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Ordenamento Jurídico Brasileiro

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Ordenament� Jurídic� Brasileir�
→ Organiza as normas de um país. Ainda
segue as características do Ordenamento
Jurídico - unidade, coerência e plenitude.
→ Norma é um comando, o jurídico vem de
uma coerção.
→ Estudo das espécies legislativas
Lei = técnica
Toda norma positivada pela estado em
forma de legislação
ESPÉCIES LEGISLATIVAS
1. Constituição Federal
A CF, ao estar no topo da pirâmide, é mais
geral, portanto é uma norma de
organização (cria e explica as estruturas
formais do Estado), menos voltada para as
condutas.
Ela organiza os elementos essenciais do
Estado: podem ser escritas ou costumeiras
(não somente no brasil) e regula:
- a forma de Estado (pacto
federativo)
- a forma de Governo
(presidencialista)
- Como o poder será adquirido e
exercido
- Órgãos e limites das ações
- Direitos e garantias fundamentais
Direitos fundamentais = direitos humanos
básicos e invioláveis
Garantias constitucionais = remédios
constitucionais usados por aqueles que
têm seus direitos fundamentais violados e
para usam para corrigir essa violação. Ex:
habeas corpus
→ Toda nova Constituição é criada a partir
de uma ruptura institucional
→ Poder Constituinte Originário: cria a
nova constituição e não tem limites.
As que atingem somente para quem está
com o poder, não terá força para manter
essa constituição. Ex: Constituição de
1937.
O poder constituinte fez uma constituição
que protege a maioria e a minoria, por
conta disso é a Constituição Federal de
1988 é a mais completa, com um olhar
mais amplo e mais duradoura.
"Constituição para todos"
Reconheceu que a norma é para a
sociedade, esta legitima a Constituição.
Constituição Rígida
Constituição Flexiva
Constituição Semirrígida (Brasil)
A Constituição Brasileira permite algumas
modificações.
2. Emenda Constitucional
→ Espécie legislativa que tem como
objetivo permitir mudanças, ou seja, é uma
ferramenta de melhoria, visto que a
sociedade passa por mudanças e a
Constituição deve acompanhar.
→ O responsável por ela é o Poder
Constituinte Derivado
→ Deve existir regras para as mudanças
como uma forma de proteger de uma
possível desorganização.
→ A emenda integra a constituição, mas
não pode ser confundida com a mesma.
→ A Constituição não deve ser mexida
constantemente
ART 60 CF
Proposta de emenda
- Quem pode sugerir?
● ⅓ da câmara dos deputados
ou/e do Senado Federal
● Presidente da República
● de mais da metade das
Assembléias Legislativas
das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma
delas, pela maioria relativa
de seus membros
- Quórum → parágrafo 2
Só dá pra aprovar uma emenda
constitucional se conseguir ⅗ dos
Senadores e Deputados - difícil de
alcançar. Ambas devem ser
votadas duas vezes, para garantia
(dois turnos).
- Promulgação
Garante a existência da norma. A
emenda é promulgada pelo próprio
Congresso Nacional, ou seja, não
passa pelo presidente da
República.
- Repropositura: não pode repropor a
mesma emenda na mesma sessão
legislativa (anual) → inciso 5
- A emenda constitucional deve ter
vínculo material com a
Constituição? Não em regra.
Tem vínculo material no caso das
Cláusulas Pétreas (inalteráveis)
§ 4º Não será objeto de deliberação a
proposta de emenda tendente a
abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal
e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias
individuais.
→ abolir e não alterar → hard case →
depende da interpretação.
→ Se o tratado internacional que fale sobre
direitos humanos for aprovado com mais
de ⅗ dos votos, o tratado entra no
ordenamento brasileiro como se fosse uma
emenda constitucional.
Se versa sobre os direitos humanos, trata
de uma cláusula pétrea, já que fala sobre
os direitos fundamentais, mas, dessa
forma, abre mão da soberania nacional?
Não, visto que pode ser aceito ou não.
→ lei ordinária
→ lei complementar
→ Lei delegada
3. Medida Provisória
→ art 62 CF
Não era pra ter, pois o executivo participa
na divisão de poderes. Portanto, começa a
viger sem que o legislativo faça a análise.
Perigosa na medida em que permite gerar
condutas que não estão contidas no
ordenamento e geram um efeito
diretamente na vida.
O que é?
"Art. 62. Em caso de relevância e
urgência, o Presidente da República
poderá adotar medidas provisórias, com
força de lei, devendo submetê-las de
imediato ao Congresso Nacional.
→ Um tipo de lei podendo ser criado,
apenas, pelo Presidente da República.
O prefeito pode aplicar a medida provisória
nos casos de estar na lei orgânica daquele
local.
→ o estado e município podem permitir
medida provisória nos casos em que a
constituição assegura.
→ existe matéria para cada uma das
categorias, ou seja, cada matéria tem um
responsável (município, estado)
A medida provisória pode ser criada no
caso de relevância e urgência.
Relevância → que tem importância,
impacto social. Ex: pandemia
Urgência → resolve imediatamente ou
causa um dano irreparável ou de difícil
reparação.
→ A medida provisória desequilibra os
jogos entre os três poderes.
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o
disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia,
desde a edição, se não forem convertidas em
lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos
termos do § 7º, uma vez por igual período,
devendo o Congresso Nacional disciplinar, por
decreto legislativo, as relações jurídicas delas
decorrentes.
