Buscar

IMPOSTOS, ALÍQUOTAS E TRIBUTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Imposto de Renda das Pessoas 
Jurídicas
Apresentação
Preocupadas com a complexidade decorrente da atual legislação tributária, as empresas dispendem 
de recursos operacionais para: - manterem internamente áreas de controle e supervisão tributária, -
ou a contratação de consultorias tributárias para assessorarem a organização. 
Este custo tende a diminuir a margem de lucro das empresas, contudo é uma despesa necessária. 
Caso seja tomada uma decisão equivocada em relação ao pagamento de tributos, o custo pela 
sonegação, multa e juros aplicadas pelo Fisco é muito superior ao custo de controle. Portanto é 
extremamente importante a correta gestão dos tributos pertinentes às empresas. 
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai aprender sobre as informações do Imposto de Renda das 
Pessoas Jurídicas especialmente através dos seguintes tópicos: Fato gerador do Imposto de Renda 
Pessoa Jurídica, Regimes Tributários para Apuração do IRPJ, Prejuízos Fiscais, Importância da Lei 
no 11.638/2007, Alterações trazidas pela Lei no 12.973/2014 e Contabilidade Tributária - no 
cenário atual.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar o conceito tributário do Imposto de Renda Pessoa Jurídica.•
Reconhecer os regimes tributários para apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica.•
Identificar as mudanças e as novas sistemáticas contábeis aplicadas à área tributária.•
Desafio
A empresa brasileira X é controladora de uma sociedade Y cuja localização é no exterior, em um 
país cuja tributação não possui incentivos fiscais. Tendo em vista que a empresa Y obteve lucros no 
ano-calendário anterior, a Receita Federal do Brasil (RFB), em um processo de fiscalização 
questionou a motivação pela qual tais valores não foram tributados no Brasil. 
Como resposta aos questionamentos realizados pelo Fisco, a sociedade informou que os lucros não 
foram disponibilizados, considerando que eles foram reinvestidos no país de origem. 
Diante desta situação, você como gerente contábil da empresa X, está corretamente embasado no 
que tange à esta ação para evitar o pagamento dos tributos, pela não apropriação do lucro de sua 
controlada? Justifique sua resposta. 
Infográfico
Empresas e pessoas físicas pagam seus impostos todos os meses. As empresas, pessoas jurídicas, 
pagam impostos sobre a venda, sobre os salários e sobre o lucro que auferem todos os meses. Para 
um mesmo imposto existem mais de um tipo de recolhimento com diferentes alíquotas, vai 
depender da atividade e do faturamento que a empresa possui.
Como por exemplo o imposto de renda que pode ser recolhido pelo lucro presumido ou pelo lucro 
real, a opção de cada empresa em recolher por certo tipo dependerá da atividade, do faturamento e 
da gestão, da escolha da própria empresa.
Assim, essa escolha das empresas sobre o regime tributário a ser utilizado é de suma importância. 
Pois tal decisão impacta significativamente as organizações, já que é uma opção definitiva durante 
o período que contempla o ano-calendário. O regime tributário pode ser definido como um 
conjunto de leis que regem e indicam os percentuais de tributos a serem pagos ao Fisco.
Assista agora ao vídeo que apresenta um pouco mais sobre sobre os tipos de regime tributário e 
após assisti-lo, fique com um resumo do assunto abordado no infográfico abaixo.
 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
No Infográfico a seguir você verá algumas informações sobre três tipos de regimes: o lucro real, o 
lucro presumido e o lucro arbitrário.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/4b1b08035b748a97e552e3952787c9a5
Conteúdo do livro
As empresas geradoras de lucros devem arcar com o Imposto de Renda ao final dos exercícios 
contábeis. Houve determinação em 1997 sobre os regimes tributários permitidos pelo Fisco no 
Brasil. Além de sua sistemática de apuração sobre o impacto da Lei no 12.973/2014, as sociedades 
por ações e as empresas de grande porte devem se adequar a Lei no 11.638/2007, além da antiga, 
mas ainda vigente Lei no 6.404/1976.
No capítulo Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas da obra Contabilidade Tributária, você vai 
compreender as relações tributárias que existem em relação às empresas.
Boa leitura. 
CONTABILIDADE 
TRIBUTÁRIA 
Ramon Alberto Cunha de Faria 
Imposto de Renda das Pessoas 
Jurídicas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Explicar o conceito tributário do Imposto de Renda Pessoa Jurí-
dica (IRPJ).
 � Reconhecer os regimes tributários para apuração do Imposto de 
Renda Pessoa Jurídica.
 � Identificar as mudanças e as novas sistemáticas contábeis apli-
cadas à área tributária.
Introdução
Frente ao sistema complexo tributário as empresas precisam se adequar 
às novas legislações para poder atuar e gerir seus tributos. As leis tribu-
tárias e contábeis estão em constante alterações a fim de se adequarem 
cada vez mais à realidade das organizações. É fundamental, portanto, 
que as empresas tenham pleno conhecimento sobre o Imposto de 
Renda que deve recolher, seus fatos geradores, regimes tributários para 
sua apuração, bem como a legislação vigente acerca do tema.
Para isso, você irá estudar o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas 
por meio dos seguintes tópicos: fato gerador do Imposto de Renda 
Pessoa Jurídica, regimes tributários para apuração do IRPJ, prejuízos 
fiscais, importância da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, alte-
rações trazidas pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, e contabili-
dade tributária - no cenário atual.
Fato gerador do Imposto de Renda de Pessoa 
Jurídica
Conforme define o artigo 43, do Código Tributário Nacional (CTN) (BRASIL, 
1966), o fato gerador do imposto de renda (IR) é a disponibilidade econômica 
ou jurídica de renda (produtos do capital e do trabalho).
O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos 
de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da dis-
ponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho 
ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os 
acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
Conceito de disponibilidade econômica 
e jurídica
Disponibilidade econômica ou jurídica é a obtenção de valores acumulados 
de bens e outros valores, seja por meio de títulos, de créditos, entre outros 
que devam ser passíveis de serem convertidos ou transformados em moeda 
corrente. Para que você possa entrar no conceito de disponibilidade econô-
mica ou jurídica, precisa saber que, para fins de fato gerador para o imposto 
de renda, ele ocorre no sentido de aquisição de renda, e não na probabilidade 
de aferimento de renda (mesmo que se trate de parecer de um Juiz, devendo 
sempre se atentar ao transitado e julgado).
Regimes tributários para apuração do IRPJ
No Brasil, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social 
Sobre o Lucro Líquido (CSLL) possuem três modalidades de tributação sobre 
o lucro em determinado período como opções:
 � lucro real;
 � lucro presumido;
 � lucro arbitrado.
Lucro real
O lucro real é o resultado obtido pelo lucro líquido contábil, ajustadas pelas 
adições, exclusões e as compensações. Esses ajustes são efetuados via Livro 
de Apuração do Lucro Real (LALUR), no qual se obtém as informações das 
Contabilidade tributária2
receitas que o fisco não permitiu tributar e as despesas que o fisco não per-
mitiu deduzir. 
Além das adições e exclusões via LALUR, há também as compensações, 
que tratam dos prejuízos fiscais.
O lucro real servirá de base de cálculo para a incidência do IRPJ e CSLL.
A alíquota fixa do IR no lucro real, incidente sobre a base de cálculo apu-
rada nesse regime, é de 15%; no entanto, há o adicional de 10%, somente nas 
parcelas apuradas mensalmente que excederem 20.000,00, ou sobreesse valor 
multiplicado pelo número de meses do período de apuração, trimestral ou 
anual (BRASIL, 2018).
A norma que regulamenta o imposto de renda de pessoas jurídicas (IRPJ) é o Decreto 
nº 9.580, de 22 de novembro de 2018, mas como a legislação pode sofrer alterações, 
você pode consultar a legislação vigente procurando em sua ferramenta de busca pela 
expressão “regulamento do imposto de renda” ou “regulamento do imposto de renda 
pessoa jurídica” e acessar os resultados que correspondam a portal oficial do Planalto.
Você precisa saber que há algumas obrigações legais que as empresas não 
necessariamente optam pelo recolhimento dos tributos no regime do lucro 
real, mas são obrigadas por lei.
O regime tributário do lucro real, ao contrário do que muitos empresários 
pensam, pode ser muito mais benéfico para algumas empresas, em função de 
seu nível de lucratividade e também, de forma indireta, em razão dos con-
troles e relatórios que proporcionam para os resultados da empresa. Com 
esses controles, é possível ter melhores informações sobre todos os gastos, 
custos, recursos financeiros a curto e a longo prazo, gestão de seus tributos e 
uma minuciosa precisão nas informações geradas para os sócios, acionistas 
e afins.
Na maioria das vezes, as empresas não se planejam para fazer um com-
parativo entre a melhor escolha dos regimes tributários, devido a lei ser mais 
branda com o regime do lucro presumido no que tange aos níveis de controles 
das operações. Isso pode não necessariamente ser verdade, pois com um con-
