Buscar

aula 5 e 6 cirurgia periodontal I e II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Professora Nayanna Fortes
Introdução
• A fase cirúrgica também é referida como terapia de fase II.
• Muitos casos moderados a avançados não podem ser resolvidos sem acesso cirúrgico à superfície radicular para 
alisamento e redução ou eliminação da profundidade da bolsa para permitir que o paciente remova o biofilme.
• São realizados em tecidos não inflamados e na ausência de bolsas.
Cirurgia 
Periodontal
Doença 
Periodontal
Plástica 
Periodontal
Pré-
protética
Cirurgia de redução de bolsa:
• Procedimentos ressectivos e 
regenerativos.
Cirurgia plástica periodontal:
• Procedimentos estéticos e de 
aumento gengival.
Cirurgia pré-protética:
• Aumento de coroa, aumento de 
rebordo e procedimentos com 
implantes
objetivos
1. Melhorar o prognóstico dos dentes e seus substitutos;
2. Melhorar a estética;
3. Correção dos defeitos anatômicos que favorecem o acúmulo de biofilme.
As técnicas cirúrgicas:
• Aumentam a acessibilidade à superfície radicular, permitindo a remoção de todos os irritantes;
• Reduzem ou eliminam a profundidade de bolsa, possibilitando o paciente manter as superfícies 
radiculares isentas de biofilme;
• Remodelam os tecidos moles e duros para obter uma topografia harmoniosa.
Terapia cirúrgica da bolsa
Inflamação 
gengival
Aprofundamento 
da bolsa
Acúmulo 
de biofilme
• Uma terapia periodontal bem-sucedida elimina 
completamente o cálculo, o biofilme e o cemento doente da 
superfície dentária.
• A dificuldade dessa tarefa aumenta com a profundidade da 
bolsa.
• Irregularidades e concavidades também dificultam o 
procedimento como ,também, a presença de bifurcações.
• A técnica de retalho cirúrgico permite ao cirurgião-dentista 
superar esses problemas de acesso.
• A decisão sobre a necessidade de cirurgia deve ser tomada 
depois uma avaliação completa dos efeitos da terapia de 
fase I.
Terapia cirúrgica da bolsa
ZONAS CRÍTICAS NA CIRURGIA DA BOLSA
• Zona 1: Parede de tecido mole da bolsa: determinar características morfológicas, a espessura e a topografia do tecido 
mole da parede da bolsa e a persistência de alterações inflamatórias nessa parede.
• Zona 2: Superfície Dentária: identificar a presença de depósitos e alterações na superfície do cemento e determinar a 
acessibilidade da instrumentação à superfície radicular.
• Zona 3: Osso Subjacente: estabelecer forma e altura do osso alveolar próximo a parede da bolsa por meio de sondagem 
cuidadosa e dos exames clínico e radiográfico.
O número de paredes ajuda a determinar se a terapia ressectiva ou regenerativa pode ser usada.
• Zona 4: Gengiva Inserida: presença ou ausência de uma faixa adequada de gengiva inserida queratinizada.
indicações cirúrgicas 
1. Áreas de contornos ósseos irregulares, crateras profundas e outros defeitos.
2. Bolsa ao redor dos dentes em que o acesso à superfície radicular não é clinicamente 
possível.
3. Envolvimento grau II ou grau III de bifurcação.
4. Bolsas intraósseas nas áreas distais de molares.
5. Inflamação persistente em áreas já tratadas e quem têm bolsas moderadas a profundas.
Métodos de terapia da bolsa
1. Novas técnicas de inserção:
• Oferecem o resultado ideal;
• Eliminam a profundidade da bolsa reinserindo a gengiva ao dente em uma posição coronal ao fundo da bolsa 
preexistente;
• Envolve regeneração do osso, tecido conjuntivo, ligamento e cemento.
2. Remoção da parede da bolsa:
• Método mais comum;
• Retração ou encolhimento;
• Remoção cirúrgica;
• Deslocamento apical de retalho.
3. Remoção da parede dentária da bolsa:
• Extração completa ou parcial do dente.
