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SISTEMA DE ENSINO
FARMACOLOGIA
Parte III
Livro Eletrônico
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FARMACOLOGIA
Parte III
Prof.ª Ana Carolina Ayres 
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SUMÁRIO
Principais Drogas e Ação no Organismo .........................................................3
1. Conceitos Importantes ............................................................................5
2. Classes das Medicações .........................................................................24
3. Tipos de Medicamentos ..........................................................................26
4. Rename ...............................................................................................38
5. Medicamentos de Atuação no Aparelho Circulatório ...................................43
7. Anti-herpéticos .....................................................................................52
8. Antineoplásicos ....................................................................................52
9. Hormônios ...........................................................................................53
10. Medicamentos Que Atuam no Sistema Nervoso .......................................53
11. Eletrólitos ..........................................................................................57
Resumo ...................................................................................................60
Questões de Concurso ...............................................................................76
Gabarito ..................................................................................................89
Referências Bibliográficas ..........................................................................90
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FARMACOLOGIA
Parte III
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PRINCIPAIS DROGAS E AÇÃO NO ORGANISMO
Introdução
Olá, aluno(a), tudo bem? Nesta aula, trabalharemos com as seguintes disciplinas:
Conteúdo Aulas
Farmacologia
(3 aulas)
Aula 01 – Conceitos Fundamentais de Farma-
cologia: farmacocinética e farmacodinâmica.
Aula 02 – Cálculo e Administração de 
Medicamentos.
Aula 03 – Principais Drogas e Ação 
no Organismo Humano.
Todas essas matérias serão abordadas no nosso curso de forma completa com 
teoria e questões comentadas.
Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos 
pertinentes ao nosso conteúdo.
A primeira aula deste módulo se refere às bases da Farmacologia, conhecimen-
tos iniciais para a realização das demais aulas do módulo.
Não esqueça que farmacologia, diluição, vias e medicamentos são as atividades 
mais comuns da atividade técnica, portanto NÃO EXISTE prova sem esse conteúdo!
Durante esse módulo, veremos desde as definições pertinentes ao assunto ao 
básico de cálculo matemático para diluição de medicações.
Um bom técnico de enfermagem domina as técnicas de diluição e administra-
ção de medicamentos. Desejo isso: ao final de nosso módulo, você será capaz de 
calcular e administrar medicações sabendo o que é, para que serve e a quantidade 
ideal prescrita.
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FARMACOLOGIA
Parte III
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Toda aula será pautada em referenciais teóricos reais e na legislação que auto-
riza ao profissional de enfermagem trabalhar com medicamentos.
Apresentação da Professora
Sou a Professora Ana Carolina Ayres, graduada em Enfermagem pela Univer-
sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz re-
sidência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-graduada em 
Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão 
em Educação. Atualmente, curso pós-graduação em Micropolítica e Gestão do SUS na 
Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da 
Prefeitura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira 
de Serviços Hospitalares. Estou atuando como professora em concursos. Tenho mais 
de 10 anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira gradua-
ção. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência 
assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas.
Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-
cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde 
o final da década de 1990 e vejo que, quando nos dedicamos ferozmente ao nosso 
intuito, APENAS uma vaga é necessária!
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FARMACOLOGIA
Parte III
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1. Conceitos Importantes
1.1. Terapia Infusional
É uma técnica e um importante recurso para a ad-
ministração de medicamentos, nutrição, soros ou repo-
sição volêmica (reposição do sangue que circula pelo 
corpo).
Considerado um procedimento insubstituível e ne-
cessário em qualquer tratamento, a terapia infusional 
é realizada por meio de acessos venosos perifé-
ricos e acessos venosos centrais, os quais podem 
ser intradérmicos, subcutâneos, intramusculares 
e endovenosos. Os dispositivos intravenosos perifé-
ricos podem ser agulhados ou flexíveis, ao passo que os acessos venosos centrais 
são aqueles com dispositivos totalmente implantáveis.
1.2. Tipos
Terapia Infusional
−	 Bolus;
−	 Infusão lenta;
−	 Infusão rápida;
−	 Infusão contínua;
−	 Administração intermitente.
•	 Bolus
http://gehosp.com.br/wp-content/uplo-
ads/2016/04/infusao-1500x600.jpg
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Refere-se à administração de uma medicação, com objetivo de aumentar ra-
pidamente a sua concentração no sangue para um nível eficaz. A administração 
pode ser efetuada por via intravenosa, intramuscular, subcutânea ou intratecal 
(WIKIPÉDIA, 2017).
Obs.: � Na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao mesmo tempo e 
velocidade que os efeitos terapêuticos (COREN-SC, 2016).
•	 Infusão lenta
Na administração lenta podemos interromper imediatamente a administração 
caso seja observada qualquer reação (COREN-SC, 2016).
•	 Infusão rápida
É a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos (COREN-SC, 2016):
−	 seringa: infusões em tempo menores;
−	 bureta: infusões em tempo > 10 minutos.
•	 Infusão contínua
Administração realizada em tempo > 60 minutos, ininterruptamente (COREN-
-SC, 2016).
•	 Administração intermitente
Não contínua, por exemplo de 6 em 6 horas. Para este tipo de terapia é impor-
tante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do cateter que perma-
necerá fechado nos intervalos da medicação (COREN-SC, 2016).
Para mais informações, ver COREN-SC (2016) e Wikipédia (2017).
1.3. Soluções
Antes de tudo, fiqueligado!!!
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Segundo Dias (s.d.):
•	 Passo 1 – Você precisa ter conhecimento sobre o procedimento:
−	 checar a prescrição médica, conferindo o tipo de solução, volume e fluxo 
de infusão desejado;
−	 revisar informações técnicas (incluindo indicação, posologia, efeitos colate-
rais etc.) sobre a solução prescrita para administrá-la de maneira segura;
−	 checar se os aditivos e/ou medicações a serem adicionados a solução são 
compatíveis;
−	 avaliar o acesso venoso do paciente e o entendimento do paciente em re-
lação a terapia prescrita.
•	 Passo 2 – Reunir material necessário:
−	 ampola de diluente, frasco ou bolsa com a solução prescrita;
−	 medicação prescrita;
−	 seringa e agulha para aspirar a medicação prescrita;
−	 equipo de soro, se necessário. Quando se está preparando uma solução e o 
paciente já está recebendo a mesma solução, o equipo só será trocado se 
o prazo de validade (conforme orientação da Anvisa) estiver vencendo ou 
se estiver sem identificação;
−	 equipo com bureta, se necessário; se um novo equipo for utilizado, este 
deve ser rotulado com data, hora de instalação e nome do profissional que 
o instalou;
−	 algodão com álcool.
•	 Passo 3 – Preparo e administração:
−	 confira a prescrição mais uma vez;
−	 lave as mãos, limpe a área de trabalho e lave as mãos novamente;
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−	 remova o plástico protetor da bolsa ou frasco de solução;
−	 faça inspeção do frasco para observar possíveis partículas, alteração de cor, 
rachaduras ou vazamentos, data de validade da solução;
−	 prepare o rótulo da solução conforme a prescrição e anote a data, hora de 
início da infusão e o nome de quem preparou. Ao colar o rótulo no frasco, 
lembre-se de que, ao pendurá-lo, este será invertido;
−	 realize antissepsia com álcool a 70% e abra os frascos ou ampolas de medi-
camentos ou eletrólitos, aspire com seringa e introduza no frasco da solução;
−	 adapte o frasco ao equipo e instale no paciente, controlando o fluxo 
de administração;
−	 observe o paciente para sinais de reação adversa ao medicamento ou solução;
−	 documente a troca de soro ou a instalação da solução no prontuário do paciente.
Fonte: <http://www.hipolabor.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/05/medicamentos_injetaveis-770x400.jpg>.
