Buscar

[ATUAL] Tuberculose Modulo 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MÓDULO 2
MÓDULO II
ESTADO DO MARANHÃO
Secretaria de Estado da Saúde
Escola de Saúde Pública do Estado do Maranhão
São Luís
2023
ASSISTÊNCIA E CONTROLE 
DA TUBERCULOSE
MÓDULO II
Assistência ao paciente com tuberculose
2023. Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão.
Esta obra está licenciada com uma Licença 
Creative Commons - Atribuição-Não Comercial – Compartilha Igual 4.0 Internacional. 
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO
Carlos Orleans Brandão Junior
Secretário de Estado da Saúde
Tiago José Mendes Fernandes
Secretária Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde
Deborah Fernanda Campos da Silva Barbosa
Secretária Adjunta de Assistência à Saúde
Kátia Cristina de Castro Veiga Trovão
Superintendente de Atenção Primária à Saúde
William Vieira Ferreira
Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças
Tayara Costa Pereira
ORGANIZAÇÃO 
Hospital Presidente Vargas 
Rillma Marques Melo Nunes - Diretora Geral
Thiago Mendes Leite – Diretor Administrativo
Fernando Moreira Silva Neto – Diretor Clínico
Projeto TBDR - Tuberculose Drogarresistente
(Equipe técnica) 
Amanda Lima da Costa 
Coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do Hospital Presidente Vargas.
Nathalya de Sousa Campos Araujo 
Enfermeira do Núcleo de Gestão da Qualidade do Hospital Presidente Vargas/EMSERH. 
Enfermeira da SEMUS/São Luís, lotada na Superintendência de Vigilância Epidemiológi-
ca e Sanitária de Saúde. Especialista em Vigilância em Saúde.
Leyna Melo Lima 
Enfermeira, Especialista em Saúde da Família; Especialista em Processos Educacionais 
em Saúde; Metodologia ativa.
Escola de Saúde Pública do Estado do Maranhão – ESP/MA
Ana Lúcia Nunes - Diretoria Administrativa 
Ananda Beatriz Rodrigues Marques - Diretoria Científica
Emmanuele de Jesus Balata Sousa Alves - Coordenadora de Educação e Saúde
Elisa Santos Magalhães Rodrigues - Coordenadora de Tecnologias Educacionais.
ELABORAÇÃO
Maria de Fátima Araújo Silva
Enfermeira especialista em Saúde - Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal 
de Saúde
Conceição de Maria Pedrozo e Silva de Azevedo
Médica, Infectologista, Doutora em Ciências Biológicas. Médica do Hospital Presidente 
Vargas e Prof. Universidade Federal do Maranhão no curso de Medicina.
COLABORAÇÃO
Ana Cleide Vieira - Enfermeira - Assessora Técnica da ESP/MA.
Ana Paula Matos Ferreira Vieira - Enfermeira - Assessora Técnico ESP/MA.
Berenice Viana Batista - Enfermeira - Assessora Técnica da ESP/MA.
Hellen José Daiane Alves Reis - Bióloga - Assessora Técnica da ESP/MA.
Larissa dos Reis Ferreira - Biomédica - Assessora Técnica da ESP/MA.
Lucas Fernando Camões Tavares - Enfermeiro - Assessor Técnico da ESP/MA.
Priscilla Pâmela Gomes - Enfermeira - Assessora Técnica da ESP/MA.
REVISÃO TÉCNICA
Amanda Lima da Costa
Leyna Melo Lima
Nathalya de Sousa Campos Araujo
EDITORIAL
Normalização
Josélia Pereira Rodrigues - Bibliotecária - ESP/MA
Revisão textual
Maria de Lourdes Carvalho Barbosa - Assessora Técnica - ESP/MA
Diagramação
Daniele Ramaianne Rocha da Silva - Designer Gráfica - ESP/MA
FINANCIAMENTO 
Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS
Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose - REDE-TB
Ficha Catalográfica elaborada por: Josélia Pereira Rodrigues – CRB13/918. 
Bibliotecária da Escola de Saúde Pública do Estado do Maranhão
Maranhão, Secretaria de Estado da Saúde.
Assistência e controle da tuberculose [Cartilha] / Secretaria de Estado 
da Saúde do Maranhão; Hospital Getúlio Vargas (org.). – São Luís, 2023.
35 f.:il.
Módulo II: Assistência ao paciente com tuberculose.
1. Políticas Públicas. 2. Assistência. 3. Tuberculose. I. Escola de Saú-
de Pública do Estado do Maranhão. II Maria de Fátima Araújo Silva. III. 
Conceição de Maria Pedrozo e Silva de Azevedo. IV. Título. 
CDU 614:351.77
APRESENTAÇÃO 5
1 Contexto epidemiológico da tuberculose 6
2 Biossegurança, acolhimento e estigma da 
pessoa com tuberculose
8
2.1 CONJUNTO DE MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO DA 
TUBERCULOSE
8
2.2 ACOLHIMENTO E ESTIGMA DA PESSOA COM TUBERCULOSE 9
3 Estratégias programáticas para o controle 
da Tuberculose
12
3.1 VACINAÇÃO 12
3.2 DETECÇÃO DE CASOS DE TUBERCULOSE 13
3.3 ADESÃO AO TRATAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 14
3.4 CONTROLE DE CONTATOS 15
4 Diagnóstico da Tuberculose 18
4.1 DIAGNÓSTICO CLÍNICO 18
4.2 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 19
4.2.1 MICROSCOPIA DIRETA (PESQUISA DE BAAR) 19
4.2.2 TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE (TRM-TB) 20
4.2.3 CULTURA – IDENTIFICAÇÃO E TESTE DE SENSIBILIDADE (TS) 22
4.2.4 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - RADIOGRAFÍA DE TÓRAX E 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PULMONAR
23
4.2.5 INFECÇÃO LATENTE DE TUBERCULOSE (ILTB) 24
5 Tratamento 26
5.1 TRATAMENTOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 28
5.1.1 GESTAÇÃO 28
5.1.2 HEPATOPATIAS 28
SUMÁRIO
5.1.3 PESSOAS VIVENDO COM HIV (PVHIV) 29
5.1.4 REAÇÕES ADVERSAS DOS MEDICAMENTOS ANTI-TB 30
5.1.5 TRATAMENTO MULTIDROGA RESISTENTE 30
5.1.6 TRATAMENTO DA ILTB 31
6 Considerações finais 33
REFERÊNCIAS 34
APRESENTAÇÃO
Neste módulo, iremos conhecer o cenário epidemiológico da 
Tuberculose no mundo, Brasil e Maranhão. Abordando várias 
temáticas, como a biossegurança no qual elencamos os prin-
cipais conjuntos de medidas de controle de infecção da tuber-
culose e sobre a importância do acolhimento ao usuário nos 
serviços de saúde, bem como os fatores que contribuem para 
o estigma da doença.
