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AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO DA ARGAMASSA ESTABILIZADA PARA USO EM CHAPISCOS DE PAREDES E TETOS COM SUBSTITUIÇÃO DE AREIA NATURAL POR AREIA DE BRITAGEM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
REGIANE FILGUEIRA BÔTO 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO DA 
ARGAMASSA ESTABILIZADA PARA USO EM CHAPISCOS DE 
PAREDES E TETOS COM SUBSTITUIÇÃO DE AREIA NATURAL POR 
AREIA DE BRITAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cruz das Almas 
2023 
 
 
 
REGIANE FILGUEIRA BÔTO 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO DA 
ARGAMASSA ESTABILIZADA PARA USO EM CHAPISCOS DE 
PAREDES E TETOS COM SUBSTITUIÇÃO DE AREIA NATURAL POR 
AREIA DE BRITAGEM 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Universidade Federal do 
Recôncavo da Bahia como requisito básico 
para a conclusão do curso de Bacharelado 
em Ciências Exatas e Tecnológicas. 
 
Orientadora: Prof.ª Drª Fernanda 
Nepomuceno Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cruz das Almas 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bôto, Regiane Filgueira. 
Avaliação de propriedades no estado fresco da 
argamassa estabilizada para uso em chapiscos de paredes 
e tetos com substituição de areia natural por areia de 
britagem. / Regiane Filgueira Bôto. – Cruz das Almas, 
2023. 
 
41 p.: 30 cm 
 
Orientador(a): Fernanda Nepomuceno Costa. 
TCC (Graduação – Bacharelado em Ciências Exatas e 
Tecnológicas) -- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 
Cruz das Almas, 2023. 
 
1. Resíduos. 2. Substituição. 3. Argamassa 
estabilizada. 4. Estabilizador de Hidratação. I. Regiane, 
Fernanda. II. Avaliação de propriedades no estado fresco 
da argamassa estabilizada para uso em chapiscos de 
paredes e tetos com substituição de areia natural por 
areia de britage, UFRB, CRUZ DAS ALMAS – BA. 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha vó, Jandira Oliveira. 
 
 
MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA DA MONOGRAFIA DE 
REGIANE FILGUEIRA BÔTO 
APRESENTADA AO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BACHARELADO EM 
CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
RECÔNCAVO DA BAHIA, EM 02 DE JUNHO DE 2023. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
___________________________ 
Profa Dra FERNANDA NEPOMUCENO COSTA - Orientadora 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
CETEC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
 
 
___________________________ 
Profº M.Sc. ALEX BORGES ROQUE 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 
CETEC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
 
 
___________________________ 
Profº M.Sc IGOR BRUMANO COELHO AMARAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
CETEC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
 
 
 
 i 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras são, na minha não tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de 
magia. 
J.K. Rowling 
 
 ii 
AGRADECIMENTOS 
Na realização deste TCC, a minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Fernanda 
Nepomuceno Costa, pelos ensinamentos e compreensão. 
Ao CETEC, ao grupo de pesquisa coordenado pela Prof.ª Dr.ª Fernanda 
Nepomuceno Costa e ao técnico do laboratório Robson Costa. Em especial à Ronald 
Argolo por toda a ajuda nesse processo e nesses meses de pesquisa. 
À empresa Massa Fort e à MC-Bauchemie pela doação de materiais 
empregados nesta pesquisa. 
Aos meus pais, pela criação atenciosa, pelo amor incondicional, por todo esforço 
e cuidado em todos esses anos, vocês me deram asas para voar e sem vocês, nada 
disso seria possível. Tudo que sou hoje, devo a vocês. A vocês, minha eterna gratidão 
e amor. 
À minha vó, sua força sempre me motivou, obrigada por sempre acreditar em 
mim. 
Aos meus padrinhos, Martha e Ladislau, por todo carinho e cuidado. Em especial 
a minha madrinha, por me encaminhar a este caminho. Você é uma parte essencial 
desta trajetória. 
Aos meus tios, por todo apoio. Em especial, a minha tia Sebastiana, obrigada 
por tudo que fez e faz por mim, à senhora, todo o meu amor. 
Aos meus primos, pelo companheirismo de sempre. Em especial, a Huelder, por 
todo cuidado e ensinamento. A mulher que me tornei, você ajudou a cria-la. E também, 
a Itajane, por toda a parceira, lealdade e compreensão. 
Aos “tóxicos” pela parceria e apoio nesses meses. Aos meus amigos, pelo 
companheirismo. Em especial à Sabrina e Beatriz, pelos momentos juntos. 
 
Obrigada. 
 
 
 iii 
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO DA 
ARGAMASSA ESTABILIZADA PARA USO EM CHAPISCOS DE 
PAREDES E TETOS COM SUBSTITUIÇÃO DE AREIA NATURAL POR 
AREIA DE BRITAGEM 
 
RESUMO 
A preocupação com o meio ambiente, devido à grande quantidade de resíduos da 
construção civil que são descartados de forma inadequada, incentivou essa pesquisa 
com o intuito de retorná-los ao sistema produtivo e de forma mais econômica. Os 
estudos com o objetivo de intensificar o reaproveitamento dos resíduos da construção 
civil se intensificaram recentemente devido ao preço elevado da areia natural utilizada 
na construção. Neste trabalho, foi proposta a utilização da areia de britagem, que é 
um resíduo do processamento de rocha basáltica na produção de britas, como 
alternativa para a substituição deste agregado na produção de argamassa 
estabilizada para chapisco, verificando a viabilidade técnica e econômica desta 
substituição. Após pesquisa bibliográfica, realizou-se a caracterização dos dois 
agregados e foram produzidas amostras de argamassas estabilizadas sendo feita a 
substituição completa da areia natural por areia de britagem, além da argamassa de 
chapisco sem a areia de britagem, para fins de referência, utilizando o traço, em 
massa, 1:4 (cimento:agregado), utilizando-se aditivo incorporador de ar e aditivo 
estabilizador da hidratação, além de água destilada. Foram classificadas as 
argamassas estabilizadas segundo as suas propriedades no estado fresco produzidas 
com a sua substituição ao longo de 24 horas e como ainda não há norma técnica com 
especificação dos requisitos para argamassas de chapisco, foram adotadas 
informações contidas na NBR13281-1:2023 - Argamassas inorgânicas — requisitos e 
métodos de ensaios parte 1: argamassas para revestimento de paredes e tetos. Como 
resultados, foi constatado que as argamassas estudadas permaneceram trabalháveis 
por 24 horas e mostrando-se viável tecnicamente. 
Palavras-chave: resíduos, substituição, argamassa estabilizada, estabilizador de 
hidratação. 
 
 iv 
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO DA 
ARGAMASSA ESTABILIZADA PARA USO EM CHAPISCOS DE 
PAREDES E TETOS COM SUBSTITUIÇÃO DE AREIA NATURAL POR 
AREIA DE BRITAGEM 
 
