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Símbolos e convenções gráficas Apresentação O desenho técnico é muito importante para a execução de um projeto porque nele estão contidas todas informações necessárias para a construção da edificação, codificadas em símbolos e convenções gráficas. Pode-se dizer que o desenho técnico é constituído por uma linguagem universal com objetivo de comunicar de maneira precisa a forma dos objetos. Para tanto, foram desenvolvidos símbolos e convenções gráficas específicos para cada elemento arquitetônico, a fim de produzir uma padronização para compreensão de todos, desde o estagiário do escritório, passando pelo arquiteto, até o técnico em edificações no canteiro de obras. Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre as tipologias de traços ou linhas do desenho técnico e quando utilizá-los, bem como a usar a letra técnica para representação de informações adicionais no projeto. Serão apresentados os principais símbolos e as convenções gráficas arquitetônicos e sua importância para o desenho técnico. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer a tipologia dos traços/linhas dos desenhos técnicos.• Usar letra técnica.• Explicar a importância dos símbolos e das convenções gráficas no desenho técnico.• Desafio Dominar as técnicas de representação em arquitetura é uma das atribuições do arquiteto. O desenvolvimento do desenho técnico tem relação direta com a quantidade de vezes que você o pratica. Você foi contratado para aplicar os conhecimentos sobre a utilização das espessuras de linhas para representar uma cozinha por meio de croqui. Para iniciar o trabalho: - Faça o desenho de uma cozinha em planta baixa, utilize as diferentes espessuras de linhas para representar cada elemento arquitetônico conforme as normas de representação gráfica. - Insira, pelo menos, três equipamentos — uma pia, um fogão e uma geladeira. - Coloque o nome do desenho, a escala e a indicação de norte com letra técnica. Infográfico O domínio de traços e linhas em um desenho técnico é fundamental para garantir a legibilidade e qualidade da representação gráfica. As linhas de um desenho apresentam determinada função e representam algum elemento, como o limite de um plano, atroca de material ou a linha de referência. Quando observamos uma planta baixa, por exemplo, veremos diversos tipos de linhas que variam segundo sua espessura e seu formato. Neste Infográfico, você compreenderá o significado de cada tipo de linha, seu peso e os aspectos que tratam da qualidade, bem como sua representação gráfica. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/581d819c-c0c3-4381-a541-70b647d330c5/14bbfd9b-ab3e-4e5a-a45d-ff64dfd2c653.jpg Conteúdo do livro O uso de símbolos e convenções gráficas em arquitetura tem a função de padronizar as representações dos elementos arquitetônicos, de forma que a leitura de um desenho técnico seja clara para todos envolvidos (desde o projetista até o mestre de obras). No desenho técnico, existem normas que regulamentam a maneira de representar todas as partes de um projeto, bem como a especificação de quais tipos de linhas e espessuras devemos utilizar. Na obra Desenho técnico arquitetônico, leia o capítulo Símbolos e convenções gráficas, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, para entender quais são os símbolos e as convenções gráficas utilizados em desenhos técnicos, como utilizar a letra técnica e a importância dos mesmos para a representação gráfica. Boa leitura. DESENHO TÉCNICO ARQUITETÔNICO Cássia Morais Mano Símbolos e convenções gráficas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer a tipologia de traços/linhas dos desenhos técnicos. � Usar a letra técnica. � Explicar a importância de símbolos e convenções gráficas no desenho técnico. Introdução O uso de símbolos e convenções gráficas em arquitetura tem a função de padronizar as representações dos elementos arquitetônicos, a fim de que a leitura de um desenho técnico seja clara para todos os envolvi- dos — desde o projetista até o mestre de obras. Nesse tipo de desenho, existem normas que regulamentam a maneira de representar as partes de um projeto, bem