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SINDROME DO HUMOR

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URF – MEDICINA INGLITH KEDERLLY
SAUDE MENTAL
SINDROME DO HUMOR
 MITOS E VERDADES
FATORES DE RISCO: 
- Tentativa previa de suicídio
- Doença/Transtorno mental
- Desesperança, desespero, desamparo e impulsividade
- Idade (15 – 35 anos e acima de 65/75 anos)
- Gênero (3:1) mulheres tentam mais e (1:3) homens morrem mais
- Doenças clinicas não psiquiátricas (neurológicas, aborto, CAs, HIV/SIDA, doenças crônicas)
- História familiar de suicídio
- Estressores da vida (desemprego, rejeição, termino de relacionamento, luto)
- Profissão (médicos, veterinários, farmacoterapêuticos, químicos e agricultores) – taxas maiores que a média da população.
Suicídios e doenças mentais
Sem diagnostico: 3,2 %
Outros diagnósticos: 5,1%
+ de 90% teve diagnostico de saúde mental, sendo:
Transtorno de ajustamento: 3,6%
Transtorno de ansiedade: 6,1%
Outros transtornos psicóticos: 0,3%
Transtornos orgânico mental: 1,0%
Transtorno de personalidade: 11,6%
Esquizofrenia: 10,6%
Transtorno por uso de substancia psicoativa (álcool é o maior problema): 22,4%
Transtorno do humor: 35,8%
AVALIAÇÃO E MANEJO 
Ao exame psíquico:
- Ambivalência entre viver ou morrer
- Rigidez (ideias inflexíveis) – esta decidido
- Impulsividade – tentar ganhar tempo com o paciente
1. Ter um lugar adequado onde uma conversa tranquila possa ser mantida com privacidade razoável.
2. O próximo passo é reservar o tempo necessário (tempo para o paciente deixar se achar um fardo e precisa-se estar preparado mentalmente para lhes dar atenção.
3. A tarefa mais importante é ouvi-las efetivamente pois pode reduzir o nível de desespero suicida.
COMO SE COMUNICAR:
- Ouvir atentamente, ficar calmo;
- Entender os sentimentos da pessoa (empatia);
- Dar mensagens não-verbais de aceitação e respeito (evitar ficar tocando o paciente, mexer no celular);
- Expressar respeito pelas opiniões e valores das pessoas;
- Conversar honestamente e com autenticidade;
- Mostrar sua preocupação, cuidado e afeição;
- Focalizar nos sentimentos da pessoa.
O QUE FAZER:
- Ouvir, mostrar empatia, ficar calmo
- Ser afetuoso e dar apoio
- Leve a situação a sério e verifique o grau de risco
- Pergunte sobre tentativas anteriores
- Explore as outras saídas, além do suicídio
- Ganhe tempo – faça um contrato
- Identifique outras formas de dar apoio emocional
- Remova os meios, se possível
- Tome atitudes, conte a outros, consiga ajuda
- Se o risco é grande, fique com a pessoa
COMO NÂO SE COMUNICAR:
- Interromper muito frequentemente
- Ficar chocado ou muito emocionado
- Dizer que você está ocupado
- Tratar o paciente de maneira que o coloca numa posição de inferioridade
- Fazer comentários invasivos e pouco claros
- Fazer perguntas indiscretas
- Ignorar a situação
- Falar que tudo vai ficar bem
- Ficar chocado ou envergonhado e em pânico
- Desafiar a pessoa a continuar em frente
- Fazer o problema parecer trivial
- Dar falsas garantias
- Jurar segredo
- Deixar a pessoa sozinha
PERGUNTAS IMPORTANTES
1 – Voce tem planos para o futuro
2 – a vida vale a pena ser vivida
Raciocinio clinico:
- Há meios acessíveis para cometer o suicidio? (armas, andar onde mora, remédios , inseticidas)
- Qual a letalidade do plano e a concepção da letalidade pelo paciente? Qual a probabilidade de resgate/como foi o resgate?
- Alguma preparação foi feita? (carta, testamento ou aucmulo de comprimidos)
- Quao próximo o paciente esteve de completar o suicidio? O paciente praticou anteriormente o ato suicida ou já tentou?
- O paciente tem habilidade de controlar seus impulsos?
