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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
9 páginas
11768-2
Primeira
25.10.2019
Aditivos químicos para concreto de cimento 
Portland 
Parte 2: Ensaios de desempenho
Chemical admixtures for Portland cement concrete 
Part 2: Performance test
91.100.10 08301-6
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Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................2
4	 Designação	normalizada ...................................................................................................2
5 Ensaios de desempenho ...................................................................................................2
6	 Procedimento	para	realização	de	ensaios	de	desempenho ..........................................3
7	 Critérios	de	avaliação	de	desempenho ............................................................................4
8	 Métodos	de	cálculos	de	critérios	de	avaliação ...............................................................5
8.1	 Redução	de	água ................................................................................................................5
8.2 Teor de ar no concreto fresco ...........................................................................................6
8.3 Perda de abatimento ..........................................................................................................6
8.4	 Indice	de	multiplicação ......................................................................................................6
8.5 Abatimento após 24 h ........................................................................................................7
8.6	 Fator	de	espaçamento .......................................................................................................7
8.7	 Capacidade	de	dispersão ..................................................................................................7
8.8 Impacto no abatimento ......................................................................................................7
8.9	 Tempo	de	início	e	fim	de	pega ..........................................................................................7
8.10	 Desvio	relativo	da	exsudação ...........................................................................................8
8.11 Desvio relativo da permeabilidade ...................................................................................8
9	 Avaliação	de	desempenho	em	campo .............................................................................8
10 Relatório de desempenho .................................................................................................9
Tabelas
Tabela	1	–	Parâmetros	para	preparação	dos	traços	de	concreto ...................................................3
Tabela	2	–	Ensaios	de	avaliação	de	desempenho ............................................................................4
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Sumário Página
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 11768-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Aditivos para 
Concreto (CE-018:500.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 
07.06.2019 a 05.08.2019.
A ABNT NBR 11768-2:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 11768:2011.
A ABNT NBR 11768, sob o título geral “Aditivos químicos para concreto de cimento Portland”, tem 
previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Requisitos;
 — Parte 2: Ensaios de desempenho;
 — Parte 3: Ensaio de uniformidade.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 11768-2 é o seguinte:
Scope
This Part stablishes tests procedures to evaluate comparatively the admixture performance.
This Part of Standard applies to the comparison of additives from the same origin and also to the 
comparison of additives from different manufacturers.
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Aditivos químicos para concreto de cimento Portland 
Parte 2: Ensaios de desempenho
1 Escopo
Esta Parte do Projeto ABNT NBR 11768 estabelece procedimentos de ensaios para avaliação 
comparativa do desempenho dos aditivos.
Esta Parte da Norma é aplicável à comparação de aditivos de mesma origem e também de aditivos 
de diferentes fabricantes. 
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas,aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação
ABNT NBR 10342, Concreto – Perda de abatimento – Método de ensaio
ABNT NBR 10787, Concreto endurecido – Determinação da penetração de água sob pressão
ABNT NBR 12653, Materiais pozolânicos – Requisitos
ABNT NBR 12821, Preparação de concreto em laboratório – Procedimento
ABNT NBR 13956-1, Sílica ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – 
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 15558, Concreto – Determinação da exsudação
ABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – 
Parte 1: Requisito
ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 16697, Cimento Portland – Requisitos
ABNT NBR NM 9, Concreto e argamassa – Determinação dos tempos de pega por meio de resistência 
à penetração
ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
ABNT NBR NM 47, Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método pressométrico
ASTM C157, Standard Test Method for Length Change of Hardened Hydraulic-Cement Mortar and 
Concrete
ABNT NBR 11768-2:2019NORMA BRASILEIRA
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ASTM C1753, Standard Practice for Evaluating Early Hydration of Hydraulic Cementitious Mixtures 
using Thermal Measurements, 2015.
EN 480-11, Aditivos para hormigones, morteros y pastas – Métodos de ensayo – Parte 11: Determinación 
de las características de los huecos de aire en el hormigón endurecido
ABNT NBR 11768-1, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Parte 1: Requisitos
3 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11768-1. 
4 Designação	normalizada
Para a designação normalizada, ver ABNT NBR 11768-1.
5 Ensaios de desempenho
A avaliação do desempenho de aditivos específicos, de mesmos ou distintos fornecedores, leva 
em consideração os materias disponiveis nas diversas regiões do país, desde que estes atendam 
aos parâmetros das ABNT NBR 7211, ABNT NBR 16697, ABNT NBR 12653, ABNT NBR 15900-1, 
ABNT NBR 13956-1, ABNT NBR 15894-1.
