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LISTA - cálculo Sejam a, b, c, d ∈ Z e k ∈ Z∗. Mostre que se a · k³ + b · k² + c · k + d = 0 então k divide d. Para mostrar que k divide d, precisamos mostrar que existe um inteiro n tal que k · n = d. A partir da equação dada, temos: a · k³ + b · k² + c · k + d = 0 Reorganizando, temos: k · (a · k² + b · k + c) = -d Note que o lado esquerdo é um múltiplo de k e o lado direito é um múltiplo de d. Como k e d são primos entre si (isto é, não têm fatores em comum além de 1), isso significa que k divide -d. Mas se k divide -d, então k divide d (ou -k divide d). Isso pode ser facilmente provado por contradição: se k não divide d, então podemos escrever d = q · k + r, onde r é o resto da divisão de d por k e 0 < r < k. Mas então temos: a · k³ + b · k² + c · k + d = a · k³ + b · k² + c · k + q · k + r = k · (a · k² + b · k + c + q) + r Note que o lado esquerdo é um múltiplo de k, mas o lado direito não é, a menos que r = 0. Mas se r = 0, então d é um múltiplo de k, o que é o que queríamos mostrar. Portanto, concluímos que k divide d. Sejam A e B os conjuntos dados por A = { x ∈ Z | x é divisor de 48 } e B = { x ∈ Z | x é divisor de 36 } . Encontre os conjuntos A ∪ B, A ∩ B, A − B e B − A. Para encontrar os conjuntos A ∪ B, A ∩ B, A − B e B − A, precisamos primeiro listar todos os divisores de 48 e 36. Os divisores de 48 são: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 48. Os divisores de 36 são: 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36. Usando essas listas, podemos facilmente encontrar as operações entre os conjuntos A e B: A ∪ B: conjunto de todos os números que são divisores de 48 ou de 36, ou seja, 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 16, 18, 24, 36, 48. A ∩ B: conjunto de todos os números que são divisores tanto de 48 quanto de 36, ou seja, 1, 2, 3, 4, 6, 12. A - B: conjunto de todos os números que são divisores de 48, mas não são divisores de 36, ou seja, 8, 16, 24, 48. B - A: conjunto de todos os números que são divisores de 36, mas não são divisores de 48, ou seja, 9, 18, 36. Sejam A e B os conjuntos dados por A = { x ∈ Q | x > −2 } e B = { x ∈ Q | x ≤ 4 } . Expresse na forma de construção os conjuntos Ac, Bc, A ∩ B, A − B e B − A. Para expressar os conjuntos Ac, Bc, A ∩ B, A − B e B − A na forma de construção, precisamos primeiro entender o que cada conjunto representa. O conjunto A é formado por todos os números racionais maiores que -2, enquanto o conjunto B é formado por todos os números racionais menores ou iguais a 4. A complementar (Ac) é formado por todos os números racionais menores ou iguais a -2. Portanto, Ac = { x ∈ Q | x ≤ -2 }. B complementar (Bc) é formado por todos os números racionais maiores que 4. Portanto, Bc = { x ∈ Q | x > 4 }. A ∩ B é formado pelos elementos que pertencem tanto a A quanto a B, ou seja, os números racionais que são maiores que -2 e menores ou iguais a 4. Portanto, A ∩ B = { x ∈ Q | -2 < x ≤ 4 }. A - B é formado pelos elementos que pertencem a A, mas não a B, ou seja, os números racionais maiores que -2, que não são menores ou iguais a 4. Portanto, A - B = { x ∈ Q | x > 4 }. B - A é formado pelos elementos que pertencem a B, mas não a A, ou seja, os números racionais menores ou iguais a 4, que não são maiores