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SIMULADO CICLOS – AGENTE PF 2021 CADERNO DE QUESTÕES BLOCO I LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO PARA AS QUESTÕES 01, 02 e 03: Quebra a perna Uma mulher tornou-se moradora de rua no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo, por ter sido despejada com outros moradores do edifício que haviam invadido, ali na praça, e que acabou desabando depois de um incêndio. Ela decidiu ficar acampada em frente da ruína. “Só saio daqui com a chave da minha casa na mão”, declarou. O desabamento, em sua opinião, lhe deu o direito de ganhar uma casa “do governo” – e ela não estava disposta a procurar outro lugar para morar. Sua reivindicação foi tratada como a coisa mais normal do mundo. Não ocorreu a ninguém que só a população pode pagar essa e qualquer outra despesa feita em nome do público, pois só ela trabalha, produz e ganha o dinheiro que o governo lhe arranca para, basicamente, sustentar a si mesmo. Eis aí uma ilustração do delírio a que foi reduzida a “questão social” neste País. Aqui se grita cada vez mais alto em favor da igualdade – e aqui se faz cada vez mais o contrário de tudo o que poderia tornar as pessoas menos desiguais entre si. Não haverá esperança para essa mulher, e para todos os que vivem no mesmo abismo, enquanto praticamente todas as forças políticas e ideológicas insistirem em impor a ideia de que a “igualdade” e os “direitos iguais” para todos são “prioridades”. Por essa maneira de ver o mundo, a igualdade tem de ser obtida já, por cobrança de mais impostos e atuação do governo, e não, segundo exigem as realidades da vida, como consequência do trabalho – da criação de riquezas, de avanços na educação, da multiplicação das oportunidades. A única coisa que se consegue por esse caminho é uma quantidade cada vez maior de leis mandando os cidadãos serem iguais – e, ao mesmo tempo, dificuldades cada vez mais perversas para a liberdade de produzir e gerar progresso. Resultado: em vez de ficar mais perto, a igualdade fica mais longe. Circula atualmente nas redes sociais um vídeo muito interessante a esse respeito. Nele, o autor* de uma palestra para jovens nos Estados Unidos observa que, hoje, a essência da moral, tanto nas ideias como nas ações da vida pública, é a pregação da igualdade entre todos. Para isso, segundo esses pregadores, tudo vale – inclusive cometer atos de violência contra os que estão num nível acima. São os que têm mais talento, mais habilidade, mais inteligência – e nem sempre mais estudos acadêmicos. São as pessoas que criam, que brilham, que têm sucesso. No fundo, são as que mais contribuem para o conjunto da sociedade – e, em consequência de seus méritos, geram muito mais riqueza e conforto que os demais. No mundo intelectual e político de hoje, a visão predominante é que tal situação é uma injustiça que tornará inviável a sobrevivência das sociedades. O maior dever que um cidadão pode ter na vida é exigir a diminuição da distância entre “os que têm” e “os que não têm”. Para ilustrar o problema, o palestrante menciona o maior astro do basquetebol do momento, LeBron James – e diz ironicamente que, em nome da igualdade, ele teria o direito de entrar numa quadra de basquete com LeBron e exigir chances iguais de vitória numa partida entre os dois. Como? Obviamente ele não teria condições de fazer um único ponto contra o campeão. Também não pode aprender grande coisa de basquete se não tem talento para esse esporte. A solução para uma disputa igual só poderia ser quebrar as duas pernas de LeBron, possivelmente também um braço – isso sim, seria fazer justiça. Engraçado, não é mesmo? Pois isso se observa todos os dias. Como não podem quebrar de verdade as pernas dos que estão acima, socam impostos neles, cada vez mais. É assim que pretendem criar igualdade para a mulher do Largo do Paiçandu. (*) Yaron Brook. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch>.Acesso em: 28 jun. 2018 (Adaptado de: GUZZO, J.R. Veja, 28 jun. 2018) QUESTÃO 01 O exemplo do parágrafo 1 ilustra o discurso desenvolvido pelas classes populares contra as classes dominantes. GABARITO: ERRADO. O discurso apresentado é desenvolvido contra a sociedade produtiva, aguardando posicionamento assistencialista do governo. QUESTÃO 02 No parágrafo 2, o pronome ela refere-se à sociedade produtiva. GABARITO: CERTO. A oração é ambígua, pois o leitor pode relacionar o pronome ela ao termo “população”; porém, segundo o contexto, refere-se à expressão “sociedade produtiva”. QUESTÃO 03 No parágrafo 3, o autor sugere que a tentativa de promover igualdade socioeconômica entre os indivíduos é caminho para o aumento da pobreza na sociedade. GABARITO: CERTO. A tese do autor é a de que o esforço atual de promoção de igualdade socioeconômica está relacionado a leis, sem ações que realmente a estimulem. TEXTO PARA AS QUESTÕES 04, 05, 06, 07 e 08: Considere as frases abaixo. O desabamento, em sua opinião, lhe deu o direito de ganhar uma casa “do governo” – e ela não estava disposta a procurar outro lugar para morar. Aqui se grita cada vez mais alto em favor da igualdade – e aqui se faz cada vez mais o contrário de tudo o que poderia tornar as pessoas menos desiguais entre si. Por essa maneira de ver o mundo, a igualdade tem de ser obtida já, por cobrança de mais impostos e atuação do governo, e não, segundo exigem as realidades da vida, como consequência do trabalho – da criação de riquezas, de avanços na educação, da multiplicação das oportunidades. O autor de uma palestra para jovens nos Estados Unidos observa que, hoje, a essência da moral, tanto nas ideias como nas ações da vida pública, é a pregação da igualdade entre todos. Ele não teria condições de fazer um único ponto contra o campeão. Também não pode aprender grande coisa de basquete se não tem talento para esse esporte. A solução para haver uma disputa igual só poderia ser quebrar as duas pernas de LeBron. Os itens a seguir estão relacionados, respectivamente, às frases acima. Todas as versões propostas têm como referência a norma culta. Avalie as afirmativas. QUESTÃO 04 Outra redação correta, com o mesmo sentido – Como o desabamento lhe deu o direito de ganhar uma casa “do governo”, ela não estava disposta a procurar outro lugar para morar. GABARITO: ERRADO. A reelaboração altera o sentido da oração, como se o desabamento fosse uma causa para o direito de ganhar outra casa; além disso, no texto original não há tal direito, mas um pensamento de que a moradia deva ser, nessas situações, obra assistencialista governamental. QUESTÃO 05 Uma versão correta, com o sentido essencial da frase – Embora por aqui se clame cada vez mais pela igualdade, faz-se cada vez mais o oposto do que poderia reduzir as desigualdades entre as pessoas. GABARITO: CERTO. As relações de sentido entre o enunciado original e sua reelaboração são mantidas. QUESTÃO 06 Uma versão correta, com o sentido essencial da frase – Nessa perspectiva, a redução das desigualdades tem de ser obtida já, por aumento de tributação e ação política, e não por meio da criação de riquezas, de avanços na educação, da multiplicação das oportunidades. GABARITO: ERRADO. A essência do primeiro enunciado é o término da desigualdade; em sua reelaboração, é mencionada a “redução” da desigualdade. QUESTÃO 07 Outra versão correta, com o mesmo sentido – O autor de uma palestra de jovens nos Estados Unidos observa que, hoje, tanto a essência da moral das ideias como das ações da vida pública é a pregação da igualdade entre todos. GABARITO: ERRADO. No primeiro enunciado, “a essência da moral (...) é a pregação da igualdade”; na reelaboração, equiparam-se “essência” e “ações públicas”, perdendo o sentido original. QUESTÃO 08 Outra versão correta – Ele não teria condições de fazer um único ponto contra o campeão, nem de aprender grande coisa de basquete, se não tem talento para esse esporte.A solução, para uma disputa "justa", só poderia ser quebrar as duas pernas de LeBron. GABARITO: CERTO. As relações de sentido entre o