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CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME MONITORIA CLÍNICA I LIMITAÇÕES DA RASPAGEM E DO ALISAMENTO RADICULAR → Habilidade do operador → Condições dos instrumentos periodontais → Princípios de instrumentação → Profundidade de bolsa e região afetada → Limitações relacionadas à anatomia dentária (LANG; LINDHE, 2016) CONTROLE DE PLACA SUPRAGENGIVAL SUBGENGIVAL MECÂNICO QUÍMICO MECÂNICO QUÍMICO HIGIENE BUCAL ANTISSÉPTICOS EM DENTIFRÍCIOS E COLUTÓRIOS R. SUB ANTISSÉPTICOS E ANTIBIÓTICOS LOCAIS/SISTÊMICOS (LANG; LINDHE, 2016) CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME - INDICAÇÕES - → Indivíduos incapazes de controlar apropriadamente o biofilme supragengival com dispositivos mecânicos → Indivíduos com limitações motoras → Pós-operatório de cirurgias periodontais ou orais → Portadores de aparelhos ortodônticos fixos → Pacientes em risco aumentado para doenças bucais (LANG; LINDHE, 2016) CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME IMPORTANTE!!! O controle químico NÃO substitui o controle mecânico! Ele deve ser usado como adjuvante aos dispositivos mecânicos! (LANG; LINDHE, 2016) MECANISMOS DE EFEITO DOS AGENTES ANTIPLACA SOBRE OS BIOFILMES BACTERIANOS I. PREVENÇÃO DA ADESÃO BACTERIANA ÀS SUPERFÍCIES DENTÁRIAS II. EFEITO BACTERICIDA OU BACTERIOSTÁTICO III. INTERFERÊNCIA NO BIOFILME A PARTIR DAS SUPERFÍCIES DENTÁRIAS IV. ALTERAÇÃO DA PATOGENICIDADE DO BIOFILME OU MELHORA DOS SISTEMAS IMUNES DO HOSPEDEIRO POR DIFERENTES MECANISMOS (LANG; LINDHE, 2016) CARACTERÍSTICAS IDEAIS Amplo espectro de ação, incluindo bactérias, vírus e fungos. - ESPECIFICIDADE - Efeito antimicrobiano presente em doses mais baixas - EFICÁCIA - Duração da atividade antimicrobiana do agente em meio bucal - SUBSTANTIVIDADE- (LANG; LINDHE, 2016) Demonstrado em modelos animais antes do uso em humanos - SEGURANÇA - Os agentes precisam ficar estáveis à temperatura ambiente por um longo período de tempo - ESTABILIDADE - CARACTERÍSTICAS IDEAIS (LANG; LINDHE, 2016) AGENTES QUÍMICOS AGENTE IDEAL Não causar resistência bacteriana Inibir a calcificação do biofilme Ser de fácil utilização Estar disponível Diminuir a formação do biofilme Reduzir índices de gengvite (LANG; LINDHE, 2016) Agente bacteriostático com amplo espectro de ação Baixa substantividade → ação de 5 horas Efeitos anti-placa e anti-inflamatórios Comercialização: dentifrícios e bochechos Formulação indisponível em alguns mercados Problemas ambientais: não é biodegradável Não é proibido no Brasil, porém, abolimos o triclosan FENÓIS TRICLOSAN OU TRICLOSANA (LANG; LINDHE, 2016) Enxaguatório oral com eucalipitol (0,092%), mentol (0,042%), salicilato de metila (0,060%) e timol (0,064%) com álcool (26,9% na formulação original) Composto fenolítico com ação neutra Atividade anti-placa comprovada Comercialização: bochechos Gengivite: ação inibitória de placa e anti-inflamatória Poucos efeitos colaterais e com segurança sistêmica ÓLEOS ESSENCIAIS (LANG; LINDHE, 2016) ÓLEOS ESSENCIAIS MECANISMOS DE AÇÃO Interferência na parede celular bacteriana Inibição das enzimas bacterianas Extração de endotoxinas derivadas de lipopolissacaridios (LPS) de bactérias gram-negativas Ação anti-inflamatória com base na atividade antioxidante (LANG; LINDHE, 2016) ÓLEOS ESSENCIAIS PRESCRIÇÃO Uso externo I) Listerine -------------- 1 frasco Bochechar 20 ml de solução pura por 30 segundos, a cada 12 horas (LANG; LINDHE, 2016) DETERGENTES → O detergente ou surfactante mais usado é o Lauril sulfato de sódio → Propriedade espumante dos detergentes que ajuda na remoção de placa → Substantividade entre 5-7 horas → Efeito antimicrobiano e inibidor da placa limitado → O LSS é encontrado em muitas formulações de dentifrícios e enxaguatórios orais, mas não foi formulado como um produto agente ativo único (LANG; LINDHE, 2016) SAIS METÁLICOS