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LEGISLAÇÃO
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – 
LEI COMPLEMENTAR N. 101/2000
Livro Eletrônico
2 de 94
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar n. 101/2000
Prof. Vinícius Ribeiro
www.grancursosonline.com.br
SUMÁRIO
1. Lei de Responsabilidade Fiscal ..................................................................3
1.1. Planejamento ......................................................................................7
1.2. Receita Pública ..................................................................................13
1.3. Despesa Pública .................................................................................16
1.4. Dívida Pública e Endividamento ............................................................28
1.5. Restos a Pagar ...................................................................................34
1.6. Transparência, Controle e Avaliação ......................................................34
Resumo ...................................................................................................43
Questões Comentadas em Aula ..................................................................50
Questões de Concurso – FCC ......................................................................62
Gabarito ..................................................................................................77
Questões de Concurso – Cespe ...................................................................78
Gabarito ..................................................................................................88
Questões Comentadas ...............................................................................89
Bibliografia ..............................................................................................94
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar n. 101/2000
Prof. Vinícius Ribeiro
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Olá, aluno(a), vamos seguindo?
1. Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei Complementar n. 101/2000, com base no art. 163 da CF/1988, estabele-
ce normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, 
inspirada pela legislação da Nova Zelândia sobre o mesmo tema. 
A responsabilidade na gestão fiscal consiste em uma ação planejada e transpa-
rente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equi-
líbrio das contas públicas.
Esse objetivo é atingido por meio do cumprimento de metas de resultados entre 
receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia 
de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas 
consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de recei-
ta, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
VINÍCIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as 
leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento 
na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade 
Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, 
publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos 
há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-
nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no 
CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em 
Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.
VINÍCIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as 
leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento 
na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade 
Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, 
publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos 
há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-
nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no 
CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em 
Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.
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1. (VUNESP/CRO-SP/2015) A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe 
____________ , em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar 
_________ , mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e des-
pesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, ge-
ração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada 
e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão 
de garantia e __________ .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição 
em restos a pagar
b) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio entre receitas e despesas, orçadas 
e extraordinárias das contas públicas … inscrição em contas a pagar
c) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio das despesas públicas … inscrição 
em valores a empenhar
d) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição 
em valores a empenhar
e) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das receitas públicas … inscrição 
em restos a pagar
Letra a.
A responsabilidade na gestão fiscal consiste em uma ação planejada e transparen-
te, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio 
das contas públicas.
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Esse objetivo é atingido por meio do cumprimento de metas de resultados entre 
receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia 
de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas 
consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de recei-
ta, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
Essa Lei, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é um nor-
mativo fundamental para conter o ímpeto de adquirir ou acumular dívidas por parte 
dos gestores públicos (da União, dos Estados, do DF e dos Municípios). Ela busca 
evitar que gestores transmitam para seus sucessores e para a sociedade futura as 
consequências das irresponsabilidades na gestão fiscal.
As regras previstas na LRF são obrigatórias para a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, 
fundações e empresas estatais dependentes. Sempre que a Lei se referir a Es-
tados, inclui-se no rol o Distrito Federal.
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A Lei de Responsabilidade Fiscal tem como princípios o planejamento, a trans-
parência, o controle e a responsabilização.
Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto 
pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.
Empresa estatal dependente: espécie de empresa controlada que receba do 
ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas correntes 
(exceto transferências correntes) ou de capital (exceto aumento de parti-
cipação acionária).
2. (VUNESP/CRO-SP/2015) Fica estabelecido, de acordo com a legislação pertinen-
te, que a obrigação pela aplicação das normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal é da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. Nesse sentido, é correto afirmar que estão incluídos nas referências:
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público, 
somente.
b) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público, 
as empresas públicas e as autarquias.
c) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público, 
bem como as administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as 
empresas estatais dependentes, incluindo ainda os tribunais de contas.
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d) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, bem como as admi-
nistrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais 
dependentes, somente.
e) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público, 
bem como as administrações diretas, os fundos de investimento, o Banco Nacional 
de Desenvolvimento Econômico e Social, as fundações sem fins lucrativos e as em-
presas estatais dependentes.
Letra c.
Digamos que quase todo mundo entra. Só não entram as estatais independentes.
1.1. Planejamento
Partes das disposições previstas nesse Capítulo da LRF já foram vistas nas nos-
sas aulas anteriores, pois estavam intimamente ligadas a outros tópicos, contudo, 
como se tratam de temas recorrentes, resolvemos dar uma repassada neles.
LDO na LRF
A LRF dispõe sobre as leis orçamentárias, com exceção do PPA (as disposições 
referentes ao PPA foram vetadas pelo Presidente). No caso da LDO, a lei trouxe 
novas disposições que deverão ser tratadas nessa lei de diretrizes. Vejamos o que 
deve constar:
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LDO NA LRF
Equilíbrio entre receitas e despesas;
Critérios e forma de limitação de empenho;
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos;
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e 
privadas.