Critérios para escolha dos Métodos
1. Características da bolsa: profundidade, relação com o osso e configuração;
2. Acessibilidade à instrumentação, incluindo a presença de envolvimentos de bifurcação;
3. Existência de problemas mucogengivais;
4. Resposta à terapia de fase I;
5. Cooperação do paciente, incluindo a capacidade para realizar a higiene oral eficaz e 
abandonar o hábito de fumar;
6. Idade e saúde geral do paciente;
7. Diagnóstico global do caso;
8. Considerações estéticas;
9. Tratamentos periodontais prévios
Critérios para escolha dos Métodos
1. Características da bolsa: profundidade, relação com o osso e configuração;
2. Acessibilidade à instrumentação, incluindo a presença de envolvimentos de bifurcação;
3. Existência de problemas mucogengivais;
4. Resposta à terapia de fase I;
5. Cooperação do paciente, incluindo a capacidade para realizar a higiene oral eficaz e 
abandonar o hábito de fumar;
6. Idade e saúde geral do paciente;
7. Diagnóstico global do caso;
8. Considerações estéticas;
9. Tratamentos periodontais prévios
Abordagens para problemas específicos
TERAPIA DAS BOLSAS GENGIVAIS
• Levar em consideração o caráter da bolsa e a acessibilidade da bolsa.
• A parede da bolsa pode ser edematosa ou fibrótica
TERAPIA PARA PERIODONTITE LEVE
• Profundidade das bolsas é rasa ou moderada
• Abordagem conservadora é suficiente- terapia básica
• Recidivas acontecem por remanescentes de cálculo que foram deixados perdidos durante o tratamento de raspagem ou 
por margens abertas de uma restauração subgengival.
TERAPIA PARA PERIODONTITE MODERADA A GRAVE NA REGIÃO ANTERIOR
• Importantes esteticamente
• Considerar técnica que provoca a menor quantidade de exposição visual da raiz.
• O paciente deve estar ciente da possível recessão e perda de papila
• Abordagem conservadora: uma única raiz; eficácia do controle de biofilme mais fácil de ser conseguida
Abordagens para problemas específicos
TERAPIA PARA PERIODONTITE MODERADA A GRAVE NA REGIÃO POSTERIOR
• Não costuma apresentar um problema estético
• Envolve dificuldade de acesso 
• Lesões de bifurcação
• Deslocamento de retalho para facilitar a instrumentação
• Defeitos ósseos
Instrumentais cirúrgicos
• Incisão e Excisão- bisturis periodontais, gengivótomos
Bisturi de Kirkland
• Utilizado em cirurgia de gengivectomia e gengivoplastia.
• Instrumemtal afiado para corte de tecido mole gengival.
• Devido ao seu formato, ajuda no momento da incisão em faces 
livres
Bisturi de Orban 
• Instrumento de corte afiado
• Realiza corte/separação de tecidos de regiões interproximais
Gengivótomo de Goldman Fox
• Utilizado em gengivectomia e gengiviplastia
• Instrumemtal afiado para corte de tecido mole gengival.
• Devido ao seu formato, ajuda no momento da incisão em faces livre
Instrumentais cirúrgicos
• Incisão e Excisão- bisturis periodontais, gengivótomos
Lâmina 12D
• Forma de bico
• Penetra áreas estreitas e restritas
• Movimento de corte de vai e vem
Lâmina 15
• Afinar retalhos
Lâmina 15C
• Versão mais estreita da 15
• Faz a incisão inicial
Instrumentais cirúrgicos
• Incisão e Excisão- cabo de bisturi
Cabo de bisturi angulado Cabo de bisturi redondo Cabo de bisturi 3
Instrumentais cirúrgicos
• Sonda milimetrada
Instrumentais cirúrgicos
• Afastamento e readaptação de retalhos de mucosa- descoladores de periósteo
Descolador de Molt2/4
• Descolador de tecidos
Descolador de Freer
• Descolador de tecidos
Instrumentais cirúrgicos
• Afastamento de bochechas 
Instrumentais cirúrgicos
• Remoção de tecido fibroso e granulomatoso aderido- tesouras para tecido
Tesoura castroviejo
• Manipulação digital
• Lâminas bem ativas
• Retoque de contorno, plastias de papilas
Tesoura Goldman Fox
• Aumentar incisões
• Remover inserções musculares
Tesoura Íris
Instrumentais cirúrgicos
• Raspagem e alisamento radicular- raspadores e curetas
