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TCC_CINTIA_ENVIO 3

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Curso de Serviço Social 
 
 
 
 
 
CÍNTIA LUCIANO CUSTÓDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ASSISTENTE SOCIAL E SEU TRABALHO EM UMA INSTITUIÇÃO DE 
LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS – ILPIs 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade de autoria de TCC 
 
Termo de autoria: Eu, Cíntia Luciano Custódio, matrícula 201908178205, confirmo 
e me responsabilizo que este trabalho foi realizado por mim respeitando o 
regulamento do tcc vigente do curso de SS EaD e as normas ABNT e toda 
legislação sobre pesquisa que estão ativas no país. 
 
 
 
_________________________________ 
Ivanise Rodrigues dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio De Janeiro 
2023 
 
 
CÍNTIA LUCIANO CUSTÓDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ASSISTENTE SOCIAL E SEU TRABALHO EM UMA INSTITUIÇÃO DE 
LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS – ILPIs 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade 
Estácio de Sá como requisito parcial para 
obtenção do grau de Bacharel em Serviço 
Social. 
 
Orientador: Viviane Cristina Silva Vaz Ribeiro 
 
 
 
 
 
Rio De Janeiro 
2023
 
CUSTÓDIO, Cíntia Luciano. O assistente social e seu trabalho em uma 
instituição de longa permanência para idosos – ILPIs. 2023. Xx f. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduaçãoem Serviço Social) – Universidade Estácio de Sá, 
Rio de Janeiro - RJ. 
 
RESUMO 
 
Introdução: O número de idosos tem aumentado significativamente nos últimos 
anos, sendo um fenômeno mundial. A tendência de envelhecimento é aparente a 
cada ano. O novo perfil demográfico da população brasileira inclui a 
institucionalização de idosos como tema de discussão nas arenas social e política. 
Objetivo: analisar o trabalho do assistente social nas instituições de longa 
permanência. Metodologia: Para tanto, o estudo é fruto de uma pesquisa 
bibliográfica, que empregou uma abordagem qualitativa e descritiva, voltada para o 
propósito. Através de toda a base teórica que está consolidada, os resultados da 
investigação permitiram uma compreensão mais detalhada da literatura pertinente 
ao tema, o que levou a uma sólida fundamentação teórica que tem um impacto 
significativo na consistência da investigação proposta.Resultados: Os assistentes 
sociais são profissionais que atuam dentro das mais diversas necessidades. Adere 
aos valores estabelecidos em seu programa Política de Ética, como equidade, 
justiça social, segurança de direitos e autonomia para idosos. Conlusão: Assim, em 
seu trabalho profissional com idosos institucionalizados, os profissionais de serviço 
social podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida, desenvolvendo 
atividades socioculturais que promovam a interação entre as comunidades e 
instituições locais, e contribuindo para o desenvolvimento psicossocial, cognitivo e 
biofísico. 
 
Palavras-chave: População Idosa. Instituições de Longa Permanência. 
Trabalho do Assistente Social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................4 
 
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................5 
 
2.1 CONCEPÇÕES SOBRE A VELHICE E O PROCESSO DE 
NVELHECIMENTO NO BRASIL.......................................................................5 
 
2.1.1 A velhice..................................................................................................5 
 
2.1.2 O Envelhecimento no Brasil..................................................................8 
 
2.2 REGULAMENTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA E SEU 
CONTEXTO HISTÓRICO .....................................................................................11 
 
2.2.1 Da Regulamentação.............................................................................13 
 
2.3 O ASSISTENTE SOCIAL E SEU TRABALH EM INSTITUIÇÃO DE 
LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS......................................................18 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................21 
 
REFERÊNCIAS................................................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O número de idosos tem aumentado significativamente nos últimos anos, 
sendo um fenômeno mundial. A tendência de envelhecimento é aparente a cada 
ano. O novo perfil demográfico da população brasileira inclui a institucionalização 
de idosos como tema de discussão nas arenas social e política. A lei da terceira 
idade visa garantir que a família, o Estado e a sociedade se responsabilizem pelos 
direitos dos idosos, punindo aqueles que violam ou negligenciam suas obrigações. 
As instituições de longa permanência para idosos, segundo a Resolução da 
Diretoria Colegiada da ANVISA, mais conhecida como RDC nº 283 de 2005, são 
instituições governamentais ou não, com caráter residencial, destinadas a ser um 
domicílio coletivo para pessoas com 60 anos ou mais, que possuam, ou não, um 
suporte por parte da família, e que possam proporcionar a liberdade, dignidade e 
cidadania da/o residente. 
Este projeto foi motivado pela necessidade do tema escolhido, o papel dos 
assistentes sociais em instituições de longa permanência para idosos, sendo esta 
uma especialidade importante e com um impacto significativo na sociedade, visto 
que a expectativa de vida dos idosos está aumentando e eles estão agora um 
espaço de trabalho social. 
Esta empreitada tem como objetivo geral analisar o trabalho do assistente 
social nas instituições de longa permanência, também em conjunto com objetivos 
específicos que descrevam as concepções de velhice e processo de 
envelhecimento no Brasil, compreendam a história das instituições de longa 
permanência e sua regulamentação, bem como a atuação do assistente social em 
instituição de longa permanência para idosos. 
Para tanto, o estudo é fruto de uma pesquisa bibliográfica, que empregou 
uma abordagem qualitativa e descritiva, voltada para o propósito. Através de toda 
a base teórica que está consolidada, os resultados da investigação permitiram uma 
compreensão mais detalhada da literatura pertinente ao tema, o que levou a uma 
sólida fundamentação teórica que tem um impacto significativo na consistência da 
investigação proposta. 
 
