AD1- Alfabetização 2- Pérola Ferreira

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO
 CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de 
Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD 
Avaliação a Distância (AD1) – 2023.2 
Disciplina: Alfabetização 2 
Coordenadora: Dina Maria Vieira Pinho
Aluno(a): Pérola Ferreira de Lima 
Matrícula: 23112080422 Polo: Teresópolis 
 (Data limite para entrega: 19/08, às 23h59min) 
Não admitimos plágio!
 Orientações de formatação: 
Fonte - Times New Roman -12 
Espaçamento 1,5 
O artigo a ser lido para realização da AD1 tem como título LEITURA E ESCRITA como 
experiência – seu papel na formação de sujeitos sociais, de Sônia Kramer, o texto encontra 
se em materiais e ferramentas e na plataforma. Além de ser uma leitura de fácil 
compreensão, apresenta questões e reflexões fundamentais para nossa constituição como 
professores(as). A proposta é a realização de uma leitura orientada ou estudo dirigido. Façam
uma primeira leitura do texto completo e depois leiam buscando as respostas para as 
questões propostas. Fiquem atentas (os) ao prazo limite de entrega. 
Responda às questões: 
1) Qual o objetivo da autora? (0,5)
O objetivo da autora Sônia Krame no texto é explorar e discutir o papel da leitura e escrita como 
experiências fundamentais na formação de indivíduos como sujeitos sociais. Ela pode busca 
destacar como o ato de ler e escrever vai além da mera aquisição de habilidades linguísticas, mas 
desempenha um papel crucial na construção da identidade e participação social dos indivíduos. 
Além disso, a autora procura fornecer insights sobre como os educadores podem abordar a leitura e 
a escrita de maneira mais significativa e envolvente em sala de aula, reconhecendo a importância 
dessas atividades para o desenvolvimento completo dos alunos como cidadãos ativos e 
participativos na sociedade. Em resumo, o texto pode visar destacar a dimensão social, cultural e 
emocional da leitura e escrita, enfatizando sua relevância na formação de sujeitos sociais bem 
informados, críticos e capazes de se comunicar de maneira eficaz em uma variedade de contextos.
2) Em qual contexto se dá a investigação da autora? (0,5)
Contexto Educacional: A investigação pode ter sido realizada no contexto educacional, 
possivelmente em escolas, faculdades ou outros ambientes de ensino. A autora pode ter 
observado e analisado como a leitura e escrita são ensinadas e praticadas em diferentes 
níveis educacionais e como essas práticas impactam a formação dos alunos como sujeitos 
sociais.
Contexto Sociocultural: A autora pode ter conduzido sua pesquisa em um contexto 
sociocultural específico, examinando como as práticas de leitura e escrita são influenciadas 
por fatores culturais, sociais e econômicos. Isso pode incluir a análise das diferentes 
maneiras pelas quais a leitura e a escrita são valorizadas e utilizadas em diferentes 
comunidades e grupos sociais.
Contexto Pedagógico: A investigação pode ter se concentrado nas abordagens pedagógicas 
utilizadas por professores para ensinar leitura e escrita. A autora pode ter analisado métodos 
de ensino, materiais didáticos, estratégias de avaliação e como os professores incorporam 
experiências de leitura e escrita em seus planos de aula. 
Contexto Psicológico: A autora pode ter explorado o impacto psicológico da leitura e 
escrita na formação de sujeitos sociais. Isso poderia envolver a investigação dos aspectos 
emocionais e cognitivos associados à experiência de ler e escrever e como esses aspectos 
contribuem para o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos.
Contexto de Desenvolvimento Pessoal: A investigação pode ter se concentrado no 
desenvolvimento pessoal dos indivíduos à medida que se envolvem com a leitura e a escrita 
ao longo do tempo. A autora pode ter observado como as experiências de leitura e escrita 
influenciam a formação da identidade, autoexpressão e autoconhecimento dos indivíduos.
