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H E L M I N T O L O G I A N E M A T Ó D E O S 1 M . V. E S P. P R O F º H E R N A N D E S J Ú N I O R NEMATÓDEOS • Família Ascaridae; • Família Oxyuridae; • Família Ancylostomatidae; • Família Dioctophymatidae; • Família Filariidae; • Família Metastrongylidae; • Família Spiruridae; • Família Strongylidae; • Família Trichostrongylidae; NEMATÓDEOS • Parasitam o homem e os animais, mas a maioria é de vida livre (terrestre e aquática); • Zoonoses / Saúde pública / Saúde única; • Prejuízos econômicos; NEMATÓDEOS • Conhecidos como nematelmintos ou popularmente como vermes cilíndricos; • Vermes cilíndricos; • Observado no corte transversal; • Em sua maioria tem diferenciação sexual; • Simetria bilateral, não segmentados e possuem diversos tamanhos (de milímetros a metros) • Superfície do corpo é em geral estriada transversalmente; MORFOLOGIA • Corpo recoberto pela cutícula: • Camada incolor e translúcida; • Resistente e flexível; • Fornece sustentação; • Trocas gasosas; • Sofre ecdise para crescimento; • Secretada pela hipoderme subjacente; • Canal excretor (cordões laterais); • Nervos (cordão ventral e dorsal); • Pode ser modificada para formação de outras estruturas; MORFOLOGIA • Cutícula - formação: • Bolsa copulatória; • Coroas Lamelares (supõem fixação e barreira); • Papilas cervicais e caudais (sensorial e sustentação); • Asa cervical e caudal; • Vesículas cervicais e cefálicas; MORFOLOGIA • Células musculares entre hipoderme e cavidade corporal • Líquido de alta pressão; • Garante a turgidez; MORFOLOGIA • Pseudoceloma: • (do grego pseudo = falso, celoma = cavidade) é uma cavidade nos nematoides; • Contém líquido pseudocelomático; • Onde estão imersos os órgãos dos nematoides; • Funciona como um esqueleto hidrostático; • Composição altamente complexa; MORFOLOGIA • Locomoção por movimentos ondulares; • Contração e relaxamento muscular; • Dorsal e ventral; • Órgãos filamentados e suspensos; MORFOLOGIA • Sistema digestório: • Tubular; • Boca/estoma (orifício simples); • 2 a 3 lábios; • Secreção anticoagulante ao se alimentar; • Alguns apresentam na capsula bucal = lâminas ou dentes; MORFOLOGIA • Sistema digestório (alimentação): • Líquidos corporais; • Líquido da mucosa; • Produtos da digestão do hospedeiro; • Resto celulares; MORFOLOGIA Removem tampão de mucosa Capsula bucal Alimento digeridos por enzimas Produzidos capsulas Glândulas adjacentes MORFOLOGIA • Sistema digestório (esôfago): • Muscular; • Ciliar; • Glandular; MORFOLOGIA • Sistema digestório (intestino): • Tubo simples decorrente do esôfago; • Superfície luminal com microvilosidades = maior absorção celular; • Fêmeas finaliza no ânus; • Machos possuem cloaca; MORFOLOGIA • Sistema reprodutor: • Tubos filamentares flutuantes; • Fêmeas: ovário, oviduto, útero, vagina e vulva; • Ovíparas: Liberam somente ovos; • Ovovivíparas: Liberam os ovos larvados; • Vivíparas: Liberam larvas; MORFOLOGIA • Sistema reprodutor: • Macho: testículos, ducto deferentes, espículas (abertura genital da fêmea na cópula), glubernáculo (guia de espícula), bolsa, músculo retrator, ducto muscular ejaculador = cloaca; • O número de espículas depende da espécie; • Glubernáculo parede ventral = télamon; • Alguns possuem ovojetor; MORFOLOGIA Circundar a fêmea durante a cópula SISTEMA REPRODUTOR • Mórula; • Ovo em desenvolvimento embrionário; • Ovo embrionado; • Larva em inicio de eclosão; MORFOLOGIA • Sistema respiratório: • Não possui sistema respiratório; • Respiração cutânea = trocas gasosas por difusão na superfície corporal (cutícula); • Sistema circulatório: • Não possui sistema circulatório; • A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma; MORFOLOGIA • Sistema nervoso: • Sistema nervoso parcialmente centralizado = não possui cérebro verdadeiro • Possui anel nervoso/gânglio nervoso onde conectam-se e distribuem-se os cordões nervosos; • Cadeias nervosas: • 2 cordões ao longo do corpo; • Responsáveis pela função motora e sensorial; TUDO CERTO ATÉ AQUI? • Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea; • Ordem: Ascaridida; • Superfamília: Ascaridoidea; • Família: Ascaridea; • Gênero: Ascaris; • Espécie: Ascaris suum; Ascaris suum • Fêmeas: até 40,0 cm de comprimento e 5 mm de largura; • Machos: 25 cm de comprimento; • Possuem espículas robustas; • Parte posterior ligeiramente curvada; • Possuem 3 lábios - dentículos; • Esôfago com até 6,5 mm; • Maiores nematódeos; • Ascaridíase; Ascaris suum Ascaris suum • Ciclo de vida monoxêno – ciclo de vida em um hospedeiro; • Ovo: Amarelo acastanhado; • Oviposição de 200.000 ovos; • Casca espessa com duas camadas – resistência; • Habitat – Intestino Delgado; • Distribuição mundial; • Resistente cerca de 4 anos no ambiente; • Longevidade 6 a 9 meses; Ascaris suum • Hospedeiro definitivo: • Suínos; • Hospedeiro paratênico: • Minhocas; • Besouros; Ascaris suum - Hospedeiros Ascaris suum – Ciclo biológico PPP = 7 a 9 sem. • Menor ganho de peso; • Queda na produção; • Morte dos animais; Ascaris suum – Patogenia • VERME ADULTO: • Obstrução intestinal; • Ruptura intestinal; • Enterites; • Diarreias; • Icterícia obstrutiva; • Condenação de carcaça; Ascaris suum – Patogenia • LARVA: • Insuficiência hepática ; • Milk spots - presença de manchas branco leitosas no fígado; • Fibrose difusa; • Pneumonias; • Hemorragias – migração da larva; Ascaris suum - Patogenia • Sinais clínicos ; • Identificação das larvas; • Coproparasitológico: • Método de Willis; • Método de Hoffmann; • Necrópsia; Ascaris suum - Diagnóstico • PREVENÇÃO: • Higienização; • Controle de endoparasitas; • Diminuir numero de animais por metro quadrado; • TRATAMENTO: • Albendazol; • Ivermectina; • Febendazol; • Mebendazol; • Pamoato de pirantel; • Piperazina; Ascaris suum – Prevenção/Tratamento • Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea; • Ordem: Ascaridida; • Superfamília: Ascaridoidea; • Família: Ascaridea; • Gênero: Ascaris; Toxocaríase • Vermes grandes; • Fêmeas: 18 cm; • Machos: 10 cm; • Coloração branca/creme; Toxocaríase Espécies Hospedeiros Local Toxocara canis Cães, raposas Intestino Delgado Toxocara mystax (Toxocara cati) Gatos Intestino Delgado Toxocara malayiensis** Gatos Intestino Delgado Toxocara vitulorum Bovinos Intestino Delgado Toxocaríase Toxocara canis – até 3 meses Ovo Infectante L3 Ingestão Eclosão no I.D. Circulação sanguínea Fígado Pulmões Traqueia Intestino PPP = 4-5 SEM. Toxocara canis – Ciclo evolutivo Toxocara canis – acima 3 meses • Pode ocorrer migração hepatotraqueal; • Após a ingestão da larva pode seguir para diversos tecidos: • Fígado; • Pulmões; • Cérebro; • Coração; • Músculos; • Trato digestivo; • Cadelas infectantes – infecção pré natal: • 3 semanas antes do parto; • Migração pulmões dos fetos; • Filhotes recém nascidos: • Ingestão L3 no leite; • Cadelas podem se reinfectar durante prenhez ou gestação; • PPP= 2-3 Sem. Toxocara canis – Cães lactantes Toxocara canis Toxocara cati • Forma mais importante de transmissão através do leite – colostro; • Migração parecida com os demais; • PPP – 3 a 4 semanas; Toxocara vitulorum • Cães; • Gatos; • Raposas; • Canídeos e felídeos selvagens; Toxocaris leonina • Ovos se desenvolvem em uma semana; • Ingestão do ovo com larva L2; • Eclodem – larva no intestino por duas semanas; • Não ocorre migração de larva; • L3 – 11 dias pós infecção; • L4 