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Diagnóstico por imagem - parte 1

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Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
 
 
- Radiação ionizante (radiologia) x radiação 
nuclear (medicina nuclear): 
 
A ionizante necessita de eletricidade, e a 
nuclear não. 
 
Radioterapia utiliza as duas radiações, 
dependendo do comportamento do tumor. 
Alguns são mais sensíveis a radiação nuclear. 
 
- Conceito de radiologia: é a especialidade 
médica em que se utilizam métodos de imagem 
para diagnóstico clinico patológico. 
 
- Aparelho de Raio-X: utiliza radiação ionizante 
que funciona a partir do diferencial de potencial 
de energia elétrica. 
 
- Aparelhos analógicos x digitais: muda a 
captação da imagem. 
 
 Se a imagem captada vai direto para a 
imagem impressa, o aparelho é 
chamado de analógico. 
 
 Computer radiologic: faz leitura das 
imagens captadas por meio da 
inserção de um chip no computador. 
 
 Digital radiologic: as imagens 
captadas chegam direto ao 
computador. 
 
- O radiologista trabalha laudando exames e só 
manuseia os equipamentos de US. 
 
- Escala de cinza: é uma escala de cores para 
produção das imagens. 
 
- Ampola de Raios-X: 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Raio-X portátil: possui as 3 tecnologias de 
produção de imagens. 
 
- Negatoscópio: é um aparelho onde o exame é 
analisado. 
 
- Câmara escura para RX analógico: é o local 
onde o filme é processado para que as imagens 
sejam impressas. 
 
- Mamografia: é um exame da mama que pode 
ser feito por aparelho analógico ou digital a fim 
de estudar o tecido mamário. Esse exame pode 
detectar nódulos ou calcificações patológicas. 
 
- Projeções de rotina: 4 incidências. 
 
 - Crânio-caudal E e D  demonstra 
todo o tecido medial e lateral da mama. 
 
 - Médio-lateral-oblíqua E e D  
demonstra todo o tecido mamário e axilar. 
 
 
- Projeções especiais: 
 
 Técnica Eklund: é utilizada para 
pctes que possuem prótese mamária. 
É um tipo de projeção especial. Faz-se 
Diagnóstico por imagem 
Introdução à radiologia 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
da seguinte forma: Empurra a prótese 
mamária à medida que se comprime a 
mama. Dessa forma, o implante vai 
retrair contra a parede toráxica e o 
compressor comprime quase todo o 
tecido mamário livre. 
 
 
 
 
 
 Compressão focal ou 
localizada: Proporciona maior 
redução de espessura da área 
localizada e melhora a separação do 
tecido mamário. 
 
 Magnificação: Melhora a 
demonstração de margens e 
microcalcificações. Porém, aumenta 4x 
a radiação na superfície da pele. 
 
 
 Crânio-caudal exagerada 
(XCCL): Possibilita a visualização de 
lesões profundas na lateral da mama, 
incluindo a maior parte da cola axilar. 
 
 Clivagem (CV): Demonstra lesão 
medial e possibilita visualizar a porção 
posterior medial da mama. 
 
 
 Perfil: Possibilita uma visão oblíqua 
do aspecto lateral da cola axilar e da 
mama. 
 
- Densitometria: utiliza ampola de RX e mede a 
densidade óssea, muscular, gordurosa e 
visceral. É utilizada principalmente para 
diagnosticar osteoporose. 
 
- Tomografia computadorizada (TC): é possível 
visualizar a parte interna do corpo, como a 
massa encefálica do crânio. É um exame que 
utiliza os planos sagital, coronal e 
axial/transverso, tendo caráter complementar de 
diagnóstico por imagem. O aparelho é do tipo 
DR. 
 
 TC convencional ou da 1ª geração: 
corte em fatias de tamanho 2 mm, salta 
um espaço de 1 mm e faz outro corte 
de 2 mm. É um processo que para 
visualização de todo o abdome demora 
em torno de 30 min. 
 