 Este módulo foi construído de forma que você possa com-
preender as ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e 
controle da tuberculose, bem como apresentar as ações in-
tegradas entre a vigilância em saúde e as redes de atenção à 
saúde. Essas ações integradas visam modificar a situação epi-
demiológica da tuberculose, mediante ações de promoção da 
saúde, proteção e controle do agravo. 
ESPERAMOS QUE SEJA UMA JORNADA DE 
MUITO APRENDIZADO! VAMOS NESSA?
5
REFLETINDO!
Você sabe como estão os indicadores da 
tuberculose no seu local de trabalho ou mu- 
nicípio? É importante você conhecer os principais 
indicadores epidemiológicos e operacionais da 
tuberculose no Brasil.
A tuberculose ainda protagoniza um grave problema e desafio 
para a saúde pública mundial. Em 2021, o Brasil notificou 68.271 
casos novos de tuberculose, o coeficiente de incidência foi de 32,0 
casos por 100 mil habitantes. Os casos de óbito por tuberculose 
no país, em 2020, foram de 4.543, o que equivale a um coeficiente 
de mortalidade de 2,1 óbitos por 100 mil habitantes. O Estado do 
Maranhão, em 2021, registrou 3.046 casos de tuberculose e 150 
óbitos por TB no ano de 2020 (BRASIL, 2022a).
A emergência da pandemia de Covid-19 culminou na reorgani-
zação de ações, serviços e sistemas de saúde em todo o mundo, 
o que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), reverteu 
anos de progresso no controle da TB (OPAS, 2021). 
1 Contexto epidemiológico 
da tuberculose
Os casos de tuberculose são mais predominantes no sexo mas-
culino, alcançando o percentual de 70,1% do total de casos notifi-
cados, tendo esse predomínio sido observado em todas as faixas 
etárias, com exceção na faixa de 10 a 14 anos. Entre homens de 
20 a 34 anos e 50 a 60 anos, os dados mostraram 2,8 e 2,6 vezes, 
respectivamente mais risco de adoecimento por tuberculose pul-
monar, que as mulheres, na mesma faixa etária. 
Na avaliação de populações vulneráveis acometidas pela tuber-
culose, observa-se que as notificações atingiram 20.064 casos em 
2021, sendo 6.773 em população privada de liberdade, 1.809 em 
população em situação de rua, 447 em imigrantes e de 1.023 em 
profissionais de saúde (BRASIL, 2022a). 
6
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
Contexto epidemiológico da tuberculose
De acordo com
 Cortez et al. (2
021), a região 
nordeste 
foi a 3ª em inc
idência de cas
os, porém apr
esentou a 
maior mortalid
ade do Brasil, p
or tuberculose, entre os 
anos de 2006 e
 2015. 
7
2 Biossegurança, acolhimento 
e estigma da pessoa com 
tuberculose
2.1 CONJUNTO DE MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO 
DA TUBERCULOSE
A biossegurança da tuberculose visa minimizar o risco de infec-
ção pelo M. tuberculosis no ambiente. Todo ambiente onde circulam 
pessoas com tuberculose pulmonar ou laríngea que estão eliminan-
do aerossóis (através de tosse, fala ou espirro), contendo o M. tuber-
culosis, oferece algum risco de transmissão de TB (BRASIL, 2019).
As medidas de controle de infecção se dividem em três catego-
rias, sendo elas: Medidas Administrativas, Medidas de Engenharia e 
Medidas de Proteção Individual. Representadas no quadro 1 abaixo: 
Quadro 1 - Medidas de controle de infecção.
MEDIDAS 
ADMINISTRA- 
TIVAS
• As medidas administrativas são conside-
radas as mais importantes. É consenso 
que estas, isoladamente, são as mais efe-
tivas na prevenção da transmissão da TB. 
• Essa medida se baseia no monitoramen-
to do percurso do sintomático respirató-
rio (SR) e/ou do paciente com tuberculose 
pulmonar bacilífero e seu tempo de per-
manência nos diferentes locais da unida-
de de saúde, visando a agilizar seu aten-
dimento e a reduzir seu tempo de perma-
nência no serviço. 
• Além de pouco onerosas, essa medida 
tem grande efeito na redução do risco de 
transmissão da doença.
MEDIDAS 
DE CONTROLE 
AMBIENTAL 
OU DE 
ENGENHARIA
• As medidas de controle ambiental ou de 
engenharia incluem adaptação de mobi-
liário e dos espaços de atendimento com 
eventuais reformas ou construção de es-
paços adequados. 
• Essas medidas envolvem, por exemplo: 
escolha de ambientes bem ventilados (sa-
las de espera) para permanência de pos-
síveis SR antes do atendimento; propor-
cionar ventilação (natural ou mecânica) 
adequada nos vários ambientes da insti-
tuição; exaustores ou ventilação mecâni-
ca devem ser posicionados de forma que 
o ar dos ambientes potencialmente con-
taminados se
8
Biossegurança, acolhimento e estigma da pessoa com tuberculose
dirija ao exterior, e não aos demais cômo-
dos da instituição.
• As medidas de engenharia são considera-
das as mais onerosas, assim, devem ser 
avaliadas o perfil de cada unidade de saú-
de, levando-se em consideração o custo 
efetividade de cada ação em relação ao 
tipo e número de pacientes atendidos. 
MEDIDAS DE 
PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL
• O uso de máscaras no atendimento de SR 
ou pacientes com TB deve ser feito de for-
ma criteriosa. Muitos profissionais priori-
zam o uso da máscara em detrimento das 
medidas administrativas e de controle 
ambiental que certamente teriam maior 
impacto na sua proteção.
• O uso de máscaras cirúrgicas é recomen-
dado para pacientes com TB pulmonar 
ou SR em situação de potencial risco de 
transmissão. É importante esclarecer a 
necessidade do uso de máscaras aos pa-
cientes e familiares, evitando constrangi-
mentos e estigmatização.
• Recomenda-se o uso de máscaras tipo 
PFF2 ou N95 por profissionais em local 
de alto risco de transmissão. O uso de 
máscaras PFF2 ou N95 pelos profissionais 
de saúde tem pouca utilidade quando 
ocorrer somente durante a presença do 
paciente, uma vez que os bacilos podem 
permanecer no ambiente entre 5 a 12 ho-
ras, dependendo da precariedade de sua 
ventilação e iluminação; 
Fonte: Adaptado de Brasil (2019).
2.2 ACOLHIMENTO E ESTIGMA DA PESSOA COM TUBER-
CULOSE
O acolhimento é o primeiro contato do paciente com a equipe 
de saúde e tem papel fundamental no fortalecimento de vínculos, 
adesão ao tratamento e redução do estigma sobre a doença na 
sociedade e nos pacientes.
O estigma e a discriminação são fatores que contribuem para a 
baixa adesão ao tratamento. Desta forma, o vínculo criado a partir 
do acolhimento, é indispensável para desmistificar e sanar dúvi-
das sobre a TB. 
