundamentais, tanto indi- viduais como coletivos, sendo que tais normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata, por expressa previsão constitucional. O tex- to constitucional também é claro ao prever que direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Por ocasião da promulgação da Emenda Constitucional de nº 45, em 2004, a Constituição passou a contar com um § 3º, em seu artigo 5º, que apresenta a seguinte redação: “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”. Logo após a promulgação da Constituição, em 1988, o Brasil ratifi- cou diversos tratados internacionais de direitos humanos, dentre os quais se destaca a Convenção Americana de Direitos Humanos, também chamada de Pacto de San José da Costa Rica (tratado que foi internalizado no ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto nº 678/1992), sendo certo que sua aprovação não observou o quorum qualificado atualmente previsto pelo art. 5º, § 3º, da Constituição (mesmo porque tal previsão legal sequer existia). Tendo como objeto a Convenção Americana de Direitos Humanos, segundoa re- cente orientação do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta sobre o Status Jurídico de suas disposições. a) Status de Lei Ordinária. b) Status de Lei Complementar. c) Status de Lei Delegada. d) Status de Norma Supralegal. e) Status de Norma Constitucional. 4. (DPE-DF – ANALISTA – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – FGV – 2014) A natureza dos tratados internacionais de direitos humanos sempre geraram debates na dou- trina e na jurisprudência. A controvérsia, entretanto, foi reduzida após a aprovação da Emenda Constitucional n° 45/2004, que inseriu o § 3° do Art. 5° na Constituição da República. Sobre o tema, é correto afirmar que: a) os tratados internacionais de direitos humanos possuem hierarquia de lei ordinária. b) os tratados internacionais de direitos humanos aprovados antes da Emenda Constitucional n° 45/2004 possuem hierarquia de lei ordinária. c) os tratados internacionais de direitos humanos aprovados de acordo com o procedimento previsto no Art. 5, § 3° da Constituição Federal de 1988 têm status de emenda constitucional. d) os tratados internacionais de direitos humanos aprovados de acordo com o procedimento previsto no Art. 5, § 3° da Constituição Federal de 1988 pos- suem status supralegal e infraconstitucional. e) antes da Emenda Constitucional n° 45/2004, o Supremo Tribunal Federal en- tendia que os tratados internacionais de direitos humanos possuíam status supralegal. D IR EI TO S H U M AN O S 199 5. (DPE-RO – ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA – PSICOLOGIA – FGV – 2015) Fernando, 29 anos, alcoolista, foi internado involuntariamente a pedido de sua mãe após ser flagrado desorientado furtando uma garrafa de vodca de um supermercado. Em consonância com a Reforma Psiquiátrica e com a Lei Federal nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais: a) Fernando deverá ser internado no CAPS AD considerando as especificidades de sua condição de dependente químico de álcool; b) o juiz converterá a internação involuntária em compulsória para Fernando ser beneficiado com a medida de segurança em hospital de custódia; c) o paciente tem direito à presença médica, em qualquer tempo, para escla- recer a necessidade de sua hospitalização involuntária; d) Fernando terá alta médica da clínica psiquiátrica se não estiver de acordo com o tratamento em regime de internação hospitalar; e) o alcoolismo não é considerado transtorno mental e seu uso foi descrimi- nalizado, devendo os efeitos da intoxicação aguda ser tratados em hospital geral. 6. (TJ-SC – PSICÓLOGO – FGV – 2015) Em 2011, uma juíza de Infância e Juventude determinou a internação compulsória de crianças e adolescentes usuários de crack que viviam nas ruas da cidade e, em 2012, determinou a internação compulsória de um adulto usuário de crack: uma mulher de 22 anos, grávida de oito meses. De acordo com o que dispõe a Lei nº 10.216/2001, que trata dos direitos das pes- soas portadoras de transtornos mentais: a) a internação psiquiátrica de crianças e adolescentes dependerá de prévia autorização do juiz com competência menoril; b) os usuários de crack perdem a capacidade de autonomia para consentirem ou decidirem por uma internação voluntária; c) as crianças e adolescentes que vivem nas ruas permanecerão internados por falta de suporte social e familiar para o tratamento ambulatorial; d) a internação involuntária se dá a pedido de cônjuge, pais, descendentes do paciente ou de seu responsável legal; e) o atendimento extra-hospitalar só será indicado quando a internação, em qualquer de suas modalidades, mostrar-se insuficiente. D IR EI TO S H U M AN O S 200 7. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) Beltrano está preso preventivamente por indícios de participação em roubo qualificado a um estabe- lecimento comercial. Com base nas Regras Mínimas para o Tratamento do Preso, estabelecidas pela Resolução n. 14/94, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), analise as afirmativas a seguir. I - Na qualidade de preso provisório, ele deve ser separado dos presos condenados. II - Na qualidade de preso provisório, ele deve permanecer obrigatoriamente em cela individual. III - Na qualidade de preso provisório, ele não pode usar roupa própria, mas sim uniforme prisional diferenciado daquele utilizado por presos condenados. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 8. (PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS-RJ – AUDITOR FISCAL DA RECEITA MU- NICIPAL – FGV – 2010) A proteção constitucional dos direitos humanos decorre do respeito à dignidade humana e preleciona que: a) o direito à vida e à liberdade só pode ser condicionado e limitado por in- teresse da coletividade, jamais por outros interesses individuais, ainda que dignos de tutela jurídica. b) apenas o direito à vida é absoluto e ilimitado; logo, todos os outros direitos humanos podem sofrer limitações e condicionamentos por interesses indi- viduais ou coletivos. c) em virtude do direito à liberdade, os direitos humanos são suscetíveis de renúncia plena e limitação temporária. d) a autonomia privada das associações não está imune à incidência dos prin- cípios constitucionais que asseguram o respeito aos direitos humanos de seus associados. e) em decorrência da proteção constitucional do direito à vida, a pena de mor- te apenas poderia ser introduzida por meio de emenda constitucional ou de processo de revisão constitucional. D IR EI TO S H U M AN O S 201 AÇÕES DO PLANO DE EDUCAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS 9. (SEDUC-AM – PROFESSOR – FGV – 2014) Com relação às ações programáticas do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos na Educação Básica, analise as afirmativas a seguir. I - Estimula o fortalecimento dos conselhos escolares como promotores da educa- ção em direitos humanos. II - Estimula a reflexão sobre a educação em direitos humanos junto aos profissio- nais da educação básica, suas entidades de classe e associações. III - Apoia a implementação de projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as formas de discriminação e violações de direitos humanos no ambiente escolar. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas e) se todas as afirmativas estiverem corretas. INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS 10. (CONDER – ADVOGADO – FGV – 2013) Criada com o objetivo de examinar e esclarecer as violações aos direitos humanos cometidos entre 18 de setembro de 1946 e 05 de outubro de 1988, a Comissão Nacional da Verdade: a) recomendou a retificação do o atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, para fazer constar que sua morte decorreu de causa violenta desconhecida. b) recebeu documentação comprobatória de que o atentado o ao Pavilhão Riocentro (RJ), em 1981, foi um ato terrorista contra o regime militar c) anulou decisões baseadas na Lei da Anistia ao comprovar que houve crimes políticos e violação de direitos humanos d) solicitou a exumação do corpo de João Goulart para esclarecer a morte do ex-presidente brasileiro, suspeito de ter sido assassinado no contexto da Operação Condor e) identificou e investigou as instituições e as circunstâncias do envio de pre- sos políticos para o exterior, como no caso da jovem militante comunista Olga Benário Prestes. D IR EI TO S H U M AN O S 202 11. (TJ-SC – ASSISTENTE SOCIAL – FGV – 2015) De acordo com a Resolução nº 113 do CONANDA, os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil que integram o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente deverão exercer suas funções,em rede, a partir dos seguintes eixos estratégicos de ação: a) implementação e efetivação de legislação específica de direitos humanos; b) promoção, distribuição e fiscalização das instituições de direitos humanos; c) estudo e diagnóstico de infrações aos direitos humanos básicos de crianças e adolescentes; d) defesa, promoção e controle da efetivação dos direitos humanos; e) seleção, treinamento e capacitação de pessoal para lidar com situações que envolvam os direitos humanos. 