 
5 
 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 CONCEPÇÕES SOBRE A VELHICE E O PROCESSO DE NVELHECIMENTO 
NO BRASIL 
 
2.1.1 A velhice 
 
 
Segundo Bitencourt (2019, p. 10), a velhice também pode ser considerada 
como uma categoria social que enfatiza as relações produtivas na sociedade 
industrial como um fator que influencia a questão da velhice: 
 
A sociedade industrial é maléfica para a velhice. [...]. A sociedade 
rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra. 
Perdendo a força do trabalho ele já não é produtor nem reprodutor. 
Se a posse e a propriedade constituem, segundo Sartre, uma defesa 
contra o outro, o velho de uma classe favorecida defende-se pela 
acumulação de bens. Suas propriedades o defendem da 
desvalorização de sua pessoa. 
 
Para compreender a representação social da velhice na sociedade 
contemporânea, De Lima Melo et al (2021, p.12) propõem dois significados 
diferentes de velhice: 
 
É uma certa categoria social, mais ou menos valorizada segundo as 
circunstâncias. É, para cada indivíduo, um destino singular – o seu 
próprio. O primeiro ponto de vista é a dos legisladores, dos 
moralistas; o segundo, o dos poetas; quase sempre, eles se opõem 
radicalmente um ao outro. [...] Os ideólogos [referindo-se aos 
primeiros] forjam concepções da velhice de acordo com os interesses 
de sua classe. 
 
 
 
Ao longo de sua evolução, a velhice foi socialmente retratada pelas 
tradições de diferentes culturas. Como em todas as circunstâncias humanas, a 
velhice altera a relação do indivíduo com o tempo em uma dimensão existencial, o 
que resulta em uma mudança em sua relação como mundo e com a história como 
um todo. 
6 
A ideia de velhice ainda está em construção, passou por várias épocas, e 
sua definição, assim como seu significado, decorre da construção histórica e social 
de cada época. Na era clássica, os gregos viam a velhice como associada à honra 
e ao respeito. No entanto, com a evolução da sociedade, as pessoas passaram a 
valorizar a beleza, a masculinidade, a juventude e, com isso, desconsiderar os 
idosos. Os antigos gregos consideravam a juventude de suma importância e viam 
a velhice como uma calamidade e um castigo do poder condenatório (NETO e 
SILVA, 2020). 
Na sociedade romana, os chamados anciãos se destacavam em posição 
privilegiada na imagem do poder familiar. Eles estiveram envolvidos em cargos 
importantes e se tornaram os maiores defensores de Cícero contra a imagem 
negativa da velhice por meio de sua obra "A Senectude". Por outro lado, os 
hebreus consideravam os anciãos os líderes de seu povo e eram destacados por 
sua importância (ALVES et al., 2017). 
Durante o período medieval, os idosos eram considerados mendigos e, 
portanto, tinham um status muito negativo em todos os aspectos da sociedade. 
Hoje, com o início da Revolução Industrial, houve uma grande migração para as 
áreas urbanas, mas o mercado não conseguiu absorver o excesso de mão de 
obra, com isso, ficaram paralisados quando perderam seus empregos devido à 
idade (COELHO et al. , 2017). Hoje, a geriatria e a gerontologia evoluíram para 
promover o estudo e a valorização da velhice. A longevidade de hoje levou a 
sociedade a focar na velhice, a autonomia dos idosos deve ser promovida e os 
direitos dos idosos devem ser reconhecidos. 
No contexto pós-moderno, a imagem da velhice desfez os estereótipos que 
a sociedade vem presenciando porque, segundo Passos e Santos (2017, p.8): 
 
[...] mais do que nunca, no contexto pós-moderno, há uma 
necessidade de desmistificar a imagem da velhice como algo 
descartável, inútil e ultrapassado [...] ao invés de retratar um idoso 
considerado velho, isto é, cansado, incapaz, frágil, com doenças e 
limitações; determinados discursos que circulam na mídia vêm 
agindo de modo a desconstruir essa representação e propor novas 
identidades para os idosos, mostrando-o ativo, preocupado com a 
aparência física, com o desempenho sexual, que gosta de praticar 
esportes, de passear, enfim, de ter momentos prazerosos. 
 
 
Conforme observado desde a época clássica, desde o período medieval até a 
7 
atualidade, a velhice possui múltiplas definições, que se manifestam de forma 
contraditória nos ambientes sociais, ora são valorizadas, ora não. lugar de valor Um 
lugar de valorização, desvalorização e deterioração. 
 
