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Resumo de perio cirurgica

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Resumo de periodontia cirúrgica 
 
TERAPIA CIRURGICA 
Anatomia cirúrgica periodontal 
 
Mandíbula 
único osso móvel do corpo humano em forma de fer-
radura que está conectado ao crânio pela articulação 
temporomandibular. 
O canal mandibular é ocupado por feixes de vasos e 
nervos alveolar inferior, começa no forame mandibu-
lar. 
O canal mentoniano está situado na vestibular da 
mandíbula, abaixo do ápice dos pré-molar, mais pró-
ximo do segundo pré-molar. Nem sempre está visível 
na radiografia que pode ser arredondado ou oval. 
Normalmente está voltado para cima e na direção 
distal, com a sua borda posterossuperior inclinando-se 
gradualmente para a superfície óssea. E tem três ra-
mos; um ramo de nervo virado frente e para baixo 
para abastecer a pele do queixo. Os outros dois se-
guem na direção anterior e para cima a fim de abaste-
cer a pele e a membrana mucosa do lábio inferior e a 
mucosa de superfície alveolar labial. 
O nervo lingual, junto com o nervo alveolar inferior, é 
um ramo da divisão posterior do nervo mandibular. O 
nervo lingual está mais próximo da superfície da mu-
cosa oral na área do terceiro molar e se aprofunda à 
medida que avança. Pode ser danificado em procedi-
mento de exodontia de terceiro molar, quando o reta-
lho periodontal de espessura parcial é elevado na 
região do terceiro molar ou quando são feitas incisões 
de liberação na área. 
 
Maxila 
A maxila é um osso emparelhado que possua cavida-
des chamadas de seio maxilar e cavidade nasal. 
Ramos terminais do feixe vasculonervoos nasopalati-
no passam pelo canais incisivos, que se abre área an-
terior da linha média do palato. 
Forame palatino maior se abre 3 a 4 mm anterior à 
borda posteror do palato duro. O feixe vasculonervo-
so palatino maior emerge desse forame e segue ante-
riormente na submucosa do palato, entre os proces-
sos palatino e alveolar. A camada submucosa do pala-
to posterior aos primeiros molares contém glândulas 
palatina. Seio maxilar, é o maior dois seios parana-
sais. É uma cavidade cheia de ar situada na maxilar e 
superiormente aos dentes. E é revestida no interior 
por uma camada fina de membrana mucosa chamada 
membrana schneideriana. Essa estrutura especia-
lizada da membrana mucosa respiratória, com seus 
cílios dotados purificados, umedecer e aquecer o ar, a 
fim de proteger os pulmões. 
 
 
Princípios de cirurgia periodontal 
Incisões 
Incisões horizontal (me-
sial-distal) 
vestibular (oclusal-
apical). 
 
Incisões horizontal 
são direcionadas na margem gengival mesial ou distal. 
Dois tipos: 
a) Bisel interno e que começa da margem gengival e vai 
até a crista óssea. É aquela do qual o retalho e reba-
tido para expor a raiz subjacente. 
Objetivo: 
1. Remover o revestimento da bolsa 
2. Conserva a superfície externa da gengiva rela-
tivamente intacta, se caso for posicionada 
apicalmente, se transforma em gengiva inse-
rida 
3. Produz uma margem de retalho delgado para 
adaptar à junção osso-dente. 
b) Bisel externo que começa do fundo da bolsa e vai 
até a margem gengival. 
c) Incisão interdental é feita após o retalho e serve 
para remover o tecido interdental. 
 
A junção dos dois bisel interno e externo forma um 
conjunto em V que termina perto da crista óssea, ou 
sobre a mesma. Essa cunha em V contém maior parte 
da área inflamada e granulosamente que constitui a 
parede lateral da bolsa. A lâmina 12 em forma de bico 
é utilizada nessa incisão. O bisturi de Orban é usado 
para realizar esse tipo de incisão. 
 A incisão também é feita ao interdental, para libera 
completamente a gengiva ao redor do dente. Após a 
remição de grandes porções de tecido, o tecido con-
juntivo remanescente na lesão óssea deve ser cureta-
do e removido cuidadosamente para que a raiz inteira 
e a superfície óssea adjacente aos dentes possam ser 
observado. 
 
