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1. Terapia de acesso cirúrgico e acesso não cirúrgico;
O tratamento periodontal deve começar rotineiramente como não cirúrgico para
reduzir a inflamação e avaliar se há ou não necessidade de uma abordagem cirúrgica,
A terapia não cirúrgica envolve todos os meios necessários para alterar a ecologia
subgengival pela ruptura do biofilme, redução da quantidade bacteriana e supressão da
inflamação. Ela é realizada através da Instrumentação não cirúrgica de bolsa/raiz, a
remoção de depósitos microbianos e cálculos da superfície radicular, e tem como objetivo
reduzir a carga bacteriana.
Nessa terapia é feito o desbridamento, a raspagem, e o alisamento , que devem ser
realizadas com instrumentos que causem a mínima remoção de tecido duro, mas sejam
efetivos na ruptura do biofilme e remoção do cálculo, podendo ser instrumentos manuais ou
ultrassônicos.
Os Instrumentos manuais permitem uma boa sensação tátil, e minimizam o risco de
contaminação, entretanto, leva maior tempo, requer a afiação correta e frequente, e pode
levar a excessiva remoção de substância dental. Já o dispositivo ultrassônico demanda
menos tempo clínico, remove menos cemento da superfície radicular, mas por outro lado
são menos sensíveis, e tem a formação de aerossóis.
A terapia cirúrgica é escolhida após a avaliação da terapia não cirúrgica, havendo
um intervalo entre ambas podendo levar de 1 a 6 meses. A abordagem cirúrgica vai criar
então um acesso para uma adequada raspagem, alisamento radicular, e estabelecendo
uma morfologia gengival que facilite o controle de placa pelo paciente.
As técnicas cirúrgicas utilizadas para eliminação de bolsa são: a gengivectomia com
bisel externo e gengivectomia com bisel interno, já para redução de bolsa as utilizadas são :
retalho de Widman; retalho de Kirkland e retalho de Widman Modificado.
2. Princípios Cirúrgicos
O objetivo da cirurgia periodontal é eliminar infecção para estabelecer um periodonto
saudável, criando um ambiente bucal favorável à manutenção da dentição do paciente num
estado saudável, confortável, funcional, estético e, quando possível, gerar e preservar a
inserção periodontal.
O tratamento cirúrgico periodontal é indicado para casos de acesso a raízes e
defeitos; cirurgias ressectiva; regenerativa; pré-protética; plásticas; aumento gengival;
biópsia; implantes dentários; e tratamento de abscessos. E são contra-Indicados: quando há
comprometimento sistêmico, paciente não controlado; alta taxa de cárie; e paciente com
expectativas inalcançáveis.
Os princípios básicos consistem inicialmente em conhecer a condição médica e a
fisiologia do paciente através da anamnese e exame físico, em seguida o planejamento
prévio, após o diagnóstico desenvolve-se um adequado plano de tratamento. Para isso é
essencial o conhecimento da anatomia dos sítios cirúrgicos; para poder avaliar a
possibilidade de cirurgia e minimizar riscos, deve-se levar em consideração biótipo
periodontal, as bolsas Periodontais, os defeitos ósseos, inserção dos freios e bridas e o tipo
de sorriso
Quanto ao controle da dor, em casos de procedimentos cirúrgicos mais simples é
necessário apenas um controle no trans e pós operatório. Já em cirurgias mais complexas,
como quando há necessidade de descolamento do periósteo, deve-se haver uma prescrição
pré-operatória, com o intuito de diminuir o edema.
Durante o procedimento deve-se seguir uma técnica cirúrgica asséptica, com devido
preparo da equipe cirúrgica, preparo do paciente, e profilaxia antibiótica *Quando
necessário*, a manipulação tecidual atraumática; se atentando sempre ao uso de
Instrumentais adequados , os tipos de Incisão e de retalho. Os tipos de incisões podem ser
em áreas edêntulas, ao redor dos dentes ou relaxantes, já os retalhos podem ser total,
parcial ou misto. Quanto menor o trauma cirúrgico, mais confortável será o pós-operatório
do paciente.