Alguns medicamentos necessitam de uma diluição maior após a primeira dilui-
ção (reconstituição) precisam ser diluídos em volumes maiores, e para isso utiliza-
mos frascos de soro de 100 ml ou 250 ml (DIAS, s. d.).
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Entre esses medicamentos podemos citar:
•	 Amicacina, cuja diluição recomendada é de 5 mg/ml. Dessa forma, 500 mg 
devem ser diluídos em 50 ml, e assim por diante: 1g em 100ml.
•	 Vancomicina, diluição recomendada é de 50 ml para 500 mg e a velocidade 
de infusão de até 10 mg/min, ou aproximadamente 1 hora (8,3 mg/min).
•	 Gentamicina, diluição recomendada é de 50 ml a 100 ml para 80 mg e a 
velocidade de infusão de 30 min a 2 horas.
•	 Bactrin, diluição recomendada é de 100 ml a 125 ml e o tempo de infusão 
de 60 a 90 min.
Para diluirmos o medicamento em um volume maior, necessitaremos do frasco (ou 
bolsa) de soro. O soro mais utilizado é o fisiológico 0,9%, mas alguns medicamen-
tos são compatíveis também com soro glicosado ou outras soluções, como Ringer 
etc. (DIAS, s. d.).
1.4. Cateter Heparinizado
Quando o cateter estiver anticoagulado, é importante lembrar que a heparina in-
terage com muitos medicamentos e é imprescindível a “lavagem” do cateter com 
soro fisiológico ou água destilada (1 ml é suficiente) para prevenir ocorrências re-
lacionadas a incompatibilidades químicas e/ou físicas (DIAS, s. d.).
Como heparinizar o cateter
Heparinização é a utilização de um agente farmacológico anticoagulante, para a 
manutenção de uma via de acesso venoso em situações especiais, tais como:
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•	 pacientes com acesso venoso difícil, que não necessitem de hidratação endo-
venosa contínua;
•	 restrição ao aporte de líquidos.
Obs.: � Só poderá ser utilizada a heparina em frasco ampola (5.000 U/ml).
Vamos praticar um pouco?
1. (FCC/FHEMIG/2013) Com relação à venóclise, analise as seguintes proposições:
I – As principais indicações incluem a reposição de líquidos nos casos de hemor-
ragias, choque hipovolêmico, desidratação e administração de medicamentos.
II – Uma das soluções mais utilizadas para hidratação é a solução de glicose a 5%.
III – Selecionar, prioritariamente, vasos de grande calibre nos membros superio-
res para a infusão de soluções.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
Letra c.
Das afirmações, observe que a número II se refere à hidratação com glicose a 5%, 
o que não é verdade. Utilizamos como soluções para hidratação o soro fisiológico 
0,9% e, em alguns casos, o soro ringer com lactato.
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2. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Dentre os sintomas que caracterizam a reação piro-
gênica à terapia intravenosa ocorrem
a) desidratação e hipóxia.
b) hipertensão e edema generalizado.
c) elevação abrupta da temperatura e calafrios.
d) retenção urinária e hipo-hidrose.
e) obnubilação mental e sialorreia.
Letra c.
A reação pirogênica é desencadeada pela presença, na corrente sanguínea, de so-
luções contaminadas, infundidas no paciente, contendo endotoxinas ou produtos 
de degradação proteica.
Caracteriza-se pela elevação da temperatura e calafrios.
1.5. Bomba de Infusão
A bomba infusora ou bomba de infusão é um dos mais práticos recursos hoje 
em dia disponíveis em Unidade de Terapia Intensiva, Salas de Emergência e até 
mesmo em algumas ambulâncias modernas. Através dela, podemos administrar, 
de maneira totalmente confiável, as drogas, os fármacos mais delicados e os que 
precisam de mais atenção, de acordo com as vazões ou dosagem em mg/min ou 
ml/h (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).
É indicada para todo doente com prescrição de infusão de drogas vaso-
ativas importantes, sedações contínuas, insulinas, soros demanutenção e 
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reposição eletrolíticas, nutrição parenteral prolongada ou nutrição paren-
teral total, dietas enterais, antibioticoterapias rigorosas (EXPERIÊNCIAS 
DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).
Para não esquecer, a BI (Bomba de Infusão) é usada para drogas:
Fonte: EXPERIÊNCIA DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM (2018).
A terapia medicamentosa para paciente em estado crítico é diversificada e 
complexa. Rotineiramente são utilizadas drogas que alteram as funções vitais, 
acarretando instabilidade hemodinâmica (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE 
ENFERMAGEM, 2018).
Por isso, os controles da velocidade de infusão dos fluídos e drogas devem ser ri-
gorosos, ainda que alterados inúmeras vezes, dependendo da resposta clínica do pa-
ciente. Para garantir a eficácia dessas normas preestabelecidas, é indispensável o uso 
de bomba de infusão (BI) (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).
Igualmente, drogas utilizadas em “bolus” ou “flash”, isto é, medicamentos ad-
ministrados diretamente nos dispositivos de acesso venoso, necessitam de soro 
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fisiológico a 0,9% em seguida para que a medicação alcance mais rapidamente a 
corrente sanguínea. Contudo, há protocolos variados que dependerão da instituição 
hospitalar (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).
Principais Drogas em Bomba de Infusão
Droga Indicação Ação Efeito Colateral
Adenosina (antiarrít-
mico)
Taquiarritmia supraven-
tricular
Age na excitabili-
dade e na conduti-
vidade do estímulo 
elétrico.
Dor torácica, rush 
facial, cefaleia.
Amiodarona (antiarrít-
mico)
Arritmias supraventri-
culares e ventriculares
Age na excitabili-
dade e na conduti-
vidade do estímulo 
cardíaco.
Bradicardia, pigmenta-
ção violácea.
Alteplase (trombolí-
tico)
Tromboembolia pulmo-
nar, IAM
Dissolução do 
trombo.
Arritmias, sangramento 
e hipotensão.
Atropina Atua no sistema paras-
simpático
Age aumentando 
a condução do 
estímulo elétrico; 
aumenta a frequ-
ência cardíaca.
Calor, rubor, taquicar-
dia e palpitações.
Bicarbonato de sódio Correção da acidose 
metabólica
Neutraliza o meio 
ácido.
Pode causar alcalose 
metabólica.
Clopidogrel (antiagre-
gante plaquetário)
Redução de eventos 
associados a ateroscle-
rose
Inibe a agregação 
plaquetária.
Sangramento.
Dobutamina (cardiotô-
nico não digitálico)
Correção do desequilí-
brio hemodinâmico
Estimula os recep-
tores beta adrenér-
gicos do músculo 
cardíaco, aumen-
tando a força de 
contração.
Aumenta a frequência 
cardíaca.
Dopamina Correção do desequilí-
brio hemodinâmico
Aumento do fluxo 
cardíaco e pressão 
arterial.
Taquiarritmia.
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Epinefrina Reanimação cardiopul-
monar, reações anafilá-
ticas e asma
Vasoconstrição 
periférica.
Diminuição do débito 
urinário, visão turva, 
fotofobia.
Estreptoquinase 
(trombolítico)
Tromboembolia pulmo-
nar e IAM
Dissolução dos 
trombos.
Arritmias, sangramento 
e hipotensão.
Fenitoína (Hidantal) – 
anticonvulsivante
Prevenção de convul-
sões
Age no córtex motor, 
inibindo a propaga-
ção da crise.
Ataxia, nistagmo, 
diplopia, depleção de 
ácido fólico.
Lidocaína (anestésico 
local) - antiarrítmico
Arritmias cardíacas Age no sistema de 
condução elétrica 
do coração.
Confusão mental e 
alteração de comporta-
mento.
Manitol – diurético 
osmótico
Edema cerebral Age diminuindo o 
edema por dife-
rença de concen-
tração.