Os profissionais de saúde têm um papel relevante a desempe-
nhar na eliminação do estigma e do preconceito associados à TB, 
pois devem orientá-los sobre a importância do diagnóstico pre-
coce, conclusão do tratamento, e autocuidado. Segundo Brasil 
9
Biossegurança, acolhimento e estigma da pessoa com tuberculose
(2022b), algumas ações de inclusão e proteção social de pessoas 
com vulnerabilidades sociais, favorecendo assim o diagnóstico e a 
adesão ao tratamento da tuberculose, contribuindo para a redu-
ção dos casos de TB no país. 
Fonte: Adaptado de Brasil (2022b).
A TB é uma doença que está ligada à 
pobreza, podendo aumentar o risco de 
contágio da doença por uma parcela da 
população que não é assistida social-
mente. Esse estigma e discriminação 
levam a uma exclusão dessa população 
gerando, portanto, uma marginalização 
das pessoas com tuberculose. 
A seguir você consulta um quadro 
com exemplo de atitudes discriminató-
rias e atitudes inclusivas:
A DISCRIMINAÇÃO refere-se a 
todas as atitudes negativas que 
podem atingir a pessoa acome-
tida pela tuberculose ou seus fa-
miliares. Elas podem ocorrer de 
diferentes maneiras, em ações 
que agridam de qualquer forma 
a pessoa. As ofensas silenciosas 
são ações de discriminação e 
também podem provocar feridas 
psicológicas, morais e sociais.
(BRASIL, 2022b).
Figura 1 - Relação das ações de inclusão e proteção social 
com o favorecimento do progresso do tratamento 
10
Biossegurança, acolhimento e estigma da pessoa com tuberculose
SAIBA MAIS
O Ministério da Saúde produziu um guia orientador 
para apoiar no desenvolvimento de ações voltadas 
para a proteção social de pessoas acometidas pela tu-
berculose e suas famílias, bem como ao enfrentamen-
to do estigma e da discriminação. Acesse aqui.
11
Exemplos de atitudes discriminatórias
• Solicitar segredo ou ter vergonha em dizer que tem a do-
ença ou que é amigo(a) de uma pessoa acometida pela tuber-
culose.
• Evitar sair junto, visitar ou ficar no mesmo ambiente que 
uma pessoa acometida pela tuberculose.
• Utilizar outras palavras para se referir à tuberculose.
• Não querer ou ter medo de compartilhar objetos (cane-
tas, talheres).
Exemplos de atitudes inclusivas
• Promover discussões em reunião de equipe para abordar 
o estigma e as vulnerabilidades sociais que envolvem a doença.
• Estimular momentos de compartilhamento de informa-
ções com os(as) usuários(as) do serviço, como rodas de conver-
sa, para a discussão dos mitos sobre a transmissão e preven-
ção da doença.
• Esclarecer para a comunidade que a tuberculose não se 
transmite compartilhando objetos, apertando a mão, abraçan-
do ou beijando.
• Reforçar a importância de não discriminar e excluir a pes-
soa acometida pela tuberculose da convivência, pois, realizan-
do o tratamento correto, a tuberculose deixa de ser transmiti-
da e tem cura.
Fonte: Brasil (2022b).
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/tuberculose/guia-orientador-promocao-da-protecao-social-para-as-pessoas-acometidas-pela-tuberculose.pdf
3 Estratégias programáticas 
para o controle da 
tuberculose
3.1 VACINAÇÃO
A vacina BCG utilizada no Brasil é preparada com bacilos vivos 
atenuados, a partir de cepas do M. bovis, e apresenta eficácia em 
torno de 75% contra as formas miliar e meníngea da TB, em indi-
víduos não infectados pelo M. tuberculosis. No entanto, essa prote-
ção pode variar conforme a prevalência dos agravos e a resposta 
de cada indivíduo (BRASIL, 2019).
ATENÇÃO
A vacina BCG não protege 
indivíduos já infectados pelo 
M. tuberculosis.
A imunização com a BCG está in-
dicada prioritariamente para crian-
ças de 0 a 4 anos, 11 meses e 29 
dias, segue abaixo algumas reco-
mendações segundo Brasil (2019): 
• Para recém-nascidos com peso ≥ 2 kg, devem ser vacinados 
o mais precocemente possível, de preferência na materni-
dade, logo após o nascimento;
• Para vacinação BCG em crianças expostas ao HIV, recomen-
da-se: administrar ao nascimento ou o mais precocemente 
possível; crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias que 
chegam ao serviço, ainda não vacinadas, poderão receber 
BCG se assintomáticas e sem sinais de imunodepressão, 
a revacinaçãonão é indicada; para crianças a partir dos 5 
(cinco) anos de idade, não devem ser vacinadas, mesmo 
que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.
Recomenda-se o adiamento da vacinação nas situ-
ações listadas a seguir 
• Recém-nascidos contatos de pessoas com 
baciloscopia positiva ou TRM-TB detectado de-
verão ser vacinados somente depois do trata-
mento da TB ou da quimioprofilaxia primária. 
12
Estratégias programáticas para o controle da tuberculose
3.2 DETECÇÃO DE CASOS DE TUBERCULOSE
A detecção de casos é uma das ações prioritárias para o progra-
ma de tuberculose, a fim de se interromper a cadeia de transmis-
são da doença (BRASIL, 2019). 
A busca ativa de Sintomáticos Respiratórios (SR) deve ser reali-
zada na rotina de forma permanentemente pelo profissional nos 
serviços de saúde de nível primário, secundário e terciário, levando 
em consideração as especificidades das populações investigadas.
O Sintomático Respiratório (SR) é a pessoa que apresenta tosse 
com duração de três semanas ou mais (população geral), acompa-
nhada ou não de outros sinais e sintomas sugestivos de TB (BRA-
SIL, 2021).
Em populações específicas, como pessoas vivendo com HIV, con-
tatos de pessoas com TB ativa, imigrantes, indígenas, quilombolas, 
profissionais de saúde, População em Situação de Rua (PSR) e Pes-
soas privadas de liberdade (PPL), deve-se considerar SR a pessoa 
que apresentar tosse com qualquer tempo de duração. Na popu-
lação geral que procura o serviço de saúde, e para pessoas com 
Diabetes Melittus, considera-se o tempo de tosse de duas semanas 
ou mais (BRASIL, 2019).
• Até três meses após o tratamento com imunodepressores 
ou com corticosteroides em dose elevada. 
• Recém-nascidos com peso inferior a 2 kg, até que atinjam 
esse peso. 
• Quanto há pessoas hospitalizadas com comprometimento 
do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a resolução 
do quadro clínico. 
• Não se recomenda a revacinação com a BCG, mesmo 
na ausência de cicatriz, exceto para pessoas contatos de 
hanseníase. 
• Não se indica a realização prévia de PT para administração 
da vacina BCG.
SAIBA MAIS
O parâmetro nacional usado como meta para fins 
operacionais, é que 1% da população geral seja Sin-
tomático Respiratório (SR).