Todos os materiais utilizados nos ensaios de desempenho devem ser do mesmo lote e o ensaio deve 
ser realizado de preferência no mesmo dia, mesmos laboratório e operador, seguindo os procedimentos 
descritos na Seção 6. Caso os ensaios sejam realizados em dias distintos, o traço de referência deve 
ser repetido e analisado criticamente pelo responsável pelo ensaio.
Os aditivos considerados para avaliação de desempenho por esta Norma estão relacionados a seguir:
 ● redutor de água Tipo 1/ RA1; RA1-R; RA1-A;
 ● redutor de água Tipo 2/ RA2; RA2-R; RA2-A;
 ● controlador de hidratação CH;
 ● acelerador de pega AP;
 ● acelerador de resistência AR;
 ● acelerador de pega para concreto projetado APP;
 ● incorporador de ar IA;
 ● modificador de viscosidade - Retentor de água MV-RT;
 ● redutor de permeabilidade RP;
 ● compensador de retração CR;
 ● redutor de retração RR.
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6 Procedimento	para	realização	de	ensaios	de	desempenho
O concreto a ser utilizado nos ensaios deve atender aos requisitos a seguir:
 a) o tamanho máximo do agregado graúdo deve ser 19,5 mm, exceto para o caso do concreto 
projetado, quando pode ser 9,5 mm;
 b) a dosagem de referência e o momento de adição do aditivo devem ser realizados de acordo com 
as recomendações do fabricante, ou conforme acordo entre as partes;
 c) o procedimento de preparação do concreto em laboratorio deve seguir o previsto na 
ABNT NBR 12821, ou, em havendo impossibilidade, o responsável pelo ensaio deve comprovar, 
por registros, que a preparação do concreto em laboratório ou em campo é realizada em condições 
similares, onde a temperatura ambiente não pode diferir em mais do que ± 5°C e a umidade 
relativa do ar tem tolerância de ± 10 %.
A Tabela 1 apresenta os parâmetros recomendados para preparação do concreto a ser utilizado 
para os ensaios de desempenho dos aditivos.
Tabela 1 – Parâmetros	para	preparação	dos	traços	de	concreto	(continua)
Aditivo Relação	a/c	a Teor de 
argamassa b
%
Abatimento 
inicial c
mm
Abatimento 
final
mm
Redutor de água tipo 1 – 
RA1/RA1-R/RA1-A 0,4 – 0,5 – 0,6 52 ± 3 S 100 –
Redutor de água tipo 2 – 
RA2/RA2-R/RA2-A 0,5 
d 52 ± 3 S 50 S 160/ SF
Redutor de água tipo 2 – 
RA2/RA2-R/RA2-A 0,4 – 0,5 – 0,6 52 ± 3 S 160
Controlador de hidratação – CH 0,5 52 ± 3 S 100
Acelerador de pega – AP 0,5 52 ± 3 S 100
Acelerador de resistência – AR 0,5 52 ± 3 S 100
Acelerador de pega para concreto 
projetado – APP 0,45 55 ± 3 S 200 S 10
Acelerador de pega para concreto 
projetado – APP 0,35 – –
Compensador de retração – CR 0,5 52 ± 3 S 100
Redutor de retração – RR 0,5 52 ± 3 S 100
Incorporador de ar – IA 0,4 – 0,5 – 0,6 52 ± 3 S 100
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Tabela 1 (conclusão)
Aditivo Relação	a/c	a Teor de 
argamassa b
%
Abatimento 
inicial c
mm
Abatimento 
final
mm
Modificador de viscosidade – 
Retentor de água (MV-RT) 0,6 52 ± 3 S 160
Redutor de permeabilidade – RP 0,6 52 ± 3 S 100
a Recomenda-se, para os aditivos RA1, RA2 e IA, a realização do ensaio em no minimo três pontos de 
relação água/cimento (a/c), de forma a ser possível fixar o consumo de cimento e o abatimento, variando 
a relação a/c em função da eficiência do aditivo que está sendo avaliado.b Outros teores de argamassa 
podem ser utilizados caso sejam necessários ajustes no traço para obtenção de coesão ótima. Este dado 
deve ser registrado no relatório do ensaio.
b Recomenda-se que o valor do abatimento entre os concretos avaliados com aditivos diversos, seja similar 
(o mais próximo possível).
c Para situações onde o aditivo redutor de água tipo 2 for utilizado em traços especiais, e desde que não 
existam especificações prévias, a avaliação de desempenho pode ser realizada adotando o traço com 
relação a/c 0,50, mantidos os demais parâmetros.
7 Critérios	de	avaliação	de	desempenho
A Tabela 2 informa os ensaios para a avaliação comparativa de desempenho de aditivos.
