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RESUMO livro "VÁRIAS HISTÓRIAS" - Machado de Assis

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“VÁRIAS HISTÓRIAS”
Machado de Assis
A CARTOMANTE
➔ palavras chave: triângulo amoroso; cartomante; cartas;
➔ narrador onisciente
➔ personagens:
● Rita: esposa do Vilela
● Vilela: magistrado; marido da Rita
● Camilo: funcionalismo público
➔ Contexto: Vilela e Rita vêm de outro lugar e procuram a ajuda de Camilo, pois
Camilo e Vilela já eram amigos antes. Inicialmente, os 3 convivem juntos,
mas Camilo já admira Rita.
➔ Cena inicial: Rita fica com medo de Camilo ter esquecido ela e por isso vai
inicialmente a Cartomante.
➔ Camilo e Rita se aproximaram muito romanticamente após a morte da mãe
de Camilo, pois Vilela tomou conta da burocracia e Rita de Camilo.
➔ Camilo, de aniversário, recebe de presente de Rita uma carta de amor, e
ambos começam a se encontrar.
➔ Camilo recebe uma carta ameaçadora anônima que dizia que sabiam o que
ele fazia escondido. Com isso, ele parou de visitar a casa de Vilela.
➔ Rita vai até a cartomante para entender o que se passava com Camilo, e
retoma a confiança que tinha no relacionamento com Camilo (cena inicial).
➔ Camilo recebe cartas apaixonadas e tem medo que sejam de Vilela para
tentar o confundir.
➔ Rita iria tentar comparar as letras das cartas para ver se eram de Vilela. Ela
aconselhava Camilo a tentar retomar o contato com Vilela.
➔ Vilela convida Camilo para sua casa por meio de um bilhete, e Camilo tem
medo.
➔ Camilo, no caminho para a casa de Vilela, vai até uma consulta com a
cartomante, que diz para ele que tenha paz pois nada iria acontecer nem com
ele, nem com Rita. Machado dá a entender que a cartomante só disse o que
viu pelas reações de Camilo, e não o que realmente achava que iria
acontecer.
➔ ragazzo innamorato (italiano) = rapaz apaixonado
➔ Camilo estava finalmente tranquilo para se encontrar com Vilela.
➔ Quando Camilo chega, ele encontra Rita morta e logo depois é morto por
Vilela.
ENTRE SANTOS
➔ palavras chave: santos; sales; dinheiro em troca de fé
➔ narrador personagem
➔ personagens:
● padre
● São José
● São Miguel
● São João Batista
● São Francisco de Sales
➔ O padre achava que alguém tinha invadido a igreja durante a noite e foi
conferir.
➔ Encontrou 4 santos, como homens, conversando sobre os comentários dos
fiéis do dia.
➔ São Francisco de Sales contou a história: um homem, chamado Sales, era
muito pão-duro, mas amava a esposa que estava hospitalizada.
- ele era tão pão-duro que quando uma de suas duas escravas morreu,
ele a libertou e a enterrou como indigente para não ter que arcar com
os custos da sepultura
- popularmente dizia-se que Sales chorava por ter que pagar a
sepultura, e não por causa da futura morte da mulher, mas na verdade
ele a ama muito sim
- Sales não conseguia prometer a perna e a moeda como troca pela
vida salva de sua mulher, então prometeu orações porque era algo
espiritual, e não material, dizendo para o Santo que valia mais
➔ avareza (apego excessivo pelo dinheiro) vinha de Sales (era pão-duro) e da
Igreja (porque o Santo queria a perna/ moeda)
➔ O padre acorda no outro dia no canto da igreja onde ouviu a conversa.
UNS BRAÇOS
➔ palavras chave: triângulo amoroso; amor adolescente; xale
➔ personagens: narrador onisciente
● Inácio: 15 anos; aprendiz de Borges; morava longe da família
● Borges: marido de D. Severina
● D. Severina: 27 anos, esposa de Borges
➔ Inácio sorrateiramente admirava D. Severina, principalmente seus braços, ele
só via a mulher 3 vezes por dia.
➔ D. Severina começa a suspeitar da paixão de Inácio, e começa a tratar ele
sendo rude, mas ao mesmo tempo o aconselhando como se fosse uma mãe.
➔ Em um domingo, enquanto Inácio dormia e sonhava que D. Severina o
beijava, D. Severina o beijou, mas ele não percebeu.
➔ D. Severina começa a usar um xale para cobrir os braços.
