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Farmacoepidemiologia

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Farmacoepidemiologia
O estudo do efeito benéfico e adverso do uso de medicamentos em populações humanas é conhecido como farmacoepidemiologia.
Estudos epidemiológicos:
Estudo de coorte: identificam a população do estudo e os indivíduos são classificados em expostos e não expostos com posterior observação dos grupos. Ou seja, se analisa a exposição para avaliar a incidência da doença em determinado período de tempo e posteriormente o desfecho.
Estudo caso controle: determina se uma exposição está associada a um desfecho. Identifica um grupo conhecido por ter um desfecho (caso) e outro grupo conhecido por não ter (controle). Parte do efeito (doença) para a investigação da causa (exposição).
A diferença entre o estudo de coorte e o caso/controle está no foco.
Estudo clínico ou ensaio clínico randomizado: Um tipo de estudo experimental que é usado como padrão de referência dos métodos de pesquisa em epidemiologia, sendo a melhor fonte de evidência científica disponível e a melhor fonte de determinação da eficácia de uma intervenção. Estudo experimental utilizado para analisar uma nova forma terapêutica ou preventiva.
Estudo ecológico ou de correlação: compara a ocorrência da doença/condição relacionada a saúde e a exposição de interesse entre agregado de indivíduos para verificar a possível existência de associação entre elas. Nesse estudo existe apenas informação da população como um todo e não da doença e exposição do indivíduo.
Estudo retrospectivo: o pesquisador estuda o paciente a partir de um desfecho.
Estudo prospectivo: é aquele em que o desfecho ainda não ocorreu.
Estudos transversais ou de prevalência: analisam dados coletados ao longo de um período de tempo, realizado em uma população amostral ou em um subconjunto predefinido.
Estudo de metanálise: integram os resultados de dois ou mais estudos independentes, sobre uma mesma questão de pesquisa, combinando os resultados de tais estudos em um mesmo documento.
Estudos seccionais: a exposição e a condição de saúde do participante são determinadas simultaneamente. As características dos indivíduos classificados como doentes são comparadas às daqueles classificados como não doentes.
· Morbidade: mede o padrão das doenças e agravos a saúde em uma população (incidência e prevalência);
· Mortalidade: mede o padrão de mortalidade da população (mortalidade geral, infantil, materna, proporcional)
· Incidência: número de casos novos num determinado período.
· Prevalência: número de casos existentes + número de casos novos da doença num determinado período.
Desenho do estudo epidemiológico:

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