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AULA 3- COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ARMAZENAMENTO EFICAZ E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS

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AULA 3- COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS : ARMAZENAMENTO EFICAZ E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS
Prof a: Jairlane Garcia De Freitas 
INTRODUÇÃO
Art. 10 
Embalagem e acondicionamento
Preservação de integridade e estabilidade segurança do pessoal envolvido.
INTRODUÇÃO
Art. 1º 
Esta Resolução possui o objetivo de definir e estabelecer padrões sanitários para o transporte de material biológico de origem humana em suas diferentes modalidades e formas, sem prejuízo do disposto em outras normas vigentes peculiares a cada material e modo de transporte, para garantir a segurança, minimizar os riscos sanitários e preservar a integridade do material transportado.
DEFINIÇÃO
Acondicionameto é o procedimento de embalagem de material biológico com a finalidade de transporte, visando a proteção do material, das pessoas e do ambiente durante todas as etapas do transporte até seu destino final. Cabe ressaltar que o acondicionamento é fundamental para garantir a conservação das propriedades biológicas do material e deve ser padronizado por meio de processos validados. 
Vai depender do tipo de amostra e tipo de transporte
RDC 20/2014
A RDC FALA DE TRÊS TIPOS DE EMBALAGENS 
Embalagem primária
Embalagem que está em contato direto com o material biológico a ser transportado.
Ex: tubos, ependorfs, swab etc.
Responsabilidade: é sempre de responsabilidade do tomador do remetente do material. 
A RDC FALA DE TRÊS TIPOS DE EMBALAGENS 
Embalagem Secundária
Recipiente onde a embalagem primária é alocada com o objetivo de garantir o não extravasamento do material biológico em caso de rompimento da embalagem primária.
- Cânister: pote rígido usado para material sólidos. Maior proteção física do material biológico, porém oferece pouca capacidade de armazenamento. 
A RDC FALA DE TRÊS TIPOS DE EMBALAGENS 
Embalagem Secundária
Embalagem plástica: usada para material líquido. Possui maior capacidade de armazenamento. Indicada para grandes quantidades de tubos e embalagens primárias. Possui menor proteção física da embalagem primária e do material biológico. 
Deve ser a prova de vazamento. Recomenda-se preencher com material absorvente, todos os espaços entre o recipiente primário e as paredes do secundário.
A RDC FALA DE TRÊS TIPOS DE EMBALAGENS 
Embalagem Terciária
Garantir a proteção do material, bem como identificar o tipo de material transportado.
Resistente a vazamentos e impactos;
Sistema de vedação adequado;
Suportar a variação de pressão, temperatura e umidade;
Respeitar a capacidade máxima e as condições de empilhamento.
TIPOS DE AMOSTRAS 
Sangue total, plasma e soro:
Organizar as amostras para evitar derramamento e o impacto entre amostras;
Utilizar o material absorvente para absorver todo o conteúdo caso haja extravasamento do material; 
Manter os tubos na posição vertical permitindo a completa formação do coágulo e diminuindo a possibilidade de hemólise;
Tudo contendo gel separador devem ser mantidos na posição vertical impedindo que a rede de fibrina se forme à tampa do tudo.
TIPOS DE AMOSTRAS 
Quando forem enviadas muitas amostras na mesma remessa, deve-se acondiciona-las em estantes e envolve-las em papel amassado ou plástico bolha de maneira que as amostras não fiquem em contato direto com o gelo. As amostras devem ser colocadas na estante na mesma ordem das requisições. 
AMOSTRAS DE MICROBIOLOGIA
Antes de colocar nos recipientes maiores deve ser colocados em sacos plásticos e identificados externamente (não serem abertos em locais inadequados). 
CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS INFECTANTES 
As substâncias infectantes contém agentes patogênicos como microrganismos e outros agentes que podem causar doenças em humanos ou animais. Para efeito de transporte, as substâncias infecciosas são divididas em duas categorias, além de receber uma numeração específica precedida pela sigla UN (united nations).
SUBSTÂNCIAS INFECCIOSAS DE CATEGORIA A
Material biológico infeccioso cuja exposição ao mesmo pode causar incapacidade permanente ou enfermidade mortal, pondo em risco a vida humana ou de outros animais.
Ex: amostra biológica com vírus Ebola cultura celular contendo vírus HIV.
UN2814
SUBSTÂNCIAS INFECCIOSAS DE CATEGORIA A
UN2814
SUBSTÂNCIAS INFECCIOSAS DE CATEGORIA A
UN2814
SUBSTÂNCIAS INFECCIOSAS DE CATEGORIA B
Material biológico infeccioso que não inclui na categoria A, classificado como “substância biológica categoria B” UN 3373, inserindo-se neste grupo amostras de pacientes que suspeita ou se saiba conter agentes infecciosos causadores de doenças em humanos.
Ex: amostras de pacientes infectados com vírus HIV amostra de paciente com bacillus anthracis.
CATEGORIA ESPÉCIME HUMANA DE RISCO MÍNIMO
Materiais biológicos provenientes de indivíduos sadios que foram submetidos a juízo profissional baseado em história clínica, sintomas e características individuais, bem como nas condições endêmicas locais que asseguram a probabilidade mínima do material biológico conter microrganismos patogênicos, mesmo que esses materiais não tenham sido submetidos previamente a testes para marcadores de doenças transmissíveis pelo sangue.
Ex: amostras biológica de gestantes, de doadores de sangue
CATEGORIA ESPÉCIME HUMANA DE RISCO MÍNIMO
MATERIAL BIOLÓGICO INSENTO
Sabiamente insentos de agentes infecciosos, tenham sido submetidos a processos de neutralização/inativação (foram investigados pelo médico). 
Materiais biológicos secos coletados em dispositivos específicos.
Sangue e componentes para transfusão;
Células, tecidos e órgãos para transplante.
Obs: Deve-se aplicar os procedimentos de embalagem para espécime humana de risco mínimo.
Este sistema de embalagem é recomendado sempre que houver a necessidade de transporte do material biológico, seja entre diferentes prédios dentro de uma mesma instituição, ou entre diferentes laboratórios em um mesmo município, no transporte intermunicipal, interestadual e internacional.
A embalagem externa deve conter a simbologia internacional para indicar o tipo de substância transportada e a posição obrigatória da caixa de transporte. 
ROTULAGEM DA EMBALAGEM
Identificação do remetente, do transportador e do destinatário;
Endereço completo e telefones de contato;
Identificação do material biológico transportado;
Frases de advertência, quando couber, condições de conservação;
Sinalização do sentido de abertura;
Contatos telefônicos em caso de acidente. 
ROTULAGEM DA EMBALAGEM
TEMPERATURA
Deve-se observar a temperatura adequeada para cada tipo de amostra.
Altas temperaturas no transporte e centrifugação aceleram a deterioração dos constituintes sanguíneos e em temperaturas abaixo de 0°C podem causar hemólise.
Refrigeração: gelo reciclável em embalagem rígida oi flexível. Termômetro digital interno – externo.
Temperatura ambiente: 18°C a 25°C
Temperatura de refrigeração: 2°C a 8°C
Temperatura de congelamento: inferior a – 18°C.
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO

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