ABSTRACT 
Concern for the environment, due to the large amount of construction waste that is 
disposed of in a veterinary manner, encouraged this research with the aim of returning 
it to the production system in a more economical way. Studies aimed at intensifying 
the reuse of construction waste have recently intensified due to the high price of natural 
sand used in construction. In this work, the use of crushed sand, which is a residue 
from the processing of basaltic rock in the production of gravel, was proposed as an 
alternative for the replacement of this aggregate in the production of stabilized mortar 
for roughcast, verifying the technical and economic viability of this replacement. After 
bibliographical research, the characterization of the two aggregates was carried out 
and Examples of stabilized mortars were produced, with the complete replacement of 
natural sand by crushed sand, in addition to roughcast mortar without crushed sand, 
for reference purposes, using the mix, in mass, 1:4 (cement: aggregate), using an air-
entraining additive and a hydration stabilizing additive, in addition to distilled water. 
They were classified as stabilized mortars according to their properties in the fresh 
stateproduced with their replacement over 24 hours and as there is still no technical 
standard specifying the requirements, information contained in NBR13281-1:2023 - 
Inorganic mortars - requirements and test methods part 1: mortars for coating walls 
and ceilings. As a result, it was found that the studied mortars remained workable for 
24 hours and proved to be technically viable. 
Keywords: waste, replacement, stabilized mortar, hydration stabilizer additive. 
 
 v 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Requisitos classificatórios e informativos para argamassas. ...................... 9 
Figura 2 - Camadas de revestimento de paredes. .................................................... 11 
Figura 3 - Delineamento de Pesquisa. ...................................................................... 14 
Figura 4 - Fluxograma da caracterização dos agregados utilizados para produzir as 
argamassas de chapisco. ................................................................................... 15 
Figura 5 -Ensaios realizados na argamassa no estado fresco. ................................. 16 
Figura 6 – Amostra da areia natural utilizada na confecção das argamassas........... 18 
Figura 7 - Amostra de areia de britagem utilizada na confecção das argamassas. .. 18 
Figura 8 - Amostras do aditivo incorporador de ar e do aditivo estabilizador de 
hidratação, respectivamente. ............................................................................. 19 
Figura 9 - Furadeira com Hélice. ............................................................................... 20 
Figura 10 - Recipientes utilizados para armazenar as argamassas estabilizadas. ... 23 
Figura 11 - Índice de consistência da argamassa de chapisco de referência. .......... 28 
Figura 12 - Índice de consistência da argamassa de chapisco com areia de britagem.
 ........................................................................................................................... 29 
Figura 13 - Índice de consistência inicial para as argamassas de chapisco de 
referência, produzidas com areia natural, e com areia de britagem. .................. 29 
Figura 14 - Perda de consistência para as argamassas de chapisco de referência (AN), 
produzidas com areia natural, e com areia de britagem (AB). ........................... 31 
Figura 15 - Película de água de 20mm sobre a argamassa de chapisco fresca. ...... 32 
Figura 16 - Classificação da argamassa de referência (AN) e da argamassa com AB, 
segundo a densidade de massa ao longo de 24 horas. ..................................... 33 
 
 vi 
 
LISTA DE TABELAS 
Pág. 
Tabela 1 - Classificação dos tipos de argamassas. .................................................... 5 
Tabela 2 - Características da areia usada em argamassas. ....................................... 8 
Tabela 3 - Classificação das argamassas quanto às suas funções. ......................... 10 
Tabela 4 – Requisitos e critérios para argamassa de assentamento e fixação. ........ 12 
Tabela 5 – Classificação da densidade de massa de argamassas no estado fresco.
 ........................................................................................................................... 12 
Tabela 6 – Composição granulométrica e características físicas da areia natural. ... 25 
Tabela 7 - Composição granulométrica e características físicas da areia de britagem.
 ........................................................................................................................... 25 
Tabela 8 - Características físicas, químicas e mecânicas do cimento CP II-F-32. .... 26 
Tabela 9 - Características do Aditivo Incorporador de Ar. ......................................... 27 
Tabela 10 - Características do Aditivo Estabilizador de Hidratação. ......................... 27 
Tabela 11 – Estudos de dosagens variadas para definição dos traços, de acordo com 
o índice de consistência 310 ± 10mm. ............................................................... 28 
Tabela 12 – Resultado dos ensaios do índice de consistência do chapisco com AB.
 ........................................................................................................................... 28 
Tabela 13 - Classificação da argamassa de referência (AN) e da argamassa com AB, 
segundo a densidade de massa. ....................................................................... 33 
Tabela 14 - Valor unitário de agregado miúdo. ......................................................... 35 
 
 
 vii 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
AAF 
AAV 
AB 
Argamassas para Assentamento sem Função Estrutural 
Argamassas para Fixação Horizontal de Alvenaria 
Areia de Britagem 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
AAR 
AEH 
AN 
Aditivo Incorporador de Ar 
Aditivo Estabilizador de Hidratação 
Areia Natural 
ARG Argamassa 
CETEC Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas 
cm centímetro 
DF 
Kg 
Densidade de Massa no Estado Fresco 
Quilos 
mm 
NBR 
NM 
Milímetro 
Normas Brasileiras 
Normas Mercosul 
UFRB Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 
 
 viii 
SUMÁRIO 
 
* 
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. ii 
RESUMO ................................................................................................................... iii 
ABSTRACT................................................................................................................ iv 
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... v 
LISTA DE TABELAS ................................................................................................. vi 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................................... vii 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1 
1.1 OBJETIVOS ..................................................................................................... 2 
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................... 3 
2 ARGAMASSAS para revestimento ..................................................................... 4 
2.1 Definição ........................................................................................................... 4 
2.2 ARGAMASSA ESTABILIZADA ....................................................................... 5 
2.2.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ARGAMASSA ESTABILIZADA6 
2.2.2 MATERIAIS CONSTITUINTES .............................................................. 7 
2.3 REQUISITOS E CRITÉRIOS DE CARACTERIZAÇÃO das argamassas ......... 9 
2.4 Argamassas para CHAPISCO ........................................................................ 10 
2.5 propriedades da argamassa no ESTADO FRESCO ...................................... 11 
2.5.1 DENSIDADE DE MASSA E TEOR DE AR INCORPORADO .............. 11 
2.5.2 ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA ............................................................... 12 
3 metodologia ........................................................................................................ 14 
3.1 descrição das etapas da pesquisa ................................................................. 14 
3.1.1 Revisão Bibliográfica ........................................................................... 14 
3.1.2 Caracterização dos Materiais............................................................... 15 
3.1.3 Elaboração das Dosagens e Preparação das Argamassas de chapisco
 15 
3.1.4 Ensaios das Propriedades da Argamassa no Estado Fresco .............. 16 
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS .............................................................................. 17 
 ix 
3.2.1 Cimento ............................................................................................... 17 
3.2.2 Água Destilada .....................................................................................17 
3.2.3 Agregados Miúdos ............................................................................... 17 
3.2.4 Aditivos ................................................................................................ 18 
3.3 Métodos .......................................................................................................... 19 
3.3.1 Caracterização dos Materiais............................................................... 19 
3.3.2 Preparo das Argamassas de Chapisco ................................................ 20 
3.3.3 Ensaios de Caracterização das Argamassas no Estado Fresco.......... 21 
4 RESULTADOS .................................................................................................... 24 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS .......................................................... 24 
4.1.1 Caracterização Física dos Agregados ................................................. 24 
4.1.2 Caracterização do Cimento Portland ................................................... 26 
4.1.3 Caracterização dos Aditivos ................................................................ 26 
4.2 Propriedades da argamassa no estado fresco ............................................... 27 
4.2.1 Dosagem e Preparação das Argamassas de chapisco ....................... 27 
4.2.2 Índice de Consistência das Argamassas de Chapisco ........................ 29 
4.2.3 Perda de Consistência das Argamassas de Chapisco ........................ 30 
4.2.4 Densidade de Massa e Teor de Ar Incorporado .................................. 32 
4.2.5 Viabilidade Econômica ......................................................................... 34 
5 CONCLUSÕES .................................................................................................... 36 
6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................................. 37 
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 38 
 