12. (PC-AP – DELEGADO DE POLÍCIA – FGV – 2010) Assinale a alternativa que apresente uma garantia judicial constante da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (pacto de San José da Costa Rica) que não possua correspondente expres- so na Constituição de 1988. a) Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. b) Toda pessoa acusada de delito tem direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada. c) Toda pessoa acusada de delito tem direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. d) O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preser- var os interesses da justiça. e) Se depois da perpetração do delito a lei previr a imposição de pena mais leve, o delinquente será por isso beneficiado. 13. (SENADO FEDERAL – ADVOGADO – FGV – 2008) A competência da Corte Internacional de Justiça é conferida: a) pelo art. 94 da Carta das Nações Unidas quando obriga seus membros a se comprometerem com suas decisões. b) pelas partes de sua jurisdição, quando a aceitam a qualquer tempo, me- diante cláusula compromissória, segundo o art. 36, parágrafo 2º, de seu estatuto. c) por qualquer Tratado que trate sobre a matéria desde que assinado pelas partes litigantes respeitado o princípio da reciprocidade. d) pela própria Corte Internacional de Justiça atendidos os pressupostos do art. 36, parágrafo 2º, letras a, b, c e d. e) pela existência de condição material, ou seja, de controvérsia entre os liti- gantes sobre matéria constante de tratado internacional. D IR EI TO S H U M AN O S 203 14. (SENADO FEDERAL – ADVOGADO – FGV – 2008) Sobre a “Proteção aos Di- reitos Humanos”, analise as afirmativas a seguir: I - Os Direitos Internacionais de Proteção à pessoa humana vêm a resguardar o ho- mem quando o Estado que o tutela falha ao fazê-lo. II - As regras de Direito Humanitário, constantes das Convenções de Genebra, por se constituírem em jus cogens são erga omnes. III - O Tribunal Penal Internacional é jurisdição não recepcionada pela Constituição Brasileira conforme seu art. 5o, inciso XXXVIII, que não admite juízo ou tribunal de exceção. Assinale: a) se somente a afirmativa II estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. INSTRUMENTOS NORMATIVOS DE DIREITOS HUMANOS 15. (TJ-RO – PSICÓLOGO – FGV – 2015) João e Maria vivem uma situação de litígio em relação à filha comum, que se recusa a ver o pai e os familiares desse últi- mo. Segundo a mãe, tal repúdio se deve ao fato de a criança ter sofrido maus tratos por parte dos avós paternos, conforme supostamente ela lhe revelou. Por sua vez, a acusação é prontamente rebatida pelos familiares paternos, de tal modo que, com base na Lei nº 12.318/2010, João acusa Maria de alienação parental. A esse respeito, é correto afirmar que: a) os atos de alienação parental devem ser necessariamente constatados pela perícia, após declarados pelo juiz; b) declarado indício de ato de alienação parental, o processo terá a tramitação normal, a menos que se verifique situação de violência contra a criança ou o adolescente; c) caracterizados atos de alienação parental, o juiz poderá destituir o pátrio poder do alienador e aplicar sanção penal caso apresente relato falso à au- toridade judiciária; d) apresentar falsa denúncia contra avós para dificultar ou obstar a convivência é um exemplo tipificado como ato de alienação parental; e) as partes deverão utilizar o procedimento de mediação judicial ou extraju- dicial para a solução do litígio, antes ou no curso do processo judicial. D IR EI TO S H U M AN O S 204 16. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) Fulano de Tal foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio culposo. Passados seis meses de seu encarceramento, seu advogado ajuizou ação pedindo que fosse permitido ao preso receber visitas da família, o que até então lhe tinha sido negado. Com relação ao fragmento acima, analise as normas legais que abordam especifica- mente a matéria tratada. I - A Resolução nº 14/1994, que estabelece as regras mínimas para o tratamento do preso. II - O Decreto Federal nº 678/1992, que ratifica a Convenção Americana sobre Di- reitos Humanos. III - A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que unifica as normas dos siste- mas prisionais. Assinale: a) se somente I estiver correta. b) se somente III estiver correta. c) se somente I e II estiverem corretas. d) se somente II e III estiverem corretas. e) se I, II e III estiverem corretas. 17. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) O Capítulo IX da Re- solução n. 14/94 estabelece as regras mínimas para o tratamento do preso. Acerca do uso de algemas e de camisa-de-força, analise as afirmativas a seguir. I - O uso de algemas é permitido, durante o deslocamento do preso, como medida de precaução contra fuga. II - O uso de camisa-de-força é permitido, segundo recomendação médica, por mo- tivo de saúde. III - O uso de algemas é proibido por humilhar o detento. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. D IR EI TO S H U M AN O S 205 18. (SEGEP-MA – AGENTE PENITENCIÁRIO – FGV – 2013) Com relação à Decla- ração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948, analise as afirmativas a seguir. I - Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante, salvo quando suspeito de ter cometido crime hediondo. II - Toda pessoa tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei, exceto quando suspeito de envolvimento em atos lesivos à ordem pública. III - Toda pessoa acusada de ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente, até que sua culpabilidade venha a ser provada de acordo com a lei. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 19. (TJ-SC – ASSISTENTE SOCIAL – FGV – 2015) A Constituição Brasileira de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, ao incorporar a Doutrina da Proteção In- tegral no tratamento dado às questões relativas à infância e juventude, considerou a normativa convencional internacional, reguladora da proteção e promoção dos direitos humanos, ratificada em caráter especial pelo Brasil, e aquela estabelecida por força de resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentre as quais destacam-se: a) a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), o Pacto de São José da Costa Rica (1969) e a Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada em 1990; b) o Pacto de São José da Costa Rica (1969), o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, ratificado em 1992, e a Declaração de Pe- quim (1995); c) a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), o Protocolo de Quioto (1997) e o Pacto de São José da Costa Rica (1969); d) a Declaração de Pequim (1995),a Declaração Universal dos Direitos Hu- manos (1948) e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, ratificado em 1992; e) a Declaração sobre os Direitos das Crianças (1924/59), a Convenção de Be- lém do Pará (1994) e a Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada em 1990. D IR EI TO S H U M AN O S 206 20. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – FGV – 2010) Em relação aos direitos e garantias fundamentais expressos da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir: I - os direitos e garantias expressos na Constituição Federal constituem um rol ta- xativo. II - todos os tratados e convenções internacionais de direitos humanos internaliza- dos após a EC-45/2004 serão equivalentes às emendas constitucionais. III - as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação ime- diata. Assinale: a) se somente a afirmativa II estiver correta. b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. D IR EI TO S H U M AN O S 207 GABARITO COMENTADO 1. Em “a”: Errado – Os tratados internacionais que tratarem de direitos humanos, em regra, quando aprovados e incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, adquirem status de norma supralegal, o que significa que está acima das leis, mas abaixo da Constituição Federal. Tal regra comporta exceções. Em “b” e “e”: Errado – Os tratados internacionais em geral, ao serem incorporados pelo ordenamento jurídico, adquirirem status de lei ordinária. Porém, a questão trata claramente de matéria relacionada aos direitos humanos, o que significa que tal tratado adquire status de norma supralegal. Em “c”: Errado – Segundo o art. 84, VIII, da CF/1988, compete ao Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referen- do do Congresso Nacional. Em “d”: Certo – A alternativa faz referência à regra