Anexo de Metas Fiscais quadrimestral (demonstrado e avaliado em audiência pública 
até final de maio, setembro e fevereiro): com metas anuais de receitas, despesas, resulta-
dos nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para 
os dois seguintes. Esse anexo conterá também:
Avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior;
Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de 
cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas 
nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as pre-
missas e os objetivos da política econômica nacional;
Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, desta-
cando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
Avaliação da situação financeira 
e atuarial (referente às ciências 
atuariais, que se relaciona com a 
teoria e o cálculo de seguros) 
a) dos regimes geral de previdência social 
e próprio dos servidores públicos e do Fundo 
de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas 
estatais de natureza atuarial;
Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da 
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Anexo de Riscos Fiscais, que avaliará os passivos contingentes e outros riscos capazes 
de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concreti-
zem.
Anexo na Mensagem que encaminhar o PLDO, com os objetivos das políticas monetária, cre-
ditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e 
variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.
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3. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE DESCALVADO-SP/2015) Em conformidade 
com o artigo 4° da Lei Complementar n. 101/2000, a Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias – LDO atenderá a Constituição Federal e disporá sobre: o equilíbrio entre 
receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas 
hipóteses previstas nos artigos 9° e 31 dessa LC; normas relativas ao controle de 
custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos 
orçamentos; e também sobre
a) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades pú-
blicas e privadas.
b) avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.
c) demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cál-
culo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos 
três exercícios anteriores e evidenciando a consistência delas com as premissas e 
os objetivos da política econômica nacional.
d) evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando 
a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
e) avaliação da situação financeira e atuarial.
Letra a.
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades 
públicas e privadas.
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LOA na LRF
No casoda LOA, a LRF trouxe as seguintes disposições. Vejamos o que deve 
constar:
LOA NA LRF
Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas 
constantes do Anexo de Metas Fiscais.
Demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, 
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, 
além das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obriga-
tórias de caráter continuado.
Reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita 
corrente líquida, serão estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destinada ao atendi-
mento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
4. (VUNESP/CRO-SP/2015) As metas, as diretrizes, os limites e os objetivos, do 
orçamento público e da responsabilidade fiscal, estarão traduzidos
a) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentá-
ria Anual e pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração 
e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do 
Distrito Federal.
b) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamen-
tária Anual.
c) pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei de Orçamento Anual, somente.
d) pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual, somente.
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e) pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e con-
trole dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito 
Federal.
Letra b.
Os instrumentos que traduzem (colocam em prática) metas, diretrizes, limites 
e objetivos são as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA).
Execução e Cumprimento de Metas
Após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financei-
ra e o cronograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa 
publicação.
A partir daí é possível acompanhar se as metas estão sendo cumpridas. Caso se 
verifique, ao final de um bimestre, a possibilidade de não cumprimento de metas 
de resultado primário e nominal, será necessário promover, nos 30 dias subsequen-
tes, limitação de empenho para conter despesas. Cada Poder deverá providenciar 
o seu contingenciamento. O Poder Executivo ficará responsável por desdobrar a 
previsão das receitas em metas bimestrais de arrecadação.
Mas nem tudo pode ser limitado. As obrigações constitucionais e legais (inclu-
sive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida e as ressalvadas pela 
LDO em anexo próprio) não serão objeto de limitação.
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5. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) De acordo com 
a Lei Complementar n. 101/2000, o estabelecimento da programação financeira, 
bem como do cronograma de execução mensal de desembolso, pelo Poder Executi-
vo, por ocasião da execução orçamentária e do cumprimento de metas, será:
a) por um período de três meses, ou noventa dias, posterior à data da publicação 
dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e 
observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4°.
b) até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei 
de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4°.
c) nos trinta dias anteriores à publicação dos orçamentos, nos termos em que dis-
puser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso 
I do art. 4°.
d) até quarenta e cinco dias da data da publicação dos orçamentos, nos termos 
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea 
c do inciso I do art. 4°.
e) até sessenta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispu-
ser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I 
do art. 4°.
Letra b.
Após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financeira 
e o cronograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa 
publicação.
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1.2. Receita Pública
As previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação, da 
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator 
relevante, devendo ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos úl-
timos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, 
e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
6. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2015) No que diz respeito à previsão 
da receita pública, prevista da Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Respon-
sabilidade Fiscal),
a) a reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo será admitida se apro-
vada na Comissão Orçamentária.
b) as previsões de receita serão acompanhadas da projeção para os dois anos se-
guintes àquele a que se referirem sem, no entanto, levar em conta sua evolução 
nos últimos anos.
c) as previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação.
d) as previsões de receita não considerarão os efeitos da variação do índice de 
preços ou do crescimento econômico.
e) o montante previsto para as receitas de operações de crédito deverá ser supe-
rior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.