➔ Inácio saiu da casa a pedido de Borges, sem entender aquela situação e
acreditando para sempre que aquele momento foi somente um sonho.
UM HOMEM CÉLEBRE
➔ palavras chave: “eterna peteca entre a ambição (música clássica para ser
eternizado) e a vocação (polcas)”
➔ narrador
➔ personagens:
● Pestana: compositor de polcas, 30 anos
● Maria: cantora, 27 anos
● editor
● Sinhazinha Mota: fã de Pestana
➔ Contexto: Apesar de Pestana produzir polcas de sucesso, ele não gostava
que as pessoas o reconhecessem e o admirassem por isso, porque na
verdade ele queria ser capaz de produzir música clássica assim como os
compositores que ele aprecia, assim, deixaria no mundo músicas universais e
duradouras.
➔ Cena inicial: ele trabalha em um sarau tocando polcas, mas se sente
insatisfeito mesmo com as pessoas gostando e então vai embora.
➔ Há comentários sobre um padre que ensinou muitas coisas para Pestana,
inclusive música de polcas.
➔ Mesmo tentando fazer música clássica, ele só compôs polcas, sucessos
oficiais. O editor das polcas dá títulos paras as polcas pensando somente no
teor popular e publicitário que as músicas devem ter, mesmo com Pestana
não gostando.
➔ Pestana fazia muito sucesso, era um homem célebre, mas ao chegar em
casa se deprimia, dado que tinha muitos porta-retratos de compositores
clássicos que o faziam lembrar da música clássica.
➔ Pestana casou-se com Maria, que também era cantora, mas estava doente.
➔ Ele achava que se casando ia deixar de ser solitário e assim ganharia mais
inspiração para compor.
➔ Ele tentou compor um noturno (composição musical de caráter melancólico)
escondido de Maria, mas ao mostrar a ela descobriu que mais uma vez
estava apenas reproduzindo música de outros autores.
➔ “eterna peteca entre a ambição (música clássica para ser eternizado) e a
vocação (polcas)”
➔ Pestana fica deprimido e enlouquecido e quase se mata.
➔ Pestana publicou músicas anônimas, pois tinha vergonha de suas polcas.
➔ Maria morre.
➔ Pestana promete que sua última composição seria um Requiem (composição
para mortos), para Maria na sua marca de 1 ano após a morte, e depois
trocaria de emprego. Entretanto, ele não consegue produzir e fica 2 anos sem
compor nada.
➔ O editor oferece um contrato, porque achava que Pestana não compunha
mais por causa da morte da esposa, e não porque não queria fazer mais
polcas, mas Pestana aceitou e ia cumprindo, fazendo sucessos.
➔ Pestana era o primeiro lugar na região, mas queria ser um entre vários
mundialmente.
➔ Depois de anos, Pestana contrai uma gripe, mas deixa duas polcas políticas
(situação do Brasil) para o editor.
➔ Pestana morreu mal consigo mesmo, mas bem com os homens.
A DESEJADA DAS GENTES
➔ palavras chave: casamento, romantização
➔ narrador personagem
➔ personagens:
● Conselheiro: narrador da história
● Quintília
● Nóbrega: amigo do Conselheiro
➔ Conselheiro conta de seu envolvimento com Quintília.
➔ Todos tentavam conquistar a mulher, porque ela não se casava com
ninguém.
➔ O conselheiro e um amigo, Nobrega, tentam ambos conquistar Quintília.
Entretanto, eles brigam e se separam.
➔ Nobrega sai da cidade porque não consegue conquistar Quintília, e acaba
cometendo suicídio por causa desse amor não correspondido.
➔ Quintília sempre recusava os homens, também por causa da recomendação
do tio.
➔ O conselheiro era o preferido de Quintília, mas apesar de ele gostar dela, e
ela provavelmente também, ele some por um tempo por causa da morte do
pai.
➔ Depois de um tempo, o tio de Quintília morre, e Quintília fica morando
somente com uma prima.
➔ O conselheiro, apesar de sentir a morte da mulher, pensa que agora que ele
morreu não há empecilhos para que eles se casem, então propõe o
casamento a ela.
➔ Quintília diz que prefere que eles sejam somente amigos, ele inclusive revela
que brigou com Nóbrega por causa dela.
➔ Depois de um tempo viajando para checar o testamento do pai, o Conselheiro
recebe uma carta de Quintília pedindo que para que eles pelo menos possam
ser amigos, já que ele ama ela, e promete que nunca se casará com
ninguém.
