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APOSTILA Biologia Básica I (UniFatecie)

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BIOLOGIA BÁSICA I
Material de Apoio Organizado por: 
Katiúscia Kelli Montanari Coelho
2
AUTORA
Professora Doutora Katiúscia Kelli Montanari Coelho
 ● Graduada em Ciências Biológicas – Bacharelado e Licenciatura pela UNIPAR 
(Universidade Paranaense);
 ● Especialista em Genética com Aplicações Biotecnológicas pela UNIPAR 
(Universidade Paranaense);
 ● Mestre em Biotecnologia Ambiental pela UEM (Universidade Estadual de 
Maringá)
 ● Doutora em Biotecnologia Ambiental pela UEM (Universidade Estadual de 
Maringá)
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/3215878161747444
http://lattes.cnpq.br/3215878161747444 
3
A Biologia é a disciplina a qual temos o primeiro contato com os seres vivos a 
natureza, ou seja, tudo que nos rodeia está diretamente ligado ao estudo da biologia, desde 
um átomo até a biosfera, e todos nós estamos inseridos neste mundo tão extraordinário 
e complexo. Porém muitas dúvidas e questionamentos também surgem sobre esses as-
suntos, por exemplo: Em que momento surge a vida? Existe uma busca incessante para 
responder a tantas dúvidas, nessa disciplina começaremos do inicio levando você aluno(a) 
a ter uma visão geral e ampla do conteúdo de biologia, de forma simples e direta, trazendo 
a sua memória conceitos e conteúdos já vistos, mais que são de grande importância para 
o desenvolvimento e estudos de disciplinas mais complexas no futuro, esse estudo irá te 
levar a conceitos básicos de forma rápida porém eficaz.
Espero somar na vida de vocês com essa disciplina, e que seja de grande valia 
estes conceitos fundamentais para as futuras disciplinas que terão nessa jornada!
Bons estudos!
Plano de Estudo:
 ● Composição Química dos Seres Vivos
 ● Organização Celular
 ● Divisão Celular
 ● Genética
Objetivos de Aprendizagem:
 ● Revisar a composição química dos seres vivos, entendendo sua formação e 
estruturas;
 ● Estudar os conceitos básicos e fundamentais da organização celular;
 ● Introduzir a divisão celular, entendendo todo o contexto estudado;
 ● Entender desde o nível de organização dos seres vivos até a genética básica.
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
SUMÁRIO
4
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1.1 O que é a Biologia?
O termo “Biologia” (do grego bios e logos, que significa “vida” e “estudo”) quer dizer 
tudo que tem relação com os seres vivos e os processos biológicos, desde um nível micros-
cópico até macroscópico, ou seja, uma área bem abrangente.
A biologia e seu estudo está presente em todas as ciências, é o estudo da vida de 
todos os seres e de todas as formas de vida, mesmo eles sendo tão diferentes uns dos outros, 
com características distintas. Pois fazem parte de uma mesma formação, de um mesmo ciclo 
que é conhecido como nível de organização dos seres vivos. 
1.2. Níveis de Organização dos seres Vivos 
Esse estudo da vida tem início no átomo, que é uma unidade básica da matéria, onde 
vários átomos unidos formam uma molécula com uma organização específica, cada qual com 
propriedade físicas e químicas distintas que formam organelas, que são estruturas internas 
com funções diferentes e que juntas darão origem a célula, que é a unidade fundamental dos 
organismos vivos. Posteriormente, o agrupamento dessas células formam os tecidos com 
características comuns de mesma origem e função, e o conjunto de tecidos organizados em 
estruturas especializadas formam os órgãos e eles, para funcionarem, têm como responsabi-
lidade desempenhar funções vitais, dando origem aos sistemas. Enfim, temos um organismo 
totalmente formado por um conjunto de células, tecidos, órgãos e sistemas.
 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOSSERES VIVOSTÓPICO
5TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
Agora, os organismos de uma mesma espécie, que vivem em uma mesma área geo-
gráfica e por um determinado período são chamados de população, e o conjunto de uma po-
pulação que se relaciona de diversas maneiras, quanto a alimentação e outros hábitos formam 
uma comunidade, dando origem a um sistema ecológico, com fatores bióticos e abióticos que 
se encontram no mesmo local e interagem entre si, por meio do fluxo da matéria e da energia, 
sendo um ecossistema. Por fim, a biosfera inclui todos os ecossistemas da Terra.