Curetas Gracey
• Raspagem
• Debridamento
Cureta de Prichard
• Remoção de tecido de granulação
• Remoção de tecidos interdentais 
Instrumentais cirúrgicos
• Remoção de tecido ósseos- cinzéis, limas e pontas diamantadas
Cinzel de Ochsenbein
• Remover e regularizar o tecido ósseo
• Utilizado comumente em faces livres
• Remove osso em lascas por impulsão
Lima de Schluger
• Regularizar osso nas faces interproximais
• Remove osso por movimento de tração
Instrumentais cirúrgicos
• Sutura- porta agulha e fios de sutura
Porta agulha castroviejo
• Travamento sensível e digital• Apreensão e manipulação da agulha de sutura
Porta agulha de Mayo Hegar
Porta agulha Mathieu
Instrumentais cirúrgicos
• Pinças 
Pinça Corn
• Pinça guia de sutura
Pinça Dietrich
• Manipulação de retalho
Pinça Dente de rato
Instrumentais cirúrgicos
• Aplicação de cimento cirúrgico- instrumentais plásticos
• Ajudam na cicatrização protegendo os tecidos
• Minimiza a probabilidade de infecção pós-operatórica
• Cimentos a base de óxido de zinco e eugenol- pó e líquido
• Cimento sem eugenol- dois tubos
• Mantidos em posição mecanicamente, pelo encaixe nos espaços 
interdentais e unindo as partes linguais e vestibulares do cimento.
Instrumentais cirúrgicos
Cuba 
Pinça Allis
Pinça hemostática 
Instrumentais cirúrgicos
• Eletrocirurgia – laser de alta potência
Incisões
• Manipulação do tecido de forma delicada
• Incisões firmes e precisas
• Retração cuidadosa do retalho
• Uso de técnicas de suturas atraumáticas
• Promoção de uma cicatrização estável da ferida
• O planejamento da incisão deve considerar principalmente a anatomia e o objetivo cirúrgico, o desenho do 
retalho e seu manejo atraumático
• Utilizar instrumentais cortantes bem afiados a fim de evitar danos teciduais desnecessários.
• Incisões limpas e definidas ditarão uma melhor cicatrização
Bisel externo
• Incisão contida na gengiva e direcionada para a 
coroa do dente
• Objetivo de eliminação de bolsas, melhoria do 
contorno gengival e o acesso às raízes.
• Utilizada normalmente em conjunto com as 
cirurgias a retalho.
• Bastante utilizada em cirurgias de gengivectomia.
• Posicona-se o instrumento a 45 graus à base da 
bolsa ou sulco gengival, ou em relação à raiz do 
dente.
• Pode ser linear ou contornar a parábola gengival
Bisel interno
• Incisão básica para a maioria dos procedimentos a 
retalho
• Objetivo de remover epitélio da bolsa para 
proporcionaro contato direto do osso a um tecido 
conjuntivo saudável
• Remove o revestimento da bolsa, conserva a superfície 
externa não envolvida da gengiva e produz margem 
gengival delgada e fina.
• Inicia-se a certa distância da margem gengival e 
finaliza-se na crista óssea
• 45 graus em relação a coroa
• Lâmina paralela ao longo eixo do dente, direcionada 
apicalmente para a crista alveolar
• O contorno é ditado pela anatomia do dente e pela 
forma radicular
Incisão sulcular
• Realizada quando se deseja preservar todo o tecido 
queratinizado existente.
• Insere-se a lâmina de bisturi no sulco gengival, 
paralela ao longo eixo do dente, em direção à crista 
alveolar.
• Requer a inclusão de uma quantidade maior de 
papila no retalho.
Incisão relaxante
• Devem se estender para além da linha 
mucogengival para permitir que o retalho seja 
deslocado, bem como devem ser evitadas nas 
áreas linguais e palatinas.
• Perpendiculares à margem gengival, aumentando 
o acesso ao osso alveolar.
• Diminuir a tensão dos retalhos.
• Permitem um posicionamento apical e coronário 
dos retalhos e limitam a inclusão de um sítio 
sadio no campo cirúrgico.
• Não devem ser colocadas em concavidades 
pronunciadas, nem dividir a papila interdental e 
nem localizadas na porção média dos dentes.
Incisão relaxante
Incisão para afinamento
• Reduzem o volume de conjuntivo no retalho e são 
utilizadas na redução da espessura dos tecidos.