Desidratação, cefaleia, 
náuseas e vômitos.
Midazolan (Dormonid) 
– benzodiazepínico
Sedação, crise convul-
siva, miorrelaxante e 
ansiolítico
Age no SNC. Dependência química, 
ataxia, diplopia, ton-
tura, amnésia.
Nitratos e nitroglice-
rina – vasodilatador 
coronariano
Angina instável e está-
vel
Vasodilatador arte-
rial, diminuindo o 
consumo de oxigê-
nio.
Hipotensão e síncope.
Nitroprussiato de 
Sódio – vasodilatador 
arterial e venoso
Emergências hiperten-
sivas
Vasodilatador arte-
rial e venoso.
Hipotensão.
Noradrenalina – droga 
vasopressora
Choque séptico, situa-
ções de baixa resistên-
cia periférica
Age melhorando a 
resistência vas-
cular periférica, 
podendo diminuir o 
débito cardíaco.
Cianose de extremi-
dades, hipoperfusão 
renal, mesentérica e 
hepática.
Sulfato de Magnésio 
(MgSO4) – eletrólito
Pré-eclâmpsia, “torsa-
des de pointes”
Conversão do 
ritmo cardíaco.
Redução da frequência 
cardíaca e respiratória, 
hipotonia, hipotensão 
transitória.
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Tirofiban – trombolí-
tico
TEP, IAM e TVP Dissolução dos 
trombos em casos 
de obstrução de 
vasos sanguíneos.
Arritmias, sangramen-
tos, hipotensão.
Tramadol – hipnoanal-
gésico
Analgesia Atua nos recepto-
res localizados no 
tálamo, hipotálamo 
e sistema límbico.
Depressão do SNC e 
respiratório, constipa-
ção, náuseas e vômi-
tos.
Tabela construída baseada no site: EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM. 
Drogas utilizadas na UTI, 2018.
Fonte: Secoli (2001); Experiências de um Técnico de Enfermagem (2018).
1.6. Cuidados para Administração das Drogas em Bomba 
de Infusão
A partir desse momento, temos um resumo retirado de Experiências de um Téc-
nico de Enfermagem (2018).
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Esses cuidados são EXTREMAMENTE importantes para a administração de dro-
gas na UTI ou em situações de emergência:
•	 estabelecer critérios para diluição das drogas por meio de protocolos institucionais;
•	 observar o aspecto da solução antes e durante a administração;
•	 conhecer a ação, estabilidade e a interação medicamentosa das drogas;
•	 observar incompatibilidade medicamentosa;
•	 realizar preparo prévio da droga antes do término da infusão da droga atual;
•	 calcular a dosagem das drogas em mcg/kg/min;
•	 controlar rigorosamente a velocidade de infusão das drogas;
•	 conhecer quais drogas são fotossensíveis;
•	 conhecer quais drogas aderem ou são absorvidas pelo plástico (neste caso 
utilizar frascos de vidro ou polietileno e equipo de polietileno);
•	 ter o peso do paciente atualizado;
•	 observar sinais de desidratação antes de iniciar a infusão da droga.
Lembre-se de considerar
Quantoaos sinais vitais:
•	 observar e comunicar sobre variações dos sinais vitais do paciente por meio 
de aferição e monitorização contínua;
•	 observar e comunicar alterações do traçado eletrocardiográfico;
•	 realizar leitura de PVC a cada hora ou conforme a prescrição de enfermagem.
Quanto ao débito urinário:
•	 controlar volume urinário e observar aspecto a cada hora ou conforme pres-
crição de enfermagem;
•	 controlar variações da função renal através da diminuição ou aumento do débito uri-
nário, acompanhamento dos valores de ureia, creatinina e clearence de creatinina;
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FARMACOLOGIA
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•	 realizar rigoroso controle hídrico;
•	 realizar balanço hídrico.
Quanto à perfusão de extremidades:
•	 acompanhar variações de pulso e perfusão periférica;
•	 manter extremidades protegidas das perdas de calor;
•	 observar para não garrotear membros;
•	 realizar rodízio de manguito de pressão arterial;
•	 avaliar preenchimento capilar.
Quanto ao dispositivo venoso:
•	 administrar a droga de preferência por cateter venoso central, se possível em 
via exclusiva ou menos manipulada;
•	 lavar a via do cateter com menor volume possível;
•	 restringir número de extensões e dispositivos na via da droga;
•	 manter dispositivo venoso pérvio;
•	 dar preferência para punções de veias calibrosas como veia cefálica ou basí-
lica, se acesso venoso periférico;
•	 não administrar outras medicações in bolus pela via utilizada para a infusão 
da droga;
•	 observar presença de infiltração e sinais de hiperemia local.
Chegamos ao momento de parar um pouco de apreender conhecimentos teóri-
cos e ver como esses conhecimentos são cobrados nas bancas de concursos.
Vale a pena agora uma revisão antes de ler e ver como as questões são pensa-
das. Momento ótimo de fazer um esquema, por isso, vou te dar mais uma ajudinha.
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Terapia Infusional
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Soluções
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Parte III
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Bombas de Infusão
Agora que antecipamos um pouco nossa revisão, vamos praticar!!!
3. (BIORIO/SPDM/2016) A assistência ao paciente em uso de infusão venosa exige 
cuidados dirigidos às substâncias que estão sendo infundidas e ao local de inserção 
do dispositivo da punção. Sobre os cuidados de enfermagem nesta situação clínica, 
analise as afirmativas a seguir:
I – Eritema no local de acesso venoso, com ou sem dor, é sinal de flebite.
II – Cordão venoso palpável e edema tecidual em depressão são sinais 
de infiltração.
III – Em caso de flebite, o cuidado recomendado é a aplicação de compressas de 
calor úmido sobre a área afetada.
Assinale a alternativa correta:
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a) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
d) apenas a afirmativa III está correta.
e) as afirmativas I, II e III estão corretas.
Letra c.
A alternativa II se refere aos sinais de infiltração, mas é um sinal de flebite 
de grau 3 ou 4.
Flebite
Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de 
trombose da mesma.
Causas:
•	 traumatismos ou contaminações bacterianas devido a injeções intravenosas 
de medicamentos ou de drogas;
•	 substâncias químicas irritantes.
Segundo Urbaneto et al. (2016), a flebite pode ser classificada de acordo com os 
fatores causais, os quais podem ser químico, mecânico, bacteriano ou pós-punção.
•	 Mecânica –ocorre quando o movimento da cânula no interior da veia causa 
fricção e uma subsequente inflamação da mesma, ocorrendo também quando 
o tamanho da cânula é muito grande para a veia selecionada.
•	 Química –causada pelo tipo de droga ou fluido infundido através do cateter. 
Fatores como pH e osmolaridade das substâncias têm um efeito significativo 
na incidência de flebite.
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•	 Bacteriana –ocorre pela entrada de bactéria no interior da veia, começando 
como uma resposta inflamatória pela inserção do cateter, com posterior co-
lonização por bactérias no local. A flebite bacteriana pode gerar significativas 
complicações para o paciente devido ao seu potencial de desenvolvimento de 
sepse sistêmica.
•	 Pós-punção – torna-se manifesta de 48 a 96 horas após a retirada do cateter. 
A sua ocorrência está relacionada, especialmente, ao material do dispositivo 
e ao tempo de permanência deste.
Escala de Classificação de Flebite
Grau Critérios Clínicos
0 Sem sinais clínicos.
1 Eritema no local do acesso com ou sem dor.
2 Dor no local do acesso com eritema e/ou edema.
3
Dor no local do acesso eritema e/ou edema 
– formação de estria/linha – cordão venoso 
palpável.
4
Dor no local do acesso eritema e/ou edema – 
formação de estria/linha – cordão venoso pal-
pável > 2,5 cm de comprimento – drenagem 
purulenta.