13
Estratégias programáticas para o controle da tuberculose
3.3 ADESÃO AO TRATAMENTO, MONITORAMENTO E AVA-
LIAÇÃO
A adesão ao tratamento é um importante desafio para o con-
trole da TB, sendo fundamental para diminuir o sofrimento cau-
sado pelo tempo prolongado de tratamento. A adesão aumenta 
a probabilidade de cura, interrompe a cadeia de transmissão da 
doença e reduz a ocorrência de óbitos e de multirresistência aos 
medicamentos, a qual pode acarretar a necessidade do uso de 
medicamentos específicos e de alto custo, além de maior tempo 
de tratamento (BRASIL, 2022b). 
REFLETINDO!
Na sua rotina de tra-
balho, você aplica as 
estratégias mensio-
nadas para fortale-
cer a adesão ao tra-
tamento da TB? 
É importante que o profissional de 
saúde compreenda que quanto maior 
a dificuldade de adesão, maior a neces-
sidade de apoio e diálogo com esse pa-
ciente para garantir êxito no tratamento. 
As consultas mensais de acompanha-
mento são de suma importância para 
fortalecer o acolhimento e tornar mais 
eficiente a adesão ao tratamento. Algu-
mas condutas potencializam a adesão, 
por exemplo, fazer uma escuta qualifi-
cada do paciente, identificar precoce-
mente evento adverso, averiguar falha 
na tomada da medicação, entre outras 
condutas, evitam ou minimizam o aban-
dono de tratamento, resultando no se-
guimento do tratamento até a obtenção 
da cura. 
O monitoramento da adesão ao tratamento é de suma impor-
tância, pois favorece a identificação oportuna dos casos de tuber-
culose faltosos nas consultas mensais e também daqueles com 
maiores chances de abandonar o tratamento. 
A estratégia de monitorar e avaliar os casos de tuberculose em 
tratamento é uma ferramenta em que o profissional de saúde 
pode identificar as vulnerabilidades de cada caso e priorizar o pla-
nejamento de intervenções para o fortalecimento da adesão 
Segundo Brasil (2019), a adesão ao tratamento da TB é um de-
safio constante para as equipes de saúde, uma vez que o aban-
dono pode acarretar consequências importantes para as pessoas 
doentes e a comunidade, mantendo a cadeia de transmissão da 
doença e aumentando o risco de resistência aos medicamentos e 
o número de óbitos (BRASIL, 2019). 
14
Estratégias programáticas para o controle da tuberculose
3.4 CONTROLE DE CONTATOS 
O controle de contatos é a avaliação sistemática de pessoas que 
foram expostas a pacientes com tuberculose pulmonar ou larín-
gea e consiste em uma abordagem eficaz e orientada para a busca 
ativa de casos de TB e, também, para identificação de indivíduos 
recém-infectados pelo M. tuberculosis no âmbito dos programas 
de controle da tuberculose (BRASIL, 2019).
O conceito de contato é toda pessoa que foi exposta ao caso-ín-
dice ou ao caso-fonte, no momento da descoberta do caso de TB. 
Esse convívio pode ocorrer em casa, em ambientes de trabalho, 
em instituições de longa permanência, em escolas, entre outros. 
A quantificação da exposição de risco é variável. A avaliação do 
risco de infecção deve ser individualizada, considerando-se a for-
ma da doença do caso-fonte, o ambiente e o tempo de exposição 
(BRASIL, 2019). A avaliação dos contatos identificados é realizada a 
partir de anamnese, exame físico e exames complementares. 
15
É o paciente inicialmen-
te identificado com TB 
em um ambiente em 
que outras pessoas pos-
sam ter sido expostas.
É aquele em torno do 
qual a avaliação de con-
tato é centrada, embora 
nem sempre correspon-
da ao caso fonte.
O Ministério da Saúde determinou como critério de priorização 
para avaliação dos contatos os seguintes públicos:
 Pessoas de todas as idades com sintomas sugestivos de TB.
 Crianças menores de 5 anos de idade.
 PVHIV
 Contatos de casos-índice com TB-DR (comprovada ou suspeita)
 Pessoas portadoras de condições consideradas de alto risco, 
 com comprometimento imunológico conhecido ou suspeito.
A seguir os fluxos para investigação dos contatos, conforme fai-
xa etária (Figuras 2 e 3). 
É o caso infectante, 
não necessariamente o 
primeiro caso identificado. ≠
Estratégias programáticas para o controle da tuberculose
Figura 2 - Fluxograma para investigação de contatos de 
TB em adultos e adolescentes.
Fonte: Brasil (2019).
* Quando há um incremento de pelo 
menos 10 mm em relação à PT ante-
rior. Vale lembrar que a PT estimula 
a resposta imune à BCG realizada ao 
nascimento, por isso a necessidade 
desse incremento na PT após uma 
avaliação inicial.
16
*
Estratégias programáticas para o controle da tuberculose
Figura 3 - Fluxograma para investigação de contatos de 
TB em crianças (<10 anos).
Fonte: Brasil (2019).
17
4 Diagnóstico da tuberculose
O diagnóstico da Tuberculose (TB) deve ser realizado em todos 
os pacientes com suspeita clínica, lembrando que essa doença é 
de transmissão respiratória, por aerossóis produzidos pelos por-
tadores bacilíferos e o diagnóstico precoce é uma das mais impor-
tantes formas de controle da doença. O retardo no diagnóstico 
traz como consequência piora no prognóstico da doença e aumen-
to no potencial de transmissibilidade que a tuberculose tem. 
Em revisão sistemática realizada a partir de 58 estudos, Stor-
la et al. (2007), mostram que os fatores associados ao retardo no 
diagnóstico e portanto, no tratamento, são conhecidos por todos 
(coinfecção com HIV, tosse crônica, associação com outra doen-
ça pulmonar, escarro negativo, tuberculose extrapulmonar, difícil 
acesso a serviços de saúde etc.), mas basicamente, trata-se de visi-
tas repetidas deste paciente ao mesmo nível de saúde, resultando 
em prescrição de antibióticos inespecíficos e falta de acesso a ser-
viços especializados em tuberculose. 
Podem ser considerados como testes iniciais a radiografia de tó-
rax,exame de escarro e cultura. Mesmo após o diagnóstico pelos 
exames de radiografia do tórax e exame do escarro, pode-se fazer 
um PPD ou INGRA. A seguir, apresentamos alguns tipos de diag-
nósticos existentes para a TB. 
4.1 DIAGNÓSTICO CLÍNICO
A síndrome infecciosa manifestada pela tuberculose é caracterizada 
por febre, na maioria dos pacientes, adinamia, anorexia, emagreci-
mento e sudorese noturna.
A tuberculose pulmonar se manifesta em 85% dos pacientes 
e 15% são manifestações extrapulmonares, as principais formas 
são: primária, pós-primária (secundária) e a miliar. Na tuberculose 
pulmonar, a tosse é o sintoma mais importante, devendo-se in-
18
ATENÇÃO
A associação de tuberculose com outras patologias 
que comprometem os pulmões, como DPOC, asma, 
tosse crônica (pelo uso de cigarro) podem mascarar 
o diagnóstico da TB! Pense nisso!