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Letra c.
As previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação, da va-
riação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator 
relevante, devendo ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos úl-
timos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, 
e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
O Poder Executivo disponibilizará aos demais Poderes estudos e estimativas das 
receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respecti-
vas memórias de cálculo, no mínimo 30 dias antes do encerramento do prazo de 
encaminhamento das propostas orçamentárias.
As transferências voluntárias (por meio deconvênio, por exemplo) a outros 
entes serão vedadas em caso de descumprimento dos requisitos essenciais da 
responsabilidade na gestão fiscal em relação aos impostos (instituição, previsão e 
efetiva arrecadação de tributos da competência do Ente).
7. (VUNESP/CRO-SP/2015) De acordo a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem 
requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e 
efetiva arrecadação de
a) incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.
b) receitas de capital oriundas de operações de crédito, alienação de bens móveis 
e amortização de empréstimos.
c) todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
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d) receitas correntes, no período mencionado na referida lei, por meio do aumento de 
arrecadação, proveniente da elevação de alíquotas e da ampliação da base de cálculo.
e) incentivo ou benefício, de que trata a referida lei, que, por meio do aumento, só 
entrará em vigor quando implementado.
Letra c.
São os tributos previstos na CF.
No caso de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tri-
butária da qual decorra renúncia de receita, é necessária a estimativa do impacto 
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois 
seguintes. Deverão ainda ser observadas as disposições da LDO e uma das duas 
opções a seguir:
• medidas de compensação, por meio de aumento de receita, proveniente da 
elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de 
tributo ou contribuição; ou
• demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da 
lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas 
no anexo de Metas Fiscais.
Em resumo, se eu dou um benefício de natureza tributária, isso quer dizer que 
o ente irá arrecadar menos. Isso pode causar um desequilíbrio fiscal. Com isso, 
há duas alternativas: ou eu aumento outro tipo de tributo ou eu faço constar essa 
renúncia de receita na própria LOA, que é uma lei cujo princípio orçamentário do 
equilíbrio deve prevalecer.
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1.3. Despesa Pública
A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete 
aumento da despesa será acompanhado de:
• estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva en-
trar em vigor e nos dois subsequentes;
• declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orça-
mentária e financeira com o PPA/LDO/LOA.
Essa disposição não se aplica no caso de despesas consideradas irrelevantes, 
nos termos da LDO.
Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado
São as despesas correntes, derivadas de lei, medida provisória ou ato admi-
nistrativo normativo, que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por 
um período superior a dois exercícios. São exigências para sua instituição ou 
aumento:
• estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva 
entrar em vigor e nos dois subsequentes;
• origem dos recursos para seu custeio;
• comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de 
resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais (LDO);
• compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução per-
manente de despesa.
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Essas exigências não se aplicam às despesas destinadas ao serviço da dívida, 
nem ao reajustamento de remuneração de pessoal.
8. (VUNESP/SAEG/2015) De acordo com o que estabelece a Lei Complementar n. 
101/2000, a despesa corrente derivada da lei, medida provisória ou ato administra-
tivo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por período 
superior a dois exercícios considera-se
a) precária de longo prazo.
b) obrigatória de caráter continuado.
c) discricionária de caráter flutuante.
d) extraordinária de caráter flutuante.
e) vinculada de longo prazo.
Letra b.
Despesas obrigatórias de caráter continuado são as despesas correntes derivadas 
de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixem para o ente a 
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 
9. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE JABOTICABAL-SP/2015) A despesa corrente 
derivada de lei, de medida provisória ou de ato administrativo normativo que fixem 
para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exer-
cícios será considerada como
a) não obrigatória e uniforme.
b) permanente e de caráter variável.
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c) obrigatória de caráter continuado.
d) facultativa, entretanto se adotada, de caráter continuado.
e) optativa, entretanto, na opção torna-se de caráter continuado.
Letra c.
Despesas obrigatórias de caráter continuado são as despesas correntes derivadas 
de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixem para o ente a 
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 
Despesas com Pessoal
São despesas com pessoal os gastos com ativos, inativos, pensionistas, com 
quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, bem como 
encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. 
Contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substi-
tuição de servidores e empregados públicos TAMBÉM serão considerados 
como despesas de pessoal, devendo ser contabilizadas como outras des-
pesas de pessoal.
A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exce-
der os percentuais da Receita Corrente Líquida (RCL), da seguinte forma:
10. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Segundo a Lei 
de Responsabilidade Fiscal, a despesa total com pessoal, em cada período de apu-
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ração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita 
corrente líquida, discriminados da seguinte forma:
a) 50% para a União, Estados e Municípios.
b) 60% para a União, Estados e Municípios.
c) 60% para a União, 50% para Estados e Municípios.
d) 50% para a União, 60% para Estados e Municípios.
e) 50% para a União, 60% para Estados e 80% para Municípios.