• Bastante utilizadas nas cirurgias de cunhas interproximais e 
para redução de papilas volumosas.
contraIncisão
• Pequenas incisões realizadas na superfície apical das 
incisões relaxantes verticais.
• Promovem maio mobilidade.
• Não devem 2 a 3 mm. 
Incisão relaxante no periósteo
• Usadas para avanço no retalho, seja para direção coronal 
ou lateral, permitindo o posicionamento do retalho sem 
tensão.
• Lâmina voltada para o retalho, cortando o periósteo 
subjacente.
Incisão relaxante no periósteo
• Usadas para avanço no retalho, seja para direção coronal 
ou lateral, permitindo o posicionamento do retalho sem 
tensão.
• Lâmina voltada para o retalho, cortando o periósteo 
subjacente.
retalhos
Utilizados para melhor visualização e higienização de bolsas periodontais.
Retalho DE WIDMAN
• WIDMAN foi um dos primeiros pesquisadores a descrever uma 
técnica cirúrgica para eliminação da bolsa periodontal.
• Retalho mucoperiosteal desenhado para remover o epitélio da bolsa 
e o tecido conjuntivo inflamado, além de facilitar a correta 
higienização da superfície radicular.
• Duas incisões relaxantes são executadas para delimitar a área 
cirúrgica. Uma acompanhando o contorno da margem gengival, 
separando o epitélio da bolsa da gengiva não inflamada.
• Desloca-se o retalho, expondo em torno de 2 a 3 mm de osso 
alveolar.
• Realiza-se a remoção de tecido inflamado com curetas , raspagem e 
reanatomização do osso alveolar.
Retalho DE WIDMAN
• O retalho é reposicionado e mantido com suturas interproximais.
Retalho DE NEUMANN
• NEUMANN descreveu uma técnica para tratamento com retalhos, mas esta diferia da técnica de WIDMAN apesar do 
mesmo objetivo de facilitar a correta higienização da superfície radicular.
• Incisão intrassulcular, contornando os dentes afetados em direção as porções apicais das bolsas, e o afastamento do 
retalho mucoperiosteal.
• Ambos delimitados por incisões relaxantes.
• Cureta-se a face interna para remover o epitélio da bolsa e o tecido de granulação. Raspagem e alisamento da superfície 
radicular e remoção de irregularidades ósseas são realizadas.
• Reposiona-se o retalho após ajustes para uma adaptação ideal.
Retalho DE KIRKLAND
• Preocupado com o prejuízo estético causado pela retração cicatricial, propôs uma técnica mais conservadora e muito 
parecida com a cirurgia proposta por NEUMANN.
• Objetivo de realizar acesso para debridamento adequado da raiz, sem incisões relaxantes e sem a necessidade de 
remoção de tecido gengival.
• Realizam-se incisões intrassuculares até o fundo da bolsa, tanto na face vestibular como na lingual.
• As incisões se estendem nas direções mesial e distal.
• Faz-se o descolamento do retalho para expor as superfícies radiculares para debridamento.
Retalho DE KIRKLAND
• Eliminam-se da superfície interna do retalho tecidos de granulação e o epitélio da bolsa.
• Reposiciona-se o retalho através de suturas interproximais
Retalho DE WIDMAN MODIFICADO
• RAMFJORD e NISSLE descreveram o retalho modificado.
• Técnica de curetagem a retalho aberto.
• Curetagem a campo aberto com o intuito de ganhar 
inserção.
• Facilita a correta higienização da superfície radicular, 
porém, sem a realização do deslocamento apical e do 
contorno ósseo, procurando preservar a altura gengival 
do retalho.
• Incisões em 3 direções.
• A primeira é realizada a mais ou menos 1mm de distância 
da margem gengival e paralela ao longo eixo do dente.
Retalho DE WIDMAN MODIFICADO
Retalho DE WIDMAN MODIFICADO
• O retalho de espessura total é deslocado cuidadosamente.
• Realiza-se a segunda incisão, a qual é intrassucular, ao redor dos dentes até a crista alveolar.
• A terceira incisão é realizada em direção horizontal ou perpendicular em relação à raiz para separar o colar gengival do 
osso alveolar.
• Realiza-se a raspagem e alisamento radicular.
