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Vias da dor

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Vi�s de Dor
Definição de dor pela IASP:
- Experiência sensorial e emocional desagradáve associada a uma lesão
tecidual já existente, real ou potencial, ou relatada como se uma lesão
existisse;
Anatomia e fisiologia da dor:
- Transdução: estimulação de nociceptores - influenciada por (gênero, idade,
aspectos culturais, experiências passadas e momento emocional;
- Transmissão: (VIA) impulso é conduzido até coluna posterior da medula
espinal;
- Modulação: o impulso é modulado antes de chegar a níveis superiores do
SNC;
- Percepção da dor: necessário que o impulso chegue ao córtex
somatossensorial;
- Terminações nervosas livres - extremidade do neurônio de primeira ordem;
Nociceptores:
- Específicos - responde ao estímulo térmico, mecânico, químico em
específico;
- Polimodais (inespecíficos) - responde a qualquer um dos três estímulos
- Os nociceptores são parte dos neurônios de primeira ordem, respondem a
estímulos que causam ou têm potencial de causar dano tecidual;
Fibras nervosas:
- Dor rápida: fibra A delta mielinizadas;
- Fibra A delta: nociceptores específicos para estímulo térmico ou mecânico,
não apresentam nociceptores químicos;
- Dor difusa/queimação/lenta: fibra C amielinizadas;
- Fibra C: terminações livres na extremidade - polimodais (responde aos 3 -
térmicos, químicos e mecânicos);
- Lesão de membrana celular libera bradicinina e prostaglandinas - estímulo
nos nociceptores deflagrando potencial de ação - terminação livre libera
substância P (vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar e eritema,
estimula os mastócitos a liberarem histamina que estimulam as terminações
livres;
Hiperalgesia:
- Liberação de substâncias químicas provoca a diminuição do limiar de
ativação de nociceptores;
- À medida que o estímulo persiste, há maior excitação das fibras dolorosas;
- Principal substância: bradicinina;
Transmissão:
- Estímulos nociceptivos - gânglios espinais - corno dorsal da medula espinal -
ascendem ao tronco encefálico, à formação reticular, ao tálamo, as áreas
límbicas e ao córtex sensitivo;
Neoespinotalâmica - dor aguda;
- Vias da dor: rápida: neoespinotalâmica/espinotalâmica lateral; lenta:
paleoespinotalâmica/espinorreticulotalâmica;
Trato neoespinotalâmico - dor rápida:
- 1º sinapse: corno dorsal da medula - lâmina 1 de rexed - lâmina marginal;
- Neurotransmissor: glutamato;
- As fibras nervosas cruzam a medula espinal para o lado oposto - comissura
anterior e depois ascendem para o encéfalo pela via ântero-lateral;
- Núcleo ventral póstero lateral no córtex somatossensorial; (2º sinapse, entre
neurônios de 2 e 3 ordem);
- A maioria das fibras seguem para o tálamo e das áreas talâmicas os sinais
são transmitidos o córtex somatossensorial, nas áreas 3, 2 e 1 de Brodmann;
Áreas de Brodmann
Trato paleoespinotalâmico - dor lenta:
- Lâminas 2 e 3 dos cornos dorsais (1º sinapse) + condução dos sinais por um
ou mais neurônios de fibra curta - Lâmina 5 (2º sinapse);
- Via paleoespinotalâmica: 4 a 16 conexões;
- A partir da lâmina 5, as fibras passam pela comissura anterior para o lado
oposto da medula e depois seguem em direção do encéfalo (via
anterolateral);
- Neurotransmissor: substância P - dura mais tempo na fenda;
- Ocorrem conexões principalmente com a formação reticular do tronco
encefálico - fibras retículo talâmicas estimulam os núcleos intralaminares do
tálamo;
- A partir dos núcleos intralaminares - comunicação com áreas límbicas,
núcleos da base e córtex sensorial;
- Giro do cíngulo - área emocional da dor;
- Hipotálamo: náusea da dor;
- Componente emocional da dor está diretamente relacionado com a dor lenta;
- Além da ausência de bainha de mielina, a condução lenta da sensação
dolorosa pelo trato paleoespinotalâmico poderia ser explicado pelo menor
diâmetro das fibras C, a substância P permanece por mais tempo, as
múltiplas conexões, etc;
Modulação da dor:
- Pode ocorrer em vários níveis do sistema nervoso central;
- Vias descendentes que trafegam pelo tálamo inibem neurônios nociceptores
na medula espinal;
- Teoria do portão da dor: somar um estímulo tátil a um estímulo nocivo: a dor
pode ser modulada por sinais somatossensoriais simultâneos;
Fatores afetivos e motivacionais:
- Fatores psicológicos são potenciais modificadores da evolução e da
intensidade da dor;
- Fatores que influenciam: intensidade do estímulo, grau de atenção/distração,
estado emocional, aspectos culturais e religiosos;
- Ínsula e cíngulo anterior - componente emocional da dor.

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