 1 
1 INTRODUÇÃO 
O preocupante aumento dos impactos ambientais, gerados pelos diversos 
resíduos, traz consigo diversos novos estudos para o aproveitamento de 
inúmeros materiais. O setor da construção civil no Brasil, de acordo com Abrelpe 
(2018), destaca-se como maior consumidor de recursos naturais e gerador de 
resíduos sólidos, explicado pelo intenso avanço da urbanização associado ao 
surgimento de novas construções. Os altos custos e a carência de locais 
convenientes para descartes são motivações que trazem interesse de todos, em 
pesquisas que diminuam os impactos ambientais causados por estes materiais 
e que possam também destinar os mesmo a outros fins. 
Na explicação de Agopyan (2013): 
“A construção civil é a maior consumidora no mundo de matérias 
primas naturais entre os setores industriais. Esse consumo estima-se 
de 40% a 75% da matéria-prima produzida no planeta. Atualmente, o 
consumo de cimento é maior que o de alimentos e o de concreto só 
perde para o consumo de água. Para cada ser humano, são produzidos 
500 (kg) de entulho por ano, o que equivale a 3,5 milhões de toneladas 
por ano. Esses dados fazem da construção civil a indústria mais 
poluente do planeta”. 
Com tudo isso, é de conhecimento que um dos materiais que causam um 
grande impacto ambiental é a areia. Segundo Geovane (2016), a extração da 
areia pode provocar erosão, perda da proteção contramarés de tempestade, 
salinização de aquíferos, além de gerar diversos impactos na biodiversidade. 
Um desses reflexos se mostra, por exemplo, com as imposições da Justiça 
Federal foi determinada a paralisação da extração de areia em ilha no Rio São 
Francisco, situada em Petrolina (PE), ação busca manter a existência da ilha 
fluvial (CONSULTOR JURÍDICO, 2021). Além de Petrolina, existem diversas 
cidades pelo país com tais proibições. Este e outros motivos fazem com que a 
areia, um dos principais materiais utilizados pela construção civil venha, de 
regiões mais remotas, ocasionando um aumento no preço do agregado. Com 
isso, faz-se necessário, buscar alternativas viáveis para a substituição da areia 
natural na construção civil e uma destas alternativas, pode ser, a utilização de 
 2 
areia de britagem como agregado miúdo na produção de argamassa 
estabilizada. 
Foi feito em seis cidades brasileiras um levantamento ao qual foram 
apontadas as quantidades relativas às frações de resíduos que podem ser 
utilizados como agregados na própria indústria da construção civil, se reciclados. 
Considera-se que o percentual de resíduos que poderiam ser britados e 
utilizados como agregado na própria indústria da construção civil varia entre 86% 
e 99%, segundo Córboda (2010). 
Sabe-se que inúmeros resíduos podem ser utilizados em pavimentação, 
produção de concreto, argamassa e outras aplicações. Neste sentido, o presente 
trabalho apresenta a proposta de utilizar resíduos do processo de britagem na 
produção da argamassa estabilizada para chapiscos. Os revestimentos 
argamassados são utilizados em grande escala no Brasil. Com isso, a 
argamassa estabilizada vem ganhando espaço na indústria da construção civil, 
por chegar nas obras prontas para o uso e poderem ser armazenadas por até 3 
dias, mantendo as suas características (GUINDANI, 2018). 
 
1.1 OBJETIVOS 
Visando buscar alternativas viáveis para a utilização dos resíduos da 
construção civil, por processo de reciclagem, este trabalho tem por objetivo 
analisar a utilização da areia de britagem como agregado miúdo na produção de 
argamassas estabilizadas para aplicação de chapisco de paredes e tetos. 
Em complementação, a pesquisa apresenta os seguintes objetivos 
específicos: 
- Avaliar as principais características no estado fresco da argamassa 
estabilizada para aplicação de chapiscos de paredes e tetos, utilizando a areia 
britada de rochas; 
- Analisar e classificar as argamassas produzidas, segundo os requisitos 
da NBR 13281:2023; 
- Analisar a viabilidade técnica da substituição da areia natural pela areia 
de britagem; 
 3 
- Analisar a viabilidade econômica da substituição da areia natural pela 
areia de britagem. 
 
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO 
O trabalho apresenta 6 capítulos que estão organizados de forma que o 
capítulo 1 e 2 aborda a contextualização do tema proposto, juntamente com a 
justificativa e exposição do objetivo geral e dos objetivos específicos. 
O capítulo 3 a metodologia escolhida para classificar as argamassas 
estudadas. 
No capítulo 4 tem-se os resultados da pesquisa. 
O capítulo 5 e 6 abordam, respectivamente, a conclusão obtida por meio 
de estudo e sugestões para futuros trabalhos. 
E, por fim, tem-se as referências bibliográficas utilizadas no 
desenvolvimento da pesquisa. 
 
 4 
2 ARGAMASSAS PARA REVESTIMENTO 
2.1 DEFINIÇÃO 
A NBR 13281:2023 define a argamassa como: 
“Mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) 
inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos, com propriedades de 
aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em 
instalação própria (argamassa industrializada)”. 
 
Com o avanço tecnológico de vários setores da indústria, a construção civil 
vem em constante crescimento. Com isso, novos materiais são criados a cada 
dia e são disponibilizados no mercado. 
A aplicação de uma argamassa é determinada pelo tipo de aglomerante a 
ser usado na mistura, segundo Fiorito (2009). As argamassas podem ser 
classificadas com relação a vários critérios, quanto ao tipo de aglomerante, 
plasticidade e consistência ou quanto à forma de preparo e fornecimento, 
conforme disposto na Tabela 1. 
As argamassas são bastante utilizadas para assentamentos de tijolos e 
blocos, para dar acabamento às superfícies, impermeabilização e regularização 
de superfícies ou para dar acabamentos. A escolha da mesma, depende 
diretamente da função que ela deve desempenhar e do local ao qual a mesma 
será utilizada. Chicinelli (2013)cita que no caso da aplicação de paredes, ela é 
utilizada como revestimento, podendo ser chapisco, emboço ou reboco. 
 