Seguindo a sequência cirúrgica, é necessário que haja uma boa hemostasia, que as
suturas sejam atraumáticas, e deve-se promover uma cicatrização estável da ferida,
removendo fatores prejudiciais como : corpos estranhos, tecido necrótico, isquemia, tensão
na ferida. E por fim é indispensável passar as devidas Instruções Pós-Operatórias ao
paciente.
3. Sorriso Gengivoso;
A perfeita união da dentição, tecido gengival e lábios compõem um sorriso em
harmonia, quando essas estruturas encontram-se na proporção ideal, um sorriso harmônico
é estabelecido
O sorriso gengival se trata da exposição de uma larga zona de tecido gengival, que
pode ser considerado um problema estético significativo. Idealmente o sorriso deve expor
quantidade mínima de gengiva ao redor dos incisivos laterais, e as margens gengivais dos
incisivos centrais e caninos devem coincidir com a borda do vermelhão do lábio superior.
As razões mais comuns para o sorriso gengival são: sobrecrescimento da
pré-maxila; lábio superior insuficiente (lábio curto); mau posicionamento dental; erupção
passiva lenta ou alterada; e tracionamento do lábio superior de forma mais intensa.
Os Meios de diagnóstico consistem em: Sondagem transulcular ou transgengival; e
Tomografia computadorizada (plano sagital)
Para a tomada de decisão e planejamento do tratamento, deve-se considerar os
seguintes fatores: simetria facial; linha do sorriso; linha média dental em relação à linha
média facial; harmonia das margens gengivais; localização das margens gengivais em
relação a JAC; plano incisal/oclusal; tamanho e proporções dos dentes (harmonia dental) e
Fenótipo Periodontal (fino ou espesso)
Para o estabelecimento da harmonia do sorriso gengival, diversos procedimentos
cirúrgicos podem ser indicados, sendo mais utilizado os que envolvem remoção cirúrgica do
excesso de gengiva e remodelação gengival para promover a exposição dos dentes, como
gengivectomia e gengivoplastia, avaliando também a necessidade ou não de osteotomia
para remodelação óssea.
Um diagnóstico eficiente possibilita saber diferenciar a forma de tratamento em cada
caso, podendo ser aplicadas desde técnicas menos invasivas, até as técnicas mais
complexas, os resultados podendo variar de acordo com o tratamento estabelecido.
4. Urgências na Periodontia;
As urgências na periodontia provocam dor, sofrimento e impacto psicossocial. Podem surgir
durante ou após o término do tratamento, e são mais frequentes em pessoas sem acompanhamento
regular. As urgências periodontais podem ser classificadas como doenças periodontais necrosantes
(Gengivite Necrosante, Periodontite Necrosante e Estomatite Necrosante) abscessos do periodonto,
(Abscesso Gengival, Abscesso Periodontal e Abscesso Pericoronário ) , e gengivoestomatite
herpética aguda.
As doenças periodontais necrosantes apresentam processo inflamatório do periodonto,
necrose/ ulceração da papila interdental, sangramento gengival, halitose, dor, e perda óssea rápida
São debilitantes e de rápida destruição, parecem representar estágios diferentes de uma mesma
doença.
Os abscessos do periodonto são um acúmulo de pus localizado na parede gengival do
sulco/bolsa periodontal, resultando em destruição tecidual significativa. Como características
apresenta elevação ovoide da gengiva na parede lateral da raiz e sangramento à sondagem. Podem
ainda ser observados: dor, supuração à sondagem, bolsa periodontal profunda e aumento da
mobilidade dental..
Podem ser classificados como abscesso gengival quando envolve tecidos marginais
gengivais e interdentais; abscesso periodontal quando a infecção está localizada contígua à bolsa
periodontal; abscesso Pericoronário quando associado à coroa de um dente parcialmente irrompido.