Tabela construída a partir de: Zago (s. d.).
4. (CONSULTEC/PREF. ILHÉS/2016) A administração de medicamentos é um proce-
dimento complexo e exige, da Enfermagem, conhecimentos científicos e habilida-
des técnicas. No caso da administração de ampicilina, tem-se, entre outros, como 
cuidado de enfermagem
01) observar agitação, nervosismo, tendência suicida, alucinações e anginas.
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02) monitorar balanço hídrico ou sinais de desidratação, e não deve ser utilizado 
em gravidez ou lactação.
03) administrar comrapidez para evitar a formação de cristais na agulha de punção.
04) monitorar, no início da terapia ou durante o ajuste da dose, a PA, FC E RC e 
comunicar ao médico qualquer a alteração.
05) observar arritmias, sangramento e hipotensão
Número 03.
A ampicilina é um antibiótico semissintético derivado do núcleo fundamental das 
penicilinas. As penicilinas têm por característica a formação de cristais, portanto, 
não se deve utilizar a mesma agulha de diluição para administração e sua adminis-
tração deve ser rápida (GUIMARÃES et al., 2010).
5. (CEFET BAHIA/PREF. JEQUIÉ/2017) O uso de solução padrão de alguns medica-
mentos varia conforme definem os serviços assistências; respeitando, logicamente, 
os critérios farmacológicos da droga. Neste sentido, verifica-se que vários serviços de 
cuidados intensivos regulamentam o preparo de solução padrão de noradrenalina com 
uso de uma ampola desta droga, na concentração de 2mg/4ml, e um frasco de soro 
glicosado a 5% de 250ml. Considerando a situação acima, é correto afirmar que
a) ao dobrar a noradrenalina e manter o volume de soro glicosado, a solução é 
classificada como concentrada.
b) ao dobrar a noradrenalina e manter a quantidade de soro glicosado, esta solu-
ção passa a ser duplamente concentrada.
c) ao dobrar o soro e utilizar metade da ampola de noradrenalina, esta solução 
passa a ser de concentração aumentada.
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d) ao reduzir a concentração de noradrenalina e aumentar o volume de soro glico-
sado, esta solução passa a ser mais concentrada.
e) ao reduzir o volume de soro glicosado pela metade e dobrar a quantidade de 
noradrenalina, esta solução passa a ser menos concentrada.
Letra a.
A solução de noradrenalina que é utilizada como protocolo em vários hospitais é 
a de 1 ampola para 246 ml de SG a 5%. Cada vez que se dobra a quantidade da 
droga, ela recebe o nome de concentrada, duplamente concentrada, e assim su-
cessivamente. Aumentar o volume do soro ou diminuir a quantidade da droga não 
levará ao resultado desejado.
2. Classes das Medicações
2.1. Quanto à Origem
•	 Minerais: cálcio, sódio, magnésio, ferro.
•	 Animais: insulina, heparina.
•	 Vegetais.
•	 Semissintéticas → resultantes de reações químicas em laboratório nos fárma-
cos naturais.
Ex.: papoula, morfina, heroína.
•	 Sintéticas → produzidas unicamente em laboratório.
Ex.: Aspirina.
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2.2. Quanto ao Modo de Ação
•	 Etiológicos → tratam a causa da doença.
Ex.: antibióticos, antifúngicos.
•	 Substituição → compensam a deficiência de uma substância.
Ex.: insulina, vitaminas, estrogênio.
•	 Sintomático → aliviam os sintomas da doença como febre, dor, edema, insônia.
2.3. Quanto à Natureza da Enfermidade
A classificação fisiológica foi adotada pela OMS 1968. Classifica os fármacos 
pelo sistema do organismo em que atuam.
Ex. Drogas que atuam no SNC, genitourinário.
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3. Tipos de Medicamentos
Fonte: <http://rede.novaescolaclube.org.br/sites/default/files/importadas/img/geral/tabela-med-03.gif>.
3.1. Analgésicos
São de dois tipos:
•	 Narcóticos: opioides agem em nível central, podem causar dependência, 
constipação e náuseas.
Ex.: morfina, metadona, tramadol.
•	 Não narcóticos: agem em nível periférico, dores moderadas.
Ex.: dipirona, paracetamol (ação anti-inflamatória e antitérmica).
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E como a AOCP se comporta com esse tema?
6. (AOCP/2015) Opioides são medicamentos usados quando o paciente oncoló-
gico apresenta dores de forte intensidade. É comum essas medicações causarem 
reações indesejadas, as quais devem ser conhecidas pelo enfermeiro para que ele 
possa avaliar a necessidade dos cuidados em cada caso. São efeitos colaterais es-
perados no uso de opioides
a) constipação e hipertensão.
b) êmese e hipertermia.
c) depressão respiratória e prurido.
d) hematêmese e vertigem.
e) obstipação e hipertensão.
Letra c.
Em cada alternativa, há um sintoma. Apenas na letra “c” que são apresentados 
dois sintomas.
Vamos nos aprofundar um pouco?
Os opioides usados abusivamente produzem um quadro de intoxicação, carac-
terizado por sedação, alteração do humor (predominando euforia) e miose (exce-
tuando meperidina, que causa midríase) (BICCA et al., 2012).
Com o aumento da dose, pode ocorrer uma superdosagem (overdose) acidental 
(mais frequente) ou intencional (tentativas de suicídio), o que requer atendimento 
médico de emergência (BICCA et al., 2012).
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No uso regular, via oral, pode apresentar: miose, xerostomia, constipação, di-
minuição da diurese, náusea, vômito, sonolência, enfraquecimento dos dentes, di-
ficuldade de concentração e de evocação, redução do desejo e do desempenho 
sexual, dificuldades de relacionamento e problemas no trabalho e financeiros. No 
uso endovenoso: coceira, sensação de prazer extremo, sensação de calor no corpo, 
esquecimento “do mundo” e mãos e pés pesados (BICCA et al., 2012).
A intoxicação acidental ocorre em pessoas com baixa tolerância à substância, 
ao uso associado a outras drogas depressoras do sistema nervoso central ou a uma 
variação abrupta da dose. O quadro clínico da overdose é normalmente agudo, há 
rápida estimulação cerebral, seguida de depressão do sistema nervoso central, ob-
nubilação da consciência ou coma, depressão respiratória, diminuição da atividade 
cardíaca e, em casos mais graves, convulsões e morte (BICCA et al., 2012).
3.2. Antitérmicos/Antipiréticos
São medicamentos utilizados para diminuir a temperatura corporal, causadas por 
inflamações, infecções e desidratações. Agem inibindo a enzima Ciclooxigenase (COX).
Ex.: ibuprofeno, paracetamol, dipirona, AAS.
3.3. Anti-inflamatórios
São de dois tipos:
•	 Esteroidais: dexametasona, hidrocortisona.
Dexametasona – corticoide.
Indicação: diminui o processo inflamatório por meio da retirada no líquido intracelular.
Efeitos colaterais: retenção de sódio, hipertensão, aumento de peso.
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• Não hormonal (AINES): diclofenaco, tenoxican, ibuprofeno, perocoxibe.
• Riscos: aumenta a gastrite, causa hemorragias digestivas, contraindicada em 
insuficiência renal.
3.4. Antigripais
São medicamentos utilizados para aliviar os sintomas das gripes e resfriados.
Geralmente associados, reúnem em sua fórmula analgésicos, antitérmicos, vi-
tamina C e descongestionantes nasais.
3.5. Antiácidos
São medicamentos utilizados para combater o excesso de ácido clorídrico no 
estômago. No processo digestivo, o estômago produz o ácido clorídrico, além de 
outras substâncias. Devido a alguns distúrbios, há indivíduos que passam a produ-
zir esse ácido em excesso, provocando dor e queimação (azia).
