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Bacharel de Serviço Social.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------- 4
2- DELIMITAÇÕES FORMULAÇÃO DO PROBLEMA--------------------------------- 5
3- OBJETIVO GERAL--------------------------------------------------------------------------- 6
4- OBJETIVOS ESPECIFICOS -------------------------------------------------------------- 6
5- JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------ 6
6- METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------------ 7
7- REVISÃO BIBLIOGRAFICA -------------------------------------------------------------- 8
8- ORÇAMENTO ------------------------------------------------------------------------------- 12 
9- CRONOGRAMA ---------------------------------------------------------------------------- 13
10- RESULTADOS ESPERADOS ---------------------------------------------------------- 13
11- REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------------------- 14
1. introdução
O envelhecimento populacional é um acontecimento bem recente, por isso os países, até mesmo os mais avançados, ainda estão se adaptando a esse novo desafio. Este acontecimento causa uma significativa mudança na estrutura de faixa etária, sendo que esse processo de envelhecimento nos acompanha desde o momento em que nascemos, assim alterando também a vida dos indivíduos, das famílias e da sociedade em geral. 
Na busca pela efetivação desses preceitos, o segmento tem atendimento prioritário e a ele são disponibilizados serviços de atenção básica, média e de alta complexidade, além dos serviços de referencia, visando atender o que determina a Política Nacional do Idoso, no seu artigo 9º, inciso I, garantir ao idoso a assistência integral à saúde, entendida como o conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos nos diversos níveis de atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS. 
De forma ampla e generalizada a assistência social é destinada a proteção da velhice, prevendo a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a prestação dos serviços de proteção social básica e especial, esta última dividida em serviços de média e alta complexidade. As ações de proteção são oferecidas de forma continuada.
As primeiras formas da assistência na sociedade brasileira, relacionando-as às diversas expressões da questão social, sobretudo quando do seu surgimento e intensificação em decorrência do processo de industrialização o qual passa a exigir do Estado respostas.
A Proteção Social Básica- PSC destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais entre famílias e indivíduos, cujos direitos estejam ameaçados. Visa o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e a promoção do acesso a serviços, benefícios, projetos e programas sociais de enfrentamento às situações de risco e vulnerabilidade social.
Com a consolidação da PNAS em 2004 e com a implementação do SUAS em 2005 começam a ser realizadas nas cidades de todo o país a implantação de unidades que buscarão disseminar os objetivos do SUAS, sendo o CRAS uma delas.
Dentre os principais problemas enfrentados pelos idosos, o maior deles é o da violência, que não ocorre somente aqui. No Brasil, hoje, as violências e os acidentes constituem 3,5% dos óbitos de pessoas idosas, ocupando o sexto lugar na mortalidade, depois das doenças do aparelho circulatório, das neoplasias, das enfermidades respiratórias, digestivas e endócrinas. Morrem mais de 13 mil idosos por acidentes e violências por ano, significando, por dia, uma média de 35 óbitos, dos quais 66% são de homens e 34%, de mulheres. (IBGE, 2012)
Todas essas ações do assistente social têm como objetivo principal o fortalecimento social do idoso perante a sociedade e da sua própria família, para que ele não ocupe uma posição de submissão perante aqueles com que convive e perante o próprio Estado. O assistente social, quando em situação de atendimento aos idosos, tem como um dos seus objetivos não somente responder às demandas imediatas desse indivíduo, mas também trabalhar com questões mais abrangentes e, talvez, não tão explícitas.
2. DELIMITAÇÕES E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Percebe - se que como o aumento de vida da população idosa, aumentou também vulnerabilidade, os riscos e a violência e aumento do perigo, portanto neste estudo descobrimos que ainda há poucas politicas publicas formais e informais sem nem enquadramento legal específico de proteção aos idosos, apesar de existir o Estatuto dos idosos. 