trole rígido de informações aos empresários e administradores eles tendem a 
ser mais assertivos em suas tomadas de decisões e conseguem antever quais-
3Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
quer tipos de riscos que irão prejudicar a saúde financeira da empresa. Guarde 
essa dica, no momento da opção pelo regime tributário, lembre-se que feita a 
opção ela é irrevogável e irretratável para todo ano calendário.
Custos e despesas dedutíveis
Para fins de tributação, as contas com maiores relevâncias para empresários 
e administradores são os custos e as despesas que o fisco permite deduzir do 
lucro líquido. 
A regra geral para que o gasto possa ser deduzido do lucro é sua obtenção 
ou esforço para gerar receitas para a atividade empresarial. Isso significa 
que os custos e as despesas têm que estar envolvidos com o operacional da 
empresa, pois se não tiverem essa característica, deverão ser adicionados na 
parte A do LALUR. Além disso, há regras específicas no regulamento do im-
posto de renda tratando despesas que não são aceitas como dedutíveis. Logo, 
é necessário consultar o regulamento para verificar se determinada despesa 
pode ou não ser deduzida na apuração do lucro real.
Livro de Apuração do Lucro Real
O LALUR ajusta todas as contas após o lucro líquido contábil, por meio de 
adições de despesas que o fisco não permite deduzir do lucro, das exclusões 
das receitas que o fisco não permite serem tributáveis e, também, das com-
pensações com prejuízos fiscais de períodos anteriores.
O LALUR possui duas partes. Parte A e parte B.
 � Parte A do LALUR é composta pelas adições e exclusões do lucro 
líquido.
 � Parte B do LALUR é composta para o controle das utilizações de parte 
do prejuízo fiscal de períodos anteriores do lucro real.
Atualmente, o LALUR é apresentado anualmente pelos contribuintes que 
são tributados no lucro real por meio da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), 
que possui um registro específico chamado Livro Eletrônico de Apuração do 
Lucro Real (e-Lalur).
Contabilidade tributária4
Leia o texto “O que é a ECF, obrigatoriedade e prazo de entrega”, publicado no portal 
do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e saiba mais sobre a ECF.
Prejuízos fiscais
A legislação do imposto de renda, especificamente o Decreto nº 9.580/2018, 
permite que as empresas que tiveram prejuízos fiscais em anos anteriores 
possam compensá-los com o IR devido, seja ele trimestral ou anual. Essa pos-
sibilidade não depende de a empresa ter apresentado lucro ou prejuízo contábil 
no passado, mas sim de a empresa ter apresentado prejuízo fiscal no passado, 
ou seja, prejuízo resultante da apuração do IRPJ no passado (BRASIL, 2018).
Poderá ser compensado o prejuízo fiscal do período anterior, limitado a 
30% do lucro líquido do período, ajustado as adições, exclusões e as compen-
sações.
Período de apuração: compreende o período que se está tributando o lucro, po-
dendo ser trimestral ou anual; e também o período que o fato gerador ocorre.
Lucro presumido
O lucro presumido é um regime simplificado para apuração do IRPJ e da 
CSLL, como o conceito do nome já diz, trata-se da presunção da margem 
de lucro sobre as receitas de determinados ramos de atividades, fazendo ser 
até mais benéfico o pagamento por esse regime se a empresa trabalhar com a 
margem de lucro igual ou superior do que a estipulada pela lei.
As margens de presunção para o lucro presumido variam de 1,6% a 32% 
de acordo com o ramo de atividade da empresa. Isso quer dizer que as alí-
quotas incidentes sobre a receita bruta da empresa tributada pelo Lucro Pre-
5Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
sumido variam de acordo com o ramo de atividade da empresa, por exemplo, 
para revenda de combustível é de 1,6%, para comércio e indústria é de 8% e 
para empresas prestadoras de serviços é de 32% (BRASIL, 1995).
Há imposições legais para as empresas poderem optar pelo lucro presu-
mido, como a de que a receita bruta anual total, no período de apuração ante-
rior, deva ser igual ou inferior a determinado valor. O art. 587 do Decreto nº 
9.580/2018 determina que a empresa cuja receita bruta anual seja inferior a R$ 
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) no ano-calendário anterior; ou 
a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) mensais multiplicado 
pelo número de meses de atividade no ano, quando inferior a 12 meses, pode 
optar pelo lucro presumido (BRASIL, 2018).
Há ainda atividades que impedem a opção pelo lucro presumido e obrigam 
a empresa a adotar o lucro real, tais como a atividade de bancos e seguradoras 
e a realização investimentos que resultem em lucros, rendimentos ou ganhos 
de capital oriundos do exterior. Para uma relação completa de restrições ao 
lucro presumido, é necessário consultar o regulamento do IRPJ.
Contudo, caso a empresa tenha margem de lucro inferior às margens pre-
vistas na legislação do lucro presumido, é provável que o lucro real seja mais 
recomendável. Um exemplo é o caso de empresas que optaram pelo lucro 
presumido, mas acabaram tendo prejuízo no ano-calendário, e não teriam im-
posto a pagar se apurassem o lucro real. Nesse caso, a empresa pagará IRPJ 
mesmo tendo prejuízo, tendo em vista que a opção pelo lucro presumido é 
definitiva para o ano-calendário.
As empresas optantes pelo lucro presumido estão obrigadas a apurar o PIS e a COFINS 
na sistemática cumulativa, conforme previsão das Leis 10.637, de 30 de dezembro de 
2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Nesse caso, o PIS e a COFINS incidem sobre 
a receita bruta do contibuinte, sem que seja possível calcular qualquer crédito sobre PIS 
e COFINS pagos em etapas anteriores da cadeia produtiva (BRASIL, 2002; BRASIL, 2003).
Contabilidade tributária6
As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de tributação no lucro real, presumido ou ar-
bitrado, conforme o caso, ficarão sujeitas ao mesmo critério para a determinação da 
base de cálculo da CSLL, mantidos os ajustes e as alíquotas previstos na legislação para 
cada tributo.
Após a apuração da base de cálculo do lucro presumido, a apuração do 
imposto devido segue a lógica verificada na apuração do imposto devido pelo 
lucro real. Então a alíquota de IRPJ incidente sobre a base de cálculo apurada 
nesse regime é de 15%. Também há o adicional de 10%, que incide sobre as 
parcelas apuradas trimestralmente que excederem R$ 60.000,00 no trimestre 
ou sobre o valor de R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses do pe-
ríodode apuração trimestral.
Lucro arbitrado
O lucro arbitrado é um regime de apuração do Imposto de Renda que se aplica 
em diversos casos, tais como quando a escrituração contábil do contribuinte 
não é idônea ou possui indícios de fraude, ou quando o contribuinte deixa 
de apresentar à Fiscalização documentos e demonstrativos requeridos pela 
legislação tributária. Para uma lista completa de casos, é necessário consultar 
o art. 603 do Decreto nº 9.580/2018.
Em termos práticos, a apuração do lucro arbitrado é igual à apuração do 
lucro presumido quando é possível conhecer a receita bruta do contribuinte. 
Há, contudo, um acréscimo de 20% na presunção de lucro, apenas para fins 
de apuração do IRPJ. Assim, a presunção de lucro de uma empresa comercial 
que seria de 8% no lucro presumido, é de 9,6% no lucro arbitrado (8% * 1,20).
Quando não é possível para a fiscalização verificar a receita bruta, é ne-
cessário consultar o art. 608 do Decreto nº 9.580/2018 para verificar as al-
ternativas que podem ser utilizadas pela fiscalização para arbitrar a base de 
cálculo do lucro arbitrado. 
Após a apuração da base de cálculo do lucro arbitrado, a apuração do 
imposto devido segue a lógica verificada na apuração do imposto devido pelo 
presumido. Então, a alíquota de IRPJ incidente sobre a base de cálculo apu-
rada nesse regime, é de 15%. Também há o adicional de 10%, que incide sobre 
7Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
as parcelas apuradas trimestralmente que exceder a 60.000,00 no trimestre, 
ou sobre o valor de R$ 20.000 multiplicado pelo número de meses do período 
de apuração trimestral.
Importância da Lei nº 11.638/2007 – reflexos 
na contabilidade atual
As mudanças no cenário contábil surtiram efeito com a Lei nº 11.638/2007 e 
posteriormente a Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. A primeira veio com 
o objetivo de adequar os lançamentos e relatórios contábeis aos padrões de 
contabilidade internacional, visando uma linguagem única e clara nas infor-
mações contábeis de uma empresa.
Antes da promulgação dessa lei, quando eram solicitados demonstra-
tivos contábeis no Brasil por empresas estrangeiras, fossem elas empresas do 
mesmo grupo, controlada, coligada e afins, não havia uma interpretação ade-
quada, pois a forma de se fazer contabilidade era diferente entre os diversos 
países, uma vez que cada um tinha seu modo de fazer. Com a edição da Lei nº 
11.638, o Brasil conseguiu se adaptar as novas regras contábeis, estabelecendo 
parâmetros de informações. Assim, as informações tornaram-se de fácil en-
tendimento para o exterior e o oposto também, pois a linguagem contábil foi 
unificada em todos os países que aderiram aos IFRS (normas internacionais 
de contabilidade).
Lógico que essa adequação não tem sido fácil para a maioria dos con-