 
Incisões verticais 
Incisões verticais ou oblíquas podem ser utilizada em 
incisões horizontais. Só será necessário se for preciso 
o deslocamento apical. As incisões devem ser ultra-
passadas da linha mucogengival para afim de alcançar 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
ao mucosa alveolar, o que permite liberação do reta-
lho a ser deslocado. As incisões verticais vestibulares 
não devem ser feitas no centro de uma papila inter-
dental ou sobre a superfície radicular de um dente, e 
sim nas linhas anguladas de um dente para incluir a 
papila no retalho ou para evita-la completamento. 
 
 
 
correta de uma incisão vertical. Essa 
incisão deve ser feita nas linhas angu-
ladas para evitar a divisão de uma 
papila ou o corte direto sobre uma 
superfície radicular. 
 
 
 
Classificação do retalho 
Os retalhos são classificados: 
 
Totais: Todo o tecido mole, incluindo o periósteo, é 
rebatido para expor o osso adjacente. 
 
Parcial: Inclui apenas o epitélio e uma camada de te-
cido conjuntivo subjacente. O osso permanece cober-
to por uma camada de tecido conjuntivo que incluir o 
perióteo. 
 
A, Diagrama da incisão em bisel interno (primeira 
incisão) para refletir um retalho de espessura total 
(mucoperiosteal). Observe que a incisão termina no 
osso para permitir a reflexão do retalho inteiro. 
B, Diagrama da incisão em bisel interno para refletir 
um retalho de espessura parcial. Note que a incisão 
termina na superfície radicular para preservar o pe-
riósteo no osso 
 
 
Desenho do retalho 
Deve considerar o acesso ao osso adjacente e as su-
perfície radicular e a posição do retalho, precisa ser 
considerada no planejamento do retalho. Além disso, 
o suprimento do retalho é uma consideração impor-
tante. 
São utilizados dois desenhos básicos: 
Retalho convencional Retalho de preservação 
da papila 
 
RETALHO CONVENCIONAL: Divide a papila em metade 
vestibular e metade lingual ou palatina 
 
Desenho de retalho para uma técnica convencional ou 
tradicional. A, Desenho das incisões: incisão em bisel 
interno, dividindo a papila, e incisões verticais dese-
nhadas como linhas tracejadas. B, O retalho foi eleva-
do e a cunha de tecido próxima ao dente ainda está 
no lugar. C, Todo o tecido marginal foi removido para 
expor o osso subjacente (observe o defeito em um 
espaço). D, O tecido foi devolvido à sua posição origi-
nal. As áreas proximais não estão totalmente cober-
tas. 
 
RETALHO DE PRESERVAÇÃO DE PAPILA: incorpora a 
papila inteira em um dos retalhos por meio de inci-
sões interdentais intrassulculares para cortar a adesão 
de tecido conjuntivo e também como uma incisão 
horizontal na base da papila para deixá-la conectada a 
um dos retalhos. 
 
 
Técnica de sutura 
O retalho deve permanecer sem tensão para não cau-
sar necrose tecidual. A agulha é segura com o porta-
agulha e deve entrar nos tecidos em ângulo reto e a 
não menos de 2 a 3 mm da incisão. 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
As suturas de qualquer tipo que são colocadas nas 
papilas interdentais devem entrar e sair do tecido em 
um ponto situado abaixo da linha imaginária que for-
ma a base do triângulo da papila interdental 
 
A localização das suturas para o fechamento de um 
retalho palatino depende do grau de elevação do re-
talho que foi realizado. O retalho é dividido em quatro 
quadrantes. Posição das suturas para fechar um reta-
lho palatino. Nos retalhos ligeira ou moderadamente 
elevados, as suturas são posicionadas nas áreas som-
breadas. Na elevação mais substancial do retalho, as 
suturas são posicionadas nas áreas centrais (não som-
breadas) do palato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sutura 
Sutura Interdental divide em: interdental e em forma 
de oito. 
Sutura interdental 
 
Sutura em forma de oito 
 
 
Sutura suspensória 
A sutura suspensória pode ser utilizada em um retalho 
na superfície de um dente que envolva dois espaços 
interdentais. 
 
Procedimentos de cunha distal 
o tratamento de bolsas periodontais na face distal de 
molares é dificultado pela presença de tecido hiper-
plásico (crescimento anormal do tecido) sobre a tube-
rosidade ou por um coxim retromolar proeminente. A 
incisão inicia-se na superfíciedistal da tuberosidade e 
segue para frente até a base da bolsa da superfície 
distal do molar. 
Procedimento de cunha 
distal. Uma incisão de 
gengivectomia (linha 
pontilhada) pode ser 
utilizada para eliminar a 
bolsa e o coxim de 
tecido fibroso adjacen-
te atrás de um molar 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
superior. 
Quando há pouca ou nenhuma gengiva queratinizada, 
ou quando existe defeito ósseo angular, o tecido hi-
perplásico deve ser diminuído em vez de removido. 
Utilizando-se o procedimento de cunha distal. 
 