Tabela 2 – Ensaios	de	avaliação	de	desempenho	(continua)
Ensaio de desempenho Norma de ensaio Método de cálculo
Tipo de aditivo 
a ser avaliado
Redução de água
%
ABNT NBR 12821 8.1
RA1, RA1-R, RA1-A,
RA2, RA2-R, RA2-A
Capacidade de dispersão
mm
ABNT NBR NM 67 8.7
RA1, RA1-R, RA1-A,
RA2, RA2-R, RA2-A
Perda de abatimento a
%
ABNT NBR 10342 8.3
RA1, RA1-R, RA1-A,
RA2, RA2-R, RA2-A
Teor de ar no concreto fresco
%
ABNT NBR NM 47 8.2 Ver 5.1
Índice de multiplicação IM para 
resistência à compressão aos 7 dias e 
aos 28 dias b
ABNT NBR 5739 8.4 Ver 5.1
Índice de multiplicação IM para 
retração aos 28 dias e aos 56 dias b ASTM C 157 8.4 CR e RR
Impacto de abatimento
%ABNT NBR NM 67 8.8 CR, RR e RCP
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Tabela 2 (conclusão)
Ensaio de desempenho Norma de ensaio Método de cálculo
Tipo de aditivo 
a ser avaliado
Início de pega
min
Anexo B c /
ABNT NBR NM 9 / 
ASTM C 1753
8.9
RA1, RA1-R, RA1-A,
RA2, RA2-R, RA2-A,
APP, AP, AR e CR
Fim de pega
min
Anexo B c /
ABNT NBR NM 9 / 
ASTM C 1753
8.9
RA1, RA1-R, RA1-A,
RA2, RA2-R, RA2-A
APP, CR e RR
Abatimento após 24 h
mm
ABNT NBR NM 67 8.5 CH
Fator de espaçamento
mm
EN 480-11 8.6 IA
Desvio relativo da exsudação
%
ABNT NBR 15558 8.10 MV-RT
Desvio relativo da permeabilidade
%
ABNT NBR 10787 8.11 RP
a A avaliação da perda de abatimento realizada em laboratório tem caráter apenas orientativo, pois pode 
diferir dos valores de campo (perda de abatimento efetiva), devido a diversos fatores, como volume de 
material submetido ao ensaio, taxa de evaporação de água, tipo do misturador, velocidade e energia de 
mistura e outros.
b O IM pode ser avaliado para outras idades de acordo com as especificações do usuário.
c Anexo B da ABNT NBR 11768-1, que estabelece as diretrizes para o ensaio de aditivo para concreto 
projetado APP.
8 Métodos	de	cálculos	de	critérios	de	avaliação
A avaliação do desempenho dos aditivos deve ser realizada de forma comparativa, a partir de ensaios 
realizados no concreto de referência, com e sem aditivo; o critério de avaliação para análise e aceitação 
dos resultados deve ser definido pelo usuário.
8.1 Redução	de	água
O percentual de redução de água é calculado pela equação a seguir:
onde
RA é a redução de água, expressa em porcentagem (%);
ASA é a quantidade de água do concreto sem aditivo, expressa em gramas (g);
ACA é a quantidade de água do concreto com aditivo, expressa em gramas (g).
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No cálculo do percentual de redução da água de dosagem pelo uso de aditivo, deve ser considerada a 
quantidade de água necessária para obter a mesma classe de consistência (ver Tabela 1), sem perda 
de abatimento.
8.2 Teor de ar no concreto fresco
O teor de ar no concreto fresco é um requisito a ser atendido por todos os aditivos avaliados e deve 
ser menor ou igual ao especificado pelo usuário, sendo calculado pela equação a seguir:
onde
TA é o teor de ar, expresso em porcentagem (%);
TCA é o teor de ar do concreto com aditivo, expresso em porcentagem (%);
TSA é o teor de ar do concreto sem aditivo, expresso em porcentagem (%).
8.3 Perda de abatimento
A perda de abatimento do concreto deve ser determinada pela equação a seguir:
onde
PA é a perda de abatimento, expressa em porcentagem (%);
AI é o abatimento inicial, expresso em milímetros (mm);
AF é o abatimento final, expresso em milímetros (mm).
NOTA A perda de abatimento pode ser orientativa (ver 3.25) ou efetiva (ver 3.26), de acordo com os 
termos e definições da Seção 3 da ABNT NBR 11768-1.
8.4 Indice	de	multiplicação
O índice de multiplicação IM (ver ABNT NBR 11768-1, 3.20 e 5.2.5) é aplicável à avaliação do desem-
penho de aditivos no concreto considerando a resistência à compressão e a retração, comparativa-
mente ao mesmo concreto sem aditivo, devendo ser calculado conforme a equação a seguir:
onde
IM é o coeficiente de multiplicação;
rA é o resultado do concreto com aditivo;
rR é o resultado do concreto de referência.