como a especificação de quais tipos de linhas e espessuras se deve utilizar. Neste capítulo, você estudará os diferentes tipos de traços dos dese- nhos técnicos e compreenderá como o uso da escrita é essencial para a inserção de informações adicionais no projeto. Por fim, você será capaz de reconhecer os principais símbolos e convenções gráficas utilizados em arquitetura, além da sua importância no desenho técnico. Desenho técnico: tipologia das linhas Para representar graficamente seus projetos arquitetônicos, alguns arquitetos podem realizar os desenhos à mão, embora esse método esteja quase em desuso, ou utilizar os programas computacionais (como AutoCAD, Revit ou ArchiCAD). Independentemente da ferramenta escolhida, o projetista deverá usar metodologias e procedimentos do desenho técnico. Para garantir a compreensão universal dos elementos arquitetônicos representados, serão aplicados conceitos e indicações escritas normalizados internacionalmente. Segundo Kubba (2015) e Ching (2017), nesses desenhos, utiliza-se linhas de diversos tipos e espessuras. � Linhas de contorno: servem para delimitar a forma dos objetos, as mudanças de plano e elemento arquitetônico. A espessura da linha, também chamada de peso da linha, possui variação conforme o objeto representado e a profundidade. Por exemplo, as paredes têm espessura mais grossa; as esquadrias e divisórias apresentam espessura média; já as cotas e os objetos em vista, espessura mais fina. � Linhas tracejadas ou pontilhadas: compostas de traços curtos (ou pontos) próximos uns dos outros, indicam elementos que não estão visíveis no desenho. Por exemplo, as projeções de telhados e cobertu- ras, os reservatórios enterrados ou a continuação dos degraus de uma escada acima de 1,20 m. � Linhas de eixo: indicam, literalmente, o eixo geométrico de uma composição arquitetônica, ou uma fachada que apresenta simetria. Por exemplo, no projeto estrutural, podem ser indicados os eixos dos pilares; e em uma planta de locação do edifício, localizam-se os eixos das paredes ou o eixo de uma escada. � Linhas de grade: indicam um sistema regular ou radial de linhas com espessura fina. Por exemplo, a malha de um projeto arquitetônico; a indicação dos módulos utilizados para um projeto, em uma planta de forro; a localização em grade das luminárias etc. � Linhas de divisa: compostas de traço e ponto, indicam os limites do terreno e suas divisas. � Linhas de interrupção: trata-se de “[...] segmentos relativamente longos unidos por traços curtos em zigue-zague, são usadas para cortar uma parte de um desenho”, de acordo com Ching (2017, p. 19). Podem ser utilizadas em todas as representações arquitetônicas, como plantas baixas, cortes, fachadas e detalhamentos. � Linhas de instalação: indicam a infraestrutura existente que abastece o terreno ou incide sobre ele. Consiste em segmentos de reta longos separados pela letra correspondente à instalação, geralmente, abasteci- mento de água “A”, instalações elétricas “E” e instalações de gás “G”. Símbolos e convenções gráficas2 O peso das linhas, ou a espessura, é dado pelo elemento arquitetônico representado e pela sua posição em relação ao plano. Por exemplo, quando se visualiza um corte (Figura 1), alguns elementos estão mais próximos do observador e outros mais distantes; e quanto maior for essa distância, mais fina será a representação da linha — inclusive, poderão ser utilizados tons de cinza para objetos mais distantes. A Figura 2 apresenta um resumo das espessuras utilizadas na representação arquitetônica. Figura 1. Exemplo de corte. Figura2. Espessuras aplicadas na representação arquitetônica. (a) Linhas grossas: elementos estruturais e alvenaria; (b) linhas médias: elementos leves, como esquadrias ou divisórias; (c) linhas finas ou muito finas: linhas auxiliares, contornos observados em vista. 