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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SERVIÇO SOCIAL TRABALHO ANÁLOGO A ESCRAVIDÃO VERA CRISTIANA DAS DORES AMARO CUIABÁ 2022 INTRODUÇÃO O processo de colonização inicia-se no percurso da história da humanidade na medida em que se estabilizar, promover segurança alimentar e biológica se enquadram como princípios a serem alcançados. Neste sentido o movimento histórico em que transita-se o processo de abandono do meio de sobrevivência como nômades ou andarilhos, que viviam em viagens na busca pela subsistência começam a dominar o meio semi-nômade ou sedentário, que permite aos indivíduos uma fixação e um desenvolvimento social. Para Macedo (2008), na África este processo de transição de nômades para sedentários, uma vez que a população que vivia nas savanas do sul do Saara, que cultivavam criavam animais e viviam de pescado, começam a se deparar com tribos do saara que viviam transitando pelas regiões. De certa forma estes encontros provocaram nestes dois grupos, choques em que alguns geraram conflitos ou relações de amizades, relações de comércio ou de furtos, desta forma neste processo acreditasse que a escravidão começa a fazer parte do processo da estrutura sedentária, no entanto de forma marginal ainda, uma vez que redução de um indivíduo à situação de escravidão era algo incidental, não estava na base da produção econômica. (MACEDO, 2008) Neste sentido, no percorrer da história, compreendendo a transição de meio de vida, chegou-se a uma civilização, no entanto que ainda tinha desejo pelo novo e pelas descobertas. Desta forma, em 22 de abril de 1500 uma frota naval de Pedro Álvares Cabral chegava as Américas mais preciso no território hoje considerado à Bahia, com cerca de 1.200 homens e 13 embarcações (NETO, 2020). Neste trajeto, Pedro Álvares descobriu as américas, no entanto acreditava-se ser as índias, uma vez que buscava-se uma rota alternativa às restrições encontradas. Posteriormente a Ilha de Vera Cruz (Brasil) viria a tornar-se uma colônia de Portugal no qual tinha seus interesses econômicos nas terras brasileiras, em produção de cana e exportação de açúcar (MARQUES, 2006) Neste processo com a busca por comércio, a Ilha de Vera Cruz, torna-se um celeiro de matéria prima para exportação, desde seus bens naturais, as suas iguarias e o cultivo, desta forma buscou utilizar-se dos povos nativos enquanto mão de obra, buscando transferência destes para as áreas de trabalho, separando-os de suas aldeias, este processo teve apoio do governo colonial que buscava domínio sobre este povo pela busca de um mercado de exportação robusto (CASTRO, 2012). Com essa nova forma de ver os indígenas, percebe-se que adquirem uma postura atuante no processo de colonização, ou seja, como sujeitos ativos do processo de ocupação do Brasil (CASTRO, 2012). Para Marques o papel que o tráfico transatlântico de africanos desempenhou no deslanche da produção açucareira brasileira é notório, visto que a mão-de-obra empregada na montagem dos engenhos de açúcar no Brasil foi predominantemente indígena e parte destes índios (recrutados em aldeamentos jesuíticos no litoral) trabalhava sob regime de assalariamento, mas a maioria era submetida à escravidão. No entanto, no século XVII o sistema escravista brasileiro passou a buscar fundamentar-se em articulações entre tráfico transatlântico de escravos buscando uma mão de obra que fosse menos inflexível e rebelde como demonstrava ser a mão de obra local (MARQUES, 2006). Os primeiros escravos africanos começaram a ser importados em meados do século XVI; seu emprego nos engenhos brasileiros, contudo, ocorria basicamente nas atividades especializadas. Por esse motivo, eram bem mais caros que os indígenas: um escravo africano custava, na segunda metade do século XVI, cerca de três vezes mais que um escravo índio. (MARQUES, 2006) O trabalho escravo replicado pelos senhores de engenho, que ante mão na idade média como senhores feudais ainda não passavam do método exploratório, os senhores de engenho passam a forçar os escravos a trabalharem mais de 12 horas, com alimentação irregular e insuficiente, com um índice de mortes de escravo pelo alto desgastes imenso, trabalho este que matou e açoitou não só pessoas, mas vidas, famílias, histórias (MARQUES, 2006) Nos séculos que se seguiram ao colapso do Império romano, a escravidão não desapareceu por completo na Europa ocidental e mediterrânea por tanto, no decorrer da Baixa Idade Média, a escravidão como sistema de trabalho deixou de existir