O envelhecimento deve ser entendido como um fenômeno biológico, 
cultural e biossociocultural, ou seja, é uma existência linguística, inserida na 
cultura, o envelhecimento é um processo de constante mudança que afeta o 
processo histórico (FERREIRA e PREUSS, 2017). 
Hoje, a velhice tornou-se uma das etapas naturais da vida, experimentando 
mudanças de natureza biológica, psicológica, econômica e social que muitas vezes 
são consideradas negativas na sociedade, pois muitas vezes essas mudanças 
estão associadas a perdas, sensação de inadequação. Ansiedade e medo, que 
acabam levando ao isolamento social (DAMACENO; LAZARINI e CHIRELLI, 
2017). Assim, o idoso deve aprender a se adaptar às mudanças que ocorrem 
durante o envelhecimento. As questões relativas à velhice não devem centrar-se 
apenas na sua componente biológica, pois é uma parte da vida que deve ser 
considerada no contexto social em que o indivíduo vive. 
Geralmente, quando alguém chega aos 60 anos de idade, é considerado 
idoso, independentemente de sua condição física, psicológica ou social. No 
entanto, conceitos que se baseiam apenas na idade cronológica e carecem de 
uma perspectiva multidimensional não são considerados boas medidas de 
compreensão do desenvolvimento humano, o processo de envelhecimento tem 
dimensões e implicações adicionais que fazem parte da dimensão cronológica (DE 
LIMA MELO et al., 2021). 
Conte et al (2021, p.5), a velhice: 
 
[...] é um fenômeno biológico: o organismo do homem idoso apresenta 
certas singularidades. A velhice acarreta, ainda, consequências 
psicológicas: certos comportamentos são considerados, com razão, como 
característicos da idade avançada. Como todas as situações humanas, ela 
tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo 
e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história. 
 
 
 
Quando se trata da velhice, Ledesma et al. (2021) dividem o conceito em 
quatro fases: a idade cronológica, que está associada ao tempo desde o 
8 
nascimento; a idade biológica, que é determinada pelas mudanças corporais e 
psicológicas que ocorrem durante o desenvolvimento e que caracterizam o 
processo de envelhecimento humano. A idade social é caracterizada por hábitos e 
o status social do indivíduo é determinado por seus esforços para cumprir múltiplas 
obrigações sociais em relação a pessoas de sua idade, cultura e grupo social 
(GUEDES et al., 2022). É caracterizada por padrões sociais que são impostos, os 
padrões refletem o que se espera do idoso e os papéis sociais que sustentam suas 
vidas. 
A idade psicológica é o grau em que cada indivíduo percebe a ausência ou 
presença de marcadores biológicos, sociais e psicológicos da idade de acordo com 
os mecanismos normativos de comparação em idade (SILVA, 2022). À medida que 
aumenta a expectativa média de vida, os idosos assumem novas 
responsabilidades sociais, e a presença de inúmeras palavras mais antigas indica 
a complexidade do processo de envelhecimento. 
No processo, ainda podemos encontrar conceitos sobre o idoso e a terceira 
idade. Idoso é o nome oficial da pessoa com 60 anos ou mais, de acordo com a Lei 
nº 8.842, de 1994, que estabelece a Política Nacional do Idoso. 
Para Kadri; De Almeida e Da Silva (2021, p.11) tornar-se idoso vai além da 
idade cronológica, como vemos em sua definição de idoso: 
 
Idoso é uma pessoa mais velha, que na maioria das vezes chega aos 60 
anos, independentemente de seu estado biológico, psicológico, social. 
Entretanto o conceito de idade é multidimensional e não é uma boa medida 
do desenvolvimento humano. 
 
Usar a palavra idoso em vez da palavra velho transmite uma qualidade 
específica aos indivíduos dessa categoria em nossa sociedade. Idoso é 
considerado mais educado, e a palavra envelhecido é considerada depreciativa. A 
expressão de velhice mais utilizada teria uma conotação positiva e aumentaria a 
vivência atual da velhice, a “velhice ativa” (DA ROSA e DA SILVA, 2021). 
De Carvalho et al (2022, p. 7) afirmam: 
 
Terceira Idade é uma expressão que, recentemente, popularizou-se 
com muita rapidez no vocabulário brasileiro. Mais do que referência 
cronológica, é uma forma de tratamento das pessoas de mais idade, 
que ainda não adquiriu conotação depreciativa. 
 
 
O termo terceira idade é hoje amplamente utilizado porque representa uma 
9 
nova perspectiva de vida onde os indivíduos passam a ter um papel ativo no 
processo de envelhecimento com o objetivo de melhorar a qualidade de vida. 
 
2.1.2 O Envelhecimento no Brasil 
 
 
No Brasil, o envelhecimento da população está aumentando em ritmo 
acelerado. A Organização Mundial da Saúde - OMS define população idosa como 
aquela com 60 anos ou mais, para países em desenvolvimento, e 65 anos, para 
países desenvolvidos (FURTADO; VELLOSO et al., GALDINO, 2021 ) . O 
envelhecimento populacional é um processo intrínseco à evolução humana, sendo 
um fenômeno universal. O crescimento da população idosa é significativo, e esse 
fenômeno do envelhecimento é causado por uma combinação de fatores, incluindo 
mudanças demográficas, declínio da natalidade e aumento da longevidade, que 
contribuíram para o aumento do número de idosos. A maioria da população(DE 
LIMA MELO et al. 2021). O processo de envelhecimento é causado principalmente 
pelo aumento do número de idosos na população. 
Nesse contexto, o Brasil deixou de ser considerado uma nação jovem, pois a 
Organização Mundial da Saúde-OMS define o conceito de envelhecimento 
populacional como o percentual de idosos chegando a 7%, e há uma tendência. 
Aumento (BITENCOURT, 2019). Isso demonstra que o envelhecimento da 
população brasileira é uma nova preocupação para o país, proporciona uma nova 
perspectiva de vida, o que indica uma população idosa crescente. 
Vale ressaltar que a tendência de envelhecimento da população brasileira é 
confirmada pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 
que prevê que, até 2060, a população idosa poderá representar 26,7% da população 
total. A pesquisa realizada confirma que o Brasil é um país com estatísticas em 
mudança e o crescimento da população idosa tornou-se muito expressivo (NETO e 
SILVA, 2020). 
Para Alves et al (2017, p.11), o envelhecimento caracteriza-se: 
 