3Símbolos e convenções gráficas Qualidade do traçado A qualidade das linhas envolve os aspectos referentes à definição, nitidez e consistência do que é representado. Quando se trata de desenhos técnicos feitos à mão, eles devem receber especial atenção do projetista, pois desenhos manuais podem ter variações no traçado, encontro das linhas e sobreposição. Já nos desenhos digitais, esses aspectos são equacionados devido à precisão proporcionada pelo programa computacional. Nem sempre o que é observado na tela corresponde ao resultado na impressão, por isso, o arquiteto deve verificar a qualidade do desenho após a sua impressão. No desenho técnico, observam-se as normas técnicas sempre antes de iniciar a graficação, para que o projeto arquitetônico siga os padrões estabelecidos e seja compreendido integralmente por todos. Acesse o site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), em que estão indicadas as principais normas que todo projetista deve conhecer. https://goo.gl/Nj9b7v Utilização de letras no desenho técnico O uso de letras em desenhos técnicos serve para informar algo que não consta nele, como nome dos ambientes, alguma especificação, discriminação de área, tipos de materiais, entre outros. Dificilmente esse desenho apresentará uma boa comunicação visual se não estiverem presentes as tipologias gráficas, porque é necessário incluir informações como adicionais (KUBBA, 2015). Mesmo que, atualmente, boa parte deles sejam elaborados pelo computador, o projetista capaz de traçar letras à mão livre valoriza seus croquis e estudos, os quais em geral são desenvolvidos desse modo, agregando valor estético e estilo aos desenhos (KUBBA, 2015; CHING, 2017). Além disso, deve-se observar a uniformidade entre as letras (sua altura, proporção, espessura das linhas e espaçamento) e, em geral, o uso dessas letras em caixa alta para identificação dos ambientes nos desenhos arquitetônicos, com dimensões apropriadas conforme a escala utilizada. Símbolos e convenções gráficas4 Norma Brasileira nº 8.402/1994: escrita técnica A norma técnica que formaliza as condições para as letras utilizadas nos desenhos é a Norma Brasileira (NBR) nº 8.402/1994, execução de caractere para escrita em desenho técnico. Entre as suas exigências estabelecidas para escrita estão legibilidade, uniformidade e adequação à reprodução. De acordo com ela, o projetista poderá utilizar letras verticais e inclinadas, do estilo representado na Figura 3, é recomendável sem serifa — do tipo bastão, como as fontes Arial e Helvética. As letras devem ser claramente distintas entre si, observando o espaçamento adequado entre os caracteres para permitir maior legibilidade (ASSOCIAÇÃO..., 1994a). Figura 3. Forma de escrita vertical e inclinada. Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994a, p. 3–4). Símbolos e convenções gráficas Os símbolos no desenho técnico servem para identificar determinado elemento geométrico (diâmetro Ø e raio R), representar cota de nível e elementos ar- quitetônicos (como portas, janelas, orientação do prédio — posição do norte, etc.). Veja a representação na Figura 4. Figura 4. (a) Cota de nível em planta baixa; (b) Cota de nível em corte. 5Símbolos e convenções gráficas Eles também podem indicar algum trecho do desenho que será detalhado, por exemplo, quando há um círculo identificando uma área específica, signi- fica que ela será apresentada posteriormente em uma escala maior, com mais informações (KUBBA, 2015). Sem a utilização de símbolos e convenções gráficas, o desenvolvimento e a interpretação de projetos arquitetônicos seriam muito complicados, por- que eles auxiliam na síntese das informações apresentadas, conferindo uma maior clareza ao desenho técnico. É comum o uso de normas técnicas que padronizam essa utilização, facilitando a comunicação dos elementos que se pretende representar. Alguns arquitetos e engenheiros costumam realizar alterações nos símbolos utilizados, por isso, colocam junto aos desenhos as legendas com o significado de cada um deles. Entre os símbolos mais utilizados em arquitetura, pode-se citar a indicação do norte nas pranchas, que serve para indicar a orientação solar e os ventos predominantes, veja a Figura 5. Os símbolos de materiais representam o ma- terial do qual é constituído determinado elemento arquitetônico, por exemplo, alvenaria, madeira, aço, concreto etc. Para entender os símbolos e as convenções gráficas mais importantes para o projeto arquitetônico, observe as Figuras 6, 7 e 8, que facilitam a visualização de elementos-chave da construção, como portas, janelas e paredes. Existe também uma ampla variedade de símbolos dos projetos complementares, os quais incluem instalações elétricas, hidros- sanitárias e climatização, regulamentados por normas técnicas específicas. Figura 5. Símbolo de indicação do norte. Fonte: Kubba (2015, p. 170). Símbolos e convenções gráficas6 Figura 6. Tipos de portas representadas em planta baixa. Figura 7. Tipos de janelas representadas em planta baixa. Figura 8. Tipos de paredes representadas em planta baixa. Fonte: Kubba (2015, p. 172). 