 5 
Tabela 1 - Classificação dos tipos de argamassas. 
CLASSIFICAÇÃO TIPO DESCRIÇÃO 
Propriedades e 
utilização 
Argamassa de uso geral Argamassa sem propriedades especiais 
Argamassa leve Densidade após endurecimento de < 1300kg/m³ 
Argamassa colorida Pigmentada para uma função decorativa 
Monocamada Única, sem chapisco, emboço e reboco 
Argamassa de restauro 
Usada em obras antigas onde é feita a 
recomposição do traço 
Argamassa de renovação 
Usadas em obras com presença de sais e 
elevada porosidade e permeabilidade 
Argamassa de isolamento Com propriedades de isolamento térmico 
Tipo de concepção 
Argamassas de desempenho 
Argamassas onde o traço é um resultado das 
propriedades requeridas 
Argamassas de formulação 
Argamassa onde as propriedades dependem da 
proporção entre os componentes, possui 
composição pré-determinada 
Local de produção 
Argamassas tradicionais Produzidas em obra 
Argamassas não tradicionais Pré-dosadas em fábrica ou central 
Fonte: Adaptado de Apps (2011). 
 
2.2 ARGAMASSA ESTABILIZADA 
Com a ampla utilização da argamassa, surgiu a necessidade da 
estabilização da mesma, podendo assim, ficar no canteiro de obra estocada por 
mais dias, até a idade de sua utilização. Somente na década de 70, após a 
criação dos aditivos, foi possível criar argamassas que mantém suas 
características mesmo após dias. Segundo Macioski et al. (2013), a argamassa 
estabilizada foi utilizada pela primeira vez no Canadá, em 1980, e atualmente a 
sua utilização segue em constante crescimento no Brasil, com maior utilização 
na região Sul do país. 
Os tempos de estabilização são pré-determinados. Geralmente, as 
argamassas seguem estabilizadas por um período de 36 a 72 horas. Kebhard e 
Kazmierczak (2017) afirmam que os materiais que constituem as argamassas 
 6 
estabilizadas são o cimento, a cal, areia, adição, aditivos incorporadores de ar, 
retardadores de pega e retentores de água. Os aditivos utilizados têm a função 
de garantir a trabalhabilidade e aumentar o tempo de início de pega do cimento 
por um maior período de utilização, sem prejudicar suas características no 
estado endurecido. O fornecimento da argamassa estabilizada é feito por 
caminhões betoneira e a argamassa pode ser bombeada até o local de aplicação 
ou transportada de maneira convencional. Normalmente, as argamassas 
estabilizadas são armazenadas em caixas plásticas com uma lâmina de água 
até a idade de sua utilização. O transporte horizontal dentro do canteiro de obra, 
geralmente, é feito com uso de carros de mão e jericas, enquanto o transporte 
vertical é feito por meio de elevadores de obra, gruas ou mini gruas. 
 
2.2.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ARGAMASSA ESTABILIZADA 
A utilização da argamassa estabilizada nas obras contribuiu para um 
aumento de produtividade em 35% ou mais, devido à redução de tempos que 
não agregam valor ao produto, no início e no final do dia, afinal não necessita da 
mistura em obra e se tem a disponibilidade da argamassa em qualquer momento 
do dia, segundo Machado (2018). Segundo Guindani (2018), as principais 
vantagens a para o uso da estabilizada são a rapidez na execução, a qualidade 
final do revestimento e principalmente a redução dos custos de produção e mão 
de obra. A compra da argamassa estabilizada, também, reduz os resíduos de 
embalagens de cimento, cal e aditivos, por exemplo, e contribui para a limpeza 
da obra e para a redução das perdas de materiais, além de reduzir o espaço 
destinado à estocagem dos mesmos. Pode-se destacar também a maior 
agilidade na etapa da alvenaria, economia com mão de obra, otimização do 
espaço do canteiro, entre outros. 
Matos (2013) apresenta duas desvantagens do uso de argamassa 
estabilizadas em relação às argamassas mistas: É necessário se ter um 
planejamento preciso da quantidade diária a ser utilizada, para que não falte 
argamassa e é a argamassa estabilizada pode demorar mais que o desejado 
para adquirir rigidez em dias muito úmidos. 
 
 7 
2.2.2 MATERIAIS CONSTITUINTES 
Normalmente, as argamassas estabilizadas são compostas por cimento, 
cal, areia, aditivos ou adições e água. Segundo Baía e Sabattin (2018), cada um 
dos materiais interferem diretamente nas propriedades das argamassas. 
 
2.2.2.1 CIMENTO 
Os cimentos Portland são os mais utilizados na preparação da argamassa 
de revestimento, sendo utilizado com mais frequência o cimento CP II, segundo 
Bellei et al. (2015). 
De acordo com Bauer e Souza (2005), o cimento é o principal responsável 
pelo desenvolvimento das propriedades mecânicas das argamassas de 
revestimento e um aumento no teor de cimento aumenta diretamente estas 
propriedades. 
 
2.2.2.2 AREIA NATURAL 
A areia extraída de leitos de rios sempre foi amplamente utilizada na 
produção de argamassas. Segundo Lelles (2005), aproximadamente 2.000 
empresas são responsáveis pela extração de areia no país, a maioria delas, são 
pequenas empresas familiares, concebendo aproximadamente 45.000 
empregos diretos, onde 60% destas empresas produzem menos de 10.000 
toneladas por mês, 35% destas empresas, produzem mensalmente entre 10.000 
e 25.000 toneladas e 5% destas empresas produzem mais de que 25.000 
toneladas por mês de areia. Seu uso na confecção de argamassa, é necessário, 
a sua classificação. Um dos parâmetros utilizados é o modulo de finura, obtido 
pelo ensaio de granulometria, determinado pela NBR 17054:2022. O módulo de 
finura da areia está diretamente ligado à trabalhabilidade da argamassa. 
Na Tabela 2, podem ser visualizadas as propriedades da argamassa de 
acordo com sua granulometria. Observa-se que quanto menor o módulo de finura 
dos agregados, melhor é a trabalhabilidade e retenção de água das argamassas 
produzidas. Por outro lado, a retração por secagem e a aderência à base pioram. 
 8 
 
Tabela 2 - Características da areia usada em argamassas. 
Propriedades 
Quanto menor 
o módulo de 
finura 
Quanto mais 
descontínua for 
a granulometria 
Quanto maior o 
teor de grãos 
angulosos 
Trabalhabilidade Melhor Pior Pior 
Retenção de água Melhor Variável Melhor 
Elasticidade Pior Pior Pior 
Retração na secagem Aumenta Aumenta Variável 
Porosidade Variável Aumenta Variável 
Aderência Pior Pior Melhor 
Resistência Mecânica Variável Pior Variável 
Impermeabilidade Pior Pior Variável 
Fonte: Guimarães, 2002. 
 
2.2.2.3 ADITIVOS 
Os aditivos são definidos como produtos utilizados em pequenas 
quantidades, que tem como objetivo potencializar as propriedades da 
argamassa. Os principais aditivos empregados em argamassa estabilizada são 
os incorporadores de ar e os estabilizadores de hidratação (BORTOLON, 2021). 
O aditivo incorporador de ar é um surfactante líquido, com moléculas de 
caráter aniônico. Estes aditivos aumentam a quantidade de ar presente na 
argamassa, consequentemente aumentando seu volume, isso viabiliza a sua 
utilização da argamassa em traços que não demonstrariam uma trabalhabilidade 
adequada, segundo Recena (2012). 
Já os aditivos estabilizadores de hidratação atuam diretamente no controle 
da hidratação do cimento, mas existe a necessidade de controle do seu uso, pela 
possibilidade de um atraso de pega imprevisível quando ocorre a adição em altos 
teores. O aditivo pode, também, causar a pega instantânea devido a uma 
ativação excessiva dos aluminatos em cimentos com pouca quantidade de 
sulfatos solúveis (BAUER et al., 2015). 
 