tadores no Brasil, devido a uma demanda maior em treinamentos, investi-
mentos em tecnologia (que, por vezes, são de custo muito alto) e, lógico, um 
aprimoramento pessoal muito grande, pois as mudanças ocorridas acabaram 
por exigir um novo perfil de contadores. Esse novo perfil mudará a forma 
como são vistos os contadores, não sendo mais o “guarda-livros” ou aquele 
profissional que é quase um servidor público, pois só realiza apuração de 
tributos e os envia em guias para o cliente pagar. Hoje, este aspecto mudou.
Uma dessas mudanças foi a forma de se escriturar os documentos contá-
beis, se perfazendo do princípio da essência sobre a forma, ou seja, a interpre-
tação que se dá pelo lançamento de determinado documento e que terá de se 
aproximar sempre da realidade, de forma clara, unificada e objetiva.
Todas as mudanças nos aspectos contábeis das empresas terão de ser re-
ferenciadas por meio das notas explicativas, fazendo com que toda documen-
Contabilidade tributária8
tação de difícil interpretação para a escrituração seja evidenciada e entendida 
por todos.
Os valores que podem gerar um passivo (dívida) para a empresa, como no 
caso de uma ação trabalhista, na qual a empresa tem grande chance de perder 
(50% de chance) terá de ser feita a sua provisão para contingência, pois, o 
balanço patrimonial tem que demonstrar a realidade atual de determinados 
negócios, e se a empresa não incluir essa conta, pode ser punida por estar 
mascarando um demonstrativo contábil de grande relevância mercadológica 
e social.
A uniformização nos procedimentos da escrituração contábil, seja em 
nível nacional ou internacional, deve ser compreendida em todos seus as-
pectos. A criação do Regime Transitório de Tributação (RTT), pela Lei nº 
11.941/2009, neutraliza as contas que foram afetadas pelas novas normas in-
ternacionais de contabilidade, para fins de tributação. Regime que foi 
revogado com a Lei nº 12.973/2014.
Entre as inúmeras mudanças que ocorreram, essas que você acabou de 
ler foram as mais importantes, em uma visão mais geral da situação, o res-
tante são aspectos técnicos, que o próprio aplicador terá que se aprimorar para 
aplica-los adequadamente.
Regime Transitório de Tributação (RTT)
Com a internacionalização dos procedimentos contábeis, os resultados das 
demonstrações contábeis tonaram-se diferentes dos realizados antes da in-
ternacionalização das normas contábeis, o que ocasionou mudanças, para 
mais ou para menos, no resultado de um determinado período, durante essa 
transição para as normas internacionais de contabilidade. Os valores que re-
sultaram desses novos procedimentos, foram neutralizados para fins de tribu-
tação, ou seja, o fisco não reconheceu as novas despesas para fins de dedução 
da base de cálculo dos tributos, e também não considerou as novas receitas 
para fins de tributação, somente foram reconhecidas para fins contábeis.
Assim, permaneceu a regra tributária anterior, para não causar surpresa 
na nova cismática, uma vez que os empresários poderiam ter um alto risco 
de pagar tributos indevidamente, em razão das alterações nas normas in-
ternacionais de contabilidade gerarem um alto impacto de interpretações 
diversas. Também, porque a implantação das novas normas está sendo feita 
gradualmente, podendo ser revisadas pelos órgãos de classes e demais enti-
dades governamentais.
9Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
Alterações trazidas pela Lei nº 12.973/2014
Você verá, aqui, as alterações de maior relevância para seus estudos, pois 
afetam diretamente os cálculos para incidência do IRPJ, CSLL, PIS e da CO-
FINS, porém sem os tributos que incidam diretamente sobre o lucro líquido e 
sobre as receitas oriundas do negócio mercantil.
As alterações de maiores relevâncias foram:
� Fim do RTT, que neutralizava as novas normas de contabilidade inter-
nacional, para fins de tributação.
� Criação das subcontas nos demonstrativos contábeis, ou seja, se a em-
presa quiser se beneficiar das neutralidades dos novos resultados que
a contabilidade em seu novo padrão irá gerar, terá de manter sua escri-
turação contábil a mais completa o possível. O que significa gerar as
famosas “subcontas”, para que o empresário demonstre devidamente
quais são os aspectos que geraram determinado lançamento.
� Novos conceitos de receita bruta para fins de demonstração do resul-
tado, assim fazendo gerar novos resultados para fins de tributação do
PIS e da COFINS.
� Modificação no cálculo dos juros sobre o capital próprio.
� Não incidência do IR sobre e da contribuição social sobre a distribuição 
dos lucros e dividendos calculados antes da lei que estabeleceu novos
procedimentos internacionais de contabilidade.
� Possibilidade de deduzir os valores das despesas financeiras com ar-
rendamento mercantil do lucro real.
Entre as inúmeras mudanças que ocorreram, essas foram as de maior rele-
vância para seus estudos, pois são as que interferem diretamente no ramo da 
contabilidade de tributos.
Contabilidade tributária no cenário atual
Como você pode observar em todos esses parâmetros de estudo sobre os novos 
procedimentos internacionais de contabilidade e as novas regras da sistemá-
tica tributária, tudo isso está sendo implantado.Contudo, ao mesmo tempo 
em que está sendo implantado, já são válidos para os dias atuais, valendo, 
Contabilidade tributária10
portanto, para fins de aplicação de multa para as empresas que não estão se 
adequando a essa nova metodologia.
Não há mais volta para esse caminho de novos conceitos de gerenciamento 
das informações, tanto para o fisco, que está tendo que readequar suas normas 
tributárias às novas regras de contabilidade internacional, como também para 
os empresários, que agora mais do que tudo precisarão correr contra o tempo 
para se aprimorarem nessa nova sistemática de clarezas nas informações. 
Tudo isso não tem sido fácil, na verdade está sendo desgastante para a classe 
empresarial e contábil, pois tem causado um alto nível de investimento de 
tecnologia, treinamentos, entre outros.
O fisco terá de se adequar a esses novos parâmetros, fazendo, por vezes, 
acabar com várias distorções que a legislação fiscal possui, pois irá adequar 
novos conceitos de aplicação dos tributos, o que é um grande ganho para so-
ciedade em geral.
Os empresários, com essas mudanças, terão uma visão mais real dos resul-
tados dos seus negócios, sendo os grandes beneficiários.
BRASIL. Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018. Regulamenta a tributação, a 
fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a renda e proventos 
de qualquer natureza. Diário Oficial da União, Brasília, 23 nov. 2018, p. 57 Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm. Acesso 
em: 19 maio 2020. 
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacio-
nal e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. 
Diário Oficial da União, Brasília, 27 out.1966. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l5172.htm. Acesso em: 19 maio 2020.
BRASIL. Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a não-cumulatividade 
na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de For-
mação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o 
pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de cré-
ditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação 
aduaneira, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 31 dez. 2002 - edi-
ção extra. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10637.htm. 
Acesso em: 19 maio 2020.
BRASIL. Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Legislação Tributária Federal 
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 30 dez. 2003 (Edição extra-
-A). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.833compilado.
htm. Acesso em: 19 maio 2020.
11Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei 
no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e 
estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação 
de demonstrações financeiras. Diário Oficial da União, Brasília, 28 dez. 2007 - Edição 
extra. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11638.htm. Acesso em: 19 maio 2020.
BRASIL. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa 
ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que 
especifica; institui regime tributário de transição, alterando o Decreto no 70.235, de 6 
de março de 1972, as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 
1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 
de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 
10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de julho de 
2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-
-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nos 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 
10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de de-
zembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, 
de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 
2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga a vigência da Lei no 8.989, de 24 de 
fevereiro de 1995; revoga dispositivos das Leis nos 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e 
8.620, de 5 de janeiro de 1993, do Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, das 
Leis nos 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, 
de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Con-