7Símbolos e convenções gráficas O artigo teórico “Arquitetura e representação gráfica: considerações históricas e aspectos práticos”, do professor Airton Cattani, trata do projeto arquitetônico graficado como documento de trabalho e compreensão por parte dos trabalhadores no canteiro de obras. Acesse o link a seguir para ler o artigo completo. https://goo.gl/V5d8VP Norma Brasileira nº 10.126/1998: cotagem em desenho técnico Esta norma estabelece regras para a cotagem, que corresponde à representação gráfica no desenho da característica do elemento, por meio de linhas, símbolos, notas e valor numérico em determinada unidade de medida. As cotas são compostas de linhas de cota, linhas auxiliares, limites e valor de cota, como você pode visualizar na Figura 9. O projetista deve realizar a cotagem correta dos elementos arquitetônicos quando estiver desenhando, para que todas as dimensões importantes sejam graficadas. Figura 9. Componentes da cota. Símbolos e convenções gráficas8 Norma Brasileira nº 6.492/1994: representação gráfica em projetos de arquitetura Esta norma trata da representação de projetos de arquitetura, cujos elementos básicos são gráficos (plantas de situação, implantação, cortes ou seções, fachadas ou elevações, detalhes ou ampliações, escala) e escritos (memoriais, especificações, planilha de áreas, lista de materiais etc.). No Quadro 1, você pode ver os símbolos mais importantes que constam nessa norma. Símbolo Significado Símbolo Significado Linha de indicação e chamadas Linha de silhueta Linha de interrupção Tipos de letras e números Escala gráfica Indicação do norte Indicação de chamadas Indicação do acesso Indicação do sentido de rampas ou escadas Inclinação de caimentos de pisos Inclinação de telhados em planta baixa Quadro 1. Símbolos arquitetônicos (Continua) 9Símbolos e convenções gráficas (Continuação) Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b). Símbolo Significado Símbolo Significado Cota de nível em planta baixa Cota de nível em corte Marcação de coordenadas (modulação em planta baixa) Marcação do corte em planta baixa Numeração e título dos desenhos Designação de esquadrias Quadro 1. Símbolos arquitetônicos A NBR nº 6.492/1994 padroniza as formas de representação arquitetônica, o que faz todos os materiais produzidos nesta área apresentarem a mesma linguagem gráfica, facilitando a compreensão de todos e a legibilidade do desenho arquitetônico (ASSOCIAÇÃO..., 1994b). Um exemplo do que acontece, muitas vezes, em escritórios de arquitetura éa impressão de plantas baixas para a obra indicando as cotas das paredes prontas (tijolo, chapisco, emboço e reboco), o que dificulta a leitura de quem estiver executando, pois a pessoa deverá descontar o valor dos revestimentos e considerar somente a distância de tijolo a tijolo (também chamada de medida osso). Para que isso não ocorra, é importante considerar qual o propósito do desenho apresentado (aprovação na prefeitura, refe- rência para o canteiro de obras, etc.) e verificar quais dimensões devem ser mostradas no desenho a fim de atender seu objetivo. Símbolos e convenções gráficas10 1. Sobre a utilização de símbolos e convenções gráficas no desenho técnico, é possível afirmar que: a) as diferenças na representação de símbolos e convenções gráficas em desenhos à mão e digitais existem. b) as normas que estabelecem uma padronização de como deverão ser representados os elementos arquitetônicos não existem. c) a escolha da tipologia de letra para acrescentar informações no projeto arquitetônico é facultativa. d) as espessuras das linhas, também chamadas de peso das linhas, variam conforme o objeto que se pretende representar. e) os tipos de linhas mais utilizados são as de eixo geométrico e as de grade. 