Essa é a formação do mundo biológico, em que todas as formas de vida são mostra-
das em um nível hierárquico.
IMAGEM 01 - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
6TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
7TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
1.3 A Química e os Seres Vivos
Depois que entendemos os níveis de organização dos seres vivos, vamos explorar 
os níveis organizacionais das estruturas bioquímicas e suas transformações moleculares nas 
células, levando as reações coordenadas e fundamentais para a sobrevivência, o metabolis-
mo, que é classificado em anabolismo e catabolismo.
 No nível bioquímico, os seres vivos são basicamente formados pelos mesmos 
elementos químicos, apesar da grande diversidade de formas de vida onde predomina o car-
bono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e o nitrogênio (N), esses e outros elementos químicos 
se ligam formando moléculas que são divididas entre dois grupos: Moléculas inorgânicas: 
Água e Sais Minerais que são fundamentais para o metabolismo e; Moléculas Orgânicas: 
Carboidratos (amido e sacarose), Lipídeos (óleos e gorduras), Proteínas (enzimas), Vitaminas 
(moléculas reguladoras) e Ácidos Nucleicos (DNA e RNA).
1.3.1 Substâncias Inorgânicas
A Água é o principal componente dos seres vivos, é constituída por dois átomos de 
hidrogênio ligados a um átomo de oxigênio, é um solvente universal, pois dissolve substâncias 
com o mesmo caráter que o seu, então são hidrofílicas e as que não dissolvem com água são 
chamadas de hidrofóbicas como por exemplo os óleos e ceras, a água também:
● Participa das reações químicas; 
● Possibilita a manutenção da temperatura corpórea;
● Atua como lubrificante;
● Funciona como meio de transporte.
Os sais minerais são indispensáveis para a manutenção da vida, essas substâncias 
não são produzidas pelo nosso organismo, por isso devem ser obtidas por meio da alimen-
tação em pequenas quantidades, são encontrados no organismo humano de duas formas: 
solúveis e insolúveis, e de acordo com a quantidade ingerida diária são agrupados em dois 
conjuntos: macronutrientes e micronutrientes, alguns exemplos de minerais: Cálcio (Ca), 
Cobre (Cu), Ferro (Fe), Potássio (K).
1.3.2 Substâncias Orgânicas
Os carboidratos são conhecidos como glicídios, sacarídeos e açúcares, tem como 
função fonte e reserva de energia para os organismos, divididos em Monossacarídeos, Dis-
sacarídeos e Polissacarídeos.
Os Lipídeos estão em um grupo bem complexo de moléculas orgânicas, que se 
caracteriza pela sua solubilidade, moléculas apolares, são classificadas em: glicerídeos, 
cerídeos, esteróides e carotenóides e tem as seguintes funções:
8TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
 ● Principal forma de armazenar energia;
 ● Isolante térmico e elétrico;
 ● Componente estrutural das membranas das células;
 ● Moléculas sinalizadoras – reações metabólicas;
 ● Protetora e impermeabilizante.
As vitaminas integram os nutrientes essenciais que, na maioria, não são sintetizados 
pelo nosso organismo, precisam ser ingeridas através da alimentação e fazem parte de uma 
classe homogênea, devido a diversidade da sua composição são divididas em dois grupos: 
hidrossolúveis e lipossolúveis, o excesso ou a carência de vitaminas em um organismo gera 
distúrbios e até doenças.
1.3.3 Proteínas e Enzimas
O termo vem do grego protos, que significa “primeira”, “essencial”, as proteínas são 
referenciadas assim por sua abundância na composição química dos seres vivos, por faze-
rem parte de todas as funções celulares e desempenham um papel estrutural, podendo se 
apresentar como moléculas sinalizadoras,catalisadoras e transportadoras.
São polímeros lineares em sua maioria, constituídas por aminoácidos, sendo que 
todo aminoácido é formado de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N), que 
se organizam em duas terminações: uma amina (-NH2) e outra carboxila (-COOH).
IMAGEM 02 - FORMAÇÃO DE UMA PROTEÍNA
9TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
Tais cadeias laterais se diferenciam umas das outras, entre forma, tamanho e até 
mesmo capacidade de reagir quimicamente, existem 20 tipos de aminoácidos que são neces-
sários para a construção de uma proteína, onde alguns são sintetizados pela própria célula, 
já outros são sintetizados em pequenas quantidades, sendo insuficientes, então devem ser 
ingeridos por meio da alimentação. Desta forma, são classificados como naturais e essenciais. 