selho Administrativo de Recursos Fiscais, os Decretos nos 83.304, de 28 de março de 
1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art. 112 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 
2005; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 maio 2009. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm. Acesso 
em: 19 maio 2020.
Contabilidade tributária12
BRASIL. Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014. Altera a legislação tributária federal relativa 
ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Finan-
ciamento da Seguridade Social - Cofins; revoga o Regime Tributário de Transição - RTT, 
instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009; dispõe sobre a tributação da pes-
soa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente 
de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; altera o 
Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977 e as Leis nºs 9.430, de 27 de dezembro 
de 1996, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 4.506, de 30 
de novembro de 1964, 7.689, de 15 de dezembro de 1988, 9.718, de 27 de novembro de 
1998, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 
de dezembro de 2003, 12.865, de 9 de outubro de 2013, 9.532, de 10 de dezembro de 
1997, 9.656, de 3 de junho de 1998, 9.826, de 23 de agosto de 1999, 10.485, de 3 de julho 
de 2002, 10.893, de 13 de julho de 2004, 11.312, de 27 de junho de 2006, 11.941, de 27 
de maio de 2009, 12.249, de 11 de junho de 2010, 12.431, de 24 de junho de 2011, 12.716, 
de 21 de setembro de 2012, e 12.844, de 19 de julho de 2013; e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, 14 maio 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12973.htm. Acesso em: 19 maio 2020.
13Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
Dica do professor
A equiparação da pessoa jurídica trata sobre hipóteses e suas exceções, previstas em lei, nas quais 
pessoas físicas exercem o mesmo papel de jurídicas, restrito à finalidade tributária, tendo que arcar 
com tributos como o Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas. 
Na Dica do Professor você vai conhecer mais sobre a equiparação da pessoa jurídica.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/8deb02016e1ba6744d0d683969eeb3a1
Exercícios
1) Qual é o fato gerador do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica?
A) A venda de mercadorias.
B) A aquisição de bens para revenda.
C) A prestação de serviços.
D) A possibilidade de aferimento de renda.
E) A aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer 
natureza.
2) Sobre o tema regimes de tributação, marque a alternativa correta:
A) As empresas que adotam o regime cujas margens de contribuição variam de acordo com o 
ramo de atividades utilizam o critério de Lucro Arbitrado.
B) A escolha do regime tributário não influencia na gestão das organizações.
C) Emcaso de extravios de documentos, sonegação fiscal ou ainda ausência de presteza nas 
informações contábeis apresentadas pela empresa, o Fisco obrigatoriamente adotará o 
regime de Lucro Arbitrado.
D) A legislação do Imposto de Renda não prevê compensação para prejuízos fiscais de exercícios 
anteriores.
E) O regime de Lucro Real adota como base de cálculo para fins de tributação o valor exato em 
que a empresa gerou de lucro contábil.
3) A respeito de que tema trata a Lei no 12.973/2014?
A) Sobre as sociedades por ações.
B) Acerca do Regime Transitório de Tributação.
C) Em relação à adequação de lançamentos e de relatórios contábeis aos padrões de 
contabilidade internacional.
D) Sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos informarem no documento fiscal seus tributos 
incidentes sobre produtos e serviços do consumidor final.
E) Em relação às alterações que afetaram diretamente os cálculos para incidência de tributos 
como IPRJ, CSLL, PIS e COFINS.
4) Sobre o tema Imposto de Renda Pessoa Jurídica marque a alternativa correta:
A) Apesar das novas regras e procedimentos advindos da atual contabilidade internacional, o 
Fisco está totalmente apto para cumpri-las.
B) A receita dos Impostos de Renda das Pessoas Jurídicas são exclusivamente dos Estados
C) Para que um gasto possa ser deduzido do lucro é necessário o seu esforço em obter receitas 
para a atividade empresarial.
D) Além do alto grau de investimento na qualificação de profissionais da contabilidade, em 
função das adequações das leis nacionais às internacionais, os empresários terão uma visão 
menos real de seus negócios.
E) O período de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica compreende sempre a data 
de 31/12 de cada ano.
5) Qual das situações a seguir se relaciona à equiparação de uma pessoa física à pessoa jurídica 
para fins de Imposto de Renda?
A) Um dentista que atende sozinho em seu consultório.
B) Uma confeiteira que individualmente produz tortas esporadicamente.
C) Um contador que realiza declarações de Imposto de Renda.
D) O proprietário de terrenos ou de glebas de terra que promove a incorporação de um prédio 
com quatro unidades de apartamentos.
E) Um músico que realiza shows sozinho em bares de sua cidade.
Na prática
Algumas dúvidas surgem aos microempreendedores individuais quando o assunto trata sobre 
legislação tributária. Um desses temas é se o microempreendedor individual sempre precisa 
declarar imposto.
Na Prática você vai ver como ocorre a tributação do Lucro Presumido.
O lucro líquido obtido pelo microempreendedor é considerado como rendimento isento e não há 
tributação sobre ele, enquanto que o valor restante é considerado tributável, sendo declarado 
portanto, como remuneração do sócio ou ainda do titular de empresa individual.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Os 10 pontos principais da lei 12.973 (ex MP 627)
Leia o artigo sobre “OS 10 PONTOS PRINCIPAIS DA LEI 12.973 (EX-MP 627)
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Equiparação de pessoa física à pessoa jurídica
Leia o artigo “EQUIPARAÇÃO DE PESSOA FÍSICA À PESSOA JURÍDICA”
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Lei 11.638/2007 - Alterações na lei das Sociedades Anônimas
Leia a lei “LEI 11.638/2007 - ALTERAÇÕES NA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.afixcode.com.br/blog/10-pontos-principais-lei-12973/
http://www.portaltributario.com.br/artigos/equiparacao-pessoa-fisica-a-pessoa-juridica.htm
https://www.lefisc.com.br/materias/2008/252008ir.asp
ICMS: apuração e escrituração contábil
Apresentação
Os tributos são classificados como impostos, taxas, contribuições, contribuição de melhoria e 
depósito compulsório. Na categoria de impostos, um que se destaca no país é o Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, pois se destaca na vida cotidiana da sociedade. 
Por meio das atividades de consumo, como por exemplo a compra e venda de mercadorias, o ICMS 
está presente, além das prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de 
comunicação. 
Com a participação em atividades econômicas de importância para a economia, o ICMS é um 
imposto importante para o Fisco e para a distribuição de recursos entre os inúmeros municípios, 
com o objetivo de desenvolverem suas prerrogativas constitucionais.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai aprender mais sobre esse imposto, seu fato gerador, 
base de cálculo, alíquotas, contribuintes, cálculo do imposto e escrituração contábil. 
Bons estudos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer os fatos geradores de incidência do ICMS.•
Identificar a base de cálculo, as alíquotas e os contribuintes do ICMS.•
Realizar a apuração e a escrituração contábil do ICMS.•
Desafio
O mercado de eventos agrega as mais variadas empresas, tais como de alimentação, transporte, 
fornecimento de mão obra, locação de equipamentos, dentre outras. 
A Indústria K, fabricante de equipamentos que reproduzem efeitos sonoros e visuais, foi contratada 
pela Banda de Rock X para produzir um de seus equipamentos mais populares, para ser utilizado 
nos próximos shows musicais da banda.
Considerando as informações apresentadas (inclusive que o valor dos juros foi acrescido ao preço 
do produto), você como gerente contábil da Indústria K, foi desafiado a apurar o valor da base de 
cálculo do ICMS devido por parte da indústria fabricante.
Infográfico
O evento intitulado “Fato Gerador” nada mais é do que o momento em que ocorre o surgimento da 
obrigação tributária entre o contribuinte e o Fisco, em outras palavras é o inicio do relacionamento 
jurídico entre ambos. 
A competência do ICMS é Estadual e do Distrito Federal, mas a fatia de seu bolo é repartida para os 
municípios. Buscando fazer esta relação do conceito de ICMS e seu fato gerador, observe o 
infográfico. 
No Infográfico a seguir você verá exemplos de fatos geradores. 
Conteúdo do livro
Diante da complexidade da legislação tributária de cada um dos Estados e do Distrito Federal no 
que se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é indispensável que 
especialistas tributários os quais atuam, especialmente, em organizações com operações em 
diversos Estados brasileiros, estejam em constante atualização.
No capítulo ICMS: apuração e escrituração contábil da obra Contabilidade Tributária, você vai 
aprofundar seus estudos sobre ICMS, sua incidência, público contribuinte, forma de cálculo e modo 
de escrituração contábil. 
Boa leitura.
CONTABILIDADE
TRIBUTÁRIA
Ramon 
Alberto Cunha 
de Faria
 