• O retalho é reajustado, sutura-se com pontos interproximais.
Retalho DE WIDMAN MODIFICADO
Retalho DE RAMFJORD
• Variação da técnica WIDMAN modificada ressaltando a possibilidade de estender mais a área cirúrgica para maior 
flexibilização do retalho e melhor visualização das superfícies radiculares.
Retalho DE ENAP
• Remoção de tecido de granulação através de uma incisão em direção à porção apical da bolsa, removendo epitélio, 
reação de granulação e tecido conjuntivo inflamado pela remoção da vertente interna da bolsa.
Retalho DE ENAP MODIFICADO
• Direcionando-a para a crista óssea do processo alveolar devido à dificuldade de atingir a porção apical da bolsa por meio 
de uma lâmina de bisturi.
Retalho para preservação de papilas
• Técnica proposta por Takei et al e Cortellini et al.• Técnica frequentemente usada no tratamento cirúrgico das regiões anteriores, a fim de preservar os tecidos interdentais 
para uma cobertura máxima após a intervenção.
• Realizam-se inicialmente incisões intrassuculares nas faces vestibular e proximal, mas não se faz qualquer incisão nas 
papilas.
• Em seguida, realizam-se incisões sulculares na face lingual ou palatina, bem como realizam-se incisões semilunares em 
cada área interdental.
Retalho para preservação de papilas
• Deslocamento de espessura total das papilas e o posterior deslocamento para região vestibular através do espaço 
interdental.
• Realizar raspagem, alisamento, remoção de epitélio da bolsa e tecidos de granulação.
• Retalho reposicionado utilizando suturas de colchoeiro ou suturas simples.
Retalho posicionado apicalmente
• Está indicado para aumento de coroa clínica, aumento gengival, exposição cirúrgica de dentes retidos ou uso em vias de 
erupção na mucosa alveolar e cirurgia plástica periimplantar.
• Pode ser feito pela técnica de espessura total ou de espessura parcial.
Retalho de espessura total 
• Inicia-se com uma incisão intrassucular até o osso.
• Realizadas duas incisões relaxantes verticais em distal e em mesial.
• Desloca-se o retalho para exposição óssea, geralmente até a linha mucogengival.
• A dissecção além da linha mucogengival é feita em espessura parcial.
Retalho de espessura total 
• Realiza-se a ressecção óssea desejada.
• Após o reposicionamento do retalho, é fixado por um sistema de suturas de colchoeiro vertical, as quais são presas do 
periósteo. 
Retalho de espessura parcial 
• Deve ser feito totalmente em espessura parcial, desde a incisão inicial.
• Dissecção fina sem perfuração.
• Imobilização do retalho fixado ao periósteo.
• É necessária uma certa habilidade do cirurgião para realizar a dissecção e as suturas no periósteo.
INTRODUÇÃO
TÉCNICA CIRÚRGICA
• Diérese
• Exérese
• Hemostasia
• Síntese
• A síntese visa reposicionar os tecidos moles que foram separados por um traumatismo ou pelo ato cirúrgico.
PROPRIEDADES DA SUTURA
• Asséptica: evita-se a contaminação dos tecidos, sem que haja a transposição de germes dentais.
• Atraumática: evita-se aumentar o trauma cirúrgico decorrente do ato operatório.
• Adequada tensão: evita-se a redução de microcirculação regional(alta tensão) ou o retardo da reparação (frouxa)
• Bordas cruentas: procura-se restabelecer a microcirculação e a evolução mais rápida do reparo.
• Sutura plano-a-plano: procura-se unir tecidos de mesma natureza e metabolismo peculiares
Fios de sutura
QUALIDADES IDEAIS DOS FIOS DE SUTURA
• Inerte aos tecidos
• Absorção simultânea a cicatrização
• Força tênsil adequada
• Não favorece o desenvolvimento bacteriano
• Não-capilar, não alergênico e não carcinogênico.
• Flexível.
• Pouco elástico.
• Boa visualização.
• Esterilização fácil, sem alterar a estrutura.
• Baixo custo.
Fios de sutura
AGULHAS
• Ponta ou extremidade
• Corpo
• Conexão
• Minimiza o trauma tecidual e evita a laceração do tecido.
• Todas as suas características estão expressos no invólucro do fio de sutura.
