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Suicídio: Um Problema de Saúde Pública

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1 SUICÍDIO 
Gizelle Felinto 
DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO 
 Trata-se de um ato executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção 
é a morte, de forma consciente e intencional, mesmo que 
ambivalente, usando um meio que ele acredita ser letal 
 Fazem parte do comportamento suicida: 
 Pensamentos 
 Planos 
 Tentativas de suicídio 
 Fenômeno presente ao longo de toda a história da humanidade, 
em todas as culturas 
 É a consequência final de um processo complexo onde influem 
fatores biológicos (genéticos), culturais e socioambientais 
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA 
 CENÁRIO MUNDIAL: 
 800 mil a um milhão de mortes (1,4% do total de mortes) ao 
ano 
 2° causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos 
 A cada adulto que se suicida, outros 20 tentaram 
 A cada 40 segundo uma pessoa tira sua própria vida 
 Um suicídio afeta 6 a 10 pessoas 
 CENÁRIO NO BRASIL: 
 O Brasil é o oitavo país em número de suicídios 
 São 11 mil pessoas por ano 
 A cada 24 horas: 32 pessoas morrem 
 Entre 2011 e 2015: aumento de 12% na quantidade de mortes 
 Notificação compulsória  a notificação de violências 
interpessoais e autoprovocadas integra a lista de doenças e 
agravos de notificação compulsória no Sinan desde 2011, 
quando a notificação passou a ser universal para todos os 
serviços de saúde públicos e privados do país 
 A partir da Portaria MS nº 1.271/2014, a tentativa de 
suicídio passou a ser um agravo de notificação obrigatória e 
imediata 
POR QUE FALAR DE SUICÍDIO 
 É uma questão de saúde pública 
 Existe uma dificuldade de se falar sobre o tema – TABU 
 9 em cada 10 casos podem ser prevenidos! 
 A PALAVRA É PREVENÇÃO: 
 A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar 
de ter medo de falar sobre o assunto 
 É possível prevenir o suicídio, desde que os profissionais de 
saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a 
reconhecer os seus fatores de risco 
 80% das pessoas que pensam em suicídio foram ao 
médico não psiquiatra no mês anterior ao suicídio 
CARTILHA DA ABP 
 O risco de suicídio é uma urgência médica 
 A avaliação sistemática do risco de suicídio deve fazer parte da 
prática clínica de rotina de qualquer médico 
 A tentativa de suicídio (ou o pensamento) é um evento que leva os 
indivíduos ao primeiro contato com a equipe de saúde, e 
normalmente não se dá com os psiquiatras, mas com o 
profissional dos serviços de pronto-atendimento ou equipe da 
atenção básica 
 Abordar adequadamente uma pessoa em risco pode salva sua vida 
BARREIRAS À DETECÇÃO E À PREVENÇÃO 
 Estigma e tabu relacionados ao assunto 
 Razões religiosas, morais e culturais  consideram o suicídio 
um pecado 
 Dificuldade em buscar ajuda 
 Falta de conhecimento e de atenção dos profissionais de saúde 
sobre o assunto 
 Ideia de que não é um evento frequente 
O QUE FAZER  ABOLIR OS MITOS 
 MITO  O suicídio é uma decisão individual, já que cada um tem 
pleno direito a exercitar o seu livre arbítrio 
 Falso  Os suicidas estão passando quase invariavelmente 
por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua 
percepção da realidade e interfere em seu livre arbítrio 
 Quase 100% dos suicídios são decorrência de um transtorno 
mental: 
 
 Assim, se o paciente tem algum transtorno mental, há 
grande chance de tentar se suicidar 
 Após o tratamento desse transtorno mente, 
geralmente, desaparece o desejo de se matar 
 MITO  Quando uma pessoa pensa em se suicidar terá risco de 
suicídio para o resto da vida 
 Falso  O risco de suicídio pode ser eficazmente tratado 
e, após isso, a pessoa não estará mais em risco 
 MITO  As pessoas que ameaçam se matar não farão isso, 
querem apenas chamar a atenção 
 Falso  A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas 
ideias de morte. Boa parte dos suicidas expressou, em dias 
ou semanas anteriores, frequentemente aos profissionais de 
saúde, seu desejo de se matar 
 