Para melhorar a qualidade de vida do idoso, a prática de exercício físico como a caminhada é a mais simples e benéfica das práticas esportivas para idosos da chamada terceira idade. A qualidade de vida na Terceira idade pode ser definida como a manutenção da saúde, a pessoa idosa precisa viver em sociedade. Com seus deveres e direitos garantidos, tendo assim sua participação e integração com outras pessoas, segurança, renda própria garantida e cuidado adequado. Por isso a necessidade de se pesquisar a respeito da atuação do profissional do serviço social e sua atuação nos projetos de atenção básica para entendermos como ter qualidade de vida na terceira idade.
3. OBJETIVO GERAL
Analisar a potencialidade do profissional do Serviço Social no que diz respeito ao enfrentamento da violência na terceira idade discutindo os tipos de intervenção que poderiam ser mobilizadas para prevenir, minimizar o efeito dos eventos que implicam em maior vulnerabilidade no final da vida através dos projetos de atenção básica.
4. OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Investigar o idoso e o fenómeno da Violência
· Descrever os projetos de atenção básica bem o como os direitos dos idosos
· Destacar ações que busquem a melhoria da qualidade de vida dos idosos com ênfase à proteção à saúde. 
· Identificar a prática de atividade física como forma de lazer e saúde da coletividade ao grupo e resgatar a autoestima.
5. JUSTIFICATIVA
Este trabalho esta pautado na vulnerabilidade social e violência da população idosa bem como os projetos de atenção básica no qual existe uma dificuldade da sociedade e o Estado de garantir os direitos sociais aos idosos e qualidade de vida. Os profissionais do Serviço social devem sempre procurar conhecer a história de vida dos idosos, pois o tratamento meramente sintomático dificultará a descoberta do problema e o tornará oculto. O atendimento é a primeira instância de descoberta de negligencia e constitui a oportunidade do profissional diagnosticar os riscos. O compromisso da confidência e sigilo é fundamental para conquistar a confiança dos idosos.
Desta forma, quando falamos de violência referimo-nos ações e omissões que contrariam os direitos e a incapacidade dos países em garantir uma vida digna aos seus idosos.
A violência ou negligência pode ocorrer com qualquer idoso, em qualquer relacionamento, incluindo aquele que há expectativa de confiança ou onde alguém ocupa uma posição de poder ou autoridade. O abuso contra os idosos, muitas vezes, ocorre na família, gerado pelo cônjuge, filhos e/ou netos. Porém, podem incluir também amigos, vizinhos, proprietários, cuidadores pagos, ou qualquer indivíduo em posição de poder, confiança ou autoridade. Para o idoso a violência acontece como uma quebra de expectativa positiva dos idosos em relação as pessoas e instituições que os cercam (filhos, cônjuge, parentes, cuidadores e sociedade em geral). Dentre os principais problemas enfrentados pelos idosos, o maior deles é o da violência, que não ocorre somente aqui. No Brasil, hoje, as violências e os acidentes constituem 3,5% dos óbitos de pessoas idosas, ocupando o sexto lugar na mortalidade, depois das doenças do aparelho circulatório, das neoplasias, das enfermidades respiratórias, digestivas e endócrinas. Morrem mais de 13 mil idosos por acidentes e violências por ano, significando, por dia, uma média de 35 óbitos, dos quais 66% são de homens e 34%, de mulheres. (IBGE, 2012)
6. METODOLOGIA
Este trabalho é uma revisão bibliográficae explicativa com abordagem qualitativa, a pesquisa envolve um conjunto de estudos analisados com fonte em vários autores. A coleta de dados foi feita a partir de acervos bibliográficos, de documentos, artigos, teses, etc, sobre a temática abordada, tendo como eixos temáticos o envelhecimento, a vulnerabilidade e a atuação do assistente social no enfrentamento ao assunto.
7. REVISÃO BIBLIOGRAFIA
Ao mesmo tempo em que envelhecer é sinônimo de sabedoria, aprendizado e independência financeira, pode também ser visto como inutilidade, incapacidade de opinar/escolher, limitação.
Assim, relata Lobato (2004) 
Corroborará tal ideia ao mostrar que existem vários lados antagônicos na figura do idoso brasileiro que se destacam no imaginário da população: de um lado existe o idoso que é reverenciado pela mídia e que aproveita a vida ao máximo, por exemplo. Do outro lado, temos a figura do idoso que é excluído da sociedade, muitas vezes em situação de rua ou que possui moradia em condições precárias, quando não está asilado em casas de repouso.
