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Atividade A3_FUNDAMENTOS DE ECONOMIA-1

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Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
 Vasconcellos e Garcia explicam que a 
política fiscal “refere-se a todos os 
instrumentos de que o governo dispõe 
para arrecadar tributos (política 
tributária) e controlar suas despesas 
(política de gastos). A política tributária, 
além de influir sobre o n ível de 
tributação, é utilizada, por meio da 
manipulação da estrutura e alíquotas de 
impostos, para estimular (ou inibir) os 
gastos de consumo do setor privado.” 
VASCONCELLOS, Marco Antonio 
Sandoval de; GARCIA, Manuel 
Enriquez. Fundamentos de Economia. 
4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 130. 
Considere que o país está passando 
por um período suficiente para 
caracterizar uma situação inflacionária: 
empregos vem sendo perdidos pela 
retração da demanda provocada pela 
perda do poder de compra da moeda, 
no que se chama como sendo “espiral 
inflacionária”. Que ações deveriam ser 
tomadas no que tange à área fiscal? 
I. O governo deveria realizar reformas 
que levassem a redução dos gastos 
públicos, uma vez que essa é umas das 
principais causas da inflação. 
II. O governo deveria promover 
reduções graduais e constantes dos 
impostos que incidem diretamente 
sobre o consumo, como o IPI e o ICMS. 
III. O governo deveria realizar 
operações de compra de divisas 
estrangeiras, o que promoveria um 
fortalecimento das reservas 
estrangeiras, consequentemente da 
capacidade do governo de gastar. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
 
I, apenas. 
Resposta Correta: 
I, apenas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta certa. A 
política fiscal se 
refere à gestão 
que o governo 
possui sobre 
suas receitas e 
despesas. Dessa 
forma, diante de 
uma situação de 
espiral 
inflacionária, no 
que tange à 
política fiscal, o 
governo precisa 
aumentar 
impostos e cortar 
gastos. 
 
Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
 Leiam a reportagem: Na Venezuela, a 
hiperinflação chega de Boeing 747 
 
Quando a moeda perde seu valor, toda 
a economia degringola. Sendo a moeda 
a metade de toda e qualquer transação 
econômica, se ela deixa de funcionar, 
você retorna a um estado de escambo. 
Ninguém aceita abrir mão de bens — 
principalmente alimentos e outros 
produtos essenciais — em troca de 
uma moeda sem poder de compra 
nenhum. Escassez e 
desabastecimentos se tornam 
rotineiros. Uma moeda fraca destrói o 
aspecto econômico mais básico da 
economia de mercado, que é o sistema 
de preços. Consequentemente, sem 
uma formação de preços minimamente 
racional, todo o cálculo econômico 
permitido pelo sistema de preços — o 
cálculo de lucros e prejuízos, que é o 
que irá estimular investimentos — se 
torna praticamente impossível. Esta é 
exatamente a atual situação da 
Venezuela. [...] O gráfico a seguir, 
elaborado pelo site Dolar Today , que 
mantém um histórico do valor do dólar 
no mercado paralelo da Venezuela, 
mostra a evolução da taxa de câmbio 
do bolívar em relação ao dólar 
americano. 
 
 
 
 Fonte: reportagem 
 
Como mostra o gráfico, em meados de 
2014, um dólar custava 200 bolívares 
no mercado paralelo. Atualmente, o 
bolívar já desabou acentuadamente, 
com um dólar valendo mais de 1.000 
bolívares. Isso implica uma 
desvalorização da moeda nacional de 
80% em apenas um ano. O país está 
hiperinflação. Organismos 
internacionais, em uma projeção 
conservadora, estimam uma inflação de 
preços de 720% para este ano. Uma 
das causas desta hiperinflação está na 
acelerada criação de dinheiro. O gráfico 
abaixo mostra a evolução da 
quantidade de cédulas de papel e de 
depósitos em conta-corrente na 
economia venezuelana (agregado M1) 
de acordo com as estatísticas do 
próprio Banco Central venezuelano. 
Em apenas dois anos, essa variável 
praticamente quadruplicou. 
 