 
 
 







 
 
 



 
 
 

 


O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e aos serviços de 
transporte e comunicação, mais conhecido como ICMS, é um imposto de compe-
tência estadual, e é a maior fonte de arrecadação tributária para os Estados, além 
de também ser uma das principais fontes de arrecadação tributária do país.
A Constituição Federal (CF) de 1988, em seu inciso II, artigo 155 apresenta:
 






Você acabou de ver que a competência para cobrar, fiscalizar e arrecadar 
o ICMS é dos Estados e do Distrito Federal. Portanto, cabem a eles regular a 
incidência desse imposto.
O ICMS foi criado pela Constituição de 1934, e era chamado de Imposto 
sobre vendas e consignações (IVC). Com ele, cada venda era tida como um 
fato gerador diferente, incidindo sobre toda a cadeia produtiva, fazendo o 
imposto incidir em cascata, visto que cada operação mercantil gerava nova 
tributação do IVC. O IVC era tributado sobre um percentual sobre o valor da 
mercadoria.
Após a Emenda Constitucional de 1965 instituiu-se o ICM – Imposto 
sobre circulação de mercadoria, no lugar ao antigo IVC. A diferença estava 
no fato de que o ICM seria um imposto não cumulativo, ou seja, não incidiria 
em cascata, pois sua tributação era feita pelo valor agregado, ou seja, pela 
diferença do montante da operação tributada com a etapa anterior. Isso fazia 
amortizar a incidência do ICM sobre o consumo do bem, distorcendo a ano-
malia das operações em cascatas.
A Constituição Federal de 1988 trouxe uma inovação ao atribuir o “S” 
para o antigo ICM, ficando, portanto, até os dias de hoje conhecido como 
ICMS. O “S” veio para dar autonomia financeira aos Estados para ganharem 
mais um fato gerador para a incidência do ICMS, como os serviços de trans-
portes interestadual e intermunicipal e, também, os serviços de comunicação. 
Além disso, foram extintos os impostos especiais, referente aos combustíveis 
e lubrificantes, energia elétrica e minerais retirados do país, que eram de com-
petência da União e passaram a ser da competência para os Estados. 


O ICMS obedece a hierarquia da lei, na seguinte ordem:
 Constituição Federal;
 Lei complementar;
 Lei ordinária;
 Decretos estaduais;
 Portarias, Instruções normativas, Convênios e outras normas infralegais.


O ICMS não será cumulativo, ou seja, será compensado o que for devido em 
cada operação relativa a circulação da mercadoria e prestação de serviços 
de transportes interestaduais e intermunicipais e comunicação com o mon-
tante devido nas etapas anteriores, evitando, assim, a chamada tributação 
em cascata.
Isso ocorre da seguinte maneira: quando uma empresa adquire uma mer-
cadoria para seu estoque, o valor do ICMS nessa operação é recuperado pela 
empresa, que, quando vende essa mercadoria de seu estoque, calcula a dife-
rença do montante de ICMS recuperado entre o valor do imposto debitado 
pela venda da mercadoria. 

Há situações em que a própria Constituição Federal de 1988, e outros atos 
normativos, distinguem que não caberá a incidência do ICMS, por exemplo:
 Venda de livros, jornais e papeis destinados a impressão – incentivo à 
cultura.
 Exportação de bens e serviço, salvo algumas exceções previstas em lei.
 Operações interestaduais com lubrificantes, petróleo, energia elétrica, 
combustíveis líquidos e gasosos.

O ICMS abrange vários campos para sua incidência, como:
 A operação de circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de 
bebidas, alimentos e outras mercadorias de quaisquer estabelecimentos.
 Sobre os serviços de transportes interestaduais, intermunicipais por 
quaisquer modalidades (ferroviário, hidroviário e espacial).
 Sobre as prestações de serviços que sejam onerosas, de comunicação, 
pela recepção, geração e emissão de receptores, entre outros.
 Fornecimento de mercadoria com prestação de serviços, não compre-
endidos na competência do município a que se refere à incidência do 
imposto sobre serviços (ISS).


O ICMS tem uma peculiaridade em sua incidência, pois obedece a um prin-
cípio constitucional chamado de “seletividade”, ou seja, sua tributação será 
em conformidade com a essencialidade e a necessidade da mercadoria ou ser-
viços, ou seja, quanto mais necessário for o produto menor será sua alíquota, 
e, quanto maior for a superficialidade do produto maior será sua alíquota. 
Assim este imposto é classificado como seletivo, pois gera justiça fiscal. Al-
guns estudiosos dizem que este imposto traz justiça social, como o caso do 
imposto de renda. 





O fato gerador é a situação na qual ocorre concretamente o que já estava em 
lei, fazendo nascer a obrigação de pagar o imposto – ICMS. Veja, nas se-
guintes situações, o fato gerador do ICMS:
 A circulação da mercadoria, assim entendida como a saída do seu es-
tabelecimento originário para outro estabelecimento, desde que seja 
transferida a titularidade, ou seja, desde que a mercadoria passe juridi-
camente a outro sujeito da operação. Essa operação se dá pela emissão 
de documento fiscal hábil, como nota fiscal, cupom fiscal, entre outros.
 No fornecimento de bebidas e alimentos.
 Fornecimento de mercadoria com prestação de serviços, não compreen-
didos na competência do município, a que se refere a incidência do ISS.
 No desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas do exterior. 
Há outros aspectos sobre o fato gerador do ICMS, mas, por serem com-
plexos e requererem um conhecimento mais aprofundado da matéria, iremos 
nos ater somente a estes aspectos principais.


A base de cálculo é o valor ao qual incidirá a alíquota do ICMS, e é represen-
tada pelos seguintes valores:
 Do total da operação, ou seja, pelo preço da mercadoria, incluindo o 
frete, as despesas acessórias e também os descontos incondicionais 
concedidos (aqueles que são destacados na nota fiscal).
 Os seguros, os juros e demais importâncias pagas.
 As mercadorias que foram concedidas por bonificações.
 O valor do IPI, caso quem adquira o produto seja um consumidor final 
e outras peculiaridades especificadas em lei.

A alíquota interna do ICMS é o percentual que incidirá sobre a base de cál-
culo, por exemplo para o estado de São Paulo são quatro percentuais apli-
cados, em cada uma das operações descritas:
 7% - arroz, feijão, pão francês, linguiça, sal, entre outros;
 12% - serviços de transportes, farinha de trigo, cereais, areia, pedra, 
veículos automotores e outros;
 18% - demais operações que não estejam sujeitas as alíquotas de 7%, 
12% e 25%.
 25% - serviços de comunicação, fumo, álcool carburante, gasolina, etc. 