Diagnóstico da tuberculose
vestigar tuberculose na população geral, com mais de 2 semanas 
de tosse (BRASIL, 2019). 
No entanto, nas populações específicas, e mais vulneráveis a 
essa doença, como em pessoas que convivem com pacientes com 
tuberculose, Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHIV/AIDS), popu-
lação privada de liberdade, pessoas em situação de rua, pessoas 
em instituições de longa permanência, indígenas, profissionais de 
saúde, imigrantes e refugiados, deve-se investigar a tuberculose 
com qualquer tempo de tosse.
A tosse pode apresentar-se inicialmente seca, evoluir com pre-
sença de expectoração e hemoptóicos ou até mesmo hemoptise. 
E com a evolução da doença também podem estar presentes dor 
torácica e dispnéia. 
A tuberculose extrapulmonar normalmente se apresenta na 
forma paucibacilar, por isso o diagnóstico é em geral, presuntivo. 
A forma extrapulmonar mais frequente é a tuberculose pleural, 
quando o paciente apresenta tosse seca, dor torácica (ventilató-
rio-dependente) e dispnéia, que varia de acordo com o volume do 
derrame pleural. Na PVHIV/AIDS a forma extrapulmonar mais fre-
quente é a tuberculose ganglionar, também se observando isso 
em crianças e mulheres. 
Os gânglios cervicais são os mais acometidos (unilateral ou bila-
teralmente, geralmente assimétrica), seguidos de gânglios supra-
claviculares e mediastinais. Os gânglios têm consistência endure-
cida, evoluindo com aumento de volume, flutuação e fistulização, 
eliminando secreção. 
A tuberculose meningoencefálica é responsável por 3% de to-
das as tuberculoses em pessoas não infectadas pelo HIV e 10% em 
PVIH/AIDS. A forma de meningite, podendo ser subaguda ou crôni-
ca, mais comum em crianças abaixo de 6 anos de idade, caracteri-
zada por cefaléia holocraniana, tendo sinais de acometimento mis 
comuns na forma crônica, além de febre, irritabilidade, alterações 
de comportamento, sonolência, anorexia, vômitos, dor abdominal, 
fotofobia e rigidez de nuca, por mais de 15 dias. O acometimento 
de pares cranianos (II, III, IV, VI e VII) e síndromes isquêmicas locais 
podem ocasionar sinais focais. A doença pulmonar concomitan-
te está presente em cerca em até 59% dos casos (BRASIL, 2022a; 
CORTES et al., 2021; SILVA et al., 2021).
4.2 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
4.2.1 MICROSCOPIA DIRETA (PESQUISA DE BAAR)
O teste mais utilizado, para tuberculose pulmonar e extrapul-
monar, é um exame realizado nos últimos 120 anos: a microsco-
19
Diagnóstico da tuberculose
pia do esfregaço de secreção (catarro, fluido pulmonar, secreção 
de tecido do local acometido, a exemplo de secreção ganglionar), 
corado pelo Ziehl-Neelsen. Com a característica de serem álcool-á-
cido resistentes, por apresentarem a parede com alto teor de lipí-
deos (60%, principalmente ácido micólico), sendo por isso conheci-
das com BAAR (Bacilos Álcool-Ácido Resistentes) (NARDELL, 2022).
É um exame importante por ser de baixo custo e por detectar 
casos bacilíferos, que são responsáveis pela manutenção da ca-
deia de transmissão; também tem um papel no monitoramento 
do tratamento para avaliação da resposta terapêutica. É conside-
rado de baixa sensibilidade, pois varia de 25% a 65%. Porém, deve-
-se analisar as variáveis que podem interferir neste exame:
1.Tipo de lesão;
2.Tipo e número de amostra;
3.Técnica do esfregaço; 
4.Qualidade dos corantes; 
5.Atenção e persistência do microscopista; 
6.Qualidade do microscópio. 
Levando-se em conta todas essas variáveis, os casos que são 
fontes de infecção podem ter identificação por baciloscopia em 
cerca de 90%. Então, deve-se solicitar BAAR em 2 amostras de es-
carro para melhorar a acurácia deste exame (BRASIL, 2022c).
Por ser um importante exame do ponto de vista epidemiológico, 
O MS orienta que seja solicitado sempre, nas seguintes situações 
(BRASIL, 2022c): 
1. No sintomático respiratório, durante estratégia de busca ativa;
2. Em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, 
independentemente do tempo de tosse;
3. Para acompanhamento e controle de cura em casos pulmona-
res com confirmação laboratorial.
4.2.2 TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE (TRM-TB) 
O Teste Rápido Molecular para TB é recomendado pela Organi-
zação Mundial de Saúde (OMS) como teste diagnóstico inicial, em 
adultos e crianças com suspeita clínica de tuberculose. Deve-se sa-
lientar que em crianças com suspeita clínica de tuberculose e com 
TRM-TB negativo (um único teste), é recomendado utilizar a investi-
gação pelo sistema de escore estabelecido pelo Ministério da Saú-
de (MS), sendo necessário avaliar a possibilidade de tratamento 
naqueles com alta suspeita clínica de tuberculose (BRASIL, 2022c).
20
Diagnóstico da tuberculose
Esse teste utiliza o equipamento GeneXpert, que apresenta van-
tagens importantes, como a velocidade da execução, fornecimento 
do resultado de resistência ou sensibilidade à rifampicina, maior 
sensibilidade quando comparado à baciloscopia, menor custo, 
quando comparado à cultura e teste de sensibilidade. 
Um teste de TRM-TB negativo em pacientes com suspeita clíni-
ca de TB extrapulmonar não afasta diagnóstico, sendo necessário 
utilização de outros métodos diagnósticos e aqueles com suspeita 
alta de TB devem ser tratados, mesmo com TRM-TB negativo. 
Alguns sítios de TB terão baixa sensibilidade para o teste de TR-
M-TB, sendo a cultura o método preferencial para o diagnóstico, 
como LCR e líquido pleural. Na figura a seguir, você encontra a 
esquematização do algoritmo para o diagnóstico de casos novos 
de tuberculose pulmonar e laríngea em adultos e adolescentes, 
baseado no Teste Rápido Molecular (TRM-TB): 
Figura 04 - Esquema das amostras utilizáveis para TRM-
-TB (em tuberculose pulmonar) e dos materiais utilizáveis 
para diagnóstico de TB-Extrapulmonar.
Fonte: Adaptado de Brasil (2022c).
21
Diagnóstico da tuberculose
Figura 05 - Esquematização do algoritmo para o diagnós-
tico de casos novos de tuberculose pulmonar e laríngea 
em adultos e adolescentes.
Fonte: Adaptado de Brasil (2022c).
4.2.3 CULTURA – IDENTIFICAÇÃO E TESTE DE SENSIBILIDADE (TS) 
Teste de alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico de 
TB, podendo aumentar em 30% os casos negativos de TB pulmo-
nar, que tiveram baciloscopia negativa. O MS orienta que a cultura 
com teste de sensibilidade deva ser realizada nas seguintes situa-
ções (BRASIL, 2022c):
1. Todo caso com diagnóstico de TB por meio de TRM-TB, in-
dependente de apresentar ou não resistência a rifampicina. 