SAIS DE ZINCO SAIS DE FLUORETO ESTANHOSO SAIS DE FLUORETO DE ESTANHO COM FLUORETO DE AMINA VANTAGENS: DESVANTAGENS: → Alta substantividade → Baixo custo → Sabor desagradável → Baixa estabilidade → Pigmentação → Alérgeno (LANG; LINDHE, 2016) SAIS METÁLICOS Zinco Como agentes isolados, têm efeitos limitados sobre a placa, mas utilizados em combinação com outros agentes ativos, há melhora na substantividade e na ação Controle da halitose: lactato de zinco com CHX e cloreto de cetilapiridínio Controle da cálculo: cloreto de zinco com óleos essenciais Controle da aftas: sulfato de zinco com triclosana (LANG; LINDHE, 2016) Diminuição da adesão bacteriana e ligação com sua membrana Alteração no metabolismo bacteriano Ação na gengivite Prevenção de cáries (fluoreto) SAIS METÁLICOS Fluoreto estanhoso O principal fator limitante é a coloração dental (LANG; LINDHE, 2016) Agente com baixa substantividade Neutralizado por compostos aniônicos dos dentifrícios Composto catiônico monovalente Maior ação nas bactérias gram+ Poucos efeitos colaterais com segurança sistêmica Rápida ligação e liberação dos sítios de ligação COMPOSTOS QUATERNÁRIOS DE AMÔNIA Cloreto de Cetilperidínio (LANG; LINDHE, 2016) COMPOSTOS QUATERNÁRIOS DE AMÔNIA ROMPIMENTO DA MEMBRANA BACTERIANA AUMENTO DA PERMEABILIDADE CELULAR MORTE BACTERIANA Cloreto de Cetilperidínio Mecanismo de ação (LANG; LINDHE, 2016) Clorexidina Mais avaliado e mais eficaz contra biofilmes orais Amplo espectro contra gram+, gram-, fungos e vírus Efeito inibidor da placa Sem resistência bacteriana e sem efeitos adversos significativos Substantividade de 12 horas ANTISSÉPTICOS BISBIGUANIDAS (LANG; LINDHE, 2016) CLOREXIDINA PRESCRIÇÃO → Para uma dosagem de 20mg com uma formulação de 0,2%, enxaguar com 10 ml por 30s → Com uma dosagem de 0,12%, enxaguar 15ml por 1 minuto (LANG; LINDHE, 2016) CLOREXIDINA PRESCRIÇÃO Uso externo I) Digluconato de clorexidina 0,12%-------------- 1 frasco Bochechar 15ml, por 1 minuto, a cada 12 horas, durante 7 dias, 30 minutos após a escovação (LANG; LINDHE, 2016) CLOREXIDINA IMPORTANTE Existe uma competitividade por sítios de ligação no meio bucal Interação com alguns detergentes e certos componentes dos dentifrícios (LANG; LINDHE, 2016) Efeitos colaterais locais Alteração no paladar Tumefação uni ou bilateral da glândula parótida Erosão na mucosa Manchamento dentário CLOREXIDINA (LANG; LINDHE, 2016) Limitações INDICAÇÕES CLÍNICAS Diminuir a carga bacteriana, o risco de bacteremia e/ou o risco de infecção da área cirúrgica O objetivo geral do uso único pe reduzir a carga bacteriana na cavidade oral antes de uma intevenção USO ÚNICO (LANG; LINDHE, 2016) Depois da raspagem e alisamento radicular USO A CURTO PRAZO (LANG; LINDHE, 2016) Para prevenção da formação de biofilme dentário Prevenção de infecção pós-cirúrgica Pacientes com fixação intermaxilar Pacientes com infecção na mucosa ou gengival aguda Pacientes que usam aparelho fixo ou removível USO A LONGO PRAZO (LANG; LINDHE, 2016) Para prevenção da formação de biofilme dentário Pacientes com deficiências Pacientes com crescimento excessivo ou aumento gengival Pacientes com periodontite ou implantes dentários DENTIFRÍCIOS Vantagens Representam a apresentação ideal, associada ao método mais empregado (escovação) Perspectiva preventiva (LANG; LINDHE, 2016) DENTIFRÍCIOS Desvantagens: Não é possível realizar a escovação dentária em algumas situações, limitando o uso de um dentifrício A farmacocinética é menos previsível Não alcança as áreas de difícil acesso, como as tonsilas ou o dorso da língua (LANG; LINDHE, 2016) REFERÊNCIA LANG, Niklaus P.; LINDHE, Jan (eds.). Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. O B R I G A D A ! PRODUTO FINAL Caderno com um guia de materiais para solicitar 01 Guia sobre precificação 02 03 Caderno explicativo sobre diferenças entre os materiais de consumo da ilha