➔ Eles retomam a conversa, e continuam amigos, enquanto o Conselheiro
imagina que um dia ela cederá e eles se casarão.
➔ Surge um outro homem, austríaco, que tenta conquistar Quintília, mas não
consegue.➔ Quintília adoece e o Conselheiro passa tempo com ela, percebendo que ela
não gostava de histórias de livros com romance.
➔ Quintília é agradecida pelo Conselheiro, e a beira da morte, cumpriu a
promessa que tinha feito a si mesma, casar-se com o Conselheiro.
➔ O conselheiro constata que ela tinha aversão ao relacionamento físico, por
isso ela só se casa com ele quando está quase morrendo, em uma triste
cerimônia.
A CAUSA SECRETA
➔ palavras chave: “pela necessidade de achar uma sensação de prazer, que só
a dor alheia pode dar: é o segredo deste homem”
➔ narrador onisciente
➔ personagens:
● Garcia: estudante de medicina, analisa as ações das pessoas
passivamente
● Fortunato: marido de Maria Luísa
● Maria Luísa
➔ Fortunato e Garcia assistiram a uma peça juntos que comoveu Fortunato, e
Garcia queria saber o motivo pessoal daquilo acontecer.
➔ Depois de semanas, Garcia encontrou na frente de sua casa um empregado
ferido, e o médico que veio atender era o Fortunato. Ambos ajudaram o
homem, Gouvêa, e Fortunato conta o que tinha acontecido. Eles finalmente
se apresentam entre si.
➔ Garcia nota que não há preocupação em Fortunato, como se ele admirasse a
dor.
➔ Dias depois, Gouvêa vai agradecer Fortunato, mas o médico recebe o
paciente de forma fria.
➔ Garcia e Fortunato se tornam amigos, Maria Luísa é introduzida como esposa
de Fortunato, mas Garcia sente que eles eram muito diferentes.
➔ Ao descobrir como os amigos se conheceram, Maria Luísa se surpreende
porque aquela ação de ajudar Gouvêa não era comum ao marido.
➔ Garcia e Fortunato fundam uma casa de saúde, mas Maria Luísa não
gostava da ideia porque não queria que o marido tivesse contato com tantas
doenças, porém não menciona o pensamento.
➔ Fortunato sempre se compromete em ajudar as pessoas, mas sua causa
secreta é gostar de ficar perto da dor das pessoas.
➔ Garcia se sente apaixonado por Maria Luísa, e isso se torna um amor
recíproco.
➔ Nas horas vagas, Fortunato fazia experiências laboratoriais com gatos e
cães, inicialmente na casa de saúde, depois na sua própria casa, até que
Garcia, a pedido de Maria Luísa, pede para ele remover o laboratório de lá.
➔ Maria Luísa começa a tossir, mas diz que não é nada.
➔ Dias depois, Garcia encontra Fortunato torturando um rato, e percebe que o
médico tem prazer em ver isso.
➔ Garcia age com medo de Fortunato, já que nunca se opõe aquelas atitudes,
inclusive quando Fortunato chama Maria Luísa de fraca.
➔ Maria Luísa começa a adoecer, e Fortunato fica sempre ao lado, até porque
gosta de ver a dor.
➔ Em um momento que Fortunato sai do quarto onde a mulher morreu, Garcia
beija Maria Luísa na testa. No momento, Fortunato vê, mas não sente
ciúmes, e sim gosta de ver Garcia sofrendo pela mulher, ignorando a
possibilidade de uma traição, que na verdade não aconteceu, ao não ser na
mente de Garcia.
TRIO EM LÁ MENOR
➔ palavras chave: lá menor: melancolia e tristeza/ estrelas duplas = um só
astro/ trio amoroso
➔ narrador onisciente
➔ personagens:
● Maria regina
● Maciel: 27 anos
● Miranda: 50 anos
● avó de Maria Regina
➔ PARTE UM: ADAGIO (música lenta) CANTABILE (cantado) - Maria Regina
gosta de Maciel e Miranda, e ambos gostam dela. Claramente, o mau da
mulher é a imaginação, pois fica pensando demais nos homens, ao lembrar
dos comentários deles enquanto tocava piano.
➔ PARTE DOIS: andamento rápido mas não muito - Maria Regina encontra
Maciel salvando um menino que foi atropelado, e enxuga o ferimento dele
com um lenço. O homem vai até a casa da mulher à noite, e ela continua
fascinada com a ação dele.
