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Roteiro Pratico e teórico

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P á g i n a | 1 
 
 
BIN @ FANTIN 
 
 
 
 
1. Identificação 
❖ Nome. 
❖ Data de nascimento. 
❖ Nome da mãe (nomes comuns podem ser motivo 
de confusão). 
❖ Acompanhante (se houver). 
❖ Idade (doenças prevalentes em determinadas faixas 
etárias). 
❖ Sexo (doenças específicas em determinado sexo). 
❖ Raça ou cor/ etnia (doenças comuns em 
determinada raça). 
❖ Estado civil. 
❖ Ocupação (doenças relacionadas ao tipo/local de 
trabalho); questionar a profissão atual, as profissões 
anteriores e qual o local de trabalho. 
❖ Naturalidade. 
❖ Residência atual e anteriores (zonas endêmicas). 
❖ Número do prontuário. 
❖ Plano de saúde (se houver). 
 
2. Queixa principal 
❖ A queixa que motivou a consulta (nas palavras do 
paciente e entre aspas) e a sua duração. 
 
❖ "O que o senhor está sentindo?"; "Qual o seu 
problema?"; "Em que posso ajudá-lo?". 
 
 
 
 
 
3. História da Moléstia Atual 
❖ Quando começou? 
❖ Como começou? 
❖ Como evoluiu? - ordem cronológica. 
❖ Sinais e sintomas associados. 
❖ Como está agora? - estado atual da doença 
 
✓ Buscar um sintoma guia. 
✓ Os novos sintomas em ordem cronológica, com 
todos os sintomas bem analisados, quanto à 
localização, caráter, quantidade, intensidade, 
extensão, irradiação, duração, volume, 
circunstâncias de aparecimento, fatores 
agravantes, fatores atenuantes, evolução, sintomas 
associados. 
✓ Repercussão da doença sobre o estado geral. 
✓ Sintomas gerais associados (anorexia, febre, 
emagrecimento, astenia). 
✓ Sintomas positivos e negativos pertinentes. 
✓ Ao final, pode-se apurar a evolução (exames, 
tratamentos e procedimentos já realizados). 
✓ Dor: localização, tipo, irradiação, intensidade (O a 
10), duração, fatores de alívio, fatores de piora, 
evolução, manifestações concomitantes. 
✓ Febre: início, intensidade, duração, modo de 
evolução e término. 
 
 
Interação Comunitária 
Prática 
 
P á g i n a | 2 
 
 
BIN @ FANTIN 
4. Revisão dos Sistemas / 
Interrogatório Sintomatológico 
Inicia-se pelo aparelho ou sistema lesado, seguindo-se 
para aqueles sistemas que possam ter relação 
fisiopatológica com o mesmo. 
❖ Sintomas gerais: febre, calafrios, sudorese, alteração 
de peso (quantos quilos; em quanto tempo); astenia, 
fadiga, prurido, alteração do revestimento cutâneo; 
alteração do desenvolvimento físico. 
❖ Crânio, face e pescoço: dor; alteração de cabelos e 
pelos; alteração de movimentos; alterações do 
pescoço. 
❖ Pele a anexos: caráter, pigmentação, prurido, lesões 
cutâneas, alterações de pelos e unhas, exposição a 
drogas ou irritantes. 
❖ Olhos: dor ocular; cefaleia; hiperemia; 
lacrimejamento ou epífora; sensação de olho seco; 
iantopsia (visão violeta); cloropsia (visão esverdeada); 
xantopsia (visão amarelada); amaurose (cegueira); 
ambliopia (perda parcial); prurido; queimação ou 
ardência; diplopia (visão dupla); fotofobia; nistagmo; 
escotomas; secreção. 
❖ Ouvidos: otalgia; 'piorreia; otorragia; anacusia 
(surdez); hipoacusia; hiperacusia; vertigem 
(subjetiva: o paciente gira; objetiva: o objeto gira); 
zumbido. 
❖ Nariz e cavidades paranasais: dor; coriza; rinorreia 
posterior, obstrução nasal; esternutação (espirros); 
epistaxe; prurido; alterações da fonação; anosmia 
(abolição do olfato); hiposmia; hiperosmia; cacosmia 
(odor pútrido); parosmia (perversão do olfato). 
❖ Orofaringe: dor, sialose (produção excessiva de 
saliva); halitose; inflamações; ulcerações; disfagia; 
odinofagia; alterações da voz; cor das mucosas; 
estado dentário. 
❖ Mamas: nódulos, secreção, dor, lesões. 
❖ Sistema respiratório: dor torácica, tosse, 
expectoração e caráter do escarro, hemoptise, 
vômica, dispneia, cianose, chieira, sudorese noturna, 
vómica; estridor. 
❖ Sistema circulatório: dor retroesternal, dispnéia aos 
esforços, ortopnéia, dispneia paroicística noturna, 
edema, palpitação, cianose, lipotimia, síncope, 
choque, hipertensão, claudicação intermitente, 
cilimbras, alteração da temperatura das 
extremidades, varizes de membros inferiores. 
❖ Sistema digestório: dor abdominal, alterações do 
apetite (anorexia, inapetência; hiporexia; hiperorexia; 
bulimia); odinofagia, disfagia, pirose, regurgitação, 
sialorréia, eructação, náusea, vômitos, hematêmese, 
melena, hematoquesia (estrias de sangue nas fezes); 
diarreia, flatulência, constipação, enterorragia, 
tenesmo, parasitas nas fezes, icterícia, acolhi, hérnias, 
distensão abdominal, dispepsia; esteatorreia; 
obstipação intestinal 
❖ Sistema musculo-esquelético: dor espontânea ou 
aos movimentos (Óssea, muscular, articular), 
aumento do volume articular, hipertermia, 
vermelhidão local, limitação dos movimentos, 
deformidades, fraquezas musculares, fraturas. 
❖ Sistema nervoso: alterações da linguagem, marcha, 
movimentos, cefaleia, vertigem, alterações da 
sensibilidade, parestesias, paresias, paralisias, 
alterações dos órgãos dos sentidos (diplopia, 
escotomas, anosmias, anacusia), transtornos da 
consciência, convulsões, alterações emocionais.. 
❖ Sistema locomotor: artralgias; limitações de 
movimentos; rigidez articular; edema periarticular; 
lombalgia; dorsalgia; cervicalgia; cianose; varizes; 
edema; palidez. 
 
5. História Pessoal não 
Patológica 
❖ Condições de nascimento: gravidez, medicações, 
viroses, condições do parto, estado ao nascer, 
ordem de nascimento, número de irmãos. 
❖ Desenvolvimento psicomotor e neural: dentição, 
marcos do desenvolvimento, aproveitamento 
escolar. 
❖ Desenvolvimento sexual: pubarca, menarca, sexarca, 
menopausa, orientação sexual. 
 
 
6. História Pessoal Patológica 
❖ Doenças crónicas: há quanto tempo foram 
diagnosticadas e quais medicações usam 
(hipertensão, diabetes, pneumopatias, hepatopatias, 
nefropatias, cardiopatias). 
❖ Doenças anteriores (inclusive da infância). 
❖ Cirurgias prévias (quais e quando). 
❖ Traumatismos prévios e como foram tratados. 
P á g i n a | 3 
 
 
BIN @ FANTIN 
❖ História obstétrica: G-gestações, P-partos, A-abortos, 
número de filhos (se homem). 
❖ Transfusões sanguíneas. 
❖ Imunização. 
❖ Viagens recentes. 
❖ Alergias. 
❖ Medicamentos em uso. 
 
 
7. Hábitos de vida e condições 
socioeconômicas e culturais 
❖ Alimentação: consumo de carboidratos, proteínas, 
gorduras, fibras, água. 
❖ Higiene pessoal. 
❖ Ocupação atual e anteriores - natureza do trabalho, 
substâncias em contato. 
❖ Atividade física: tipo de exercício, frequência, 
duração e a quanto tempo pratica - sedentário, 
atividades físicas moderadas, intensas e constantes 
ou ocasionais. 
❖ Tabagismo: tipo, quantidade, frequência, duração do 
vício e se já tentou parar. 
❖ Consumo de bebidas alcoólicas: tipo de bebida, 
quantidade, frequência, duração do vício e se já 
tentou parar (Já sentiu necessidade de parar de 
beber ou diminuir a quantidade? Já se sentiu 
aborrecido ao ser criticado por beber? Já se sentiu 
culpado em relação a beber? Já bebeu logo ao 
acordar pela manhã para diminuir o nervosismo ou 
a ressaca? 2 respostas positivas identificam 75% 
dos alcoólatras). 
❖ Uso de anabolizantes ou anfetaminas, além de 
sedativos. 
❖ Consumo de drogas ilícitas: tipo, quantidade, 
frequência, duração do vício e se já tentou parar. 
❖ Habitação: casa ou apartamento, se casa de 
alvenaria ou não; quantidade de cômodos; se tem 
saneamento básico; animais domésticos. 
❖ Renda mensal. 
❖ Religião. 
❖ Escolaridade, analfabeto ou não. 
❖ Vida conjugal. 
❖ Relacionamento com pais e filhos. 
❖ Tatuagens. 
❖ Renda familiar. 
 
8. Histórico familiar 
❖ Estado de saúde dos pais e irmãos. Se falecidos, qual 
a idade e causa de falecimento. 
❖ Casos de doenças hereditárias. 
❖ Casos de tuberculose, hipertensão, diabetes, 
doenças infectocontagiosas, câncer, alergias, varizes, 
úlcera péptica, colelitíase. 
❖ Estado de saúde cônjuge em relação a doenças 
sexualmente transmissíveis. 
❖ Estado de saúde dos filhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIN @ FANTIN 
 
 
 
1. Dados vitais 
❖ Pressãoarterial (PA). 
❖ Frequência cardíaca (FC). 
❖ Frequência respiratória (FR). 
❖ Temperatura (T). 
 
 
 
 
2. Medidas Antropométricas 
❖ Peso. 
❖ Altura. 
❖ IMC (índice de Massa Corpórea): 
Peso(kg)/Altura (m2). 
✓ Baixo peso: < 19,9 
✓ Normal: 18 a 24,9 
✓ Sobrepeso: 25 a 29,9 
✓ Obesidade: 30 a 39,9 
✓ Obesidade mórbida: > 40 
❖ Circunferência abdominal. Normal: homens até 102 
cm e mulheres até 88 cm. 
❖ Envergadura: técnica: indivíduo com os braços 
abertos, em abdução de 90 graus; é a distância 
compreendida entre os extremos dos membros 
superiores. Normal: equivalente à altura. 
 