 9 
2.3 REQUISITOS E CRITÉRIOS DE CARACTERIZAÇÃO DAS 
ARGAMASSAS 
Segundo a NBR 13281-1:2023, as argamassas inorgânicas para 
revestimentos devem atender, integralmente, todos os requisitos classificatórios 
e informativos, estabelecidos na Figura 1. Segundo a NBR 13281-1:2023, Sendo 
ARV-I: altura total da edificação de até 10 metros, ARV-II: altura total da 
edificação até60 metros, ARV-III: altura total da edificação superior a 60 metros 
e AET: utilização como primeira camada, fazendo parte de um revestimento 
multicamadas. 
 
Figura 1 - Requisitos classificatórios e informativos para argamassas. 
 
Fonte: Adaptado da NBR 13281-1:2023. 
 
Carasek (2017) classificam as argamassas em cinco funções, tais como: 
construção de alvenaria, revestimento, contrapiso, argamassas para cerâmica e 
argamassas para reparo de estruturas. 
Em adição, a Tabela 3 mostra os tipos de argamassa para cada função. 
Tem-se para a classificação de argamassas para revestimento de paredes e 
tetos há a o tipo de argamassa de chapisco, que por ser foco desta pesquisa, 
terá mais atenção nos próximos itens. 
 10 
Tabela 3 - Classificação das argamassas quanto às suas funções. 
Função Tipos 
Para construção de alvenaria 
Argamassa de assentamento 
Argamassa de fixação (ou encunhamento) 
Para revestimento de paredes e 
tetos 
Argamassa de chapisco 
Argamassa de emboço 
Argamassa de reboco 
Argamassa de camada única 
Argamassa para revestimento decorativo 
monocamada 
Para revestimento de piso 
Argamassa de contrapiso 
Argamassa de alta resistência para piso 
Para revestimentos cerâmicos 
(paredes/pisos) 
Argamassa de assentamento de peças de cerâmica-
colante 
Argamassa de rejuntamento 
Para recuperação de estruturas Argamassa de reparo 
Fonte: Carasek, 2017. 
 
2.4 ARGAMASSAS PARA CHAPISCO 
De acordo com a NBR 13529:2013, o chapisco é uma camada de preparo 
da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com a finalidade de 
uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do 
revestimento. A Figura 2 ilustra uma parede, indicando as camadas e tipos de 
argamassa, tendo o chapisco a camada inicial do sistema de revestimento. 
 
 11 
Figura 2 - Camadas de revestimento de paredes. 
 
 Fonte: ABCP, 2002. 
 
De acordo com YAZIGI (2002), a argamassa de chapisco deve ser 
projetada energeticamente, de baixo pra cima, contra a superfície a ser 
revestida. O revestimento em chapisco é feito tanto nas superfícies verticais 
como horizontais das estruturas de concreto, para posterior revestimento. 
A NBR 7200:1998 também cita que a argamassa de chapisco convencional 
deve ser aplicada com consistência fluida, assegurando maior facilidade de 
penetração da pasta de cimento na base a ser revestida e melhorando a 
aderência na interface revestimento-base. Ainda, complementa que esta deve 
ser aplicada por lançamento, com cuidados pra não cobrir a base, além de citar 
a possibilidade do uso de aditivos para melhorar a aderência do chapisco à base. 
 
2.5 PROPRIEDADES DA ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
Entende-se como estado fresco o período decorrido entre a mistura de 
aglomerantes e agregado miúdo com água e o início das reações de pega. As 
principais propriedades no estado fresco são comentadas a seguir. 
 
2.5.1 DENSIDADE DE MASSA E TEOR DE AR INCORPORADO 
Carasek (2010) cita que a densidade de massa ou teor de ar incorporado 
oscila com os materiais constituintes da argamassa e com o teor de ar 
 12 
incorporado. Quanto menor for a densidade de massa, mais leve será a 
argamassa, como consequência, a argamassa será mais trabalhável a longo 
prazo. 
Para determinação da densidade de massa e o teor de ar incorporado são 
utilizados os ensaios presentes na NBR 13278:2005. A Tabela 4 mostra o 
requisito exigido na NBR 13281-2:2023 para o teor de ar incorporado que 
classifica argamassas apenas de assentamento (AAV) e fixação horizontal 
(AAF). Já para a densidade de massa, as argamassas são classificadas na NBR 
13281-1:2023 conforme mostra a Tabela 5. 
 
Tabela 4 – Requisitos e critérios para argamassa de assentamento e fixação. 
Requisitos Unidade AAV AAF 
Teor de Ar Incorporado % ≤22 ≤18 
Fonte: Adaptado da NBR 13281-2:2023. 
 
Tabela 5 – Classificação da densidade de massa de argamassas no estado fresco. 
Classe 
Densidade de massa no estado fresco (DF) 
(kg/m³) 
DF0 DF < 1400 
DF1 1400 ≤ DF < 1600 
DF2 1600 ≤ DF < 1800 
DF3 1800 ≤ DF < 2000 
DF4 DF ≥ 2000 
Fonte: Adaptado da NBR 13281-2:2023. 
 
2.5.2 ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA 
A consistência de uma argamassa está diretamente relacionada à 
trabalhabilidade da mesma e é definida a partir de um índice, pelo método 
determinado pela NBR 13276:2016, classificando-a em seca, plástica ou fluida. 
 13 
Segundo Baía e Sabbatini (2008), alguns aspectos interferem nessa 
propriedade, como as características e a proporção dos materiais constituintes 
da argamassa. Carasek (2007) afirma que a consistência e a plasticidade são os 
principais fatores condicionantes da propriedade “trabalhabilidade”, e são muitas 
vezes confundidas como sinônimos da mesma. No entanto, enquanto a 
consistência está relacionada com a fluidez da argamassa, a plasticidade está 
relacionada à aspereza ou maciez. 
Segundo Trevisol Júnior (2015), quando o índice de perda de consistência 
é verificado a partir do momento em que cada argamassa é produzida, o melhor 
desempenho é da argamassa estabilizada, mantendo maior fluidez ao longo do 
tempo de análise. 
 
 
 14 
3 METODOLOGIA 
3.1 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA PESQUISA 
Esse trabalho foi realizado a partir de pesquisa experimental. A pesquisa 
foi desenvolvida seguindo as etapas ilustradas na Figura 3. Inicialmente, foi 
realizada uma revisão bibliográfica sobre argamassa estabilizada e seu processo 
produtivo. Após a conclusão da revisão, foi feita a caracterização dos materiais 
a serem utilizados. Por fim, foram realizados testes de dosagem para 
determinação dos traços para preparação das argamassas de chapisco. Com a 
argamassa pronta, foram realizados os ensaios no estado fresco. 
 
