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Cálculo Diferencial e Integral I Derivadas Prof. Dr. Denílson Seidel denilson.seidel@passofundo.ifsul.edu.br Cálculo Diferencial e Integral I Sumário Reta tangente Interpretação geométrica Taxas de variação Definição da derivada Regras básicas de derivação Derivada das funções ele- mentares Derivadas de ordem superior Regra da cadeia Derivadas 2 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Derivada das funções implícitas Regras de L'Hopital Diferencial e aplicações Teorema de Rolle e do Valor Médio Crescimento e decrescimento de uma função Concavidade e pontos de inflexão Problemas de maximização e minimização Reta secante a uma curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 É uma reta que intercepta a curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 em pelo menos dois pontos. Coeficiente angular de uma reta secante A inclinação 𝑚𝑠 da reta secante à curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 que passa nos pontos P e Q é definida como Derivadas 3 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I 1 0 1 0 s f x f x m x x tansm α Equação geral de reta É uma equação da forma em que 𝑎 ≠ 0 e 𝑏 ≠ 0. Equação reduzida da reta A equação da reta que passa pelo ponto 𝑃 𝑥0, 𝑦0 com coeficiente angular m pode ser expressa como Exemplo Considere a função 𝑓 𝑥 = 1 10 𝑥2 − 𝑥 + 5. a) Esboce o gráfico da função. Derivadas 4 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I 0ax by c 0 0y y m x x Exemplo Considere a função 𝑓 𝑥 = 1 10 𝑥2 − 𝑥 + 5. Determine: b) o coeficiente angular (m) da reta s1 que passa pelos pontos P(6,f(6)) e Q (6+h, f(6+h)), para h = 9 (reta secante à f(x)). c) a equação reduzida da reta s1, com coeficiente angular m, passando pelo ponto P (6,f(6)). d) o coeficiente angular (m) da reta s2 que passa pelos pontos P(6,f(6)) e Q (6+h, f(6+h)), para h = 6 (reta secante à f(x)). e) a equação reduzida da reta s2, com coeficiente angular m, passando pelo ponto P (6,f(6)). Derivadas 5 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Exemplo Considere a função 𝑓 𝑥 = 1 10 𝑥2 − 𝑥 + 5. Determine: f) O coeficiente angular (m) da reta s3 que passa pelos pontos P(6,f(6)) e Q (6+h, f(6+h)), para h = 3 (reta secante à f(x)). g) A equação reduzida da reta s3, com coeficiente angular m, passando pelo ponto P (6,f(6)). h) O coeficiente angular (m) da reta s4 que passa pelos pontos P(6,f(6)) e Q (6+h, f(6+h)), para h = 1 (reta secante à f(x)). i) A equação reduzida da reta s4, com coeficiente angular m, passando pelo ponto P (6,f(6)). j) O que acontece com as retas secantes si à medida que ℎ → 0? A reta secante tende a se transformar na reta tangente em P. Derivadas 6 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Exemplo Considere a função 𝑓 𝑥 = 1 10 𝑥2 − 𝑥 + 5. k) O que acontece com o coeficiente angular (inclinação) das retas secantes si à medida que ℎ → 0? A inclinação da secante varia cada vez menos, tendendo pa- ra um valor limite – chamado de inclinação da reta tangente à curva no ponto P. Derivadas 7 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Definição Seja 𝑥0 um ponto do domínio da função f. A inclinação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑃(𝑥0, 𝑓(𝑥0)) é dada por Se a função f é contínua em 𝑥0, então a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑃(𝑥0, 𝑓(𝑥0)) com inclinação 𝑚𝑡𝑔 é Derivadas 8 0 0 0 limtg h f x h f x m h 0 0tgy f x m x x 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Exemplo Encontre a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 2𝑥2 + 1 no ponto 𝑥0 = 1. Esboce o gráfico de 𝑦 = 𝑓 𝑥 e da reta tangente no mesmo plano cartesiano. Exemplo Encontre a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 3 𝑥 no ponto cuja abscissa é 3. Esboce o gráfico de 𝑦 = 𝑓 𝑥 e da reta tangente no mesmo plano cartesiano. Derivadas 9 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Definição (alternativa) Seja 𝑥0 um ponto do domínio da função f. A inclinação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑃(𝑥0, 𝑓(𝑥0)) é dada por Se a função f é contínua em 𝑥0, então a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑃(𝑥0, 𝑓(𝑥0)) com inclinação 𝑚𝑡𝑔 é Exemplo Encontre a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑥 que seja paralela à reta 8𝑥 − 4𝑦 + 1 = 