A gengivoestomatite herpética primária trata-se de uma Infecção primária pelo vírus herpes
simples do tipo 1 (HSV-1), adquirida geralmente na primeira infância, de caráter contagioso,
havendo envolvimento sistêmico: febre, linfadenopatia, fraqueza, mal estar, irritabilidade e perda de
apetite. No estágio inicial apresenta-se como vesículas esféricas acinzentadas delimitadas;
cerca de 24h após úlceras dolorosas com halo formado pela margemelevada e avermelhada; e
porção central da úlcera deprimida, amarela ou branco acinzentada; tendo duração de 7 a 10 dias;
cura sem deixar cicatriz, o HSV persiste latente nos gânglios neurais; Estímulos: luz solar, trauma,
febre, stress.
Os Casos de urgências odontológicas relacionadas a doenças periodontais é expressivo, é
essencial o conhecimento das patologias para correto diagnóstico e tratamento com prognóstico
favorável, sendo necessário o tratamento efetivo da patologia após o controle das manifestações
agudas.
5. Cirurgias pré-protéticas – Aumento de Coroa + Frenectomia
A cirurgia pré-protética é um procedimento cirúrgico que visa fornecer condições
necessárias para uma reabilitação protética, removendo tecidos indesejáveis, correção de
estruturas irregulares, regularizando os tecidos ósseo e/ou mole para uma melhor adaptação e
manutenção do tratamento reabilitador.
O aumento de coroa clínica é um procedimento cirúrgico excisional com reposição apical da
gengiva, incluindo ou não recomposição da espaço biológico geralmente com osteotomia. Tem como
objetivos ajustar níveis gengivais (estética); fornecer forma de retenção (preparo dentário
apropriado), posicionamento das margens restauradoras; procedimentos de moldagem.
Geralmente, o ACC envolve cirurgias de retalho combinadas com cirurgias ósseas, mas em
uma minoria dos casos com bolsas de 5 mm ou mais profundas e uma faixa larga de gengiva
queratinizada, a gengivectomia pode ser utilizada. Com menos de 3 mm de tecido mole entre o osso
e a margem gengival, ou uma gengiva inserida pouco adequada, um procedimento a retalho ou um
recontorno ósseo são necessários para um aumento de coroa.
Quando existe a necessidade de osteotomia, a técnica operatória preferível é o retalho de
Widman modificado, porém, diversas técnicas de retalho podem ser utilizadas na cirurgia de ACC.
A acc é indicada em casos de Cárie ou fratura subgengival; Comprimento inadequado de
coroa clínica para retenção; alturas gengivais desiguais ou antiestéticas, e contraindicada quando a
cirurgia criaria um resultado antiestético, a cárie/fratura profunda requer remoção excessiva de osso
em dentes vizinhos, e o dente é desfavorável para restauração.
Quanto à frenectomia é o termo empregado para a eliminação cirúrgica total de um freio.
Tem como objetivo corrigir ou eliminar uma anomalia anatômica da gengiva e/ou da mucosa alveolar.
O freio pode ser classificado de acordo com o local de inserção, sendo inserção mucosa, gengival,
papilar ou intermediária
A técnica operatória da frenectomia vestibular inicia-se com a anestesia infiltrativa bilateral do
freio, em seguida a imobilização do freio com pinça hemostática, a incisão é feita então na gengiva, o
tecido é excisado, a inserção do freio é descolada, obtém-se uma ferida em losango, com uma
tesoura de ponta romba é feito o divulsionamento do tecido e por fim realiza-se uma sutura simples.
Na frenectomia lingual a intervenção deve permitir a distensão suficiente do freio lingual ou
sua supressão. Durante o procedimento cirúrgico deve-se ter atenção aos músculos genioglossos;
veias raninas, artéria lingual, nervo lingual, e canais salivares. A sua técnica operatória consiste na
anestesia lingual infiltrativa retroincisiva, anestesia na base da língua, incisão horizontal na base,
frenectomia em losango, traciona-se a língua para cima e para atrás, o freio é seccionado e todo
tecido eliminado, por fim, realiza-se a sutura.
A frenectomia apresenta a vantagem de ser rápida e eficaz e o pós-operatório é pouco
doloroso, porém como desvantagens existe a dificuldade operatória para o freio lingual; o risco de
cicatriz desagradável e incômoda (raro); e o Risco da necessidade de um outro tratamento.

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