Figura 3 - Delineamento de Pesquisa. 
 
Fonte: Autora. 
 
3.1.1 Revisão Bibliográfica 
A revisão bibliográfica foi realizada por meio de leituras em artigos 
científicos, trabalhos de conclusão de cursos, dissertações, teses, normas 
técnicas, além de manuais de fabricantes de aditivos. Com isso, foi possível 
obter conhecimento sobre o assunto estudado, compreendendo melhor cada 
etapa do processo produtivo da argamassa estabilizada e quais fatores estão 
relacionados aos requisitos normativos. 
 15 
 
3.1.2 Caracterização dos Materiais 
Os ensaios, tanto de caracterização dos materiais quanto das argamassas 
estudadas, foram realizados no Laboratório de Materiais de Construção da 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas. Os materiais e 
métodos aplicados foram selecionados de modo a atender a normatização 
técnica brasileira referente a cada uma das características e metodologias de 
ensaios exigidas. O procedimento experimental utilizado na caracterização do 
agregado miúdo está representado no fluxograma da Figura 4. 
 
Figura 4 - Fluxograma da caracterização dos agregados utilizados para produzir as 
argamassas de chapisco. 
 
Fonte: Autora. 
 
3.1.3 Elaboração das Dosagens e Preparação das Argamassas de 
chapisco 
Utilizou-se o traço de argamassa de chapisco estudado por Bauer (2005), 
sendo o traço unitário, em massa, 1:4. A partir desse traço, foram realizados 
ajustes adicionando o aditivo incorporador de ar e o aditivo estabilizador de 
 16 
hidratação, seguindo a dosagem recomendada pelo fabricante. Foi fixado o 
índice de consistência em 310 ± 10 mm (PAES et al, 2019). A NBR 7200:1998 
não define um índice de consistência para argamassas de chapisco, mas orienta 
que a argamassa de chapisco deve ser aplicada com consistência fluida. 
A partir do estabelecimento do índice de consistência, determinou-se para 
o traço a quantidade de água necessária para alcançá-lo, buscando a 
consistência desejada e o tempo de estabilização da argamassa. Com os traços 
definidos e os materiais separados, a confecção das argamassas para os 
ensaios no estado fresco seguiu a NBR 16541:2016. 
 
3.1.4 Ensaios das Propriedades da Argamassa no EstadoFresco 
Os ensaios realizados nas argamassas no estado fresco estão dispostos 
no fluxograma representado na Figura 5. 
 
Figura 5 -Ensaios realizados na argamassa no estado fresco. 
 
Fonte: Autora. 
 
Para classificação da argamassa e avaliação seguindo alguns dos 
requisitos expostos na NBR 13281:2005, foram realizados ensaios no estado 
fresco para determinação do índice de consistência, da densidade de massa e 
do teor de ar incorporado. Esta norma especifica os requisitos exigíveis para 
argamassas utilizadas em assentamento e revestimento de paredes e tetos e 
 17 
apresenta critérios de classificação conforme as suas características e 
propriedades. 
Também, foi realizado o ensaio do índice de consistência para verificação 
da perda de consistência nas argamassas em função dos tempos estipulados 
em 15 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 12 horas e 24 horas. 
 
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS 
3.2.1 Cimento 
O cimento utilizado foi do CPII-F-32, Cimento Portland Composto com Fíller 
da marca Poty. Baseado nos estudos nacionais sobre argamassa estabilizada 
(CASALI et al., 2011; BAUER et al., 2015; BELLEI et al., 2015), o cimento do tipo 
CP II de resistência característica 32 MPa é o mais utilizado para confecção 
deste tipo de argamassa. Segundo a NBR 16697:2018, esse tipo de cimento não 
contém adições de escória granulada de alto-forno nem pozolana, sendo o teor 
de adição do fíller calcário de 11 a 25%. Assim, a utilização deste cimento com 
apenas um tipo de adição pode favorecer a identificação dos efeitos isolados 
causados pelos diferentes materiais. 
 
3.2.2 Água Destilada 
Foi utilizada água destilada obtida a partir do destilador disponível no 
Laboratório de Pavimentação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 
para produção das argamassas. 
 
3.2.3 Agregados Miúdos 
Foram utilizados areia natural (Figura 6) e areia de britagem (AB) de rochas 
basálticas (Figura 7), doadas por uma empresa central de concreto situada no 
Recôncavo da Bahia. 
 
 18 
Figura 6 – Amostra da areia natural utilizada na confecção das argamassas. 
 
Fonte: Autora. 
 
Figura 7 - Amostra de areia de britagem utilizada na confecção das argamassas. 
 
Fonte: Autora. 
 
3.2.4 Aditivos 
Foram utilizados dois tipos de aditivos, um incorporador de ar (Centripor 
Retard 225) e um estabilizador de hidratação (Centripor 411) fabricados e 
doados pela empresa MC-Bauchemie Indústria e Comércio Ltda. 
 
 19 
Figura 8 - Amostras do aditivo incorporador de ar e do aditivo estabilizador de 
hidratação, respectivamente. 
 
Fonte: Autora. 
 
3.3 MÉTODOS 
3.3.1 Caracterização dos Materiais 
Após a seleção dos materiais, foram realizados ensaios para caracterizar 
os agregados miúdos (areia natural e AB) através da granulometria, 
determinação da massa específica e determinação da massa unitária. 
 
3.3.1.1 Granulometria do Agregado Miúdo 
O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da 
percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas 
representa na massa total ensaiada. A verificação da granulometria dos 
agregados utilizados para os ensaios foi realizada pelo método de peneiramento, 
utilizando as peneiras com aberturas de 0,15; 0,3; 0,6; 1,2; 2,4 e 4,8mm. O 
ensaio foi realizado conforme consta na NBR 17054:2022. Para a realização 
deste ensaio, a areia natural e areia de britagem foram secas em estufa, sendo 
feito com dupla amostragem. 
 
 20 
3.3.1.2 Determinação da Massa Especifica 
A determinação da massa específica da areia natural (NA) e da areia de 
britagem (AB) foram realizados conforme a NBR NM 52:2009, que define massa 
específica como a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, 
excluindo os poros permeáveis e massa específica aparente como a relação 
entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. 
Foram realizadas suas determinações para cada tipo de agregado. 
 
3.3.1.3 Determinação da Massa Unitária dos Agregados Miúdos 
Para a determinação da massa unitária dos agregados miúdos foram feitos 
os ensaios conforme NBR 16972:2021. O ensaio foi realizado para a areia 
natural e a areia de britagem. Antes da realização dos ensaios, ambas as areias 
foram secas em estufas, sendo realizados com dupla amostragem. 
 
3.3.2 Preparo das Argamassas de Chapisco 
As misturas para produção das argamassas foram feitas utilizando uma 
furadeira com uma hélice acoplada. O uso da furadeira com a hélice (Figura 9), 
em vez da argamassadeira, foi feita pela necessidade de um maior volume de 
argamassa de chapisco a ser produzido para as diferentes idades de 
estabilização. 
 
Figura 9 - Furadeira com Hélice. 
 