[...] como um processo complexo que ocorre em cada pessoa, 
individualmente, mas condicionado a fatores sociais, culturais e 
históricos, que vão rebater na sociedade como um todo, envolvendo 
os idosos e as várias gerações. Por seu caráter multifacetado, o 
envelhecimento abarca múltiplas abordagens: físicas, emocionais, 
psicológicas, sociais, econômicas, políticas, ideológicas, culturais, 
10 
históricas, dentre outras. A conjuntura marca as diversas formas de 
viver e de conhecer o envelhecimento, assim como as determinações 
culturais tomam formas diferenciadas no tempo e no espaço. Outro 
diferencial se refere à posição de classe social que os indivíduos 
ocupam. 
 
O envelhecimento populacional no Brasil tornou-se mais significativo no início 
do século XX, e essa tendência foi ainda mais acentuada na década de 1960. Esse 
envelhecimento é causado por uma diminuição significativa da taxa de fecundidade 
das mulheres, o que levou a um aumento da população idosa no contexto social 
brasileiro durante a década de 1960 (COELHO et al., 2017). 
Segundo Passos e Santos (2017): 
 
Nesse movimento que marca as sociedades modernas, a partir da 
segunda metade do século XIX, a velhice é tratada como uma etapa 
da vida caracterizada pela decadência física e ausência de papéis 
sociais. Para o autor o avanço da idade como um processo contínuo 
de perdas e dependência – que daria uma identidade de condições 
aos idosos – é responsável por um conjunto de imagens negativas 
associadas à velhice, mas foi também elemento fundamental para a 
legitimação de direitos sociais, como a universalização da 
aposentadoria. 
 
Nesse contexto, a aposentadoria marca a velhice em nossa sociedade, pois é 
o momento em que o indivíduo deixa de fazer parte do tecido social produtivo. A 
aposentadoria cria um princípio de identidade para a velhice, definindo esse período 
da vida pela inatividade. Um fato de grande preocupação é que o processo de 
feminização da velhice, por ser um componente demográfico da sociedade, tem se 
tornado evidente. Hoje, as mulheres representam 55,5% da população idosa 
brasileira e 61% dos maiores de 80 anos (FERREIRA e PREUSS, 2017). 
Portanto, o aspecto de gênero não pode ser ignorado quando se pensa na 
velhice, sendo também um determinante da condição do idoso na vida social, pois a 
velhice é uma experiência tratada de forma diferenciada. e mulheres, social e 
economicamente, em termos de condições de vida, doenças e até subjetivamente. 
Segundo Coelho et al (2017, p.17): 
 
As mulheres vivem mais tempo: são os grandes velhos solitários que 
constituem a camada mais desfavorecida da população. Mas no 
conjunto, a mulher idosa adapta-se melhor que seu marido à sua 
condição. Dona-de-casa, mulher doméstica, sua situação é a mesma 
que a dos camponeses e dos artesãos de outrora: para ela, trabalho 
e existência se confundem. Nenhum decreto exterior interrompe 
brutalmente suas atividades. Estas últimas diminuem no momento 
11 
em que os filhos tornados adultos deixam a casa. Essa crise, que se 
produz, geralmente muito cedo, muitas vezes a perturba. De 
qualquer modo, entretanto, não fica inteiramente ociosa, e seu papel 
de avó lhe traz novas possibilidades [...] E têm, na casa e na família, 
papéis que lhes permitem encontrar ocupação e manter a própria 
identidade. São elas que têm as responsabilidades domésticas, e 
que mantêm relações ativas com a família, sobretudo com os filhos e 
netos. A mulher toma, então, a dianteira do marido, e muitas vezes 
tiram dessa superioridade à impressão de uma desforra. Algumas se 
empenham então, agressivamente, em humilhar o homem em sua 
virilidade. Os idosos têm consciência dessa troca de papéis 
(BEAUVOIR, 1990, p. 324). 
 
 
À medida que a população do Brasil envelhece, é importante levar em 
consideração os desafios impostos pelas mudanças contínuas na estrutura social, 
incluindo aquelas voltadas para a promoção da saúde, desafios familiares, desafios 
previdenciários e zonas de pobreza à medida que aumenta o número de 
aposentados. Em especial, o desenvolvimento de políticas públicas que garantam 
uma vida digna aos idosos (DAMACENO; LAZARINI e CHIRELLI, 2017). 
Por fim, as discussões sobre o envelhecimento neste estudo visam valorizar e 
reconhecer o idoso, mostrando a importância de garantir espaços para o idoso 
receber apoio, promover a inclusão e a participação social e melhorar sua qualidade 
de vida. O Brasil passa por uma transição demográfica com uma população idosa 
crescente. Nesse sentido, será apresentado o processo de envelhecimento e a 
garantia de direitos ao longo desse processo. 
 