Estrutura das Proteínas
 As proteínas assumem formas tridimensionais e essa sequência de aminoáci-
dos é fundamental para tal arranjo, bem como as demais propriedades das proteínas.
 ● Estrutura Primária: Essa estrutura corresponde a sequência linear dos aminoá-
cidos, que são unidos por ligações peptídicas.
 ● Estrutura Secundária: Já formada uma cadeia polipeptídica tende a se dobrar e 
enovelar, são decorrentes ligações de hidrogênio que ocorrem entre grupamen-
tos, com dois tipos principais, a alfa-hélice ou a beta-pregueada.
 ● Estrutura Terciária: Arranjo tridimensional que uma proteína pode apresentar, 
essa conformação é o resultado de inúmeras interações de atração e repulsão 
que podem ocorrer entre as diferentes regiões dos aminoácidos.
 ● Estrutura Quaternária: Enquanto a estrutura terciária é formada por cadeias po-
lipeptídicas únicas, essa é o resultado da união entre dois ou mais polipeptídeos, 
formando quatro cadeias polipeptídicas.
As proteínas desempenham várias funções importantes como: reserva energética, 
estrutural, transporte, defesa, regulação e catálise.
1.3.4 Enzimas 
As enzimas nos sistemas biológicos determinam padrões nas transformações quí-
micas, elas apresentam um grande poder catalítico e a alta especificidade. Quanto ao poder 
catalítico, ele acelera a velocidade das reações, diminuindo a energia de ativação necessária 
para ocorrer a reação, já a especificidade se dá pela catalização quanto aos reagentes aos 
quais ela se ligará, esse reagente é chamado de “substrato”, e essa especificidade se dá por 
causa da estrutura tridimensional apresentada nas duas moléculas, a ligação do substrato 
à enzima forma a primeira etapa do processo catalítico em uma região específica chamada 
de sítio-ativo, formando um resultado na formação chamado de complexo enzima-substrato 
(modelo chave-fechadura).
10TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
IMAGEM 03 - MODELO CHAVE-FECHADURA
As enzimas são classificadas entre simples e conjugadas, para que a atividade 
catalítica aconteça é necessário que pequenas moléculas estejam ligadas ao sítio ativo 
da enzima, essas moléculas são conhecidas por cofatoras, podendo ser de dois tipos, 
inorgânicas ou orgânicas.
11TÓPICO 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
ARTIGO 1
A COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES CAUSAIS ENTRE OS SERES VIVOS E O 
AMBIENTE. UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA A PARTIR DA TEORIA 
DE CONSTRUÇÃO DE NICHO.
RESUMO
A partir da concepção de que o ensino de ciências envolve a compreensão não só 
de conceitos e termos fundamentais, mas principalmente dos modos de construção do co-
nhecimento científico, o artigo apresenta a teoria de construção de nicho e suas implicações 
para a compreensão das relações entre os seres vivos e o ambiente. Em seguida, analisa 
a concepção destas relações em alguns livros didáticos de biologia e mostra os limites das 
concepções do livro didático para o entendimento das discussões dentro da biologia atual. Ao 
final, propõe algumas questões de pesquisa. 
Palavras-chave: Ensino de biologia, construção de nicho, filosofia da biologia.
Acesse o artigo completo em: https://www.sbenbio.org.br/publicacoes/anais/III_Ene-
bio/C101.pdf
https://www.sbenbio.org.br/publicacoes/anais/III_Enebio/C101.pdf 
https://www.sbenbio.org.br/publicacoes/anais/III_Enebio/C101.pdf 
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2.1 As Células
Todos os seres vivos são formados por células, ela é a unidade fundamental de-
les, sendo essa uma característica compartilhada por todos os seres vivos, elas têm uma 
grande variedade de formatos e estruturas, composição, formação interna e como operam, 
seja o organismo unicelular ou pluricelular, cada uma com uma função diferente, a célula é 
a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos.
IMAGEM 04 – FORMATOS DAS CÉLULAS
 
Fonte: ROBERTIS, Edward M D.; HIB, José. (2014).
12
 2 ORGANIZAÇÃOCELULARTÓPICO
12TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
13TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
A citologia é o estudo da célula (do grego, kytos e logos, que significam “célula” e 
“estudo”). Os seres vivos são classificados em: 
Seres Vivos Unicelulares: Seres vivos formados por uma única célula.
Seres Vivos Pluricelulares: Seres Vivos formados por várias células.