“Mesmo se caracterizando como um processo de mudanças e até perdas, uma das maiores conquistas culturais de um povo em seu processo de humanização é o envelhecimento de sua população, refletindo uma melhoria das condições de vida.” (BRASIL).
No Brasil a violência está intimamente ligada à condição de vulnerabilidade social de certos extratos populacionais, como por exemplo os jovens. Atualmente, esses atores sofrem riscos de exclusão social sem precedentes devido a um conjunto de desequilíbrios provenientes do mercado, Estado e sociedade que tendem a concentrar a pobreza entre os membros deste grupo e distanciá-los do “curso central” do sistema social. (Vignoli, 2001).
De acordo com Ayres et al. (2003), 
O plano da vulnerabilidade pessoal refere-se a comportamentos que os indivíduos adotam que podem ser favoráveis ou desfavoráveis para o autocuidado e o estado de saúde. O plano da vulnerabilidade social enfatiza que as representações sociais, os estigmas e as condições sociais podem ser fatores que contribuem para o status de saúde, valorizando também o acesso aos meios de comunicação e a disponibilidade de usufruir de recursos cognitivos e materiais. Já o plano da vulnerabilidade programática e de serviços sugere que o acesso, a qualidade dos programas e o compromisso das instituições são determinantes importantes para a distribuição das condições de saúde e bem-estar.( Ayres et al. 2003)
Em sua fala o autor afirma que é de fundamental importância o trabalho do assistente social para minimizar a vulnerabilidade, pois através desta pode surgir a violência ao idoso por sua fragilidade e sensibilidade.
Assim fala Qualls e Benight (2007) 
Propõem que intervenções psicoeducativas podem auxiliar no gerenciamento das doenças crônicas e de seus efeitos adversos, compondo intervenções que podem ser desenvolvidas por uma equipe multiprofissional e em diferentes cenários de atuação. Segundo os autores, seria a meta dessas intervenções aumentar o conhecimento dos idosos sobre as doenças, estimulando o autocuidado; incentivar mudanças gradativas nos hábitos de vida e nas habilidades psicossociais para o manejo dos sintomas; otimizar os processos de comunicação entre idoso, família e profissionais, exercitando a troca de informações.
Por tanto, a criação de vínculo entre a equipe o idoso e a família, é fundamental para o reconhecimento da realidade e combate a violência
A conscientização quanto a necessidade de promover a qualidade de vida ao idoso tem despertado na mídia a responsabilidade de participar e tentar influenciar a sociedade no sentido de divulgar novas tecnologias para tratamentos e mais que isso, disseminar a ideia de que para se viver mais, deve-se viver melhor com interação social, atividade física e objetivos na vida, entre tantas outras coisas, mesmo que o dinheiro e a saúde sejam escassos.
Nero, 2004 afirma que:
Envelhecer com qualidade de vida é um desafio cercado de muitas dificuldades. O envelhecimento da população influencia o consumo, a transferência de capital e propriedades, impostos, pensões, o mercado de trabalho, a saúde e assistência médica, a composição e organização da família. É um processo normal, inevitável, irreversível e não uma doença. Portanto, não deve ser tratado apenas com soluções médicas, mas também por intervenções sociais, econômicas e ambientais. Mesmo com a presença da doença, ainda assim com atividades multiprofissionais entre eles a psicologia educacional e comunitária, enfermagem, terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, dentre outras, estas áreas podem oferecer ajuda e cuidado aos idosos, inclusive nos casos de dependência física e cognitiva, para que possam viver com mais dignidade e com certa qualidade de vida. (Neri, 2004).
É importante uma atenção nos cuidados relacionados à saúde, principalmente quanto às quedas. A prática de exercício físico como ginastica, dança é uma forma de prevenir acidentes, assim garante melhor condição do indivíduo e redução das quedas com complicações tardias.
Assim como na saúde e na previdência, as ações da assistência social não se destinam exclusivamente ao idoso, mas como forma de concluir o objetivo desse trabalho, também aqui, falaremos somente de como a assistência social atende a este segmento. 
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, são Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (BRASIL, 2002)
O Estatuto do Idoso define que, a assistência social ao idoso deverá ser prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes (BRASIL, 2002).