que -2. Portanto, B - A = { x ∈ Q | -2 ≤ x ≤ 4 } \ { x ∈ Q | x > -2 } = { x ∈ Q | -2 ≤ x < 4 }. Sejam A e B os conjuntos dados por A = { x ∈ Q | x ≤ −2 } e B = { x ∈ Q | x > 4 } . Expresse na forma de construção os conjuntos Ac, Bc, A U B, A − B e B − A. Para expressar os conjuntos Ac, Bc, A U B, A − B e B − A na forma de construção, precisamos primeiro entender o que cada conjunto representa. O conjunto A é formado por todos os números racionais menores ou iguais a -2, enquanto o conjunto B é formado por todos os números racionais maiores que 4. A complementar (Ac) é formado por todos os números racionais maiores que -2. Portanto, Ac = { x ∈ Q | x > -2 }. B complementar (Bc) é formado por todos os números racionais menores ou iguais a 4. Portanto, Bc = { x ∈ Q | x ≤ 4 }. A U B é formado pela união dos elementos que pertencem a A ou a B, ou seja, os números racionais menores ou iguais a -2 e os números racionais maiores que 4. Portanto, A U B = { x ∈ Q | x ≤ -2 ou x > 4 }. A - B é formado pelos elementos que pertencem a A, mas não a B, ou seja, os números racionais menores ou iguais a -2, que não são maiores que 4. Portanto, A - B = { x ∈ Q | x ≤ -2 } ∩ { x ∈ Q | x ≤ 4 } = { x ∈ Q | x ≤ -2 }. B - A é formado pelos elementos que pertencem a B, mas não a A, ou seja, os números racionais maiores que 4, que não são menores ou iguais a -2. Portanto, B - A = { x ∈ Q | x > 4 } ∩ { x ∈ Q | x > -2 } = { x ∈ Q | x > 4 }. Mostre que se A é um conjunto finito com n elementos, então P(A) é um conjunto finito com 2n elementos. Temos que: (i) para n = 0 => A = Ø e P(A) = P(Ø) = {Ø} Portanto se A tem 0 elementos P(A) tem 20 = 1 elemento (ii) Supondo P(k) verdadeiro então P(k+1) deve ser verdadeiro {a1, a2, a3, …, ak} => 2k subconjuntos {a1, a2, a3, …, ak, ak+1} => 2k+1 subconjuntos, ou seja, 2k . 2 Provando que é verdadeira para n = K+1 Demonstre que se A e B são conjuntos, então (A ∪ B) − (A ∩ B) = (A − B) ∪ (B − A). Para demonstrar que (A ∪ B) − (A ∩ B) = (A − B) ∪ (B − A), precisamos mostrar que todo elemento que pertence ao lado esquerdo também pertence ao lado direito e vice-versa. Primeiro, consideremos um elemento x que pertence a (A ∪ B) − (A ∩ B). Isso significa que x pertence a A ou a B, mas não pertence a A e B simultaneamente. Podemos dividir isso em duas possibilidades: - Se x pertence a A, mas não pertence a B, então x pertence a A - B. - Se x pertence a B, mas não pertence a A, então x pertence a B - A. Portanto, em ambos os casos, x pertence a (A - B) ∪ (B - A), o que prova que todo elemento em (A ∪ B) − (A ∩ B) também pertence a (A - B) ∪ (B - A). Agora, consideremos um elemento y que pertence a (A - B) ∪ (B - A). Isso significa que y pertence a A e não pertence a B, ou y pertence a B e não pertence a A. Podemos dividir isso em duas possibilidades: - Se y pertence a A, então y pertence a A ∪ B. - Se y pertence a B, então y pertence a A ∪ B. Portanto, em ambos os casos, y pertence a A ∪ B, mas não pertence a A ∩ B, o que prova que todo elemento em (A - B) ∪ (B - A) também pertence a (A ∪ B) − (A ∩ B). Com isso, concluímos que (A ∪ B) − (A ∩ B) = (A - B) ∪ (B - A). Demonstre que se A e B são conjuntos, então (A − B) ∪ B = A se, e somente se, B ⊂ A. Para demonstrar que (A − B) ∪ B = A se, e somente se, B ⊂ A, vamos demonstrar as duas direções