2 SUICÍDIO 
Gizelle Felinto 
 MITO  Se uma pessoa que se sentia deprimida e pensava em 
suicidar-se, em um momento seguinte passa a se sentir melhor, 
normalmente significa que o problema já passou 
 Falso  Se alguém que pensava em suicidar-se e, de 
repente, parece tranquilo, aliviado, não significa que o 
problema já passou. Uma pessoa que decidiu suicidar-se 
pode sentir-se “melhor” ou sentir-se aliviado simplesmente 
por ter tomado a decisão de se matar 
 MITO  Quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou 
sobrevive à uma tentativa de suicídio, está fora de perigo 
 Falso  Um dos períodos mais perigosos é quando se está 
melhorando da crise que motivou a tentativa, ou quando a 
pessoa ainda está no hospital, na sequência de uma 
tentativa. A semana que se segue à alta do hospital é um 
período durante o qual a pessoa está particularmente 
fragilizada. Como um preditor do comportamento futuro é o 
comportamento passado, a pessoa suicida muitas vezes 
continua em alto risco 
 MITO  Não devemos falar sobre suicídio, pois isso pode 
aumentar o risco 
 Falso  Falar sobre suicídio não aumenta o risco. Muito 
pelo contrário, falar com alguém sobre o assunto pode 
aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem 
 MITO  é proibido que a mídia aborde o tema suicídio 
 Falso  A mídia tem obrigação social de tratar desse 
importante assunto de saúde pública e abordar esse tema 
de forma adequada. Isto não aumenta o risco de uma pessoa 
se matar; ao contrário, é fundamental dar informações à 
população sobre o problema, onde buscar ajuda etc. 
O QUE NÃO FAZER 
 Ignorar 
 Menosprezar 
 Julgar 
 Desesperar-se 
 Dar conselhos baseado em frases feitas: 
 “Deus no comando”, “se apegue em Deus”, “suicida vai para 
o inferno”, “faça isso não, a vida é tão boa, ele ou ela não te 
merecem” 
 Deixar a pessoa só e sem uma avaliação de uma pessoa 
capacitada 
FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO – COMO IDENTIFICAR O PACIENTE 
SUICIDA? 
 FATORES DE RISCO: 
 Os dois fatores de risco principais são  tentativa prévia 
de suicídio e doença mental 
 Tentativa prévia de suicídio: 
 Pacientes que tentaram antes tem 5 a 6x mais chances 
de tentar novamente 
 Doença mental: 
 Quase todos tem uma doença mental, muitas vezes não 
diagnosticada, frequentemente não tratada ou não 
adequadamente tratada 
 Doenças mentais mais comuns: 
 Depressão 
 Transtorno bipolar 
 Transtornos mentias relacionados ao uso de 
álcool e outras substâncias 
 Transtornos de personalidade 
 Esquizofrenia 
 Aumento do risco com associação de doenças 
mentais  paciente bipolar que também seja 
dependente de álcool terá risco maior do que se 
ele não tiver essa dependência 
 Aspectos Psicológicos: 
 Perdas recentes 
 Pouca resiliência 
 Personalidade impulsiva, agressiva ou de humor 
instável 
 Ter sofrido abuso físico ou sexual na infância 
 Desesperança, desespero e desamparo  
desesperança pode persistir mesmo após a remissão 
de outros sintomas depressivos, assim é preciso estar 
atento! 
 Aspectos Sociais: 
 Gênero masculino  as mulheres tentam mais, mas os 
homens tentam e obtém o resultado (pois eles buscam 
logo formas mais letais) 
 Idade entre 15 e 30 anos e acima de 65 anos 
 Sem filhos 
 Moradores de áreas urbanas 
 Desempregados e aposentados 
 Isolamento social 
 Solteiros, separados ou viúvos 
 Populações especiais: 
 Indígenas 
 Adolescentes 
 Moradores de rua 
 Condições de saúde limitantes: 
 Doenças orgânicas incapacitantes 
 Dor crônica 
 Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, 
Hungtinton) 
 Trauma medular 
 Tumores malignos 
 AIDS 
 FIQUE ATENTO! 
 Ter ideias e/ou planos suicidas 
 Ter tentado suicídio 
 Ter familiares que tentaram ou se suicidaram 
 “D” DO RISCO DE SUICÍDIO: 
 DESPERANÇA 
 DESESPERO 
 DESAMPARO 
 DOENÇA MENTAL 
 DEPENDÊNCIA QUÍMICA 
 FATORES DE PROTEÇÃO: 
 Autoestima elevada 
 Bom suporte familiar 
 Laços sociais bem estabelecidos com família e amigos 
 
