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Sistema reprodutor Controle hormonal masculino • hormônio liberador de gonadotropina (GnRH): estimula os gonadotropos na adeno-hipófise aumentar a secreção do hormônio luteinizante (LH) e o hormônio foliculoestimulante (FSH) • LH estimula as células intersticiais, localizadas entre os túbulos seminíferos e secretam testosterona FSH • FSH atua indiretamente ao estimular a espermatogênese • O FSH e a testosterona atuam sinergicamente nas células sustentaculares estimulando a secreção da proteína de ligação a androgênios (ABP) no lúmen dos túbulos seminíferos e no líquido intersticial em torno das células espermatogênicas. • ABP se liga à testosterona, mantendo a sua concentração elevada. • testosterona estimula as etapas finais da espermatogênese nos túbulos seminíferos; • quando chega em um certo grau necessário para as funções reprodutivas masculinas, as células sustentaculares liberam inibina, um hormônio proteico assim chamado por inibir a secreção de FSH pela adeno-hipófise • se a espermatogênese ocorrer muito lentamente, menos inibina é liberada, o que possibilita maior secreção de FSH e aumento da espermatogênese. • A liberação de FSH é estimulada pelo GnRH e inibida pela inibina; a liberação de LH é estimulada pelo GnRH e inibida pela testosterona • testosterona estimula o padrão masculino de desenvolvimento dos ductos do sistema genital e a descida dos testículos para o escroto • A di-hidrotestosterona estimula o desenvolvimentodos genitais externos; • Na puberdade, a testosterona e a di-hidrotestosterona realizam o desenvolvimento e o alargamento dos órgãos sexuais masculinos e o desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas. características sexuais secundárias: • distinguem os homens das mulheres; • não têm um papel direto na reprodução; • incluem o crescimento muscular e esquelético que resulta (ombros largos e quadris estreitos); • os pelos faciais e torácicos (dentro dos limites da hereditariedade) e a presença de mais pelos em outras partes do corpo; • o espessamento da pele; • o aumento da secreção das glândulas sebáceas; • aumento da laringe e consequente engrossamento da voz; • Os androgênios contribuem para o comportamento sexual masculino e espermatogênese, e para o desejo sexual (libido) em homens e mulheres. • Obs: lembre-se de que o córtex da glândula suprarrenal é a principal fonte de androgênios nas mulheres; • Quando a concentração de testosterona no sangue aumenta até um determinado nível, isso inibe a liberação de GnRH pelas células hipotalâmicas. • Como resultado, há menos GnRH no sangue portal que flui do hipotálamo para a adeno-hipófise. • Os gonadotropos na adeno-hipófise então liberam menos LH, de modo que a concentração de LH no sangue sistêmico cai. Com menos estimulação pelo LH, as células intersticiais dos testículos secretam menos testosterona, e há um retorno à homeostasia. • Se a concentração de testosterona no sangue cai muito, no entanto, o GnRH é novamente liberado pelo hipotálamo e estimula a secreção de LH pela adeno-hipófise. O LH, por sua vez, estimula a produção de testosterona pelos testículos. Testosterona durante o desenvolvimento fetal • A testosterona é sintetizada a partir do colesterol nos testículos; • Uma das principais diferenças entre os cromossos sexuais masculinos e os femininos é que o cromossomo masculino tem o gene SRY • A proteína SRY inicia cascata de ativações genéticas que faz com que as células do tubérculo(crista) genital se diferenciam em células que secretam testosterona e, por fim, formem testículos enquanto o cromossomo feminino faz com que a crista se diferencie em células que secretam estrogênios. • A testosterona secretada inicialmente pelas cristas genitais e, posteriormente, pelos testículos fetais, é responsável pelo desenvolvimento das características do corpo masculino, incluindo a formação do pênis e saco escrotal, em vez de clitóris e da vagina • A testosterona também induz a formação da próstata, das vesículas seminais e dos ductos genitais masculinos • a testosterona reduz o crescimento de cabeça no topo da cabeça; homem que não tem testículos não fica calvo • uma mulher que tem a herança genética apropriada e que desenvolve tumor androgênico de longa duração fica calva do mesmo modo que o homem regulação hormonal do