 
 
 
 
 
3. Ectoscopia 
❖ Estado geral: bom, regular ou ruim. 
❖ Nível de consciência (estado de vigília): consciente, 
confuso ou obnubilado ou em coma; Se confuso ou 
comatoso, fazer escala de coma de glasgow citada 
posteriormente no exame neurológico. 
❖ Fala e linguagem: normais, afonia ou disfonia 
(alteração no timbre da voz), dislalia (alterações 
menores da fala), disartria (alterações músculos da 
fala, incoordenação cerebral, hipertonia ou perda de 
controle piramidal), disfasia (pertubação na 
elaboração cortical da fala), afasia (mudo). 
✓ Escrita: disgrafia. 
✓ Leitura: dislexia. 
❖ Estado de hidratação: hidratado ou normohidratado, 
hiperhidratado ou desidratado. 
✓ Sinais de desidratação no adulto: sede, 
queda abrupta de peso: leve ou primeiro 
grau (<5%); moderada ou segundo grau 
(entre 5 e 10%) e elevada (>10%), pele seca, 
com elasticidade e turgor diminuídos, 
mucosas secas, ausência de umidade na 
fossa axilar, olhos fundos, estado geral 
comprometido, prostração, oligúria, 
hipotensão, taquicardia (em casos graves). 
✓ Em crianças: agitação e irritabilidade 
também são sinais de desidratação. Em 
lactentes: leve: fontanelas normais ou 
pouco fundas; moderada: fontanelas fundas; 
grave: fontanela muito funda e choro sem 
lágrimas. 
❖ Nutrição: nutrido ou normonutrido, desnutrido ou 
hiponutrido, obeso (ver IMC). 
✓ Sinais de desnutrição: musculatura hipotrófica, 
IMC abaixo de 18, panículo adiposo escasso, 
pele seca e rugosa, cabelos avermelhados, 
finos, secos e quebradiços; sinais de 
hipovitaminose a, b, c e d. 
✓ Graus de desnutrição: 
➢ Primeiro grau: déficit de peso > 10% 
➢ Segundo grau: déficit de peso > 25% 
➢ Terceiro grau: déficit de peso > 40% 
 
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BIN @ FANTIN 
❖ Desenvolvimento físico: normal, hábito grácil 
(constituição corporal frágil), infantilismo 
(persistência de características infantis), nanismo ou 
hipodesenvolvimento, gigantismo ou 
hiperdesenvolvimento. 
❖ Fácies: normal ou atípica, adenoideana, mongolóide, 
de depressão, renal, acromegálica, cushingoide ou 
de lua cheia, miastênica, leonina, esclerodérmica, 
etílica, do deficiente mental, mixedematosa, 
basedowiana, da paralisia facial periférica, 
parkinsoniana, hipocrática, pseudobulbar. 
❖ Atitude: 
✓ Voluntárias: ortopneia, genupeitoral, cócoras, 
parkinsoniana. 
✓ Involuntárias: passiva, ortótono (tronco e 
membros rígidos), opistótono (contratura da 
musculatura lombar; o corpo se apoia na cabeça 
e nos calcanhares), emprostótono (corpo forma 
concavidade voltada para diante), pleurotótono 
(corpo se curva para o lado), posição em gatilho 
(hiperextensão da cabeça, flexão das pernas 
sobre as coxas e encurvamento do tronco com 
concavidade para diante). 
✓ De partes do corpo: torcicolo, mão pêndula. 
❖ Decúbito preferido: dorsal, ventral, lateral direito ou 
lateral esquerdo. 
❖ Mucosas: 
✓ Coloração: normocoradas, hipercoradas, 
hipocoradas ou descoradas: de + até ++++/4+. 
✓ Cianose: acianóticas, cianóticas: de + até 
++++/4+. 
✓ Icterícia: anictéricas, ictéricas: de + até ++++ / 
4+. 
✓ Leucoplasias: ausentes ou presentes. 
✓ Umidade: normal ou secas. 
❖ Pele: 
✓ Coloração: palidez, hiperemia, fenómeno de 
raynaud, cianose, albinismo, bronzeamento, 
dermatografismo, icterícia. 
✓ Umidade: normal, seca ou sudoreica. 
✓ Textura: normal, lisa ou fina, áspera, enrrugada. 
✓ Espessura: normal, atrófica, hipertrófica ou 
espessa. 
✓ Temperatura: normal, hipertermia ou hipotermia. 
✓ Elasticidade: normal, hiperelástica e hipoelástica. 
✓ Mobilidade: normal, diminuída ou aumentada. 
✓ Turgor: normal ou diminuído. 
✓ Sensibilidade: 
1. dolorosa: analgesia, hipoalgesia ou 
hiperestesia. 
2. tátil: normal, anestesia e hipoestesia. 
3. térmica (calor e frio): normal ou diminuída. 
✓ Lesões elementares: descrição das lesões, com 
sua localização: 
 
 
 : 
❖ Mancha ou mácula: alterações na cor da pele sem 
relevo ou depressão. 
✓ Manchas vásculo-sanguineas: ocorrem por 
vasodilatação, constrição, ou pelo 
extravasamento de hemácias. 
✓ Eritema: mancha vermelha por vasodilatação, 
que desaparece com digito ou vitropressão. 
✓ Púrpura: mancha vermelha por extravasamento 
de hemácias, não desaparece com vitropressão; 
muda de coloração de acordo com o tempo por 
alteração da hemoglobina, tornando-se 
arroxeada e depois verde-amarelada. É chamada 
de petéquia quando possui até 1cm e de 
equimose quando possui mais de lcm. 
❖ Manchas pigmentares: manchas pigmentares ou 
discromias resultam de diminuição ou aumento de 
melanina ou depósitos de outros pigmentos e 
substâncias na derme. 
✓ Leucodermia: mancha branca por diminuição 
ou ausência de melanina. 
✓ Hipocromia: redução da pigmentação. 
✓ Acromia: ausência completa de pigmentação. 
✓ Hipercromia: cor variável por aumento de 
melanina ou outros pigmentos como sais 
biliares e carotenoides. 
 
 
São elevações circunscritas causadas por edema na 
derme ou hipoderme. 
 Urticária: elevação efêmera, irregular, de 
tamanho e cor variável do branco-róseo ao 
vermelho. Pruriginosa, resulta do extravasamento 
de plasma com formação de edema dérmico.
 Angioedema: área de edema circunscrito, que 
pode ocorrer no subcutâneo, causando 
tumefação. 
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BIN @ FANTIN 
 : 
Resultam de processo inflamatório ou neoplásico, atinge 
isoladamente ou conjuntamente epiderme, derme e 
hipoderme. 
 Pápula: lesão sólida, circunscrita, elevada e menor 
que 1 cm.
 Placa: lesão elevada, de superfície geralmente plana, 
maior que 1 cm, pode apresentar superfície 
descamativa, crostosa ou queratinizada, pode ser 
formada pela confluência de pápulas.
 Nódulo: lesão sólida, circunscrita, saliente ou não de 
1 a 3 cm de tamanho.
 Nodosidade ou tumor: lesão sólida, circunscrita e 
maior que 3 cm, o termo tumor é utilizado 
preferencialmente para neoplasia.
 Goma: nódulo ou nodosidade que se liquefaz na 
porção central, podendo ulcerar e eliminar material 
necrótico.
 Vegetação: lesão sólida e pedunculada, com 
aspecto de couve-flor e superfície friável.
 Verrucosidade: lesão sólida, elevada, de superfície 
dura e inelástica, formada por hiperqueratose. 
 
 
 : 
Lesões de conteúdo líquido que pode ser serosidade, 
sangue ou pus. 
 Vesícula: elevação circunscrita de até lcm, com 
conteúdo claro (seroso).
 Bolha ou flictena: difere-se da vesícula apenas pelo 
tamanho, que é maior que 1 cm.
 Pústula: elevação de até 1cm e de conteúdo 
purulento. 
 Abscesso: possui tamanho variável, é formado por 
coleção purulenta da pele ou tecidos subjacentes. 
Sinais flogisticos podem estar presentes: edema, 
dor, rubor, calor. 
 Hematoma: formada por derrame de sangue na 
pele ou tecidos subjacentes, difere-se da equimose 
por haver alteração de espessura. Pode infectar e 
haver presença de sinais flogisticos, e o conteúdo 
hemorrágico pode tomar-se purulento. 
 
 
 
 
 
 
 Queratose: espessamento da pele por aumento da 
camada córnea, tomando-se áspera e com a 
superfície amarelada. 
 Liquenificação: espessamento da pele com 
acentuação dos sulcos e da cor própria, 
apresentando aspecto quadriculado.
 Edema: aumento de espessura, depressível, cor da 
própria pele ou rósea-avermelhada por 
extravasamento de plasma
 Esclerose: alteração da espessura com aumento da 
consistência da pele, tornando-se lardácea ou 
coriácea. A pele pode estar espessada ou 
adelgaçada,havendo hiper ou hipocromia associadas. 
Resulta de fibrose do colágeno. 
 Atrofia: diminuição da espessura da pele. Ocorre 
redução do número e volume dos constituintes 
teciduais.
 
Lesões oriundas da eliminação ou destruição patológicas 
e de reparações em tecidos subcutâneos. 
✓ Escama: massa furfurácea, micácea ou follácea que 
se desprende a superfície cutânea por alteração de 
queratinização. 
✓ Exulceração: perda superficial somente de 
epiderme. 
✓ Ulceração: perda circunscrita de epiderme e derme, 
podendo atingir hipoderme e tecidos subjacentes. 
✓ Fissura: perda linear da epiderme e derme, no 
contorno de orifícios naturais ou em áreas de 
pregas e dobras. 
✓ Crosta: concreção de cor amarela, esverdeada ou 
vermelha escura, que se forma em área de perda 
tecidual. Resulta do dessecamento da serosidade, 
pus ou sangue misturado a restos epiteliais. 
✓ Cicatriz: lesão de aspecto variável, pode ser saliente 
ou deprimida, móvel ou aderente. Não possui poros 
ou anexos cutâneos. Resulta da reparação de 
processo destrutivo da pele, associado a atrofia, 
fibrose e discromia. 
✓ Queloide: cicatriz saliente, cujo tecido extravasa 
pelas bordas cicatriciais. Geralmente associada à 
prurido e ardor. 
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BIN @ FANTIN 
✓ Cicatriz hipertroficas: cicatriz saliente, cujo tecido 
não extravasa pelas bordas cicatriciais. 
 
❖ Fâneros: 
✓ Cabelos: 
t. Implantação: isossexual ou anisossexual. 
2. Distribuição: uniforme, alopécia universal, 
alopécia areata. 
3. Quantidade: normal ou diminuído. 
4. Coloração e brilho: normais ou alterados. 
✓ Pelos: distribuição isossexual, distribuição 
anisossexual, hirsutismo, hipertricose. 
✓ Unhas: distrofia, leuconíquias, onicólise, unhas em 
vidro de relógio, palidez, cianose, onicomicose, 
perioníquias, onicofagia. 
 
❖ Tecido celular subcutâneo: celulite, fibromas, 
lipomas e cistos sebáceos. 
 
❖ Panículo adiposo: inspeção e palpação. 
✓ Quantidade: normal, aumentada ou diminuída. 
✓ Distribuição: ginecóide, andróide, centrípeta, 
gibosidade, lipomas. 
 
❖ Musculatura: inspeção e palpação. 
✓ Tonicidade: normotônica, hipertónica, espástica 
ou rigica, hipotõnica ou flácida. 
✓ Troficidade: normotrófica, hipertrófica ou 
hipotrófica. 
 
❖ Movimentos involuntários: tremores, movimentos 
coreicos, movimentos atetósicos ou atetose, 
hemibalismo, mioclonias, mioquinlas, asterix-flapping, 
tiques convulsões, tetania, fasciculações. 
 
❖ Enfisema subcutâneo: presente ou ausente. 
 
❖ Linfonodos: submandibulares, submentonianos, pré-
auricular, retroauricular, supra e infraclaviculares, 
axilares, inguinais e poplfteos. 
✓ Localização, tamanho, consistência, mobilidade, 
sensibilidade, alterações na pele adjacentes. 
 
❖ Veias superficiais: desenho venoso, varizes, 
microvarizes, flebite. 
 
❖ Pulsos: temporais, carotídeos, axilares, braquiais, 
radiais, femorais, poplíteos, pediosos e tibiais 
posteriores. 
✓ Comparar o pulso homólogo imediatamente 
após o término da análise 
✓ Estado da parede arterial: normal, endurecida, 
irregular, tortuosa Frequência (contar durante 1 
minuto na artéria radial e no precórdio: normal: 
60 a 100 bpm): normal, taquisfigmia, bradisfigmia, 
déficit de pulso: FC > frequência do pulso. 
✓ Ritmo: regular ou irregular 
✓ Amplitude: ampla, mediana ou pequena. 
✓ Tensão: duro ou mole. 
✓ Tipos de onda: normal, célere ou em martelo 
d'água, filiforme, alternante ou paradoxal 
❖ Circulação colateral: tipo braquiocefálica, tipo cava 
superior, tipo porta, tipo cava inferior 
✓ Sinais de insuficiência venosa periférica crônica: 
eczema de estase, úlceras de estase, dermatite 
ocre, dermatofibrose e edema. 
 