 TC helicoidal ou da 2ª geração: Faz 
corte em espiral. O tempo de 
procedimento dura 5 min. 
 
 TC multislices ou da 3ª geração: É 
dividida em múltiplos canais, tendo 
cortes mais próximos uns dos outros; 
quanto mais canais, melhor a 
qualidade da imagem. O tempo de 
procedimento dura 30 s. 
 
- Ultrassonografia (USG): não utiliza radiação. 
Mas utiliza som advindo das sondas que captam 
o eco. Cada sonda produz uma frequência de 
som. A frequência mais baixa consegue mais 
profundidade, a frequência mais alta 
proporciona menor profundidade e maior 
qualidade de imagem. 
 
 Sonda convexa (cavidades; abdome); 
 
 
 Sonda linear (pele, mama e ossos); 
 
 
 Sonda endocavitária (transvaginal e 
transretal). 
 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
(USG com sonda convexa) 
 
(USG com sonda linear) 
 
(USG com sonda endocavitária) 
 
- Ressonância magnética (RM): não utiliza de 
radiação ionizante. A máquina cria um campo 
magnético (como se fosse um ímã gigante) que 
direciona o próton de H+ para captação da 
imagem. 
 
 RM de campo fechado; 
 
 RM de campo aberto: pcte com 
claustrofobia ou obesidade. 
 
 
OBS.: As bobinas melhoram o campo 
magnético na região onde são colocadas para 
potencializar a qualidade da imagem. 
 
 
 
- Radiologia intervencionista: Trabalha com 
processos de embolizações, biópsias, colocação 
de stant. 
 
 
 
- Raio X surgiu após a 1ª guerra mundial. 
- US surgiu na época da década de 1970-80. 
- TC surgiu entre 1972 e 1974. 
- RM surgiu entre 1974 e 1985. 
- Primeira radiografia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Casal Curie descobriu a radiação nuclear. 
 
- Componentes do aparelho de rx: Ampola de 
rx, mesa e mural. 
 
KV: diz respeito à qualidade da 
imagem produzida no rx. 
História da radiologia 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
 MAS: diz respeito à quantidade. 
 
- Opacidades: heterogêneo/homogêneo – 
opacidade é tudo que for branco no rx. 
 
- Transparência: hiper e hipo – a transparência 
é tudo que for preto no rx. 
 
 
 
Tomografia computadorizada (TC): 
 
- É o rx no computador com modalidade 
diagnóstica que produz imagens em fatias do 
corpo humano. Através das TC é possível 
diagnosticar lesões viscerais, doenças ósseas e 
doenças cardiovasculares. 
 
- As fatias das imagens são feitas em três 
planos: Coronal, sagital e axial/transverso. 
 
- Componentes do aparelho da TC: Tubo de 
rx e detectores, gerador e processador 
matemático. 
 
- Principais diferenças entre Raio-X e TC: 
 
 
Ultrassonografia (USG): 
 
- A sonda tem cristais que vibram em diferentes 
frequências para a captação de sons ecoados. 
 
- O ouvido humano não escuta a frequência de 
onda do US. 
 
- Anecóico = preto – representa imagens que 
não refletem o som. A imagem preta é uma 
imagem de líquidos. Ex.: US de bexiga cheia, 
líquido amniótico do US gestacional, líquor, 
ascite, vasos sanguíneos, etc. 
 
- Ecogênico = reflete o som. Os sons variam 
em: 
 
 Hipoecóico ou hipoecogênico = 
cinza. Reflete pouco som. Ex.: fígado. 
 
 Ecogênico = branco. Reflete um 
pouco mais o som. Ex.: Subcutâneo. 
 
 Hiperecóico ou hiperecogênico = 
muito branco. Reflete ainda mais o 
som. Ex.: Gordura. 
 