O Serviço Social é uma profissão que segundo Iamamoto e Carvalho (2009), surgiu como uma forma de resposta as expressões da questão social em um determinado período histórico. O seu significado social deve ser analisado perante o processo de produção e reprodução das relações sociais, e sua institucionalização como profissão é explicada através das contradições existentes nos processos sociais das relações entre as classes antagônicas.
O Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação enquanto especialização do trabalho. Os Assistentes sociais, por meio da prestação de serviço sócia assistenciais – indissociáveis de uma dimensão educativa (ou politico-ideológico) – realizada nas instituições públicas e organizações privadas, interferem nas relações sociais cotidianas, no atendimento às variadas expressões da questão social, tais como experimentadas pelos indivíduos sociais no trabalho, família, na luta pela moradia e pela terra, na saúde, na assistência social publica, entre outras dimensões.” (IAMAMOTO, 2008, p.163).
O SUAS é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços da Assistência Social no Brasil. Instituído para garantir proteção à família, maternidade, infância, adolescência e velhice, visando à redução de danos e prevenção de vulnerabilidades e risco social, organiza suas ações através da Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial. A iniciativa representa um passo importante para a consolidação da Assistência Social como política pública de responsabilidade estatal. 
 No que se refere à proteção social, o SUAS terá como princípios fundamentais a matricialidade sócio-familiar; territorialização; proteção pró-ativa; integração à seguridade social; integração às políticas sociais e econômicas. Vai indicar como garantias dessa proteção à segurança de acolhida, a segurança social de renda, a segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social, a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais (NOB/SUAS, 2005). 
O Cras representa a principal estrutura físicalocal para a proteção social básica, desempenha papel central no território onde se localiza, possuindo a função exclusiva da oferta pública do trabalho social com famílias por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede socioassistencial de proteção social básica. 
Nesse sentido, destacam-se como principais funções do CRAS:
Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica, para as famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social;
Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local;
Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência fortalecendo vínculos familiares e comunitários e garantindo direitos.
O Centro de Referencia de Assistência Social é um espaço de convivência entre os usuários, ao realizar a inserção em programas e serviços, requerimento de benefícios sociais, acompanhamento familiar, além de se constituir em um ambiente de socialização comunitária entre os participantes e fortalecimento de vínculos. 
Nesse sentido, as ações desenvolvidas pelo CRAS possuem caráter preventivo, protetivo e proativo; caracterizando-se como um ambiente interdisciplinar, que possui em seu quadro profissional a participação de assistente social, psicóloga, educadores sociais, dentre outros. A articulação em Rede é um item importante para que a execução da proteção social ocorra de acordo com os objetivos da PNAS, com vistas a promover a inclusão dos usuários em serviços e programas sociais, contribuir para o acesso a direitos, bens e serviços socioassistenciais, assim como atuar de forma preventiva, protetiva e proativa. De acordo com a NOB/SUAS de 2004
a Rede Socioassistencial v’ [...] é um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, que ofertam e operam benefícios, serviços, programas e projetos, o que supõe a articulação entre todas as unidades de provisão de proteção social, sob a hierarquia de básica e especial por níveis de complexidade. (BRASIL, 2005, p. 94). 
A articulação em Rede é vista através da execução de serviços, programas e projetos desenvolvidos com a finalidade de propiciar aos usuários respostas as suas demandas e necessidades sociais. Essas ações devem observar as disposições da PNAS, da LOAS e outras legislações de acordo com o público destinado, por exemplo o Estatuto do Idoso. 
8. ORÇAMENTO
As possíveis despesas são: folha A4- R$23,00, tinta para impressora– R$50,00, caneta- R$3,50, clips – R$6,00, grampeador- R$ 7,00, transporte- R$40,00, Aceso internet R$ 35,00.
9. CRONOGRAMA
	ETAPAS
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Elaboração do Projeto
	X
	