ciclo reprodutivo feminino • hormônio liberador de gonadotropina (GnRH): secretado pelo hipotálamo controla os ciclos ovariano e uterino; • O GnRH estimula a liberação do hormônio foliculoestimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH) pela adenohipófise. • O FSH inicia o crescimento folicular, enquanto o LH estimula o desenvolvimento adicional dos folículosovarianos. • Além disso, o FSH e o LH estimulam os folículos ovarianos a secretar estrogênio; • LH estimula a ovulação e promove a formação do corpo lúteo ( razão nome hormônio luteinizante) • Estimulado pela LH, o corpo lúteo produz e secreta estrogênios, progesterona, relaxina e inibina ➢ Os estrogênios secretados pelos folículos ovarianos têm várias funções importantes, dentre elas: - Promover o desenvolvimento e manutenção das estruturas reprodutivas femininas, características sexuais secundárias e mamas; - Baixar o nível sanguíneo de colesterol, que provavelmente é o motivo de as mulheres com menos de 50 anos correrem risco muito menor de doença da artéria coronária (DAC) do que os homens de idade semelhante; - Níveis sanguíneos moderados inibem tanto a liberação de GnRH pelo hipotálamo quanto a secreção de LH e de FSH pela adeno-hipófise; ➢ A progesterona • secretada principalmente pelas células do corpo lúteo, coopera com os estrogênios para preparar o endométrio para a implantação de um óvulo fertilizado e preparar as glândulas mamárias para a secreção de leite; • Altos níveis de progesterona também inibem a secreção de LH e GnRH; ➢ relaxina • pequena quantidade de relaxina produzida pelo corpo lúteo durante cada ciclo mensal relaxa o útero inibindo as contrações do miométrio; • a implantação de um óvulo fertilizado ocorre mais facilmente em um útero “tranquilo” • Durante a gestação, a placenta produz muito mais relaxina, e isso continua relaxando o músculo liso do útero. • a relaxina também aumenta a flexibilidade da sínfise púbica e pode ajudar a dilatar o colo do útero, que facilitam a saída do bebê. • enfim: A inibina é secretada pelas células granulosas dos folículos em crescimento e pelo corpo lúteo após a ovulação. Ela inibe a secreção de FSH e, em menor grau, de LH. Identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico É confuso, mas de extrema importância entendermos Sexo biológico Este diz respeito ao órgão sexual que nascemos em nosso corpo; é considerado pela ciência como o conjunto de informações cromossomiais identificação genotípica e considera os órgãos sexuais do nascimento, a capacidade de reprodução e as principais características físicas e fisiológicas que diferenciam o masculino do feminino, ou macho da fêmea. Existe a possibilidade de pessoas nascerem com características femininas e masculinas, sendo chamadas de intersexos. Essa palavra é preferível à terminologia “Hemafrodita”. Orientação sexual • se refere ao tipo de atração que temos pelas outras pessoas • alguém pode se interessar por pessoas do mesmo sexo, do sexo diferente, dos dois ou também não se interessar sexualmente por ninguém. ➢ Identidade de gênero • a identidade de gênero é como a pessoa se identifica • É a compreensão da pessoa sobre ela mesma, como ela se vê e deseja ser reconhecida. Pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído no nascimento. - Conceitos dentro da identidade de gênero: •Cisgênero: A Identificação do gênero de acordo com o determinado em seu nascimento; • Transgênero: Não se identifica com comportamentos convencional do gênero de seu nascimento • Queer: Não se enquadra em nenhuma identidade ou expressão de gênero • Mulheres Transexuais e Homens Trans: Se afastam do sexo biológico se identificando psiquicamente pelo sexo oposto. Podem realizar modificações corporais por meio de terapias hormonais ou cirurgias; • Travestis: Nascem com sexo masculino e tem identidade de gênero feminina. Não possui desconforto com o sexo biológico de nascimento. • Drag Queen/King ou Transformista: são artistas que se vestem conforme o gênero masculino ou feminino, para fins artísticos ou de entretenimento. Referencias: GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L. Microbiologia. 12 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 Melo, Talita. IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL. João Pessoa, 2018
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