As células também são divididas em tipos celulares, acredita-se que as células 
procarióticas foram as primeiras a aparecer e caracteriza que os primeiros seres vivos 
eram compostos por apenas uma célula bem simples, exemplificada pelas bactérias e 
cianobactérias. Já as células eucarióticas são mais complexas e completas, elas teriam 
sido derivadas das células procarióticas e desenvolveram inúmeros desdobramentos 
contribuindo para o volume celular também na formação de estruturas especializadas, 
esse tipo celular é composto pela maioria dos seres vivos, como fungos, protozoários, 
animais e vegetais.
2.2 Estrutura das Células
Os dois tipos de células, tanto a procariótica quanto a eucariótica, compartilham de 
quatro principais componentes:
Membrana Plasmática;
Citosol;
Ribossomos;
Material genético.
A membrana plasmática envolve a célula, delimita e é responsável pelo controle 
de troca do meio intracelular com o meio extracelular, comunicação entre as células, já o 
citosol preenche todo o espaço intracelular e os ribossomos, por sua vez, são organelas 
responsáveis pela síntese de proteínas.
2.3 Célula Procariótica 
As células procarióticas (do grego protos e karion, que significam “primitivo” e 
“núcleo”), ou seja, a ausência de membrana que separa o material genético do restante do 
citoplasma, essas células não têm muitas organelas, apenas os ribossomos estão dispersos 
no citoplasma, ela também conta com a parede celular que é uma membrana esquelética.
IMAGEM 05 – CÉLULA PROCARIÓTICA
Fonte: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. (2012)
14TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
2.4 Célula Eucariótica
Já nas células eucarióticas (do grego “eu” e “karion”, que significam “verdadeiro” 
e “núcleo”) o material genético está dentro do núcleo de forma separada do restante da 
célula, tem envoltório nuclear e carioteca. As células eucarióticas são diferenciadas em dois 
tipos, célula animal e célula vegetal, podemos observar esses dois tipos abaixo, cada 
uma composta por suas estruturas:
IMAGEM 06 – CÉLULA ANIMAL EUCARIÓTICA
 
 
Fonte: ROBERTIS, Edward M D.; HIB, José. (2014).
15TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
IMAGEM 07 – CÉLULA VEGETAL EUCARIÓTICA
 
Fonte: ROBERTIS, Edward M D.; HIB, José. (2014).
2.3 Organelas Citoplasmáticas
Membrana Plasmática: Envolve a célula, define limites e mantêm as diferenças 
essenciais entre o meio intracelular e extracelular, há troca seletiva de substâncias e co-
municação entre as células, elas têm uma composição de mosaico fluido e é composta e 
conhecida como bicamada fosfolipídica.
16TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
IMAGEM 08 – BICAMADA FOSFOLIPÍDICA
 
Fonte: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. (2012)
Citoplasma: O citoplasmadas células eucarióticas aparece sem estrutura visível, 
formado pelo citosol, que é o meio interno da célula onde estão incluídas todas as suas 
estruturas, é uma massa semifluida, homogênea.
Núcleo: O núcleo ocupa 10% do volume celular total, ele armazena o material 
genético, controla as atividades celulares e é ausente nas células procarióticas.
Ribossomos: São encontrados em todos os tipos celulares, pequenas organelas 
que podem existir livres nas células ou associadas a outras organelas.
Retículo Endoplasmático: Composto por uma série de estruturas membranosas, 
com dobras, que se comunicam entre si. O R.E. Rugoso, é onde os ribossomos ficam asso-
ciados, e intervém na síntese proteica, já o R.E. Liso intervém na síntese de lipídios e glicídios.
Aparelho de Golgi: Sua função está diretamente associada a modificações de 
substâncias, armazenamento e envio de substâncias (Proteínas). Tem cerca de 4 a 6 cis-
ternas e se diferenciam em duas faces: cis, recebimento de moléculas que vem do R.E, e 
a trans responsável pela liberação das moléculas recebidas.
Lisossomos: Aparecem nas células sob forma de vesículas esféricas ou ovais, 
são especializadas na digestão intracelular.
Mitocôndrias: As mitocôndrias são estruturas cilíndricas rodeadas por duas 
membranas, elas são responsáveis pela respiração celular, sintetiza moléculas de ATP 
(Adenosina Trifosfato) e fornece energia para as atividades celulares (produção de energia 
metabólica).
17TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
Vacúolos: Os vacúolos podem estar presentes em células animais e vegetais, onde 
são mais abundantes, um vacúolo vegetal é responsável por armazenar água, nutrientes e 
excreções, o vacúolo aumenta o tamanho da célula.
Centríolos: Função de separação do material genético na divisão celular, tem 
capacidade de formar cílios e flagelos.
Na estrutura de uma célula, cada organela e suas especializações têm um papel 
fundamental e trabalham em conjunto para o melhor funcionamento celular.
18TÓPICO 2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
ARTIGO 2
ENVELHECIMENTO CELULAR: TEORIAS E MECANISMOS
RESUMO
Com o passar do tempo, avanços nos cuidados com a saúde, como nutrição, sa-
neamento básico e diversos tratamentos possibilitaram o aumento da expectativa de vida. 
Diversas teorias foram propostas para explicar as causas e os fatores que levam ao enve-
lhecimento celular, incluindo aquelas com foco no encurtamento dos telômeros, nos danos 
por radicais livres, a epigenética, e ainda aquelas relacionadas aos danos ambientais. Este 
artigo de revisão baseia-se em uma pesquisa bibliográfica, no qual se realizou buscas em 
livros, revistas e artigos científicos, identificando os fatores que levam aos declínios rela-
cionados à idade e os mecanismos do envelhecimento celular. O levantamento de artigos 
foi realizado por meio de bancos de dados online, como o Google Acadêmico e o PubMed. 
O estudo teve como objetivo identificar os fatores, tanto ambientais quanto biológicos, que 
levam ao processo de envelhecimento celular. Dessa forma, verificou-se que várias teo-
rias tentam explicar a ciência desse fenômeno através de uma variedade de observações 
científicas em nível celular e orgânico. No geral essas teorias são divididas em intrínsecas 
e extrínsecas, cada qual propõe uma ideia diferente. Contudo, o envelhecimento é um pro-
cesso natural e multifatorial, dependente da progressão genética e alterações que ocorrem 
em níveis celular e molecular, que resultam na perda progressiva das funções fisiológicas 
e diminuição da capacidade funcional do organismo. 
Palavras-chave: Envelhecimento Celular. Teorias do Envelhecimento. Estresse 
oxidativo.
Acesse o artigo completo em: http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/saude/index
http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/saude/index 
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19TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR
 3 DIVISÃOCELULARTÓPICO
As células têm capacidade de duplicar-se e essa é uma característica do seres 
vivos, as divisões celulares ocorrem com frequências diferentes, dependendo do tipo de 
célula e de cada estado fisiológico, como por exemplo as células do esôfago que se dividem 
semanalmente enquanto as células do fígado e rim se reproduzem somente para reconstruir 
partes lesadas. É importante estudarmos a organização núcleo, pois é no núcleo que está o 
material genético, ele é composto por carioteca, cariolinfa, filamentos de cromatina e nucléolo, 
a cromatina é a estrutura que contém uma longa molécula de DNA, associada a proteínas 
histonas, etapa fundamental na formação dos cromossomos.
Os cromossomos têm estruturas diferentes, cromossomo simples e cromossomo 
duplo, o simples é composto por 2 braços, 1 centrômero e 1 cromátide, já o cromossomo 
duplo é composto por 4 braços, 1 centrômero e 2 cromátides.
3.1 Organização do Material Genético
O material genético está presente no núcleo dos eucariontes, possuem moléculas 
de DNA e histonas (proteínas) que vão passando pelo processo de condensação durante a 
divisão celular, dando origem aos cromossomos, a molécula de DNA tem dupla fita em forma 
helicoidal, também conhecida por dupla-hélice, lembrando que o filamento de cromatina pode 
ter milhares de genes. 
19
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 20
Os genes estão em um segmento de DNA que comanda a produção de uma pro-
teína. O DNA modelo ou fita molde, é responsável pela produção de RNAm (mensageiro), o 
RNA mensageiro orienta a síntese de proteína, ela, por sua vez, que pode ser uma enzima, 
controla reações químicas, determinando uma certa característica, como a cor da pele.
IMAGEM 09 – SÍNTESE DE PROTEÍNAS
 
Fonte: LODISH, Harvey; BERK, Arnold; KAISER, Chris A.; et al. (2014)
O material genético no processo de ordem das bases nitrogenadas pode vir a sofrer 
alterações que são chamadas de mutação, essas mutações podem ocorrer de forma espon-
tânea: Ocorrem sem atuação de agentes externos ou de forma induzida: pela atuação de 
agentes do ambiente, e as mutações também podem ser divididas por:
 ● Mutações Favoráveis: resulta na expressão de uma característica que confere 
adaptabilidade ao organismo.