➔ PARTE TRÊS: andamento rápido e apaixonado - Maciel sabia tudo sobre a
cidade, e contava as fofocas para a avó de Maria Regina. Além disso, ele se
exibia falando em francês. Maria começa a deixar de gostar dele, porque ele
não a completava e sentia com ele indiferença. Para preencher as qualidades
que faltam em Maciel, ela chama Miranda. Miranda se mostra uma pessoa
mais séria e madura.
- Maria Regina não conseguia se decidir entre eles pois ambos tinham
os mesmos gostos artísticos
- Quando estava com um, ela acabava pensando no outro
- Ela, teoricamente, está apaixonada por um terceiro homem que junta
as qualidades de Miranda e Maciel
➔ PARTE QUATRO: minuetto (elegância e delicadeza) - Maciel e Miranda
acabam sofrendo muito e perdem as esperanças, e ficam sem contato com
Maria Regina. No íntimo da mulher, a “voz do abismo”, percebe que ela tem
ambição da perfeição, que levam ela a indecisão e a solidão.
ADÃO E EVA
➔ palavras chave: o livre-arbítrio decide se o ser humano será corrompido
➔ narrador onisciente
➔ personagens:
● Sr Veloso/ juiz-de-fora
➔ as pessoas são ruins naturalmente, mas mesmo com a proposta da cobra,
eles tem o livre arbítrio de recusar
➔ Cena inicial: um grupo de convidados conversando sobre quem era mais
curioso, Adão ou Eva, e João Barbosa diz que o Pentateuco (primeiro livro)
não tem autor conhecido, mas que ele conhece outra história.
➔ O Sr Veloso diz que quem criou o mundo foi o Diabo, inclusive a forma
humana, contando outra versão do que foi criado a cada dia. Adão e Eva são
proibidos de comer os frutos de uma árvore.
- mostra que o mal já estava instaurado na natureza, porque Adão
queria machucar Eva
- o casal é mandado ao paraíso depois que Deus dá almas para eles, se
tornando pessoas perfeitas e vivendo da contemplação do paraíso
- o Diabo convoca a serpente, já que ele não pode ir ao paraíso, e pede
para que ela ofereça um fruto proibido para um deles
- quando isso ocorre, nota-se que o livre-arbítrio é quem decide se é a
natureza ruim ou boa que irá florescer, pois a serpente mostra todas
as vantagens de comer o fruto
- Adão e Eva recusam o fruto, a serpente vai atrás do Diabo
- Deus envia o anjo Gabriel para buscar Adão e Eva, como prêmio de
merecimento por eles terem recusado a proposta do Diabo e da
serpente
➔ A narração termina, e o Sr Veloso diz que na verdade nada daquilo tinha
acontecido, pois se tivesse, eles não estariam ali reunidos comendo doce
O ENFERMEIRO
➔ palavras chave: remorso, peso na consciência
➔ narrador personagem
➔ personagens:
● Coronel Felisberto: um homem com um péssimo histórico com
enfermeiros; 60 anos, mimado, gostava de ver a humilhação dos
outros
● Enfermeiro/ Procópio: narrador, que só deixa que a história que narra
seja revelada depois de sua breve morte
➔ Procópio conta que era aprendiz de um padre, que o enviou para um trabalho
como enfermeiro do Coronel Felisberto.
➔ Procópio, apesar do histórico do Coronel, mantém um bom relacionamento
com o paciente durante a primeira semana, mas isso não dura.
➔ Depois de meses, o Coronel bateu em Procópio com a bengala, que
ameaçou ir embora, mas o paciente exigiu que o enfermeiro continuasse lá.
➔ Procópio basicamente dedicava sua vida ao Coronel, mesmo sofrendo
injúrias. Ele tentava marcar a data de ir embora definitivamente, pois o
sofrimento se intensificou.
➔ Em uma noite, quando Procópio acaba dormindo e não dá o remédio para o
Coronel, o paciente acorda com um surto de raiva e machuca o rosto do
enfermeiro. Este, revoltado, se revolta para o Coronel e acaba o matando.
➔ O enfermeiro tenta encobrir o crime, e se compromete a cuidar de tudo para
que ninguém descubra.
➔ Apesar de ninguém perceber, Procópio não fica bem consigo mesmo, mas
todos acham que é por causa da tristeza com a morte do Coronel. Então, o
enfermeiro inclusive faz elogios ao paciente, como se sentisse falta dele.