especial contida no art. 5º, § 3º, da CF/1988, que assim dispõe: “Os tratados e convenções internacionais sobre di- reitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equiva- lentes às emendas constitucionais” GABARITO OFICIAL: D 2. Em “a”: Certo – É o texto do art. 5º, § 3º, da CF/1988. Em “b”: Errado – Os tratados só podem ser incorporados como lei ordinária se não versarem sobre direitos humanos, o que não é o caso da questão. Em “c” e “d”: Errado – Os tratados internacionais que versarem sobre direitos hu- manos somente poderão ser incorporados sob duas formas: como norma su- pralegal, se aprovado por quórum simples, ou como emenda constitucional, se aprovado pelo quórum qualificado disposto no § 3º do art. 5º da CF1988. Em “e”: Errado – Os tratados internacionais nunca são incorporados ao ordena- mento jurídico brasileiro como decretos autônomos. GABARITO OFICIAL: A 3. Em “a”, “b” e “c”: Errado – O tratado internacional que versar sobre direitos hu- manos, independentemente do quórum de aprovação, não é incorporado como lei ordinária, nem como lei complementar, e nem como lei delegada. Em “d”: Certo – É o texto do art. 5º, § 3º, da CF/1988. Em “e”: Errado – Não há a possibilidade do tratado internacional ser incorporado como texto constitucional, uma vez que o texto constitucional é fruto do Poder Originário Constituinte. Apenas aqueles que possuem tal Poder podem promul- gar um texto constitucional, representando a posição mais elevada na hierarquia das normas jurídicas. GABARITO OFICIAL: D D IR EI TO S H U M AN O S 208 4. Em “a” e “b”: Errado – Os tratados internacionais que versarem sobre direitos humanos são incorporados com status de norma supralegal, estando acima da legislação, mas abaixo do Texto Constitucional. Em “c”: Certo – A alternativa apresenta o texto disposto no art. 5º, § 3º, da CF/1988, que versa sobre o quórum qualificado para a aprovação de tratados internacion- ais que versam sobre direitos humanos como emenda constitucional. Em “d” Errado – São os tratados internacionais que versam sobre direitos hu- manos que não são aprovados pelo quórum qualificado que possuem status de norma supralegal. Em “e”: Errado – Antes da EC nº 25/2004 não havia consenso acerca da hierarquia dos tratados que versam sobre direitos humanos. A necessidade de regulamentar o processo de incorporação de tratados internacionais surge dada as diferentes posições acolhidas pelos ministros do STF. GABARITO OFICIAL: C 5. Em “a”: Errado – Não há na Lei nº 10.216/2001 disposição sobre a possibilidade de internação no CAPS AD em específico. Em “b”: Errado – Não há na Lei nº 10.216/2001 disposição sobre a possibilidade de conversão de internação psiquiátrica do paciente. Em “c”: Certo – Segundo o art. 2º, par. único, V, da Lei nº 10.216/2001, é direi- to da pessoa portadora de transtorno mental ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização in- voluntária. Em “d”: Errado – Mesmo que não esteja de acordo, poderá ainda receber trata- mento psiquiátrico. São os casos de internação involuntária, pedida por um ter- ceiro, ou da internação compulsória, determinada pela Justiça (art. 6º, II e III, da Lei nº 10.216/2001). Em “e”: Errado – A Lei nº 10.216/2001 não dispõe sobre o alcoolismo em espe- cífico. GABARITO OFICIAL: C 6. Em “a” e “c”: Errado – A Lei nº 10.216/2001 não apresenta regras específicas quan- to à internação de crianças e adolescentes. Em “b”: Errado – A Lei nº 10.216/2001 não prevê essa perda de direitos para os usuários de crack, não fazendo qualquer menção a tais pessoas em específico. Em “d”: Certo – A internação involuntária está prevista no art. 6º, par. único, II, da Lei nº 10.216/2001. É aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedi- do de terceiro, podendo ser cônjuge ou outro membro de sua família. Em “e”: Errado – A alternativa troca a ordem das instituições. É a internação que será indicada somente quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem in- suficientes. GABARITO OFICIAL: D D IR EI TO S H U M AN O S 209 7. Afirmativa “I”: Verdadeira – Pelo texto do art. 61, I, da Resolução 14/1994 do CN- PCP, Ao preso provisório será assegurado regime especial em que se observará, entre outros direitos, a separação deste dos presos condenados. Afirmativa “II”: Falsa – O direito à cela individual do preso provisório é preferen- cial, e não obrigatório, nos termos do art. 