Fios de sutura
AGULHAS
• A agulha 3/8 é a mais utilizada na odontologia.
• A agulha 1/2 é indicada para regiões restritas e para a sutura de enxerto de tecido mole.
PONTA DAS AGULHAS
• Triangular ou de corte convencional: não é utilizada na odontologia. Apresenta 3 faces cortantes, sendo duas opostas e 
uma no lado interno da curvatura da agulha.
Fios de sutura
PONTA DAS AGULHAS
• Triangular de corte reverso ou 
invertido: apresenta três faces 
cortantes, sendo duas opostas e uma 
no lado externo da curvatura da agulha, 
reduzindo a chance de dilaceração do 
retalho. É a mais utilizada na 
odontologia.
Fios de sutura
PONTA DAS AGULHAS
• Cilíndrica ou cônica: ponta romba, 
para tecidos friáveis, não utilizada na 
odontologia.
Corte invertido, muito afiada, atraumática
e de fácil penetração em tecidos 
resistentes e delicados, utilizada em 
cirurgias mucogengivais.
Fios de sutura
INVÓLUCRO DO FIO DE SUTURA
• Normalmente o desenho da 
agulha corresponde ao seu 
tamanho real.
Fios de sutura
ORIGEM DO FIO DE SUTURA
• Animal
• Vegetal
• Mineral
• Sintético 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ABSORÇÃO
• Absorvível: sofrem processo de absorção pelo organismo. O tempo e o mecanismo de reabsorção variam conforme a 
origem do fio.
Os de origem animal (catgut) são absorvidos pelo processo de fagocitose (enzimas teciduais).
Os de origem sintética (poliglactina 910- Vicryl) são absorvidos por hidrólise.
Úteis para áreas doadoras do palato, para áreas de enxerto gengival.
Podem permanecer de 3 dias a 6 semanas em boca.
• Não-absorvível: permanecem no local até que sejam retirados pelo profissional. São os mais utilizados.
Fios de sutura
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CONSTRUÇÃO
• Fio de sutura monofilamentar: apenas um filamento. Mais delicado e apresenta menor resistência tecidual.
A maioria apresentam memória, fazendo com que 3 nós sejam necessários para manter a tensão da sutura
• Fio de sutura multifilamentar: construído por vários filamentos, que podem ser torcidos, trançados ou encapados.
São mais facilmente manipulados por não possuírem memória, fazendo-se necessário apenas 2 nós.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO DIÂMETRO
• O calibre varia de 3-0 a 11-0.
• Quanto maior o número de zeros, menos calibroso será o fio e ,consequentemente, menor força tênsil.
TIPOS E TÉCNICAS DE Sutura 
SUTURA INTERROMPIDA
• Básica e única.
SUTURA CONTÍNUA
• Série de suturas realizadas sem que haja cortes ou nós entre cada sutura.
Sutura interrompida direta ou simples-
interdentária
• Utilizada para aproximar os retalhos vestibular e lingual.
• Permite um melhor fechamento da papila interdental, sendo 
indicada quando são utilizados enxertos ósseos.
• Também indicada para retalhos em regiões desdentadas, cunha 
distal, incisões relaxantes, sutura interdental nos retalhos 
mucoperiostal e de Widman modificado e cirurgia de implantes.
• O fio de sutura passa no tecido em apenas uma direção.
TÉCNICA
• A agulha penetra na superfície externa do retalho vestibular.
• A agulha passa sob o ponto de contato e transpassa a superfície 
interna do retalho lingual.
Sutura interrompida direta ou simples-
interdentária
TÉCNICA
• A agulha passa novamente sob o ponto de contato
• Realiza-se o nó na superfície vestibular, sem que este nó fique 
na linha da incisão.
• Corta-se o fio de sutura de 2 a 3mm do nó realizado.
Sutura interrompida em forma de oito
• Utilizada em áreas restritas como a lingual de segundo 
molar, para aproximar os retalhos vestibular e lingual.
• Utilizada quando os retalhos não estão em justa 
coaptação.
• Nessa sutura, existe um fio entre os dois retalhos.
TÉCNICA
• A agulha penetra na face externa do retalho vestibular.
• A agulha passa sob o ponto de contato e penetra na face 
externa do retalho lingual.
Sutura interrompida em forma de oito
TÉCNICA
• A agulha passa novamente sob o ponto de contato.