 ● Mutações Desfavoráveis (deletérias): que prejudica ou até inviabiliza a sobrevi-
vência do indivíduo, devido ao grau de complexidade.
 ● Mutações Indiferentes: que não interferem na adaptação do organismo.
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 21
3.2 Ciclo Celular
O ciclo celular é dividido por etapas, e cada etapa é fundamental no processo que a 
célula precisa passar para estar totalmente pronta para a divisão celular, esse processo tem 
em média um período de 24 horas para acontecer e as etapas são:
 ● Fase M: Etapa mitótica;
 ● Intérfase: Fase que precede qualquer divisão celular;
 ● G1: Pré-síntese (cromossomo simples);
 ● S: Síntese do DNA;
 ● G2: Pós síntese (cromossomos duplos);
 ● G0: Célula permanece em repouso, até receber algum estímulo que a faça entrar 
em divisão.
IMAGEM 10 – CICLO CELULAR
 
Fonte: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. (2012)
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 22
3.3 Divisão Celular
Quando ocorre o processo de divisão celular há a formação de novas células, as 
células filhas podem ser idênticas à célula mãe – esse tipo de divisão celular é chamado de 
MITOSE, e o tipo de divisão celular que é constituída de apenas metade do material genético 
inicial é a MEIOSE.
Primeiro vamos falar da MITOSE, onde uma célula mãe origina 2 células filhas idên-
ticas, ocorrem em células somáticas de forma equacional, e é dividida em quatro fases:
Prófase: Fase mais longa, Carioteca e nucléolo, RNAr distribuídos na célula, Forma-
ção de fibras de fuso, Condensação material genético;
Metáfase: Placa equatorial, Cromossomos condensados/presos no fuso, sem cario-
teca e sem nucléolo, Centríolos em polos opostos, Duplicação do centrômero;
Anáfase: Encurtamento dasfibras de fuso, Afastamento das cromátides irmãs (se-
paração dos cromossomos);
Telófase: Descondensação dos cromossomos, Reorganização da carioteca e do 
nucléolo, Divisão do citoplasma (citocinese), Despolarização das fibras de fuso.
A divisão celular por MEIOSE, onde 1 célula mãe gera 4 células filhas, com a metade 
do número de cromossomos; células gaméticas, chamada de Meiose I.
 ● Meiose tem 2 divisões celulares – Reducional e Equacional
 ● Fonte de variabilidade genética
 ● Animais – Gametas
 ● Vegetais – Esporos
A MEIOSE I também é dividida por fases:
Prófase I:
A mais longa das etapas e é subdividida em:
 ● Leptóteno – condensação;
 ● Zigóteno – emparelhamento;
 ● Paquíteno – crossing-over (variabilidade genética)
 ● Diplóteno – separação;
 ● Diacinese – movimento para alinhamento.
Metáfase I: Placa equatorial dupla;
Anáfase I: Separação de homólogos;
Telófase I: Formação da carioteca e Nucléolo, divisão número de cromossomos.
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 23
IMAGEM 11 – MEIOSE I: SEPARAÇÃO DOS CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
A MEIOSE II, é bem parecida com a Mitose, tem um período chamado de Interci-
nese, que é o período de transição da Meiose I para a Meiose II, segue a divisão celular 
por fases também:
IMAGEM 12 – MEIOSE II: SEPARAÇÃO DAS CROMÁTIDES-IRMÃS 
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 24
IMAGEM 13 – MEIOSE I E MEIOSE II – INTERFASE
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 25
IMAGEM 14 – DIFERENÇAS ENTRE MITOSE E MEIOSE
Fonte: ROBERTIS, Edward M D.; HIB, José. (2014)
TÓPICO 3 DIVISÃO CELULAR 26
ARTIGO 3
Influência dos hábitos de vida no desenvolvimento do câncer
RESUMO
Quando tratamos de doenças genéticas, logo pensamos em doenças herdadas, 
porém vamos tratar, neste artigo, de doenças genéticas que, em sua maioria, afetam células 
somáticas como o câncer. O câncer, uma doença silenciosa que afeta as pessoas do “mundo 
industrializado”, era menos frequente há um século. Naquela época, em muitas regiões do 
mundo, as pessoas morriam comumente de doenças infecciosas, apresentando expectativa 
de vida reduzida para o desenvolvimento do câncer.