 
2.2 HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA E SUA 
REGULAMENTAÇÃO 
 
 
 As instituições onde os idosos ficam são geralmente chamadas de asilo, onde 
são mais frequentemente associadas à discriminação e à pobreza. O asilo é a forma 
mais antiga de cuidado ao idoso fora do convívio familiar (DE LIMA MELO, 2021). 
No geral, as instituições são vistas de forma negativa e o ideal seria que os idosos 
pudessem morar com suas famílias. 
 As instituições que abrigam idosos existem há bastante tempo. O cristianismo 
foi pioneiro no amparo aos velhos, havendo registro de que o primeiro asilo foi 
12 
fundado pelo Papa Pelágio II (520-590), que transformou a sua casa em um hospital 
para velhos. A primeira instituição asilar criada no Brasil foi em 1782, no Rio de 
Janeiro, pela Ordem 3ª da Imaculada Conceição, com capacidade para atender 30 
idosos (BITENCOURT, 2019). 
 Durante os tempos coloniais do Brasil, o Conde Resende defendeu a 
dignidade e a tranquilidade dos velhos soldados na velhice. Só em 1794 é que a 
Casa dos Inválidos começou a funcionar no Rio de Janeiro, proporcionando uma 
velhice tranquila para aqueles que serviam o país como um reconhecimento e não 
como um ato de caridade. No Brasil, os primeiros sanatórios dedicados aos idosos 
foram criados no Rio de Janeiro em 1890: do ponto de vista assistencial beneficente, 
a Fundação do Asilo São Luiz para a Velhice Desamparada oferece alojamento para 
idosos pobres (NOVAES NETO e SILVA, 2020). 
 As origens do asilo relacionam-se à filantropia, de modo que a história da 
institucionalização da velhice começa com uma prática assistencialista na qual a 
filantropia cristã domina. No final do século XIX, a Santa Casa de Misericórdia de 
São Paulo prestava assistência a mendigos como instituição geriátrica devido ao 
aumento do número de internações de idosos em 1964. Somente no início do século 
XX essas instituições começaram a organizar os espaços, de acordo com cada 
categoria social, crianças em orfanatos, loucos em abrigos e idosos em asilos 
(ALVES et al., 2017). O modelo de acolhimento do Brasil continua a se assemelhar a 
instituições monolíticas, deixando muito a desejar como forma ultrapassada de 
gestão dos serviços de saúde e/ou habitação para idosos.As primeiras clínicas geriátricas e asilos não beneficentes começaram a surgir 
na década de 1960, quando foi criada a Sociedade Brasileira de Geriatria. É a partir 
deste momento que a institucionalização da velhice deixa de ser apenas uma ação 
filantrópica, mas passa a ser vista como fonte de renda, pois a população idosa 
requer cuidados especiais (FERREIRA e PREUSS, 2017). 
 Segundo Moreira (2017, p.8), uma instituição de longa permanência para 
idosos é: 
 
Uma residência coletiva, que atende tanto idosos independentes em 
situação de carência de renda e/ou de família quanto aqueles com 
dificuldades para o desempenho das atividades diárias, que necessitem de 
cuidados prolongados.
 
13 
 
Em termos de associações religiosas e caritativas, destaca-se a Sociedade de 
São Vicente de Paulo – SSVP, fundada em Paris em 1833, como uma instituição 
religiosa católica caritativa voltada ao atendimento dos mais necessitados. A maioria 
das instituições existentes no Brasil são congregações beneficentes e religiosas, 
representando 65,2% das instituições do país (DE LIMA MELO et al., 2021). 
O número de lares de idosos não acompanhou o crescimento da população 
idosa. No Brasil, existem aproximadamente 3.548 abrigos públicos e privados, um 
número impressionante para instituições públicas, e nacionalmente, os abrigos entre 
municípios, estados e municípios são limitados a cerca de 200 (CONTE et al., 2021). 
 
 
2.2.1 Da Regulamentação 
 
 
 
Além de proporcionar um ambiente amigável e uma vida saudável para que 
os idosos institucionalizados possam viver com dignidade, a ILPI deve aderir às 
regras de funcionamento. As instituições de longa permanência para idosos 
funcionam de acordo com leis e regulamentos específicos e procuram garantir um 
ambiente amigável para a sua sociedade. Nesse sentido, o que existe em termos de 
padronização e diretrizes para os hardware (LEDESMA et al., 2021). Inicialmente, a 
ILPI era regida por quatro regulamentos, um do Ministério da Saúde e os demais do 
Ministério da Previdência e Assistência Social. 
A portaria nº 810/1989 do Ministério da Saúde foi a primeira a endossar 
padrões e normas para o funcionamento de asilos, clínicas geriátricas e demais 
instituições de atendimento ao idoso [...]" (BRASIL, 1989). Definir as instituições de 
longa duração como estabelecimentos de várias denominações, com ambiente físico 
adequado, com pessoal adequado para o atendimento de idosos, com ou sem 
alojamento, independentemente do salário e por tempo indeterminado. 
Segundo Conte et al (2021, p.11): 
 
Em 2000, o Ministério da Previdência e da Assistência Social, 
publicou duas portarias de nº 2.854/2000 e nº 2.874/2000, e ambas 
definem o atendimento integral institucional como aquele “prestado 
em instituições acolhedoras conhecidas como: abrigo, asilo, lar e 
14 
casa de repouso, para idosos em situação de abandono, sem família 
ou impossibilitados de conviver com suas famílias” (BRASIL, 2000).
 
