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Símbolos e convenções gráficas
Apresentação
O desenho técnico é muito importante para a execução de um projeto porque nele estão contidas 
todas informações necessárias para a construção da edificação, codificadas em símbolos e 
convenções gráficas. Pode-se dizer que o desenho técnico é constituído por uma linguagem 
universal com objetivo de comunicar de maneira precisa a forma dos objetos. Para tanto, foram 
desenvolvidos símbolos e convenções gráficas específicos para cada elemento arquitetônico, a fim 
de produzir uma padronização para compreensão de todos, desde o estagiário do escritório, 
passando pelo arquiteto, até o técnico em edificações no canteiro de obras.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre as tipologias de traços ou linhas do 
desenho técnico e quando utilizá-los, bem como a usar a letra técnica para representação de 
informações adicionais no projeto. Serão apresentados os principais símbolos e as convenções 
gráficas arquitetônicos e sua importância para o desenho técnico.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a tipologia dos traços/linhas dos desenhos técnicos.•
Usar letra técnica.•
Explicar a importância dos símbolos e das convenções gráficas no desenho técnico.•
Desafio
Dominar as técnicas de representação em arquitetura é uma das atribuições do arquiteto. O 
desenvolvimento do desenho técnico tem relação direta com a quantidade de vezes que você o 
pratica.
Você foi contratado para aplicar os conhecimentos sobre a utilização das espessuras de linhas para 
representar uma cozinha por meio de croqui.
Para iniciar o trabalho: 
- Faça o desenho de uma cozinha em planta baixa, utilize as diferentes espessuras de linhas para 
representar cada elemento arquitetônico conforme as normas de representação gráfica. 
- Insira, pelo menos, três equipamentos — uma pia, um fogão e uma geladeira. 
- Coloque o nome do desenho, a escala e a indicação de norte com letra técnica.
Infográfico
O domínio de traços e linhas em um desenho técnico é fundamental para garantir a legibilidade e 
qualidade da representação gráfica. As linhas de um desenho apresentam determinada função e 
representam algum elemento, como o limite de um plano, atroca de material ou a linha de 
referência. Quando observamos uma planta baixa, por exemplo, veremos diversos tipos de linhas 
que variam segundo sua espessura e seu formato.
Neste Infográfico, você compreenderá o significado de cada tipo de linha, seu peso e os aspectos 
que tratam da qualidade, bem como sua representação gráfica.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/581d819c-c0c3-4381-a541-70b647d330c5/14bbfd9b-ab3e-4e5a-a45d-ff64dfd2c653.jpg
Conteúdo do livro
O uso de símbolos e convenções gráficas em arquitetura tem a função de padronizar as 
representações dos elementos arquitetônicos, de forma que a leitura de um desenho técnico seja 
clara para todos envolvidos (desde o projetista até o mestre de obras). No desenho técnico, existem 
normas que regulamentam a maneira de representar todas as partes de um projeto, bem como a 
especificação de quais tipos de linhas e espessuras devemos utilizar.
Na obra Desenho técnico arquitetônico, leia o capítulo Símbolos e convenções gráficas, base teórica 
desta Unidade de Aprendizagem, para entender quais são os símbolos e as convenções gráficas 
utilizados em desenhos técnicos, como utilizar a letra técnica e a importância dos mesmos para a 
representação gráfica.
Boa leitura.
DESENHO TÉCNICO 
ARQUITETÔNICO
Cássia Morais Mano
 
Símbolos e convenções 
gráficas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a tipologia de traços/linhas dos desenhos técnicos.
 � Usar a letra técnica.
 � Explicar a importância de símbolos e convenções gráficas no desenho 
técnico.
Introdução
O uso de símbolos e convenções gráficas em arquitetura tem a função 
de padronizar as representações dos elementos arquitetônicos, a fim de 
que a leitura de um desenho técnico seja clara para todos os envolvi-
dos — desde o projetista até o mestre de obras. Nesse tipo de desenho, 
existem normas que regulamentam a maneira de representar as partes 
de um projeto, bem como a especificação de quais tipos de linhas e 
espessuras se deve utilizar. 