2. Todo caso com suspeita de TB com TRM-TB negativo, com 
persistência do quadro clínico, deverá realizar cultura e TS.
3. Todos os casos com suspeita de TB, independente da 
baciloscopia.
ATENÇÃO A cultura deve ser realizada em uma das 
amostras coletadas para baciloscopia.
22
Diagnóstico da tuberculose
4.2.4 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - RADIOGRAFÍA DE TÓRAX E TO-
MOGRAFIA COMPUTADORIZADA PULMONAR
Os exames de imagem fornecem informações sobre apresen-
tação da doença, extensão de acometimento e mostram a evo-
lução durante a terapia. A radiografia de tórax é considerada de 
escolha para avaliação inicial e acompanhamento da TB pulmo-
nar, pela maior acessibilidade,baixo custo e maior simplicidade 
na execução. A radiografia pode ainda ser utilizada na triagem de 
casos suspeitos, principalmente em populações de alto risco, onde 
a transmissão é mais intensa, como em pessoas privadas de liber-
dade e pessoas que vivem com HIV (PVHIV).
A radiografia tem ainda um papel importante no diagnóstico 
de TB na população infantil, tendo em vista a dificuldade no diag-
nóstico baciloscópico. Entre as apresentações mais comuns da 
doença, que dependem da fase da doença, se tuberculose primá-
ria, secundária ou recidiva, temos opacidades parenquimatosas, 
segmentares ou lobares e linfonodomegalias hilares ou mediasti-
nais. Podem ser ainda observadas imagens cavitárias associadas 
ao padrão de disseminação brônquica e padrão difuso ou miliar 
e ainda comprometimento de outros sítios, como a pleura (SILVA 
et al., 2021). No quadro 2, você confere as alterações de imagem 
mais comuns na tuberculose ativa e sugestivos de possibilidades 
de sequelas. 
Quadro 2 - Alterações de imagem mais comuns na tuber-
culose ativa e sugestivos de sequelas.
CLASSIFICAÇÃO ACHADOS 
NORMAL Sem alterações sugestivas de atividade de 
tuberculose.
SUSPEITO Alterações sugestivas de atividade de tubercu-
lose, como cavidades, nódulos, consolidações, 
massas, processo intersticial (miliar), derrame 
pleural e alargamento de mediastino. 
SEQUELA Imagens sugestivas de lesões cicatriciais, 
como bandas, retrações parenquimatosas e 
calcificações.
O diagnóstico da tuberculose é mais fácil em 
pacientes bacilíferos! Mas fique atento com os 
casos de TB extrapulmonar em crianças e imu-
nossuprimidos.
23
Diagnóstico da tuberculose
OUTRAS 
DOENÇAS
Imagens sugestivas de pneumopatias não tu-
berculosas, como DPOC e outras doenças 
respiratórias. 
Fonte: Brasil (2022c). 
A infecção em crianças menores de 10 anos geralmente é pau-
cibacilar, dificultando o diagnóstico, que se baseia no quadro clí-
nico, radiológico, epidemiológico (contato com adulto bacilífero) e 
avaliação tuberculínica – PT e IGRA lembrando-se que é importan-
te a investigação microbiológica (BAAR/Cultura) em escarro e teste 
molecular (TRM-TB).
ATENÇÃO
A PT reativa, sem outras evidências de doença ati-
va, não significa diagnóstico da tuberculose do-
ença e sim, presença de infecção! 
• A PT tem importância no diagnóstico de infec-
ção latente de tuberculose, auxilia no diag-
nóstico de tuberculose ativa em crianças;
• Não tem evidências que este método possa 
auxiliar no diagnóstico de TB pulmonar ou 
extrapulmonar no adulto;
• Uma PT positiva não confirma o diagnóstico 
de TB ativa. Uma PT negativa não afasta o 
diagnóstico de TB ativa.
4.2.5 INFECÇÃO LATENTE DE TUBERCULOSE (ILTB)
Trata-se do indivíduo que se encontra com a infecção pelo M. tu-
berculosis, sem manifestação de doença. Estima-se que ¼ da popu-
lação esteja infectada pelo bacilo da tuberculose. Não há transmis-
são da doença, podendo essa pessoa permanecer saudável por 
anos. Essas pessoas podem ter reativação destes reservatórios em 
determinadas situações com alteração da resposta imunológica.
O Ministério da Saúde recomenda que a investigação seja feita 
nos contatos de casos bacilífero, infectados pelo HIV (CD4 ≥ 350 
cel/mm³), pacientes em uso de imunobiológicos (inibidores de TN-
F-α ou corticoterapia (>15mg/dia de prednisona por mais de um 
mês), alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela de 
24
Diagnóstico da tuberculose
TB (sem tratamento prévio), pre-transplante ou provável terapia 
imunossupressora, insuficiência renal em diálise, profissionais de 
saúde, pessoas que vivem ou trabalham no sistema prisional ou 
instituições de longa permanência) (BRASIL, 2019). 
Existem dois métodos de avaliação de ILTB: Prova tuberculínica 
(PT) e IGRA (Interferon-γ release assay) – Ensaio de liberação de in-
terferon- γ. Essas provas devem ser utilizadas para diagnóstico de 
tuberculose latente, após exclusão de tuberculose ativa, pois não 
diferem as duas formas (SILVA et al., 2021). 
25
5 Tratamento
O tratamento da tuberculose é eficaz e leva à cura de quase to-
dos os pacientes, com sensibilidade aos medicamentos propostos. 
O esquema terapêutico é padronizado pelo Ministério da Saúde, 
compreendendo duas fases: fase de ataque e manutenção.
Na fase de ataque, que tem a finalidade de reduzir a população 
de bacilos rapidamente, reduzindo as alterações clínicas e a con-
tagiosidade. Na fase de manutenção, o objetivo é alcançar os baci-
los persistentes, reduzindo assim, a chance de recidiva da doença 
(BRASIL, 2019).
No Brasil, existe o esquema básico para o tratamento de adul-
tos/adolescente e crianças, observe no esquema a seguir: 
26
Adultos/Adolescentes Crianças < 10 anos
4 em 1
(RHZE)
Rifampicina + 
Isoniazida + 
Pirazinamida + 
Etambutol
 Fase 
intensiva 
(RHZ)
Rifampicina + 
Isoniazida + 
Pirazinamida
ou e
2 em 1
(RH)
Rifamipicina + 
Isoniazida
Fase de 
manutenção 
(RH)
Rifampicina + 
Isoniazida
Em todos os esquema de tratamento, os medicamentos deverão ser ingeri-
dos diariamente e de uma única vez
Fonte: Adaptado de Brasil (2019).
“Em todos os esqu
emas de tratamen
to, os 
medicamentos de
verão ser ingerido
s diariamente 
e de uma única ve
z” (BRASIL, 2019, p
. 10). 
