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CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR ORIENTAÇÃO, FUSOS HORÁRIOS E CARTOGRAFIA ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA O principal sistema de orientação utilizado é definido pelo movimento aparente do sol e pelo posicionamento do sistema estelar, o qual é referência para o posicionamento de quatro direções principais: os pontos cardeais. A lembrar: - Norte, Boreal ou Setentrional (N) - Sul, Austral ou Meridional (S) - Leste, Oriente ou Nascente (L ou E) - Oeste, Ocidente ou Poente (O ou W) Além dos pontos cardeais, pode-se precisar o direcionamento através dos pontos colaterais e ainda dos subcolaterais, mostrados na Rosa-dos- Ventos, figura-base das bússolas. MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO O movimento elíptico que a Terra percorre ao redor do Sol proporciona o entendimento de vários fenômenos, como a datação do calendário anual e também está na origem das quatro estações. A posição inclinada do eixo terrestre em 23º27’, associada ao formato curvo da superfície do Planeta, determina as linhas imaginárias dos paralelos e, portanto, das coordenadas latitudinais, além de gerar as Zonas Climáticas do globo. As regiões de incidência solar perpendicular dos raios solares ocorrem somente nas latitudes entre 23º27’ Norte e 23º27’ Sul, fornecendo as linhas dos Trópicos de Câncer e de Capricórnio, bem como o paralelo central equatorial, determinando a Zona Tropical. Acima das latitudes de 66º33’ Norte e Sul, formam-se as Zonas Polares Ártica e Antártica, onde ocorrem os fenômenos dos Dias Polares no verão e também das Noites Polares no inverno. LINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS GEOGRÁFICAS CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR FUSOS HORÁRIOS Em função do avanço do sistema capitalista cada vez mais mundializado, na segunda metade do século XIX, potencializado pela Revolução Industrial diante dos avanços da navegação a vapor, facilitou-se o contato entre os diversos pontos do planeta. O sistema internacional de padronização da hora planetária – os fusos horários – emergiu deste processo de integração mundial pelo comércio e transportes, além dos avanços dos meios de comunicação. Em 1884, representantes de 25 países reunidos em Washington estabeleceram a padronização horária planetária tendo como referência as linhas de longitude, sendo o fuso referencial de 0º, cujo meridiano atravessa o observatório de Greenwich, em Londres. Ao girar sobre si mesma (Movimento de Rotação) de Oeste para Leste, a Terra recebe diferentes intensidades de luz solar. A cada 15 graus de rotação, passa uma hora de luz solar. Chama-se fuso horário, o espaço de 15 graus entre dois meridianos. Dentro de um mesmo fuso horário, a hora é a mesma para todas as regiões. O globo terrestre foi dividido em 24 fusos horários, cada um deles equivalendo 1 hora ou 15 graus ou 15 meridianos (de 1 grau). O fuso inicial ou de origem é o de Greenwich (0º), que determina a hora oficial mundial no caso o horário de Londres. E, como a Terra gira de oeste para leste, conclui-se que a hora aumenta para leste e diminui para oeste. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR A Linha Internacional de Mudança de Data (LIMD) acompanha o antimeridiano de Greenwich (180º), atravessando o oceano Pacífico. Por convenção internacional, esse meridiano determina a mudança de data civil em todo o planeta. Cruzando-a no sentido leste-oeste (ou seja, do hemisfério ocidental para o oriental), avança-se um dia e, ao contrário, atravessando-se no sentido oeste-leste (do hemisfério oriental para o ocidental), retrocede-se um dia. FUSOS HORÁRIOS BRASILEIROS O Brasil é atravessado por 4 fusos horários, todos situados a oeste do fuso GMT. Por isso todos os horários no Brasil estão atrasados em relação a Londres. O primeiro fuso brasileiro é o de 30º O, abrangendo as ilhas oceânicas como Fernando de Noronha, o Atol das rocas, os Penedos de São Pedro e de São Paulo. O segundo fuso do país é o de 45º O, sendo a hora oficial de Brasília e envolve todos os estados das Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além de Goiás, Tocantins, Pará e Amapá. O terceiro fuso horário é o de 60º O, abrangendo os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Roraima. O quarto e último é onde está situado o Acre e a porção oeste do Amazonas. O horário de verão é uma prática adotada em vários países do mundo para economizar energia