➔ Procópio recebe toda a herança, e inicialmente pretendia doar toda ela, mas
depois de um tempo mudou o destino do dinheiro.
➔ Ele, para melhorar a própria consciência, fingia que a situação não fora um
crime, mas sim uma luta em que ele somente se defendeu.
➔ Procópio sempre defendia o Coronel, mesmo quando os outros falavam o
quanto ele era cruel. Ele se sentia melhor e o remorso ia passando, porque
via que de qualquer forma o Coronel não era boa pessoa.
➔ Procópio se despede na carta, pois estava quase morrendo, e diz que
bem-aventurados são os que possuemperdas e ganhos, mas que eles
sempre serão consolados.
O DIPLOMÁTICO
➔ palavras chave: imaginação acima da ação
➔ narrador onisciente
➔ personagens:
● Rangel: narrador; solteiro; 40 anos; tinha ambição de riqueza
conquistar mulheres, age somente na imaginação, não na ação
● Adelaide: esposa de João
● João Viegas
● Joaninha: filha de João Viegas; 19 anos
● D. Felismina: aproximadamente 40 anos, buscava um marido
● Tio Rufino: brincalhão da família
● Calisto
● Queirós
➔ Rangel lia um livro da sorte (abrir uma página qualquer com algum recado
premiado).
➔ Acontecia uma festa familiar com os personagens. Uma página foi sorteada
para D. Felismina, dizendo que ela iria encontrar um amor.
➔ Chamavam Rangel de “o diplomático” porque era ele quem coordenava o uso
do livro da sorte.
➔ Rangel admirava romanticamente Joaninha, mas como não era um homem
de ação, não avançava com ela. Ele queria entregar uma carta para ela.
➔ Calisto, o convidado atrasado, trás consigo Queirós, que rouba a atenção de
todos. Rangel não gosta disso, tem inveja, inclusive porque percebe que
Queirós pode se aproximar muito de Joaninha.
➔ Depois que Queirós toca uma música, Rangel, ao perceber a comovida
reação de Joaninha, percebe que tem que entregar a carta logo.
➔ Pedem para que Rangel faça um discurso, porque como ele é “o
diplomático”, seria algo mais sério. Ele se desconcentra ao ver a troca de
olhares entre Joaninha e Queirós, e perde ainda mais o desânimo quando vê
que todos preferem os comentários de Queirós.
➔ Ele melhora quando Joaninha se aproxima dele, por meio de um jogo de
bingo, mas mesmo assim, ele só age na imaginação.
➔ Rangel, em casa, chorava, cheio de devaneio, indolência e afetação.
➔ Depois de 6 meses, Joaninha e Queirós se casam, confirmando as suspeitas
de Rangel que os dois tinham se apaixonado.
➔ Rangel continuou agindo só na imaginação.
MARIANA
➔ palavras chave: triângulo amoroso; duração do amor
➔ narrador onisciente
➔ personagens:
● Mariana: esposa de Xavier
● Evaristo
● Xavier: marido de Mariana
➔ Contexto: Mariana e Evaristo tiveram um caso com muito amor recíproco,
que não deu certo pois ela estava com Xavier, que tinha a insistência e a
denúncia do caso por parte da família dela. Com a triste separação, Evaristo
arranjou motivos suficientes para ir à França. Depois de 18 anos, ao ser
perguntado sobre a situação política do Brasil, Evaristo não fazia ideia do que
acontecia.
➔ Um ano depois, ele volta ao país depois de um longo tempo em Paris, e tenta
descobrir o que aconteceu com Mariana. Ela estava casada, mas o marido
estava à beira da morte.
➔ Capítulo 2: Evaristo visita a casa de Mariana. Ele devaneia bastante o
passado enquanto olha um quadro da mulher na parede.
➔ Capítulo 3: Depois dos devaneios, eles tentam conversar, mas não existia
amor restante depois de tanto tempo. Uma semana se passa, enquanto
Evaristo estava de novo na casa, Xavier morre e Mariana enlouquece. Ela
não vai ao enterro e a missa de sétimo dia, mas Evaristo sim. Quando ele
está quase voltando para Paris, vai visitar Mariana, mas ela, novamente, nem
nota a presença dele.
➔ O amor tinha saído totalmente de Mariana, mas pelas ações dele, parecia
que nele continuava.
CONTO DE ESCOLA
➔ palavras chave:
➔ personagens:
●
➔ .
UM APÓLOGO
➔ palavras chave:
➔ personagens:
●
➔

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