Fonte: Autora. 
 21 
 
Foram realizadas diversas misturas e proporções da água e de teores dos 
aditivos até se obter o índice de consistência em 310 ± 10mm. 
Após os ajustes de traço com diferentes teores de aditivos e água para se 
obter a consistência desejada à aplicação, a proporção, em massa, que foi usada 
para produzir a argamassa de chapisco com areia natural foi o traço 
1:4:0,8:0,3:0,8, contendo cimento CPII-F-32, areia natural, água, aditivo 
incorporador de ar e aditivo estabilizador de hidratação, respectivamente, sendo 
esse o traço de referência. 
Para a argamassa de chapisco contendo a areia de britagem foi utilizado o 
mesmo traço, com os mesmos teores dos aditivos, substituindo completamente 
a areia natural (NA) por areia de britagem (AB). 
Todas as amostras foram produzidas seguindo o mesmo procedimento de 
mistura, conforme Guindani (2018). 
1. Acrescentar 90% da água; 
2. Acrescentar o cimento e misturar por 30 segundos em velocidade baixa; 
3. Acrescentar a areia e misturar por 30 segundos em velocidade baixa; 
4. Pausa de 1 minuto para remover o material aderido nas paredes do 
recipiente; 
5. Acrescentar o aditivo incorporador de ar junto com 5% da água e 
misturar em velocidade baixa; 
6. Acrescentar o aditivo estabilizador de hidratação junto com os 5% da 
água restante e misturar por 30 segundos em velocidade baixa; 
7. Pausa de 30 segundos para homogeneização manual; 
8. Finalizar com 30 segundos em velocidade alta. 
 
3.3.3 Ensaios de Caracterização das Argamassas no Estado Fresco 
Os ensaios realizados nas argamassas de chapisco no estado fresco foram 
o índice de consistência, densidade de massa e teor de ar incorporado, além da 
 22 
avaliação da perda de consistência com o tempo, a fim de verificar a eficácia da 
estabilização da hidratação. Todos os ensaios foram realizados no Laboratório 
de Materiais de Construção da UFRB. 
 
3.3.3.1 Índice de Consistência 
Para determinação do índice de consistência foi utilizado a mesa de 
consistência (flow table), seguindo o método disposto na NBR 13276:2016. Este 
ensaio tem como objetivo determinar a consistência da argamassa no estado 
fresco e permite saber se é necessário aumentar a fluidez da argamassa, seja 
pela adição de superplastificantes ou pelo aumento do fator água/cimento (LEAL, 
2012). 
 
3.3.3.2 Densidade de Massa e Teor de Ar Incorporado 
Seguindo a NBR 13278:2005, foi realizado o ensaio para determinar a 
densidade de massa das argamassas de chapisco no estado fresco e o teor de 
ar incorporado. 
A densidade de massa da argamassa foi determinada utilizando a Equação 
1. 
𝑑 = 
𝑚𝑐 − 𝑚𝑣
𝑉𝑟
 1000 Equação 1 
onde, d é a densidade de massa da argamassa (kg/m³); mc é a massa do 
recipiente contendo a argamassa de ensaio (g); mv é a massa do recipiente vazio 
(g) e Vr é o volume do recipiente (cm³). 
Já o teor de ar incorporado foi determinado pela e expresso em 
porcentagem, conforme Equação 2: 
𝐴 = 100( 1 − 
𝑑
𝑑𝑡
) 
Equação 2 
onde, d é o valor da massa específica da argamassa em g/cm³ e dt é o 
valor da densidade de massa teórica da argamassa sem vazios em g/cm³. 
 23 
Ambos os ensaios foram feitos após a preparação da argamassa (coletainicial) 
e após 24 horas. 
 
3.3.3.3 Perda de Consistência 
Foi avaliada a consistência inicial, isto é, logo após a preparação das 
argamassas, nas idades de 0h, 15min, 30min, 45min, 1hora, 12 horas e com 
24 horas após a preparação das argamassas de chapisco estabilizadas. 
As argamassas foram guardadas em recipientes plásticos (Figura 10), sem 
poder de absorção, com uma lâmina de água de 20 mm e tampados até as 
idades dos ensaios. 
 
Figura 10 - Recipientes utilizados para armazenar as argamassas estabilizadas. 
 
Fonte: Autora. 
 
Segundo ARNEZ et al. (2017), os resultados da sua pesquisa indicam que 
a adição da lâmina de água para estabilização não afeta as características da 
argamassa. Além disso, o autor cita que se não existir uma lâmina de água na 
superfície da argamassa é facilitada a evaporação de parte da água de 
amassamento da mistura e o substrato por estar seco, contribui com maior 
sucção da água presente no amassamento da argamassa, agravando a falta de 
água para a hidratação do cimento Portland. 
 
 24 
4 RESULTADOS 
Após realização das etapas descritas anteriormente, foi possível obter os 
resultados descritos a seguir. 
 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS 
4.1.1 Caracterização Física dos Agregados 
Os ensaios de composição granulométrica realizados na areia natural e na 
areia de britagem utilizados na pesquisa estão apresentados na Tabela 6 e 
Tabela 7. Pode-se observar que o módulo de finura desses agregados são, 
respectivamente, 2,36 e 2,90 para a areia natural e a areia de britagem. O 
módulo de finura quantifica se o agregado é mais grosso ou mais fino, sendo que 
quanto maior o módulo de finura mais grosso é o agregado Rodrigues (2017). 
Assim, com a substituição total da areia natural pela areia de britagem com 
um módulo de finura maior na produção de chapiscos para paredes e tetos há 
uma menor demanda de água para a mistura, considerando uma mesma 
trabalhabilidade da mistura Gonçalves (2005). 
Os ensaios para determinação da massa unitária indicaram que a massa 
unitária da areia natural é maior (1,59 g/cm³) que a massa unitária da areia de 
britagem (1,43 g/cm³), o que já era esperado. Este fato é explicado por Silva e 
Geyer (2018) que afirmam que quanto menor a massa unitária do agregado, 
maior o percentual de partículas irregulares. Como a areia de britagem provém 
do processamento de rochas basálticas e a areia natural que provém dos leitos 
dos rios, as partículas da areia de britagem são de variados tamanhos e 
irregulares, resultando assim em uma menor massa unitária. Além disso, 
constatou-se que a areia de britagem utilizada possui um maior diâmetro 
característico do grão, a partir dos resultados da análise granulométrica. 
Os resultados de massa unitária permitiram assumir que a areia natural é 
um pouco mais densa que a areia de britagem, porém, como a areia de britagem 
são resíduos da moagem de rochas basálticas, suas partículas são irregulares e 
deixa mais vazios entre os grãos, dessa forma, sua massa unitária é inferior ao 
 25 
da areia natural. As amostras ensaiadas ficam dentro do limite estipulado pela 
NBR 7211:2022, sendo classificadas como areia média. 
 
Tabela 6 – Composição granulométrica e características físicas da areia natural. 
Abertura da malha 
(mm) 
Porcentagem Retida Acumulada 
(%) 
4,8 0 
2,4 3 
1,2 13 
0,6 36 
0,3 64 
0,15 92 
Fundo 100 
Diâmetro Máximo Característico: 2,4 
Módulo de Finura: 2,36 
Massa Unitária (g/cm³): 1,59 
Massa Específica (g/cm³): 2,53 
Fonte: Autora. 
 