Os antiácidos aqui citados possuem ação local e praticamente não são absorvidos 
no intestino, sendo eliminados nas fezes. Os antiácidos de ação local neutralizam ra-
pidamente o excesso de ácido clorídrico do suco gástrico, diminuindo a acidez.
Ex.: hidróxido de alumínio.
3.6. Laxativos ou Purgativos
São medicamentos que facilitam a eliminação das fezes por meio de mecanis-
mos variados. São o mesmo medicamento, somente variando a dosagem, ou seja, 
os purgativos são laxantes em maior quantidade.
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Mecanismo de ação: aumentam o peristaltismo intestinal – Dulcolax, e Laxol.
Lubrificam e estimulam a contração do reto – Sup. de Glicerina.
Aumentam o volume do bolo fecal – Fleet Enema.
3.7. Antiflatulentos
São medicamentos utilizados para eliminação de gases formados pelo trato 
gastrointestinal. Os gases são formados normalmente no processo de digestão 
dos alimentos.
Em alguns casos, há formação exagerada de gases devido a problemas asso-
ciados à alimentação errada, mal funcionamento do estômago e intestino e, ainda, 
mastigação incorreta dos alimentos.
Ex.: Dimeticona.
3.8. Antiespasmódicos
São medicamentos utilizados para diminuir a frequência e a força de contração 
da musculatura lisa, aliviando assim a dor.
Ex.: Buscopan e Atroveran.
Espasmos são contrações involuntárias da musculatura lisa (estômago, intestino, 
útero e bexiga).
3.9. Reidratantes Orais
São substâncias utilizadas para repor rapidamente água e sais minerais essen-
ciais ao organismo, que passam por processo de desidratação.
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Ex.: Pedialyte e soro caseiro.
3.10. Hepatoprotetores
São medicamentos utilizados para a proteção das células do fígado e contri-
buem para o equilíbrio funcional do mesmo.
Modo de ação: de maneira simplificada, os hepatoprotetores são substâncias 
ricas em aminoácidos que são usados pelo fígado na produção de enzimas que irão 
degradar o álcool e as gorduras ingeridas.
Ex.: Epocler – associação de vit. B6 (piridoxina) e aminoácidos.
3.11. Antimicóticos e Fungicidas
São medicamentos usados no combate a infecções causadas por fungos. Esses 
medicamentos são amplamente utilizados na clínica humana.
Ex.: Cetoconazol.
Vamos praticar um pouco?!
7. (FCC/2011) Segundo o Ministério da Saúde, considerando as medicações indi-
cadas para tratamento da candidíase oral, é recomendado o bochecho com a sus-
pensão oral de
a) pantoprazol.
b) rosuvastatina.
c) metronidazol.
d) nistatina.
e) sinvastatina.
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Letra d.
Pantoprazol – reduz a acidez da mucosa gástrica.
Rosuvastatina – redução do colesterol.
Metronidazol – antibiótico e antiparasitário.
Nistatina – Antifúngico.
Sinvastatina – redução do colesterol.
3.12. Vitaminas
São substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. Em geral, 
são obtidas por meio de uma dieta alimentar adequada e são necessárias em pe-
quenas quantidades. Alguns produtos apresentam apenas uma ou várias vitaminas 
associadas. A falta de vitaminas no organismo pode ser resultado de dietas ina-
dequadas devido à pobreza, ignorância, tabus alimentares, dentição insatisfatória, 
má absorção alimentar, necessidade aumentada como em mulheres grávidas, lac-
tação, crescimento e certas doenças, como o raquitismo.
O uso abusivo, além de ser caro, pode levar a manifestações tóxicas e a reações 
adversas que são específicas para cada vitamina.
•	 vitamina A – pele, cabelo, visão;
•	 vitamina B – musculatura e nervos, além de participar na formação das hemácias;
•	 vitamina C – radicais livres e imunidade;
•	 vitamina D – absorção de cálcio;
•	 vitamina E – radicais livres e fertilidade;
•	 vitamina KI – coagulação.
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3.13. Antibióticos
São compostos químicos produzidos por seres vivos e modificados quimicamen-
te em laboratórios, sendo capazes de inibir ou destruir as bactérias.
Infecção é a agressão causada por um microrganismo, geralmente bactérias 
e fungos, ao nosso organismo. O uso de antibióticos prejudica a flora intestinal, 
podendo causar diarreia. Infecções causadas por BACTÉRIAS GRM POSITIVAS são 
mais comuns no sistema respiratório e as causadas por GRAM NEGATIVAS, no 
sistema urinário.
3.14. Corticosteroides
O cortisol ou hidrocortisona é o principal corticoide (hormônio) produzido pelo 
organismo. Ele serve para a síntese de outros corticoides mais potentes.
A ação anti-inflamatória do corticoide se deve ao fato deste impedir a produção 
de substâncias mediadoras da inflamação.
Os corticoides prejudicam o processo de cicatrização do organismo, visto que 
este está intimamente ligado ao processo inflamatório.
Prednisolona: é um corticoide que possui potente ação anti-inflamatória, antir-
reumática e antialérgica.
Indicações da Prednisolona: doenças endócrinas, osteoarticulares e osteomusculares, 
reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hema-
tológicas, neoplásicas, e outras que respondam à terapia com corticosteroides.
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8. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Para administrar 0,6 mgde decadron por via endo-
venosa, e dispondo de frascos de 4 mg/ml, o volume a ser administrado e os efeitos 
deste medicamento estão corretamente descritos em
a) 0,10 ml; imunossupressor e antidepressivo.
b) 0,15 ml; anti-inflamatório e imunossupressor.
c) 0,18 ml; colinérgico e anti-inflamatório.
d) 0,20 ml; imunossupressor e antidepressivo.
e) 0,25 ml; anti-inflamatório e imunossupressor.
Letra b.
Nesta questão, não precisamos necessariamente calcular (mas é bom para tirar 
qualquer dúvida), pois os efeitos do decadron ou dexametasona são de anti-infla-
matório e imunossupressor.
3.15. Antialérgicos
São medicamentos usados principalmente para o controle de certas afecções de 
fundo alérgico.
Os antialérgicos podem pertencer a uma das seguintes classes de medica-
mentos: anti-histamínicos, glicocorticoides e outros fármacos como a epinefrina 
e a pseudoepinefrina.
O cloridato de fexofenadina é o único anti-histamínico não sedativo, pois o mes-
mo não atravessa a barreira hemato-encefálica.
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3.16 Antidiarreicos
A diarreia é a eliminação das fezes numa consistência mais líquida.
Os antidiarreicos são medicamentos usados no tratamento da diarreia resultan-
te de infecções, ingestão de alimentos estragados, alergias etc.
Floratil – recupera a flora intestinal.
Imosec – diminui a motilidade intestinal, usado em diarreias de origem emocional 
ou não infecciosa.
3.17. Antieméticos
São drogas que impedem ou aliviam sintomas de ânsia de vômito. O vômito é 
um mecanismo normal de defesa do organismo.
Em caso de vômito e diarreia concomitantemente, dá-se preferência à metoclopra-
mida, por ter efeito estimulante sobre o trato gastrointestinal, isto é, dificulta o vômito, 
mas facilita o funcionamento intestinal, não prejudicando o esvaziamento gástrico.
Ex.: Ondansetrona(zofran), metoclopramida, dramim, meclin
3.18. Miorrelaxantes
São medicamentos utilizados para o relaxamento da musculatura esquelética. A 
contração da musculatura deve-se à tensão, ansiedade ou lesões ortopédicas.
Existem dois tipos de miorrelaxantes:
•	 MIORRELAXANTES CENTRAIS – agem no SNC controlando o tônus muscular.
Ex.: Dorflex.
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•	 MIORRELAXANTES PERIFÉRICOS – normalmente associados com anestésicos.