❖ Edema: 
✓ Localização: localizado ou generalizado 
(anasarca). 
✓ Intensidade (sinal de cacifo - profundidade da 
fóvea): de +/4+ a ++++/4+. 
✓ Consistência: duro ou mole. 
✓ Elasticidade: elástico ou inelástico. 
✓ Temperatura da pele adjacente: normal, 
diminuída ou aumentada. 
✓ Sensibilidade: doloroso ou indolor. 
✓ Coloração: cianose, hiperemia ou palidez. 
✓ Textura da pele: lisa, brilhante, espessa ou 
enrrugada. 
 
❖ Postura na posição de pé: boa postura, má postura, 
cifose, escoliose, lordose, cifoescoliose. 
 
❖ Marcha: normal, hemiplégica, anserina ou do pato, 
parkinsoniana, cerebelar ou do ébrio, tabética, de 
pequenos passos, vestibular, escarvante, claudicante, 
em tesoura ou espástica. —) 
 
❖ Icterícia: examinar a mucosa conjuntival e o freio da 
língua; ausente ou +/4+ a +++ +/4+. 
 
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BIN @ FANTIN 
❖ Cianose: pesquisar ao redor dos lábios, na ponta do 
nariz, nos lobos das orelhas e extremidades das 
mãos e pés - leito ungueal e polpas digitais. 
✓ Classificar em leve, moderada ou intensa. 
✓ Generalizada: vista na pele toda. 
✓ Localizada ou segmentar: segmento corporal. 
 
❖ Turgência ou estase jugular a 45°: presente ou 
ausente. 
 
Cabeça (inspeção) 
1- Tamanho: normal, macro ou microcefalia. 
2- Forma do crânio: normal, em torre, dolicocefalia, 
braquicefalia, escafocefalia ou plagiocefalia. 
3- Posição: mediana ou torcicolo. 
4- Movimentos: normais, tiques ou coreicos. 
5- Superfície e couro cabeludo: normais, tumores, 
tumefações, bossas, hematomas, depressões ou 
pontos dolorosos. 
6- Face: simétrica ou assimétrica. 
7- Supercílios: normais ou madarose. 
8- Pálpebras: normais, ecmose, xantelasma, ptose 
palpebral ou lagoftalmo. 
9- Fenda palpebral: normal, aumentada - exoftalmia, 
diminuída ou ausente - ptose palpebral. 
10- Globos oculares: normais, exoftalmia, enoftalmia, 
nistagmo: horizontal, vertical. 
11- Conjuntivas: normais, ictéricas, hipocoradas, 
hiperêmicas, com secreções. 
12- Cristalinos: normais ou opacificados - catarata. 
13- Córneas: normais, ulcerações, arco senil, ceratite, 
anel de keiser-fleischer. 
14- Pupilas: 
✓ Forma: normais ou discóricas. 
✓ Localização: central ou excêntrica. 
✓ Tamanho: normal, midríase, miose, isocóricas, 
anisocóricas, puntiformes. 
✓ Reflexos: fotomotor, consensual, 
acomodação, convergência. 
✓ Movimentação ocular: normal ou alterada 1 
15- Nariz: formato, batimento de asa nasal, rinorreia 
anterior, epistaxe anterior, hiperplasia de cornetos, 
hiperemia, desvio de septo. 
16- Lábios: normais, palidez, cianose, lábio leporino, 
edema, vesícula, ulceração, leucoplasia, tumores, 
quellite. 
17- Cavidade bucal: normal, afta, candidiase, leucoplasia, 
tumores, ulcerações, deformidades de palato. 
18- Língua: posição, cor, umidade, superfície, textura, 
movimentos, lesões, tamanho. 
19- Gengivas: cor, consistência, desenvolvimento, lesões. 
20- Dentes: número, cáries, hipoplasia de esmalte, má 
oclusão, desgaste, obturação. 
21- Orofaringe (orofaringoscopia): 
✓ Tonsilas palatinas: normais, hipertróflcas, 
hipotróficas, placas purulentas, hiperemia, 
cáseo, abcesso, vesículas. 
✓ Parede posterior da faringe: normal, rinorreia 
posterior, hiperemia. 
✓ Véu palatino: normal, manchas, ulcerações. 
✓ Úvula: normal, desviada. 
22- Ouvidos (otoscopia): pavilhão auditivo, conduto 
auditivo (descamação, rolha ceruminosa), membrana 
timptmica (perfuração, abaulamentos, opacificação, 
secreções, brilho). 
23- Laringe (laringoscopia): lesões de pregas vocais, 
epiglote, hipofaringe e laringe. 
 
Pescoço (inspeção, palpação e 
ausculta) 
1- Forma e volume: normal ou alterados. 
2- Posição: mediana, torcicolo, desvios laterais. 
3- Mobilidade: normal ou alterada. 
4- Turgência de jugulares: ausente ou presente. 
5- Pulsos arteriais e venosos: visíveis ou não visíveis. 
6- Tireoide: 
✓ Volume: normal, aumento difuso, aumento 
segmentar. 
✓ Consistência: normal (fibroelástica), firme, 
endurecida, pétrea. 
✓ Mobilidade: normal, aderida aos planos 
profundos. 
✓ Superfície: lisa, nodular, irregular. 
✓ Temperatura da pele adjacente: normal ou 
aumentada. 
✓ Sensibilidade: indolor ou dolorosa. 
✓ Frêmito: ausente ou presente. 
7- Exame dos vasos: ausculta aa. carótidas, vv. 
jugulares,tireoide e aa. vertebrais: ausência ou 
presença de sopros. 
 
 
 
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA III 
 
EXAME FÍSICO CABEÇA E PESCOÇO- 2023 
Elaborado por: Prof. Me. Mateus Goulart Alves; Prof. Me. Iacara de Oliveira; Prof. Dra. Nariman Lenza; Prof. Me. Camilla 
Borges; Prof. Dra. Elexandra Bernardes; Prof. Dra. Amanda Aparecida Borges 
 
1 ANAMNESE 
• Identificação: Nome completo, DM/idade, sexo, estado civil, profissão, procedência/naturalidade, 
endereço e viagens recentes. 
• Queixa Principal: motivo principal que o levou à consulta médica. 
• História na Moléstia atual: dor - tipo, localização, intensidade, duração, frequência, irradiação, 
fatores de melhora ou piora, sintomas associados. Evolução cronológica dos sintomas. 
• História Patológica Pregressa: doenças na infância, traumas, vacinações, hemotransfusões, 
cirurgias, uso de medicamento, exames de rastreio, história obstétrica, alergias, vícios. 
• História familiar: vasculhar doenças na família pra encontrar caracteres genéticos associados ao 
desenvolvimento de doenças multifatoriais, bem como traçar um perfil psicológico familiar. Óbitos 
e causas, autoextermínio, depressão, drogas, etilismo, tabagismo e violência. 
• História pessoal e social: Escolaridade, trabalho, moradia, hábitos de vida, planos para o futuro, 
alimentação, ingesta hídrica, evacuação e diurese, círculo social. 
 
2 REVISÃO DE SISTEMAS 
• Alteração na pele: cor, textura, umidade, temperatura, prurido, sensibilidade, lesões, queda de 
cabelo, unhas, nevos, pelos faciais [em mulher]. 
• Cabeça: cefaleia, tonturas, traumatismos 
• Olhos: uso de óculos ou lente de contato, exoftalmia, fotofobia, hiperemia, diplopia, dor, 
Glaucoma, catarata, lacrimejamento, Último exame oftalmológico 
• Ouvidos: otalgia, otorragia, otorreia, prurido, vertigem, tinido, Uso de aparelhos auditivos. 
• Nariz e seios da face: congestão, coriza, dor facial, epistaxe 
• Cavidade oral e anexos: aftas, boca seca, dor de dente, halitose, próteses dentárias, rouquidão, 
sangramentos gengivais, dor de garganta. 
• Pescoço: nódulos, rigidez, linfadenopatia, bócio. 
 
3 EXAME FÍSICO DA CABEÇA E CRÂNIO 
 
✓ CABEÇA 
• Inspeção e palpação: tamanho geral (Macrocefalia ou microcefalia), contorno do crânio 
(Cranioestenose: acrocefalia ou crânio em torre (cabeça alongada para cima, pontuda, lembrando 
uma torre), escafocefalia (levantamento da parte mediana do crânio, conferindo um aspecto de 
casco de navio invertido) , dolicocefalia (aumento do diâmetro anteroposterior, que se torna maior no 
transverso), braquicefalia (corresponde ao aumento do diâmetro do transverso) e plagiocefalia 
(deformação que confere ao crânio um aspecto assimétrico; pode estar relacionado à posição de dormir). 
 
• Verifique se há: Deformidades; depressões; nódulos; sensibilidades e movimentos anormais. 
 
 
 
 
 
 
 
✓ COURO CABELUDO 
• Inspeção: Implantação, distribuição, quantidade, coloração, brilho, espessura, consistência, queda 
de cabelo e outros. 
 
• Palpação: Reparta o cabelo do paciente em vários locais. Verifique se há: Descamação - causada 
por doenças inflamatórias, como dermatite seborreica e foliculite; Depressões - são pequenos 
abaulamentos ao longo do couro cabeludo; Tumores - podem estar escondidos em meio ao cabelo; 
Tumefações - Aumento de volume de uma parte do couro cabeludo. Pode indicar processos 
inflamatórios, cistos intradérmicos ou até mesmo, tumores intradérmicos; Bossas - elevação 
geralmente causados por acumulo de secreções serosas ou sangue entre a pele e os ossos, podendo 
invadir as suturas cranianas; Hematomas - acúmulos de sangue entre a derme e os ossos, 
geralmente causado por traumas ou lesões mecânicas; Nódulos - são caroços/elevações 
avermelhadas ou arroxeadas e de consistência mais sólida. Podem indicar cistos calcificados, alguns 
tipos de tumores; Nevos - são manchas ou pintas, podendo ou não ter diferença de textura ou 
relevo. 
• Pontos dolorosos - são pontos na região de couro cabeludo que apresentam dor. Geralmente o 
paciente chega com a queixa definida. Outras vezes pode-se acontecer de detectá-los durante o 
exame físico: à pressão, o paciente pode demonstrar desconforto ou mesmo queixar-se de dor. 
 