Neste capítulo, você estudará os diferentes tipos de traços dos dese-
nhos técnicos e compreenderá como o uso da escrita é essencial para a 
inserção de informações adicionais no projeto. Por fim, você será capaz 
de reconhecer os principais símbolos e convenções gráficas utilizados 
em arquitetura, além da sua importância no desenho técnico.
Desenho técnico: tipologia das linhas
Para representar graficamente seus projetos arquitetônicos, alguns arquitetos 
podem realizar os desenhos à mão, embora esse método esteja quase em 
desuso, ou utilizar os programas computacionais (como AutoCAD, Revit 
ou ArchiCAD). Independentemente da ferramenta escolhida, o projetista 
deverá usar metodologias e procedimentos do desenho técnico. Para garantir 
a compreensão universal dos elementos arquitetônicos representados, serão 
aplicados conceitos e indicações escritas normalizados internacionalmente. 
Segundo Kubba (2015) e Ching (2017), nesses desenhos, utiliza-se linhas de 
diversos tipos e espessuras.
 � Linhas de contorno: servem para delimitar a forma dos objetos, as 
mudanças de plano e elemento arquitetônico. A espessura da linha, 
também chamada de peso da linha, possui variação conforme o objeto 
representado e a profundidade. Por exemplo, as paredes têm espessura 
mais grossa; as esquadrias e divisórias apresentam espessura média; 
já as cotas e os objetos em vista, espessura mais fina.
 � Linhas tracejadas ou pontilhadas: compostas de traços curtos (ou 
pontos) próximos uns dos outros, indicam elementos que não estão 
visíveis no desenho. Por exemplo, as projeções de telhados e cobertu-
ras, os reservatórios enterrados ou a continuação dos degraus de uma 
escada acima de 1,20 m.
 � Linhas de eixo: indicam, literalmente, o eixo geométrico de uma 
composição arquitetônica, ou uma fachada que apresenta simetria. 
Por exemplo, no projeto estrutural, podem ser indicados os eixos dos 
pilares; e em uma planta de locação do edifício, localizam-se os eixos 
das paredes ou o eixo de uma escada.
 � Linhas de grade: indicam um sistema regular ou radial de linhas com 
espessura fina. Por exemplo, a malha de um projeto arquitetônico; a 
indicação dos módulos utilizados para um projeto, em uma planta de 
forro; a localização em grade das luminárias etc.
 � Linhas de divisa: compostas de traço e ponto, indicam os limites do 
terreno e suas divisas.
 � Linhas de interrupção: trata-se de “[...] segmentos relativamente longos 
unidos por traços curtos em zigue-zague, são usadas para cortar uma 
parte de um desenho”, de acordo com Ching (2017, p. 19). Podem ser 
utilizadas em todas as representações arquitetônicas, como plantas 
baixas, cortes, fachadas e detalhamentos.
 � Linhas de instalação: indicam a infraestrutura existente que abastece 
o terreno ou incide sobre ele. Consiste em segmentos de reta longos 
separados pela letra correspondente à instalação, geralmente, abasteci-
mento de água “A”, instalações elétricas “E” e instalações de gás “G”.
Símbolos e convenções gráficas2
O peso das linhas, ou a espessura, é dado pelo elemento arquitetônico 
representado e pela sua posição em relação ao plano. Por exemplo, quando 
se visualiza um corte (Figura 1), alguns elementos estão mais próximos do 
observador e outros mais distantes; e quanto maior for essa distância, mais 
fina será a representação da linha — inclusive, poderão ser utilizados tons 
de cinza para objetos mais distantes. A Figura 2 apresenta um resumo das 
espessuras utilizadas na representação arquitetônica.
Figura 1. Exemplo de corte.
Figura2. Espessuras aplicadas na representação arquitetônica. (a) Linhas grossas: elementos 
estruturais e alvenaria; (b) linhas médias: elementos leves, como esquadrias ou divisórias; (c) 
linhas finas ou muito finas: linhas auxiliares, contornos observados em vista. 
3Símbolos e convenções gráficas
Qualidade do traçado
A qualidade das linhas envolve os aspectos referentes à definição, nitidez e 
consistência do que é representado. Quando se trata de desenhos técnicos 
feitos à mão, eles devem receber especial atenção do projetista, pois desenhos 
manuais podem ter variações no traçado, encontro das linhas e sobreposição. 