Quadro 3 - Esquema básico ao tratamento de TB.
Tratamento
ORIENTAÇÕES
A tuberculose osteoarticular pode ser tratada por 6 meses, 
se for uma apresentação de baixa complexidade.
A associação de corticoisteroides deve ser prescrita nos 
casos de TB meningoencefálica: 
• Prednisona (1 a 2 mg/Kg/dia), por 4 semanas; ou 
• Dexametasona injetável (0,3 a 0,4 mg/Kg/dia), 
nos casos graves, por 4 a 8 semanas, com 
retirada gradual nas 4 semanas subsequentes.
SAIBA MAIS
Para saber mais sobre os esquemas básicos, o trata-
mento de tuberculose em adultos e adolescente (≥10 
anos de idade) e o esquema Básico para o tratamento 
da TB meningoencefálica e osteoarticular em adultos e 
adolescente (≥ 10 anos de idade). Acesse aqui.
27
Abaixo você encontra os esquemas propostos pelo Ministério 
da Saúde:
Figura 6 - Relaçao de tratamento da TB nas unidades bá-
sicas e hospitalares.
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/tuberculose/manual-de-recomendacoes-e-para-diagnostico-laboratorial-de-tuberculose-e-micobacterias-nao-tuberculosas-de-interesse-em-saude-publica-no-brasil.pdf
Tratamento
O acompanhamento do paciente em tratamento de TB deve ser 
acompanhamento clínico, bacteriológico, para os casos pulmona-
res, além de controle radiológico, especialmente quando esse foi 
utilizado no auxílio diagnóstico. 
5.1 TRATAMENTOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 
O tratamento da tuberculose em pacientes com condições es-
peciais, deve ser avaliado de maneira individualizada e diferencia-
da, para que haja uma condução adequada no tratamento. Assim 
é importante definir qual situação o paciente se apresenta, para 
que haja uma escolha adequada da dosagem dos medicamentos, 
o tempo de tratamento e a piora ou surgimento de efeitos adver-
sos também devem ser levados em consideração para diminuir o 
desconforto do paciente (Miranda, 2012).
 Vale ressaltar que manejo adequado no tratamento da TB, visa 
diminuir os riscos de recidiva, abondo e resistência ao M.tubercu-
losis aos medicamentos utilizados. A seguir iremos abordar o tra-
tamento das condições especiais: Gestantes, hepatopatias, pesso-
as vivendo com HIV, reações adversas dos medicamentos Anti-TB, 
tratamento multidrogas resistente e tratamento da ILTB.
5.1.1 GESTAÇÃO
Tratamento desafiador, mas importante, diminuindo morbida-
de na paciente, transmissão fetal, ao recém-nascido e aos que co-
abitam com esta paciente. Deve-se ofertar o esquema básico e Pi-
ridoxina (50mg/dia), pelo risco de neurotoxicidade ao feto. 
A mãe pode amamentar, desde que 
não tenha mastite por tuberculose. 
Utilizar máscara cirúrgica durante a 
amamentação. 
28
5.1.2 HEPATOPATIAS
Os medicamentos para o tratamento da TB têm potencial hepa-
totóxicos. É importanteobservar o peso do paciente para a pres-
crição correta. O aumento transitório das enzimas hepática e sem 
repercussão clínica não indica interrupção do tratamento. 
Tratamento
Há indicação de interrupção do tratamento nos pacientes que 
apresentarem alteração nas enzimas e os valores estiverem até 
cinco vezes o valor normal e sem manifestação clínica digestiva 
e em pacientes que apresentarem três vezes o valor normal das 
enzimas e com sintomas de dispépticos, ou logo que tiver icterícia.
29
Avaliar as enzimas hepáticas antes do tratamento é importante, 
principalmente em pacientes alcoolistas, sendo em alguns casos, 
como nos casos graves de tuberculose ou tuberculose miliar, ne-
cessário a introdução de esquemas especiais. 
5.1.3 PESSOAS VIVENDO COM HIV (PVHIV)
O tratamento da PVHIV é o mesmo das pessoas sem essa condi-
ção. As especificidades decorrem de algumas observações já evi-
denciadas:
1. Maior ocorrência de falha terapêutica, recidiva e resistência 
medicamentosa.
2. Maior frequência de reações adversas, sendo necessário 
monitorar e prevenir interações medicamentosas entre 
fármacos para tratamento da TB, HIV e, às vezes, outras 
doenças oportunistas.
3. A imunidade celular, mediada pela contagem de CD4, 
muito baixa favorece acometimento de tuberculose 
extrapulmonar.
4. O diagnóstico de TB em PVHIV mostra necessidade de tra-
tamento imediato para TB e todas as PVHIV devem receber 
tratamento (TARV) em tempo oportuno. Deve haver um in-
tervalo entre o início dos tratamentos. 
ORIENTAÇÕES
COMO DEVO RESTABELECER O TRATAMENTO 
NOS CASOS DE HEPATOPATIAS?
Resolução dos sintomas clínicos e redução das 
enzimas hepáticas;
Reintroduzir da seguinte maneira: 
• rifampicina + etambutol
• depois isoniazida; e 
• finalmente, pirazinamida.
Tratamento
ATENÇÃO
As reações adversas e interações medicamento-
sas devem consultadas!
Clique e acesse: MANUAL DE RECOMENDAÇÕES 
PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE NO BRASIL. 
5.1.4 REAÇÕES ADVERSAS DOS MEDICAMENTOS ANTI-TB
O tratamento da TB com uso de medicamento de 1ª escolha 
normalmente é bem tolerado, sem apresentar qualquer reação 
adversa. As reações adversas importantes são manifestadas em 
3% a 8% dos pacientes. Alguns fatores de risco estão diretamente 
relacionados a essas reações adversas, sendo estes:
1. Idade maior que 40 anos;
2. Ingestão diária de álcool >80g;
3. Desnutrição, com perda de 15% do peso corporal;
4. História de doença hepática prévia; e 
5. Coinfecção pelo HIV, em fase avançada de imunossupressão. 
As principais reações adversas são relacionadas a alterações gas-
trointestinal (40%), manifestações cutâneas (20%), icterícia (15%) e 
dores articulares (4%), sendo mais raros neurológicas – neuropatia 
periférica, mudança do comportamento (euforia, insônia, ou so-
nolência, depressão leve e ansiedade). Em casos de manifestações 
leves, o manejo deve ser realizado na Atenção Básica. 
5.1.5 TRATAMENTO MULTIDROGA RESISTENTE 
O tratamento desta categoria de pacientes é um grande desafio 
para o controle da doença no mundo, principalmente se houver 
30
SAIBA MAIS
A TARV deve ser iniciada quando possível, mas não 
associada a terapia anti-TB. Esse intervalo vai depen-
der da contagem de TCD4. Se CD4 < 50 cels/mm³, 
TARV será introduzido após 15 dias do esquema 
da TB, se > que 50 cels/mm³, TARV será introduzi- 
do após o período de ataque do tratamento de TB. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Tratamento
resistência à rifampicina, isoladamente ou em combinação de re-
sistência com outros medicamentos do esquema. 