A alíquota interestadual do ICMS é fixada pelo Senado Federal. Ela se destina 
a mercadorias/serviços referentes a contribuintes do ICMS localizados em ou-
tros estados. Essas alíquotas variam entre 4%, 7% e 12%, conforme a região 
localizada e algumas especificidades expressas em lei.

Quando você conhecer os mecanismos das operações de compra e venda de 
mercadorias, verá que não édifícil compreender a apuração e contabilização 
do ICMS.

Você sabe que a atividade principal de uma empresa típica de comércio 
consiste em duas principais operações: compra e venda de mercadorias. 
Compra: quando uma empresa realiza uma compra de mercadoria ou matéria 
prima, ela paga a seu fornecedor o valor do preço da mercadoria junto aos custos 
dela, e uma parcela correspondente ao ICMS, que é recuperado pela empresa. 
Venda: quando a mercadoria é vendida, recebe-se de seu cliente o valor da 
venda, junto da parcela correspondente do ICMS, que irá ser repassada aos 
cofres públicos do Estado. 
Na apuração, portanto, antes de repassar o valor do ICMS que recebeu do 
cliente (conforme emissão de nota fiscal e destaque do imposto), é possível 
descontar deste montante o valor do ICMS pago ao fornecedor, por consequ-
ência e ocasião da compra da mercadoria que agora está sendo vendida. Este 
é o real significado do princípio da não cumulatividade.

1. A Empresa XYZ no dia 10/01/20XX comprou mercadorias para re-
venda e pagou à vista ao seu fornecedor o valor de R$ 1.000,00, com o
ICMS (18%) incluso no valor de R$ 180,00.
2. No dia 20/01/20XX a Empresa XYZ vendeu parte destas mercadorias
no valor R$ 2.000,00, com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 360,00.
3. Após o fechamento do mês em 31/01/20XX não houve mais nenhuma
movimentação de compra e venda de mercadoria, ensejando o encer-
ramento da apuração do ICMS. Para a apuração do ICMS a pagar refe-
rente a esse período, você terá que encontrar a diferença do ICMS pago
na compra, com o ICMS recebido na venda.









Usando o exemplo apresentado no item Exemplo de apuração do ICMS, rea-
lize a contabilização da apuração desse imposto.

Para a apuração do ICMS a pagar referente a esse período, você terá que encontrar 
a diferença do ICMS pago na compra, com o ICMS recebido na venda, conforme 
Quadro 1.
Para isso, adote a conta chamada “ICMS conta corrente” para registrar as 
obrigações e os diretos relativos ao ICMS. 
Por direitos, você deverá entender o ICMS relativo à compra, ao qual a em-
presa recupera; e como obrigações deverá entender as operações com a venda, 
que geram o dever de repassar aos cofres públicos do Estado o valor do ICMS.
1. A Empresa XYZ no dia 10/01/20XX comprou mercadorias para revenda e 
pagou à vista ao seu fornecedor o valor de R$ 1.000,00, com o ICMS (18%) 
incluso no valor de R$ 180,00 conforme Quadro 2.








O lançamento de débito no estoque de mercadorias é no valor de R$ 820,00, 
conforme o custo de aquisição. Como o ICMS é recuperável não entrará como 
custo, e o valor do estoque terá de ser deduzido de seu valor.
O lançamento de débito de ICMS a recuperar é no valor de R$ 180,00, 
conforme ICMS incidente sobre a compra da mercadoria, e é um direito da 
empresa.
O lançamento de crédito de caixa é no valor de R$ 1.000,00, pelo valor 
total pago à vista para o fornecedor da mercadoria. 
2. No dia 20/01/20XX a Empresa XYZ vendeu parte destas mercado-
rias à vista, no valor R$ 2.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 
360,00 conforme Quadro 3.












Débito: ICMS s/vendas (despesa)..................
Crédito: ICMS a recolher (passivo).................
O lançamento nº 1 a débito de caixa é o valor de R$ 2.000,00, recebidos do 
cliente pela venda de mercadorias.
O lançamento nº 1 a crédito de venda de mercadorias é o valor de 
R$ 2.000,00, correspondente a receita bruta de vendas. 
O lançamento nº 2 a débito de ICMS s/vendas é o valor de R$ 360,00, que 
representa a parcela do ICMS que foi recebido do cliente, é uma obrigação que 
a empresa tem em repassar aos cofres públicos do Estado. 
O lançamento nº 2 a crédito de ICMS a recuperar é o valor de R$ 360,00, 
pela apropriação do ICMS creditado na compra em relação ao ICMS debitado 
na venda. A diferença apurada será realizada em um outro lançamento.
3. Após o fechamento do mês em 31/01/20XX não houve mais nenhuma 
movimentação de compra e venda de mercadoria, ensejando o encer-
ramento da apuração do ICMS. Para a apuração do ICMS a pagar refe-rente a 
esse período, você terá que encontrar a diferença do ICMS pago na compra, 
com o ICMS recebido na venda conforme Quadro 4.
Todos os lançamentos efetuados foram para apropriar os valores do ICMS, 
dado conforme demonstração dos lançamentos contábeis. A apuração do 
ICMS a pagar foi no valor de R$ 180,00.

   










Referências
Dica do professor
Aumentos nas alíquotas do ICMS impactam a vida de consumidores e de empresas contribuintes, 
ao mesmo tempo em que agregam receita aos Estados. Sendo o ICMS um tributo que possui 
legislação determinada pelos estados membros da federação, acaba influenciando de forma distinta 
os contribuintes por todo o país.
Na Dica do Professor você irá conhecer os reflexos sobre aumentos desse tributo em um estado da 
nossa federação.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/34b57db894adf4fe2045a2db1d6fbc3a
Exercícios
1) Em qual situação a seguir incide o tributo ICMS (imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, 
intermunicipal e de comunicação)? 
A) Em operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao 
arrendatário.
B) Nas operações com ouro quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento 
cambial.
C) Em operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos 
primários e produtos industrializados semielaborados ou serviços.
D) Em prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, 
a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de 
comunicação de qualquer natureza.
E) No fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na competência 
tributária dos municípios.
2) Entre as alternativas a seguir, assinale a que descreve algum dos tipos de contribuintes do 
ICMS: 
A) Contribuinte é somente a pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em 
volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
B) Indivíduo destinatário de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no 
exterior.C) O sujeito que exporte mercadorias ou bens do exterior qualquer que seja a sua finalidade.
D) Aquele que adquire sem licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.
E) O sujeito que compra lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e 
de energia elétrica oriundos de seu Estado, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização.
3) Em relação ao ICMS, assinale a alternativa correta:
A) Quem realmente é onerado por esse tributo são as empresas.
B) A alíquota do ICMS apresenta valores fixos em todos os Estados e no Distrito Federal.
C) O ICMS poderá ser seletivo, levando em consideração a essencialidade das mercadorias e dos 
serviços.
D) Embora cada Estado tenha sua autonomia para arrecadar o imposto, a legislação que trata 
sobre a arrecadação e a fiscalização do ICMS é federal.
E) Obedece ao princípio da cumulatividade.
4) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no seguinte momento: 
A) Do ato inicial do transporte iniciado no exterior.
B) Do recebimento de mercadoria com prestação de serviços.
C) Na entrada de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro 
estabelecimento do mesmo titular.
D) Do final da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer 
natureza.
E) Do fornecimento de alimentação, de bebidas e de outras mercadorias por qualquer 
estabelecimento.
5) (CESPE - 2015 - TRE-MT - Analista Judiciário - Contabilidade - Cargo 4). Uma empresa do 
setor industrial adquiriu matérias-primas a prazo no valor total de R$ 20.000,00, sendo que a 
alíquota referente ao ICMS aplicável a esta aquisição foi de 12%. Diante desta situação, 
assinale o lançamento correto na conta de estoque de matérias-primas: 
A) Débito no valor de R$ 20.000,00.
B) Crédito no valor de R$ 22.400,00.
C) Débito no valor de R$ 22.400,00.
D) Crédito no valor de R$ 17.600,00.
E) Débito no valor de R$ 17.600,00.
Na prática
Para atender as exigências de orçamento estadual e as contingências econômicas ocorridas na 
sociedade, grande parte dos Estados brasileiros e no Distrito Federal, determinaram aumento na 
alíquota do ICMS em determinado período legislativo. 
Neste momento de crise econômica e política, além da inflação, os contribuintes brasileiros terão 
que arcar com o pagamento de tributos a fim de cobrir o rombo nos cofres vazios da administração 
pública do país.
Na Prática você vai ver como esta situação se propagou no país. 
Diante deste contexto, observa-se que o ICMS é um dos tributos que possui maior influência na 
renda do consumidor. Uma atenuante para os consumidores é que, em via de regra, os aumentos 
que ocorrem no ICMS incidem sobre produtos e serviços de natureza mais supérflua como os itens 
de luxo ou os prejudiciais à saúde, afetando com menor intensidade as necessidades primárias da 
população.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Tabela ICMS 2020: confira a versão atualizada
Veja o artigo que trata sobre as alíquotas estaduais do ICMS
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Como funciona o ICMS?
Assista o vídeo Como funciona o ICMS O objetivo deste vídeo é apresentar a mecânica operacional 
do ICMS
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Artigo acadêmico - ICMS
Leia o artigo ICMS: O objetivo deste artigo é apresentar as diferentes modificações e 
implementações que o ICMS sofreu ao longo do tempo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.taxgroup.com.br/tabela-icms-2020-atualizada-2/
https://www.youtube.com/embed/xCBJ5IU7F84
https://luizinhorabelo.jusbrasil.com.br/artigos/468178861/artigo-academico-icms
ISSQN e IPI: apuração e escrituração 
contábil
Apresentação
A legislação tributária brasileira é complexa, pois além de haver tributos dos mais diferentes 
matizes, como por exemplo: -impostos, -taxas-, contribuições diversas; possui um arcabouço 
normativo intricado do direito tributário. 
Desta forma as empresas acabam estruturando setores internos denominado como área fiscal ou se 
socorrem em empresas contábeis que prestam serviço terceirizado. Assim assumem um custo 
indireto para controlar e apurar os impostos devidos pela organização, para que não ocorram nos 
atos de fiscalização a penalidade tributária.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai aprender sobre a importância do entendimento do ISS e 
do IPI e seus processo de apuração e escrituração contábil.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar a base de cálculo, de alíquotas e de contribuintes do ISSQN e do IPI.•
Reconhecer os fatos geradores da incidência do ISSQN e do IPI.•
Realizar a apuração e a escrituração contábil do ISSQN e IPI.•
Desafio
Com a advento da Tecnologia da Informação (TI) ficou mais acessível para as empresas 
participarem de operações mercantis em locais distintos à sua sede empresarial. 
Contudo as empresas estão sujeitas ao pagamento obrigatório de diversos tributos e para isso é 
importante atentar se o recolhimento está sendo feito da forma correta e de acordo com a 
legislação tributária.
 