Já nos desenhos digitais, esses aspectos são equacionados devido à precisão 
proporcionada pelo programa computacional. Nem sempre o que é observado 
na tela corresponde ao resultado na impressão, por isso, o arquiteto deve 
verificar a qualidade do desenho após a sua impressão.
No desenho técnico, observam-se as normas técnicas sempre antes de iniciar a 
graficação, para que o projeto arquitetônico siga os padrões estabelecidos e seja 
compreendido integralmente por todos. 
Acesse o site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), em que estão indicadas 
as principais normas que todo projetista deve conhecer.
https://goo.gl/Nj9b7v
Utilização de letras no desenho técnico
O uso de letras em desenhos técnicos serve para informar algo que não consta 
nele, como nome dos ambientes, alguma especificação, discriminação de área, 
tipos de materiais, entre outros. Dificilmente esse desenho apresentará uma 
boa comunicação visual se não estiverem presentes as tipologias gráficas, 
porque é necessário incluir informações como adicionais (KUBBA, 2015). 
Mesmo que, atualmente, boa parte deles sejam elaborados pelo computador, 
o projetista capaz de traçar letras à mão livre valoriza seus croquis e estudos, 
os quais em geral são desenvolvidos desse modo, agregando valor estético e 
estilo aos desenhos (KUBBA, 2015; CHING, 2017). 
Além disso, deve-se observar a uniformidade entre as letras (sua altura, 
proporção, espessura das linhas e espaçamento) e, em geral, o uso dessas letras 
em caixa alta para identificação dos ambientes nos desenhos arquitetônicos, 
com dimensões apropriadas conforme a escala utilizada.
Símbolos e convenções gráficas4
Norma Brasileira nº 8.402/1994: escrita técnica
A norma técnica que formaliza as condições para as letras utilizadas nos 
desenhos é a Norma Brasileira (NBR) nº 8.402/1994, execução de caractere 
para escrita em desenho técnico. Entre as suas exigências estabelecidas para 
escrita estão legibilidade, uniformidade e adequação à reprodução. De acordo 
com ela, o projetista poderá utilizar letras verticais e inclinadas, do estilo 
representado na Figura 3, é recomendável sem serifa — do tipo bastão, como 
as fontes Arial e Helvética. As letras devem ser claramente distintas entre si, 
observando o espaçamento adequado entre os caracteres para permitir maior 
legibilidade (ASSOCIAÇÃO..., 1994a).
Figura 3. Forma de escrita vertical e inclinada.
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994a, p. 3–4).
Símbolos e convenções gráficas
Os símbolos no desenho técnico servem para identificar determinado elemento 
geométrico (diâmetro Ø e raio R), representar cota de nível e elementos ar-
quitetônicos (como portas, janelas, orientação do prédio — posição do norte, 
etc.). Veja a representação na Figura 4.
Figura 4. (a) Cota de nível em planta baixa; (b) Cota de nível em corte.
5Símbolos e convenções gráficas
Eles também podem indicar algum trecho do desenho que será detalhado, 
por exemplo, quando há um círculo identificando uma área específica, signi-
fica que ela será apresentada posteriormente em uma escala maior, com mais 
informações (KUBBA, 2015). 
Sem a utilização de símbolos e convenções gráficas, o desenvolvimento 
e a interpretação de projetos arquitetônicos seriam muito complicados, por-
que eles auxiliam na síntese das informações apresentadas, conferindo uma 
maior clareza ao desenho técnico. É comum o uso de normas técnicas que 
padronizam essa utilização, facilitando a comunicação dos elementos que 
se pretende representar. Alguns arquitetos e engenheiros costumam realizar 
alterações nos símbolos utilizados, por isso, colocam junto aos desenhos as 
legendas com o significado de cada um deles. 
Entre os símbolos mais utilizados em arquitetura, pode-se citar a indicação 
do norte nas pranchas, que serve para indicar a orientação solar e os ventos 
predominantes, veja a Figura 5. Os símbolos de materiais representam o ma-
terial do qual é constituído determinado elemento arquitetônico, por exemplo, 
alvenaria, madeira, aço, concreto etc. Para entender os símbolos e as convenções 
gráficas mais importantes para o projeto arquitetônico, observe as Figuras 6, 
7 e 8, que facilitam a visualização de elementos-chave da construção, como 
portas, janelas e paredes. Existe também uma ampla variedade de símbolos 
dos projetos complementares, os quais incluem instalações elétricas, hidros-
sanitárias e climatização, regulamentados por normas técnicas específicas.