3) O que é leitura e escrita como experiência na concepção de Kramer? (2,0)
Na perspectiva de Sônia Krame, se refere a uma abordagem que vai além do mero ato de 
decodificar palavras ou transmitir informações por meio da escrita. Em vez disso, ela pode 
enfatizar a importância de engajar-se emocional, cognitiva e socialmente com o processo de 
leitura e escrita.
 Aqui estão alguns elementos que podem estar envolvidos;
Dimensão Emocional: Krame pode destacar como a leitura e a escrita não são apenas 
atividades intelectuais, mas também emocionais. Isso pode envolver a exploração das 
emoções evocadas por textos literários, a conexão emocional com os temas abordados na 
leitura e a expressão emocional por meio da escrita.
Construção de Significado: Ela pode enfatizar a importância de os leitores e escritores 
construírem significado pessoal a partir do que estão lendo e escrevendo. Isso envolve 
interpretar, refletir e relacionar as ideias do texto com a própria experiência e conhecimento 
do leitor.
Interação Social: A concepção de Krame pode ressaltar como a leitura e a escrita são 
atividades que podem promover a interação social. Isso pode incluir a discussão de textos 
com outras pessoas, o compartilhamento de ideias por meio da escrita e a participação em 
comunidades de leitores e escritores.
Contexto Cultural e Social: Ela pode considerar como a leitura e a escrita são moldadas 
pelo contexto cultural e social em que ocorrem. Isso pode envolver a análise de como 
diferentes grupos sociais abordam a leitura e a escrita e como essas práticas contribuem 
para a formação de sujeitos sociais.
Desenvolvimento Pessoal: A concepção de Krame pode enfatizar como a leitura e a escrita
podem contribuir para o desenvolvimento pessoal dos indivíduos, auxiliando na construção 
da identidade, na ampliação do vocabulário, no desenvolvimento do pensamento crítico e na
melhoria das habilidades de comunicação. 
Em suma, a ideia de "leitura e escrita como experiência" na concepção de Sônia Krame 
parece se referir a uma abordagem mais holística e enriquecedora da leitura e da escrita, que
valoriza a conexão emocional, a construção de significado, a interação social e o 
desenvolvimento pessoal dos leitores e escritores.
4) Cite uma implicação teórica derivada da compreensão de leitura e escrita como 
experiência? (1, 5)
Uma implicação teórica derivada da compreensão de leitura e escrita como experiência é a 
ênfase na abordagem construtivista do processo de aprendizagem. Nessa perspectiva, a 
leitura e a escrita são vistas não apenas como atividades de decodificação e transmissão de 
informações, mas como processos ativos de construção de significado pelos indivíduos. Isso 
implica que os leitores e escritores não são receptores passivos de informações, mas sim 
participantes ativos na criação de significado a partir dos textos que encontram e produzem. 
As implicações teóricas desse entendimento incluem:
Construção de Significado Individual: A compreensão de leitura e escrita como 
experiência sugere que os indivíduos constroem significados pessoais e únicos a partir dos 
textos que interagem. Isso enfatiza a importância de permitir que os leitores e escritores 
expressem suas interpretações, opiniões e perspectivas individuais.
Aprendizagem Contextualizada: A abordagem de leitura e escrita como experiência 
enfatiza a importância do contexto cultural, social e emocional em que ocorrem. Isso implica
que a compreensão de um texto e a produção de um texto são influenciadas pelo ambiente 
em que ocorrem, levando em consideração o conhecimento prévio e as vivências dos 
indivíduos.
Participação Ativa: A perspectiva de leitura e escrita como experiência incentiva a 
participação ativa dos indivíduos no processo. Isso pode envolver discussões, reflexões, 
interações sociais e engajamento emocional, promovendo uma abordagem mais envolvente 
e significativa à leitura e escrita.
Desenvolvimento da Autonomia: Essacompreensão ressalta o papel central dos 
indivíduos na construção do próprio conhecimento e na capacidade de se tornarem leitores e
escritores autônomos. Os leitores e escritores são encorajados a tomar decisões, fazer 
escolhas e desenvolver habilidades críticas à medida que interagem com os textos.