Acesse o artigo completo em: cienciaecultura@sbpcnet.org.br
mailto:cienciaecultura@sbpcnet.org.br 
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A genética é a área da Biologia que estuda a herança biológica e as leis da Here-
ditariedade. Mostra como as informações dos genes são transmitidas de pais para filhos 
através das gerações. O cariótipo é a representação, é a forma como os cromossomos 
estão presentes nas células, ou seja, como eles estão posicionados, como é possível veri-
ficar na figura.
IMAGEM 15 – CARIÓTIPO
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
 4 GENÉTICAGENÉTICATÓPICO
27TÓPICO 4 GENÉTICA
Quando estudamos genética é muito importante rever e relembrar vários conceitos 
básicos que irão construir o estudo dela, vejamos algumas definições:
 ● Genes: Segmentos de moléculas de DNA, existentes na estrutura dos cromos-
somos, os quais revelam características determinadas pela ordem ou disposição 
dos nucleotídeos.
 ● Genótipo: É o material genético que herdamos dos nossos pais e que estão 
contidos no nosso DNA, podemos dizer que é um conjunto de genes.
 ● Fenótipo: São as características manifestadas por um indivíduo. Características 
morfológicas, fisiológicas ou comportamentais, são determinadas pelo fenótipo, 
mas podem ser modificadas pelo ambiente.
 ● Homólogos: Cromossomos que possuem genes para as mesmas características.
 ● Locus: Local, no cromossomo, onde se encontra o gene.
 ● Alelos: Genes que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos.
 ● Homozigoto: um indivíduo homozigoto é aquele que apresenta dois alelos 
idênticos para determinado gene. Um desses alelos é proveniente do pai, en-
quanto o outro é proveniente da mãe.
 ● Heterozigoto: um indivíduo heterozigoto é aquele que apresenta dois alelos 
diferentes para determinado gene. Nesse caso, é importante destacar que, ape-
sar de determinarem a mesma característica, suas manifestações são diferentes. 
Os caracteres biológicos são determinados por GENES ou FATORES (segundo 
Mendel) existentes nos CROMOSSOMOS e são transmitidos de uma geração para outra 
por meio dos GAMETAS durante a reprodução. Os genes que o indivíduo possui para uma 
determinada característica constituem o GENÓTIPO, e o referido CARÁTER em interação 
com o meio que constitui o FENÓTIPO. O estudo da genética está dividido em: 
 ● Genética Clássica: Mendel 1856-1865
Unidade fundamental da hereditariedade, mantém semelhanças e origina mudanças.
 ● Genética Moderna: Watson e Crick 1953
Pedaço do DNA que codifica uma proteína.
28TÓPICO 4 GENÉTICA
29TÓPICO 4 GENÉTICA
4.1 Primeira Lei de Mendel
A Primeira Lei de Mendel ou também conhecida por Lei da Segregação dos Fato-
res determina que cada característica é condicionada por dois fatores que se separam na 
formação dos gametas.
A segregação é consequência da localização dos genes nos cromossomos e do 
comportamento destes durante a formação dos gametas, através do processo de meiose.
Mendel realizou seus estudos com objetivo de compreender como as diferentes 
características eram transmitidas de uma geração para outra.
IMAGEM 16 – CRUZAMENTO DE PLANTAS DE ERVILHA
 
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
30TÓPICO 4 GENÉTICA
Quando o pólen de uma flor branca foi transferido para uma flor roxa, toda essa 
primeira geração de híbridos originou flores roxas.
IMAGEM 17 – CRUZAMENTO DE PLANTAS DE ERVILHA
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
Mendel cruzou plantas puras que geram flores roxas com plantas que geram flores 
brancas. Os híbridos F1 foram polinizados por cruzamento com outros híbridos F1. A gera-
ção F2 de plantas foi então observada pela cor de sua flor.
Resultados:
Geração P (pais puros);
Flores roxas;
Flores brancas;
Resultantes autopolinizadas.
31TÓPICO 4 GENÉTICA
IMAGEM 18 – CRUZAMENTO DE PLANTAS DE ERVILHA
 
 
Fonte: REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
4.2 Segunda Lei de Mendel
A Segunda Lei de Mendel também recebe o nome de Lei da Segregação Indepen-
dente dos Genes ou Diibridismo. 
 Nesse caso, Mendel também realizou o cruzamento de plantas com diferentes 
características. Ele cruzou plantas com sementes amarelas e lisas com plantas de semen-
tes verdes e rugosas.