Letra d.
A repartição dos limites globais com pessoal não poderá exceder os seguintes 
percentuais:
I – na esfera federal:
a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;
b) 6% para o Judiciário;
c) 40,9% para o Executivo*;
d) 0,6% para o Ministério Público da União.
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De acordo com a Constituição Federal, o Poder Judiciário, o Ministério Público do 
Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública dos Territórios 
serão organizados e mantidos pela União (art. 21, inc. XIII). A União também irá 
organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e os bombeiros militares do Dis-
trito Federal (art. 21, inc. XIII). 
Assim, dos 40,9% para o Executivo, são destacados 3% para as despesas com 
pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da CF/1988 
e o art. 31 da Emenda Constitucional n. 19 (ex-territórios federais), repartidos de 
forma proporcional à média das despesas relativas a cada um desses dispositivos, 
em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financei-
ros imediatamente anteriores ao da publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
II – na esfera estadual:
a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% para o Judiciário;
c) 49% para o Executivo;
d) 2% para o Ministério Público dos Estados.
Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual 
do Legislativo e do Executivo serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 
0,4%.
III – na esfera municipal:
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a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Mu-
nicípio, quando houver (existe somente nas cidades de São Paulo e do Rio de Ja-
neiro);
b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.
Legislativo Judiciário Executivo MP
FEDERAL 2,5% 6% 40,9% 0,6%
ESTADUAL 3% 6% 49% 2%
MUNICIPAL 6% - 54% -
Receita corrente líquida (RCL): somatório das receitas correntes 
(TCPAISTO) arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores (doze 
meses), excluídas as duplicidades, com as seguintes deduções:
• na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação 
constitucional ou legal, e as contribuições sociais do empregador/trabalhador 
e as oriundas da arrecadação do PIS/PASEP;
• nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação cons-
titucional;
• na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores 
para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas 
provenientes da compensação financeira dos diversos regimes de previdência 
social;
• no Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos 
recebidos da União para atendimento das despesas com pessoal custeadas 
com recursos transferidos pela União.
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 – serão computados, no cálculo da receita corrente líquida, os valores pagos 
e recebidos de ICMS e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da 
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB.
11. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) A definição de 
receita corrente líquida excetua, quando se refere ao ente Estado,
a) os valores transferidos aos Estados por determinação constitucional ou legal.
b) o somatório das receitas patrimoniais.
c) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.
d) o somatório das receitas agropecuárias.
e) as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.
Letra e.
Aquilo que vai para os Municípios não conta.
Não são consideradas para o cálculo do limite as despesas com:
• indenização por demissão de servidores ou empregados;
• incentivos à demissão voluntária;
• pagamento de decisões judiciais de competências anteriores ao período apu-
rado;
• pagamento de pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Rorai-
ma, custeadas com recursos transferidos pela União;
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• inativos, custeadas com recursos provenientes da arrecadação de contribui-
ções dos segurados, compensação financeira entre os diversos sistemas pre-
videnciários e outras receitas arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade 
(inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu 
superavit financeiro).
A verificação do limite de despesas com pessoal será feita quadrimestralmen-
te, podendo ser semestralmente, no caso de Municípios com população inferior a 
50 mil habitantes. Cabe aos Tribunais de Contas essa verificação.
Limite Prudencial: excedido 95% do limite, são vedados ao Poder ou órgão:
• concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração, 
salvo revisão/reajustamento dos salários pagos e decorrentes de sentença 
judicial ou de determinação legal ou contratual;
• criação de cargo, emprego ou função;
• alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
• provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal, salvo a re-
posição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas 
de educação, saúde e segurança;
• contratação de hora extra, salvo casos previstos na LDO e compensação de-
corrente de convocação extraordinária do congresso Nacional.
O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, 
sendo pelo menos um terço no primeiro, podendo-se adotar, entre outras provi-
dências, a redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e 
funções de confiança, e a exoneração de servidores não estáveis.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Se essas medidas não forem suficientes, o servidor estável poderá perder o 
cargo, a partir de ato normativo motivado de cada um dos Poderes especificando 
a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de 
pessoal.
Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o 
excesso, o ente não poderá:
I – receber transferências voluntárias, salvo as destinadas à saúde, educação e 
assistência social;
II – obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
III – contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinancia-
mento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.
Essas restrições se aplicam imediatamente se a despesa total com pessoal ex-
ceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano de mandato.
Será nulo (não gerará efeitos) o ato que provocar aumento da despesa com pessoal 
nas seguintes hipóteses:
• não apresentar a avaliação do impacto econômico-financeiro e a fonte de re-
curso;
• não respeitar o limite legal relacionado às despesas com pessoal inativo;
• ser autorizado nos últimos 180 dias do mandato do titular do respectivo Poder 
ou órgão. 