Relaxantes musculares de ação periférica ou bloqueadores neuromusculares, que 
atuam interferindo na transmissão a nível da junção neuromuscular e não têm ativi-
dade a nível do sistema nervoso central (SNC), são frequentemente usados durante a 
cirurgia e nas Unidades de Cuidados Intensivos para inibir a contratilidade muscular.
Relaxantes musculares de ação central, que atuam a nível do sistema nervoso 
central, a nível encefálico ou medular, tais como o Carisoprodol, a Tizanidina de 
mecanismo de ação ainda mal conhecido e o baclofeno, são usados para aliviar 
dor musculoesquelética e espasmos e para reduzir a espasticidade em várias 
patologias neurológicas.
3.19. Vermífugos
Usados para combate aos vermes, pela expulsão ou destruição.
Ex.: mebendazol, anita (nitazoxanida).
3.20. Broncodilatadores
Medicamentos que promovem uma maior expansão pulmonar, ou seja, bronco-
dilatação, aliviando crises de asma e bronquite.
Ex.: Agonistas B; adrenérgicos e Aerolin
O efeito colateral mais comum é a taquicardia, principalmente em crianças, sen-
do preferível seu uso através de inalação.
Metilxantinas – aminofilina e teofilina
Possuem ação mais lenta quando tomadas por via oral.
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Em asma moderada são usados em associação com outros broncodilatadores.
3.21. Antitussígenos/Expectorantes
Os antitussígenos são medicamentos que ajudam a reduzir a frequência da tos-
se e os expectorantes servem para eliminar o catarro. A tosse é um reflexo natural 
de proteção e sua função é expelir substâncias irritantes ou excesso de secreção 
do trato respiratório.
A sua origem pode ser alérgica, irritativa, infecciosa.
3.22. Anestésicos
São substâncias capazes de provocar insensibilidade geral ou local, para que o 
paciente não sinta dor.
A grande maioria é de uso específico durante procedimentos médicos ou odontológicos.
3.23. Antidiabéticos orais
São medicamentos utilizados para controlar os níveis de glicose no sangue.
Ex.: Glibenclamida – estimula a liberação endógena de insulina.
Metformina – retarda a absorção da glicose pelo o organismo.
Tais medicamentos podem provocar várias reações adversas como coceira, diar-
reia, alergias, distúrbios visuais etc.
9. (FUNCAB/2015) Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o 
tratamento do Diabetes melitus tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológi-
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cas isoladas. As classes farmacológicas com suas respectivas denominações gené-
ricas dos hipoglicemiantes orais disponíveis na Relação Nacional de Medicamento 
(Rename) de 2012 são:
a) insulina de ação rápida (regular) e insulina de ação intermediária (NPH).
b) antiadrenérgicos (metildopa) e antagonista da angiotensina (losartana potásica).
c) betabloqueadores (propanolol e atenolol) e tiazílicos (hidroclorotiazida).
d) bloqueadores do canal de cálcio (Nifedipino) e sulfonamidas (furosemida).
e) biguanidas (cloridrato de metformina) e sulfonamidas (glicazida e glibenclamida).
Letra e.
Os hipoglicemiantes orais, segundo o RENAME (veja a seguir!), são divididos em 
biguanidas e sulfonamidas. As biguanidas são representadas pelo cloridrato de me-
tformina e as sulfonamidas são representadas pela glibenclamida e a glicazida, com 
suas respectivas miligramagens.
4. Rename
A Política Nacional de Medicamentos, de 1998, e a Política Nacional de As-
sistência Farmacêutica, de 2004, trouxeram a Rename como um dos seus eixos 
estratégicos, como instrumento racionalizador da prescrição, da dispensação e do 
uso dos medicamentos.
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é produto do pro-
cesso de organização da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no SUS nos 
últimos dez anos (2003-2012), com a ampliação significativa do elenco de medi-
camentos disponíveis e com o aumento exponencial do financiamento, garantindo 
mais acesso, com mais qualidade.
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•	 Política Nacional de Medicamentos Portaria n. 3.916 /1998.
•	 Criação da Comissão Técnica e Multidisciplinar de atualização da Rename (2005).
•	 Lei n. 12.401/2011, que altera a Lei n. 8.080, estabelecendo a assistência tera-
pêutica integral, que consiste na dispensação de medicamentos e produtos de 
interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes 
terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde.
• Portaria n. 1/2015 – Fica estabelecida a Relação Nacional de Medicamen-
tos Essenciais (RENAME 2014), no âmbito do SUS, por meio da atualiza-
ção do elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medi-
camentos Essenciais.
10. (CEFET/PREF. IRECÊ/2017) “A insulina é um hormônio hipoglicemiante e con-
trola o armazenamento e o metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas e gor-
duras” (LIMA, 2004, p. 186). Sobre os cuidados de enfermagem para portadores de 
diabetes que fazem uso de hipoglicemiantes, analise as assertivas abaixo e identi-
fique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O rodízio em locais de aplicação de insulina evita formação de hipotrofia.
( ) A aplicação de insulina NPH por via subcutânea está contraindicada para doses 
entre 80-100 UI.
( ) O controle glicêmico é mais rigoroso para quem faz uso de insulina regular, a 
qual possui ação lenta.
( ) O uso de insulina regular por via endovenosa exige controle menos rigoroso, por 
conta do consumo imediato por esta via.
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A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
a) V F F F.
b) V V F V.
c) V F V F.
d) F F F V.
e) F V V F.
Letra a.
(V) O rodízio em locais de aplicação de insulina evita formação de hipotrofia.
Hipotrofia é a diminuição de volume do órgão.
(F) A aplicação de insulina NPH por via subcutânea está contraindicada para doses 
entre 80-100 UI.
Insulina NPH
A insulina humana (NPH e Regular) utilizada no tratamento de diabetes atualmen-
te é desenvolvida em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante. A 
insulina chamada de “regular” é idêntica à humana na sua estrutura. Já a NPH 
é associada a duas substâncias (protamina e o zinco) que promovem um 
efeito mais prolongado.
Em relação à dose do medicamento, geralmente é o médico que pode ministrar a 
quantidade. Porém, na bula, está indicado 0,3 a 1,5 U/kg/dia, por via sub-
cutânea, 1 a 2 vezes ao dia, pela manhã e à noite. Ajustes de 2 a 4 U por 
dia podem ser feitos, após 2 a 3 dias de observação. Ao alcançar dose de 
40 U/dia, é prudente dividi-la em duas injeções diárias.
(F) O controle glicêmico é mais rigoroso para quem faz uso de insulina regular, a 
qual possui ação lenta.
A insulina regular é chamada insulina de ação rápida.
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(F) O uso de insulina regular por via endovenosa exige controle menos rigoroso, 
por conta do consumo imediato por esta via.
Exige controle mais rigoroso.
11. (AOCP/MARILENA/2016) Diabetes Mellitus refere-se a um transtorno meta-
bólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no 
metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da se-
creção e/ou da ação da insulina. As insulinas disponíveis no SUS são: a regular e a 
Neutral Protamine Hagedorn – (NPH). Sobre o uso adequado das insulinas citadas, 
é correto afirmar que
a) a insulina regular é utilizada em tratamento de manutenção para o controle gli-
cêmico basal.
b) a insulina NPH, também chamada de isófana, é a primeira escolha para o trata-
mento do DM tipo 2.
c) a insulina regular está indicada em casos de emergência, em combinação com in-
sulinas de ação média ou prolongada, ou em tratamento tipo bolus antes das refeições.
d) a insulina NPH está indicada tanto em casos de emergência quanto para contro-
le glicêmico basal.
e) a insulina regular está indicada em casos de cetoacidose, gravidez e trabalho de 
parto, em combinação com insulinas de ação rápida, ou em tratamento tipo bolus 
após as refeições.