61, II, da Resolução 14/1994 do CNPCP. Afirmativa “III”: Falsa – É direito do preso provisório o uso da própria roupa ou, quando for o caso, de uniforme diferenciado daquele utilizado por preso conde- nado (art. 61, V, Resolução 14/1994 do CNPCP). GABARITO OFICIAL: A 8. Em “a”: Errado - Os princípios constitucionais podem ser limitados em face das circunstâncias do fato concreto. Havendo conflitos entre dois ou mais princípios, a medida mais adequada seria a ponderação de um em face de outro, não a so- breposição absoluta. Em “b”: Errado – Nenhum direito é absoluto e ilimitado, tal regra também se apli- ca aos direitos humanos. O respeito aos direitos humanos não significa uma total submissão aos mesmos. Em “c”: Errado – Uma das principais características dos direitos humanos é a sua irrenunciabilidade, uma vez que constituem a própria essência do ser humano. Abrir mão dos direitos humanos é o mesmo que renunciar à sua humanidade. Em “d” Certo – A dignidade da pessoa humana constitui um dos fundamento mais importantes do texto constitucional. Dessa forma, por mais que uma associação tenha amplas prerrogativas em representar os interesses de seus respectivos as- sociados, tal atuação está condicionada à uma representação digna. Uma asso- ciação não poderá desrespeitar os direitos humanos de seus associados sob a alegação de ter autonomia relativa a sua gestão ou administração. Em “e”: Errado– Nossa Constituição Federal já prevê uma hipótese em que é cabível a pena de morte. É o caso de crime cometido durante guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX do texto constitucional (art. 5º, XLVII, CF/1988). GABARITO OFICIAL: D 9. Afirmativa “I”: Verdadeira – É o texto do item 18 do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNDH). Afirmativa “II”: Verdadeira – Um dos objetivos gerais do PNDH é estimular a re- flexão, o estudo e a pesquisa voltados para a educação em direitos humanos (Objetivos Gerais, j, PNDH). Afirmativa “III”: Verdadeira – Uma das ações programáticas do PNDH é apoiar a implementação de projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as formas de discriminação e violações de direitos no ambiente escolar (Ações Pro- gramáticas, item 10, PNDH). GABARITO OFICIAL: A D IR EI TO S H U M AN O S 210 10. Em “a”: Errado – A retificação do atestado de óbito do referido jornalista foi fei- to pela Comissão da Verdade para constar que sua morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército-SP. Em “b”: Errado – A Comissão da Verdade comprovou que o referido atentado no Pavilhão Riocentro, na verdade, teria sido uma farsa. Tal evento virou uma marca do declínio da ditadura instaurada à época no Brasil. Em “c”: Errado – A Comissão da Verdade mostra-se completamente contra a Lei de Anistia, havendo pedidos formais para que os ministros do STF coloque em pauta a constitucionalidade da referida lei, haja vista a descoberta de vários doc- umentos que comprovam diversas execuções ocorridas durante o mandato do então Presidente Geisel (1974-1979). Em “d”: Certo – No dia 02 de maio de 2013, A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul decidiram exumar o corpo do ex-presidente João Goulart, que morreu supostamente vítima de um ataque cardíaco no dia 6 de dezembro de 1976 durante exílio na Argentina. Em “e”: Errado – A Comissão da Verdade não decidiu nada a respeito da morte de Olga Benário, uma mulher alemã que defendia ideais comunistas e acabou sendo morta no campo de extermínio em Bernburg, em 1942, na Alemanha. GABARITO OFICIAL: D 11. Em “a”: Errado – Não há uma “legislação específica” de direitos humanos a ser im- plementada. Tais garantias encontram-se expostas na nossa Constituição Federal. Em “b”: Errado – A Resolução 113 do CONANDA não dispõe sobre a fiscalização das instituições de direitos humanos. Em “c”: Errado – A Resolução 113 do CONANDA não prevê o estudo e diagnóstico de infrações aos direitos humanos básicos de crianças e adolescentes, pois não se trata de organização sancionadora/fiscalizadora. Em “d”: Certo – Segundo o art. 5º da Resolução nº 113 do CONANDA, os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil integrantes do Sistema, deverão exercer suas funções em rede, a partir de três eixos estratégicos de ação, quais sejam, a defesa, a promoção, e a efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente. Em “e”: Errado – A Resolução 113 do CONANDA