Fonte: 
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2327 
acessado em 18/04/2019 às 15:23 
 
A partir do texto, avalie as asserções a 
seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. As constantes emissões levaram a 
uma inflação fora do comum, o que 
demonstra que a expansão da base 
monetária dessa forma não deve ser 
observada como meio de buscar 
equilibrar a economia. 
 
PORQUE 
 
II. Para que uma economia possa 
crescer, se faz necessária a produção 
efetiva de bens e serviços, para que a 
riqueza produzida nesse processo 
possa ser distribuída entre os membros 
de uma sociedade. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a 
opção correta. 
Resposta 
Selecionada: 
 
As asserções I e II 
são proposições 
verdadeiras, e a II é 
uma justificativa 
correta da I. 
Resposta Correta: 
As asserções I e II 
são proposições 
verdadeiras, e a II é 
uma justificativa 
correta da I. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta certa. 
Isso mesmo, a 
causa da riqueza 
das nações é o 
trabalho. Dessa 
forma, as 
emissões 
constantes de 
moeda sem 
respaldo em 
produção geram 
inflações em 
níveis 
extremamente 
altos. 
 
Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
 A economia pós-guerra do Japão 
desenvolveu-se a partir dos resquícios 
de uma infraestrutura industrial que 
sofreu destruição generalizada durante 
a Segunda Guerra Mundial. Em 1952, 
ao final da ocupação dos aliados, o 
Japão era um “país menos 
desenvolvido”, com um consumo per 
capita de cerca de um quinto do 
consumo dos Estados Unidos. Ao longo 
de duas décadas, o Japão alcançou um 
crescimento anual médio de 8%, 
possibilitando que o país se tornasse o 
primeiro a passar do status de “menos 
desenvolvido” para “desenvolvido” na 
era pós-guerra. As razões para isso ter 
acontecido incluem altas taxas tanto de 
poupança individual como de 
investimentos em iniciativas do setor 
privado, uma força de trabalho com 
grande ética laboral, o amplo 
fornecimento de petróleo a baixo custo, 
tecnologias de inovação, e uma 
intervenção governamental efetiva nas 
indústrias do setor privado. O Japão foi 
o principal beneficiário do rápido 
crescimento atrelado à economia do 
mundo pós-guerra segundo os 
princípios de livre comércio promovidos 
pelo Fundo Monetário Internacional e 
pelo Acordo Geral de Tarifas e 
Comércio. Em 1968, a economia 
japonesa já havia se tornado a segunda 
maior do mundo, depois da economia 
dos Estados Unidos. 
Entre 1950 e 1970, a porcentagem de 
japoneses que viviam nas cidades 
passou de 38% para 72%, aumentando 
expressivamente a força de trabalho 
industrial. O potencial competitivo da 
indústria japonesa cresceu de forma 
robusta, com um aumento médio de 
18,4% ao ano nas exportações durante 
os anos 60. Depois da segunda metade 
da década de 60, o Japão alcançou 
anualmente um superávit na balança de 
transações correntes, com exceção de 
alguns poucos anos depois da crise do 
petróleo de 1973. Nessa fase, o 
crescimento econômico teve o apoio de 
fortes investimentos em iniciativas do 
setor privado, os quais eram baseados 
na alta taxa de poupança individual. Ao 
mesmo tempo, ocorreram mudanças 
significativas na estrutura industrial do 
Japão, com uma mudança de foco nas 
principais atividades econômicas, 
passando da agricultura e indústria de 
pequeno porte para a indústria de 
grande porte. As indústrias de ferro e 
aço, construção de navios, maquinário, 
veículos motorizados e dispositivos 
eletrônicos passaram a dominar o setor 
industrial.

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