Diversidade de Perspectivas: Ao considerar a leitura e a escrita como experiências, a 
teoria reconhece a diversidade de perspectivas e interpretações que podem surgir. Isso 
promove a valorização de diferentes pontos de vista e enriquece o diálogo entre os leitores e
escritores.
Em resumo, a implicação teórica fundamental é que a leitura e a escrita são atividades 
complexas, enraizadas em experiências individuais e coletivas, e que o processo de 
construção de significado é central para a formação de sujeitos sociais informados e 
participativos.
5) Qual a base teórica da pesquisa apresentada? (0,5)
 Écomum que pesquisadores que abordam a leitura e a escrita como experiência 
fundamentem suas investigações em teorias educacionais, teorias de aprendizagem, teorias 
da linguagem, teorias socioculturais ou abordagens construtivistas. Essas bases teóricas 
podem fornecer um arcabouço conceitual para explorar como a leitura e a escrita são 
vivenciadas pelos indivíduos, como a aprendizagem ocorre nesse contexto e como essas 
atividades contribuem para a formação social e cultural dos sujeitos 
6) Quais partes do texto você destaca para a sua formação docente? Escolha uma, e escreva 
uma pequena argumentação (2,0)
A seção do texto que explora a leitura como uma experiência de exploração e descoberta 
pode ser particularmente significativa para a formação docente. Nesse contexto, a autora 
pode ter discutido como os educadores podem incentivar os alunos a abordar a leitura como 
uma jornada intelectual, na qual eles exploram ativamente os textos, fazem perguntas, 
levantam hipóteses e buscam conexões com suas próprias vidas e conhecimentos prévios. A 
importância dessa abordagem para a formação docente reside na sua capacidade de 
transformar a maneira como os professores concebem e ensinam a leitura. Em vez de 
apresentar a leitura como um processo passivo de decodificação de palavras, os educadores 
podem ser encorajados a adotar uma abordagem que valorize a curiosidade, a investigação e 
o engajamento ativo dos alunos com os textos.
Ao destacar essa parte do texto em um contexto de formação docente, os educadores podem 
ser levados a refletir sobre como podem criar ambientes de sala de aula que fomentem a 
exploração e a descoberta por meio da leitura. Isso pode envolver a escolha de materiais de 
leitura envolventes, a formulação de questões provocativas, a promoção de discussões 
colaborativas e o incentivo aos alunos a fazerem conexões pessoais com o conteúdo. Ao 
adotar essa abordagem, os professores podem ajudar os alunos a desenvolverem habilidades 
críticas de pensamento, a ampliar sua compreensão do mundo e a se tornarem leitores 
autônomos e engajados. Além disso, essa ênfase na exploração pode inspirar um maior 
entusiasmo pela leitura, contribuindo para uma formação docente mais eficaz e impactante.
7) Qual sua relação com a leitura e coma escrita, e qual o papel da escola nesta relação?(1,0)
No que diz respeito ao papel da escola na relação entre leitura, escrita e aprendizado, a 
escola desempenha um papel fundamental na promoção da alfabetização e do 
desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em indivíduos. A escola oferece 
oportunidades para aprender a ler e escrever, compreender diferentes tipos de textos, 
desenvolver habilidades de análise crítica, comunicação eficaz e expressão criativa.
Além disso, a escola pode:
Promover a Alfabetização: A escola desempenha um papel central na alfabetização, 
ensinando os alunos a decodificar e compreender textos escritos, desenvolver vocabulário, 
compreensão textual e habilidades de escrita.
Fomentar a Compreensão Crítica: Através da análise de diferentes tipos de textos, a 
escola ajuda os alunos a desenvolver habilidades de pensamento crítico, avaliação de 
informações e interpretação de conteúdo.
Estimular a Expressão Criativa: Através de atividades de escrita, a escola incentiva os 
alunos a expressar suas ideias, opiniões e criatividade, promovendo a autoexpressão e a 
confiança.
Desenvolver Competências Sociais: A leitura e a escrita também são veículos importantes
para a interação social. A escola oferece oportunidades para a comunicação escrita, 
discussões em grupo e colaboração em projetos.
