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Trabalho Lei nº 11 63876

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A partir de 2007, com o advento da Lei nº 11.638/76, a contabilidade sofreu profundas alterações, tanto no que toca às estruturas das demonstrações contábeis, quanto nos diversos critérios de reconhecimento e mensuração dos ativos, passivos e resultados. Nossa discussão será sobre os principais critérios de avaliação dos itens patrimoniais e de resultado trazidos pela legislação societária confrontando-os com os instituídos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
Indicação de leitura:
CPC 00 (R1) (Links para um site externo.) e CPC 01 (R1) (Links para um site externo.).
Lei 6.404/76, alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09.
 Há milênios existem fatos que mostram o controle sobre a riqueza através de registros, que poderiam ser chamados de contábeis. Em 1494, o frei Luca Pacioli escreveu uma obra contábil que explanava o método das partidas dobradas, que trata dos lançamentos contábeis, no qual todo débito é igual crédito, iniciando assim a Escola Italiana, com foco no controle que permaneceu no cenário mundial até o século XX.
   A Escola Italiana foi substituída pela Norte Americana, com grande desenvolvimento dos Estados Unidos.  Então, a contabilidade não é visto somente como instrumento de controle e sim um instrumento de tomada de decisão. A escola contábil permanece até hoje.
   No Brasil, os fundamentos da Escola Italiana foram utilizados em 1902, com surgimento da Escola de Comércio Álvarez Penteado, São Paulo, e após 1946 são adotados os conceitos da Escola Americana, a partir do surgimento de Faculdade de Economia e Administração - FEA, da USP.
   A Lei 6.404, de 1976, que trata sobre a Lei das Sociedades Anônimas, é revogada e atualizada pelas leis 11.638, de 2007, e 11.941, de 2009, trazendo para a Contabilidade brasileira a metodologia da contabilidade internacional.
   A começar pela relação de demonstrações financeiras, foi extinta a demonstração das origens e aplicações de recursos e criadas a demonstração dos fluxos de caixa e a demonstração do valor adicionado (3). A classificação contábil dos grupos e subgrupos de contas do balanço patrimonial das sociedades também foi significativamente alterada. O Ativo e o Passivo foram divididos em dois grandes grupos de contas: Circulante e Não Circulante. Foram extintos os seguintes grupos, subgrupos e contas: Ativo Permanente, Ativo Diferido, Passivo Realizável a Longo Prazo, Resultado de Exercício Futuro, Reserva de Reavaliação, Lucros e Prejuízos Acumulados. Foram criados os subgrupos e contas: "Intangível" no Ativo e "Prejuízos Acumulados" e "Ajustes de Avaliação Patrimonial" no Patrimônio Líquido (4). Na Demonstração de Resultado foi suprimido o grupo Resultados Não Operacionais, adotando-se a nomenclatura de "Outras Receitas" e "Outras Despesas". As contas representativas de Prêmios na Emissão de Debêntures e Doações Subvenções para Investimentos, antes de comporem as Reservas de Lucros, agora devem transitar pelo resultado do exercício (5).
   Uma alteração bastante interessante diz respeito ao registro de bens no Ativo Imobilizado. Pelo dispositivo alterado (6), serão também classificados no ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens, como é o caso, por exemplo, do leasing financeiro, o qual não pode mais ser registrado como despesa, devendo assim ser ativado.
   Outra importante mudança feita pela Lei 11.941/09 foi a que trata dos critérios de avaliação do Ativo e do Passivo, concebendo-se assim os conceitos de valor justo (fair value) - que enfatiza a questão da primazia da essência sobre a forma -, de valor recuperável de ativos (impairment) e de valor presente (7).
   Com a inclusão do artigo 184-A na Lei das SA pela Lei 11.941/09, foram dados poderes para a CVM estabelecer normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societárias ou negócios, ou seja, a CVM pode criar novos "Critérios de Avaliação em Operações Societárias" (8).
   A globalização traz benefícios a empresa, entretanto, a concorrência sem freio, exige mais das empresas de instituições ( bancos, governos, entidades de classe, etc.) e principalmente de clientes trazendo enorme desafio aos empresários. Como, manter os preços atrativos com serviços de qualidade.
REFERÊNCIA:
1. Contabilidade 2. Controladoria I. Villalva, Wagner Luiz. II. Santos, Willian  Ferreira dos, III. Título
http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?PID=237788

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