Figura 5. Símbolo de indicação do norte.
Fonte: Kubba (2015, p. 170).
Símbolos e convenções gráficas6
Figura 6. Tipos de portas representadas em planta baixa.
Figura 7. Tipos de janelas representadas em planta baixa.
Figura 8. Tipos de paredes representadas em planta baixa.
Fonte: Kubba (2015, p. 172).
7Símbolos e convenções gráficas
O artigo teórico “Arquitetura e representação gráfica: considerações históricas e aspectos 
práticos”, do professor Airton Cattani, trata do projeto arquitetônico graficado como 
documento de trabalho e compreensão por parte dos trabalhadores no canteiro de 
obras. Acesse o link a seguir para ler o artigo completo. 
https://goo.gl/V5d8VP
Norma Brasileira nº 10.126/1998: cotagem em desenho 
técnico
Esta norma estabelece regras para a cotagem, que corresponde à representação 
gráfica no desenho da característica do elemento, por meio de linhas, símbolos, 
notas e valor numérico em determinada unidade de medida. As cotas são 
compostas de linhas de cota, linhas auxiliares, limites e valor de cota, como 
você pode visualizar na Figura 9. O projetista deve realizar a cotagem correta 
dos elementos arquitetônicos quando estiver desenhando, para que todas as 
dimensões importantes sejam graficadas.
Figura 9. Componentes da cota.
Símbolos e convenções gráficas8
Norma Brasileira nº 6.492/1994: representação gráfica 
em projetos de arquitetura
Esta norma trata da representação de projetos de arquitetura, cujos elementos 
básicos são gráficos (plantas de situação, implantação, cortes ou seções, 
fachadas ou elevações, detalhes ou ampliações, escala) e escritos (memoriais, 
especificações, planilha de áreas, lista de materiais etc.). No Quadro 1, você 
pode ver os símbolos mais importantes que constam nessa norma. 
Símbolo Significado Símbolo Significado
Linha de 
indicação e 
chamadas
Linha de 
silhueta
Linha de 
interrupção
Tipos de letras 
e números
Escala gráfica Indicação 
do norte
Indicação de 
chamadas
Indicação 
do acesso
Indicação 
do sentido 
de rampas 
ou escadas
Inclinação de 
caimentos 
de pisos
Inclinação de 
telhados em 
planta baixa
Quadro 1. Símbolos arquitetônicos
(Continua)
9Símbolos e convenções gráficas
(Continuação)
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b).
Símbolo Significado Símbolo Significado
Cota de nível 
em planta 
baixa
Cota de nível 
em corte
Marcação de 
coordenadas 
(modulação 
em planta 
baixa)
Marcação 
do corte em 
planta baixa
Numeração 
e título dos 
desenhos
Designação 
de esquadrias
Quadro 1. Símbolos arquitetônicos
A NBR nº 6.492/1994 padroniza as formas de representação arquitetônica, 
o que faz todos os materiais produzidos nesta área apresentarem a mesma 
linguagem gráfica, facilitando a compreensão de todos e a legibilidade do 
desenho arquitetônico (ASSOCIAÇÃO..., 1994b).
Um exemplo do que acontece, muitas vezes, em escritórios de arquitetura éa impressão 
de plantas baixas para a obra indicando as cotas das paredes prontas (tijolo, chapisco, 
emboço e reboco), o que dificulta a leitura de quem estiver executando, pois a pessoa 
deverá descontar o valor dos revestimentos e considerar somente a distância de tijolo 
a tijolo (também chamada de medida osso). Para que isso não ocorra, é importante 
considerar qual o propósito do desenho apresentado (aprovação na prefeitura, refe-
rência para o canteiro de obras, etc.) e verificar quais dimensões devem ser mostradas 
no desenho a fim de atender seu objetivo.