A ausência de rifampicina no esquema requer terapia com es-
quema de 2ª linha, aumento o número de medicamentos, com au-
mento da duração de tratamento, com maior chance de toxicida-
de e pior prognóstico.
31
NUNCA INICIAR TRATAMENTO PARA ILTB SEM 
ANTES AFASTAR A DOENÇA ATIVA.
IMPORTANTE
Todos os casos de TB Drogarresistente ou falência ao esquema 
de 1ª linha devem ser encaminhados às unidade de referência ter-
ciária à essas situações. 
5.1.6 TRATAMENTO DA ILTB
No Brasil, temos 3 esquemas disponíveis para tratamento de TB, 
sendo estes: Isoniazida (H), Rifampicina e Rifapentina +Isoniazida. 
Esquema com Isoniazida 
Adultos e adolescentes (≥10 anos): 5 a 10mg/Kg de peso, até 
dose máxima de 300 mg. 
Crianças < 10 anos: 10mg/Kg de peso, até dose máxima de 
300mg. 
Tempo de tratamento: 
- Tomar 180 doses de 6 a 9 meses
- Tomar 270 doses de 9 a 12 meses
Contra-indicações: 
- Efeitos adversos graves a Isoniazida 
- Contatos monorresistentes a H 
- Hepatopatias e pessoas acima de 50 anos
Esquema com Rifampicina
Adultos e adolescentes (≥10 anos): 10mg/Kg de peso, até dose 
máxima de 600mg. 
Crianças < 10 anos: 15(10-20)mg/kg/dia de peso até dose máxi-
ma de 600mg.
Tratamento
Tempo de tratamento: 
4 meses/120 doses diárias
Indicação: 
- Pessoas > 50 anos 
- Crianças < 10 anos
- Hepatopatas
- Contatos com pessoas monorresistentes a H
- Intolerância a H
Esquema da associação de Rifapentina(P) e Isoniazida(H)
Tempo de tratamento: 
3 meses (12 doses semanais) 
Indicação: 
Todas as indicações, exceto grávidas (por falta de estudos), 
incluindo PVHIV (pessoas vivendo com HIV), sendo necessário 
ver interações com antirretrovirais. 
Dose:
Rifapentina (150mg) Adulto (>14 anos, ≥ 30Kg) - 900mg / 1xsemana
Isoniazida (300) Adulto (>14 anos, ≥ 30Kg) - 900mg / 1xsemana
ORIENTAÇÕES
 Piridoxina é indicada na dose de 50 a 100 mg/
dia nos esquemas que contenham isoniazida;
 Rifampicina e isoniazida devem ser tomadas 
em jejum;
 Rifapentina deve ser tomada junto com alimento.
32
As ações de rastreamento e diagnóstico da tuberculose deverão 
ser iniciadas na Atenção Básica, onde as ESF têm condições de dar 
soluções efetivas na maioria dos casos de tuberculose em parceria 
com as equipes de Vigilância em Saúde. 
Diante do atual cenário da tuberculose, espera-se que essas 
ações de vigilância da tuberculose sejam cada vez mais implemen-
tadas, como forma de contribuir para controle da doença. 
Vamos para o último módulo do nosso curso que irá tratar so-
bre a Vigilância Epidemiológica e Sistema de informação.
6 Considerações finais
33
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Depar-
tamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Reco-
mendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. 2. ed. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_bra-
sil_2_ed.pdf. Acesso em: 15 out. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Bole-
tim Epidemiológico de Tuberculose 2021. Brasília, DF, n. especial, 2021. 
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/
publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2021/boletim-tubercu-
lose-2021_24.03. Acesso em: 15 out. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Bole-
tim Epidemiológico de Tuberculose 2022. Brasília, DF, 2022a. Dispo-
nível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publi-
cacoes/boletins/boletins-epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epi-
demiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf. Acesso 
em: 15 out. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Depar-
tamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente 
Transmissíveis. Coordenação-Geral de Vigilância das Doenças de Trans-
missão Respiratória de Condições Crônicas. Guia orientador: promo-
ção da proteção social para as pessoas acometidas pela tuberculose. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2022b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Depar-
tamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente 
Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Diagnostico Labo-
ratorial de Tuberculose e Microbactériasnão Tuberculosas de Inte-
resse em Saúde Pública no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2022c. 
CORTEZ, A. O. et al. Tuberculose no Brasil: um país, múltiplas realidades. 
Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 47, n. 2, 2021. Disponível em: https://
dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20200119. Acesso em: 20 maio 2022.
DE MIRANDA, Silvana S. Tratamento da tuberculose em situações espe-
ciais. Pulmão RJ, v. 21, n. 1, p. 68-71, 2012. Disponível em: http://www.
sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revis-
ta/2012/n_01/16.pdf. Acesso em: 18 Abr. 2023. 
NARDELL, Edward A. Tuberculose (TB). In: Manual MSD, Harvard Medi-
cal School, 2022. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/do-
en%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb. Acesso 
em: 25 dez 2022.
ORGANZIAÇÃO PAN-AMAERICANA DA SAÚDE – OPAS. Mortes por tuber-
culose aumentam pela primeira vez em mais de uma década devido à 
pandemia de COVID-19. Organização Mundial da Saúde, Brasília, 14 out. 
34
Sua experiência com os materiais produzidos pela ESP-MA é valiosa para nós. Nos conte como 
foi sua experiência para melhorarmos continuamente as produções e elaborações destes 
materiais gráficos. Use o leitor de QRCode ou acesse: forms.gle/RmjcptjMLMGCU4tx7
Este documento utiliza as famílias tipográficas Amsi Pro e Open Sans. Fotografias de capa 
e imagens não referenciadas em texto são de autoria do Freepik.com. Demais elementos 
e imagens são de responsabilidade da Escola de Saúde Pública do Estado do Maranhão, 
Secretaria de Estado da Saúde. Governo do Maranhão.
O QUE VOCÊ ACHOU DESTE MATERIAL? 
2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/14-10-2021-mor-
tes-por-tuberculose-aumentam-pela-primeira-vez-em-mais-uma-deca-
da-devido. Acesso em: 20 maio. 2022.
SILVA, D. R. et al. Consenso sobre o diagnóstico da tuberculose da Socie-
dade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol., v. 47, n. 2, 
2021. Disponível em: https://dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20210054. 
Acesso em: 20 maio 2022. 
STORLA, D. G. et al. A systematic review of delay in the diagnosis and treat-
ment of tuberculosis. BMC Public Health, v. 8, n. 15, 2007. Disponível em: 
https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/1471-
2458-8-15.pdf. Acesso em: 01 jun. 2022.
35
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdEG6CZtL7Jch8yP_GL1YXF4gwp8ltPi-nl0hQBTPzkMCcTXQ/viewform
MÓDULO II
	_GoBack
	_GoBack
	_heading=h.3znysh7
	Botão 34:

Outros materiais