Incisões 
vestibular e lingual devem ser estendidas na direção 
mesial, contornando as faces vestibular e lingual do 
molar distal para facilitar a elevação do retalho 
 
Técnica para remoção do freio 
É uma prega de membrana mucosa com fibras muscu-
lares que liga o lábio e bochecha. O frio passa a ser 
um problema se a inserção estiver próxima da mar-
gem gengival e normalmente está entre os incisivos 
centras superior podem apresenta um problema esté-
tico em paciente com linha labial alta. 
 
 
 
Frenectomia 
É a remoção total do freio, incluindo junto com a sua 
inserção no osso subjacente. E pode ser uma correção 
do diastema anormal (espaço ente os dentes superi-
or). 
 
 
 
Frenotomia 
É a relocação do freio, normalmente em uma posição 
mais apical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de freios: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de freio de acordo com sua localização 
 
Inserção mucosa 
 
Faz parte da mucosa alveolar 
e está situada no limite da 
linha mucogengival 
Inserção gengival 
 
As inserções baixas do freio 
labial maxilar estão no interi-
or na gengiva inserida 
Inserção papilar 
 
O freio labial maxilar está 
inserido na gengiva papilar 
Inserção intermediária 
 
Une-se ao ápice do septo 
gengival e confunde-se com a 
papila plana 
 
 
Técnica operatória 
 Frenectomia vestibular 
1) Anestesia infiltrativa 
2) Imobilização do freio (pinças hemostáticas) 
3) Incisão na gengiva (lãmina ou tesoura) 
4) Tecido excisado 
5) Inserção do freio descolado (total ou parcial) 
6) Ferida em losango 
7) Sutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
Frenectomia lingual 
1) Anestesia lingual infiltrativa retroincisiva 
2) Anestesia base da língua (superficial) 
3) Incisão horizontal na base (freio fino) 
4) Frenectomia em losango (freio espesso) 
5) Língua tracionada para cima e para atrás 
6) Freio seccionado e todo o tecido eliminado 
7) Sutura 
 
 
Atenção! 
 
✓ Músculo genioglosso 
✓ Veias raninas 
✓ Artéria lingual 
✓ Nervo língual 
✓ Canais salivares. 
 
 
 
 
Ácinos dos canais salivares de 
Wharton 
 
Fenectomia 
Vantagens Desvantagens 
-Rápida e eficaz. 
-Pós-operatóriopouco 
doloroso. 
-Dificuldade oparatória 
para o freio lingual 
-Risco de cicatriz 
desagradável 
Risco da necessidade de 
um outro tratamnto. 
 
Cirurgia pré-protética 
 
PROCEDIMENTO DE AUMENTO DE COROA 
É realizada no intuido de restabeler a coroa do dente 
e justar na oclução dos dentes adjacente, tambén 
ajustar na margem gengivais de acrodo com a 
estética. O espaço biológico deve ser respeitado, é 
difinido comprimento a dimensão fisiológico do 
epitéio juncional e da inserção de tecido conjuntivo. 
Descobriu-se que essa medição é relativamente 
constante em 2mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sulco gengival mostrou-se uma profundidade de 1 
mm. Foi relatado que a violação do espaço biológico 
com restauração na sua zona pode proporcionar uma 
inflamação do tecido gengival. É recomendado que 
haja 3 mm da margem gengival até a crista óssea. A 
restauração é colocada no espaço biológico no valor 
máximo 1 mm. 
 
Posicionamento das restaurações 
O maior risco biológico ocorre durante o posiciona-
mento das margens subgengivais. Essas margens não 
são tão acessíveis quanto as supra ou equigengivais 
para os procedimentos de acabamento. O espaço 
biológico, ou de inserção, pode ser identificado para 
cada paciente sondando até o nível ósseo (conhecida 
como “sondagem até o osso”) e subtraindo a profun-
didade do sulco da medição resultante. Se essa dis-
tância for menor que 2 mm em um ou mais locais, 
pode ser confirmado um diagnóstico de violação do 
espaço biológico. 
 