• Realiza-se o laço na superfície vestibular, sem que o 
nó fique na linha de incisão.
• Corta-se o fio de sutura de 2 a 3mm do nó realizado.
Sutura periosteal
• Usada para prender e adaptar o enxerto gengival livre e, nas cirurgias de extensão vestibular com frenestração linear, no 
periósteo.
• Também utilizada para segurar no lugar os retalhos de espessura parcial e deslocados apicalmente.
RETENTIVA
• Sutura compressiva horizontal colocada na base do retalho deslocado para segurá-lo
FECHAMENTO
• Usada para segurar as bordas do retalho sobre o periósteo.
Sutura periosteal
TÉCNICA
• A agulha penetra no tecido gengival em direção ao periósteo (perpendicular ao tecido ósseo)
• A agulha penetra no periósteo e , em seguida, rotaciona 180 graus, penetrando novamente no periósteo.
• Rotaciona-se o corpo da agulha para permitir que a ponta da agulha saia do periósteo e do tecido.
Sutura de ancoragem
• Obtém fechamento primário sobre membranas ou enxertos ósseos na superfície mesial ou distal.
• É útil na regeneração guiadaquando há um espaço edêntulo adjacente.
TÉCNICA
• Passa-se a agulha na papila vestibular de fora para dentro.
• Passa-se o fio de sutura ao redor da superfície lingual ou palatina do dente e pelo espaço interdental
• O fio cruza o topo da papila, os retalhos são aproximados.
• Faz-se o nó na superfície vestibular.
Sutura SUSPENSÓRIA INTERROMPIDA
• Indicada para fixar um retalho utilizando o 
próprio dente como ancoragem ou quando os 
dois retalhos foram posicionados em diferentes 
níveis, como também para reposições coronárias 
e apicais.
• Também usada quando um posicionamento 
coronário do retalho é necessário.
TÉCNICA
• A agulha penetra na face externa do retalho 
vestibular, emergindo pela face interna do 
retalho vestibular na região da papila mesial.
• A agulha circunda o dente, emergindo pela 
vestibular na região distal.
Sutura SUSPENSÓRIA INTERROMPIDA
TÉCNICA
• A agulha penetra na face interna do retalho vestibular 
da papila distal, emergindo pela face externa do retalho 
vestibular.
• Em seguida, a agulha circunda o dente novamente 
abaixo do ponto de contato distal do dente, voltando 
para face mesial do dente, onde é feito o nó da sutura 
na região vestibular da papila mesial.
Sutura contínua- tipo suspensório simples
• São utilizadas para unir duas ou mais papilas interdentais do 
mesmo retalho e são normalmente utilizadas quando o 
retalho vestibular é suturado separadamente do retalho 
lingual.
• Uma extremidade da sutura se mantém fixa por um nó 
inicial (sutura interrompida), e a outra é suturada no final, 
por meio de uma suspensão ou alça.
• É útil em casos de cobertura radicular.
• Prejuízo na cicatrização em caso que a sutura venha a se 
romper.
TÉCNICA
• A agulha é introduzida na face externa do retalho vestibular 
para a realização da sutura interrompida.
• A agulha passa pelo espaço interdental e entra pela face 
interna do retalho lingual, saindo pela face externa. É feito 
um nó de sutura nesta face externa do retalho lingual.
Sutura contínua- tipo suspensório simples
TÉCNICA
• A agulha passa sob o ponto de contato em direção 
ao lado oposto, passando ao redor do dente.
• A agulha passa novamente pelo espaço interdental e 
entra pela face interna do retalho vestibular.
• Repetem-se as sequências até o fim de incisão, 
sendo necessário, na última sequência, realizar o nó 
da sutura.
Sutura contínua- tipo suspensório simples
Sutura contínua- tipo suspensório simples
Sutura contínua- tipo FESTONADA
• Utilizada em áreas edêntulas extensas, tuberosidades 
e retromolares.
TÉCNICA
• A agulha penetra na face externa do retalho 
vestibular e , em seguida, na face interna do retalho 
lingual, sendo realizado um nó de sutura na face 
vestibular na região mais distal da incisão.
• A agulha penetra novamente pela face externa do 
retalho vestibular e, em seguida, na face interna do 
retalho lingual.
