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Período Democrático no Pós-guerra 1945 a 1964 exercicio 2

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Período Democrático no Pós-guerra: 1945 a 1964 exercicios
Apesar de ter havido barateamento dos preços relativos e uma determinada vedação a importações, o efeito tratado na literatura é o efeito subsídio que foi quem ajustou os preços relativos na indústria. Como a taxa de câmbio permaneceu fixa e a política monetária contracionista, tais elementos não tiveram efeito sobre a indústria. O efeito protecionista e o efeito subsídio garantiram o efeito combinado sobre a indústria nacional.
A principal mudança na política externa brasileira no período foi a mudança na lei de remessas que restringiu o envio de lucros e ganhos de capital das empresas multinacionais para suas matrizes no exterior.
Diante do quadro inflacionário o governo adotou duas fases do plano em que a primeira seria marcada por reajustes salariais menores e a segunda basicamente pela expansão da base monetária de forma proporcional ao crescimento econômico. Essa política gerou afastamento do FMI apesar de não haver indisciplina fiscal, apenas o FMI defendia ainda mais austeridade. As políticas cambial, monetária e fiscal não tiveram protagonismo nesse plano.
A primeira fase do governo Vargas II foi caracterizada por uma fase de ortodoxia chamada de fase Campos Salles. Nesse contexto houve uso de aperto fiscal e monetário para somente na fase seguinte haver expansão do gasto por meio de obras públicas. A arrecadação foi aumentada pelo governo e apesar da criação do BNDES e da Petrobras houve contração do crédito na economia.
Para Wells (1977), o fracasso do plano se deu basicamente pela redução do crédito que sustentava os setores mais dinâmicos da economia, nesse sentido essa seria a principal causa da recessão vista posteriormente. Ao contrário, a política monetária não foi expansionista, tampouco a crítica de Wells versa sobre a competitividade interna, nem sobre o ciclo de crescimento externo ou na perda de credibilidade do governo que seria mais clara mais para o final do governo.
O Plano de Metas envolveu setor público e privado em que o público entraria com grande parte dos recursos para investimentos diretos que estimulassem o setor privado. Portanto, passou ao longe de qualquer tipo de programa de ajuste fiscal, tampouco foi restrito às empresas estatais e não seria possível definir metas de atuação para o setor externo.
Apesar de concebido por Furtado, o Plano Trienal tinha um diagnóstico ortodoxo para a inflação uma vez que via na expansão do déficit público e do gasto a causa da inflação que gerava aumento de demanda. As metas para o crescimento eram posteriores aos cumprimentos das metas iniciais e o aumento salarial aconteceram por falhas nas negociações pretendidas. As metas de inflação eram compatíveis com as metas de crescimento.
Ambas as instruções visavam estimular a indústria nacional, sendo que a 113 deliberava sobre a inclusão de diversos setores em taxas de câmbio preferencial para a aquisição de bens de capital e a 167 facilitava a exportação de manufaturados apenas. Uma Instrução posterior que estendeu esses benefícios aos demais manufaturados.
Após a fase intervencionista, o governo deixa de ter mais preocupação com a inflação e passa a se preocupar em estimular a atividade, mas por meio da política monetária expansionista e não com grandes alterações na política fiscal nem tributária.
As medidas tiveram pouco impacto na atividade e na produtividade da indústria e a própria distorção de preços relativos não pode ser bem quantificada. O que sabemos é que houve congelamento do câmbio nominal com efeito de correção cambial posterior que buscou corrigir os preços relativos e a taxa de câmbio real e por isso mesmo as distorções propriamente ditas foram pequenas.

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