	
	
	
	Revisão de Literatura
	
	X
	
	
	
	Apresentação do Projeto
	
	
	X
	
	
	Coleta de Dados
	
	
	X
	X
	
	Conclusão e Redação
	
	
	
	X
	
	Correção
	
	
	
	
	X
	Entrega
	
	
	
	
	X
10. RESULTADOS ESPERADOS
Por se tratar de um projeto de pesquisa, esperamos poder contribuir de forma significativa para busca de soluções na problemática envolvida. Pois o profissional de Assistência Social está se mostrando cada vez mais participativo na vida social dentro se sua capacidade para conservar a qualidade devida do idoso.
 A integração de programas à esfera da proteção não vem se processando com a eficácia desejada. Seja por questões políticas que envolvam poder de decisão em relação a políticas públicas e, até a prática assistencialista, ou também por problemas administrativos que circulam o processo de construção das políticas públicas, eles ocorrem num contexto de desigualdades sociais com crescentes números da população idosa e precarização dos serviços sociais na esfera pública, desqualificando o atendimento aos idosos e deslegitimando a ideia de direito.
11. REFERÊNCIAS
Ayres, J.R.C.M., França Júnior, I., Calazans, G.J. & Saletti Filho, HC. (2003). O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia, D. & Freitas, C.M. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências, 117-139. Rio de Janeiro (RJ): FIOCRUZ
Brasil. [Estatuto do idoso (2003)]. Estatuto do idoso: Lei nº 10.741, de 1° de outubro de 2003 e legislação correlata. – 5. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 169 p. – (Série legislação; n. 51)
BRASIL. Consolidação das leis. Decreto-lei nº 12461, de 26 de julho de 2011. Altera a Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, para estabelecer a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em serviço de saúde. .105.ed. São Paulo: Atlas, 2011. Coletânea de Legislação.
BRASIL. Portaria MS-810/89 – Normas para o funcionamento de casas de repouso, clínicas geriátricas e outras instituições destinadas ao atendimento do idoso. Disponível em www.senado.gov.br. Acesso em 20 de FEV de 2018 
BRASIL. Portaria SAS-073, de 10 de maio de 2002. Estabelece normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil. Disponível em www.direitodoidoso.com.br Acesso em 20 de FEV de 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nos 1/1992 a 64/2010, pelo Decreto Legislativo no 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/1994. – 32. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010
IAMAMOTO, Marilda. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 20ª ed. – São Paulo: Cortez, 2008. 
IAMAMOTO, Marilda; CARVALHO, Raul. RELAÇÕES SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL: Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 34. ed. – São Paulo: Cortez, 2011. IAMAMOTO, Marilda Vilela. RENOVAÇÃO E CONSERVADORISMO NO SERVIÇO SOCIAL: Ensaios Críticos. 9. ed.- São Paulo: Cortez, 2007. 
______. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS; ABEPSS. SERVIÇO SOCIAL: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
______. Projeto Profissional, espaços ocupacionais e trabalho do assistente social na atualidade. In: CFESS (Org.) Atribuições 144 privativas do (a) assistente social – Em questão. Brasília: CFESS, 2002. 
______. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 
______. Serviço Social em tempo de fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
LOBATO, Alzira Tereza Garcia. Serviço social e envelhecimento: perspectivas de trabalho do assistente social na área da saúde. In: BRAVO, Maria Inês Souza et al (org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2004, p.135-149.
NERI, Anita Liberalesso. Palavras chaves em gerontologia. Campinas: Alínea, 
2004. 
NERI, Anita Liberalesso (Org.). Qualidade de Vida e Idade Madura. Campinas: 
Papirus, 1993. 
NERI, A. L. (2001). Paradigmas contemporâneos sobre o desenvolvimento humano em psicologia e em sociologia. Em: Neri, Anita Liberalesso (org.) Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Campinas: editora Papirus
NERI, Anita L. Idosos no Brasil: Vivências, desafios e expectativas na terceira idade. São Paulo: Editora fundação Perseu Abramo. Edição SESC, 2007. 
NERI, Anita Liberalesso. Idosos no Brasil: vivências, desafios e expectativas na terceira idade. 1ª ed. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2009. 287p. 
O Brasil está preparado para envelhecer?Participação Popular. Brasília. TV Câmara. 17 de outubro de 2014. Programa de TV. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/PARTICIPACAO-POPULAR/475779-O-BRASIL-ESTA-PREPARADO-PARA-ENVELHECER.html. >Acesso em 02 de FEV de 2018.
Disponível em:< http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/revista-em-discussao-edicao-agosto-2010/materias/saude-do-idoso-vai-demandar-cada-vez-mais-atenao-da-sociedade-p2.aspx.> Acesso em 10 de FEV de 2018.
Saúde do Idoso: país começa a ser reconhecido por suas políticas públicas. Disponível em <http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/saude-do-idoso-pais-comeca-ser-reconhecido-por-suas-politicas-publicas.>Acesso em 20 de FEV de 2018.
SANCHES, A. P. R. A.; LEBRÃO, M. L.; DUARTE, Y. A. O. Violência contra idosos: uma questão nova? Saúde e Sociedade, v. 17, n. 3, p. 90-100, 2008.
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/psb-protecao-especial-basica/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-2013-paif/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-2013-paif. >Acesso em 02 de FEV de 2018.
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. Disponível em:
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica/servicos/protecao-no-domicilio-para-pessoas-com-deficiencia-e-idosos. > Acesso em 02 de FEV de 2018.
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 PROJETO DE PESQUISA
O Serviço Social e os Projetos da Proteção Básica:
Ênfase na qualidade de vida dos idosos
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O Serviço Social e os Projetos da Proteção Básica:
Ênfase na qualidade de vida dos idosos
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso
 Orientador: Prof.ª Amanda Boza
 
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