enunciado original e sua reelaboração são mantidas. TEXTO PARA AS QUESTÕES 09 e 10: O texto a seguir é parte de um capítulo de O príncipe, de Nicolau Maquiavel (Florença, 1469-1527). Ser amado ou ser temido Creio que todo príncipe deve desejar muito ser considerado compassivo, e não cruel; no entanto, deve ter cuidado e não usar mal essa piedade. César Bórgia foi considerado cruel, mas Sua crueldade reformou toda a Romanha, uniu-a e proporcionou-lhe paz e fidelidade. Bem vistas as coisas, seu procedimento foi mais compassivo que o do governo florentino, o qual, para evitar a fama de cruel, deixou destruir Pistoia1. Portanto, o príncipe não se deve preocupar com ganhar fama de cruel para conservar todos os súditos em união e obediência, pois será muito mais ético do que aqueles que, por excesso de clemência, deixam alastrar a desordem, da qual se geram assassínios e rapinas: a desordem prejudica a todos, ao passo que as penas infligidas pelo príncipe só atingem particulares. [...] Daqui nasce um dilema: vale mais ser amado do que temido, ou o inverso? Seria preferível ser ambas as coisas, mas, como é difícil conciliá-Ias, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se puder ser uma delas. Há uma verdade que se pode dizer da maioria dos homens: que são ingratos, instáveis, dissimulados, inimigos do risco e do perigo, ávidos de ganhar. Enquanto lhes fazes bem, são teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, porque, como já disse, os riscos maiores estão no futuro; mas, quando o perigo se aproxima, furtam-se, debandam, e o príncipe que se baseou somente em suas palavras encontra-se despojado de outros preparativos; está de fato perdido. As amizades que se conquistam com dinheiro ou favores, e não pelo coração nobre e altivo, terão seus efeitos, mas são como se não as tivéssemos, pois de nada nos servem quando delas precisamos. Os homens hesitam menos em prejudicar um homem que se torna amado do que outro que se faz temer, pois o amor mantém-se por um laço de obrigações que, em virtude de os homens serem maus, se quebra quando surge ocasião de melhor proveito. Mas o medo mantém-se por um temor do castigo, que nunca nos abandona. Por outro lado, o príncipe deve fazer-se temer de tal modo que, se não conseguir a amizade, possa pelo menos fugir à inimizade, visto haver a possibilidade de ser temido e não ser odiado, ao mesmo tempo. Isso sucederá, sempre, se ele se abstiver de se apoderar dos bens e riquezas de seus concidadãos e súditos, e também de suas mulheres. E quando for obrigado a proceder contra o sangue de alguém, não deve agir sem justificação conveniente nem causa manifesta. Acima de tudo, convém que se abstenha de tocar na propriedade alheia, porque os homens esquecem mais depressa a morte de seu pai do que a perda de seu património. Além do mais, não faltam nunca motivos para apoderar-se do bem alheio, e aquele que começa a viver da rapina encontra sempre razões para apoderar-se do que é dos outros. (1) Cidade da Toscana (Itália); antiga fortificação construída sobre Pistoriae; na Idade Média, as lutas políticas entre guelfos e gibelinos enfraqueceram-na, tendo sido conquistada por Florença em 1351. Adaptado de: MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Lisboa: Europa-América. 1976. p, 88-90. QUESTÃO 09 O príncipe deve fazer-se temer de tal modo que, se não conseguir a amizade, possa pelo menos fugir inimizade, visto haver a possibilidade de ser temido e não ser odiado. (De tal modo que tem sentido consecutivo; visto introduz uma oração coordenada explicativa). GABARITO: CERTO. “De tal modo que” é locução conjuntiva subordinativa consecutiva, e pode ser substituída sem prejuízo por “de tal maneira que”; “visto” é conjunção coordenativa explicativa, e pode ser substituída sem prejuízo por “posto”. QUESTÃO 10 Não faltam nunca motivos para apoderar-se do bem alheio, e aquele que começa a viver da rapina encontra sempre razões para apoderar-se do que é dos outros. (Não e nunca configuram uma expressão pleonástica; para, nos dois casos, liga complemento nominal; que é pronome relativo nos dois casos). GABARITO: CERTO. Há intenção enfática no par “não” e “nunca”; “motivos” e “razões” são substantivos abstratos que exigem complemento nominal; “que”, nas duas ocorrências, são pronomes relativos e podem ser substituídos por “o qual” e “do qual”. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO QUESTÃO 11 Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. GABARITO: ERRADO. #ATENÇÃO EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMISTA MISTA Capital exclusivamente público (porém, pode ser de mais de um ente). Capital misto. Contudo, a maioria votante deve estar nas mãos do poder público. Constituída por qualquer modalidade empresarial. #OUSESABER: Embora as empresas públicas possam assumir qualquer forma jurídica (sociedade limitada, sociedade em comandita etc.), devem submeter-se obrigatoriamente às normas da Lei 6.404/76, a Lei das Sociedades Anônimas. Trata-se de inovadora previsão do art. 7º da Lei 13.303/16, a chamada Lei das Estatais. Vale lembrar que as sociedades de economia mista continuam devendo adotar a forma de sociedades anônimas, conforme art. 5º daquela Lei. Constituída apenas na forma de sociedade anônima. Se for empresa pública federal a competência para julgamento é da justiça federal (art. 109, CF). Se for sociedade de economia mista federal a competência é da justiça estadual. Obs.: Se a União tiver interesse na causa, a competência é atraída para a justiça federal. QUESTÃO 12 A desconcentração é a diluição de competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica que decorre da criação de órgãos públicos. GABARITO: CERTO. a) Desconcentração: é a diluição de competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica que decorre da criação de órgãos públicos. b) Descentralização: ocorre quando acontece uma transferência de competências a uma pessoa jurídica distinta daquela originalmente competente. QUESTÃO 13 Na descentralização por colaboração há a transferência da titularidade e da execução de um serviço público que se concretiza por meio de uma lei. GABARITO: ERRADO. A descentralização pode ser: b.1 Política: é aquela que existe numa Federação, onde há uma repartição originária de competências. b.2 Administrativa ou derivada: se divide em três espécies: • Territorial: é a transferência de competência a um território (território federal tem natureza autárquica). • Por serviços ou outorga (ou funcional ou técnica): é a transferência da titularidade e da execução de um serviço público que se concretiza por meio de uma lei. Maioria da doutrina aponta que somente se dá às entidades da própria Administração Pública. • Por colaboração ou delegação: é a transferência somente da execução de um serviço público a outra pessoa e que se concretiza por meio de um negócio jurídico (contrato de concessão ou permissão) ou também por lei. Pode ser dada para administração pública (via lei) ou para particulares (via negócio jurídico). QUESTÃO 14 O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato composto. GABARITO: ERRADO. Quanto à formação, os atos administrativos podem ser: a) ato simples: basta uma única manifestação de vontade. Essa manifestação pode ser singular (única autoridade) ou colegiada. b) ato compostos: duas manifestações de vontade no mesmo órgão, em patamar de desigualdade. A primeira é principal e a segunda é secundária. Ex. atos dependentes de visto do chefe. José – nãosão vontades autônomas, pois uma delas é meramente instrumental, pois se limita à verificação de legitimidade do ato. c) atos complexos: duas manifestações de vontade, em órgãos diferentes, em patamar de igualdade. Ex. nomeação de dirigente de agência reguladora, concessão de aposentadoria. QUESTÃO 15 São atributos do ato administrativo a competência, a forma, o motivo, o objeto e a finalidade. GABARITO: ERRADO. Esses são os elementos dos atos administrativos. Os atributos são: presunção de legitimidade; presunção de