O chefe do executivo edita a medida
provisória, manda para o Diário Oficial que,
depois de publicada, torna-se vigente. Não
há freio e contrapeso, fazendo com que
seja perigosa. A Constituição, prevendo
isso, estabelece um prazo de 60 dias para
ser avaliada pelo Congresso Nacional
(autonomia em relação ao executivo e
judiciário).
Se o Congresso Nacional não analisar até
60 dias, é aplicado mais 60 dias, podendo
viger até, no máximo, 120 dias, mesmo
com o travamento de pauta que acha
outras brechas para continuar o trabalho.
O Congresso Nacional, mesmo com
autonomia para votar, de acordo com a CF,
deve votar a medida provisória em 45 dias.
No caso de não resolução, trava a pauta
(não pode mais fazer nada) até que a
medida provisória seja votada. Isso para
evitar que a medida provisória tenha
oportunidade de ser vista dentro do prazo.
SITUAÇÕES POSSÍVEIS DO
CONGRESSO
- Aprovada → transforma a medida
provisória em uma lei ordinária.
Morre como MP e nasce como lei
ordinária - produz efeitos como LO,
mas mantém seus efeitos desde o
começo. "Ex tunc" - efeitos desde a
origem.
- Reprovada → perde o efeito no dia
em que foi reprovada, mas a perda
de efeito é ex tunc. Mas, o
congresso nacional deve criar um
decreto legislativo que funciona
como uma norma de transição para
evitar prejuízo daqueles que já
utilizavam da medida provisória.
E quando não cria o decreto
legislativo? O STF - não pode
intervir no Congresso visto que
esse é autônomo - diz que na falta
do congresso legislativo, é usada a
medida provisória no período
anterior que foi reprovada, ou seja,
para aqueles que usaram a MP, os
efeitos causados até sua
reprovação, tem efeitos.
- Não vota → é igual rejeitada.
Produz efeitos dentro dos 120 dias
e depois é extinta.
- Altera → a medida provisória
alterada é aprovada, torna-se
ordinária para a parte aprovada e
para a reprovada, cria o decreto
legislativo para tratar do que já foi
realizado.
→ Situações em que não pode utilizar a
MP: art 62 CF.
A Medida Provisória entra ao lado da Lei
complementar, ordinária, decreto lei,
tratado que não é de direito humano.
4. Decreto Legislativo e Resolução
do Congresso Nacional
Criada pelo Congresso Nacional, só são
usadas por esses, sem participação de
outros poderes. Criado, aprovado e
promulgado pelo Congresso.
● Matérias de interesse do Congresso
Nacional
● Só pode ser criada quando a
Constituição Federal impõe.
→ Fica junto a MP, LO, LD
5. Outras Normas sem Cunho Legal
Não podem criar obrigações
"Lei regula, decreto regulamenta"
São normas regulamentadoras
- Portarias
- Decretos Regulamentar
- Resoluções
- Instruções Normativas
- Circular
oferece ferramentas e instrumentos para
que o que estána lei seja aplicado na
prática.
Ex: bula do remédio
Competênci� Legislativ�
01. Modelo Federativo (art 18 CF)
O modelo de estado unitário para
administrar todo o território não foi
possível no Brasil, devido sua grande
extensão. Adotou o pacto federativo, o
estado é um só, mas adotar esse pacto,
divide o território gigante em diversas
porções denominadas entes, nas quais não
tem independência entre si, e sim são
submissos à mesma Constituição Federal.
São autônomos, ou seja, na administração
da sua porção territorial, administra como
achar melhor, entretanto deve ter uma
harmonia.
→ administrativamente a União não é
maior que um Estado ou um Município.
Cada um dos órgãos (congresso nacional,
legislativo…) cria suas próprias normas, o
que é um risco, visto que aumenta a
chance de uma contradição entre eles, mas
mesmo que autônomos, não são
independentes e, por isso, devem respeitar
a mesma Constituição.
Para isso, a Constituição cria as
competências.
02. Competência
→ Princípio da predominância de interesse
A pirâmide é subdividida em: união, estado
e município.
Como saber qual deve ser utilizada?
A CF diz, utilizando do princípio da
predominância de interesse.
→ utilizar o órgão com maior interesse
naquele contexto
→ Ao deparar-se com alguma lacuna, deve
utilizar do princípio.
- Competência Exclusiva → contidas
no artigo 21 CF, apenas a União
utiliza dessa matéria.
- Competência Privativa → confiada
a um dos entes da federação. Art.
22. Delegada → apenas um ente
legisla sobre o assunto
- Competência Concorrente → A
regra geral é tratada pela união e
questões específicas tratadas pelo
estado e município. Art. 24
- Competência Comum ou
Cumulativa → todo mundo trata de
qualquer coisa, para não virar
bagunça, deve utilizar do princípio
da predominância de interesse, ou
seja, deve ser analisado qual
apresenta mais interesse naquela
situação. Art. 23
03. Distribuição Constitucional de
Competência
a) União (22,23 e 24 CF)
b) Estados (23,24 e 25 CF)
c) Municípios (23, 29 e 30 CF)
Matéria Penal → cabe à União
E na pandemia? A saúde é desigual no
território, a União dá a regra geral, mas os
atendimentos médicos ficam confiados ao
Município, e os entes dessa corporação,
trabalhando corresponde.
Sistema de repasse de verbas
- Município contrata
- Estado delimita o que precisa
- União paga
Município Estado União
→ Trata-se de uma divisão de competência,
não hierarquia. Deve ser seguido o
princípio da predominância de interesse

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