Letra c.
c) Correto.
a) Errado. É uma insulina de ação rápida.
b) Errado. A NPH não é o primeiro tratamento de escolha para o diabetes tipo 2.
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d) Errado. É uma insulina de ação intermediária.
e) Errado. Já é uma insulina de ação rápida.
12. (FAUEL/MANDAGUARI/2015) A Glibenclamida é uma indicação terapêutica uti-
lizada para pacientes portadores de:
a) HIV.
b) Hipertensão Arterial
c) Diabetes mellitus.
d) Tuberculose.
Letra c.
A glibenclamida e glicazida são as sulfonamidas e a metformina é a biguanida. São 
representantes dos hipoglicemiantes orais. Associados a insulina, dieta e alimenta-
ção representam o tratamento do DM.
13. (AOCP/EBSERH NACIONAL/2014) Sobre as recomendações para o armazenamen-
to, transporte, preparo e aplicação da insulina, assinale a alternativa INCORRETA.
a) As insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2ºC a 8ºC.
b) A insulina não deve ser congelada.
c) A seringa e a agulha em uso podem ser mantidas em temperatura ambiente.
d) É necessário lavar as mãos com água e sabão antes da preparação da insulina.
e) A agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo de 15º.
Letra e.
A agulha deve ser completamente introduzida em um ângulo de 90º (agulha 13 x 4,5 cm).
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14. (AOCP/EBSERH NACIONAL/2014) O início da ação de uma insulina de ação 
rápida ocorre entre
a) 30-60 minutos.
b) 2-4 horas.
c) 3-9 horas.
d) 7-9 horas.
e) 1-2 minutos.
Letra a.
A insulina de ação rápida deve ter início de ação na primeira hora de sua aplicação.
5. Medicamentos de Atuação no Aparelho Circulatório
Dividem-se em digitálicos, antiarrítmicos, anti-hipertensivos, vasodilatadores e 
antianginosos.
15. (AOCP/EBSERH HUCG/2017) Qual dos fármacos a seguir pode estar associado 
ao aumento da pressão arterial?
a) Polivitamínicos.
b) Betabloqueadores.
c) Protetores gástricos.
d) Descongestionantes nasais.
e) Antitireoidianos.
Letra d.
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www.grancursosonline.com.brOs descongestionantes nasais têm ação constritora que podem levar ao aumento 
da pressão arterial.
16. (AOCP/EBSERH HUCG/2017) Paciente masculino, 56 anos, está com um qua-
dro de disfunção erétil, que consiste na incapacidade de obter e manter a ereção 
peniana suficiente para uma relação sexual satisfatória. Qual das substâncias apre-
sentadas a seguir é a única que NÃO causa problemas nesse quadro de disfunção?
a) Álcool.
b) Antidepressivos.
c) Anti-hipertensivos.
d) Opioides.
e) Inibidores da fosfodiesterase-5.
Letra e.
Existem cinco classes medicamentosas que pioram a disfunção erétil: opioides, an-
tiulcerosos, anti-hipertensivos, antipsicóticos e antidepressivos.
Os Inibidores da fosfodiesterase-5 (iF5) constituem hoje a terapia oral mais uti-
lizada e atuam promovendo o relaxamento da célula muscular do tecido caver-
noso, condição necessária para obtenção da ereção (SOCIEDADE BRASILEIRA 
DE UROLOGIA, 2007).
5.1. Anti-hipertensivos
Conceito
Medicamentos utilizados para controlar a pressão arterial.
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Deve-se tentar o controle da pressão arterial primeiramente por modificação do 
estilo de vida, redução de peso, restrição ao consumo de sal, abstenção do fumo e 
aumento de atividades físicas.
Se tudo isso não adiantar, recorre-se ao uso de diuréticos isoladamente ou em 
associação com outros anti-hipertensivos.
Exemplo:
Diltiazen – anti-hipertensivo.
Indicação: hipertensão.
Ação: atua nos canais de cálcio.
Efeitos colaterais: hipotensão, arritmias.
5.2. Diuréticos
São substâncias que estimulam a excreção de alguns íons e diminuem a re-
absorção de água nos túbulos renais, aumentando assim a eliminação de água 
do organismo.
São medicamentos utilizados no alívio de edemas e como coadjuvante no con-
trole da hipertensão, bem como nos casos de insuficiência cardíaca congestiva crô-
nica, insuficiência renal crônica e hipercalcemia.
Alguns diuréticos:
•	 Depletores de potássio – clortalidona e hidroclorotiazida. Podem causar hi-
popotassemia e, por isso, muitas vezes são tomados juntamente com sais 
de potássio.
•	 Poupadores de potássio – espirolactona. Diminuem a excreção de potássio e 
a reabsorção de sódio.
•	 Diuréticos de alça – furosemida. Também chamados de diuréticos de alta potência.
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17. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Um paciente procura o ambulatório para ser me-
dicado por via oral com um comprimido de anti-hipertensivo de uso contínuo. Du-
rante o atendimento a equipe de enfermagem identifica que a receita médica apre-
sentada está fora da validade. Nesta situação hipotética a conduta a ser tomada, 
de acordo com a orientação do Conselho Federal de Enfermagem, é
a) medicar, tendo em vista que se trata de medicação de uso contínuo.
b) não medicar e orientar o paciente para retornar a consulta médica.
c) comunicar ao profissional enfermeiro chefe da unidade, para validar o procedimento.
d) medicar, pois trata-se de medicamento que consta no protocolo nacional do pro-
grama de hipertensão arterial.
e) medicar e marcar retorno em consulta médica.
Letra b.
Para responder essa questão, teremos abaixo a Resolução COFEN n. 487/2015, 
que prevê, em seus artigos 3º e 4º, a proibição e o encaminhamento para 
avaliação pelo médico.
Vamos nos aprofundar um pouco?
Resolução COFEN n. 487/2015
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), no uso das atribuições que lhe são conferi-
das pela Lei n. 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia aprovado 
pela Resolução Cofen n. 421, de 14 de fevereiro de 2012 e CONSIDERANDO a Lei n. 
7.498, de 25 de junho de 1986 e o Decreto n. 94.406, de 08 de junho de 1987;
CONSIDERANDO a necessidade de atualizar a Resolução Cofen n. 225/2000 que dispõe 
sobre o cumprimento da prescrição medicamentosa/terapêutica à distância e a Resolu-
ção Cofen n. 281/2003 que dispõe sobre repetição/cumprimento da prescrição medica-
mentosa por profissional da saúde;
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CONSIDERANDO tudo o que consta nos autos do PAD Cofen n. 853/2014;
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Cofen em sua 462ª Reunião Ordinária;
RESOLVE:
Art. 1º É vedado aos profissionais de Enfermagem o cumprimento de prescrição médi-
ca à distância fornecida por meio de rádio, telefones fixos e/ou móveis, mensagem de 
SMS (short message service), correio eletrônico, redes sociais de internet ou quaisquer 
outros meios onde não conste o carimbo e assinatura do médico.
Art. 2º Fazem exceção ao artigo anterior as seguintes situações de urgência e emergência:
I – Prescrição feita por médico regulador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
II – Prescrição feita por médico à pacientes em atendimento domiciliar;
III – Prescrição feita por médico em atendimento de telessaúde.
§ 1º É permitido somente ao Enfermeiro o recebimento da prescrição médica à distân-
cia, dentro das exceções previstas nesta Resolução.
§ 2º O Enfermeiro que recebeu a prescrição médica à distância estará obrigado a ela-
borar relatório circunstanciado, onde deve constar a situação que caracterizou urgência 
e emergência, as condutas médicas prescritas e as executadas pela Enfermagem, bem 
como a resposta do paciente às mesmas.
§ 3º Os serviços de saúde que praticam os casos de atendimento previstos nos incisos 
deste artigo deverão garantir condições técnicas apropriadas para que o atendimento 
médico à distância seja transmitido, gravado, armazenado e disponibilizado quando 
necessário.