no Ocidente europeu, excetuando-se os países do Mediterrâneo, isto é, das penínsulas Ibérica e Itálica no entanto a recriação do escravismo, com o emprego massivo de escravos nas tarefas agrícolas, foi adotada e realizada por portugueses e espanhóis só após a segunda metade do século XV, com a introdução da produção açucareira no século XVI, com a colonização da América numa busca por atender o comércio e pela corrida comercial, despojando assim no Brasil milhares de escravos e maculando a criação do pais (MARQUESE, 2006) Os números do tráfico no período entre 1576 e 1600, estipula-se que chegaram às costas dos portos brasileiros cerca de 40 mil africanos escravizados, neste percurso acredita se que no século seguinte (1601-1625), esse volume mais que triplicou, chegando a cerca de 150 mil os africanos “descarregados” como escravos na América portuguesa, a maior parte deles destinada a trabalhos em canaviais e engenhos de açúcar para continuar mantendo o processo de produção econômica da colônia portuguesa. (CASTRO 2012; MARQUES 2006). No percurso de escravidão, rebeliões aconteceram escravos fugiam constantemente, e chegou-se até a fundar um Quilombo dos palmares que abrigava a todos os escravos, que resistiram fortemente as forças dos engenhos e as tentativas de desmantelamentos do estado de governo, situados em Alagoas, este quilombo foi um marco para a resistência no entanto seus dias de luta não foram suficientes, uma vez que o estado agiu fortemente contra estes “revolucionários”. Nesta perspectiva, compreendendo o processo que o Brasil chegou e o meio utilizado como mão de obra, o trabalho escravo no Brasil, tem suas raízes desde seu descobrimento e precisa lutar para que estas práticas não voltem a brotar como sementes inofensivas. Desta forma, acreditar que o trabalho escravo nos tempos atuais, posteriormente a 5 centenários ainda sondam o trabalhador, ou o “empregado”, é pensar que nos tempos atuais estes trabalhos estejam com novas roupagens, como novos nomes, com método de trabalho abafado e escondido, longe das luzes da democracia e da liberdade, longe do estado democrático de direito que assegura ao trabalhador um meio de sobrevivência humanizado. DESENVOLVIMENTO É de conhecimento de senso comum que em toda trajetória da história do Brasil, no seu período de colonização e de construção quanto estado independente, desde a queda da Monarquia e a solidificação da República o processo escravista esteve presente e foi um forte atuante para contrução social e econômica do país, que só deixou de ter sua prática exploratória no final dos anos 80 com a publicação de uma das leis mais famosas do país, a "lei Áurea/ lei 3.353" publicada 13 de maio de 1888, proclamada e promulgada pela Princesa Isabel, esta lei abolia do Brasil, o trabalho escravo, e suspendia o método exploratório como meio de trabalho. Neste sentido a Lei n° 581 publicada em 4 de setembro de 1850 conhecida como “Lei Eusébio de Queiroz” já preparava o terreno para Princesa Isabel, uma vez que esta lei estabelecia medidas de restrição e repressão de tráfico de africanos para o Império, de modo que tal lei não emergia de cunho nacional, mas de pressões britanicas que pediam o fim da escravidão sobre o governo brasileiro, esta lei que antece o marco da lei Áurea ficou conhecida como “lei para ingleses ver” uma vez que não se buscava o fim mas a harmonia nas relações exteriores. Por seguinte o país passou por profundas mudanças econômicas,sociais e políticas na segunda metade do século XIX, as quais contribuíram para o fim do escravismo em diversas regiões (CONFORTI, 2017). Neste caminho, o trabalho escravo “deixava” de existir e passa a dar espaço ao método de trabalho assalariado, assegurando aos escravos a liberdade para trabalhar onde lhe fosse conveniente e lucrativo, no entanto, muitos destes escravos acabaram não abandonando seus “senhores de engenho” por troca de comida e moradia, que acabou se assemelhando muito ao método escravistas, que agora adotava nova roupagem. Cerca de 100 anos posterior a promulgação das lei Áurea, no Brasil, em 1985 o Brasil saia de uma ditadura militar que perdurou por mais de 20 anos e em 1988 o Brasil no Congresso Nacional em 5 de outubro promulgava uma nova Constituição da República que serviria de regimento para guiar o país respeitando suas diretrizes e seus limites, de modo que o não cumprimento demonstraria um ataque a democracia e ao estado de direito democrático (BRASIL, 1988). Nesta perspectiva, entender o trabalho em sua construção, é entender que na