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APA Educação Inclusiva

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Disserte sobre a importância das políticas públicas de educação e do financiamento para a 
implementação de fato de uma educação inclusiva nas instituições de ensino brasileira. 
 
Ao aceitarmos, que a escola tem a função socializadora cabe a mesma a tarefa de criar condições 
e incluir todos os indivíduos no processo educacional, atuando de forma constante possibilitando desta 
forma, educar com êxito todos os educandos, pois quanto mais sérias forem as dificuldades maiores serão 
os empenhos da escola para adaptar-se, atualmente muito tem se falado em inclusão na rede de ensino e 
muitas são as políticas que estão sendo preparadas pelo governo brasileiro para atender às pessoas com as 
necessidades educacionais especiais. O movimento mundial de inclusão está abrindo caminhos na defesa 
e no direito que todas as crianças estudem juntos sem nenhum tipo de discriminação. 
O papel principal da Educação é o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, e cada vez mais 
aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para formação de cidadãos. Logo o que se 
pretende é uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e 
responsabilidade em relação ao método de ensino dos alunos que apresentam dificuldades de 
aprendizagem. Discutir as questões da Educação Especial e da Educação inclusiva no Cenário Brasileiro 
atual é a tarefa complexa, mas imprescindível, tendo em vista as inúmeras vertentes que esse tema vem 
tomando nos últimos tempos. No Brasil, desde a década de 90, temos as políticas públicas de 
inclusão(AMÉRICO, et al., 2014). 
O MEC disponibiliza hoje um programa de inclusão social amplo, sendo que uma das principais 
ações é a possibilidade de os municípios aderirem ao Programa de Implantação de SRMs. 
 Muitos dos recursos disponibilizados, são facilmente adquiridos junto ao programa do 
MEC, para isto basta que haja um interesse não somente das escolas, mas também autoridades públicas, 
bem como a implementação destes programas tenham baixo custo para o município, sendo que este deverá 
disponibilizar apenas o local para sua instalação e que seja dentro de uma escola já adaptada. 
Apesar das leis existirem e dos inúmeros problemas encontrados, bem como, a falta de material 
específico para o melhor desenvolvimento ao se trabalhar com a diversidade, onde tem-se diversos tipos 
de problemas como: a falta de intérprete de Libras, problemas familiares, material defasado, dificuldades 
de adaptações entre outros, o sistema educacional está avançando gradativamente no sentido da inclusão 
não podemos esquecer que toda mudança que seja é gradativa e continua com o esforço de toda sociedade. 
Desse modo qualquer esforço contribuirá bastante para desenvolvimento do trabalho e favorecendo o 
aprendizado dos alunos, pois com o conteúdo e material diversificado próprio à cada deficiência. 
Na concepção de Machado da Silva et al. (2003), historicamente, o Estado precedeu a sociedade 
brasileira em intermináveis processos de transplantação de práticas estrangeiras. Contudo, "a constituição 
da sociedade não se dá apenas pela sua relação com o mundo, mas também pela interação entre seus 
constituintes" (MACHADO DA SILVA et al., 2003, p. 190). 
A idéia de Educação Inclusiva tem adquirido proeminência no contexto atual. Desse modo, a 
análise em questão versa sobre a compreensão de como a Educação Inclusiva no Brasil tem sido gerida a 
partir do Decreto nº 6.571/2008, considerando a perspectiva de análise do formalismo. Nesse sentido, o 
formalismo surge como uma possibilidade categórica alternativa que pode auxiliar a examinar as 
implicações da Política Nacional da Educação Especial1 na perspectiva da Educação Inclusiva. 
Este campo de estudo foi escolhido como possibilidade objetiva, uma vez que envolve processos 
nacionais e regionais de institucionalização, autossustentação, transformação e ressignificação das 
políticas e legislações que historicamente têm sido importados para (re)construir a educação brasileira. O 
formalismo, importante no contexto institucional nacional (MACHADO DA SILVA, et al., 2003). 
Todavia, é importante destacar que a formação continuada para os educadores é de suma 
importância precisando acontecer cada vez mais, para que o trabalho seja melhor e mais eficiente. 
Conclui-se que com maior empenho das autoridades públicas em conjunto com os gestores 
escolares, com os profissionais com as famílias de alunos, deficientes, as SRMs possam ser criadas e 
aprofundadas visando o bem comum do aluno deficiente. 
Portanto ao abordar o formalismo no contexto da Educação Inclusiva, procurou-se analisar 
conjuntamente alguns dos processos que posicionam todo o sistema de ensino brasileiro em uma mesma 
direção oficial, criando mecanismos e dispositivos estratégicos que mobilizam transformações locais a 
partir de discursos externos, sejam eles nacionais ou internacionais. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AMÉRICO, B. L.; CARNIEL, F.; TAKAHASHI, A. R. W.. Gestão pública da educação especial e 
formalismo nas políticas públicas inclusivas - o caso do Brasil. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas 
em Educação, v. 22, n. 83, p. 379–410, abr. 2014. Disponivel em: https://doi.org/10.1590/S0104-
40362014000200006 Acesso em: 10 ago. 2023. 
 
 
1 Em dezembro de 2012, a Lei nº 12.764 instituiu a política nacional de proteção especificamente de pessoa com Transtorno 
do Espectro Autista. De acordo com o Artigo 3º, é direito da pessoa assim diagnosticada o acesso à educação e ao ensino 
profissionalizante, à moradia, ao mercado de trabalho e à previdência social, e à assistência social. A Lei prevê, ainda, multa 
de 3 (três) a 20 (vinte) salários mínimos ao gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com 
este transtorno ou qualquer outro tipo de deficiência (Artigo 7º). (BRASIL, 2012). 
https://doi.org/10.1590/S0104-40362014000200006
https://doi.org/10.1590/S0104-40362014000200006
ANDRADE, Patrícia Ferreira de. DAMASCENO, Allan Rocha. Políticas públicas de educação 
inclusiva: reflexões acerca da educação e da sociedade à luz da Teoria Crítica. Disponivel em: 
https://doi.org/10.17648/textura-2358-0801-19-39-2083 Acesso em: 10 ago. 2023. 
 
MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. . São 
Paulo: Cortez. , 2001. Acesso em: 10 ago. 2023. 
 
 
https://doi.org/10.17648/textura-2358-0801-19-39-2083

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