Diante desta situação, você como gerente contábil da empresa X precisa identificar o que segue:
a) A qual município será devido o ISS incidente sobre a demolição do prédio? 
b) Quem será o responsável por seu pagamento, considerando que o município credor da obrigação 
não possua norma específica a respeito desta responsabilidade? Justifique suas respostas.
Infográfico
Há várias diferenças entre os tributos do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e 
Imposto sobre Produtos Industrializados. 
Uma delas se refere à competência, em que o ISSQN é municipal e o IPI é federal. 
Outra se refere aos contribuintes de cada um desses tributos, que no caso do ISSQN incide sobre a 
prestação de serviços e o IPI sobre produtos industrializados, importações e fatos geradores 
relacionado à saída de produtos de estabelecimento equiparado a industrial. 
No Infográfico a seguir você verá a distinção entre ambos.
Conteúdo do livro
Além dos demais tributos integrantes da legislação tributária, tais como o Imposto de Renda (IR) e 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), há outros que são devidos pelas empresas aos 
cofres públicos. 
Um deles é o ISSQN ou simplesmente ISS de competência dos 
Municípios e do Distrito Federal, instituído pela Lei Complementar no 116 de 2003. Outro tributo é 
IPI, que tem como competência a União, conforme previsão legal no artigo 153 da Constituição 
Federal de 1988. 
No capítulo ISSQN e IPI: apuração e escrituração contábil da obra Contabilidade Tributária, você vai 
compreender os aspectos operacionais da apuração e escrituração destes impostos.
Boa leitura.
CONTABILIDADE
TRIBUTÁRIA
Ramon 
Alberto Cunha 
de Faria




  

 
 


 
       


 







O ISSQN ou ISS é um tributo de competência municipal, ou seja, toda arre-
cadação com esse imposto vai para os cofres públicos da prefeitura de cada 
município. Seu fato gerador é a prestação de serviços constantes na lista da 
Lei Complementar nº 116/2003.
Como toda lei emana da Constituição Federal (CF) de 1988, este imposto 
foi instituído pelo artigo 156, III, a seguir:



    

Você verá, portanto, que a CF institui o imposto, mas sua criação e função 
legislativa, será realizada por meio de lei complementar, e obedecendo a regra 
matriz de incidência, um modelo sistemático para analisar os aspectos tribu-
tários dos tributos. 

Definimos regra matriz de incidência como todo o arcabouço normativo que 
irá regular a incidência do imposto, com intuito de descobrir aspectos como:
Sujeito ativo.
Sujeito passivo.
Regra geral de incidência do ISS – fato gerador concreto e abstrato.
Base de cálculo – preço do serviço.
Alíquota – regra geral.
Definição – prestação de serviços de qualquer natureza.
Local do estabelecimento prestador – regra geral de incidência do ISS.
Momento da prestação do serviço.
As Figuras 1 e 2 apresentam a estrutura da regra matriz.



São contribuintes do ISSQN o prestador de serviços e o tomador do serviço. 
O prestador de serviços é aquele que executa o serviço e recebe para isso. Já o 
tomador do serviço é quem contrata pela prestação do serviço, ou seja, aquele 
que paga pelo serviço prestado.
Ambos os contribuintes podem ser responsáveis pelo recolhimento do im-
posto, a depender da atividade desempenhada e também do local em que o 
serviço for prestado. Esses contribuintes, são denominados responsáveis tri-
butários, aos quais a lei determina quem dos dois polos será o sujeito passivo, 
ou seja, quem irá pagar o imposto. 
A Lei Complementar nº 116/2003 defini critérios para dispor sobre o local 
devido do ISS e seu responsável tributário.

A alíquota do ISS obedece a um limite mínimo e máximo, de 2 a 5%, e ne-
nhum município pode aumentar sua alíquota acima de 5%, além de também 
não poder beneficiar os contribuintes com alíquotas menores que 2%, sob 
pena de resultar em guerra fiscal entre os municípios, para atrair mais inves-
timentos, de maneira inversa ao que deveria. 



O serviço considera-se prestado e o ISS devido no local do estabelecimento 
prestador ou, na falta deste, em seu domicílio fiscal, ou estabelecimento filial. 
Por regra, o ISS é devido ao local do estabelecimento do prestador de 
serviços.

 




Quem define quais são os tipos de serviços listados para fins de incidência do 
ISS é a lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003, e tipificará os serviços 
que serão tributados pelo ISS. 
Você deve ter notado que a sigla ISS é acrescida, também, de outra sigla 
QN, que significa qualquer natureza. Então, é possível definir que o imposto 
incidirá sobre serviços de qualquer natureza. Portanto, qualquer natureza não 
definirá seu campo de incidência, mas sim os serviços que constarem na lista 
anexa da Lei Complementar nº 116/2003, obedecendo a hierarquia das leis. 

Uma empresa presta serviços de manutenção de computador no valor de R$ 
500,00 para outra empresa e, esse serviço, levará aos cofres públicos do mu-
nicípio de São Paulo o ISS pelos serviços prestados dentro de seu território. 
A alíquota do ISS é de 3% sobre o valor do serviço, e o fato gerador so-
mente irá ocorrer após a emissão da nota fiscal de serviços prestados, ense-
jando documento hábil para cobrança do ISS por parte da prefeitura. 

Partindo deste exemplo, você irá apreender sobre a apuração do ISS e sua 
contabilização. Observe a Figura 3.