Sutura contínua- tipo FESTONADA
TÉCNICA
• Passa-se a agulha pela laçada remanescente 
da sutura e traciona-se o fio, fechando a 
incisão.
• Repetem-se as sequências até o fim da 
incisão, realizando o nó da sutura ao final da 
incisão.
Sutura colchoeiro horizontal
• Promove uma boa aproximação dos bordos do retalho 
e tem uma boa resistência à tensão das inserções 
musculares.
• É a técnica mais utilizada para ás áreas interproximais
de diastemas ou espaços interdentais largos, 
propiciando uma melhor adaptação da papila 
interproximal contra o osso.
TÉCNICA
• A agulha penetra na face externa do retalho vestibular 
e emerge na face externa do retalho lingual da região 
mais distal da incisão.
• A agulha penetra novamente, sendo que desta vez na 
face externa do retalho lingual da área mais mesial da 
incisão, emergindo pela face externa do retalho 
vestibular.
Sutura colchoeiro horizontal
TÉCNICA
• Realiza-se o nó da sutura na região vestibular.
Sutura colchoeiro horizontal
Sutura colchoeiro horizontal contínua
TÉCNICA
• A agulha é inserida na face externa do 
retalho vestibular e emerge na face 
externa do retalho lingual da região mais 
distal da incisão.
• Realiza-se o nó da sutura na face 
vestibular e corta-se a ponta mais curta 
do fio a 3mm do nó.
• A agulha é inserida novamente na face 
externa do retalho vestibular e emerge 
na face externa do retalho lingual a 
5mm da primeira penetração.
• Insere-se novamente a agulha, sendo 
que desta vez na face externa do retalho 
lingual, emergindo pela face externa do 
retalho vestibular.
Sutura colchoeiro horizontal contínua
TÉCNICA
• Repetem-se as sequências.
• Realiza-se o nó da sutura na região mais mesial em relação a incisão.
Sutura colchoeiro horizontal contínua
Sutura colchoeiro vertical
• Indicada para coaptação dos tecidos 
interproximais sobre enxertos ósseos e de 
tecido mole e no reposicionamento de 
retalhos, também em áreas interproximais
estreitas.
TÉCNICA
• A agulha penetra na face externa do retalho 
vestibular, emergindo pela face externa do 
retalho lingual de 4 a 6mm da margem do 
retalho.
• A agulha penetra novamente na face externa 
do retalho lingual, sendo que, desta vez, de 2 
a 3mm da margem do retalho, emergindo 
pela face externa do retalho lingual.
Sutura colchoeiro vertical
TÉCNICA
• Realiza-se o nó da sutura na região vestibular.
Sutura colchoeiro vertical
Sutura colchoeiro vertical modificada ou 
interna
• Indicado para áreas interdentais anteriores, mas também pode ser 
usado em áreas edêntulas em combinação com as suturas 
interrompidas para reduzir a tensão na linha de incisão.
• Permite que ambas as papilas fiquem posicionadas, preenchendo os 
espaços da ameia.
TÉCNICA
• A agulha penetra no retalho vestibular apicalmente à base da papila e 
corre sobre o topo da crista alveolar, penetrando no tecido lingual de 
dentro para fora apicalmente à base da papila.
• A agulha passa por trás da papila lingual de fora para dentro de 2 a 3 
mm na direção coronária em relação ao ponto anterior de penetração, 
cruza o retalho de trás pra frente sobre a crista, sai na papila vestibular 
de dentro para fora de 2 a 3mm na direção coronária ao ponto anterior 
na face vestibular.
• As papilas são posicionadas em conjunto e o nó é feito na face 
vestibular.
Sutura colchoeiro vertical contínua
• Usada quando há envolvimento de vários dentes e há necessidade de boa coaptação dos retalhos.
Fases da cicatrização
1- Inflamação: angiogênese
• Inicia no exato momento da lesão e dura cerca de três
dias.
2- Proliferação: epitelização
• Essa fase é caracterizada pela formação do tecido de
granulação, e é o marco inicial da formação da cicatriz. Os
fibroblastos e as células endoteliais são as células
predominantes e mais importantes.
3- Remodelamento: síntese
• É a de maior importância clínica, pois é quando a ferida
recebe maior suporte. Essa fase final se inicia após vinte e
um dias da lesão, podendo perdurar até um ano.

Continue navegando