Símbolos e convenções gráficas10
1. Sobre a utilização de símbolos e 
convenções gráficas no desenho 
técnico, é possível afirmar que:
a) as diferenças na representação 
de símbolos e convenções 
gráficas em desenhos à 
mão e digitais existem.
b) as normas que estabelecem uma 
padronização de como deverão 
ser representados os elementos 
arquitetônicos não existem.
c) a escolha da tipologia 
de letra para acrescentar 
informações no projeto 
arquitetônico é facultativa.
d) as espessuras das linhas, também 
chamadas de peso das linhas, 
variam conforme o objeto que 
se pretende representar.
e) os tipos de linhas mais 
utilizados são as de eixo 
geométrico e as de grade.
2. Você recebeu o seguinte projeto de 
um escritório para avaliar os símbolos 
e as convenções gráficas utilizados.
Entre os números 1 e 5, 
escolha o que apresenta a 
representação gráfica correta 
para o símbolo utilizado.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
3. A espessura, ou peso das linhas, em 
um desenho técnico depende do 
elemento arquitetônico que está 
sendo representado graficamente. 
A seguir, estão identificados alguns 
elementos e a espessura da linha 
utilizada para desenhá-los. De 
acordo com a padronização utilizada, 
qual alternativa apresenta a relação 
correta entre espessura e elemento? 
a) Linha fina: esquadria.
b) Linha fina: parede.
c) Linha média: parede.
d) Linha média: projeção 
do telhado.
e) Linha grossa: estrutura 
ou paredes.
4. A letra técnica é utilizada no 
desenho para informar e descrever 
elementos arquitetônicos no projeto. 
Sobre ela, é possível afirmar que: 
a) deve-se observar a uniformidade 
no traçado das letras, utilizando 
proporções adequadas entre 
caracteres e espaçamentos.
b) é possível utilizar quaisquer 
tipologias de letra para 
pranchas de projeto; e no 
desenho técnico de plantas, 
cortes, fachadas e detalhes, 
somente a letra tipo bastão.
c) é dispensável em alguns 
casos, porque determinadas 
graficações apresentam todas 
as informações representadas 
por meio de plantas, cortes, 
fachadas e detalhes.
d) a Norma Brasileira (NBR) nº 
8.402/1994 trata somente 
do uso de letras verticais.
e) é recomendado o uso 
de letras com serifa.
11Símbolos e convenções gráficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de projetos 
de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402. Execução de caracter 
para escrita em desenho técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1994a.
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
KUBBA, S. A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 2015. (Série 
Tekne).
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126. Cotagem em desenho 
técnico - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
CATTANI, A. Arquitetura e representação gráfica: considerações históricas e aspectos 
práticos. Arqtexto, n. 09, p. 110-123, 2006. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/
handle/10183/22249>. Acesso em: 21 maio 2018.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Disponível em: <http://
www.caubr.gov.br/>. Acesso em: 21 maio 2018.
5. Sobre os símbolos e as 
convenções gráficas utilizados 
na representação gráfica em 
arquitetura, é possível afirmar que: 
a) a indicação da posição do norte 
pode ser dispensada em alguns 
tipos de projeto de arquitetura.
b) a ausência de normas técnicas 
referentes aos símbolos de 
instalações complementares 
gera dificuldade de leitura 
destes projetos.
c) a norma que trata da 
representação gráfica em 
arquitetura corresponde 
a NBR nº 10.126/1998.
d) os símbolos das cotas de 
nível variam conforme sua 
representação gráfica em 
planta baixa ou corte.
e) os materiais diferentes podem 
ser representados com a mesma 
hachura no mesmo desenho, 
desde que indicado em legenda.
Símbolos e convenções gráficas12
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
Dica do professor
Todo projeto de arquitetura utiliza escalas gráficas para representação das edificações. Caso 
contrário, seria praticamente impossível desenvolvermos um projeto com o tamanho real. O aluno 
deve estar atento ao uso da escala adequada para graficação e ter em mente que, quanto maior o 
nível de informações contidas no desenho, menor a escala que deverá ser aplicada. 
Nesta Dica do Professor, você compreenderá como as escalas são usadas e observará as 
implicações de diferentes escalas no mesmo desenho técnico.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/51521399f61e1afb36e5d50dbce77d84
Exercícios
1) Sobre a utilização de símbolos e convenções gráficas no desenho técnico, é possível afirmar 
que:
A) existem diferenças na representação de símbolos e convenções gráficas em desenhos à mão 
e digitais.