 Osso ou cálculo reflete todo o som = 
branco acentuado + sombra acústica 
(a imagem preta posteriormente a 
imagem muito branca – 
hiperecogênica – é chamada de 
sombra acústica). 
 
Ressonância magnética (RM): 
 
- Criada por Tesla. 
 
- A RM submete o pcte à aplicação de pulsos de 
radiofrequência (RF). Os pulsos de RF criam o 
campo magnético utilizado para ceder energia 
aos prótons de H+ presentes no corpo do pcte a 
fim de promover a formação das imagens. 
 
- Emite ondas de rádio em: 
 
 Imagem sem sinal – preto. 
 
 Imagem com hiposinal – cinza. 
 
 Imagem com hipersinal – branca. 
 
 
- PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: 
- RADIAÇÃO IONIZANTE: RX, TC, 
mamografia, densitometria óssea. 
 
- ONDAS ELETROMECÂNICAS: USG. 
 
- CAMPO MAGNÉTICO: RM. 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
- Consiste em um conjunto de medidas que 
visam proteger o ser humano e o meio ambiente 
de possíveis efeitos nocivos causados pela 
radiação. 
 
- Prevenção ou diminuição dos efeitos 
somáticos das radiações. 
 
Princípios daradioproteção: 
 
- Otimização: Controla o nível de radiação 
durante a exposição, devendo sempre optar por 
um nível baixo sem perda de qualidade. 
 
- Justificação: Qualquer atividade envolvendo 
radiação ou exposição à radiação deve ser 
justificada. 
 
- Limitação de dose: A dose efetiva média 
anual não deve exceder 20 mSV (milissíveis) 
em qualquer período de 5 anos consecutivos, 
não devendo exceder 50 mSV anualmente. A 
dose equivalente anual não deve exceder 500 
mSV para as extremidades e 150 mSV para o 
cristalino. 
- Lembrando que doses máximas 
permissíveis variam de acordo com a área 
irradiada e a profundidade do órgão. 
 
OBS.: Gestantes, acompanhantes  são 
proibidos de adentrar a sala de exames. A dose 
máxima de exposição à radiação permitida ao 
feto é de 2 mSV. 
 
Formas de proteção: 
 
- Blindagem: Uso de absorvedor de radiação de 
Pb. 
 
- Uso de biombo móvel. 
 
- Dosímetro: Mede a dose de radiação 
absorvida ou a dose de exposição. 
 
- Minimizar tempo de exposição. 
 
Proteção do público: 
 
- É feita com colocação de blindagem nas 
paredes e portas das salas de RX. Além disso, 
na porta deve ser instalado um símbolo da 
radiação e uma luz vermelha alertando que o 
RX está acionado. 
 
Efeitos biológicos das radiações: 
 
- Radiobiologia: Indução de efeitos em órgãos 
e tecidos pela produção de íons e deposição de 
energia que danificam moléculas importantes do 
DNA. 
 
- Efeitos estocásticos: efeitos que causam 
alterações do DNA. São cumulativos e podem 
ocasionar carcinogênese e danos genéticos. 
 
- Efeito determinístico: efeito de morte celular. 
Esse efeito é obtido quando o pcte é submetido 
a radioterapias, por exemplo. Porém, o efeito 
determinístico pode ocasionar o efeito 
estocástico, como exemplo de uma radioterapia 
feita na próstata que ocasiona alteração de DNA 
na bexiga, provocando carcinogênese. 
 
 
 
 
- Objetivos  Avaliar anormalidades e 
patologias como: 
 
 Derrame pleural; 
 Pneumotórax; 
 Cardiomegalia; 
 DPOC; 
 Consolidações pneumônicas (covid); 
 Infiltrados intersticiais; 
 Atelectasia; 
 Nódulo pulmonar. 
 
- Radiografia de tórax rotineira: Primeira 
radiografia. 
 