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12. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) Entende-se como 
despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do Ente da Federação com os 
ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, fun-
ções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies 
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, 
proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratifica-
ções, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos 
sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
Nesse caso, conforme explicitado na Lei Complementar n. 101/2000, a despesa 
total com pessoal em cada período de apuração e em cada Ente da Federação não 
poderá exceder os percentuais de (i) União – 50%, (ii) Estados – 60% e (iii) Muni-
cípios – 60%
a) dos custos totais operacionais do Ente da Federação.
b) do orçamento anual de cada Ente da Federação.
c) dos custos determinados conforme plano plurianual federal.
d) da receita corrente liquida do referido Ente da Federação.
e) dos recursos destinados a cada Ente da Federação.
Letra d.
A base para controle é a RCL.
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13. (VUNESP/CRO-SP/2015) A despesa total com pessoal ativo e inativo da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em cada período de apuração, 
não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar, e que por sua 
vez cumpre com o disposto na Constituição Federal, conforme segue:
a) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 40% (quarenta por cento) e Muni-
cípios: 10% (dez por cento).
b) União: 60% (sessenta por cento), Estados: 30% (trinta por cento) e Municípios: 
10% (dez por cento).
c) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 30% (trinta por cento) e Municí-
pios: 20% (vinte por cento).
d) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 60% (sessenta por cento) e Muni-
cípios: 60% (sessenta por cento).
e) União: 40% (quarenta por cento), Estados: 60% (sessenta por cento) e Muni-
cípios: 20% (vinte por cento).
Letra d.
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14. (VUNESP/CRO-SP/2015) Receita corrente líquida é o
a) somatório das receitas de capital, decorrentes da realização de recursos finan-
ceiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e 
direitos; dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, 
com as deduções estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, 
agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras receitas também 
correntes, com as deduções estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.
c) somatório das receitas tributárias, decorrentes de contribuições, patrimoniais, 
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras recei-
tas também correntes.
d) resultante das receitas, provenientes da realização de recursos financeiros 
oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; 
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados 
a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, os superavit do 
orçamento corrente. 
e) resultado do orçamento corrente referente ao somatório dos totais das receitas 
e despesas correntes, registrado na demonstração do balanço financeiro.
Letra b.
Receita corrente líquida (RCL): somatório das receitas correntes (TCPAISTO) arre-
cadadas no mês em referência e nos onze anteriores (doze meses), excluídas as 
duplicidades, com as deduções previstas na LRF.
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Despesas com Seguridade Social
Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, ma-
jorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total. Não será necessária 
a compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente 
de despesa nos seguintes casos:
• concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação;
• expansão quantitativa do atendimento;
• reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor 
real.
1.4. Dívida Pública e Endividamento
O Estado possui duas formas de financiar suas atividades, a primeira é por meio 
das receitas públicas, e a outra forma é por meio do crédito público (criação de re-
cursos). O crédito público surge do endividamentodo Estado, que capta esses re-
cursos de terceiros, devendo ao final da operação remunerar seus credores com 
juros.
Essa captação de recursos é feita por meio de empréstimo público. Os 
empréstimos públicos podem ser classificados em internos e externos, 
os primeiros são obtidos em territórios nacional, enquanto os segundos 
advêm de instituições internacionais.
O empréstimo público envolve a emissão e a dívida pública. Primeiramente, na 
emissão, o Estado faz o lançamento do empréstimo, apresentando suas condições. 
A emissão pode ser direta, se o Estado contrai a obrigação diretamente, ou indire-
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ta, se a captação é deixada a cargo de terceiros. Com a obtenção do empréstimo, 
é constituída a dívida pública, que pode ser federal, estadual ou municipal, depen-
dendo de qual ente federado foi o favorecido da operação. 
Dívida Flutuante: dívida de curto prazo, contraída pelo Tesouro Nacional, 
sem exigência de autorização legislativa específica, para atender às momentâne-
as necessidades de caixa e que deve ser liquidada em até 12 meses. Exemplo: 
restos a pagar, excluídos os serviços da dívida a pagar, depósitos de terceiros 
(cauções e garantias) e débitos de Tesouraria.
15. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) A contabilidade de-
verá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigen-
tes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, 
e as dotações disponíveis. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de 
acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adi-
cionais. Nesse caso, a dívida flutuante compreenderá: os serviços da dívida a pa-
gar, os depósitos e os débitos de tesouraria, bem como:
a) os créditos adicionais, incluindo os juros da dívida.
b) as despesas antecipadas por créditos interdependentes
c) os créditos de compensação, por intermediação.
d) os empenhos a pagar de dívidas fundadas.
e) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
Letra e.
Exemplo: restos a pagar, excluídos os serviços da dívida a pagar, depósitos de ter-
ceiros (cauções e garantias) e débitos de Tesouraria.