veracidade; executividade; autoexecutoriedade; imperatividade; e tipicidade; QUESTÃO 16 Os vícios na finalidade do ato administrativo são insanáveis. GABARITO: CERTO. #SELIGA: VÍCIOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS Vícios na finalidade/motivo/obje to INSANÁVEIS. Por quê? A finalidade está atrelada ao interesse público, sendo intolerável qualquer violação a esse interesse. Ex.: tredestinação ilícita (direito à retrocessão). Não cabe exteriorização de um ato sem motivo, já que todo e qualquer ato deve corresponder a um elemento de fato e de direito. O ato não pode, em hipótese alguma, ter objeto ilícito/impossível/indeterminado. Vícios na competência SANÁVEIS, salvo competência exclusiva. A competência exclusiva sequer é passível de delegação. Vícios na forma SANÁVEIS, salvo forma essencial. Se a lei determina um tipo de forma, não é possível aproveitar ato praticado em dissonância com a exigência legal. QUESTÃO 17 O provimento derivado vertical, ensejando a garantia de o servidor público ocupar cargos mais altos na carreira de ingresso, alternadamente por antiguidade e merecimento, se dá pela ascensão. GABARITO: ERRADO. PROMOÇÃO A promoção é o chamado provimento derivado vertical, ensejando a garantia de o servidor público ocupar cargos mais altos na carreira de ingresso, alternadamente por antiguidade e merecimento. #SELIGA: Não se confunde com a progressão funcional. A progressão funcional configura aumento do padrão remuneratório sem mudança de cargo e ocorre em determinadas carreiras em que cada cargo é escalonado com o pagamento de vencimentos progressivos, sempre por antiguidade. ASCENSÃO Instituto revogado pela Lei nº 9.527/97. Por meio da ascensão ou acesso, o agente público assume cargo em outra carreira mais elevada. Refere-se à possibilidade de mudança de carreira sem a realização de concurso público, de forma que foi abolida pelo art. 37, II, da Constituição Federal de 1988. #DEOLHONAJURIS: É inconstitucional lei que preveja a possibilidade de o indivíduo aprovado no concurso público ingressar imediatamente no último padrão da classe mais elevada da carreira. Essa disposição afronta os princípios da igualdade e da impessoalidade, os quais regem o concurso público. Por essa razão, o STF declarou a inconstitucionalidade do § 1º do art. 18 da Lei nº 8.691/93. STF. Plenário. ADI 1240/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 28/2/2019 (Info 932). QUESTÃO 18 Com fundamento no princípio da isonomia, o Poder Judiciário não pode aumentar vencimentos de servidores públicos. GABARITO: CERTO. Súmula vinculante 37-STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. QUESTÃO 19 O abuso de poder na modalidade desvio ocorre quando o agente público atua fora ou além de sua esfera de competência, estabelecida em lei. GABARITO: ERRADO. O abuso de poder pode aparecer em duas situações: MODALIDADES DE ABUSO DE PODER DESVIO DE PODER Vício no elemento finalidade. O desvio de poder ocorre com o poder público desatende às finalidades do ato administrativo, podendo ocorrer quando o agente busca uma finalidade alheia ou contrária ao interesse público ou quando o ato praticado é condizente com o interesse público, todavia, a lei não prevê aquela finalidade específica para o ato praticado. EXCESSO DE PODER Vício no elemento competência. Ocorre excesso de poder quando o agente público atua fora ou além de sua esfera de competência, estabelecida em lei. NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL QUESTÃO 20 A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. GABARITO: CERTO. É o que dispõe o art. 5º, XI, da Constituição Federal. QUESTÃO 21 A Polícia Federal destina-se a exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. GABARITO: CERTO. É o que dispõe o art. 144, §1º, IV da Constituição Federal. QUESTÃO 22 Na vigência do estado de defesa a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a quinze dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário.
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