• Subgengival> Acima da margem gengival 
• Equigengival> Igual com a margem gengival 
• Supragengival> Acima da margem gengival 
 
 
Aumento Cirúrgico de Coroa 
Indicações 
→ Cárie ou fratura subgengival 
→ Comprimento inadequado de coroa clínica pa-
ra a retenção 
→ Alturas gengivais desiguais ou antiestéticas 
 
Contraindicações 
→ A cirurgia criaria um resultado antiestético 
→ Cáries ou fraturas profundas exigiriam remo-
ção óssea excessiva 
→ em dentes contíguos 
→ O dente é desfavorável para restauração. 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
Invasão do Espaço Biológico 
 
1) Cárie 
2) Fraturas 
3) Perfurações 
4) Preparo protéticos 
 
Como corrigir a invasão do espaço biológico? 
 
❖ Procedimento cirúrico (ACC) 
❖ Afastando a margem das restaurações 
❖ Extrusão ortodôndica. 
 
Objetivo da Procedimento cirúrico (ACC) 
 
✓ Ajustar níveis gengivais (estética) 
✓ Fornecer forma de retenção (preparo dentário 
apropriado) 
✓ Posicionamento das margens restauradoras 
✓ Procedimento de moldagem 
 
A ACC envolve cirurgia de retalho combinado com 
cirurgias ósseas. A redução de tecido mole é indicada 
se houver gengiva inserida suficiente e mais de 3mm 
de tecido coronal à crista óssea. Isso pode ser feito 
por gengivectomia ou por técnica de retalho. 
 
 
Mais de 3 mm de tecido mole entre o osso e a margem 
gengival, com gengiva inserida adequada, permite o au-
mento da coroa pela gengivectomia. 
 
Com menos de 3 mm de tecido mole entre o osso e a 
margem gengival ou com uma quantidade insuficiente de 
gengiva inserida, um procedimento de retalho e a remode-
lação do contorno ósseo são necessários para o aumento 
de coroa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em caso de cárie ou fratura, pelo menos 1 mm de estrutura 
dentária sólida deve estar presente acima da margem gen-
gival para uma adequada restauração. 
 
Técnica operatória - ACC 
 
✓ A preferência pelo retalho de Widman modifi-
cado, quando existe a necessidade de osteo-
tomia 
 
✓ Porém, diversas técnicas de retalho podem 
ser utilizadas na cirurgia de ACC 
 
Retalho de Widman modificado 
 
Retalho de Widman modificado. A incisão inicial é feita de 
0,5 a 1 mm da margem gengival (A) e paralela ao eixo longi-
tudinal do dente (B). 
 
Técnica 
Deve ser paralela ao longo eixo do dente e posicionada a 
cerca de 1 mm da margem gengival vestibular, a fim de 
separar adequadamente o epitélio da bolsa do retalho. Se 
as bolsas na área vestibular forem < 2 mm ou se considera-
ções estéticas forem importantes, é feita uma incisão in-
trassulcular. Além disso, a incisão deve estender-se o má-
ximo possível entre os dentes, para permitir a inclusão da 
maior quantidade de gengiva interdental no retalho. Uma 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
incisão semelhante é feita na face palatina. Entretanto, 
frequentemente o contorno recortado da incisão inicial 
pode ser acentuado com o posicionamento da lâmina a 
uma distância de 1 a 2 mm da superfície mediopalatina dos 
dentes. Estendendo-se a incisão o mais distante possível 
entre os dentes, podem ser incluídas quantidades suficien-
tes de tecido no retalho palatino para permitir adequada 
cobertura do osso interproximal quando o retalho for sutu-
rado. Incisões relaxadoras verticais em geral não são neces-
sárias 
 
 
Retalho de Widman modificado. Após a elevação cuidadosa 
dos retalhos, é feita uma segunda incisão intrassulcular (A) 
até a crista óssea alveolar (B) para separar o colarinho teci-
dual da superfície radicular. 
 
Retalhos totais vestibulares e palatinos de espessura 
total são cuidadosamente elevados com um descola-
dor mucoperiosteal. O rebatimento do retalho deve 
ser limitado para permitir a exposição de apenas al-
guns milímetros da crista óssea alveolar. Para facilitar 
a separação delicada do colarinho do epitélio da bolsa 
e dotecido de granulação das superfícies radiculares, 
uma incisão intrassulcular é feita em torno dos dentes 
(segunda incisão) até a crista alveolar. 
 