3 SUICÍDIO 
Gizelle Felinto Religiosidade e razão para viver 
 Ausência de doença mental 
 Estar empregado 
 Ter crianças em casa 
 Senso de responsabilidade com a família 
 Gravidez desejada e planejada 
 Capacidade de adaptação positiva 
 Capacidade de resolução de problemas 
 Relação terapêutica positiva 
 Acesso a serviços de saúde e cuidados de saúde mental 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE SUICIDA 
 O primeiro passo é a identificação dos indivíduos de risco por 
meio da avaliação clínica periódica, considerando que o risco 
pode mudar rapidamente 
 Avaliação para o risco  entrevista clínica + dados junto a 
terceiros (amigo, familiar...) 
 CARACTERÍSTICAS PSICOPATOLÓGICAS COMUNS DO SUICIDA: 
 Ambivalência  paciente “fica esperando” algo que o faça 
mudar de ideia 
 O desejo de viver e de morrer se confundem no sujeito 
 há urgência em sair da dor e do sofrimento com a 
morte, mas também há o desejo de sobreviver a isso 
 Se for dado oportunamente o apoio emocional 
necessário para reforçar o desejo de vive, logo a 
intenção e o risco de suicídio diminuirão 
 Impulsividade  quanto mais impulsivo, maior o risco de 
suicídio 
 O impulso para cometer suicídio é transitório e tem 
duração de alguns minutos ou horas 
 Pode ser desencadeado por situações negativas do dia 
a dia  rejeição, recriminação, fracasso, falência, 
morte de um ente querido... 
 Rigidez  não há nada que o faça mudar de ideia, já está 
tudo decidido na cabeça da pessoa 
 A pessoa pensa constantemente sobre o suicídio e é 
incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou 
de sair do problema 
 Essas pessoas pensam hígida e dramaticamente pela 
distorção que o sofrimento emocional impõe 
 AVALIAÇÃO DO RISCO DE SUICÍDIO (características que 
envolvem o comportamento suicida): 
 Todas as avaliações devem incluir: 
 Doença mental  presença de doença mental e 
quais os sintomas proeminentes 
 História pessoal e familiar de comportamento 
suicida 
 Suicidabilidade  pensamentos atuais de morte, 
planos/meios de se matar. Avaliar desespero, 
desesperança e desamparo 
 Características de personalidade  resiliência, 
respostas anteriores a situações estressoras, 
tolerância à dor psíquica, julgamento adequando ou 
não à realidade. Considerar sempre a presença de 
impulsividade e agressividade 
 Fatores estressores crônicos e recentes  
separação, falência... 
 Fatores psicossociais e demográficos  situação 
laboral (empregado ou desempregado), estado marital 
(viúvo, separado, solteiro), religiosidade, história de 
abuso físico ou sexual na infância/adolescência... 
 Presença de outras doenças  doenças 
neurológicas (epilepsia, lesões medulares...) 
 COMPORTAMENTO SUICIDA: 
1. Ideação suicida  pensamento de autodestruição 
2. Tentativas de suicídio  ameaças, gestos 
3. Suicídio  ato consumado 
 
MANEJO DO PACIENTE SUICIDA 
 QUANDO PERGUNTAR: 
 Depois de se estabelecer um bom relacionamento com o 
paciente 
 Quando o paciente se sentir confortável para expressar 
seus sentimentos 
 Quando o paciente estiver no processo de expressão de 
sentimentos negativos 
 COMO ABORDAR O PACIENTES: 
 Inicie com perguntas indiretas, estas facilitam conversar 
sobre o assunto e devem constar em todas as consultas 
 São seis perguntas fundamentais, sendo três delas para 
todos os pacientes 
 AS 6 PERGUNTAS FUNDAMENTAIS: 
 Primeiro, PERGUNTAR INDIRETAMENTE: 
1. Você tem planos para o futuro? 
 A resposta do paciente com risco de suicídio é não 
2. A vida vale a pena ser vivida? 
 A resposta do paciente com risco de suicídio 
novamente será não 
3. Se a morte viesse, ela seria bem-vinda? 
 A resposta será sim para aqueles que desejam 
morrer 
 Depois, PERGUNTAR DIRETAMENTE: 
 