- Há fatores estressantes recentes que tenham piorado as habilidades de lidas com as dificuldade ou de participar no plano do tratamento.
- Há fatores protetores? 
Fator de proteção: crianças em casa, espiritualidade em corpo positivo, religiões tem rede de apoio, unidas que não abandona a pessoa.
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO. 
Estadiamento
1- BAIXO RISCO: 
-A pessoa teve alguns pensamentos suicidas, mas não fez nenhum plano.
MANEJAR: na atenção básica
· Escuta acolhedora para compreensão e amenização de sofrimento
· Facilitar a vinculação do sujeito ao suporte e ajuda possível ao seu redor – social e institucional
· Tratamento de possível transtorno psiquiátrico
ENCAMINHAR: se piora
· Caso não haja melhora, encaminhar para profissional especializado
· Esclarecer ao paciente os motivos do encaminhamento
· Certificar-se do atendimento e agilizar ao máximo, tendo em vista a excepcionalidade do caso
· Tende obter uma contrarreferência do atendimento
2 - RISCO MEDIO:
- A pessoa tem pensamento e planos, mas não pretende cometer suicídio imediatamente.
MANEJAR:
- Total cuidado com possíveis meios de cometer suicídio que possam estar no próprio espaço de atendimento;
- Escuta terapêutica que o possibilite falar e clarificar para si sua situação de crise e sofrimento.
- Realização de contrato terapêutico de não suicídio. É um acordo verbal ou escrito, de acordo com o entendimento do paciente, 
- Investimento nos possíveis fatores protetivos do suicídio. Ex: netos, família, o que impede o paciente realizar o suicídio.
- Fazer da família e amigos do paciente os verdadeiros parceiros no acompanhamento do mesmo. Rede de apoio.
ENCAMINHAR:
- para o serviço de psiquiatria para avaliação e conduta ou agendar uma consulta o mais breve possível
- Pedir autorização para entrar em contato com a família, os amigos e/ou colegas e explique a situação sem alarmar ou colocar pan
3 – RISCO ALTO
- A pessoa tem um plano definido, tem os meios para fazê-lo e planeja fazê-lo prontamente
- Tentou suicídio recentemente e apresenta rigidez quanto a uma nova tentativa
- Tentou varias vezes em um curto espaço de tempo
MANEJO:
· Estar junto a pessoa. Nunca deixa-la sozinha
· Total cuidado com possíveis meio de cometer suicídio que possam estar no próprio espaço de atendimento
· Realização de contrato de ‘não suicídio’
· Informar a família da forma já sugerida
ENCAMINHAR:
· Encaminhar para serviço de psiquiatria para avaliação, conduta, e se necessário internação. Caso não seja possível, considerar o caso como emergência e entrar em contato com um profissional da saúde mental ou do serviço de emergência mais próximo. Providenciar uma ambulância e encaminhar a pessoa ao pronto socorro psiquiátrico, de preferência. 
Urgencia/Emergencia
O manejo do paciente na urgência/emergência terá 3 objetivos:
- Reduzir o risco imediato;
- Manejo dos fatores predisponentes
- acompanhamento
POSVENÇÃO DO SUICIDIO
O luto do suicídio descreve o período de ajustamento a uma morte por suicídio que é experimentado por membros da família, amigos e outros contatos do falecido que são afetados pela perda.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
O que é personalidade? 
Conjunto de traços psíquicos, constituindo no total das características individuais, em sua relação com o meio, incluindo todos os fatores físicos, biológicos, psíquicos e socioculturais de sua formação, conjugando tendências inatas e experiências adquiridas no curso de sua existência, relativamente estável ao longo da vida do individuo e relativamente dinâmico, sujeita a determinadas modificações, dependendo de mudanças existenciais ou alterações neurobiológicas.
Temperamento: particularidades psicofisiológicas inatas ou iniciais determinada por fatores genéticos ou constitucionais precoces (endócrinos ou metabólicos)
Carater: o modo como individuo equacionou, consciente e inconscientemente, o seu temperamento com as exigências e expectativas nas relações (reações finalmente exibidas pelos indivíduos.
Temperamento e caráter podem desenvolver-se no mesmo sentido ou sentidos opostos

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