 
A Portaria da Secretaria de Políticas de Assistência Social - SAS-073 de 10 
de maio de 2001 é um passo na regulamentação da Política Nacional do Idoso 
(PNI), trazendo novas alterações às "Normas e Padrões Mínimos de Serviços" e 
"Programa de Atenção ao Idoso" dentro dos Estados e Municípios. De acordo com a 
referida portaria, o atendimento institucional integrado “é prestado em instituições 
asilares, principalmente para idosos vulneráveis em situação de rua [...]” (BRASIL, 
2001). A prioridade é dada aos serviços para idosos que vivem com suas famílias, 
sendo o atendimento institucional integral a última opção para os idosos. 
A Constituição Federal de 1988 preconiza que o cuidado ao idoso seja 
prestado pela família, em detrimento da assistência asilar, mas no art. 37 do 
Estatuto do Idoso afirma que “o idoso tem direito a uma moradia digna, tanto em 
família natural e adotiva, ou sem o cuidado de parentes, se assim o desejar, ou 
ainda em local público ou privado. instituição" (BRASIL, 2003). 
Segundo o Estatuto do Idoso: 
 
As instituições que abrigarem idosos são obrigadas a manter padrões de 
habitação compatíveis com as necessidades deles, bem como provê-los 
com alimentação regular e higiene indispensáveis às normas sanitárias e 
com estas condizentes, sob as penas de lei (BRASIL. 2003). 
 
O artigo 49.º do Estatuto do Idoso, como importante instrumento de garantia 
dos direitos dos idosos e orientador da política assistencial, define os princípios a 
serem seguidos pela ILPI, tais como: 
 
Preservar os vínculos familiares, desenvolver atendimento 
personalizado, promover a participação do idoso nas atividades 
comunitárias de caráter interno e externo e preservar a identidade 
dele, bem como oferecer ambiente de respeito e dignidade (BRASIL, 
2003). 
 
Peça. 50.º do Estatuto do Idoso especifica as obrigações das entidades de 
cuidados a idosos, que incluem as instituições de cuidados continuados: 
 
15 
 
I - celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, 
especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e 
prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, 
se for o caso; 
II - observar os direitos e as garantias de que são titulares os 
idosos; III - fornecer vestuário adequado se for pública, e 
alimentação suficiente; 
IV - oferecer instalações físicas em condições adequadas de 
habitabilidade; 
V - oferecer atendimento personalizado; 
VI - diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares; 
VII - oferecer acomodações apropriadas para recebimento de 
visitas; VIII - proporcionar cuidados à saúde, conforme a 
necessidade do idoso; 
IX - promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de 
lazer; 
X - propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de 
acordo com suas crenças; 
XI - proceder a estudo social e pessoal de cada caso; 
XII - comunicar à autoridade competente de saúde toda ocorrência 
de idoso portador de doenças infectocontagiosas; 
XIII- providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite os 
documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que 
não os tiverem, na forma da lei; 
XIV - fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que 
receberem dos idosos; 
XV - manter arquivo de anotações onde constem data e 
circunstâncias do atendimento, nome do idoso, responsável, 
parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences, bem 
como o valor de contribuições, e suas alterações, se houver, e 
demais dados que possibilitem sua identificação e a 
individualização do atendimento; 
XVI - comunicar ao Ministério Público, para as providências 
cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos 
familiares; XVII - manter no quadro de pessoal profissional com 
formação específica (BRASIL, 2003). 
 
 
As inspeções das unidades de serviço, sejam governamentais ou não 
governamentais, serão conduzidas de acordo com o Regulamento de Idosos. O 
órgão fiscalizador das normas sanitárias é a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária - ANVISA, de acordo com o Regulamento Técnico de Funcionamento das 
Instituições de Hospedagem do Sistema de Hospedagem Participativa de Longa 
Permanência para Idosos. 
De acordo com a ANVISA, as instituições de longa permanência para idosos 
são classificadas de acordo com a especialidade de atendimento e prestam as 
seguintes formas de assistência: 
16 
 
a) Modalidade I - destinada a idosos independentes, mesmo que 
requeiram uso de equipamentos de autoajuda; 
b) Modalidade II - destinada a idosos com dependência funcional em 
qualquer atividade de autocuidado tais como: alimentação, mobilidade, 
higiene e que necessitem de auxílios e cuidados específicos; 
c) Modalidade III - destinada a idosos com dependência que requeiram 
assistência total, com cuidados específicos, nas atividades de 
autocuidado (BRASIL, 2004). 
 
 
As instituições devem aderir às normas de funcionamento estabelecidas pela 
ANVISA e proporcionar um ambienteadequado às necessidades dos idosos, 
proporcionar uma vida digna e saudável e permitir que os idosos se encaixem 
melhor em uma instituição acolhedora. 
A Resolução da Diretoria Colegiada ANVISA/RDC nº 283, de 26 de setembro 
de 2005, aprovou o regulamento técnico e estabeleceu as regras de funcionamento 
das instituições de longa permanência para idosos no Brasil, assim as definindo: 
 
Instituições governamentais ou não governamentais, de caráter 
residencial, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual 
ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de 
liberdade, dignidade e cidadania (BRASIL, 2005). 
 
 
A RDC nº 283/05 estabelece as regras de funcionamento, a organização das 
estruturas físicas e sanitárias e os recursos humanos mínimos necessários para o 
funcionamento, com base no grau de dependência dos idosos assistidos pela 
instituição. 
A resolução citada faz algumas definições importantes, como: 
 
 
1) Cuidador de Idosos - pessoa capacitada para auxiliar o idoso que 
apresenta limitações para realizar atividades da vida diária; 
2) Dependência do Idoso – condição do indivíduo que requer o auxilio de 
pessoas ou de equipamentos especiais para realização de atividades da 
vida diária; 
3) Equipamento de Autoajuda – qualquer equipamento ou adaptação, 
utilizado para compensar ou potencializar habilidades funcionais, tais 
como bengala, andador, óculos, aparelho auditivo e cadeira de rodas, 
entre outros com função assemelhada (BRASIL, 2005). 
 