elétrica. Consiste em adiantar os relógios em uma hora durante o verão nos lugares onde, nessa época do ano, a duração do dia é significativamente maior que a da noite. Com isso, o momento de pico de consumo de energia elétrica é retardado em uma hora. O Brasil deixou de adotar o horário de verão em 2019. CARTOGRAFIA Escalas Cartográficas A escala identifica a proporção entre o tamanho real da área representada e seu tamanho na representação (mapa, carta, planta). Pode ser numérica ou gráfica. A escala numérica pode ser de dois tipos: em fração (por exemplo 1/300.000) ou, mais usualmente, em proporção (1:300.000), indicando que 1 cm, no mapa, equivale a 300.000 cm da realidade. Pode ser ainda uma escala gráfica, que é um segmento de reta dividido de modo que permita visualizar as dimensões representadas. O exemplo ao lado indica que a distância no mapa equivale a 3 km no terreno. Para o cálculo das distâncias a partir das escalas numéricas basta a construção de regra-de-três simples: a escala é sempre 1 cm no mapa equivalendo a uma escala (E), em cm. De posse da distância virtual (d) em cm, no mapa, pode-se calcular a distância real (D), o que gera as seguintes fórmulas: d = D / E; D = d . E; CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR E = D ./ d Conforme as escalas, os mapas podem ser classificados como plantas (escalas grandes, > que 1:10.000), cartas (escalas entre 1:10.000 e 1:250.000) e mapas, propriamente ditos (escalas menores que 1:250.000). Os mapas e cartas podem ainda ser topográficos ou temáticos. Os primeiros, em geral de maior escala, representam vários fenômenos espaciais planimétricos (áreas urbanas, vias de transportes, campos de cultivo, matas, etc) e altimétricos (curvas-de-nível e pontos de altitude) com grande precisão. Já os mapas temáticos envolvem a caraterização de fenômenos espaciais referentes a um tema específico de aspectos sociais ou do quadro natural (urbanização, geomorfologia, população, biomas...). Projeções Cartográficas As projeções são as diversas técnicas para representar a superfície curva da Terra num plano (mapa), o que sempre acarrta algum tipo de distorção, seja na forma ou na área. Além disso, as projeções servem também como instrumentos político-ideológicos ao serem utilizadas para disseminar um determinado ponto de vista a respeito do mundo. São três as principais projeções, conforme a superfície de projeção: as cilíndricas, cônicas e planas. Outra classificação das projeções é feita consoante suas propriedades, podendo ser conforme (não há deformação dos ângulos em torno de quaisquer pontos); equidistante (os comprimentos são representados em escala uniforme); equivalentes (não alteram as áreas) ou ainda afiláticas (áreas, ângulos e comprimentos não são conservados). Há ainda a anamorfose, que corresonde mais a gráficos do que projeções. As projeções cilíndricas podem ser dividias em duas principais: a conforme e a equivalente. - A Projeção Cilíndrica Conforme, também chamada Projeção de Mercator (cartógrafo belga do século XVI), que preserva razoavelmente a representação das baixas latitudes – áreas próximas do Equador - mas amplia as terras das médias e altas latitudes. É uma projeção conforme, pois mantêm os ângulos e as formas reais, mas deforma as áreas representadas. É uma projeção eurocêntrica, em que a Europa aparece no centro do mundo, de grandes proporções e na parte superior do mapa. - A Projeção Cilíndrica Equivalente é a Projeção de Gall/Peters. Embora cause grande alteração das formas reais dos continentes, ela mantém a proporçãoentre as áreas continentais. Projeção elaborada no século XIX por James Gall, foi difundida a partir dos anos 1970 por Arno Peters, que privilegia os países subdesenvolvidos e frequentemente aparece “invertida”, com o sul na parte superior. É considerada uma projeção terceiro-mundista. A Projeção Cônica é muito usada para representações das regiões que se estendem entre médias e altas latitudes devido sofrerem menores deformações . Nela, os meridianos convergem para um ponto e os paralelos também aparecem como arcos concêntricos. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR A Projeção Plana ou Azimutal parte de um ponto qualquer do globo e, quanto mais distante desse ponto, maior é a deformação da representação das formas, para manter as distâncias em relação ao local de referência. É a que melhor representa os polos, por isso também é conhecida por projeção polar e também é chamada de projeção geopolítica por poder valorizar qualquer Estado como centro do planeta. Convenções Cartográficas Trata-se da simbologia dos fenômenos espaciais representados através de figuras, isolinhas, cores e texturas. Encontram-se nas legendas dos mapas e são essenciais para a sua análise. Isolinha corresponde a uma linha que une um conjunto de pontos de mesmo valor (o mesmo que curva de contorno ou ainda linha de contorno). Como exemplos há as isotermas (temperatura atmosférica), as isoietas (pluviosidade), isoígras (umidade atmosférica), isóbatas (profundidade), isóbaras (pressão atmosférica), isohalina (salinidade aquática), isoípsa ou curva de nível (altitude), entre outras. Técnicas de Mapeamento - Sensoriamento Remoto: captação de imagens da superfície terrestre de elevadas altitudes das camadas atmosféricas e do espaço sideral (fotos aéreas, imagens de radar e, principalmente, imagens de satélites). A utilização das imagens se dá com as seguintes técnicas: - Aerofotogrametria: Disposição de fotos aéreas em mosaicos sequenciais conforme o vôo, observando-as por meio de um aeroscópio (óculos suspenso que permite tridimensionalidade) e identificando os fenômenos espaciais. - Radargrametria: Mapeamento utilizando imagens de radar aerotransportado com sensor ativo, que emite microondas com frequências que captam a porção superior da vegetação e a topografia. Além disso, as imagens são obtidas tanto durante o dia como à noite e em condições de nebulosidade. - Imagens de satélites: Os sensores e detectores utilizados nos satélites (mais de 800 em órbita) captam a quantidade de energia eletromagnética refletida ou emitida por superfícies ou objetos na esfera terrestre e a convertem em imagens, cujas cores são uma associação de filtros coloridos aos diferentes níveis de energia captados pelo sensor. - Geotecnologias: São sistemas computacionais com técnicas e instrumentos derivados da Revolução Tecnocientífica e Informacional (sensoriamento remoto, GPS, SIGs, entre outros) aplicados ao geoprocessamento (análise e representação de uma superfície georeferenciada). - Sistema de Posicionamento Global: Sistema de posicionamento a partir de sinais de alta frequência enviados por uma rede de satélites (com três calcula-se a latitude e a longitude e, com quatro, a altitude). - Sistemas de Informações Geográficas: Os SIGs sistematizam inúmeros dados geográficos de uma área ou região georeferenciada, constantemente alimentados de novas informações obtidas a partir de diversas formas (imagens de satélites, pesquisas em campo, fotos aéreas, estatísticas...). Esses dados combinados podem ser úteis para qualquer tipo de ação no nível espacial: para melhorar o trânsito, combater o crime, monitorar as alterações ambientais ou a poluição... EXERCÍCIOS 01. (UFPI-2007. Adapt.) Um grupo de geógrafos partiu do delta do rio Parnaíba, no Piauí, em direção a Roraima, para visitar o monte Caburaí. Considere a diferença de fuso horário entre os dois estados e o tempo de viagem de três horas, para chegar ao destino às 17 horas. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR O grupo de geógrafos deve ter partido do Piauí às A) 12 horas. B) 14 horas. C) 15 horas. D) 19 horas. E) 20 horas. 02. (ENEM-2000) Em certa cidade, algumas de suas principais vias têm a designação “radial” ou “perimetral”, acrescentando-se ao nome da via uma referência ao ponto cardeal correspondente. As ruas 1 e 2 estão indicadas no esquema abaixo, em que não estão explicitados os pontos cardeais. Os nomes corretos das vias 1 e 2 podem, respectivamente, ser: A) perimetral sul, radial leste. B) perimetral sul, radial oeste. C) perimetral norte, radial oeste. D) radial sul, perimetral norte. E) radial sul, perimetral oeste. 03. (ENEM-2000) “Casa que não entra sol, entra médico.” Esse antigo ditado reforça a importância de, ao construirmos casas, darmos orientações adequadas aos dormitórios, de forma a garantir o máximo conforto térmico e salubridade. Assim, confrontando casas construídas em Lisboa (ao norte do Trópico de Câncer) e em Curitiba (ao sul do Trópico de Capricórnio), para garantir a necessária luz do sol, as janelas dos quartos não devem estar voltadas, respectivamente, para os pontos cardeais: A) norte/sul. B) sul/norte. C) leste/oeste. D) oeste/leste. E) oeste/oeste. As questões 04 e 05 referem-se aos textos e figuras abaixo. No primeiro dia do inverno no Hemisfério Sul, uma atividade de observação de sombras é realizada por alunos de Macapá, Porto Alegre e Recife. Para isso, utiliza-se uma vareta de 30 cm fincada no chão na posição vertical. Para marcar o tamanho e a posição da sombra, o chão é forrado com uma folha de cartolina, como mostra a figura: Nas figuras abaixo, estão representadas as sombras projetadas pelas varetas nas três cidades, no mesmo instante, ao meio-dia. A linha pontilhada indica a direção Norte-Sul. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR 04. (ENEM-1999) Levando-se em conta a localização destas três cidades no mapa, podemos afirmar que os comprimentos das sombras serão tanto maiores quanto maior for o afastamento da cidade em relação ao A) litoral. B) Equador. C) nível do mar. D) Trópico de Capricórnio. E) Meridiano de Greenwich. 05. (ENEM-1999) Pelos resultados da experiência, num mesmo instante, em Recife a sombra se projeta à direita e nas outras duas cidades à esquerda da linha pontilhada na cartolina. É razoável, então, afirmar que existe uma localidade em que a sombra deverá estar bem mais próxima da linha pontilhada, em vias de passar de um lado para o outro. Em que localidade, dentre as listadas abaixo, seria mais provável que isso ocorresse? A) Natal. B) Manaus. C) Cuiabá. D) Brasília. E) Boa Vista. 06. (ENEM-2020) Afirmar que a cartografia da época moderna integrou o processo de invenção da América por parte dos europeus significa que os conhecimentos dos ameríndios sobre o território foram ignorados pela cartografia europeia ou que eles foram privados de sua representação territorial e da autoridade que seus conhecimentos tinham sobre o espaço. OLIVEIRA, T. K. Desconstruindo mapas, revelando especializações: reflexões sobre o uso da cartografia em estudos sobre o Brasil colonial. Revista Brasileira de História, nº 68, 2014 (adaptado). Na análise contida no texto, a representação cartográfica da América foi marcada por A) asserção da cultura dos nativos. B) avanço dos estudos do ambiente. C) afirmação das formas de dominação. D) exatidão da demarcação das regiões. E) aprimoramento do conceito de fronteira. 07. (U. Católica-DF) Os jogos olímpicos de 2000, realizados em Sidney, na Austrália, ocasionaram momentos de difícil escolha para parte da população brasileira: repousar, preparando-se para mais uma jornada de trabalho no dia seguinte ou prestigiar a participaçãobrasileira nas Olimpíadas, cuja transmissão pela televisão ocorria quase sempre durante a madrugada. Com o auxílio do mapa, abaixo, e das informações contidas no texto, assinale a alternativa com a sequência correta das afirmativas verdadeiras (V) e as afirmativas falsas (F). ( ) Considerando que a hora de Sidney é determinada pelo meridiano de 150° E de GMT, deduz-se que essa cidade encontra-se adiantada 15 horas em relação a Brasília. ( ) Se as olimpíadas fossem realizadas em Tóquio, no Japão, um jogo ocorrido às 22:00 horas (hora local), seria assistido em Brasília às 12:00 horas do mesmo dia. ( ) A diferença de horários entre Brasília e Sidney aumenta com a adoção do horário de verão no Distrito Federal, desde que a Austrália não tenha tomado tal medida. ( ) Duas cidades com longitudes de 2° E e 2° W estarão situadas, obrigatoriamente, em fusos horários distintos. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR ( ) Devido à sua grande extensão territorial, no sentido leste-oeste, a Austrália é cortada por mais de dois fusos horários. A) VVFFV B) FFFVV C) FFFFV D) FFFFF E) VFFFF 08. (Enem 2018) Anamorfose é a transformação cartográfica espacial em que a forma dos objetos é distorcida, de forma a realçar o tema. A área das unidades espaciais às quais o tema se refere é alterada de forma proporcional ao respectivo valor. GASPAR, A. J. Dicionário de ciências cartográficas. Lisboa: Lidel, 2004. A técnica descrita foi aplicada na seguinte forma de representação do espaço: 09. (FURG-2000) Em um mapa com escala de 1:500.000, um comprimento de 2,5cm corresponde a uma distância de A)12,5 km B) 75 km C) 125 km D) 175 km E) 1.250 km 10. (ENEM-2001) Existem diferentes formas de representação plana da superfície da Terra (planisfério). Os planisférios de Mercator e de Peters são atualmente os mais utilizados. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR Apesar de usarem projeções, respectivamente, conforme e equivalente, ambas utilizam como base da projeção o modelo: 11. (Unicamp. Adapt.) Um empresário precisa chegar em Tóquio, no Japão, às 14 h do dia 24/1/2001,horário local, vindo de São Francisco, nos Estados Unidos da América. Para isso, ele fará o percurso de avião, seguindo a trajetória mostrada na figura abaixo. Considerando que o tempo de voo contínuo seja de 10 horas e sabendo que há 7 fusos horários de diferença entre as duas cidades, no sentido da trajetória em que a viagem será realizada, assinale a alternativa que determina o dia do mês de janeiro de 2001 e a hora exata — no horário de São Francisco e considerando a escala horária de 0 a 24 h — em que o empresário deverá iniciar o voo para chegar a Tóquio exatamente no horário preestabelecido. A) Dia 23 às 21 horas. B) Dia 24 às 21 horas. C) Dia 23 às 12 horas. D) Dia 24 às 11 horas. E) Dia 23 às 11 horas. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR 12. (ESPCEX-2004) A figura a seguir é um esboço do pintor uruguaio Joaquín Torres Garcia, feito em 1943. Pode-se dizer que ele se fundamenta numa projeção cartográfica: A) incorreta, pois mantém as proporções das distâncias entre os meridianos. B) incorreta, pois não respeita a projeção de Mercartor, a mais conhecida das projeções. C) possível, respeitando a melhor forma de projeção, que é a cilíndrica de Peters. D) possível, mostrando que referenciais cartográficos podem ter inspiração político-cultural. E) viável, pois, embora invertida, não incorre em nenhuma distorção da superfície terrestre. 13. (ENEM-2020) “Devo estar chegando perto do centro da Terra. Deixe ver: deve ter sido mais de seis mil quilômetros, por aí...” (como se vê, Alice tinha aprendido uma porção de coisas deste tipo na escola, e embora essa não fosse uma oportunidade lá muito boa de demonstrar seus conhecimentos, já que não havia ninguém por perto para escutá-la, em todo caso era bom praticar um pouco) “... sim, deve ser mais ou menos essa distância... mas então qual seria a latitude ou longitude em que estou?” (Alice não tinha a menor ideia do que fosse latitude ou longitude, mas achou que eram palavras muito imponentes). CARROLL, L. Aventuras de Alice: no País das Maravilhas, Através do espelho e outros textos. São Paulo: Summus, 1980. O texto descreve uma confusão da personagem em relação A) ao tipo de projeção cartográfica. B) aos contornos dos fusos horários. C) à localização do norte magnético. D) aos referenciais de posição relativa. E) às distorções das formas continentais. 14. (UFRJ. Adapt.) Três internautas (A, B e C) navegam pela rede mundial e visitam a página da BBC de Londres. No momento em que eles acessam a referida página, são 15h (hora local) em Londres (0ºGr). Sabe-se que o internauta A mora numa cidade a 105ºL de Gr, o internauta B, a 30ºO de A, e o internauta C, a 45ºO de Gr. Com base nessas informações, é correto afirmar que as cidades dos internautas A, B e C, no momento em que eles acessam a referida página, têm, como hora-local, respectivamente, A) 20h, 18h e 12h. B) 22h, 13h e 12h. C) 20h, 22h e 18h. D) 22h, 20h e 12h. E) 10h, 8h e 11h. 15. (ENEM-2000) Um determinado município, representado na planta abaixo, dividido em regiões de A a I, com altitudes de terrenos indicadas por curvas de nível, precisa decidir pela localização das seguintes obras: 1. instalação de um parque industrial. 2. instalação de uma torre de transmissão e recepção. Considerando impacto ambiental e adequação, as regiões onde deveriam ser, de preferência, instaladas indústrias e torre, são, respectivamente: A) E e G. B) H e A. C) I e E. D) B e I. CURSO TALES GEOGRAFIA PROF: AGENOR E) E e F. 16. (PUC-RJ) Responder à questão com base nos mapas abaixo. Sobre os mapas acima, é correto afirmar que: A) os dois são de mesma escala e representam o mesmo espaço real, pertencendo à categoria conforme. B) o mapa 1 é equivalente e cônico, o mapa 2 é cilíndrico equidistante, porém a escala do 1 é maior do que a do 2. C) os dois são de Mercator, pois caracterizam o Eurocentrismo, que põe em destaque a Europa. D) a escala do mapa 1 é maior do que a do mapa 2, pois o detalhamento é menor. E) o mapa 1 é afilático, projeção conhecida de Mollweide, e o mapa 2 é de Peters, cilíndrico equivalente. 17. (UFRN-2005. Adapt.) Um grupo de pesquisadores partiu de Brasília às 08 horas, rumo à cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. Sabendo-se que a diferença entre as duas cidades é de 05 fusos horários e que o voo durou 08 horas, os pesquisadores chegaram a São Francisco às A) 23 horas. B) 16 horas. C) 11 horas. D) 13 horas. E) 10 horas. GABARITO: 01.C 02.B 03.A 04.B 05.D 06.C 07.C 08.C 09.A 10.C 11.E 12.D 13.D 14.D 15.C 16.E 17.C
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