32TÓPICO 4 GENÉTICA
IMAGEM 19 – SEGUNDA LEI DE MENDEL
 
 
Fonte: REECE, Jane B.WASSERMANN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
A combinação dos resultados com cada predição identifica o genótipo parental 
desconhecido (PP ou Pp, neste exemplo). Neste cruzamento-teste, transferimos o pólen 
de uma planta com flores brancas para os carpelos de uma planta com flores roxas; o 
cruzamento oposto (recíproco) teria levado aos mesmos resultados.
33TÓPICO 4 GENÉTICA
IMAGEM 20 – SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE
 
 
Fonte: REECE, Jane B.WASSERMANN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. (2015)
Para acompanhar os caracteres de cor e formato das sementes na geração F2, 
Mendel cruzou uma planta pura com sementes amarelas redondas com uma planta pura 
com sementes verdes rugosas, produzindo plantas F1 di-híbridas. A autopolinização dos 
di-híbridos F1 produziu a geração F2. As duas hipóteses (segregação dependente e inde-
pendente) predizem diferentes proporções fenotípicas.
34TÓPICO 4 GENÉTICA
ARTIGO 4
Para ensinar genética mendeliana
RESUMO
Os “padrões de herança mendelianos” constituem um dos principais assuntos do 
ensino de Genética no ensinomédio. Compreender o que é uma herança autossômica 
dominante ou recessiva é muitas vezes o ponto de partida da maioria dos professores, 150 
anos depois da publicação dos trabalhos de Mendel. Contudo, a escolha de exemplos pode 
ser problemática, visto que vários dos casos comumente escolhidos para ilustrar a Primeira 
Lei de Mendel não representam, de fato, características monogênicas que se transmitem de 
forma mendeliana. Neste trabalho, analisamos exemplos comumente presentes em livros 
didáticos e propomos que a escolha dos casos, a ser feita por cada professor, seja objeto de 
reflexão que pondere vantagens e riscos, particularmente quando os exemplos se referem 
a características humanas. Essa reflexão pode garantir que os exemplos escolhidos sejam 
conceitualmente corretos e, ao mesmo tempo, motivadores para os estudantes.
Palavras-chave: ensino de genética, padrões de herança mendeliana.
Acesse o artigo completo em: 
https://www.geneticanaescola.com.br/revista/article/view/257
 https://www.geneticanaescola.com.br/revista/article/view/257 
 https://www.geneticanaescola.com.br/revista/article/view/257 
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Foi bom ter você aqui, essa disciplina passou por temas fundamentais e básicos da 
biologia, com um objetivo de levar você a relembrar e trazer à memória aquele conteúdo 
que fará toda a diferença quando tiverem disciplinas mais aprofundadas, aprendemos um 
pouco da bioquímica, especificamente da composição química dos seres vivos. Em outro 
tópico trabalhamos biologia celular e divisão celular, até finalizarmos com genética.
Essa disciplina de nivelamento é apenas uma parte do conteúdo de biologia que 
é tão abrangente, estaremos sempre trazendo essas disciplinas para melhor atendê-los, 
capacitando para uma jornada acadêmica, menos pesada.
Esperamos que você tenha aproveitado ao máximo esse momento de estudo. 
Até a próxima!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
36
JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. 
Grupo GEN, 2012. E-book. ISBN 978-85-277-2129-5. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2129-5/. Acesso em: 07 dez. 2022. 
LODISH, Harvey; BERK, Arnold; KAISER, Chris A.; et al. Biologia celular e molecular. 
Grupo A, 2014. E-book. ISBN 9788582710500. Disponível em: https://integrada.minhabi-
blioteca.com.br/#/books/9788582710500/. Acesso em: 07 dez. 2022.
REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; et al. Biologia de Campbell. 
Grupo A, 2015. E-book. ISBN 9788582712306. Disponível em: https://integrada.minhabi-
blioteca.com.br/#/books/9788582712306/. Acesso em: 07 dez. 2022.
ROBERTIS, Edward M D.; HIB, José. De Robertis Biologia Celular e Molecular. Grupo 
GEN, 2014. E-book. ISBN 978-85-277-2386-2. Disponível em: https://integrada.minhabi-
blioteca.com.br/#/books/978-85-277-2386-2/. Acesso em: 06 dez. 2022.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2129-5/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2129-5/
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712306/
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2386-2/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2386-2/
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