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16. (VUNESP/SAEG/2015) Tratando-se da contabilidade orçamentária e financeira, 
os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, os serviços da dívida a pagar, os 
depósitos e os débitos da tesouraria, estarão compreendidos
a) na dívida flutuante.
b) na dívida fundada.
c) no refinanciamento da dívida.
d) na prestação de garantia.
e) na concessão de garantia fidejussória.
Letra a.
Dívida Flutuante: dívida de curto prazo, contraída pelo Tesouro Nacional, sem 
exigência de autorização legislativa específica, para atender às momentâneas ne-
cessidades de caixa e que deve ser liquidada em até 12 meses. Exemplo: restos 
a pagar, excluídos os serviços da dívida a pagar, depósitos de terceiros (cauções e 
garantias) e débitos de Tesouraria.
Dívida Consolidada ou Fundada: montante total, apurado sem duplicidade, 
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, 
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para 
amortização em prazo superior a doze meses.
O limite da dívida da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
será definido em proposta do Presidente ao Senado Federal, em percentuais da 
Receita Corrente Líquida. Exemplo: dívida com exigibilidade superior a 12 meses, 
títulos de responsabilidade do BACEN, operações de crédito de prazo inferior a 12 
meses cujas receitas estejam previstas na LOA, e precatórios judiciais não pagos 
no exercício em que foram incluídos no orçamento.
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O não pagamento, durante 2 anos consecutivos, da dívida fundada é motivo para 
intervenção federal e estadual.
Dívida Pública Mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos 
pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios. O limite 
da dívida federal será definido em proposta do Presidente ao Congresso Nacional 
(projeto de lei). Já os limites globais e condições para o montante da dívida mobi-
liária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será definido pelo Senado 
Federal (resolução). 
Refinanciamento da Dívida Mobiliária: emissão de títulos para pagamento 
do principal acrescido da atualização monetária. O refinanciamento do principal da 
dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montan-
te do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas 
no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização 
monetária.
Operações de Crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, 
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, rece-
bimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, 
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de 
derivativos financeiros.
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É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação e ou-
tro (ou das suas entidades), para financiar despesas correntes e refinanciar dívidas 
contraídas junto a outros Entes.
Cabe ao Senado Federal dispor sobre condições e limites globais das operações 
externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como autorizar sua contratação.
Operações de Crédito por Antecipação de Receita: somente podem ser re-
alizadas a partir do décimo dia útil do mês, devem ser integralmente liquidadas até 
10 de dezembro, e deve incidir sobre elas apenas taxa de juros da operação pre-
fixada ou indexada à taxa básica financeira. Além disso, ficam proibidas no último 
ano de mandato do Chefe do Executivo e enquanto houver operação semelhante 
ainda não resgatada.
Concessão de Garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira 
ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada. Cabe 
ao Senado Federal dispor sobre limites e condições para aconcessão de garantia 
da União em operações de crédito externo e interno.
17. (VUNESP/PREFEITURA DE PORTO FERREIRA-SP/2017) O compromisso finan-
ceiro assumido em razão de mútuo, emissão e aceite de título, aquisição financiada 
de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de 
bens e serviços, arrendamento mercantil, dentre outros, corresponde, nos termos 
da Lei Complementar n. 101/2000, à definição de
a) operações de crédito.
b) dívida pública consolidada.
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c) dívida pública mobiliária.
d) concessão de garantia.
e) refinanciamento da dívida mobiliária.
Letra a.
Operações de Crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, 
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, rece-
bimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, 
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de 
derivativos financeiros.
Limite da Dívida e sua Recondução
Os limites da dívida consolidada, da concessão de garantias e da contratação de 
operações de crédito são definidos em percentuais da Receita Corrente Líquida. A 
apuração do limite da dívida será feita quadrimestralmente, constado o descumpri-
mento do limite da dívida fundada, o ente terá que a reconduzir ao limite em três 
quadrimestres, sendo que pelo menos 25% no primeiro. 
Enquanto a dívida estiver acima do patamar estabelecido, o ente não poderá 
contratar nova operação de crédito, salvo no caso de refinanciamento do prin-
cipal da dívida mobiliária. Caso o ente não reconduza a dívida no prazo previs-
to, ficará impedido de receber transferências voluntárias enquanto perdurar o 
excesso.
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1.5. Restos a Pagar
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os titulares de Poderes não 
poderão contrair obrigação de despesa, nos dois últimos quadrimestres do seu 
mandato, que não possa ser cumprida integralmente nesse período, ou que tenha 
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibili-
dade de caixa para esse efeito.
A ideia aqui é que o gestor não entregue uma “bomba” para o futuro gestor, 
ainda mais se for de partido diferente do anterior.
1.6. Transparência, Controle e Avaliação
São instrumentos de transparência da gestão fiscal: os planos, orçamentos e 
Leis de Diretrizes Orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer 
prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO); o Relatório de 
Gestão Fiscal (RGF); e as versões simplificadas desses documentos.