 
✓ FACE 
• Inspeção e palpação: expressão fisionômica, contorno facial, pele e pelos. Simetria ou assimetria. 
Edema, movimentos involuntários, massas, palidez, cianose, icterícia, queda de sobrancelhas e 
manchas. 
• Identificar o tipo de Fácies: Normal ou atípica, Hipocrática (olhos fundos, parados e inexpressivos. 
O nariz afila-se, e os lábios se tornam adelgaçados. Palidez cutânea e uma discreta cianose labial), 
Renal (edema que predomina ao redor dos olhos, palidez cutânea. Síndrome nefrótica e na 
glomerulonefrite difusa aguda), Leonina (lesões do mal de Hansen. A pele, é espessa e tem 
lepromas de tamanhos variados. Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios 
tornam-se mais grossos e proeminentes. As bochechas se deformam pelo aparecimento de 
nódulos), Adenoideana (o nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta), Parkinsoniana (a 
cabeça inclina-se um pouco para frente e permanece imóvel nesta posição. O olhar fixo, os 
supercílios elevados e a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto) , 
Basedowiana (olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacando-se sobremaneira no rosto 
magro, presença de bócio. Indica hipertireoidismo), Mixedematosa (constituída por um rosto 
arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação de seus sulcos. As 
pálpebras tomam-se infiltradas e enrugadas. Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem 
brilho. Ex: Hipotireodismo), Acromegálica (Saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das 
maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, além do aumento do tamanho do 
nariz, lábios e orelhas), Cushingóide (arredondamento do rosto, com atenuação dos traços faciais), 
Mongolóide (está na fenda palpebral seu elemento característico: é uma prega cutânea (epicanto) 
que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando o tipo de olhos dos chineses), 
Depressão (Cabisbaixo, os olhos com pouco brilho e fixos em um ponto distante), Pseudobulbar 
(súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, mas conscientes, que levam o paciente a tentar 
contê-las, dando um aspecto espasmódico à fácies), Paralisia periférica (Há assimetria da face, com 
impossibilidade de fechar as pálpebras e há repuxamento do lábio para o lado), Miastênica ou 
fácies de Hutchinson (Ocorre na miastenia gravis e em outras miopatias que comprometem os 
 
músculos da pálpebra superior) Deficiência mental (é muito característica, mas de difícil descrição. 
Os traços faciais são apagados e grosseiros; a boca constantemente entreaberta, às vezes com 
salivação) , Etílica (chamam a atenção os olhos avermelhados e certa ruborização da face. O hálito 
etílico, a voz pastosa e um sorriso meio indefinido), Esclerodérmico (denominada também fácies 
de múmia pois sua característica fundamental é a quase completa imobilidade facial. Isso se deve 
às alterações da pele, que se torna apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, 
com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. A fisionomia é 
inexpressiva, parada, imutável). 
• Pele: cor, a pigmentação, a textura, a espessura, lesões e a distribuição de pelos. 
• Posição e movimentos: movimentos anormais. Observe: Torcicolo, contrações e tiques 
 
✓ OLHOS 
• Inspeção: Sensação de corpo estranho, Queimação ou ardência, Prurido, Sensação de olho seco, 
Lacrimejamento, Epífora (lacrimejamento excessivo), Dor ocular, Fotofobia (aversão à luz pela dor 
que ela produz em casos de afecções oculares ou neurológicas), Cefaleia, Xantopsia (Visão 
amarelada), Escotoma (O escotoma caracteriza-se pela perda total ou parcial da capacidade de 
visão de uma região do campo visual), Nistagmo (Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos). 
• Principais sintomas dasafecções oculares: Diminuição e perda da visão: Se sim, qual a localização, 
forma, tamanho, intensidade e quando teve início/evolução. 
• Fâneros - cílios e supercílios (Madarose (termo utilizado para a perda parcial de cílios e/ou da 
sobrancelha) Triquíase (Os cílios crescem com desvio para dentro do globo ocular), Poliose 
(Branqueamento precoce e/ou localizado do cabelo devido a causas hereditárias, congênitas ou 
adquiridas) - Implantação: Entrópio (a pálpebra (geralmente a pálpebra inferior) se dobra para 
dentro lesionando a córnea), Ectrópio (a pálpebra se dobra para fora (evertida) de modo que sua 
borda não entra em contato com o globo ocular). 
• Reborda óssea: Hipertelorismo (é uma malformação do crânio do bebê, que ocorre durante a 
gestação, e se caracteriza pelo afastamento dos olhos); Microftalmia (é a denominação de um 
olho patologicamente pequeno, mal formado, normalmente possuindo uma capacidade visual bem 
comprometida), Exoftalmia (é a saliência ou protusão do globo ocular para fora). 
• Ducto nasolacrimal: aumento de volume, secreção, dor à palpação, Consistência, Profundidade, 
Sensibilidade das glândulas lacrimais. (Para reconhecer pequenos aumentos de volume, levante a 
pálpebra do paciente, pedindo que ele olhe para baixo e para dentro; Para verificar se há presença 
de secreção, peça ao paciente que olhe para cima e pressione sua pálpebra inferior, próximo ao 
canto medial, na borda interna da órbita óssea). 
• Conjuntiva: rósea; pálidas; amareladas; hiperemiadas; hiperemia conjuntival, conjuntivite, 
hemorragia subconjuntival (Para avaliar sinais de anemia faça a eversão da pálpebra inferior - basta 
apenas puxá-la para baixo. Para avaliar a conjuntiva deve everter a pálpebra superior). 
• Pálpebras: Inspeção e Palpação: edemas e lesões. Se o edema não for visível, faça uma pinça com 
os dedos para verificação de edemas nas pálpebras. Ptose: é o termo utilizado para referir a queda 
da pálpebra superior. Pode ser uni ou bilateral. Suas causas incluem a miastenia grave, lesão do 
nervo oculomotor e lesão da inervação simpática (síndrome de Horner). 
Peça para que o paciente olhe para baixo, segure seus cílios 
com uma das mãos puxando para fora e para baixo, ao 
mesmo tempo que exerce pressão com um cotonete. Para 
voltar a posição normal basta pedir que o paciente olhe 
para cima. 
 
 
• Esclera: icterícia, hipercoloração (vermelhidão), hipocoloração (rosa-pálido ou branco), Pterígio 
(Espessamento vascularizado da conjuntiva, de forma triangular, que se estende do ângulo interno 
do olho na direção da córnea), nódulos, edema. 
• Córnea: Megalocórnea (Refere-se ao alargamento da córnea, que pode ultrapassar 13 mm, não 
progressiva, presente desde o nascimento. Pacientes nesta condição apresentam alto grau de 
miopia e astigmatismo), Microcórnea (Refere-se à diminuição do tamanho da córnea. Presente na 
catarata), Leucoma (É uma opacidade corneana. A córnea toma aspecto branco em toda sua 
extensão). Catarata: é uma opacidade parcial ou total do cristalino. Assim a opacidade acontece no 
alo da córnea. 
• Pupilas: Formas, localização e Tamanho: Isocoria (Estado normal das duas pupilas, que apresentam 
a mesma dimensão) Midríase (Dilatação da pupila), Miose (é um termo utilizado para a constrição 
(diminuição do diâmetro) da pupila), Anisocoria (É uma condição caracterizada pelo tamanho 
(diâmetro) desigual das pupilas). 
• Diminuição e perda da visão: localização, forma, tamanho, intensidade, início/ evolução 
 
✓ TESTE: Avaliação da acuidade visual (Snellen) 
• Tabela de Snellen, boa iluminação, paciente a uma distância de 20 pés (6 metros) do quadro. 
• Paciente para cobrir um dos olhos com um cartão ou, se cobrir com as mãos, solicite ao paciente 
que não pressione, pois pode causar distorção na imagem. 
• Se o paciente não conseguir ler, deve ser posicionado mais próximo do quadro, anotando a distância. 
• A acuidade visual normal por convenção é 20/20, na qual o numerador indica a distância que o 
paciente está em relação ao quadro, e o denominador, a distância que um paciente com visão 
normal consegue ler as letras. 
 
✓ TESTE: Verificação dos movimentos extraoculares (Teste do H) 
• Peça ao paciente que acompanhe seu 
dedo ou um lápis 
• Trace um grande H no ar, conduzindo 
o olhar do paciente: Para a extrema 
direita do paciente, Para a direita e 
para cima, Para baixo no lado 
direito; em seguida, Sem pausar no 
centro, para a extrema esquerda, 
Para a esquerda e para cima, e Para 
baixo no lado esquerdo 
• Faça uma pausa entre o movimento 
para cima e para o lado buscando 
detectar nistagmo 
 
✓ TESTE: Verificação do reflexo de acomodação visual/ convergência 
• Paciente que acompanhe seu dedo ou o lápis 
• Examinador desloca lápis em direção ao dorso do nariz dele. 
• Olhos convergentes normalmente acompanham o objeto até cerca de 5 a 8 cm do nariz. 
 
 
 
 
 
 
✓ TESTE: Verificação campo visual (4 quadrantes) 
• Campo visual | Teste estático 
• Posicione-se a uma distância de um 
braço do paciente, feche um olho, 
para imitar o campo de visão do 
paciente, e peça para que ele cubra o 
olho que está de frente para o seu 
olho aberto; 
• Coloque as mãos a cerca de 60 cm de 
distância da vista do paciente, lateral 
às orelhas dele; 
• Mexa seus dedos e lentamente os 
aproximepara o centro da visão do 
paciente. Solicite que ele avise 
quando perceber o movimento dos 
seus dedos. 
• Teste cada quadrante. 
 
• Campo visual | Teste cinético. 
• De frente para o paciente, mova um alfinete de 5 mm com a cabeça vermelha desde os limites de 
cada quadrante do campo visual até a linha média; 
• Peça ao paciente para avisar quando percebe a cor vermelha pela primeira vez. 
 
✓ TESTE: Verificação do teste do reflexo fotomotor direto e consensual 
• Sala com baixa iluminação 
• Solicite ao paciente que olhe para um ponto distante e ilumine obliquamente uma pupila de cada 
vez, com uma luz forte. 
• Verifique se há a presença de duas reações: reação direta e reação consensual 
 
✓ OFTALMOSCOPIA 
• Use o oftalmoscópio direto 
• Sala com baixa iluminação 
• Solicite ao paciente que olhe para um ponto fixo (oftalmoscópio) e ilumine o olho do paciente. 
• Observar se existem lesões brancas na retina (coloração normal é vermelha), observar o disco 
óptico, o nervo óptico e os vasos da retina. 
• Usar mão direita para examinar olho direito do paciente. 
• Usar mão esquerda para examinar o olho esquerdo do paciente. 
 
✓ OUVIDOS 
• Inspeção: Pavilhão auricular: Tecidos adjacentes, deformidades, nódulos e lesões cutâneas. 
secreção ou inflamação. 
• OTOSCOPIA: Avaliar Meato acústico e tímpano: Tumefações, crescimento ósseo exagerado, 
secreção corpos estranhos, edema e cerume. No Tímpano: Coloração, contorno, formas do martelo. 
• Palpação: Deslocar o pavilhão para cima e para baixo; comprimir o trago e pressionar a parte atrás 
da orelha externa; 
 
• Antes de iniciar os testes auditivos pergunte ao paciente: Percebeu perda auditiva ou maior 
dificuldade para ouvir? Qual lado escuta melhor? 
 
 
✓ TESTES: Voz sussurrada 
• Examinador fica de pé 60 cm atrás do paciente sentado, de modo que ele não consiga ler seus 
lábios. 
• Tampe a orelha que não está sendo avaliada com um dedo da mão e delicadamente freccione o 
trago em um movimento circular para evitar transferência do som para orelha que não está sendo 
testada. 
• Expire bem antes de sussurrar para garantir que a voz sairá baixa. 
• Sussurre uma combinação de três números e letras, tais como 3-U-1. 
• Use uma combinação diferente de números/letras para testar a outra orelha. 
 
✓ Teste com diapasão - TESTE DE WEBER 
• Utilize diapasão de 512 cps (ciclos por segundo) 
• Coloque no vértice da abóbada craniana após estimulá-lo. 
• Vibração é percebida igualmente por ambos os ouvidos (Weber "indiferente"). 
• Quando há surdez unilateral, entretanto, as vibrações são bem mais audíveis por um dos ouvidos. 
Quando se trata de surdez unilateral por lesão da orelha interna(surdez neurossensorial), a 
vibração sonora é mais bem percebida pelo ouvido normal; quando, porém, há lesão da orelha 
média ou do ouvido externo (surdez de transmissão), a vibração sonora é mais audível pelo ouvido 
surdo (Weber lateralizado para a esquerda ou para a direita). 
 
✓ Teste com diapasão - TESTE DE RINNE 
• Apoie a base do diapasão em vibração suave no processo mastoide, por trás da orelha e no mesmo 
nível do meato acústico. 
• Quando o paciente deixar de escutar o som, aproxime rapidamente o diapasão do meato acústico 
e 
• Pergunte ao paciente se escuta a vibração. 
• Nesse momento, o “U” do diapasão deve estar virado para frente, o que maximiza a transmissão do 
som para o paciente. 
• Normalmente, o som é escutado mais tempo quando conduzido pelo ar que pelo osso. 
 