Retalho de Widman modificado. A terceira incisão é feita 
perpendicularmente à superfície radicular (A) e o mais 
próximo possível da crista óssea (B), separando, desse mo-
do, o colarinho de tecido do osso alveolar 
 
Uma terceira incisão, feita em direção horizontal e em 
um ponto próximo à crista óssea alveolar, separa o 
osso do colarinho de tecidos moles das superfícies 
radiculares. 
O epitélio da bolsa e o tecido de granulação são re-
movidos por meio de curetas. As raízes expostas são 
cuidadosamente raspadas e aplainadas, exceto uma 
área estreita, perto da crista óssea, na qual remanes-
centes das fibras de inserção podem ser preservados. 
Defeitos ósseos angulares são cuidadosamente cure-
tados 
 
Retalho de Widman modificado. A. Após o desbridamento e 
a curetagem adequada dos defeitos ósseos angulares, os 
retalhos são cuidadosamente ajustados para proteger o 
osso alveolar e suturados. B. Deve-se realizar a proteção 
completa do osso interdental, assim como integração dos 
retalhos às superfícies dentárias. 
 
Após a curetagem, os retalhos são aparados e ajusta-
dos ao osso alveolar para obter uma completa cober-
tura do osso interproximal. Se essa adaptação não 
puder ser obtida por meio do recontorno dos tecidos 
moles, alguma quantidade de osso pode ser removida 
para facilitar a tão importante adaptação do retalho. 
Os retalhos são suturados com pontos interdentais. 
Cimento cirúrgico pode ser colocado sobre a área para 
garantir a íntima adaptação dos retalhos ao osso alve-
olar e às superfícies radiculares. O cimento e as sutu-
ras são removidos com 1 semana. 
 
As principais vantagens da técnica do retalho de 
Widman modificado são: 
 
• Possibilidade de obter integração dos tecidos 
moles às superfícies radiculares 
• O trauma mínimo ao qual ficam expostos o 
osso alveolar e o tecido conjuntivo 
• Menor exposição das superfícies radiculares, 
o que, do ponto de vista estético, representa 
uma vantagem no tratamento das regiões an-
teriore 
 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
 
TERAPIA NÃO CIRURGICA 
Raspagem e alisamento radicular é uma forma de 
tratamento efetiva para a periodontite. A existência 
de um limiar de carga bacteriana abaixo da qual o 
hospedeiro pode suportar a infecção restante. O obje-
tivo da instrumentação não cirúrgica é alcançar abaixo 
desse limiar. 
 
Classificação dos instrumentais periodontais 
1. As sondas periodontais são utilizadas para locali-
zar, mensurar e marcar bolsas periodontais, bem 
como para determinar o seu curso em cada super-
fície dentária; 
2. Os exploradores são utilizados para localizar depó-
sitos de cálculo e cáries; 
3. Os instrumentos de raspagem, alisamento radicu-
lar e curetagem são utilizados para a remoção do 
biofilme e dos depósitos calcificados na coroa e na 
raiz de um dente, remoção do cemento alterado 
da superfície radicular subgengival e desbridamen-
to do revestimento de tecido mole da bolsa. Os 
instrumentos de raspagem e curetagem são classi-
ficados da seguinte forma: 
• foices são instrumentos brutos utilizados para 
remover cálculo supragengival; 
• Curetas são instrumentos delicados utilizados 
para raspagem subgengival, alisamento radi-
cular e remoção do revestimento de tecido 
mole da bolsa; 
• Enxadas, cinzéis e limas são utilizados para 
remover cálculo gengival firme e cemento al-
terado. Seu uso é limitado em comparação 
com o das curetas; 
• Instrumentos sônicos e ultrassônicos são utili-
zados para raspagem e limpeza das superfí-
cies dentárias e curetagem da parede de teci-
do mole da bolsa periodontal. 
1. Os endoscópios periodontais são utilizados para 
visualizar o fundo das bolsas subgengivais e as bi-
furcações, permitindo a detecção de depósitos; 
2. Os instrumentos de limpeza e polimento, como as 
taças de borracha, escovas e fita dental, são utili-
zados para limpar e polir as superfícies dentárias. 
Também existem sistemas abrasivos a base de ar e 
pó para o polimento dentário. 
 
Cada grupo de instrumentos tem recursos caracterís-
ticos; O desenvolvimento da terapia varia de cada 
terapêutico de modo que operam. Os instrumentos 
pequenos são recomendados por encaixarem nas 
bolsas periodontais sem lesionar os tecidos moles. As 
partes de cada instrumento são classificadas como 
parte ou lâmina ativa, haste e cabo. 
 
 
Sondas periodontais 
Utilizadas para medir a profundidade da bolsa perio-
dontal e determinar a sua forma. 
 