A transparência será assegurada também mediante:
• incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante 
os processos de elaboração e discussão dos planos, Lei De Diretrizes Orça-
mentárias e orçamentos;
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• acesso, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução 
orçamentária e financeira (Despesas e Receitas), em meios eletrônicos de 
acesso público;
 – Despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da 
execução da despesa, com a disponibilização mínima dos dados re-
ferentes ao número do processo, ao bem fornecido ou ao serviço 
prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, 
quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado.
 – Receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades ges-
toras, inclusive referente a recursos extraordinários.
• sistema (informatizado) integrado de administração financeira e controle para 
todos os Entes da Federação, com padrão de qualidade estabelecido pelo Po-
der Executivo da União.
Escrituração e Consolidação das Contas
A escrituração das contas pública observará as normas de contabilidade pública 
e o seguinte:
I – disponibilidade de caixa sob registro próprio. Recursos vinculados a órgão, 
fundo ou despesa obrigatória, identificados e escriturados de forma individualizada;
II – regime de competência para despesas e, complementarmente, o resultado 
dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;
III – demonstrações contábeis: conterão transações e operações de cada órgão, 
fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive em-
presa estatal dependente. No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as 
operações intragovernamentais;
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IV – receitas e despesas previdenciárias: demonstrativos financeiros e orça-
mentários específicos;
V – operações de crédito, inscrições em Restos a Pagar e demais formas de fi-
nanciamento ou assunção de compromissos: deverão ser escrituradas de modo a 
evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo 
menos, a natureza e o tipo de credor;
VI – demonstração das variações patrimoniais: destaque à origem e ao destino 
dos recursos provenientes da alienação de ativos.
Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a edição de normas gerais para 
consolidação das contas públicas. Essa competência da STN será mantida até que 
seja instituído conselho de gestão fiscal, composto por representantes de todos os 
Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas repre-
sentativas da sociedade.
O Poder Executivo da União promoverá, até 30 de junho, a consolidação, nacio-
nal e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exer-
cício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.
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Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
O Poder Executivo publicará esse relatório, abrangendo todos os Poderes + 
Ministério Público,devendo ser apresentado em até 30 dias do encerramento do 
BIMESTRE (Municípios com menos de 50 mil habitantes podem apresentar em até 
30 dias do encerramento do SEMESTRE), contendo:
• Balanço Orçamentário (BO).
 – Receitas por fonte (realizadas e a realizar, bem como previsão atualizada).
 – Despesas por grupo de natureza (dotação do exercício, despesa liquidada 
e saldo). 
• Demonstrativo das Receitas e Despesas com o mesmo detalhamento do BO, 
com a execução no bimestre, mais as despesas por função e subfunção.
• Demonstrativo da receita corrente líquida, receitas e despesas previdenciá-
rias, resultado nominal e primário, despesas com juros e restos a pagar.
• Demonstrativo das operações de créditos que excedam o montante das des-
pesas de capital, das projeções atuariais dos regimes previdenciários, da va-
riação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos (apenas no último 
bimestre do ano).
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
Deve ser apresentado em até 30 dias do encerramento do QUADRIMESTRE 
(Municípios com menos de 50 mil habitantes podem apresentar em até 30 
dias do encerramento do SEMESTRE), contendo:
• comparativo com os limites de despesa total com pessoal, distinguindo a com 
inativos e pensionistas, das dívidas consolidada e mobiliária, da concessão 
de garantias e das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita. 
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Obrigatório apenas para o Poder Executivo, salvo com relação à des-
pesa com pessoal! 
• indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qual-
quer dos limites. Obrigatório para todos os poderes!
• demonstrativos do montante das disponibilidades de caixa em 31 de dezem-
bro e da inscrição em Restos a Pagar (apenas no último quadrimestre do 
ano). Obrigatório para todos os poderes!
Cada Poder é responsável pela publicação do relatório, que deverá ser assina-
do pelo Titular do Poder e pelos responsáveis pela administração financeira e pelo 
controle interno.
O descumprimento do prazo de publicação do RGF e do RREO impedirá, até 
que a situação seja regularizada, o recebimento de transferências voluntárias 
e contratação operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do 
principal atualizado da dívida mobiliária.
Fiscalização
A fiscalização é exercida pelo controle externo (Poder Legislativo), controle in-
terno e Tribunal de Contas (auxiliar do controle externo). Cabendo a este último:
• Alertar os Poderes ou órgão ao constatarem:
 – que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das me-
tas de resultado primário ou nominal;
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 – que os montantes da despesa com pessoal, das dívidas consolidada e mo-
biliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram 
acima de 90% dos respectivos limites (LIMITE DE ALERTA);
 – que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite 
definido em lei;
 – fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou in-
dícios de irregularidades na gestão orçamentária.