✓ NARIZ E SEIOS PARANASAIS 
• Sinais e sintomas: Obstrução nasal, rinorreia, alteração do olfato e epistaxe 
• Inspeção: pirâmide nasal (dismorfias, distúrbios de desenvolvimento e desvios); sinais sugestivos 
de processos infecciosos: hiperemia, edema e abaulamento; presença de traço sobre o dorso nasal 
denominado “saudação alérgica” que pode estar presente em pacientes com rinite. 
• Observar a fáceis característica do respirador bucal (ausência de vedamento labial, encurtamento 
de lábio superior, eversão de lábio inferior, narinas estreitas, olheiras evidentes). 
 
✓ Rinoscopia anterior: 
• Exame das cavidades nasais 
• Necessário iluminação obtida por uma fonte de luz externa. 
• Com um espéculo nasal apropriado e de tamanho adequado para cada paciente, promove-se a 
lateralização da asa do nasal para permitir melhor visão do interior da cavidade nasal. 
• Observar: Inferiormente, o assoalho da cavidade nasal e se há secreções ou lesões; lateralmente, a 
cabeça da concha inferior (coloração da mucosa, hipertrofia, degenerações polipoides), cabeça da 
concha média e meato médio (local em que ocorre drenagem das secreções provenientes dos seios 
frontal maxilar e etmoidal anterior); medialmente, septo nasal (deformidades, perfurações, 
 
ulcerações e abaulamentos). 
 
✓ Rinoscopia posterior: 
• Com a língua relaxada, apoiada no assoalho da boca e assim mantida com auxílio de abaixador de 
língua, introduz o espelho de laringe pequeno, previamente aquecido à parede posterior da 
orofaringe até ultrapassar os limites do palato mole. 
• Avaliar as paredes da rinofaringe, as cóanas, a cauda da concha inferior, a porção posterior do septo 
nasal, o tamanho das tonsilas faríngeas e as tubas auditivas bilateralmente (exame de difícil 
realização em crianças e pacientes não colaborativos). 
 
✓ BOCA 
Realizar Oroscopia: Usando luvas, palpe qualquer 
lesão da cavidade oral. Com a mão direita, segure 
a ponta da língua com uma gaze e, delicadamente, 
desloque-a para a esquerda do paciente. Palpe-a 
com a mão esquerda enluvada. Repita o 
procedimento do lado oposto. Utilize abaixador de 
língua (espátula) e lanterna. 
 
 
 
• Palpação dos seios paranasais: Comprima a parte óssea das sobrancelhas, de baixo para cima (não 
comprimir os olhos), para palpar os seios frontais. Em seguida, comprima os seios maxilares, 
também de baixo para cima. 
• Avaliar a região bucomaxilofacial: Maxila, Mandíbula, Cavidade bucal, Articulação temporal 
mandibular, Músculos da mastigação, Cavidades nasais, Glândulas salivares, Complexo 
dentoalveolar
• Sinais e sintomas: Dor de garganta, dispneia, disfagia, tosse e halitose. 
• Inspeção: avaliar o formato, simetria e a coloração das estruturas (orofaringe, tonsilas palatinas, 
os arcos palatoglosso e palatofaríngeo, o tamanho da língua e sua relação com o palato mole). 
• Palpação: palpar os músculos a mastigação, fazer a palpação da articulação temporomandibular 
para ajudar no diagnóstico de tendinites, capsulites. 
• Músculos da mastigação: Compreendem: masseter, temporal, pterigoides medial e lateral e 
diagástrico. O exame ocorre concomitante com a articulação tempomandibular. 
• Intrabucal: Semimucosa labial superior e inferior (Forma; coloração; textura; simetria; flexibilidade; 
presença de lesões). Mucosa labial superior e inferior deve estar (Úmida, brilhante e corada). 
• Avaliar os palatos mole e duro. 
• Observar os dentes. 
• No assoalho da boca os tecidos devem se apresentar hidratados e ricos em vascularização. 
• Língua (avaliar): Posição, tamanho, cor, umidade, textura, movimentos e existência de lesões. 
Tonsilas: Palpe regiões suspeitas nas tonsilas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BRODSKY - avalia a posição e o tamanho das tonsilas. 
CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI – avalia a visualização da úvula.
 
 
 
✓ PARÓTIDA 
• A glândula parótida está situada posteriormente a mandíbula (visível e palpável quando 
aumentada). 
• A abertura dos ductos parotídeos são quase sempre visíveis na cavidade oral. 
• Palpe a região em busca de alterações 
 
✓ ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
• Orientar o paciente em abrir e fechar a mandíbula 
• Orientar o paciente a fazer protusão e retração (projetando a mandíbula para frente) 
• Orientar o paciente a movimentar a mandíbula de um lado para o outro 
• Dedo na boca (abertura) 
• Coloque a ponta dos dedos indicadores à frente do trago de cada orelha e peça ao paciente para 
abrir a boca. 
 
✓ PESCOÇO 
• Pele: Fistulização; Presença de cicatrizes; Sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor). 
• Forma e volume: alterações da forma e volume decorrente do aumento da tireoide (Exame da 
tireoide), linfonodos (Exame físico dos linfonodos), parótidas e presença de tumores benignos ou 
malignos. 
 
✓ PULSO CAROTÍDEO 
• Examine o pulso carotídeo, incluindo o impulso ascendente carotídeo, sua amplitude e contorno, 
e a presença ou ausência de frêmitos ou sopros. 
• Pulso carotídeo fornece informações valiosas sobre a função cardíaca, principalmente Estenose da 
valva aórtica e regurgitação. 
• Amplitude e contorno. 
• O paciente deve ser deitado com a cabeça do leito elevado aproximadamente 30º. 
• Examine primeiro, o pescoço para pulsação carotídeas, frequentemente visíveis imediatamente 
mediais aos músculos esternocleidomastoideos. 
• Palpação: coloque seus dedos, indicador e médio ou polegar esquerdo sobre a artéria carótida 
direita no terço inferior do pescoço e palpe para ver se há pulsações. 
• Evite comprimir o seio carotídeo, situado adjacente a cartilagem tireóidea, utilize seu dedo ou 
polegar direito para examinar a artéria carotídea esquerda. 
• Nunca palpe as artérias carótidas ao mesmo tempo. Isso pode diminuir o fluxo sanguíneo para o 
cérebro e induzir sincope. 
• Frêmitos e ruídos da artéria carótida: vibrações, ou frêmito percebidos como a garganta de um 
gato ronronando. 
• Ausculte ambas as artérias carótidas para ouvir um sopro um ruído semelhante a uma bulha 
decorrente de fluxo sanguíneo arterial turbulento. 
• Pede-se ao paciente que prenda a respiração por 15 segundos detecta os sons mais agudos dos 
ruídos arteriais melhor que a campânula. 
• Faça a ausculta das artérias carótidas, na face lateral do pescoço, uma cada vez, sem pressionar 
muito. 
 
 
 
✓ EXAME DA TIREOIDE 
• Inspeção: Definir a forma e o tamanho da glândula. Se houver aumento, deve-se esclarecer se é 
global ou localizado. Solicitar que o paciente realize deglutições em seco. 
• Palpação: Definir a forma e os limites da tireoide (deslizar os dedos em vários sentidos, procurando 
definir a forma e os limites da tireóide). 
• Abordagem posterior: paciente sentado e o examinador de pé atrás dele. As mãos e os dedos 
rodeiam o pescoço com os polegares fixos na nuca, e as pontas dos indicadores e médios quase a 
se tocarem na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos médios e o indicador da mão 
direita; para o lobo esquerdo, usamos os dedos médio e indicador da mão esquerda. 
• Abordagem anterior: paciente sentado ou em pé e o examinador também sentado ou em pé, 
postado à sua frente. São os dedos indicadores e médios que palpam a glândula enquanto os 
polegares apoiam-se sobre o tórax do paciente.O lado direito é palpado pelos dedos médio e 
indicador da mão esquerda e o lobo esquerdo é palpado pelos dedos médio e indicador da mão 
direita. 
 
✓ LINFONODOS 
• Inspeção: Observar região do pescoço. 
• Palpação: palpe os seguintes linfonodos: 
• Pré-auriculares: à frente da orelha 
• Auriculares Posteriores: sobre o processo mastoide; 
• Occiptais: na base do crânio, posteriores; 
• Tonsilares: no ângulo da mandibula 
• Submandibulares: localizados no ponto médio entre o ângulo e a extremidade da mandibula 
• Submentuais: na linha médio, atrás da extremidade da mandíbula 
• Cervicais superficiais: superficiais ao músculo esternocleidomastóideo 
• Cervicais posteriores: ao longo da borda anterior do músculo trapézio 
• Cadeia cervical profunda: profundos em relação ao músculo esternocleidomastóideo e 
frequentemente inacessíveis ao exame. Faça um gancho com seu polegar e seus dedos em torno de 
cada lado do músculo esternocleidomastoideo, na tentativa de palpá-los 
• Supraclaviculares profundos: ângulo formado pela clavícula e o músculo esternocleidomastóideo. 
• Características a se analisar: Localização, Tamanho ou volume, Coalescência (junção de dois ou 
mais linfonodos, formando uma massa de limites imprecisos), Consistência (endurecido, 
amolecido, flutuação), Mobilidade, Sensibilidade. 
 
 
 
Referências: 
 
BATES, B. HOCHELMAN, R.A. Propedêutica Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
Cap 7, 209-259. 
 
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médicaICelmoCelenoPorto ; coeditor Arnaldo Lemos Porto. - 
8. ed.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Cap. 6; 8 (50-66; 78-116) 15-30 (176- 245). 
 
PORTO, C. C. et al. Exame de Cabeça e Pescoço. In: PORTO, C.C.; PORTO, A.L. Exame Clínico. 8. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. cap. 15, 341- 362 
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BIN @ FANTIN 
Aparelho respiratório 
❖ Inspeção estática: 
➢ Formato do tórax: 
✓ Atípico. 
✓ Tórax chato: diminuição do diâmetro 
ántero-posterior. 
✓ Tórax em tonel (síndrome obstrutiva): 
aumento do diâmetro ântero-posterior. 
Soprador rosado (pink puffer). 
✓ Tórax cifótico (síndrome restritiva). 
✓ Tórax infundibiliforme ou tórax de sapateiro: 
congénito. 
✓ Tórax cariniforme ou em peito de pombo: 
esterno proeminente, congénito ou 
raquitismo na infância. 
✓ Em sino ou piriforme. 
✓ Cifoescoliótico. 
➢ Abaulamentos, retrações, cicatrizes, rosário 
raquítico: presentes ou ausentes. 
➢ Circulação colateral: presente ou ausente. 
➢ Mamas e mamilos: forma, tamanho, 
abaulamentos, retrações, cicatrizes, inversão 
mamilar, lesões. 
➢ Observar mucosas (cianose) e baqueteamento 
digital. 
 