não prevê capacitação de pessoal para lidar com situações que envolvam direitos humanos. GABARITO OFICIAL: D 12. Em “a”: Errado – O princípio da inocência penal está previsto expressamente no art. 5º, LVII, da CF/1988: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Em “b”: Errado – Segundo o art. 5º, LXIII, da CF/1988, o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. Em “c”: Certo – O duplo grau de jurisdição apenas está previsto de forma implícita, pois não há previsão expressa sobre o tema na Constituição Federal. D IR EI TO S H U M AN O S 211 Em “d”: Errado – Conforme dispõe o art. 5º, LX, da CF/1988, a lei só poderá re- stringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. Em “e”: Errado – Pelo texto do art. 5º, XL, da CF/1988, a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. GABARITO OFICIAL: C 13. Em “a”: Errado – A Carta das Nações Unidas não prevê a competência da Corte Internacional de Justiça. Em “b” e “c”: Errado – A aceitação dos Estados da jurisdição da Corte Internacional de Justiça independe de qualquer assinatura de acordo ou tratado especial, sen- do reconhecida a competência ipso facto. Em “d”: Certo – Segundo o art. 36 do próprio Estatuto da Corte Internacional de Justiça, A competência da Corte abrange todas as questões que as partes lhe submetam, bem como todos os assuntos especialmente previstos na Carta das Nações Unidas ou em tratados e convenções em vigor. Os Estados, partes do presente Estatuto, poderão, em qualquer momento, declarar que reconhecem como obrigatória, ipso facto e sem acordos especial, em relação a qualquer outro Estado que aceite a mesma obrigação, a jurisdição da Corte em todas as controvérsias de ordem jurídica que tenham por objeto: a) a interpretação de um tratado; b) qualquer ponto de direito internacional; c) a ex- istência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compro- misso internacional; d) a natureza ou extensão da reparação devida pela ruptura de um compromisso internacional. Em “e”: Errado – O reconhecimento da competência da Corte Internacional de Justiça recai sobre fato que deve constituir violação de compromisso internac- ional. GABARITO OFICIAL: D 14. Afirmativa “I”: Verdadeira - A primeira proteção aos Direitos Humanos será provi- da pelo Estado ao qual a pessoa pertence. Esgotados os recursos internos, a es- fera internacional de proteção da pessoa deve agir na defesa de tais direitos. Afirmativa “II”: Verdadeira – As normas de direitos humanos são consideradas jus cogens, isso é, possuem atributo de exigibilidade. Além disso, as normas de dire- itos humanos possuem eficácia erga omnes, podendo ser arguidas contra todos que causem alguma lesão a tais direitos. Afirmativa “III”: Falsa – O Tribunal Penal Internacional não é um tribunal de ex- ceção. Além disso, o Brasil se submete a sua jurisdição por previsão expressa no art. 5º, § 4º, da CF/1988: “O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Inter- nacional a cuja criação tenha manifestado adesão”. GABARITO OFICIAL: B D IR EI TO S H U M AN O S 212 15. Em “a”: Errado - Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou bi- opsicossocial (art. 5º, caput, Lei nº 12.318/2010). Em “b”: Errado - Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária (art. 4º, caput, idem). Em “c”: Errado – Tal sanção não está prevista no rol de penalidades aplicáveis prevista no art. 6º da Lei nº 12.318/2010. Em “d”: Certo – Segundo o art. 2º, parágrafo único, VI, da Lei nº 12.318/2010, é con- siderada forma de alienação parental apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente. Em “e”: Errado – A Lei nº 12.318/2010 não dispõe sobre a possibilidade de utilização da mediação judicial ou extrajudicial para dirimir controvérsias. GABARITO OFICIAL: D 16. Afirmativa “I”: Verdadeira – A Resolução nº 14/1994 do CNPCP estabelece regras para o tratamento mínimo da população carcerária no Brasil. Dispõe o art. 3º do instrumento legal que O preso estará autorizado a comunicar-se periodicamente, sob vigilância, com sua família, parentes, amigos ou instituições idôneas, por corre- spondência ou por meio de visitas. Afirmativa “II”: Falsa – A Convenção Americana sobre Direitos Humanos não trata especificamente sobre o direito de visita dos presos. Afirmativa “III”: Falsa - A Declaração Universal dos Direitos Humanos, é o documento base internacional de proteção dos direitos humanos,