B) não existem normas que estabeleçam uma padronização de como deverão ser representados 
os elementos arquitetônicos.
C) é facultativa a escolha da tipologia de letra para acrescentar informações no projeto 
arquitetônico.
D) as espessuras das linhas, também chamadas de peso das linhas, variam conforme o objeto que 
se pretende representar.
 
E) os tipos de linhas mais utilizados são de eixo geométrico e de grade.
Você recebeu o seguinte projeto de um escritório para avaliar os símbolos e as convenções gráficas 
utilizados. 
2) 
Dentre os números 1 a 5, escolha aquele cuja representação gráfica para o símbolo utilizado está 
correta.
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5
3) A espessura, ou peso das linhas, em um desenho técnico depende do elemento arquitetônico 
que está sendo representado graficamente. A seguir, estão identificados alguns elementos e 
a espessura da linha utilizados para desenhá-lo.
De acordo com a padronização utilizada, qual alternativa apresenta a relação correta entre 
espessura e elemento?
A) linha fina - esquadria
B) linha fina - parede
C) linha média - parede
D) linha média – projeção do telhado
 
E) linha grossa – estrutura ou paredes
4) A letra técnica é utilizada no desenho para informar e descrever elementos arquitetônicos 
no projeto.
Sobre a letra técnica, é possível afirmar que:
A) se deve observar a uniformidade no traçado das letras, utilizando proporções adequadas 
entre caracteres e espaçamento.s
B) é possível utilizarmos quaisquer tipologias de letra para pranchas de projeto e, no desenho 
técnico de plantas, cortes, fachadas e detalhes, somente a letra tipo bastão.
C) é dispensável em alguns casos, porque determinadas graficações apresentam todas as 
informações representadas por meio de plantas, cortes, fachadas e detalhes.
D) a NBR 8402:1994 trata somente do uso de letras verticais.
 
E) é recomendado o uso de letras com serifa.
5) Sobre os símbolos e as convenções gráficas utilizados na representação gráfica em 
arquitetura, é possível afirmar que:
A) a indicação da posição do norte pode ser dispensada em alguns tipos de projeto de 
arquitetura.
B) a ausência de normas técnicas referentes aos símbolos de instalações complementares gera 
dificuldade de leitura dos projetos.
C) a norma que trata da representação gráfica em arquitetura corresponde à NBR 10126:1998
D) os símbolos das cotas de nível variam conformesua representação gráfica em planta baixa ou 
corte.
E) materiais diferentes podem ser representados com a mesma hachura no mesmo desenho, 
desde que indicada em legenda.
Na prática
Uma das formas de compreender a aplicação dos tipos de linhas e espessuras no desenho técnico é 
por meio da visualização de um projeto de arquitetura, seja com plantas, cortes ou fachadas.
Neste Na Prática, veja como são utilizadas as linhas em uma planta baixa residencial, identificando 
suas características e os elementos arquitetônicos que estão sendo representados. Para isso, basta 
clicar em cada número correspondente.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Representação de projetos de arquitetura
Você pode aprender um pouco mais sobre os procedimentos de representação gráfica por meio da 
Norma Técnica NBR 6492:1994. Esta norma fixa as condições para representação gráfica de 
projetos de arquitetura. Leia neste artigo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Caligrafia técnica: confira dicas de como utilizar e deixar seu 
projeto dentro das normas da ABNT
Leia sobre o domínio da caligrafia técnica, importante para garantir a qualidade da representação 
arquitetônica.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Imagens digitais na apresentação de projetos de arquitetura: 
estudo na arquitetura brasileira contemporânea – Jacobsen 
Arquitetura
Para você ficar por dentro de como as imagens digitais estão sendo utilizadas para representação 
em projetos de arquitetura, hoje, no Brasil, leia o artigo científico.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhcnF1cmJmYXV8Z3g6MjE2NWMzMzA5YWJiZmQ3MA
https://www.vivadecora.com.br/pro/estudante/caligrafia-tecnica/
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/sigradi2016/492.pdf

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