❖ Inspeção dinâmica: 
➢ Frequência respiratória (normal: 16 a 20 ipm): 
eupneico, taquipneico, bradipneico, apneia. 
➢ Batimento de asas do nariz. 
➢ Ortopneia, dispneia. 
➢ Padrão respiratório: torácico, abdominal ou 
tóracoabdominal. 
➢ Amplitude: normal, superficial ou profunda. 
➢ Expansibilidade: normal ou diminuída. 
➢ Observar uso de musculatura acessória. 
➢ Tiragem intercostal localizada ou difusa. 
Supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou 
epigástrica. 
➢ Movimentos respiratórios paradoxais. 
➢ Cornagem: ausente ou presente. 
➢ Observar o tipo respiratório: 
✓ Normal. 
✓ Biot/atáxica: uma fase de apnéia seguida de 
uma fase de frequência e amplitude de 
incursões anárquicas (meningite, depressão 
repsiratória, ave, tce). 
✓ Cheyne Stokes: pausas de apneia seguidas 
de movimentos respiratórios que, a 
princípio, superficiais e quase 
imperceptíveis, vão gradativamente 
tornando-se mais profundos, mais amplos, 
mais longos, agitados e ruidosos; para 
depois diminuírem progressivamente até a 
nova pausa (ICC grave, uremia, HIC, TCE). 
✓ Kussmaul: movimentos respiratórios de 
grande amplitude, com períodos de apnéia 
ao fim de cada movimento. (cetoacidose 
diabética). 
✓ Respiração suspirosa. 
 
❖ Palpação: 
➢ Estrutura da parede torácica: normal, dor à 
palpação, lesões. 
➢ Expansibilidade torácica: normal ou diminuída. 
➢ Frêmito toracovocal: normal ou diminuído. 
➢ Frêmito brônquico (estertores) e pleural (atrito). 
➢ Palpação dos grupos ganglionares relacionados. 
 
❖ Percussão: campos pulmonares, área de projeção 
hepática, espaço de traube, área de projeção de 
baço. 
 
❖ Ausculta: sons pleuropulmonares: 
➢ Sons normais: 
✓ Som traqueal. 
✓ Respiração brônquica. 
✓ Murmúrio vesicular. 
✓ Respiração broncovesicular. 
➢ Sons anormais: 
✓ Estertores finos ou grossos. 
✓ Roncos. 
✓ Sibilos. 
✓ Estridor. 
✓ Atrito pleural. 
➢ Sons vocais: 
✓ Broncofonia. 
✓ Egofonia. 
✓ Pectorilóquia fónica e afônica. 
 
 
1 
Linhas torácicas horizontais: 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA II 
 
 
 
EXAME FÍSICO DO TÓRAX 
LINHAS E REGIÕES TORÁCICAS: 
Linhas torácicas verticais: 
▪ Linha medioesternal: 
▪ Linha esternal lateral: 
▪ Linha hemiclavicular: 
▪ Linha paraesternal: 
▪ Linha axilar anterior: 
▪ Linha axilar posterior: 
▪ Linha axilar média: 
▪ Linha vertebral: 
▪ Linha escapular: 
 
 
▪ Linha da 2ª articulação esternocondral: 
▪ Linha da 6ª articulação esternocondral: 
▪ Linha clavicular: 
▪ Linha escapular superior: 
EXAME FÍSICO DO TÓRAX E MAMAS -2022 
 
2 
▪ Linha escapular inferior: 
Regiões da face anterior do tórax: 
▪ Região esternal: 
▪ Região esternal inferior: 
▪ Região esternal superior: 
▪ Região infraclavicular: 
▪ Região mamária: 
▪ Região inframamária ou hipocondríaca: 
Regiões da face lateral do tórax: 
▪ Região axilar: 
▪ Região infra-axilar: 
Regiões da face posterior do tórax: 
▪ Região supraescapular: 
▪ Região supraespinhal: 
▪ Região infraespinhal: 
▪ Região interescapulovertebral: 
▪ Região infraescapular: 
▪ Bases pulmonares: 
▪ Campos pulmonares: 
 
* Limites dos pulmões: estão aproximadamente a 4 dedos transversos abaixo da ponta da escápula 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Dor: 
▪ Dor mediastínica: 
▪ Dor pleurítica: 
▪ Dor torácica: 
▪ Dissecção aguda de aorta: 
▪ Esofagite: 
▪ Pneumonia alveolar: 
▪ Pneumotórax espontâneo benigno: 
▪ Traqueobronquites: 
▪ Laringotraqueítes: 
▪ Viroses respiratórias: 
Tosse: 
▪ Resulta de estimulação dos receptores das mucosas respiratórias, podendo ser de natureza 
inflamatória, mecânica, química e térmica. 
▪ Tosse produtiva: 
▪ Tosse seca: 
▪ Tosse quintosa: 
▪ Tosse-síncope: 
▪ Tosse bitonal: 
▪ Tosse rouca: 
▪ Tosse reprimida: 
▪ Tosse associada ao comer ou beber: 
▪ Expectoração: 
▪ Seroso: 
▪ Mucoide: 
▪ Purulento: 
▪ Hemoptóico: 
3 
Vômica: 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO: 
 
 
▪ Conceito: Dificuldade 
para respirar, podendo 
o paciente ter ou não 
consciência disso. 
▪ Escala de dispneia 
 
 
 
 
 
 
▪ Eliminação através da glote de liquido (pus e outros). 
 
▪ Mudança do timbre de voz. 
 
▪ Dificuldade inspiratória por diminuição do calibre das VAS manifesta por estridor de laringe 
tiragem intercostal. 
 
 
▪ Inspeção estática: 
▪ Inspeção dinâmica: 
▪ Pele: 
▪ Sistema muscular: Avaliar de maneira comparativa 
• Sinal de Ramond: 
• Sinal de Lemos Torres: 
▪ Sistema ósseo: Observar retrações ou abaulamentos. 
• Sulcos de Harrison: 
• Rosário raquítico: 
▪ Tipo de tórax: 
• Tórax chato ou plano: 
• Tórax alado: 
• Tórax em tonel ou globoso: 
• Tórax infundiforme:. 
• Tórax cariniforme: 
• Tórax cônico ou em sino: 
• Tórax cifótico: 
• Tórax cifoescoliótico: 
▪ Frequência respiratória: 
▪ Sincronia respiratória: 
▪ Tipo respiratório: 
▪ Ritmo respiratório: 
• Normal: 
Cornagem: 
Rouquidão ou disfonia: 
Dispneia: 
4 
AUSCULTA 
• Respiração de Kussmaul: 
• Respiração de Biot: 
• Respiração de Cheyne-Stokes: 
• Dispneia: 
• Respiração suspirosa: 
 
▪ Dor: 
▪ Temperatura: 
▪ Anormalidades cutâneas 
▪ Edema 
▪ Enfisema subcutâneo: 
▪ Linfonodos: 
▪ Expansibilidade dos ápices pulmonares: 
▪ Expansibilidade das bases pulmonares: 
▪ Frêmito toracovocal: 
▪ Frêmito brônquico: 
▪ Frêmito pleural: 
 ▪ 
 
▪ Como executar: 
▪ Tonalidades obtidas: 
• Som claro pulmonar ou Sonaridade pulmonar: 
• Som timpânico: 
• Som maciço: 
• Som submaciço:▪ Método mais importante do exame físico dos pulmões. 
▪ Localização: 
▪ Examinador: 
▪ Paciente:. 
▪ Sons pleuropulmonares normais: 
• Som traqueal: 
• Som brônquico: 
• Murmúrio vesicular: 
• Som broncovesicular: 
▪ Sons pleuropulmonares anormais descontínuos: 
• Estertor fino ou creptantes: 
• Estertor grosso ou bolhosos: 
▪ Sons pleuropulmonares anormais contínuos: 
PERCUSSÃO: 
 ▪ Tiragem: 
PALPAÇÃO: 
5 
REFERÊNCIAS: 
ANAMNESE 
MAMA FEMININA 
INSPEÇÃO 
• Ronco: 
• Sibilo: 
• Estridor: 
• Sopro: 
• Atrito pleural: 
• Sons Vocais: 
• Ressonância vocal: 
• Broncofonia: 
• Egofonia: 
• Pectorilóquia fônica: 
• Pectorilóquia afônica: 
 
 
 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019, p.227-267. 
 
BATES, B; HOCHELMAN, R. A. Propedêutica Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2019. p.295-336. 
 
 
 MAMA 
 
▪ Investigação: Massa ou nódulo, dor ou desconforto mamários, ciclo menstrual, alterações na 
mama, contorno, edema, depressão, retração da pele. 
▪ Secreção: espontânea /compressão/coloração /unilateral / bilateral. 
 
▪ Padronização: exame de cima para baixo; movimento circulares das polpas digitais. A 
palpação pode ser realizada por meio de 02 técnicas: 
▪ Velpeaux: em que se utiliza a região palmar dos dedos. 
▪ Bloodgood: em que são utilizadas as falanges distais, semelhante ao tocar de um piano. 
 
 
▪ ESTÁTICA: 
▪ Paciente: Braços pendendo ao lado do corpo. Paciente sentada MMSS paralelos ao longo 
do tronco, usando um avental tipo camisola com abertura para frente, Observe: 
▪ Aspecto da pele, incluindo: 
• Contorno das mamas. Pesquise alterações como massas, depressões ou achatamentos. 
Compare um lado com outro. 
• Coloração 
• Volume 
• Espessamento da pele e proeminência incomum dos poros, que podem acompanhar 
obstrução linfática. 
TÉCNICAS DE EXAME 
6 
PALPAÇÃO 
• Simetria e tamanho das mamas. É comum e normal haver diferença no tamanho das 
mamas, inclusive das aréolas. 
• Características dos mamilos, inclusive tamanho e formato, direção para a qual apontam, 
erupções cutâneas ou ulcerações, e quaisquer secreções. 
• Simetria glandular, pigmentação da aréola, o aspecto da papila,presença de abaulamentos 
ou de retrações, a circulação venosa e a presença de sinais flogísticos (edema e rubor). 
▪ DINÂMICA 
▪ Paciente: Braços sobre a cabeça; mãos nos quadris; paciente inclinada para frente. 
▪ Solicita-se ao paciente que eleve os braços ou que pressione as asas dos ossos ilíacos (mãos 
apoiadas firmemente nos quadris e inclinada para frente) para aumentar a tensão dos 
ligamentos, colocando as mãos na cintura e fazendo compressão. 
▪ Inspecionar retrações e assimetrias de contornos, a retração e/ou o desvio da papila, 
abaulamentos e comprometimento muscular por neoplasias. 
▪ Se as mamas forem grandes ou pendulares, vale a pena pedir à paciente para ficar de pé e 
inclinar-se para frente, apoiada no encosto da cadeira ou nas mãos do examinador. 
 
▪ A melhor maneira de se palpar a mama é com o tecido 
mamário retificado. 
▪ Paciente deve ficar em decúbito dorsal, com as mãos 
apoiadas atrás da cabeça e os braços bem abertos. 
▪ Palpe a área retangular, que se estende desde a clavícula 
até a linha inframamária, ou do sutiã, e da linha esternal 
média até a linha axilar posterior, avançando bem até a 
axila, para pesquisar a cauda mamária. 
▪ Utilize as polpas do segundo, do terceiro e do quarto dedo 
das mãos, mantendo os dedos em discreta flexão. 
▪ O padrão de faixas verticais, atualmente, é a técnica mais 
bem validada para detectar massas da mama. 
▪ Palpe em pequenos círculos concêntricos em cada ponto 
examinado, se possível aplicando compressões suaves, 
médias e intensas. 
▪ Necessário comprimir com mais firmeza para atingir os 
tecidos mamários profundos nas mamas de maior volume. 
▪ O exame deve englobar toda a mama, inclusive a periferia, a cauda e a axila. 
▪ Para examinar a parte lateral da mama: solicite à paciente que deite sobre o quadril oposto, 
colocando a mão na testa, mas mantendo os ombros comprimidos contra o leito ou a mesa 
de exame. Isso achata o tecido mamário lateral. 
▪ Inicie a palpação pela axila, movimentando-se seguindo uma linha reta caudalmente até a 
linha do sutiã. 
▪ Movimente os dedos medialmente e palpe uma faixa vertical do tórax até a clavícula. 
Continue por faixas verticais superpostas até alcançar o mamilo e, depois, reposicione a 
paciente para manter achatada a parte medial da mama. 
7 
▪ Para examinar a parte medial da mama, solicite à paciente que se deite com os ombros 
tocando a mesa de exame ou o leito, colocando a mão no pescoço e levantando o cotovelo 
até este ficar alinhado com o ombro. 
▪ Palpe seguindo o sentido de uma linha reta, desde o mamilo até a linha do sutiã, e depois, de 
volta até a clavícula, continuando em faixas superpostas verticais até a região média do 
esterno. 
 
