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A LEI 6.4041976 E AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 11.6382007

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A LEI 6.404/1976 E AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 11.638/2007
COMPARABILIDADE: comparar informações
Ser rasteavel e ter um documento suporte
A informação precisa ser divulgadas em tempo habil, que possa influenciar na tomada de descisoes 
Entender no que se refere.
Características da informação contábil da NBC TG Estrutura Conceitual: fundamentais e de melhoria
· As informações contábeis são a matéria-prima das demonstrações contábeis, desse modo, elas devem possuir certas características para se tornarem úteis e relevantes para a tomada de decisão. A NBC TG Estrutura Conceitual traz quais são as características qualitativas das informações contábeis, as quais estão apresentadas na Figura 02:
· Para que uma informação contábil possa ser considerada (i) relevante, ela deve ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários, para tanto, deve ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. O valor preditivo é a capacidade de ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para realizar projeções. A informação contábil tem valor confirmatório se retroalimentar – servir de feedback (confirmá-las ou alterá-las). A característica da relevância engloba o conceito de Materialidade, a qual diz que uma informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação (CFC, 2011). 
· Ademais, é discorrido em CFC (2011), que  as organizações tem que observar o princípio do custo x benefício ao elaborar as informações contábeis. Na aplicação da restrição do custo, avalia-se se os benefícios proporcionados pela elaboração e divulgação de informação em particular são provavelmente justificados pelos custos incorridos para fornecimento e uso dessa informação. 
Pressuposto da Continuidade Regime de Caixa e Regime de Competência
· Os usuários externos avaliam as demonstrações contábeis com o objetivo de verificar se a organização vai continuar operando no futuro, ou seja, se conseguirá quitar seus compromissos financeiros, receber as suas vendas a prazo, adquirir matéria-prima e outras atividades necessárias à sua sobrevivência. Além disso, o usuário necessita perceber se a organização tem a intenção de negociar seus ativos (vender os ativos) ou continuar operando. Tais informações se referem ao princípio da Continuidade (CFC, 2011, 2011a).
· A aplicação do pressuposto de Continuidade é apropriada, quando a administração concluir que a organização tem capacidade de continuar operando no período mínimo de doze meses a partir da data do balanço. O grau de consideração depende dos fatos de cada caso. Caso a organização identifique que não tem condição de continuar operando nos próximos períodos, deve divulgar tal fato nas demonstrações contábeis (CFC, 2011).
· Quanto ao regime contábil, as demonstrações contábeis são elaboradas sob o regime de competência, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, as qual utiliza o regime de caixa (CFC, 2011a). 
· Segundo o CFC (2011a), o regime de competência é utilizado, quando os itens do ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas satisfazem as definições e os critérios de reconhecimento e não por ocasião do pagamento ou recebimento dos fluxos de caixa. Já o regime de  caixa, demanda que as organizações registrem os itens do ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas quando ocorrer o efetivo pagamento ou recebimento dos fluxos de caixa. 
Balanço Patrimonial: critérios de classificação de grupos e contas
O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que enfatiza a posição patrimonial e financeira da organização em um período específico do tempo (CORBARI; MATTOS; FREITAG, 2012). Destarte, o Balanço Patrimonial demonstra a origem dos recursos (passivo e patrimonio líquido) e respectivas aplicações (ativos)
É uma demosntração estática, final do ano.
total do Ativo será a soma entre o Passivo e o Patrimônio Líquido (CORBARI; MATTOS; FREITAG, 2012).
Ativo
itens que podem ser transformados em dinheiro. Ou seja, tratam-se de aplicações financeiras e outros bens, como casas, carros, ações ou participações em empresas, o estoque dessas empresas, e assim por diante.
Um ativo geralmente é conversível em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ter a capacidade de reduzir as saídas de caixa, (reduzir os custos de produção). São exemplos de ativos: caixa, bancos, aplicações financeiras, duplicatas a receber, adiantamento a funcionários (CFC, 2011a).
Ademais, os ativos podem ter forma física ou não. Os itens do imobilizado, como equipamentos de produção, prédio da organização, veículos, instalações e computadores têm forma física. Os itens classificados como Intagíveis, não possuem substância física, entretanto, têm a capacidade de produzir benefícios econômicos futuros para a entidade. São exemplos de intangíveis: royalties, patentes e os direitos autorais 
Passivo
O passivo é o conjunto de obrigações e dívidas feitas para o financiamento da atividade organizacional, considerado na contabilidade das empresas. Os valores dos passivos têm origem nas despesas, como contas a pagar aos fornecedores ou ao governo, por exemplo.
A liquidação de um passivo pode ocorrer, por meio de: pagamento em caixa; transferência de outros ativos (troca ou permuta); prestação de serviços; substituição da obrigação por outra; conversão da obrigação em item do patrimônio líquido (pagamentos baseados em ações) (CFC, 2011a).
Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do emprego de significativo grau de estimativa. No Brasil, os passivos reconhecimentos por meio de estimativas são as provisões. São exemplos: provisão para férias, provisão para 13º salário e provisão para passivos judiciais (CFC, 2011a).
O patrimônio líquido 
é um indicador contábil que representa a diferença entre o ativo e o passivo da organização.
 A constituição de reservas é, por vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para dar à entidade e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos. Outras reservas podem ser constituídas em atendimento a leis que concedem isenções ou reduções nos impostos a pagar quando são feitas transferências para tais reservas. A existência e o tamanho de tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam informações que podem ser importantes para a tomada de decisão dos usuários. As transferências de saldos para tais reservas são apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem despesas (CFC, 2011a).

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