§ 4º Prescrição feita pelo médico do serviço de Urgência e Emergência pré-Hospitalar fixo.
Art. 3º É vedado aos profissionais de Enfermagem a execução de prescrição médica 
fora da validade.
§ 1º – Para efeitos do caput deste artigo, consideram-se válidas as seguintes prescri-
ções médicas:
I – Nos serviços hospitalares, prescrições pelo período de 24 horas;
II – Nos demais serviços, as receitas e prescrições com a indicação do tipo de medica-
mento, procedimentos, doses e período de tratamento definidos pelo médico;
III – Protocolos de quimioterapia, com quantidade de doses e período de tratamento 
definidos pelo médico.
Art. 4º Findada a validade da prescrição médica, os profissionais de Enfermagem pode-
rão adotar as seguintes providências:
I – Em caso de prescrições médicas hospitalares com mais de 24 horas ou protocolos de 
quimioterapia finalizados, informar ao médico plantonista, ou médico supervisor/coor-
denador da clínica/unidade ou responsável pelo corpo clínico da instituição para tomar 
providências cabíveis;
II – Nos serviços ambulatoriais, orientar o paciente para retornar a consulta médica;
III – Nos serviços de atendimento domiciliar, informar ao médico de sobreaviso, ou 
médico supervisor/coordenador do atendimento ou responsável pelo corpo clínico da 
instituição para tomar providências cabíveis.
§ 1º Em todos os casos descritos nos incisos deste artigo, os profissionaisde Enferma-
gem deverão relatar por escrito o fato ocorrido, bem como as providências adotadas.
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§ 2º Os profissionais de Enfermagem que forem compelidos a executar prescrição mé-
dica fora da validade deverão abster-se de fazê-la e denunciar o fato e os envolvidos 
ao COREN da sua jurisdição, que deverá, na tutela do interesse público, tomar as pro-
vidências cabíveis.
Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as Resolu-
ções Cofen n. 225/2000 e 281/2003 e demais disposições em contrário.
Brasília, 25 de agosto de 2015.
MANOEL CARLOS N. DA SILVA
COREN-RO N. 63592
Presidente
MARIA R. F. B. SAMPAIO
COREN-PI N. 19084
Primeira-Secretária
5.3. Cardiotônicos
São medicamentos que aumentam a força de concentração do coração e contro-
lam a velocidade dos batimentos cardíacos.
Ex.: Digoxina e Ancoron.
Insuficiência Cardíaca – o coração bate devagar.
Arritmia – o coração bate descompassado.
Vamos ver como é cobrado?
18. (PREF VASSOURAS-RJ/2014) A administração de medicamento digitálico está 
contraindicada em paciente apresentando:
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a) fibrilação atrial.
b) insuficiência cardíaca.
c) bradicardia.
d) taquiarritmia supraventricular.
e) taquicardia.
Letra c.
Uso de digitálicos
A indicação do uso de digitálicos ocorre, principalmente, em casos de disfunção 
miocárdica sistólica, ou seja, quando o paciente apresenta as denominadas taquir-
ritmias supraventriculares.
Os digitálicos são contraindicados em casos de obstruções ao fluxo ventricular es-
querdo, pericardite, tamponamento cardíaco, taquicardia ventricular, taquicardia 
ventricular paroxística, doença cardíaca que não apresenta sinais de ICC e quando 
o eletrocardiograma evidenciar doenças dos nós sinusal e atrioventricular, pois esse 
medicamento aumenta o inotropismo cardíaco e diminui a frequência cardíaca.
Intoxicação Digitálica
Os digitálicos produzem frequentemente efeitos tóxicos, que podem ser graves e 
até letais. A causa mais frequente é a associação com diuréticos que provocam 
perda de potássio (MINHA TECA, 2012):
O tratamento, que deve ser feito com o paciente hospitalizado, inclui monitorização do 
ECG, suspensão de diuréticos depletores de potássio ou administração de potássio para 
diminuir a ligação do digitálico ao coração, a qual provoca a intoxicação, além da admi-
nistração de um antiarrítmico (MINHA TECA, 2012).
Os fatores que predispõem à intoxicação digitálica são:
•	 idade avançada;
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•	 hemodiálise ou alterações eletrolíticas;
•	 infarto;
•	 cirurgia cardíaca recente;
•	 insuficiência renal.
Os sintomas mais comuns incluem alterações neurológicas (cefaleia, fadiga, ton-
tura etc.) e distúrbios gastrintestinais (anorexia, diarreia, náuseas, vômitos etc.) 
(MINHA TECA, 2012).
Para evitar a intoxicação digitálica, a enfermagem deve:
•	 verificar o pulso antes de cada dose de digitálico (não administrar se estiver 
menor que 60 bpm);
•	 avisar o enfermeiro(a) ou o médico se houver a bradicardia;
• reconhecer os sintomas de intoxicação e avisar o médico ou o enfermeiro.
19. (UEL/COPS/2014) Sobre o cuidado de enfermagem na administração de digitá-
lico a um paciente com insuficiência cardíaca, assinale a alternativa correta.
a) Administrar após as refeições, evitando desconforto gástrico.
b) Administrar às 6h com o paciente em jejum.
c) Administrar com suco de laranja para maior absorção.
d) Verificar o pulso se ≤ a 60 batimentos/minutos.
e) Verificar a pressão arterial se pressão sistólica ≥ que 160 mmHg.
Letra d.
É um medicamento que pode levar a bradicardia, logo devemos verificar o pulso do 
paciente e comunicar ao enfermeiro se os batimentos forem menores que 60 bpm.
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Parte III
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20. (FCC/TRT 16ª REGIÃO/2014) O cloridrato de propranolol está indicado, dentre 
outros, ao paciente que apresenta
a) história de doença pulmonar obstrutiva crônica.
b) bloqueio atrioventricular de 3º grau.
c) asma.
d) arritmia cardíaca.
e) hipotensão arterial.
Letra d.
É indicado para paciente com arritmia cardíaca.
5.4. Vasodilatadores
Aumentam o diâmetro dos vasos. São usados principalmente para anginas e dor 
forte no peito e tratam a insuficiência cardíaca congestiva.
Ex.: Adalat e Sustrate.
5.5. Antianginosos
Os antianginosos são os medicamentos que combatem essas crises. Agem dila-
tando os vasos, melhorando o fluxo sanguíneo no miocárdio e diminuindo as neces-
sidades de oxigênio, à medida que o fornecimento e o consumo de oxigênio pelas 
fibras cardíacas se equilibram (PORTAL EDUCAÇÂO, 2013).
Ex.: Amiodarona e Verapamil (muito utilizado também como antiarrítmico 
e anti-hipertensivo).
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6. Anticoagulantes
Conceito
São agentes que prolongam o tempo de coagulação do sangue. São usados em 
diversos distúrbios cardiovasculares, tais como infarto do miocárdio, embolia pul-
monar, doença vascular cerebral periférica e trombose.
Ex.: Marevan, Heparina Sódica e Clexane.
O coágulo é uma rede de finíssimas fibras que são formadas pelo próprio orga-
nismo. A formação do coagulo envolve uma série de reações e de substâncias.
7. Anti-herpéticos
São medicamentos de ação paliativa usados para diminuir os sinais e sintomas 
do herpes. O herpes é uma doença sem cura causada pelo o vírus herpex, muito 
comum no ser humano, mas que só se manifesta com baixa resistência imunológi-
ca. Caracteriza-se por lesões da pele e mucosas.
Nunca utilizar pomadas à base de cortisona em herpes, pois pode ocorre piora do 
quadro clínico.
8. Antineoplásicos
São quimioterápicos usados no tratamento do câncer. O objetivo do seu empre-
go é a destruição seletiva das células tumorais.
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