3-5 semanas pós infecção; • Período pré patente = 10-11 semanas; Toxocaris leonina • PULMÃO: • Pneumonia; • Edema pulmonar; • Corrimento nasal; • Morte do animal; • ESTÔMAGO: • Irritação mucosa gástrica; • Diarreia; • Anorexia; Toxocara - Patogenia • ALÇA INTESTINAL: • Novelos = obstruções; • Parcial= passagem do alimento;• Total= morte; • Prejuízos na absorção; • Enterite; • Anemia severa; Toxocara - Patogenia Toxocara – Larva migrans • Febre, anorexia, hepatosplenomegalia, pneumonite e sintomas asmáticos, dependendo dos órgãos afetados (Pulmonar, hepática), prurido; • Mortes decorrentes de invasão do cérebro ou no coração raramente acontecem.; Toxocara - Zoonose • Sinais e sintomas; • Identificação dos vermes; • Coproparasitológico = Identificação dos ovos: • Método de Willis; • Método de Hoffman; • Pesquisa direta (Pouco sensível); Toxocara - Diagnóstico • Permanecem infectantes no ambiente por anos: • Lodo e barro; • Substituição cascalhos; • Higiene; • Hipoclorito de sódio – remoção camada proteica do ovo (mediante limpeza preliminar); • 60º C – 5 minutos; • Controle do hospedeiro paratênico; • Tratar os animais infectados; Toxocara- Prevenção e Controle • Piperazina ; • Pamoato de pirantel; • Feliantel ; • Albendazol ; • Mebendazol ; • *Levamizol (não utilizar em cadelas prenhes); • Piperazina ; • Formulação de pirantel com praziquantel; Toxocara - Tratamento TUDO CERTO ATÉ AQUI? • Mais comum em potros; • Animais adultos – fonte de infecção; • Pode atingir meio metro de comprimento; Parascaris equorum Parascaris equorum Parascaris equorum • Hipertermia; • Secreção mucopurulenta narina; • Alterações do I.D.; • Perfuração mucos intestinal; • Retardo no crescimento; • Lesões no fígado; • Peritonite; • Morte do animal; Parascaris equorum • Diagnóstico: • Coproparasitologico – OPG (OVOS POR GRAMA DE FEZES); • Tratamento: • Febendazol; • Pirantel; • Ivermectina; Parascaris equorum • Controle: • Eliminação do esterco; • Limpeza dos bebedouros, cochos e cama; • Jato de alta pressão e vapor; Ascaridia Espécies Hospedeiros Local Ascaridia galli Galinhas, perus, gansos, patos, galinha d’angola, galiformes selvagens Intestino Delgado Ascaridia dissimilis Perus Intestino Delgado Ascaridia columbae Pombos Intestino Delgado Ascaridia galli • Sinônimos: A. lineata, A. perspicillum. • Machos: 50 – 75mm; • Fêmeas: 70 – 120mm; • Boca proeminente com 3 grandes lábios – dentículos; • Parasita Robusto; Heterakis gallinarum • Parasita branco e delicado; • Galinhas, • Perus; • Gansos; • Patos; • Galinha d’angola; • Galiformes selvagens; Ciclo biológico Sinais clínicos • Perda de massa muscular do peitoral; • Proeminência do esterno; • Diarreia catarral amarela; • Espessamento da mucosa intestinal; • Lesões em intestino; Diagnóstico • Sinais Clínicos; • Coproparasitologico; Profilaxia / Tratamento • Limpeza periódica; • Tratamento da aves acometidas; • Mebendazol Oxyuridae • Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea; • Ordem: Oxyurida; • Superfamília: Oxyuroidea; • Família: Oxyuridae; • Gênero: Oxyuris; • Espécie: Oxyuris equi; Oxyuris equi • Branco-acizentado; • Cauda estreita e longa; • Fêmea maior que o macho; • 8.000 a 60.000 ovos; • HOSPEDEIROS : • Equinos e asininos • HABITAT : • Ceco, cólon e reto • DISTRIBUIÇÃO: • Mundial Oxyuris equi • Vermes adultos fica na luz do ceco e cólon e se alimentam do conteúdo intestinal; • Fêmeas fecundadas migram para o reto, projetam-se para fora di esfíncter anal, ocorre a oviposição (8.000 a 60.000) ficam aglutinados em substancia gelatinosa; • Morte das fêmeas pós ovipos~ção • Ovos infectantes 4 -5 dias; • PPP= 4 – 5 meses; Oxyuris equi • O fluido cimentado seca, racha e se