- Avaliação sistematizada do tórax: 
 
 Incidências: Rotina e extraordinárias. 
 Orientação das radiografias. 
 Critérios técnicos: Exposição (dose), 
centragem e inspiração. 
 Estudo sequencial de avaliação do 
tórax: Campos pulmonares  Hilos  
Mediastino  Diafragma  Partes 
moles e esqueleto. 
 
- Posicionamento: Mantém distância de 1,80 m 
entre o foco e o filme. 
 
- Rotina básica para o estudo do tórax: 
 
- Incidência de frente  é como se o 
pcte estivesse de frente para o médico enquanto 
é avaliado. 
 
 Postero-anterior (PA) ortostática  é 
quando o pcte fica de pé, os raios 
entram pela região posterior e a 
Radiologia do Tórax 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
imagem é captada na região anterior. 
Sendo considerada a melhor 
radiografia de visualização. 
 Antero-posterior (AP) deitada; 
 Antero-posterior (AP) ortostática: 
Raio entra na região anterior e a 
imagem é captada na região posterior. 
 
 - Incidência lateral  pcte fica de pé 
lateralmente. 
 
 Perfil (P) ortostático; 
 Perfil (P) deitado. 
 
- Solicitação de exame: RX tórax PA + P. 
 
- O RX em PA é mais comum porque é possível 
avaliar melhor o pcte. 
 
- Investigação do tórax: RX na incidência PA + 
P. 
 
RX em incidência PA e AP, 
respectivamente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A avaliação de RX da incidência de frente  o 
lado direito do pcte fica do lado esquerdo do 
médico. Tanto para a posição PA, quanto para a 
posição AP. 
- DR  R e L ou identificação do pcte da direita 
para a esquerda. 
 
- Radiografia analógica  onde estiver a 
identificação vai ser o lado direito do pcte. 
(PA) – 
de costas para a máquina. 
(AP) – 
de frente para a máquina. 
 
OBS.: A incidência de frente só permite 
distinguir os lados direito e esquerdo. 
 
Por que solicitar incidência de frente 
PA ou AP? 
 
- A incidência de frente PA é 
preferível. 
 
- Coração está posicionado na 
parte anterior do tórax  
quanto mais próximo a ampola, 
maior será a imagem do órgão 
no RX. 
 
- Na incidência de frente PA  o 
coração estará mais longe da 
ampola de raios e, por isso, o 
coração ficará mais próximo do 
tamanho real. 
 
- Em casos de cardiomegalia  o 
tamanho do coração será alterado 
tanto na incidência AP, quanto na 
incidência PA. 
 
Incidência PA: 
 
- Coração menos ampliado (mais próximo do 
filme e mais longe da ampola). 
 
- Escápulas fora do campo pulmonar. 
- Quando o pcte fica 
de pé, normalmente 
pede-se RX PA. 
Quando o pcte é 
impossibilitado de 
ficar de pé, faz-se RX 
AP. 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
- Clavículas 2-4 cm abaixo do ápice pulmonar. 
 
- Essa incidência em PA favorece uma melhor 
visibilidade pulmonar. 
 
 
 
Incidência AP: 
 
- Coração maior. 
 
- Escápulas no campo pulmonar. 
 
- Clavículas por cima do ápice. 
 
- Menor visibilidade do campo pulmonar. 
 
- Incidência lateral e suas indicações: Serve 
para visualizar o espaço retroesternal e 
retrocardíaco, o seio costofrênico posterior e 
anterior, e a região anterior, média e posterior 
do tórax. 
 
 
- Noções de tridimensionalidade: As 
estruturas estão sobrepostas em planos 
ortogonais. 
 
Em radiografia de frente: Não tem região 
anterior, média e posterior, apenas lados direito 
e esquerdo. 
 
A radiografia demonstra que o projétil está à 
direita em incidência de frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Próximo a coluna: Região posterior. 
- Próximo ao esterno: Região anterior. 
 
A radiografia demonstra que o projétil está na 
região anterior. Não posso afirmar que está do 
lado direito ou esquerdo com base no RX de 
incidência lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Olhando as duas radiografias: O projétil está 
à direita na região anterior. 
 