 
 
 
17 
A Resolução nº 283/05, ainda define o grau de dependência do idoso: 
 
 
a) Grau de dependência I – idosos independentes, mesmo que requeiram 
uso de equipamentos de autoajuda; 
b) Grau de dependência II – idosos com dependência em até três 
atividades de autocuidado para vida diária tais como: alimentação, 
mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo ou com alteração 
cognitiva controlada; 
c) Grau de dependência III – idosos com dependência que requeiram 
assistência em todas as atividades de autocuidado para a vida diária e 
ou com comprometimento cognitivo (BRASIL, 2005). 
 
 
 
A normalização e normalização da ILPI representa um avanço na proteção 
institucionalizada do idoso, tanto quanto empiricamente, pois além de aderir às 
normas operacionais, as instituições também devem proporcionar ao idoso uma vida 
digna e respeitosa. 
A Resolução nº 283/05, determina que uma ILPI proporcione: 
 
O exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, 
sociais, culturais e individuais) de seus residentes; observando os 
direitos e garantias dos idosos, inclusive o respeito à liberdade de 
credo e a liberdade de ir e vir, desde que não exista restrição 
determinada no Plano de Atenção à Saúde; preservar a identidade e 
a privacidade do idoso, assegurando um ambiente de respeito e com 
dignidade; deve promover um ambiente acolhedor, a convivência 
mista entre os residentes de diversos graus de dependência, a 
integração dos idosos nas atividades desenvolvidas pela comunidade 
local, e as condições de lazer para os idosos (atividades físicas, 
recreativas e culturais); favorecer o desenvolvimento de atividades 
conjuntas com pessoas de outras gerações; incentivar e promover a 
participação da família e da comunidade na atenção ao idoso 
residente; desenvolver atividades que estimulem a autonomia dos 
idosos, desenvolver atividades e rotinas para prevenir e reprimir 
qualquer tipo de violência e discriminação contra os idosos que nela 
residem (BRASIL, 2005). 
 
As instituições devem seguir regras e regulamentos que atendam às 
necessidades dos idosos, seja por meio de boa composição corporal, boa 
alimentação, cuidados de saúde, higiene, descanso, recreação, assistência e outras 
atividades dentro da instituição que visem melhorar a qualidade de vida dos idosos. 
adultos.Algumas instituições têm buscado se adequar aos novos tempos, 
18 
organizando equipes interdisciplinares, com médicos, assistentes sociais, 
psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros e nutricionistas, na tentativa de se adequar 
a realidade de suas demandas. Neste sentido, dando a devida importância à equipe 
interdisciplinar, dentre os profissionais citados, destacaremos o trabalho do 
Assistente Social, em Instituições de Longa Permanência para Idosos. 
 
 
2.3 O ASSISTENTE SOCIALE SEU TRABALHO EM UMA INSTITUIÇÃO DE 
LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS 
 
 
A ILPI configura-se como um campo de atuação do assistente social, 
capacitando os profissionais a intervir nas realidades sociais como agentes de 
mudança social, proporcionando respeito e dignidade ao idoso. Em qualquer ramo 
de atividade, seu objetivo é atender às necessidades e dar aos profissionais a 
oportunidade de intervir na realidade de forma adequada (GUEDES et al., 2022). 
Essa competência deve estar integrada às dimensões do serviço social, a saber: 
ética-política, teórico-metodica e técnico-operativa. 
Na ILPI, as intervenções do assistente social devem ser orientadas pelos 
princípios éticos definidos pela NOB-RH/SUAS, estabelecidos pela Resolução CNAS 
269, de 13 de dezembro de 2006, pois as resoluções que adotam esses princípios 
regulamentam e regulamentam o Profissional de Pessoal, de acordo com o tipo de 
serviço social. serviço de assistência, são: 
 
a) Defesa intransigente dos direitos socioassistenciais; 
b) Compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios 
de qualidade que garantam a oportunidade de convívio para o 
fortalecimento de laços familiares e sociais; 
c) Promoção aos usuários do acesso à informação, garantindo 
conhecer o nome e a credencial de quem os atende; 
d) Proteção à privacidade dos usuários, observando o sigilo 
profissional, preservando sua privacidade e opção e resgatando sua história 
de vida; 
e) Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para 
construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e 
sustentabilidade; 
f) Reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso a benefícios e 
renda e a programas de oportunidades para inserção profissional e social; 
g) Incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de 
participar de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas 
19 
populares de produção; 
h) Garantia do acesso da população a política de assistência social sem 
discriminação de qualquer natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação 
sexual, classe social, ou outras), resguardados os critérios de elegibilidade 
dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios; 
i) Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos 
usuários, no sentido de que estes possam usá-las para o fortalecimento de 
seus interesses; 
j) Contribuição para a criação de mecanismos que venham 
desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar 
os serviços prestados; (BRASIL, 2006). 
 