Tipos de sondas periodontais: 
 
 
A. Sonda com marcas coloridas. As calibrações 
são em secções de 3 mm. 
B. Sonda da Universidade da Carolina do Norte 
(UNC-15), uma sonda de 15 mm de compri-
mento com marcações em milímetros em ca-
da milímetro e codificação por cor no quinto, 
décimo e décimo quinto milímetros. 
C. Sonda “O” da Universidade de Michigan, com 
marcações de Williams (em 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9 e 
10 mm). 
D. Sonda “O” da Universidade de Michigan com 
marcações em 3, 6 e 8 mm. 
E. Sonda da Organização Mundial da Saúde 
(OMS), que tem uma esfera de 0,5 mm na 
ponta e marcações em milímetros em 3,5, 8,5 
e 11,5 mm e codificação por cor de 3,5 a 5,5 
mm 
As áreas de bifurcação podem ser melhor avaliadas 
com a sonda de Nabers – curva e romba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
Instrumentos de Raspagem e Curetagem 
 
Os cinco instrumentos básicos de raspagem. 
A. Cureta. 
B. Foice. 
C. Lima. 
D. Cinzel. 
E. Enxada. 
 
As foices são utilizadas com um movimento de tração 
indo no sentido da coroa do dente. É importante ob-
servar que podem ser obtidas foices com o mesmo 
desenho básico, mas com lâminas de tamanhos e 
tipos de haste diferentes para se adaptarem a usos 
específicos. Portanto, deve-se escolher os instrumen-
tos baseado na área a ser raspada. As foices com has-
tes retas são projetadas para utilização nos dentes 
anteriores e pré-molares. As foices com hastes angu-
ladas adaptam-se aos dentes posteriores. 
 
 
Características básicas de uma foice: 
→ Forma triangular 
→ Dupla borda cortante 
→ Extremidade pontiaguda 
 
 
Uso de uma foice para remoção de cálculo supragen-
gival. 
 
 
Curetais 
A cureta é mais fina que as foices e não possui pontas 
ou cantos afiados, a não ser nas bordas cortantes da 
lâmina. Portanto, as curetas podem ser adaptadas 
para proporcionar um bom acesso às bolsas profun-
das, com mínimo trauma aos tecidos moles. Existem 
bordas de corte em ambos os lados da lâmina. Carac-
terísticas básicas de uma cureta: lâmina em forma de 
colher e ponta arredondada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
A cureta é o instrumento preferido para a raspagem 
subgengival e alisamento radicular 
 
 
 
E são apresentadas em dois tipos: Universal com a 
face da lâmina de 90° em relação a à haste na visão do 
corte transversal e área-específica (Gracey), pois tem 
um Ângulo aproximado de 60° a 70° em relação a sua 
haste. 
 
A, cureta universal. B, Cureta de Gracey. 
 
As curetas específicas para a área também têm uma 
lâmina curva. Enquanto a lâmina da cureta universal é 
curva em uma direção, A a lâmina Gracey é curva da 
cabeça aos pés e também ao longo da lateral da borda 
cortante. 
 
A, cureta universal vista a partir da lâmina. Repare 
que a lâmina é reta. B, Cureta de Gracey vista a partir 
da lâmina. A lâmina é curva; apenas a borda cortante 
convexa é utilizada. 
 
 
Limas 
Sua função primária é fraturar ou esmagar grandes 
depósitos de cálculo firme ou placas polidas de cálcu-
lo. As limas podem escavar e tornar rugosas facilmen-
te as superfícies radiculares quando utilizadas de mo-
do inadequado. Portanto, elas não são adequadas 
para a raspagem delicada e alisamento radicular 
 
 
Cinzeis 
O cinzel, projetado para as superfícies proximais dos 
dentes com um espaçamento pequeno demais para 
permitir o uso de outros raspadores, é utilizado na 
região anteriorda boca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
Enxadas 
As enxadas McCall n° 3, 4, 5, 6, 7 e 8 são um conjunto 
de seis enxadas projetadas para proporcionar acesso a 
todas as superfícies dentárias 
 