- Incidências complementares  São 
incidências que complementam o diagnóstico e 
são solicitadas após a radiografia inicial. 
 
 Oblíquas: Visualização de arcos 
costais e lesões intra e extra 
parenquimatosa. 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
Presença de lesão tumoral insuflante em 
arco costal. 
 
 
Fratura de arco costal em incidência de 
frente. 
 
 
Nódulo em base pulmonar. 
 
 Laurell: Decúbito lateral com raios 
horizontais. Serve para visualizar 
líquido na cavidade pleural (derrame 
pleural). O laurell é solicitado para 
ser feito de acordo com o lado 
afetado. EX.: Derrame pleural em base 
pulmonar esquerda  pcte fica em 
DLE. 
 
 
Ocorre alteração do nível hidroaéreo  
o líquido escoa para o ápice pulmonar 
em laurell. 
 
 PA penetrado: Visualiza melhor o 
mediastino, estruturas densas com 
mais detalhes, calcificações e 
cavitações. Diz-se penetrado, porque a 
radiografia é feita com maior incidência 
de raios. 
 
A radiografia fica mais escura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ápico-Lordótica: Visualiza melhor os 
ápices pulmonares, porque “esconde” a 
clavícula do pcte. 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Perfil esôfago contrastado (sulfato 
de bário): O Esôfago só é visualizado 
com uso de contraste. Além disso, 
esse tipo de incidência serve para 
estudar estruturas vizinhas do 
mediastino. O átrio esquerdo fica 
aumentado e faz contato com uma 
parte do esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: A radiografia acima é um 
esôfago normal. A radiografia abaixo é 
um esôfago que desce “torto” ou 
abaulado, indicativo de cardiomegalia 
evidenciada pelo aumento do átrio 
esquerdo. 
 
 
O uso de contrasteé para visualizar 
melhor algumas estruturas. 
 
- Dilatação sacular: é uma dilatação 
lateral da parede do esôfago que forma 
o divertículo do esôfago. Pode estar 
presente no terço proximal (divertículo 
de Zenker), na região do terço médio 
(divertículo de tração) e no terço final 
(divertículo de pulsão ou epifrênico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Divertículo de esôfago 
médio – Divertículo de tração. 
 
- Megaesôfago: é uma dilatação de 
todo o esôfago medida em graus. 
 
 
 
 
 
-
Objetivos de radiografias com 
contraste: 
 
1. Visualizar melhor as estruturas 
não visualizadas em exames sem 
contraste; 
2. Dar contraste a estruturas 
visualizadas em exames anteriores 
(melhora a qualidade de 
visualização); 
- Perfil de esôfago contrastado = 
Esôfagograma = RX contrastado 
do esôfago. 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
3. Visualizar vasos não visualizados 
em exames não contrastados e 
avaliar a vascularização na 
imagem de interesse (visualizar 
artérias e/ou veias). 
 
OBS.: A maioria dos tumores malignos possui 
neovascularização e, por isso, percebe-se o 
aumento de vascularização na região do tumor. 
 
- Comparativo de RX com e sem contraste: 
Nesta radiografia é possível visualizar uma 
hérnia hiatal  O estômago passou do 
abdome para o tórax pela região do hiato. 
 
- Hérnia: É a passagem de um órgão localizado 
anatomicamente em uma região para outra 
região distinta. 
 
 Hérnia hiatal (central): Hérnia que 
sobe pela região do hiato. 
 Hérnia diafragmática: Hérnia que 
sobe perfurando o diafragma. 
 
- Arteriografia de vasos encefálicos: 
O contraste é feito por via EV. 
 