sua raiz há um peso muito forte no trabalho exploratório e capitalista, mercantil e lucrativo, de modo que quanto menor o custo e maior o lucro era a linha de raciocínio e padrão entre os grandes donos da indústria, no processo migratório do país de agrário para industrial. Para Marx (2013) vai dizer que a busca pelo lucro como um objetivo da capital é um dos fenômenos mais estilizados das ciências sociais, de modo que esta busca pelo lucro entra em ciclo incansável numa busca incessante pelo capital. Desta forma escravidão contemporânea envolve situações muito mais complexas do que a mera coação física ou a restrição direta da liberdade de ir e vir, tais como: aliciamento, migração, endividamento, excesso de jornada, ausência de pagamentos e de condições dignas de trabalho, em face da miséria, escassez de oportunidades de trabalho e ausência de políticas públicas (CONFORTI, 2007). Desta forma, a luta pelo reconhecimento e pelo trabalho digno levou anos de resistência e insistência. Posto que assim como as leis trabalhistas não foram produto de doação do Estado, mas de intensa luta dos trabalhadores e do acolhimento estatal das demandas sociais, o seu cumprimento não ocorreu de modo espontâneo e pacífico, portanto sem a participação ativa dos dirigentes sindicais e dos trabalhadores nos processos de conscientização e conquistas na luta pelos direitos e pela dignidade, além da pressão dos próprios trabalhadores e dos movimentos sociais, nada seria possivel e reconhecdio se não pelo engajamento dos mesmo, e do arduo trabalho que levou tempo e lutas (CONFORTI, 2007). Já em 2002 com o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego e demais orgãos competentes que se reuniram numa Câmara Técnica sobreas Formas Contemporâneas de Escravidão, o artigo 149 supracitado ganhou corpo e especificou algumas caracteristicas das leis, tais quais: “Artigo 149. Reduzir alguém à condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.” (BRASIL, 2022) Desta forma atraves de legislação regulamenta meios de trabalhos e intimida a todos aqueles que de alguma forma pudessem ainda reproduzir um trabalho analo ao escravo, tomassem cuidado e andassem dentro dos limites das leis, posto que suas penas de reclusão que variam de dois a oito anos, além das multas e penas por violência. (BRASIL, 1988; CÓDIGO PENAL, 2002). Neste sentido ainda, o trabalho análogo ao trabalho escravo incorre sobre os meios de transportes que cerceia o livre transporte, de mdo que a disponibilização do transporte de alguma forma pudesse retê-lo no trabalho, como também vigilâncias ostensivas sobre os funconarios, o apropriamento e ou retenção indevida de documentos e ou objetos pessoais, segurando o no local de trabalho, além disso a pena ela aumenta quando além do apresentado, o crime for cometido contra criança e ou adolescentes, ou ter juizo de valor por motivos de preconceito a raça, cor, etnia, religião e origem. (BRASIL, 1988; CÓDIGO PENAL, 2002). De certa forma esta conquista mais uma vez não procede de um Estado que pensa no trabalhador, mas de um forte movimento do trabalhador, de luta e resistência, no cuidado de uns com os outros na busca por um trabalho menos indgno, e deshumano, desta forma, lutando contra todo trabalho que se assemelha, que seja análogo ao método uilizado no Brasil Colônia como método escravista. Para Gomes (2010) a terminologia "análogo ao escravo”, portanto, nasceu ligada às formas de exploração do trabalho em época de colonialismo, desta forma, este termo volta-se mais especificamente para populações colonizadas e em regiões menores que se desenvolviam industrialmente, tal qual o Brasil enquanto colônia portuguesa e quanto república. Desta forma o termo apresentado faz menção ao meio utilizado no processo do trabalho. É compreensível compreender que hoje trabalhos que exigem muito do empregador são comuns, no entanto alguns exigem muito mais do que o padrão, que comprometem a saúde física e psicológica, desde problemas com coluna, e desgastes, até sintomas de síndromes de burnout e ou staff, que agridem a psique do homem. Desta forma, trabalhos como de telemarketing reconhecidos, como vendedores que precisam bater metas, e demais profissões que exigem do outro e até mesmo que levam trabalho para casa na busca por dar conta das demandas são indícios de uma exploração silenciosa, onde por vezes o empregado acredita não ser grave, mas que aos poucos acumula-se grandes níveis de estresse. Nos tempos atuais, os maiores índices de trabalhos análogos ao trabalho escravo, perduram nos