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AULA 09 (PARTE 2)

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AULA 09 – TUBERCULOSE NA INFÂNCIA – PROF. ROCHA – 14/04/2021
DISCENTE: CAIO ALCÂNTARA TXXVII-B PARTE 2
SÍNTESE TUBERCULOSE NA INFÂNCIA
DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
· A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que tem como agente o Mycobacterium tuberculosis;
· Bacilo não produtor de toxinas, aeróbico estrito (precisa de oxigênio), intracelular facultativo (pode ficar ou não dentro da célula), pode sobreviver e se multiplicar no interior dos fagócitos;
INTRODUÇÃO
· Apresenta longo período de latência;
· Comportamento potencialmente oportunista;
· Aumenta a incidência em situações de estresse social (condições sanitárias precárias, grandes aglomerados de pessoas, fome, guerras);
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
· A doença se desenvolve em três fases:
· Exposição ao bacilo;
· Quando entra em contato com alguém doente;
· Infecção (latência);
· Quando paciente tem o bacilo, está multiplicando, mas ainda não tem sintomas da doença (infecção latente);
· PPD muito importante, pois permite identificar que paciente está infectado;
· Doença Ativa;
· Bacilo causando uma resposta imune muito intensa que pode causar lesão, que pode ser pulmão, ossos, meninges;
· BCG evita formas graves de tuberculose;
ANAMNESE/EPIDEMIOLOGIA
· A história de contato frequente ou duradouro com adulto tuberculoso (parente ou não) é um dado de grande sensibilidade diagnóstica na infância e deve ser sempre exaustivamente procurado, uma vez que a TB na criança é sempre primária;
· Uma criança com TB = alguém excretando bacilos perto da criança, infectando-a;
· Um paciente tuberculoso numa residência se deve correr atrás de todas as crianças e fazer PPD e RX de Tórax;
· Se esse paciente tiver iniciado o tratamento, o risco diminui consideravelmente;
· Uma residência com criança com suspeita de TB se deve procurar alguém com TB ou não;
EPIDEMIOLOGIA
· Grupos de Risco mais propensos a desenvolver a doenças
· Crianças abaixo de cinco anos;
· Adolescentes no estirão do crescimento;
· Meninas apresentam um risco 2x maior de evoluir da infecção para a doença sintomática;
TRANSMISSÃO
· Quando o indivíduo bacilífero tosse, espirra ou fala ele produz aerossóis que contém os bacilos;
· Esses aerossóis, ao contrário das gotículas, ficam em suspensão por muito tempo e podem ser aspiradas através das vias aéreas;
· Não é necessário ficar muito próximo do doente para aspirar esses aerossóis;
· Extensas evidências acumuladas sugerem que crianças abaixo de 10 anos, mesmo com doença ativa raramente ou talvez nunca, transmitem;
· A quantidade de bacilos endobrônquicos na criança é pequena, tosse pouco potente para formar aerossóis;
· Quem transmite TB é adulto;
DIAGNÓSTICO
· Em termos práticos, o diagnóstico de TB pulmonar em crianças é em bases epidemiológicas, manifestações clínicas, clínico-radiológicas, teste tuberculínico, aplicados ao sistema de pontuação recomendado pelo MS;
· Essa sequência é variante;
CLÍNICA NA INFÂNCIA
 
CLÍNICA NO ADOLESCENTE
CARACTERÍSTICAS CLÍNICA-RADIOLÓGICAS
· A radiografia de tórax deve ser feita em todo contato de TB pulmonar ativa bacilífera;
· Idealmente deveria ser feita após um teste tuberculínico positivo;
· Linfonodomegalias são observadas em 95% das crianças;
· Habitualmente são unilaterais, podendo ser bilateral em 30% dos casos;
· As regiões mais comprometidas são região hilar e a paratraqueal direita;
· Alargamento do mediastino e opacidade em lobo médio;
· Frequentemente estão associadas com opacidades parenquimatosas;
· As adenomegalias podem levar à atelectasias segmentar ou lobar por compressão extrínseca das vias aéreas, sendo a principal manifestação em crianças abaixo de 2 anos;
· Os segmentos mais comprometidos são o anterior e lobos superiores e o medial do lobo médio;
· Pneumonias com qualquer aspecto radiológico;
· São comuns as imagens unifocais e no lobo superior do pulmão direito;
· Opacidade e/ou atelectasias sem melhora após o uso de antibióticos;
· Infiltrado nodular difuso (padrão miliar);
 
· Outra possibilidade na forma progressiva da infância é dos bacilos, a partir de um gânglio, atingirem os vasos sanguíneos e por via hematogênica se disseminarem pelo pulmão;
· Nesse caso o RX apresenta opacidades retículo-micro-nodulares características da TB miliar;
· O padrão miliar é caracterizado por pequenas opacidades nodulares medindo 1 a 3 mm de diâmetro e distribuídas em geral simétricas, porém em 15% dos casos são assimétricas;
· Derrame Pleural devido a TB é raro na infância, sendo mais comum em adolescentes;
· TB pleural, devendo ser feito biopsia;
TESTE TUBERCULÍNICO (TT/PPD)
· Na criança contactante de TB pulmonar, mesmo que assintomática, deve ser feito o PPD;
· Área de enduração ≥ 5 mm no PPD é considerado sugestivo de infecção pelo o Mycobacterium tuberculosis;
DIAGNÓSTICO DE TB PULMONAR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NEGATIVOS À BAAR
INFECÇÃO LATENTE DE TUBERCULOSE (ILTb)
· Quando o paciente, contactante de TB, apresenta PPD positivo (infecção), mesmo na ausência de outros sinais, seja clínico ou radiológico, deve ser considerado portador de ILTb, devendo lançar mão de medidas medicamentosas que visam impedir aparecimento da doença;
· O diagnóstico de ILTb em crianças é feito quando o PPD ≥ 5 mm ou iGRA positivo, não sendo considerado o tempo decorrido da vacinação por BCG;
· Para vacinados até o primeiro ano de vida e não revacinado, como é o caso da maior parte do Brasil, o PPD ≥ 5 mm deve ser interpretada como infecção latente, tanto em adultos quanto em crianças;
TRATAMENTO DA TB LATENTE
· O medicamento indicado é a ISONIAZIDA (H) na concentração de 5 a 10mg/Kg de peso até 300 mg/dia por 6 meses;
· O tratamento com Isoniazida reduz o risco de progressão para TB ativa em 60 a 90%;
· A possibilidade do diagnóstico de TB doença deve ser sempre afastada antes de ser iniciado o tratamento da ILTbc;
· Regime com Isoniazida (H) deve ser esquema preferencial por conta do conhecimento para tratamento da ILTb;
· No caso de intolerância à H, deve-se dar prioridade a outros regimes, como a Rifampicina (R) na dose de 15 (10 a 20) mg/Kg/dia de peso até a dose máxima de 600 mg/dia, por 4 meses;
TRATAMENTO DA TB
· Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E);

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