 
 
- Tipos de contraste: 
 
 Sulfato de Bário: É utilizado no RX 
para fazer estudo gastrointestinal. A 
via de administração é oral e retal. É o 
menos alergênico e não é nefrotóxico. 
É o único que pode vir em pó para 
diluição. 
 Iodado: É utilizado no RX, na 
tomografia para estudo gastrointestinal, 
urológico e vascular. Vias de 
administração: Oral, retal, vaginal e EV. 
É mais alergênico e nefrotóxico. 
 Gadolinio: É utilizado na RM para 
estudo gastrointestinal, urológico e 
vascular. É menos alergênico e menos 
nefrotóxico do que o contraste iodado. 
As vias de administração são comuns 
ao contraste iodado. 
 Microbolhas de lipídeos (gordura ou 
proteína) envoltas por gás inerte 
(hexafluoreto de enxofre): É utilizado 
na USG vascular. A via de 
administração é EV. Não é alergênico e 
não é nefrotóxico. 
 
PA em inspiração e expiração: 
 
- Faz uma radiografia para cada movimento 
respiratório. 
 
- Serve para diagnosticar e verificar: 
 
 Pequenos pneumotórax (ar na 
cavidade pleural). 
 Enfisema pulmonar (aumenta a 
enfisema na PA em inspiração por 
causa do acúmulo de ar – a radiografia 
fica mais preta). 
 Mobilidade diafragmática (inspiração 
– diafragma desce; expiração – 
diafragma sobe) – diagnostica paralisia 
diafragmática. 
 Expansibilidade. 
 
 
Nesta radiografia é possível visualizar um 
pneumotórax e uma atelectasia pulmonar em 
pulmão esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
 
 
 
 
 
- Avalia-se na técnica: 
 
 Identificação do pcte: Nome, DN, RG, 
data e hora da radiografia, número de 
registro. Lembrando que a escrita no 
RX começa do lado direito para o 
esquerdo, denotando qual o lado direito 
da radiografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Inspiração: A técnica de inspiração 
deve ser adequada para que o coração 
fique em tamanho normal e os pulmões 
aumentados. O pcte inspira e segura o 
ar para que seja feita a radiografia. 
Para que a técnica seja avaliada deve 
se ter o 10° arco costal posterior a 
direito acima do diafragma. Ou o 7° 
arco costal anterior acima do 
diafragma. 
 Penetração ou dosagem no RX: 
Deve ser adequada porque em altas 
quantidades podem simular enfisema 
pulmonar e baixas quantidades podem 
simular pneumonia. 
 Rotação ou centralização: A posição 
deve ser correta para que não ocorra 
alteração da região do mediastino, por 
exemplo. 
 
Situs inversus torácico: Coração em 
posição anatômica invertida, ou seja, do 
lado direito. 
PARTICULARIDADES DA RADIOGRAFIA PA 
 
 Clavículas de 2 a 4 cm 
distanciadas do ápice pulmonar. 
 Escápulas estão fora do campo 
pulmonar. 
 Coração está de tamanho mais 
aproximado do real. 
 Boa visibilidade do campo 
pulmonar. 
 
COMO ANALISAR SE A TÉCNICA ESTÁ 
CORRETA: 
 
- Para avaliar se a inspiração está correta: 
 
Conta-se 10 arcos costais posteriores a direita 
acima do diafragma e 7 arcos costais anteriores. 
 
OBS.: O arco costal posterior é mais fácil de ser 
visualizado porque é formado completamente 
por osso. Já o arco costal anterior tem parte 
formada por cartilagem e parte formada por 
osso. A cartilagem não aparece no RX. 
 
Para facilitar a contagem de arcos 
posteriores: Conta-se 3 arcos costais 
posteriores acima da clavícula. 
 
Para arcos anteriores: Conta-se 1 arco costal 
anterior acima da clavícula. 
 
OBS.: Dar preferência à contagem de arcos 
posteriores, pois a sua visualização é mais fácil. 
 