campos agrários, mais distante da sociedade civil, se concentram em redes de desmatamento, de garimpo ilegal, com o seuestro e contranamdo de estrangeiros, e ou cidadões locais, lugares estes de dificil acesso a fiscalização, de acompanhamento insipiente dos orgãos regulamentadores, de modo que esta carência contribui para um trabalho exploratório. Para Ferreira e Soeiro (2022) a submissão destas pessoas ao trabalho análogo ao escravo, se dá por uma busca incansável pela vida e pela sobrevivência. Desta forma, a sujeição ao trabalho exploratório se dá por uma necessidade biológica e financeira, posto que as oportunidades de emprego são minguadas e o capital, não espera, forçando aqueles que precisam se alimentar, cuidar dos filhos e pagar contas a se submeter a um “avanço” do retrocesso. Desta forma, a sujeição acontece, e em alguns casos, chegam a ser ingênuos a ponto de irem para “fazendas” que no momento que chegam nela, já adentram com dívidas de traslado, alimentação e hospedagem, de modo que não importa o quanto voce trabalhe, não será o suficiente, cabendo ao estado, cumprir com suas obrigações nacionais perante as leis, ao Código Penal, a Constituição Federal e as regras de sua participação internacional e Direitos Humanos assegurando os dispositivos condenatórios. (FERREIRA E SOEIRO, 2022) De certa forma o meio de fiscalização para garantir o direito, deve passar das quatro paredes de um órgão regulador, de uma agência fiscalizadora, de um Tribunal de Justiça do Trabalho, devem e precisam estar sobre 4 rodas, precisam e devem estar abaixo de Hélices, estar em pé em rodovias, para que estas práticas sejam inibidas da sociedade e erradicada ao ponto de promover saúde social, saúde de trabalho, saúde física e saúde psicológica, na construção de uma sociedade igualitária e de um Brasil melhor para viver. Ainda para Ferreira e Soeiro (2022) é importante e salutar o aquecimento e investimentos de políticas públicas voltadas a educação para que adquiram a capacidade de discernir o certo do errado, de conferir seus direitos asseguradospelas leis, para que não sejam enganadas posto que a erradicação do trabalho análogo ao escravo se dá pelas politicas de prevenção, em especial nas areas menos instruidas e da maior concentração dos trabalhadores libertados das fazendas e garimpos ilegais. CONCLUSÃO Por tanto, desde as raízes históricas do país, até os tempos atuais, olhar para o processo exploratório, e pensar no indivíduo, no trabalhador enquanto pessoa e quanto humano, é um desafio que cabe unicamente a esta classe a luta e busca pelos seus direitos. De certa forma, no Brasil, grande parte das leis que emergiram, aconteceram pelo processo de luta das classes, e não por um movimento político que busca-se assegurar os direitos do trabalhador. Nesta perspectiva ainda, a carência e a minguada ação do estado, denotam que em suas práticas a pressão, tanto de outros estados, quanto do povo, de certa forma é a unica ferramenta que faziam o estado caminhar para um período de construção de leis humanas e de leis que assegura a saúde do trabalhador. Desta forma, mesmo em sua carência, o estado lentamente caminhou e caminha pela busca dos direitos do trabalhador, que visam combater o processo exploratório. O trabalho análogo ao escravo, demonstra ainda nos tempos atuais, perpetuam um modo de produção desumano, de modo que reflete a uma ideia de total negação aos direitos básicos, de modo que não há nada, de uma total escassez que recordasse um patamar, um nível mínimo de direito ao trabalhador, que hoje se assemelha a um processo e um período escravista. Desta forma ações que reverberam coerção, ameaça, constrangimento, controle, manipulação, de modo que o meio de trabalho torna-se insalubre e insipiente para um processo de trabalho saudável. Por fim, no atual governo o trabalho análogo ao escravo, demonstra ser uma roupagem formal, elitizada, bonita e mais aceitável aos ouvidos, uma vez que na epistemologia a palavra análogo, reflete uma “semelhança”, e essa semelhança ao trabalho escravo deveria causar repulsa, indignação e aversão ao método e ao meio, mas que no entanto, sorrateiramente ganha espaço e assume sua posição em nosso meio, ao ponto de aparentemente observar pessoas nessas situações de vulnerabilidade e de indiferença por parte dos que acompanham, desta forma só acentuam o avanço do retrocesso de dédacas de luta e investimento social. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988 Castro, R. N. de C. 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