0. Derivadas 10 0 0 0 limtg x x f x f x m x x 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Exemplo a) Encontre a equação da reta normal à curva 𝑦 = 𝑥2 no ponto cuja abscissa é 2. b) Esboce o gráfico de 𝑦 = 𝑓 𝑥 , da reta tangente e da reta normal à curva 𝑦 = 𝑥2 no ponto cuja abscissa é 2 no mesmo plano cartesiano. Exemplo Suponha que um objeto seja largado do repouso a 381 metros acima do nível da rua. A altura s deste objeto (em metros) acima do nível da rua, t segundos após ser largado pode ser modelada pela função 𝑠 = 𝑓 𝑡 = 381 − 4,9𝑡2. Determine: a) o instante em que o objeto atinge o nível da rua. b) a velocidade no instante 𝑡 = 5𝑠. Derivadas 11 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Velocidade Considere uma partícula em movimento retilíneo com função posição 𝑠 = 𝑓 𝑡 . Definimos a velocidade instantânea (vi) da partícula no instante 𝑡0 como: Exemplo Suponha que 𝑠 𝑡 = 1 + 3𝑡 − 2𝑡2 seja a função posição de uma partícula, onde s está em metros e t em segundos. a) Determine a velocidade em 𝑡 = 3𝑠. b) Determine a aceleração da partícula. Derivadas 12 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I 0 0 0 limi h f t h f t v h Aceleração Considere uma partícula em movimento retilíneo com função velocidade 𝑣 = 𝑓 𝑡 . a) a aceleração média no intervalo de tempo de 𝑡0 até 𝑡0 + ℎ é dada por b) a aceleração instantânea (no instante t) é o limite Exemplo Se a posição de uma partícula no instante t (s) é dada por 𝑠 = 16𝑡 − 𝑡2 (m), determine a velocidade e a aceleração em 𝑡 = 2. Derivadas 13 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I 0 0 m v t h v t a h 0 0 0 limi h v t h v t a h Taxas de variação instantânea Velocidade Taxa de variação da posição em relação ao tempo. Aceleração Taxa de variação da velocidade em relação ao tempo. Taxa de variação de y em relação a x Taxa com que a temperatura muda com o tempo. Taxa com que os custos de produção mudam com a quantidade do produto que está sendo produzido. Se 𝑦 = 𝑓 𝑥 , então a taxa de variação média de y em relação a x no intervalo [x0, x1] e a taxa de variação instantânea de y em relação a x, respectivamente, como Derivadas 14 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I 0 0 m f x h f x r h 0 0 0 limi h f x h f x r h Resumo Derivadas 15 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Aplicação Definição Definição Inclinação da reta à curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 em um ponto Secante Tangente 𝑚𝑠𝑒𝑐 = 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0) ℎ 𝑚𝑡𝑔 = lim ℎ→0 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0) ℎ Velocidade Média Instantânea 𝑣𝑚 = 𝑠 𝑡0 + ℎ − 𝑠(𝑡0) ℎ 𝑣𝑖 = lim ℎ→0 𝑠 𝑡0 + ℎ − 𝑠(𝑡0) ℎ Aceleração Média Instantânea 𝑎𝑚 = 𝑣 𝑡0 + ℎ − 𝑣(𝑡0) ℎ 𝑎𝑖 = lim ℎ→0 𝑣 𝑡0 + ℎ − 𝑓(𝑡0) ℎTaxa de variação Média Instantânea 𝑟𝑚 = 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0) ℎ 𝑟𝑖 = lim ℎ→0 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0) ℎ Definição A função 𝑓′(𝑥) (lê-se f linha de x) definida pela fórmula é denominada derivada de f em relação a x. Observação a) O domínio de 𝑓′ consiste em todos os x do domínio de f para os quais existe o limite. b) O termo “derivada” é usado porque a função 𝑓′ deriva da função 𝑓 por meio de um limite. c) Outras notações para a derivada de f em relação a x: i) y′ ii) 𝐷𝑥 𝑦 iii) 𝐷𝑥 𝑓(𝑥) iv) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 Derivadas 16 0 ' lim h f x h f x f x h 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Exemplo Usando a definição, determine a derivada das seguintes funções: a) 𝑓 𝑥 = −𝑥2 + 2 b) 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 3𝑥 + 4 c) 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 3 d) 𝑓 𝑥 = 2 𝑥2 e) 𝑓 𝑥 = 2+𝑥 3−𝑥 Derivadas 17 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I Referências ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6. ed. São Paulo: Pearson prentice hall, 2006. WEIR, Maurice D.; HASS, Joel; GIORDANO, Frank R. Cálculo: George B. Thomas: volume 1. 11. ed. São Paulo: Pearson addison wesley, 2009. HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 9. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2008. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2001. Derivadas 18 11/05/2016 Cálculo Diferencial e Integral I
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