• Acompanhar o cumprimento:
 – da imposição ao Banco Central do Brasil de apenas poder comprar direta-
mente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal 
que estiverem vencendo na sua carteira, sendo que essa compra deverá ser 
realizada à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público;
 – da vedação ao Tesouro Nacional de adquirir títulos da dívida pública fede-
ral, existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláu-
sula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.
Prestação de Contas
As prestações de contas dos dirigentes dos poderes da União, como instrumen-
tos de transparência, controle e fiscalização, são objeto de um único parecer 
prévio do Tribunal de Contas da União, embora este contemple a gestão e o desem-
penho dos três poderes da União e do Ministério Público da União.
Essa é uma questão bastante controversa, ainda mais para fins de concurso 
público. Assim que a LRF foi publicada, alguns partidos de esquerda entraram no 
Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade de vários 
dispositivos da lei. Vários dos questionamentos ainda estão em discussão.
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Com relação ao tema da prestação de contas, está suspensa liminarmente a 
eficácia do trecho que ora estudamos da LRF. Assim, a prestação de contas do 
Presidente da República, que deveria envolver todos os Poderes, está restrita atu-
almente às contas do Poder Executivo.
O Tribunal de Contas emitirá o parecer conclusivo em até 60 dias do recebimen-
to das contas (salvo se outro prazo estiver estabelecido nas constituições 
estaduais ou nas leis orgânicas municipais), sendo dada ampla divulgação dos 
resultados da apreciação das contas, julgadas ou tomadas. No caso de Municípios 
que não sejam capitais e com menos de 200 mil habitantes, poderão emitir o pa-
recer em até 180 dias!
Deve ser garantido acesso à sociedade durante todo o exercício das contas do 
Chefe do Executivo, disponíveis no Poder Legislativo e no órgão responsável pela 
sua elaboração. 
A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e 
das agências financeiras oficiais de fomento, incluído:
• BNDES: empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos 
dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
• Agências Financeiras: avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas 
atividades no exercício.
18. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) A Lei Complemen-
tar n. 101/2000 estabelece que as contas apresentadas pelo Chefe do Poder Exe-
cutivo ficarão disponíveis, para consulta e apreciação dos cidadãos e instituições da 
sociedade, durante todo o exercício,
a) no Senado e no órgão técnico para consulta e audiência pública.
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b) na Câmara dos deputados para consulta e apreciação pela sociedade.
c) no Congresso nacional para consulta e apreciação pela sociedade.
d) no respectivo Poder judiciário para consulta e apreciação pela sociedade.
e) no respectivo Poder Legislativo e no órgãotécnico responsável pela sua elabo-
ração.
Letra e.
Deve ser garantido acesso à sociedade durante todo o exercício das contas do Che-
fe do Executivo, disponíveis no Poder Legislativo e no órgão responsável pela sua 
elaboração. 
19. (VUNESP/CRO-SP/2015) Serão considerados ferramentas ou instrumentos de 
transparência na prestação de contas públicas os planos, os orçamentos e as leis de 
diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; bem 
como as versões simplificadas desses documentos. No caso do parágrafo único do 
art. 49, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a prestação de contas da União deverá 
conter demonstrativos informativos dos seguintes órgãos:
a) do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, somente.
b) do Tesouro Central e das agências financeiras oficiais de fomento, somente.
c) do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluindo o 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
d) do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.
e) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e do Banco Central.
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Letra c.
A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das 
agências financeiras oficiais de fomento, incluído:
• BNDES: empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos 
dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
• Agências Financeiras: avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas 
atividades no exercício.
20. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Segundo o que 
dispõe a Lei Complementar n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) a respeito 
da prestação de contas, o parecer prévio conclusivo sobre as contas, a ser emitido 
no prazo de sessenta dias do seu recebimento, se outro não estiver estabelecido 
nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais, será emitido
a) pelos Chefes dos respectivos Poderes.
b) pelas assessorias jurídicas de cada órgão público.
c) pelo Ministério Público Estadual de cada Estado ou pela Procuradoria da Repú-
blica, no caso das contas da União.
d) pelas secretarias de finanças, em âmbito estadual ou municipal, ou pelo Minis-
tério da Fazenda, em âmbito federal.
e) pelos Tribunais de Contas.
Letra e.
Isso está a cargo dos Tribunais de Contas.
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RESUMO
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RECEITA PÚBLICA
DESPESA PÚBLICA
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DESPESA COM PESSOAL I
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DESPESA COM PESSOAL II
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TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
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TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO I
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TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO II
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
1. (VUNESP/CRO-SP/2015) A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe 
____________ , em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar 
_________ , mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e des-
pesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, ge-
ração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada 
e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão 
de garantia e __________ .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição 
em restos a pagar
b) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio entre receitas e despesas, orçadas 
e extraordinárias das contas públicas … inscrição em contas a pagar
c) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio das despesas públicas … inscrição

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