 
 
▪ Examine o tecido mamário com cuidado, verificando: 
• Consistência dos tecidos. 
• Aumento de sensibilidade que pode ocorrer antes 
da menstruação. 
• Nódulos- avalie e descreva a localização, tamanho, 
as características de quaisquer nódulos 
encontrados incluindo consistência, superfície e 
aderência a planos superficiais e profundos. 
• Localização- por quadrante ou relógio, com 
centímetros contados a partir do mamilo. 
• Tamanho- em centímetros. 
• Formato- redondo ou cístico, discoide ou de 
contorno irregular. 
• Consistência- mole, firme ou dura. 
• Delimitação- bem circunscrito ou não. 
• Dor à palpação 
• Mobilidade – em relação à pele, à fáscia peitoral e 
à parede torácica. Afaste cuidadosamente a mama 
próximo à massa e pesquise se ocorrem retrações. 
• Palpe os mamilos, observando sua elasticidade. 
▪ Se o paciente relatar secreção mamilar, tente 
determinar sua origem mediante a compressão da 
aréola com o indicador. Colocando em posições 
radiais em torno do mamilo. Verifique se há secreção 
eliminada por qualquer uma das aberturas ductais na 
superfície mamilar. 
▪ Registre a coloração, a consistência e o volume da 
secreção, assim como o local exato de sua origem. 
▪ Expressão papilar. Terminando a palpação, faz-se uma 
delicada pressão no nível da aréola e da papila. 
▪ Identificada à presença de secreção papilar, é 
importante esclarecer: 
8 
MAMA MASCULINA 
INSPEÇÃO 
PALPAÇÃO 
• Se a secreção provém de um único conduto ou de vários 
• Se o óstio ductal, sede do derrame, é periférico 
(dueto superficial) ou central (dueto profundo) 
• Localização 
• Aspecto da secreção. 
• Qualquer secreção deve ser submetida a exame 
citológico, sobretudo para diagnóstico diferencial 
das neoplasias malignas, desde que a paciente não 
esteja grávida ou em período de lactação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ O exame da mama masculina pode ser sucinto, mas é importante. 
▪ Inspecione o mamilo e a aréola pesquisando nódulos, tumefação ou ulceração. 
▪ Palpe a aréola e o tecido mamário em busca de nódulos. Se a mama parecer maior (> 2cm), 
diferencie o aumento do tecido adiposo que acompanha a obesidade (pseudoginecomastia) 
e do disco rígido benigno de aumento glandular (ginecomastia). O tecido mamário na 
ginecomastia é frequentemente doloroso. 
 
 AXILAS 
 
▪ As axilas podem ser examinadas com o paciente deitado, porém é preferível a posição 
sentada. 
 
▪ Inspecione a pele de cada axila, à procura de: Erupções cutâneas; Infecção e Pigmentação 
incomum. 
 
9 
EXAME DA PACIENTE MASTECTOMIZADA OU COM IMPLANTE MAMÁRIO 
▪ Para examinar a axila esquerda, pede-se paciente para relaxar, 
mantendo o braço esquerdo abaixado e avise que o exame pode 
ser desconfortável. O braço esquerdo é levantado com a mão 
esquerda e palpa-se a axila com a mão direita. 
▪ Palpação da axila direita. A paciente fica sentada de frente para 
o examinador, que usa sua mão direita para levantar o braço 
direito da paciente. Com a mão esquerda espalmada, faz-se 
palpação deslizante do oco axilar e nas proximidades. 
▪ Paraa axila esquerda, o braço esquerdo é levantado com a mão 
esquerda e palpa-se a axila com a mão direita, e vice-versa. 
▪ O punho ou a mão esquerda do paciente é apoiado na mão 
esquerda do examinador. 
▪ O examinador junta os dedos da mão direita e tenta alcançar o 
mais profundamente possível o ápice da axila. 
▪ Os dedos do examinador devem posicionados diretamente por trás dos músculos peitorais, 
“apontando” no sentido da linha medioclavicular (hemiclavicular). Em seguida, com a parede 
torácica comprimida, movimente os dedos para baixo, tentando palpar os linfonodos centrais 
contra a parede do tórax. Desses linfonodos axilares, os centrais são os pais prováveis de 
serem palpados. Um ou mais linfonodos macios, pequenos (<1cm) e indolores podem, com 
frequência, ser palpados. 
▪ Se, à palpação, os linfonodos centrais estiverem aumentados de tamanho, endurecidos ou 
dolorosos, ou houver uma lesão nas regiões de drenagem de linfonodos axilares, pesquise 
outros grupos de linfonodos linfáticos axilares: 
• Linfonodos peitorais – segure a prega axilar anterior entre o polegar e os outros dedos e, 
com estes últimos, palpe por dentro da borda do músculo peitoral 
• Linfonodos laterais – a partir da região superior da axila, palpe a parte superior do úmero. 
• Linfonodos subescapulares – fique por trás do paciente e, com os dedos, palpe por dentro 
do músculo na prega axilar posterior. 
▪ Palpação dos linfonodos axilares e supraclaviculares. Antes de fazer a palpação, deve-se 
inspecionar as axilas à procura de erupções provocadas por desodorantes ou por material 
para depilação, 
 
 
 
 
▪ A mulher mastectomizada merece cuidados especiais durante o exame. 
10 
AUTOEXAME DAS MAMAS 
▪ INSPEÇÃO: 
• Inspecione cuidadosamente a cicatriz da mastectomia e a axila, pesquisando massas ou 
modularidade anormais. 
• Observe se há modificações da coloração da pele ou sinais de inflamação. Pode haver 
linfedema na região axilar e no braço, decorrente da restrição à drenagem linfática 
provocada pela cirurgia. 
▪ PALPAÇÃO: 
• Palpe a cicatriz com cuidado – esses tecidos podem ser muito sensíveis. 
• Faça movimentos circulares, usando dois ou três dedos. Preste muita atenção ao 
quadrante superior externo e à axila. 
• Pesquise linfadenopatia e sinais de inflamação ou infecção. É muito importante palpar 
minuciosamente o tecido mamário e as linhas de incisão em mulheres submetidas a 
mamoplastia para aumento de volume ou reconstrução das mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
REFERÊNCIAS: 
 
 
 
 
 
 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019, p.881-890. 
12 
BATES, B; HOCHELMAN, R. A. Propedêutica Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2019. p.407-430. 
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BIN @ FANTIN 
Aparelho cardiovascular 
❖ Inspeção: 
➢ Abaulamentos, retrações ou cicatrizes: 
presente ou ausente; anotar localização. 
➢ Ictus cordis: visível ou não-visível; anotar em 
qual espaço intercostal e em qual linha. 
 
❖ Palpação: 
➢ Ictus cordis: localização, extensão, intensidade, 
deslocamento, ritmo e frequência. 
➢ Bulhas: palpáveis ou não. 
➢ Pulsação epigástrica: presente ou ausente. 
➢ Pulsação supra-esternal: presente ou ausente. 
➢ Palpação de pulsos periféricos: freqüência, 
simetria, ritmo, intensidade, formato. 
➢ Frêmito cardiovascular: palpável ou não. 
 
❖ Percussão: sem valor semiológico importante. 
 
❖ Ausculta: 
➢ Ciclo cardíaco (resumo): 
✓ Estímulo nervoso (QRS) —> contração 
ventricular -> aumenta a pressão nos 
ventrículos, que supera a pressão nos átrios 
-> fechamento da valva mitral e tricúspide 
(B1) -> aumenta a pressão ventricular que 
supera a pressão da aorta e da pulmonar -
> abertura da valva aórtica e pulmonar -> 
contração isovolumétrica -> esvaziamento 
ventricular -> a pressão da aorta e 
pulmonar supera a pressão ventricular -> 
fechamento da valva aórtica e pulmonar 
(B2) -> relaxamento ventricular -> 
diminuição da pressão ventricular que será 
superada pela pressão atrial -> abertura da 
valva mitral e tricúspide -> enchimento 
ventricular. 
➢ Focos cardíacos: 
✓ Foco aórtico: segundo espaço intercostal 
direito, junto ao esterno. 
✓ Foco aórtico acessório: terceiro espaço 
intercostal esquerdo, junto ao esterno. 
✓ Foco pulmonar: segundo espaço intercostal 
esquerdo. junto ao esterno. 
✓ Mitral: quarto ou quinto espaço intercostal 
esquerdo, na linha hemiclavicular. 
✓ Tricúspide: base do apêndice xifóide, 
ligeiramente para a esquerda. 
✓ Auscultar região axilar, pescoço, axila, 
região paraesternal direita. 
➢ Passos da ausculta cardíaca: 
✓ Bulhas: B1(fechamento das av/ sístole 
ventricular) e B2 (fechamento das 
semilunares/diástole ventricular). 
✓ Ritmo: rítmicas ou arrítmicas. 
✓ Fonese: normofonéticas, hiperfonéticas ou 
hipofonéticas. 
✓ Desdobramentos: ausente ou presente. 
➔ Fisiológico de B2 na inspiração. 
➔ Anotar em qual/quais bulhas. 
✓ 3 e 4 bulhas. 
➔ O B3: protodiastólico. Corresponde as 
vibrações na parede ventricular 
distendida no período de enchimento 
ventricular rápido, mais audível em 
crianças e adultos jovens, foco mitra!, 
campânula, decúbito lateral esquerdo. 
➔ B4: no final da diástole ou na pré-sístole. 
Brusca desaceleração do sangue após 
a contração atrial. 
✓ Ciques e estalidos: ausentes ou presentes; 
em qual foco de ausculta e em qual situação 
do ciclo cardíaco. 
✓ Sopros: 
➔ Fase do ciclo: 
➔ Tipo. 
➔ Localização. 
- Foco mais audível. 
➔ Intensidade. 
- I a 4 +/ 4+. 
➔ Timbre. 
- Suave, rude, musical, aspirativo, rufiar, 
em jato de vapor, plante. 
➔ Irradiação. 
- Cervical, axilar, demais focos. 
✓ Atrito pericárdico: situação no ciclo 
cardíaco, foco de ausculta, irradiação, 
intensidade, timbre. 
✓ Extra-sístoles: ausentes ou presentes. 
 
 
 
 
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA II 
 
EXAME FÍSICO CARDIOLÓGICO 
ANAMNESE 
 Identificação: 
 Antecedentes pessoais: 
 Antecedentes familiares: 
 Hábitos de vida: 
 Condições socioeconômicas e culturais: 
SINAIS E SINTOMAS 
 Dor precordial 
 Dor na isquemia miocárdica 
 Dor torácica 
 Dor de origem pericárdia 
 Dor de origem psicogênica 
 Dor de origem aórtica 
 Palpitações 
 Dispnéia 
 Tosse 
 Expectoração 
 Sibilância, Chieira ou chiado 
 Hemoptise 
 Desmaio 
 Alteração do sono 
 Cianose 
 Edema 
 Astenia 
Sorriso-MT 
 Posição de Cócoras 
 
TÉCNICAS DE EXAME 
 Verificar da Pressão Arterial – aferir nos 4 membros; 
 
* Verificar PRESSÃO VENOSA JUGULAR (PVJ): 
- Ponto de oscilação da PVJ 
- Interpretação 
- Etapas para a avaliação da PVJ 
 
 
 Verificação da Frequência Cardíaca - Pulsos: 
1) Carotídeo (central) 
- Pulso alternante 
- Pulso parodoxal 
- Frêmitos e ruídos da artéria carótida 
2) Braquial 
3) Radial 
4) Femoral (central) 
5) Poplíteo; 
6) Tibial; 
7) Pedioso. 
Simetria: ( ) normal ( ) diminuído ( ) ausente não palpável ( ) 
 
EXAME FÍSICO 
Inclui a Inspeção, a Palpação e a Ausculta. 
• Permanecer de pé do lado direito do paciente; 
• Paciente em decúbito dorsal com elevação da cabeceira a 30º; 
• Para avaliar o Ictus Cordis e os sons cardíacos extras como B3 ou B4 posicionar o 
paciente em decúbito lateral esquerdo. 
INSPEÇÃO 
 Tangencial 
 Frontal 
Observar: 
- Turgência jugular; 
- Ictus cordis (Impulso apical – Ponto de Impulso 
Máximo: PIM); 
- Abaulamentos, cicatrizes e retrações; 
- Batimentos ou movimentos visíveis. 
 