 
 
Técnica e vocabulário 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
- Para avaliar se a penetração está correta: 
 
Deve-se contar de 2 a 4 processos espinhosos. 
A visualização é facilitada por meio do contorno 
dos corpos vertebrais por trás do coração. 
Também é possível analisar a técnica por meio 
da visualização dos vasos sanguíneos atrás do 
coração (posição retrocardíaca), atravessando o 
diafragma e próximos a periferia do tórax (cerca 
de 1 cm). 
- Os processos espinhosos têm formato 
triangular. 
 
 
 
- O processo espinhoso denota a região central 
do tórax. 
 
- Para avaliar se a rotação ou centralização 
está correta: 
 
Avalia-se a equidistância entre a região central e 
as clavículas direita e esquerda, pois isso 
demonstra uma radiografia bem centralizada. 
 
 Utiliza-se a região proximal da 
clavícula. 
 Se a distância for igual: Diz-se que a 
radiografia está centrada. 
 Se a distância for diferente: Diz-se 
que a radiografia está rodada (errada). 
 Critérios de centragem: Campos 
pulmonares completamente visíveis – 
desde o ápice até aos ângulos 
costofrênicos, omoplatas fora dos 
campos pulmonares –, e extremidade 
interna das clavículas equidistante de 
T3. 
 
 
 
 
 
 
 
RX com rotação/centragem correta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RX com rotação discreta  devo 
desconsiderar que a técnica está errada, pois é 
possível de se avaliar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: Se a técnica estiver errada, ou seja, a 
distância for muito diferente entre um lado e 
outro, deve-se descartar o RX. 
 
 - Patologias como escoliose podem 
alterar a distância entre a região central e as 
clavículas. 
 
LÉXICO – VOCABULÁRIO 
 
1. Opacidade = branco = líquido, partes 
moles, osso, metal (bexiga cheia, 
osso, coração são exemplos de 
imagens brancas na radiografia). 
 
2. Transparência pulmonar = preto = ar 
(pneumotórax, pneumoperitônio). 
 
 
3. Densidade (não é possível mensurar 
corretamente a densidade do RX, mas 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
é possível subdividir em dois tipos com 
base na região avaliada: Densidade 
partes moles e densidade parte 
óssea. 
 
4. Imagem  é uma palavra que deve 
antecipar a nomenclatura da região. 
 
 
5. Broncograma aéreo (corresponde à 
visualização do bronquíolo terminal ou 
segmentar  só é possível visualizar 
em quadros patológicos. 
 
6. Nódulo/massa  Nódulo é toda 
imagem que tenha 3 ou menos que 3 
cm. Massa é toda imagem que tenha 
mais que 3 cm. (Avaliar sempre a 
distância em plano horizontal) 
 
- Escala de absorção de raios X: 
 
- A primeiragarrafa demonstra uma 
hipertransparência (muito ar e nenhuma 
absorção de raios X). 
 
- Da segunda garrafa em diante tem-se o 
aparecimento de opacidade, ou seja, início da 
absorção de raios X. 
 
Razão do pulmão não ser todo preto: Ocorre 
porque tem-se a presença de ar, vasos 
sanguíneos, nervos, linfonodos, ou seja, tem 
partes moles e ar que corresponde a imagem da 
2ª garrafa. 
 
- 3ª garrafa: Corresponde ao tipo de imagem de 
RX de bexiga cheia, ou seja, uma imagem de 
densidade maior. 
 
- 4ª garrafa: Imagem correspondente a uma 
região de maior densidade, ou seja, maior 
absorção de raios X. 
 
OBS.: Essa escala pode ser utilizada para 
classificar a radiografia pulmonar em patológica 
ou não. 
 
- Opacidade: 
 
- Transparência pulmonar: 
 
- Densidade: 
 
- Imagem: 
 
Heloiza Bernardes Diagnóstico por imagem – Parte 1 
- Broncograma aéreo: Ar dentro de uma 
opacidade que realça em cor preta. 
 
 
- Nódulo (diâmetro menor que 3 cm): 
 
 
- Massa: (diâmetro horizontal é maior que 3 
cm):

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