 
A atuação dos profissionais de serviço social na ILPI concentra-se na 
prestação de serviços, programas, programas e benefícios aos idosos. Deve ser 
orientado pelo Código de Ética e alinhado ao seu programa de Política de Ética. A 
imagem ideal da profissão, os valores que a legitimam, suas funções e objetivos 
sociais, conhecimento teórico, conhecimento de intervenções, normas, práticas, etc. 
(SILVA, 2022). No atendimento institucional, deve-se desenvolver o trabalho social, 
no qual os profissionais devem acolher os idosos, ouvi-los e proporcionar o 
desenvolvimento da vida familiar, grupal e social. 
Segundo De Carvalho et al (2022): os profissinais devem: 
 
Orientar e encaminhar sobre e/ou para a rede de serviços locais; 
orientação sociofamiliar; fazer o acompanhamento dos 
encaminhamentos realizados; elaborar relatórios e/ou prontuários 
dos/as residentes; orientar quanto ao acesso à documentação 
pessoal. Elaborar programas e/ou projetos, desenvolvendo 
atividades de convívio, como uma forma de organizar a vida 
cotidiana dentro da instituição; deve se articularcom a rede de 
serviços socioassistenciais, bem como com os outros serviços 
ofertados pelas políticas públicas; proporcionando o exercício da 
cidadania, pela defesa dos direitos dos idosos e por fim os 
profissionais também devem manter a articulação com os órgãos do 
Sistema de Garantia de Direitos. 
 
Para fazer valer os direitos dos idosos institucionalizados, o assistente social 
conta com a Lei das Profissões - Lei nº 8.662/93, que no art. 4º, diz respeito às 
competências de um especialista em bem-estar social, em detrimento de alguns, 
destacam-se: 
 
20 
Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto à 
órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, 
entidades e organizações; Elaborar, coordenar, executar e avaliar 
planos, programas e projetos que sejam do âmbito do Serviço Social 
junto com a sociedade civil; Encaminhar providências e prestar 
orientação social a indivíduos, grupos e à população; Orientar 
indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de 
identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na 
defesa de seus direitos; Planejar, organizar e administrar benefícios 
e serviços sociais; Realizar estudos socioeconômicos com os 
usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da 
administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras 
entidades (BRASIL, 1993). 
 
 
Os assistentes sociais são profissionais que atuam dentro das mais diversas 
necessidades. Adere aos valores estabelecidos em seu programa Política de Ética, 
como equidade, justiça social, segurança de direitos e autonomia para idosos. A 
prática profissional exige que o assistente social se torne um profissional qualificado 
que fortaleça e amplie suas competências-chave, não apenas como executivo, mas 
como alguém que pensa, analisa, pesquisa e decifra a realidade. 
Na perspectiva da generalização dos serviços relacionados às políticas e 
programas sociais, os assistentes sociais defendem a equidade e a justiça social; a 
ampliação e consolidação da cidadania é claramente vista como garantia de direitos 
cívicos, políticos e sociais da classe trabalhadora, e pode ser decifrados para dar 
uma dada realidade e a partir dessa realidade constroem seu trabalho de forma 
criativa para propor, manter e efetivar direitos, decorrentes das necessidades que 
surgem no cotidiano (DA ROSA e DA SILVA, 2021). 
Assim, em seu trabalho profissional com idosos institucionalizados, os 
profissionais de serviço social podem contribuir para a melhoria da qualidade de 
vida, desenvolvendo atividades socioculturais que promovam a interação entre as 
comunidades e instituições locais, e contribuindo para o desenvolvimento 
psicossocial, cognitivo e biofísico. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
As instituições surgem como mecanismos reguladores das crises capitalistas, 
onde os profissionais são inseridos para viabilizar direitos, muitas vezes colidindo 
com os elementos constitutivos das instituições relacionadas aos profissionais. 
Muitas insituições carecem de recursos humanos, impedindo que os assistentes 
sociais desempenhem um papel profissional. Observa-se que os idosos dessas 
instituições mitas vezes tem que cumprir normas internas e, caso não cumpram, 
podem ser advertidos e possivelmente até afastados da instituição, sugerindo que o 
profissional exercia função de controle sobre os idosos institucionalizadas. 
No que diz respeito à atuação da profissional, destaca-se o seu compromisso 
com o projeto Ético-Político de resposta às necessidades dos idosos ou instituições, 
por meio de sua articulação com a dimensão jurídico-política, constituindo a base da 
conduta profissional e utilizando legislação nas agências de residência de longa 
duração para trabalho de idosos, como a Política Nacional do Idoso e o 
Regulamento do Idoso, para orientar a sua conduta profissional. 
Entende-se que na ILPI, além de mediar conflitos, o assistente social também 
atua de forma expressiva, interventiva e criativa a partir da perspectiva gradativa dos 
idosos residentes. Atende necessidades, confecciona encaminhamentos para redes 
de serviços públicos, principalmente À saúde etc. Divulgam informações, 
orientações sobre programas e projetos a serem implementados na instituição. Eles 
planejam, organizam e executam atividades voltadas à promoção da qualidade de 
vida dos idosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
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https://ri.ufs.br/handle/riufs/8888
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44632
	O ASSISTENTE SOCIAL E SEU TRABALHO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS – ILPIs
	O ASSISTENTE SOCIAL E SEU TRABALHO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS – ILPIs (1)
	Rio De Janeiro
	2023
	CUSTÓDIO, Cíntia Luciano. O assistente social e seu trabalho em uma instituição de longa permanência para idosos – ILPIs. 2023. Xx f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduaçãoem Serviço Social) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro - RJ.
	RESUMO
	SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO................................................................................................4
	3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................21
	REFERÊNCIAS................................................................................................22
	1 INTRODUÇÃO
	3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Entende-se que na ILPI, além de mediar conflitos, o assistente social também atua de forma expressiva, interventiva e criativa a partir da perspectiva gradativa dos idosos residentes. Atende necessidades, confecciona encaminhamentos para redes de serv...
	REFERÊNCIAS

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