2. Você recebeu o seguinte projeto de um escritório para avaliar os símbolos e as convenções gráficas utilizados. Entre os números 1 e 5, escolha o que apresenta a representação gráfica correta para o símbolo utilizado. a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 3. A espessura, ou peso das linhas, em um desenho técnico depende do elemento arquitetônico que está sendo representado graficamente. A seguir, estão identificados alguns elementos e a espessura da linha utilizada para desenhá-los. De acordo com a padronização utilizada, qual alternativa apresenta a relação correta entre espessura e elemento? a) Linha fina: esquadria. b) Linha fina: parede. c) Linha média: parede. d) Linha média: projeção do telhado. e) Linha grossa: estrutura ou paredes. 4. A letra técnica é utilizada no desenho para informar e descrever elementos arquitetônicos no projeto. Sobre ela, é possível afirmar que: a) deve-se observar a uniformidade no traçado das letras, utilizando proporções adequadas entre caracteres e espaçamentos. b) é possível utilizar quaisquer tipologias de letra para pranchas de projeto; e no desenho técnico de plantas, cortes, fachadas e detalhes, somente a letra tipo bastão. c) é dispensável em alguns casos, porque determinadas graficações apresentam todas as informações representadas por meio de plantas, cortes, fachadas e detalhes. d) a Norma Brasileira (NBR) nº 8.402/1994 trata somente do uso de letras verticais. e) é recomendado o uso de letras com serifa. 11Símbolos e convenções gráficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994b. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402. Execução de caracter para escrita em desenho técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1994a. CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. KUBBA, S. A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 2015. (Série Tekne). Leituras recomendadas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126. Cotagem em desenho técnico - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. CATTANI, A. Arquitetura e representação gráfica: considerações históricas e aspectos práticos. Arqtexto, n. 09, p. 110-123, 2006. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/ handle/10183/22249>. Acesso em: 21 maio 2018. CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Disponível em: <http:// www.caubr.gov.br/>. Acesso em: 21 maio 2018. 5. Sobre os símbolos e as convenções gráficas utilizados na representação gráfica em arquitetura, é possível afirmar que: a) a indicação da posição do norte pode ser dispensada em alguns tipos de projeto de arquitetura. b) a ausência de normas técnicas referentes aos símbolos de instalações complementares gera dificuldade de leitura destes projetos. c) a norma que trata da representação gráfica em arquitetura corresponde a NBR nº 10.126/1998. d) os símbolos das cotas de nível variam conforme sua representação gráfica em planta baixa ou corte. e) os materiais diferentes podem ser representados com a mesma hachura no mesmo desenho, desde que indicado em legenda. Símbolos e convenções gráficas12 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: Dica do professor Todo projeto de arquitetura utiliza escalas gráficas para representação das edificações. Caso contrário, seria praticamente impossível desenvolvermos um projeto com o tamanho real. O aluno deve estar atento ao uso da escala adequada para graficação e ter em mente que, quanto maior o nível de informações contidas no desenho, menor a escala que deverá ser aplicada. Nesta Dica do Professor, você compreenderá como as escalas são usadas e observará as implicações de diferentes escalas no mesmo desenho técnico. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/51521399f61e1afb36e5d50dbce77d84 Exercícios 1) Sobre a utilização de símbolos e convenções gráficas no desenho técnico, é possível afirmar que: A) existem diferenças na representação de símbolos e convenções gráficas em desenhos à mão e digitais. B) não existem normas que estabeleçam uma padronização de como deverão ser representados os elementos arquitetônicos. C) é facultativa a escolha da tipologia de letra para acrescentar informações no projeto arquitetônico. D) as espessuras das linhas, também chamadas de peso das linhas, variam conforme o objeto que se pretende representar. E) os tipos de linhas mais utilizados são de eixo geométrico e de grade. Você recebeu o seguinte projeto de um escritório para avaliar os símbolos e as convenções gráficas utilizados. 2) Dentre os números 1 a 5, escolha aquele cuja representação gráfica para o símbolo utilizado está correta. A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 3) A espessura, ou peso das linhas, em um desenho técnico depende do elemento arquitetônico que está sendo representado graficamente. A seguir, estão identificados alguns elementos e a espessura da linha utilizados para desenhá-lo. De acordo com a padronização utilizada, qual alternativa apresenta a relação correta entre espessura e elemento? A) linha fina - esquadria B) linha fina - parede C) linha média - parede D) linha média – projeção do telhado E) linha grossa – estrutura ou paredes 4) A letra técnica é utilizada no desenho para informar e descrever elementos arquitetônicos no projeto. Sobre a letra técnica, é possível afirmar que: A) se deve observar a uniformidade no traçado das letras, utilizando proporções adequadas entre caracteres e espaçamento.s B) é possível utilizarmos quaisquer tipologias de letra para pranchas de projeto e, no desenho técnico de plantas, cortes, fachadas e detalhes, somente a letra tipo bastão. C) é dispensável em alguns casos, porque determinadas graficações apresentam todas as informações representadas por meio de plantas, cortes, fachadas e detalhes. D) a NBR 8402:1994 trata somente do uso de letras verticais. E) é recomendado o uso de letras com serifa. 5) Sobre os símbolos e as convenções gráficas utilizados na representação gráfica em arquitetura, é possível afirmar que: A) a indicação da posição do norte pode ser dispensada em alguns tipos de projeto de arquitetura. B) a ausência de normas técnicas referentes aos símbolos de instalações complementares gera dificuldade de leitura dos projetos. C) a norma que trata da representação gráfica em arquitetura corresponde à NBR 10126:1998 D) os símbolos das cotas de nível variam conformesua representação gráfica em planta baixa ou corte. E) materiais diferentes podem ser representados com a mesma hachura no mesmo desenho, desde que indicada em legenda. Na prática Uma das formas de compreender a aplicação dos tipos de linhas e espessuras no desenho técnico é por meio da visualização de um projeto de arquitetura, seja com plantas, cortes ou fachadas. Neste Na Prática, veja como são utilizadas as linhas em uma planta baixa residencial, identificando suas características e os elementos arquitetônicos que estão sendo representados. Para isso, basta clicar em cada número correspondente. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Representação de projetos de arquitetura Você pode aprender um pouco mais sobre os procedimentos de representação gráfica por meio da Norma Técnica NBR 6492:1994. Esta norma fixa as condições para representação gráfica de projetos de arquitetura. Leia neste artigo. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Caligrafia técnica: confira dicas de como utilizar e deixar seu projeto dentro das normas da ABNT Leia sobre o domínio da caligrafia técnica, importante para garantir a qualidade da representação arquitetônica. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Imagens digitais na apresentação de projetos de arquitetura: estudo na arquitetura brasileira contemporânea – Jacobsen Arquitetura Para você ficar por dentro de como as imagens digitais estão sendo utilizadas para representação em projetos de arquitetura, hoje, no Brasil, leia o artigo científico. https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhcnF1cmJmYXV8Z3g6MjE2NWMzMzA5YWJiZmQ3MA https://www.vivadecora.com.br/pro/estudante/caligrafia-tecnica/ Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/sigradi2016/492.pdf