No modelo apresentado na Figura 3, você pode ver que a escrituração de 
uma nota fiscal de serviços envolve uma complexidade de campos, os quais 
serão cruzados posteriormente com outras declarações acessórias. 
Para correta escrituração de um documento fiscal, é necessário lançar sua 
data de ocorrência, número do documento e conta contábil a qual será lan-
çado; informar se o imposto é normal ou retido, CNPJ tomador e todo seu 
cadastro, valor do serviço, código de serviço, entre outros campos, como a 
fatura de recebimento pelo serviço prestado. 
Hoje, com tudo sistematizado, quando escriturado a nota fiscal no sis-
tema, será lançado automaticamente os débitos e créditos nas contas contá-
beis, integrando com um só sistema. 
No exemplo, é demonstrado que a empresa prestou um do serviço no valor 
de R$ 500,00 – contabilize o fato.







O Brasil é o único país do mundo no qual há dois impostos incidindo sobre 
uma mesma operação, ou seja, para os produtos industrializados incidem o 
IPI e o ICMS, o primeiro representa a fabricação de determinado produto e o 
segundo representa a circulação e a transferência da propriedade da merca-
doria. Portanto, ambos incidem no momento da venda, especificamente ao da 
emissão da nota fiscal. 
Considera-se produtos industrializados todos aqueles que passam por pro-
cessos de modificação de um determinado produto, como:
 Transformação – que empregue outra característica ao produto final.
 Beneficiamento – modificação, aperfeiçoamento pela alteração de qual-
quer forma do funcionamento, utilização e ou acabamento do produto.
 Montagem – que consista em agrupar partes e peças diversas que so-
maram em um só produto acabado.
 Embalagem – que importe alterar o conteúdo da embalagem, ou seja, 
sobre embalagens personalizadas, salvo as embalagens de recondicio-
namento e acondicionamento, que é usado somente para transportes. 

O IPI segue o mesmo conceito da não cumulatividade do ICMS, no qual será 
compensado o que for devido em cada operação relativa a industrialização e 
sua venda, com o montante devido nas etapas anteriores, evitando, assim a 
chamada tributação em cascata.
Esse conceito pode ser avaliado da seguinte maneira: quando uma em-
presa adquire matéria-prima para composição de seu produto final, o valor 

do IPI nesta operação é recuperado pela empresa e, quando vende o produto 
acabado, calcula-se a diferença do montante de IPI recuperado entre o valor 
do imposto debitado pela venda industrializada da mercadoria. 

Considera-se estabelecimento industrial todo aquele que executa operações 
de industrialização que resultam em um produto tributado, ainda que isento 
ou alíquota zero. 
Os estabelecimento equiparados a indústria são:
Importadores comprodutos de origem estrangeira, que derem saída a 
esses produtos. 
Varejistas, que receberem para comercialização de uma repartição, que 
os liberou produtos importados para uma mesma empresa. 
Filiais e demais estabelecimentos que exercem atividades de importa-
dores de produtos estrangeiros.

São considerados contribuintes para fins de tributação do IPI:
Empresas industriais que tenham como fato gerador a saída de pro-
dutos industrializados. 
Importador, em decorrência do desembaraço aduaneiro.
Empresas equiparadas a industriais que tenham como fato gerador a 
saída de produtos industrializados, ou apenas modificados.

O fato gerador é o que dá origem à obrigação de pagar o tributo, é a lei inci-
dindo sobre um fato concreto, por isso se diz que o fato é gerador. Porém, se 
analisarmos melhor, o fato não gera nada, o que gera é a norma que incide 
sobre o fato, assim, dizemos que o conceito de fato gerador não seria cabível, 
mas sim fato imponível. Uma análise semântica das palavras.
O fato gerador do IPI ocorre nas seguintes situações:
Da saída de produto industrializado por empresas industriais ou equi-
paradas a elas.

No desembaraço aduaneiro por produtos de origem estrangeira.

O período de apuração do IPI será mensal e seu recolhimento irá depender 
de algumas especificidades, como o tipo do produto e o ramo de atividade 
da empresa. Porém, em regra geral, o IPI será devido mensalmente, e o prazo 
para recolhimento sempre cairá no dia 25 dia do mês subsequente ao do fato 
gerador. 

As alíquotas do IPI variam de acordo com a categoria do produto. A Receita 
Federal disponibiliza uma tabela chamada de Tabela De Incidência Do Im-
posto Sobre Produtos Industrializados (TIPI), que apresenta as alíquotas do 
IPI. Essa lista é bem extensa, mas você pode ver um modelo na Tabela 1. 
  

 






 


 


 


  
  



Acompanhe o exemplo de uma aquisição de matéria-prima para industriali-
zação no valor de R$ 10.000,00, sendo recuperáveis o IPI em 10% e o ICMS 
em 18%.
Venda de R$ 20.000,00, sendo 10% de IPI e 18% de ICMS.
 
   
  
   
   
 
   
   
   
 
     
 
   
   
 
       

   
   
 
    
   
   

Nos razonetes que você acabou de ver, é possível verificar que a conta 
estoque foi diminuída dos valores dos impostos recuperáveis, devido ao fato 
de eles não pertencerem ao custo do produto. 
O valor dos impostos recuperáveis é lançado como débito no ativo circu-
lante, pois representa um direito que a empresa possui. 
Os valores dos impostos a recolher foram lançados como crédito, pois 
representam o total da obrigação que a empresa terá de recolher aos cofres 
públicos. Em contrapartida, os valores dos impostos s/vendas foram lançados 
como débito, pois representam uma despesa que a empresa obteve com a 
venda de seus produtos.





 

        
      


Referências
BRASIL. Constituição Federal, CF. 1988.
BRASIL, Lei Complementar 116. 2003
Conteúdo:
Dica do professor
Reconhecer conceitos como industrialização e empresas industriais é indispensável para 
compreensão e identificação dos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Na Dica do Professor você vai ver como a industrialização se torna um fato gerador do IPI.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/538d03f987dc6fdd49509c666a817a5d
Exercícios
1) Em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) , assinale a alternativa correta:
A) Uma das hipóteses de ocorrência de seu fato gerador é a entrada de produto de 
estabelecimento industrial, ou equiparado à industrial.
B) O valor que serve como base de cálculo em caso de importação é ou que serviria de base para 
o cálculo dos tributos aduaneiros, em decorrência do despacho de importação, reduzindo do 
montante desses tributos e dos encargos cambiais realmente pagos pelo importador ou 
destes obrigatórios.
C) Uma das imunidades de incidência do imposto refere-se aos livros, aos jornais, aos periódicos 
e ao papel destinado à sua impressão.
D) O período de apuração deste imposto no caso de incidência nas saídas dos produtos dos 
estabelecimentos industriais ou equiparados à industrial é trimestral.
E) Não há variação nas alíquotas do IPI, sendo seu valor fixado em 5%.
2) A respeito do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), marque a alternativa 
correta: 
A) A Lei Complementar no 116/2003 institui o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
B) Em regra, o ISSQN é devido ao local do estabelecimento do prestador de serviços.
C) O ISSQN é um tributo de competência estadual.
D) A alíquota de ISSQN, a ser cobrada pela prestação de serviços, não pode ser inferior a 5%.
E) A incidência do ISSQN se dá no momento de realização do contrato de prestação de serviço 
ou do pagamento ao serviço prestado.
3) Uma indústria vendeu a prazo cinco unidades de seu produto pelo preço de venda de R$ 
450,00. Considerando a incidência de alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados 
(IPI) de 8%, assinale a alternativa correta:
A) O valor a ser recolhido de IPI será de R$ 56,00.
B) A receita contabilizada pela indústria pela venda dos cinco produtos é de R$ 486,00.
C) Na nota fiscal emitida pela indústria, pela venda dos produtos aparece o total de R$ 414,00.
D) O valor da despesa do IPI pela empresa em relação a esta venda é de R$ 36,00.
E) Lançamento da venda: Débito - Cliente Crédito - Receita de venda Crédito - IPI a recolher.
4) Um escritório contábil prestou serviço de contabilidade para uma empresa do setor de 
transporte, sendo que o custo do serviço prestado totalizou em determinado mês R$ 
3.000,00, valor este pago à vista. Cabe ressaltar ainda que

Continue navegando