NOTA IM para resistências à compressão nas primeiras idades pode ser um indicador de ocorrência ou 
não de retardo de pega.
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8.5 Abatimento após 24 h
Abatimento medido após 24 h, em um concreto com aditivo mantido em recipiente hermeticamente 
fechado e remisturado em betoneira de laboratório por 2 min. 
Utilizar recipiente que não reaja com os componentes do concreto.
8.6 Fator	de	espaçamento
Características dos poros de ar no concreto endurecido quando for necessária a comprovação da 
durabilidade a ciclo de gelo e degelo.
8.7 Capacidade	de	dispersão
Ensaio utilizado principalmente para aditivos redutores de água tipo 2, que dá o valor do abatimento 
alcançado pela ação da dispersão do aditivo, avaliado a partir de um concreto com abatimento inicial 
de 50 mm ±10 mm.
8.8 Impacto no abatimento
A interferência do aditivo em reduzir o abatimento deve ser calculada pela equação a seguir:
onde
IA é o impacto do uso do aditivo no abatimento do concreto;
AI é o abatimento inicial do concreto, expresso em milímetros (mm);
AF é o abatimento final do concreto com aditivo, expresso em milímetros (mm).
8.9 Tempo	de	início	e	fim	de	pega
O desvio relativo dos tempos de pega é a diferença entre o valor obtido para o concreto sem aditivo 
e o valor obtido para o concreto com aditivo, sendo calculada a diferença para cada um dos tempos 
de pega (início e fim) pela equação a seguir:
onde
∆T é o desvio relativo do tempo de pega (início ou fim), expresso em minutos (min);
TCA é o tempo de pega do concreto com aditivo, expresso em minutos (min);
TSA é o tempo de pega do concreto sem aditivo, expresso em minutos (min). 
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8.10 Desvio	relativo	da	exsudação
O desvio relativo da exsudação deve ser calculado pela equação a seguir:
onde
∆E é o desvio relativo da exsudação, expresso em porcentagem (%);
ESA é a exsudação do concreto sem aditivo, expressa em porcentagem (%);
ECA é a exsudação do concreto com aditivo, expressa em porcentagem (%).
8.11 Desvio relativo da permeabilidade
O desvio relativo da permeabilidade deve ser calculado pela equação a seguir:
onde
∆P é o desvio relativo da permeabilidade, expressa em milímetros (mm);
PSA é a permeabilidade do concreto sem aditivo, expressa em milímetros (mm);
PCA é a permeabilidade do concreto com aditivo, expressa em milímetros (mm).
9 Avaliação	de	desempenho	em	campo
Principalmente para os aditivos redutores de água tipos 1 e 2, recomenda-se realizar ensaios compa-
rativos prévios de campo para validação dos resultados obtidos em laboratório e principalmente para 
avaliar a perda de abatimento efetiva.
Para os demais aditivos relacionados em 5.1, a realização da avaliação de campo fica a critério dos 
responsáveis técnicos entre as partes.
Para avaliação de campo, recomenda-se ensaiar ao menos seis betonadas por tipo de aditivo. Devem 
ser ensaiadas ao menos três betonadas preparadas em um mesmo dia para cada aditivo avaliado, 
para garantir que as características dos materiais e condições ambientais sejam similares (mais 
próximas possível).
Para os ensaios de campos, devem ser mantidos registros das seguintes informações:
 a) data do ensaio;
 b) responsável pelo ensaio;
 c) dados da obra;
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 d) traço utilizado;
 e) tipo de aditivo e dose utilizada em quilogramas de aditivo por metro cúbico de concreto (kg/m³);
 f) tipo de elemento da estrutura concretado;
 g) número da nota fiscal ou número de controle;
 h) controle da água total (central, plataforma de ajuste e obra);
 i) tempo de transporte;
 j) abatimento na saída da planta de preparo do concreto;
 k) abatimento na obra (aceitação do concreto);
 l) ar incorporado;
 m) dados relativos à temperatura e umidade do ambiente de ensaio;
 n) resistências obtidas.
10 Relatório de desempenho
Devem constar no relatório de desempenho as seguintes informações:
 a) traços de concretos ou misturas adotadas;
 b) requisitos adotados, como os resultados dos ensaios de avaliação previstos na Tabela 2;
 c) outros requisitos ou metodologias adotados pelos usuários não contemplados na Tabela 2;
 d) análise crítica dos resultados dos aditivos submetidos aos ensaios desta Norma;
 e) anexos com detalhes de resultados (Curva de Abrams, dados de ensaios de campo e outros).
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