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Radiografia Conteúdo 1. Conhecer os princípios da radiografia, medidas de proteção radiológica e os efeitos biológicos da radiação ionizante. 2. Explicar a diferença de densidades na avaliação cardiotorácica. Raio-X Descoberto por Wilhem Conrad (1895). É feito por radiação ionizante, que pode levar ao desenvolvimento de câncer. São ondas eletromagnéticas de alta energia, alta frequência e de comprimento de onda curto → capacidade de penetrar a matéria. • O tubo de raio-X é um conversor de energia. Densidades radiológicas A formação da imagem depende da maior ou menor propriedade do tecido em absorver o raio-X. • Estruturas com maior densidade absorvem mais energia. • Brancas → radiopacas. Ex: osso e metal. • Preto → radiotransparente. Ex: ar. Metal → osso → tecidos moles/ líquidos → gordura → ar. Radiografia de tórax • Exame inicial de investigação. • Pré/pós-operatório. • Acompanhamento, outros. Posicionamento Pode ser AP, PA e perfil. 1. PA: posteroanterior. O feixe bate primeiro na parte posterior e sai na parte anterior. • É mais usado para a radiografia de tórax (do coração) e de perfil também. 2. Perfil: de lado. Importante levantar os braços. Verificar onde esta a região radiopaca → coração, costelas anteriores ou posteriores. 3. AP: quando o paciente não tem condições de fazer a PA. Em situações urgentes. Posicionamentos extras • Laurell: decúbito lateral com raios horizontais. • Em caso de derrame pleural (liquido escorre). • Ápico – lordótico. • Oblíquas. Avaliação da técnica Atenção: identificação. • Radiação: muito/ pouco penetrado. • Pouco fica mais branco. Mais fica mais preto. • Expansão pulmonar: bem inspirado/ hipoinspiracao (expiração). • O adequado é inspiração profunda → respira e prende. • Posicionamento-alinhamento: centralizado/ rotação. Como saber se é direito ou esquerdo: o meu lado esquerdo é o esquerdo do paciente. O paciente esta sempre de frente para mim. LARA MELO – AFYA Palmas Sistematização de avaliação O importante é ter uma rotina → sistematizar para não esquecer nada. Etapas para a avaliação 1. Exame identificado: nome, data, lateralidade. 2. Bem penetrado: coluna em terço superior do tórax em PA. 3. Inspirado: 9° a 11° arco costal superior. 4. Alinhado e posicionado: escápulas fora do campo pulmonar e extremidades das clavículas equidistantes do processo espinhoso. 5. Avaliação das estruturas: • Estruturas do arcabouço (coluna, escápula, clavículas, costelas) e fora da caixa torácica (partes moles, osso). • Campos pulmonares. • Região pleural e os seios costofrênicos e cardiofrênicos. • Hilos pulmonares. • Diafragmas. Sinal da silhueta É o contorno das estruturas. Quando não há, provavelmente é uma patologia. Observar hilos pulmonares: se está muito grande ou normal. • Líquido fica branco. Ex: sangue e derrame pleural. Observar seios costofrênicos e outras estruturas. • Não é possível ver o ventrículo direito no raio x. Índice cardiotorácico (ICT) Fala se o paciente tem cardiomegalia. Adulto:<0,5 → 50% • Menor do que a metade da extensão torácica: Diâmetro horizontal cardíaco/ Diâmetro horizontal torácico. • Se o tórax for de 20 cm, tem que ser menor que 10 cm. Limitações: • Paciente com distinção abdominal. • Exame expirado, posicionamento errado. Tipos de exames Ressonância magnética: feita com campo magnético Tomografia, mamografia e radiografia: radiação ionizante. Ultrassom: com som. LARA MELO – AFYA Palmas Radiografia Conteúdo Raio-X Densidades radiológicas Radiografia de tórax Posicionamento Avaliação da técnica Sistematização de avaliação Sinal da silhueta Índice cardiotorácico (ICT) Tipos de exames
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