descola da pele em flocos; • Esses flocos, que contêm um grande número de ovos infectantes, aderem a cercas, bebedouros, paredes e outras estruturas semelhantes, contaminando, assim, o ambiente do estábulo; • Toalhas de papel ou panos descartáveis são preferíveis para a limpeza do períneo dos equinos, pois qualquer objeto não descartável, como uma esponja ou uma toalha, se tornará inevitavelmente contaminado com grandes quantidades de ovos; Oxyuris equi • Inflamação da mucosa intestinal; • Diarreias; • Parasitose intensa: cólica; • Irritação perianal - oviposição; Oxyuris equi • Prurido: esfregar ânus; • Rarefação pilosa na região da cauda; • Inflamação infecção secundária na lesão; Oxyuris equi • Identificação da larva; • Ovos na região perianal; • Coproparasitológico; Oxyuris equi • Anti-helmínticos - vermifugação ; • Ivermectina; • Limpeza perianal ; • Tartarato de pirantel; Ancylostomatidae • Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea; • Ordem: Strongylida; • Superfamília: Anxylostomatoidea; • Família: Ancylostomatidae; • Gênero: Ancylostoma; • Espécie: Ancylostoma sp; Ancylostomatidae Espécie Hospedeiro Local Ancylostoma braziliense Cães, raposas, gatos, canídeos selvagens Intestino Delgado Ancylostoma caninum (canis) Cães, raposas, canídeos selvagens, ocasionalmente humanos Intestino Delgado Ancylostoma ceylanicum Cães, gatos, felídeos selvagens, ocasionalmente humanos Intestino Delgado Ancylostoma tubaeforme Gatos Intestino Delgado Ancylostoma duodenale Humanos, primatas Intestino Delgado Ancylostomatidae • Animais jovens; • Alta taxa de morbidade e mortalidade; • Tropicais; • Hematófagos; • Ancylostoma caninum e Ancylostoma braziliense; Ancylostoma caninum • Machos 12mm; • Fêmeas 15 – 20mm; • Cápsula bucal com dentes; Ancylostoma braziliense • Machos 7,5 mm; • Fêmeas 9 - 10 mm; • Cápsula bucal; • Dois pares de dente dorsais grandes; • Dentes ventrais muito pequenos; Ancylostoma Ancylostoma Ancylostoma • PPP = 14 – 21 dias; • Cão infectado: • milhões de ovos/dia /várias semanas; • Reativa as L3 meses ou anos; • Ancylostoma braziliense não ocorre infecção trasmamária. Ancylostomose – Sínais clínicos • Anemia; • Diarreia/melena; • Mucosas pálidas; • Pelagem opaca; • Perda de apetite; Ancylostomose - Diagnóstico • Identificação da larva; • Coproparasitológico: • Método de Willis; • Métodos de Hoffman; • Exame direto = pouco sensível; Ancylostomose • Controle/prevenção: • Superfícies pavimentadas; • Instalações limpas ; • Hipoclorito de sódio a 1%; Ancylostomose - Tratamento • Pamoato de pirantel; • Febendazol; • Albendazol; • Febantel; • Disofenol; • Levamizol; • Ivermectina; Ancylostomose - Zoonose • Bicho geográfico ou dermatite serpinginosa ; • Prurido intenso; • Infecção secundária; Por hoje é só... Obrigado! Slide 1: Helmintologia Nematódeos 1 Slide 2: Nematódeos Slide 3: Nematódeos Slide 4: Nematódeos Slide 5: Morfologia Slide 6: Morfologia Slide 7: Morfologia Slide 8: Morfologia Slide 9: Morfologia Slide 10: Morfologia Slide 11: Morfologia Slide 12: Morfologia Slide 13: Morfologia Slide 14: Morfologia Slide 15: Morfologia Slide 16: Morfologia Slide 17: Morfologia Slide 18: Sistema reprodutor Slide 19: Morfologia Slide 20: Morfologia Slide 21: Tudo certo até aqui? Slide 22: Slide 23: Slide 24: Slide 25: Slide 26: Slide 27: Slide 28: Slide 29: Slide 30 Slide 31: Slide 32: Slide 33: Slide 34: Slide 35: Slide 36: Slide 37: Slide 38: Slide 39: Slide 40: Slide 41: Slide 42: Slide 43 Slide 44 Slide 45: Slide 46: Slide 47: Slide 48: Slide 49: Slide 50: Slide 51: Slide 52: Tudo certo até aqui? Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86
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