Instrumentos Ultrassônicos 
A opção pela instrumentação ultrassônica ou manual 
deve ser determinada pela preferência e experiência 
do clínico e pela necessidade de cada paciente. Na 
prática, usa uma combinação de instrumentação ul-
trassônica e manual para obter o desbridamento 
completo. A energia vibratória produzida pelo instru-
mento ultrassônico tornao útil para remoção de de-
pósitos pesados e duros de cálculo e manchas. Esses 
depósitos podem ser removidos com mais rapidez e 
com menos esforço com a instrumentação ultrassôni-
ca do que com a instrumentação manual. Quando os 
instrumentos ultrassônicos são manipulados correta-
mente, ocorre menos trauma tecidual e, portanto, 
menos desconforto pós-operatório. Isso torna a ins-
trumentação ultrassônica útil para pacientes com 
condições dolorosas agudas, como a gengivite ulcera-
tiva necrotizante. Os pacientes com marca-passos 
devem ser consultados e liberados pelo médico res-
ponsável de seu tratamento. Os pacientes com doen-
ças transmissíveis conhecidas e que podem ser propa-
gadas por aerossóis não devem ser tratados com dis-
positivos de raspagem ultrassônicos e sônicos. Os 
pacientes em risco de doença respiratória não devem 
ser tratados com dispositivos ultrassônicos ou sônicos, 
incluindo aqueles que são imunocomprometidos ou 
que possuem transtornos pulmonares crônicos. Fi-
nalmente, as pontas metálicas dos aparelhos ultras-
sônicos e sônicos são contraindicadas para os implan-
tes de titânio, que podem ser riscados ou arranhados, 
e para as restaurações adesivas ou de porcelana, que 
podem ser removidas ou quebradas. 
 
Gengivectomia com bisel interno 
A parte da gengiva deixada em volta do dente contém 
o epitélio do revestimento da bolsa e o tecido granu-
lomatoso adjacente. Ela é descartada após a execução 
das incisões intrassulculares (segunda) e interdental 
(terceira). A incisão em bisel interno começa a partir 
de uma área designada na gengiva e depois é direcio-
nada para uma área na crista do osso ou próxima a 
ela. O ponto de partida na gengiva é determinado 
pelo fato de o retalho ser ou não deslocado apical-
mente. 
 
Posição do bisturi para realizar a incisão em bisel in-
terno. 
 
Gengivectomia com bisel externo 
A posição do bisturi é voltado para região incisão do 
dente, ao contrário do bisel interno. 
 
Posição do bisturi para realizar a incisão em bisel ex-
terno. 
 
Gengivectomia 
A palavra gengivectomia significa “excisão da gengi-
va”. Quando remover a bolsa periodontal , a gengi-
vetomia possibilita uma o acesso a região operada e 
visibilidade ao operador. Com finalidade de uma gen-
giva normal e saudável. 
Indicações e Contraindicações 
A técnica da gengivectomia pode ser realizada com as 
seguintes 
 
indicações: 
 
1. eliminação das bolsas supraósseas, independente-
mente de sua 
profundidade, se a parede da bolsa for fibrosa e firme; 
2. eliminação dos aumentos gengivais; 
3. eliminação dos abscessos periodontais supraósseos. 
As contraindicações para a gengivectomia incluem: 
1. necessidade de cirurgia óssea ou exame da forma e 
da morfologia 
ósseas; 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
2. situações em que o fundo da bolsa está apical à 
junção 
mucogengival; 
3. considerações estéticas, particularmente na região 
anterior da 
maxila. 
 
Retalho de widman 
Widman descreveu o desenho de um retalho mucope-
riósteo com o objetivo de remover o epitélio da bolsa 
e o tecido conjuntivo inflamado, facilitando, com isso, 
a correta higienização das superfícies radiculares. 
Técnica 
Incisões liberadoras verticais são feitas primeiramente 
para demarcar a área a ser operada (IMAGEM). Essas 
incisões iniciamse na região mediana da margem gen-
gival vestibular de dois dentes adjacentes à área a ser 
operada e continuam por alguns milímetros na muco-
sa alveolar. As duas incisões liberadoras são unidas 
por uma incisão gengival, que acompanha a margem 
gengival e separa o epitélio da bolsa e o tecido con-
juntivo inflamado da gengiva não inflamada. Incisões 
liberadoras e gengivais similares, caso necessário, são 
feitas na face lingual dos dentes 
 
Um retalho mucoperiósteo é elevado para expor pelo 
menos 2 a 3 mm do osso alveolar marginal. O colari-
nho de gengiva inflamada em torno dos dentes é re-
movido com curetas (IMAGEM) e as superfícies radi-
culares expostas são cuidadosamente instrumentadas. 
 
É recomendado um recontorno ósseo com o objetivo 
de obter uma forma anatômica ideal do osso alveolar 
subjacente (IMAGEM) 
 
 
 
 
Após o desbridamento cuidadoso dos dentes na área 
cirúrgica, os retalhos vestibular e lingual são reposici-
onados e mantidos na posição por suturas interproxi-
mais (IMAGEM). Widman ressaltou a importância de 
posicionar a margem do tecido gengival no nível da 
crista óssea alveolar para que não haja bolsa rema-
nescente. Frequentemente, as regiões interproximais 
do osso crestal ficam sem a cobertura de tecidos mo-
les. 
 