 
 
 
PALPAÇÃO 
 Paraesternais e frêmitos 
 Palpação levantamentos paraesternais 
 Palpação dos frêmitos 
 Palpação impulsos do VD 
 Área ventricular esquerda 
Ictus cordis/impulso apical ou PIM: 
- Localização 
- Diâmetro 
- Amplitude 
- Duração 
Área ventricular direita/ borda esternal esquerda no 3º, 4º e 5º espaços intrecostais 
 
 
 
 Foco pulmonar/2º espaço intercostal esquerdo 
 Foco aórtico/2º espaço intercostal direito 
AUSCULTA 
• Ausculta das bulhas e sopros cardíacosleva diretamente a vários diagnósticos clínicos. 
• Ambiente silencioso (ruídos cardíacos são de pequena intensidade), 
• Tórax descoberto. 
Focos ou áreas de ausculta: 
 Foco ou área mitral 
 Foco ou área pulmonar 
 Foco ou área aórtica 
 Foco ou área tricúspide 
 
• Outras regiões recomendadas de ausculta 
▪ Borda esternal esquerda, que corresponde à região situada entre a área 
pulmonar e a tricúspide; 
▪ Borda esternal direita, que vai do foco aórtico ao 5º espaço intercostal direito, 
justaesternal; 
▪ Endoápex ou mesocárdio, que é a área situada entre o foco tricúspide, o 
foco mitral e o aórtico acessório; 
▪ Regiões infra e supraclaviculares, direita e esquerda; 
▪ Regiões laterais do pescoço, muito importantes para a caracterização do sopro 
de estenose aórtica cuja irradiação segue a direção do fluxo sanguíneo ejetado 
pelo ventrículo esquerdo; 
▪ Regiões interescapulovertebrais, principalmente a região 
interescapulovertebral esquerda, em que melhor se ausculta, com frequência, 
o sopro da persistência do canal arterial. 
• Posição do paciente e do examinador. 
▪ Paciente nas posições deitada, sentada e em decúbito lateral esquerdo, pode 
utilizar a posição na qual o paciente se põe de pé, debruçando−se sobre a mesa 
de exame ou sobre o próprio leito. 
▪ Padrão: decúbito dorsal com a cabeça apoiada em um pequeno travesseiro, com 
o tórax completamente descoberto. 
▪ Examinador do lado direito, de pé ou sentado, conforme a altura da cama ou 
da mesa de exame. 
 
 
 
• Orientações ao paciente: inspirar e expirar, e ou aumento ou diminuição da amplitude 
• Escolha do receptor adequado: inclui o tipo e o tamanho do receptor (estetóscopio). 
• Aplicação correta do receptor: o receptor, seja do tipo de diafragma ou de 
campânula, deve ficar levemente apoiado sobre a pele, procurando−se, ao mesmo 
tempo, obter uma perfeita coaptação de suas bordas na área que está sendo 
auscultada. 
• Auscultar os seguintes aspectos: bulhas cardíacas, ritmo e frequência cardíaca, 
ritmos tríplices, alterações das bulhas cardíacas, cliques ou estalidos, sopros, ruído da 
pericardite constritiva, atrito pericárdico e rumor venoso. 
Bulhas cardíacas 
▪ PRIMEIRA BULHA (B1) 
▪ SEGUNDA BULHA (B2) 
▪ TERCEIRA BULHA (B3) 
▪ QUARTA BULHA (B4) 
 
 Reconhecimento das Bulhas: TUM-TÁ; TUM-TÁ- TUM- TÁ 
 Alteração 1ª bulha: TLUM-TÁ; TLUM-TÁ; TLUM-TÁ 
 Alteração 2ª bulha: TUM-TLÁ; TUM-TLÁ; TUM-TLÁ 
 
Classificação das Bulhas, quanto a: 
1) Intensidado do Som 
• Normofonéticas 
• Hipofonéticas 
• Hiperfonéticas 
2) Tempo: normal 2 tempos (TUM-TÁ) 
3) Ritmo: Rítmicas/Arrítmicas 
4) Alterações: 
Arritmias cardíacas; 
Sopros. 
REFERÊNCIAS PARA ESTUDO 
BATES, B; HOCHELMAN, R. A. Propedêutica Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2019. P. 464-494 (pdf) 
 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. P. 440 - 486 
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BIN @ FANTIN 
Aparelho locomotor 
❖ Posição anatômica. 
❖ Deformidades. 
❖ Movimentos: 
✓ Flexão extensão. 
✓ Abdução adução. 
✓ Pronação supinação. 
✓ Circundução. 
✓ Inversão eversão. 
✓ Flexão plantar dorsiflexão. 
✓ Rotação interna rotação externa. 
❖ Exame: 
✓ inspeção 
✓ palpação 
✓ mobilidade 
✓ testes especiais 
 
Esqueleto axial (tronco e pescoço): 
❖ Inspeção: 
✓ Paciente sentado 
➢ alteração tráfico, cicatriz, lesões. 
➢ desvio cabeça \ pescoço. 
➢ assimetria: clavícula (cintura escapular). 
✓ Paciente de pé 
➢ Anterior 
- Simetria mamilar e ombro. 
- Morfologia muscular (peitoral maior). 
- Deformidade torácica. 
➢ Perfil 
- Curvaturas fisiológicas (lordose cervical e 
lombar, cifose torácica). 
 
 
 
 
 
✓ Posterior 
➢ Assimetria ombro e muscular. 
➢ Alteração tegumentar. 
➢ Alinhamento coluna e desvios. 
➢ Ângulo entre tronco e membros 
superiores. 
❖ Palpação: 
✓ Posterior: processos espinhosos e musculatura 
paravertebral. 
✓ Mobilidade rotação lateral flexão do tronco 
extensão do tronco lateralização. 
✓ Testes especiais: 
➢ Decúbito dorsal: lasegue. 
➢ Pé: teste de shober. 
➢ Cervical: tração, compressão e spurling. 
 
Membros superiores (comparar 
bilateral): 
❖ Inspeção: 
✓ 1 Volume. 
✓ Rubor. 
✓ Hipotrofia. 
✓ Desalinhamento articular. 
✓ Deformidades. 
✓ Fistulas. 
✓ Nódulos. 
✓ Alteração trófica. 
✓ Cicatrizes. 
✓ Morfologia das estruturas. 
✓ Ângulo de carregamento (braço-tronco) - valgo. 
✓ Ombro: sinal da dragona, escápula alada, sinal do 
Popeye. 
✓ Cotovelo: bursite olecraniana, tofo gotoso, 
edema. 
✓ Punho: desvio ulnar. 
✓ Mão: dedo em salsicha, dedo em botoneira, dedo 
em pescoço de cisne, nódulos. – 
❖ Palpação: 
✓ Ombro: 
➢ Clavícula: articulação esternoclavicular e 
acromioclavicular. 
➢ Acrômio. 
➢ Tubérculo maior do úmero. 
➢ Sulco da cabeça longa do bíceps 
(hiperextensão do ombro). 
➢ Tendão supraespinhoso. 
 
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BIN @ FANTIN 
✓ Pontos dolorosos: esternoclavicular, 
acromioclavicular, subacromial, bicipitale axilar. 
✓ Cotovelo: epicondilo medial e lateral, olécrano e 
cabeça do rádio (prono-supinação). 
✓ Punho: metacarpofalangianas, interfalangianas, 
hipotenar e tenar. 
✓ RI e RE cotovelo com flexão do cotovelo 90° e 
adução do ombro contra resistência. 
✓ Adução + RI (colocar a mão no ombro oposto). 
✓ Abdução + RE (tocar a nuca). 
❖ Mobilidade 
✓ Abdução + elevação MMSS (amplitude 
completa). 
✓ Ombro: ABD, AD, FLE, EXT, Circundução, RI e 
RE. 
✓ Cotovelo: FLE, EXT, PRO, SUP. 
✓ Punho: FLE, EXT, desvio ulnar (ABD) e radial 
(AD). 
✓ Mão e dedos: FLE, EXT, FLE \ EXT \ ABD e 
AD polegar, ABD \ AD dedos; oposição dedos. 
 
Membros inferiores e quadril 
(comparar bilateral): 
❖ Inspeção 
✓ ! Volume 
✓ Rubor 
✓ Hipotrofia 
✓ Desalinhamento articular 
✓ Deformidades 
✓ Fístulas 
✓ Nódulos 
✓ Simetria quadril (eias) e joelhos 
✓ Deformidade joelho: vago, valgo, recurvatum 
✓ Deformidade pé: plano, cavo, etc sinais flogisticos 
edema 
✓ Medida membros inferiores DD: crista ilíaca até 
maléolo medial 
❖ Palpação 
✓ Quadril: tuberosidade isquiática, trocánter maior 
do fêmur. 
✓ DD: eias e DV: EIPS. 
✓ Joelho: pateia, condilo medial e lateral, platô tibial, 
tendao pata de ganso, cabeça da fibula. 
✓ Tornozelo: maleolo medial e lateral; tendão 
calcãneo. 
✓ Pé: halux, cabeça metatarsos e calcâneo. – 
❖ Mobilidade 
✓ Quadril: FLE, EXT, RI, RE. 
✓ Joelho: FLE, EXT. 
✓ Tornozelo: FLE plantar, dorsiflexão, EVE, INV, 
circundução. 
✓ Pé: FLE, EXT, ABD, AD. 
❖ Testes especiais 
✓ Quadril: thomas, trendelemburg, fabere joelho: 
sinal da tecla, sinal da gaveta anterior e posterior, 
teste varização e valgização (colateral medial e 
lateral) teste compressão e tração de apley. 
✓ Menisco medial: dor na face interna: RE (pé para 
linha lateral). 
✓ Menisco lateral: dor na face externa: RI (pé para 
linha medial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
EXAME FÍSICO
ETAPAS: 
1. Inspecione a simetria articular, alterações de alinhamento, deformidade ósseas, volume, edema ou tumefação (↑ volume provocado por processo 
inflamatório)
2. Inspecione e palpe de marcos ósseos + estruturas de tecidos moles  os tecidos circunvizinhos (alterações cutaneas, nódulos, atrofia muscular, calor, 
pontos dolorosos) / crepitação (ruído de trituração audível / palpável durante o movimento de tendões ou ligamentos sobre os ossos). Sempre comparando os 
dois lados.
3. Mobilidade: Avalie a amplitude de movimentos e manobras para testar a função e estabilidade articulares, integridade de ligamentos, tendões e bolsas – 
(traumas / dor) 
--> capacidade de realizar atividades da vida diária + facilidade de executar movimentos
--> amplitude do mov ativa (pelo paciente) + passiva (pelo examinador) --> dor demonstrada pelo paciente durante o movimento
4. Avaliar as áreas de inflamação, dor a palpação, edema // memb sinovial = empastada / amolecida; derrame pelo excesso de liquido sinovial

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