4 SUICÍDIO 
Gizelle Felinto 
4. Você está pensando em se machucar/ se ferir/ 
fazer mal a você/ morrer? 
5. Você tem algum plano específico para morrer/se 
matar/tirar sua vida? 
6. Você fez alguma tentativa de suicídio 
recentemente? 
DEPOIS DAS 6 PERGUNTAS  AVALIAÇÃO DO RISCO DE SUICÍDIO 
 Ideação? Tentativa? Intensidade?: 
 Meios mais acessíveis para cometer suicídio (armas, andar 
onde mora, remédios, inseticidas) 
 Alguma preparação foi feita? (carta, testamento ou acúmulo 
de comprimidos) 
 Quão próximo ele esteve de completar o suicídio? Ele já 
praticou anteriormente o ato suicida ou já tentou? 
 De que forma  foi um método mais letal? 
 Qual a letalidade do plano e a concepção de letalidade pelo 
paciente? Qual a probabilidade de resgate/como foi o 
resgate? 
 Qual motivação?  pois pode ser que a pessoa venha a tentar 
de novo, a depender daquilo que a motiva 
 Fatores de risco  há fatores estressantes que tenham 
piorado as habilidades de lidar com as dificuldades ou de 
participar no plano de tratamento? 
 Fatores protetores  quais os motivos para o paciente se 
manter vivo? Qual a visão do paciente sobre o futuro? 
O QUE FAZER QUANDO O PACIENTE ESTÁ PENSANDO EM SE MATAR 
 Empatia 
 Considere a ameaça seriamente 
 Demonstre calma e fale com perguntas diretas 
 Tome as medidas necessárias: levar para uma avaliação médica/ 
até internação compulsória 
 Envolva outras pessoas 
 Não prometa sigilo 
 Não deixe o indivíduo sozinho 
 Fale sobre religião, família e solução para problemas 
 Chamar familiares, amigos – alguém que demonstre desejo em 
ajudar e tenha capacidade 
 Orientar a não deixar só 
 Retirar trancas das portas ou não permitir se fechar nos 
cômodos 
 Retirar objetos perfurocortantes, armas de fogo, medicações, 
venenos 
 Caso se sintam seguros  hipótese diagnóstica –medicar 
 Encaminhar para atendimento especializado (CAPS, ambulatório 
de psiquiatria e psicologia) 
 NA DÚVIDA  encaminhar o paciente para uma avaliação 
psiquiátrica de urgência 
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA 
 OBJETIVOS: 
 Reduzir o risco imediato 
 Manejo dos fatores predisponentes 
 Acompanhamento 
 Vigilância 24h  por alguém da equipe de saúde ou pelo 
cuidador, se for avaliado como capacitado, até a reavaliação 
médica 
 Utensílios que podem ser usados para machucar devem ser 
retirados do acesso do paciente (facas, instrumentos 
pontiagudos, remédios, cintos e cordas) 
 Portas não devem ser trancadas 
 A transferência do paciente entre instituições deve ser feita de 
ambulância, e não pelos familiares 
 Os pacientes com alto risco de suicídio e frágil suporte social 
devem ser internados em instituição especializada 
 Em casos graves, a eletroconvulsoterapia pode ser uma opção 
para um resultado em curto prazo 
POSVENÇÃO DO SUICÍDIO 
 A O luto do suicídio descreve o período de ajustamento à uma 
morte por suicídio que é experimentado por membros da família, 
amigos e outros contatos do falecido que são afetados pela perda 
 Nos EUA, os indivíduos afetados são descritos como 
“sobreviventes de suicídio” ou “sobreviventes de perda por 
suicídio” 
 A posvenção inclui as habilidades e estratégias para cuidar de si 
mesmo ou ajudar outra pessoa a se curar após a experiência de 
pensamentos suicidas, tentativas ou morte 
 O próprio paciente e a família devem ser acompanhados para 
evitar novas tentativas, bem como ajudar no processo do luto em 
caso de suicídio ocorrido 
 Estratégias com foco no suporte aos familiares parecem ser as 
mais promissoras, tanto por meio de recrutamento ativo dos 
familiares “sobreviventes do suicídio”, como abordagens de 
grupo de apoio ao luto, conduzidas por facilitadores treinados. 
Tais ações mostraram aumento do uso de serviços projetados 
para ajudar no processo de luto e redução em curto prazo do 
sofrimento psíquico associado ao luto 
A IMPORTÂNCIA DA REDE DE SAÚDE 
 O QUE COMPETE À EQUIPE DE SAÚDE COMO UM TODO: 
 Identificação e avaliação do risco suicida  qualquer 
tentativa, atual ou pregressa, deve servir de alerta para o 
profissional que está cuidando do paciente 
 Nunca maltratar e/ou negligenciar o paciente! 
 COMPETE À ATENÇÃO PRIMÁRIA: 
 Proximidade e territorialidadecom o paciente e com a 
comunidade 
 Programas educativos para formação de médico e 
profissionais de cuidados da saúde primária para a rápida 
identificação, avaliação e manejo de situações de baixo 
risco 
 Identificar  Avaliar  Manejar  Encaminhar 
(referência e contrarreferência) 
 Deve haver o acompanhamento após o encaminhamento 
 ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA: 
 CAPS, Hospitais de Urgência e Emergência (geral e/ou 
psiquiátrico) e Serviços especializados 
 Recebe/avalia – Tratamento – Acompanha – Encaminha

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