Cirurgia a retalho de Kirkland 
Kirkland descreveu um procedimento cirúrgico usado 
no tratamento das “bolsas periodontais purulentas”; e 
é basicamente um retalho de acesso usado para per-
mitir um apropriado desbridamento radicular. 
Incisões de bolsa são feitas (IMAGEM) nas faces vesti-
bular e lingual das áreas interproximais. As incisões 
estendem-se nas direções mesial e distal. 
 
 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
A gengiva é retraída vestibular e lingualmente para a 
exposição das superfícies radiculares doentes (IMA-
GEM) 
 
que são cuidadosamente desbridadas (IMAGEM). 
Defeitos ósseos angulares são curetados, mas não há 
remoção óssea. 
 
Após a eliminação do epitélio da bolsa e do tecido de 
granulação da face interna dos retalhos, eles são re-
posicionados na sua localização original e mantidos 
por suturas interproximais (IMAGEM) 
 
 
Retalho de Widman modificado 
Ramfjord e Nissle descreveram a técnica do retalho de 
Widman modificado. Deve ser observado que, en-
quanto a técnica do retalho original de Widman inclu-
ía tanto o deslocamento apical do retalho como a 
restauração do contorno ósseo (eliminação dos defei-
tos ósseos) para a eliminação das bolsas, a técnica do 
retalho de Widman modificado não atendia a esses 
objetivos. 
A incisão inicial (IMAGEM) A incisão inicial é feita de 
0,5 a 1 mm da margem gengival (A) e paralela ao eixo 
longitudinal do dente (B) 
 
deve ser paralela ao longo eixo do dente e posiciona-
da a cerca de 1 mm da margem gengival vestibular, a 
fim de separar adequadamente o epitélio da bolsa do 
retalho. Se as bolsas na área vestibular forem < 2 mm 
ou se considerações estéticas forem importantes, é 
feita uma incisão intrassulcular. Além disso, a incisão 
deve estender-se o máximo possível entre os dentes, 
para permitir a inclusão da maior quantidade de gen-
giva interdental no retalho. Uma incisão semelhante é 
feita na face palatina. Entretanto, frequentemente o 
contorno recortado da incisão inicial pode ser acentu-
ado com o posicionamento da lâmina a uma distância 
de 1 a 2 mm da superfície mediopalatina dos dentes. 
Estendendo-se a incisão o mais distante possível entre 
os dentes, podem ser incluídas quantidades suficien-
tes de tecido no retalho palatino para permitir ade-
quada cobertura do osso interproximal quando o reta-
lho for suturado. Incisões relaxadoras verticais em 
geral não são necessária. Retalhos totais vestibulares 
e palatinos de espessura total são cuidadosamente 
elevados com um descolador mucoperiosteal. O reba-
timento do retalho deve ser limitado para permitir a 
exposição de apenas alguns milímetros da crista óssea 
alveolar. Para facilitar a separação delicada do colari-
nho do epitélio da bolsa e do tecido de granulação das 
superfícies radiculares, uma incisão intrassulcular é 
feita em torno dos dentes (segunda incisão)até a 
crista alveolar 
Resumo de periodontia cirúrgica 
 
 
Após a elevação cuidadosa dos retalhos, é feita uma 
segunda incisão intrassulcular (A) até a crista óssea 
alveolar (B) para separar o colarinho tecidual da su-
perfície radicular. 
 
Uma terceira incisão (IMAGEM), feita em direção ho-
rizontal e em um ponto próximo à crista óssea alveo-
lar, separa o osso do colarinho de tecidos moles das 
superfícies radiculares 
 
A terceira incisão é feita perpendicularmente à super-
fície radicular (A) e o mais próximo possível da crista 
óssea (B), separando, desse modo, o colarinho de 
tecido do osso alveolar 
Se essa adaptação não puder ser obtida por meio do 
recontorno dos tecidos moles, alguma quantidade de 
osso pode ser removida para facilitar a tão importante 
adaptação do retalho. Os retalhos são suturados com 
pontos interdentais. Cimento cirúrgico pode ser colo-
cado sobre a área para garantir a íntima adaptação 
dos retalhos ao osso alveolar e às superfícies radicula-
res. O cimento e as suturas são removidos com 1 se-
mana.

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