da implicação. Suponha que (A − B) ∪ B = A. Vamos mostrar que B ⊂ A. Seja x ∈ B. Como (A − B) ∪ B = A, temos que x ∈ A. Portanto, mostramos que para todo x ∈ B, x ∈ A, o que significa que B ⊂ A. Suponha que B ⊂ A. Vamos mostrar que (A − B) ∪ B = A. Como B ⊂ A, temos que (A − B) ∪ B = (A ∩ Bc) ∪ B = (A ∪ B) ∩ (Bc ∪ B) = (A ∪ B) ∩ U = A ∪ B. Mas, como B ⊂ A, temos que A ∪ B = A. Portanto, (A − B) ∪ B = A. Com isso, concluímos que (A − B) ∪ B = A se, e somente se, B ⊂ A. Sejam P e Q proposições . Mostre que são logicamente equivalentes as proposições P ∧ Q e Q ∧ P. Para mostrar que as proposições P ∧ Q e Q ∧ P são logicamente equivalentes, devemos verificar se elas possuem o mesmo valor lógico em todas as possíveis combinações de verdadeiro e falso para as proposições P e Q. | P | Q | P ∧ Q | Q ∧ P | |---|---|-------|-------| | V | V | V | V | | V | F | F | F | | F | V | F | F | | F | F | F | F | Podemos observar que as proposições P ∧ Q e Q ∧ P possuem o mesmo valor lógico em todas as possíveis combinações de verdadeiro e falso para P e Q. Portanto, podemos concluir que elas são logicamente equivalentes. Encontre o domínio da função definida a seguir: f(x) = √(x − 2) + √(5 − x) Para encontrar o domínio da função f(x) = √(x − 2) + √(5 − x), devemos observar que existem duas restrições para a existência da função: 1. A função deve estar definida para todo valor de x no conjunto dos números reais, ou seja, não deve haver valores que deixem a função indefinida. 2. O radicando daraiz quadrada deve ser maior ou igual a zero, caso contrário, a função não estará definida para esse valor de x. Vamos analisar cada uma das restrições para a função f(x) = √(x − 2) + √(5 − x): 1. A função está definida para todo valor de x no conjunto dos números reais, pois não há nenhuma operação que deixe a função indefinida. 2. Para que a função esteja definida, devemos ter que o radicando da raiz quadrada seja maior ou igual a zero. Assim, devemos ter: x - 2 ≥ 0, o que implica em x ≥ 2; e 5 - x ≥ 0, o que implica em x ≤ 5. Portanto, o domínio da função f(x) = √(x − 2) + √(5 − x) é o intervalo [2, 5]. Em outras palavras, D(f) = [2, 5]. Sejam as funções f(x) = x.x.x + 2x.x e g(x) = 3.x.x - 1 Encontre (a) f+g (b) f - g (c) f/g e defina seus domínios. (a) Para calcular f+g, basta somar as duas funções: f+g(x) = f(x) + g(x) = (x^3 + 2x^2) + (3x^2 - 1) = x^3 + 2x^2 + 3x^2 - 1 = x^3 + 5x^2 - 1 O domínio de f+g é o mesmo que o de f e g, que é o conjunto dos números reais. (b) Para calcular f-g, basta subtrair as duas funções: f-g(x) = f(x) - g(x) = (x^3 + 2x^2) - (3x^2 - 1) = x^3 + 2x^2 - 3x^2 + 1 = x^3 - x^2 + 1 O domínio de f-g é o mesmo que o de f e g, que é o conjunto dos números reais. (c) Para calcular f/g, precisamos lembrar que a divisão por zero não é definida, portanto, o domínio de f/g é o conjunto dos números reais, exceto aqueles que anulam o denominador, isto é, os valores de x para os quais g(x) = 0: 3x^2 - 1 = 0 x^2 = 1/3 x = ±√(1/3) Portanto, o domínio de f/g é o conjunto dos números reais, exceto ±√(1/3). Agora, podemos calcular f/g: f/g(x) = f(x) / g(x) = (x^3 + 2x^2) / (3x^2 - 1) No entanto, a expressão acima não é simplificável de forma algébrica, então não podemos reduzi-la a uma forma mais simples.
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