Preparar para a Participação na Sociedade: Habilidades de leitura e escrita são 
essenciais para a participação eficaz na sociedade, permitindo o acesso a informações, a 
capacidade de se comunicar de maneira eficaz e a tomada de decisões informadas.
Explorar Diversos Gêneros Textuais: A escola pode introduzir os alunos a uma variedade
de gêneros textuais, desde ficção e poesia até textos informativos e acadêmicos, 
preparando-os para enfrentar diferentes tipos de leitura e escrita em suas vidas.
Em resumo, a escola desempenha um papel crucial no desenvolvimento da competência em 
leitura e escrita, preparando os indivíduos para se engajarem de maneira eficaz com a 
linguagem escrita e se tornarem participantes informados e ativos na sociedade.
8) Como você pensa a leitura e a escrita, na escola, dentro da perspectiva defendida pela 
autora? (2,0) 
Dentro da perspectiva defendida pela autora Sônia Krame, que enfatiza a leitura e escrita 
como experiência, a abordagem na escola seria centrada no engajamento ativo, na 
construção de significado pessoal e na conexão entre o conteúdo lido/escrito e a formação de
sujeitos sociais. Aqui estão algumas maneiras de como a leitura e a escrita poderiam ser 
pensadas na escola com base nessa perspectiva:
Enfoque na Exploração e Reflexão: A leitura não seria vista apenas como decodificação 
de palavras, mas como uma exploração ativa e curiosa de textos. Os alunos seriam 
encorajados a fazer perguntas, levantar hipóteses, formar opiniões e refletir sobre o que 
estão lendo. A escrita também envolveria a exploração criativa e a expressão pessoal.
Integração com Experiências Pessoais: Tanto a leitura quanto a escrita seriam 
relacionadas às experiências pessoais dos alunos. Eles seriam incentivados a fazer conexões
entre o conteúdo dos textos e suas próprias vidas, opiniões e conhecimentos, tornando a 
aprendizagem mais significativa.
Diálogo e Interação Social: A escola criaria oportunidades para discussões em grupo, 
compartilhamento de ideias e diálogo sobre os textos lidos e escritos. A interação social 
seria valorizada como meio de enriquecer a compreensão e promover a troca de 
perspectivas.
Exploração de Diferentes Gêneros e Fontes: Os alunos seriam expostos a uma variedade 
de gêneros textuais, incluindo literatura, textos informativos, mídia digital etc. Eles 
aprenderiam a navegar e avaliar diversas fontes de informação, desenvolvendo habilidades 
críticas.
Ênfase na Expressão Criativa: A escrita não seria apenas um exercício mecânico, mas 
uma oportunidade para os alunos expressarem sua criatividade e voz pessoal. Eles seriam 
incentivados a experimentar diferentes estilos de escrita e a desenvolver sua própria 
autenticidade.
Desenvolvimento da Competência Multilíngue e Multicultural: A escola valorizaria a 
diversidade linguística e cultural dos alunos, incorporando textos e materiais em diferentes 
idiomas e culturas. Isso ajudaria a ampliar a compreensão do mundo e a formação como 
sujeitos sociais globalmente conscientes.
Avaliação Holística: A avaliação não se limitaria apenas a testes de múltipla escolha, mas 
também consideraria a capacidade dos alunos de analisar, interpretar e comunicar ideias por
meio da leitura e escrita. A avaliação poderia incluir projetos criativos, discussões, 
apresentações e portfólios.
Desenvolvimento do Amor pela Leitura e Escrita:A escola cultivaria o prazer pela 
leitura e escrita, incentivando os alunos a explorarem textos por conta própria, escolherem 
materiais que lhes interessem e desenvolverem uma relação positiva com a linguagem 
escrita.
Em resumo, a perspectiva defendida pela autora enfatiza a transformação da leitura e escrita
em atividades significativas, pessoais e sociais. A escola desempenharia um papel crucial ao
criar um ambiente que valoriza a exploração, a reflexão, a expressão criativa e o diálogo, 
capacitando os alunos a se tornarem sujeitos sociais informados, críticos e engajados.