Tabela 7 - Composição granulométrica e características físicas da areia de britagem. 
Abertura da malha 
(mm) 
Porcentagem Retida Acumulada 
(%) 
4,8 14 
2,4 49 
1,2 68 
0,6 83 
0,3 89 
0,15 94 
Fundo 100 
Diâmetro Máximo Característico: 4,8 mm 
Módulo de Finura: 2,90 
Massa Unitária (g/cm³): 1,43 
Massa Específica (g/cm³): 2,64 
Fonte: Autora. 
 
 26 
4.1.2 Caracterização do Cimento Portland 
Como não foi possível a realização de ensaios no cimento no Laboratório 
da UFRB, os resultados da caracterização do Cimento Portland que constam na 
Tabela 8 foram obtidos a partir de informações do fabricante Poty. 
 
Tabela 8 - Características físicas, químicas e mecânicas do cimento CP II-F-32. 
Item de controle Média Desvio Mínimo Máxim
o 
E
n
s
a
io
s
 f
ís
ic
o
s
 
Material Retido #200 (mesh) (%) 4,35 1,49 2,80 6,80 
Material Retido #325 (mesh) (%) 16,16 2,80 12,30 20,40 
Blaine (cm2/g) 3.212 172,36 2.990 3.460 
Água de Consistência (%) 26,1 0,5 25,4 27,10 
Início de Pega (horas) 03:16 00:19 02:55 03:50 
Fim de Pega (horas) 03:50 00:17 03:30 04:15 
Expansibilidade a Quente (mm) 0,70 0,35 0,00 1,00 
Resistência a 1 dia (MPa) 11,1 2,10 8,20 13,9 
Resistência aos 3 dias (MPa) 24,9 2,60 19,9 26,6 
Resistência aos 7 dias (MPa) 30,9 3,20 25,3 34,6 
Resistência aos 28 dias (MPa) 40,3 3,60 34,2 44,0 
Massa específica (g/cm3) 3,11 - - - 
E
n
s
a
io
s
 q
u
ím
ic
o
s
 
Perda ao Fogo (%) 5,10 0,29 4,62 5,57 
SiO2 (%) 18,46 0,05 18,38 18,51 
AL2O3 (%) 4,05 0,01 4,03 4,07 
Fe2O3(%) 2,53 0,01 2,52 2,54 
CaO (%) 59,65 0,03 59,59 59,69 
MgO (%) 5,25 0,06 5,18 5,38 
Equivalente Alcalino (%) 0,63 0,01 0,62 0,64 
SO3 (%) 3,08 0,13 2,82 3,26 
Resíduo Insolúvel (%) 1,57 0,22 1,19 2,06 
Fonte: Poty, 2023. 
 
4.1.3 Caracterização dos Aditivos 
Os resultados da caracterização dos aditivos, incorporador de ar e 
estabilizador de hidratação, constam na Tabela 9 e Tabela 10 e foram obtidos 
no manual do fabricante MC-Bauchemie. 
 
 27 
Tabela 9 - Características do Aditivo Incorporador de Ar. 
Densidade 1,17 kg/L 
Dosagem Recomendada 
(Sobre o peso do cimento) 
≥ 0,2% ≤ 1,5% 
Cor Marrom Claro 
Fonte: Autora. 
 
Tabela 10 - Características do Aditivo Estabilizador de Hidratação. 
Densidade 1,00 kg/L 
Dosagem Recomendada 
(Sobre o peso do cimento) 
≥ 0,1% ≤ 0,5% 
Cor Amarelo 
Fonte: Autora. 
 
O fabricante recomenda, para produção de argamassas, os teores de 
aditivo incorporador de ar de 0,2 a 1,5 % e de aditivo estabilizador da hidratação 
de 0,1 a 0,5 %, indicando que a eficiência desses aditivos varia e devem ser 
realizados estudos para definição dos teores adequados a cada utilização. 
 
4.2 PROPRIEDADES DA ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
4.2.1 Dosagem e Preparação das Argamassas de chapisco 
Com o índice de consistência fixado em 310 ± 10mm foram testadas 
diferentes relações água/cimento para que o índice de consistência da 
argamassa de referência fosse atingido. Os dados obtidos constam na Tabela 
11. 
Após os testes, a argamassa 3 atingiu a consistência estipulada e com o 
traço já definido foi feito o ensaio com o mesmo traço 1:4:0,8:0,3:0,6 com a 
argamassa com substituição completa da areia natural por areia de britagem. Os 
dados obtidos constam na Tabela 12. 
 
 28 
Tabela 11 – Estudos de dosagens variadas para definição dos traços, de acordo com o 
índice de consistência 310 ± 10mm. 
Argamassa Cimento AN Água AEH AAR 
Índice de 
consistência 
1 1 4 1,2 0,3 0,6 366mm 
2 1 4 0,9 0,3 0,6 342mm 
3 1 4 0,8 0,3 0,6 312mm 
Fonte: Autora 
 
Tabela 12 – Resultado dos ensaios do índice de consistência do chapisco com AB. 
Argamassa Cimento AB 
 
Água AEH AAR 
Índice de 
consistência 
1 1 4 0,8 0,3 0,6 328mm 
Fonte: Autora. 
 
Na Figura 11 e Figura 12, é possível ver os índices de consistência obtidas 
no ensaio de flow table. 
 
Figura 11 - Índice de consistência da argamassa de chapisco de referência. 
 
Fonte: Autora. 
 
 29 
Figura 12 - Índice de consistência da argamassa de chapisco com areia de britagem. 
 
Fonte: Autora. 
 
4.2.2 Índice de Consistência das Argamassas de Chapisco 
A Figura 13 apresenta os resultados obtidos a partir dos ensaios para 
determinação do índice de consistência da argamassa de referência com AN e 
da argamassa com AB. A argamassa de referência obteve um índice de 
consistência de 312mm, bem próximo do resultado estipulado quetinha como 
referência o valor de 310 ± 10mm. Já a argamassa contendo a substituição total 
da AN pela AB obteve um índice de consistência de 328mm, sendo 18mm a mais 
que o estipulado. 
 
Figura 13 - Índice de consistência inicial para as argamassas de chapisco de referência, 
produzidas com areia natural, e com areia de britagem. 
 
Fonte: Autora. 
 
 30 
Para a substituição completa da areia natural pela areia de britagem, houve 
um aumento no índice de consistência de 5,8% do índice de consistência 
estipulado, já em relação ao índice de consistência encontrado na argamassa 
produzida com areia natural, houve um aumento de 5,1%. Esse aumento pode 
ser explicado devido à finura da areia de britagem que demanda uma quantidade 
menor de água para molhar a superfície dos grãos. Segundo Gonçalves (2005), 
quando maior a área específica dos sólidos envolvidos, por unidade de volume, 
maior será a quantidade de água necessária para envolver os grãos e promover 
o deslizamento entre eles. O autor complementa, ainda, afirmando que misturas 
contendo sólidos mais finos requerem uma maior quantidade de água para 
alcançar determinada trabalhabilidade. Como a areia de britagem tem menos 
finos que a areia natural, para o traço de argamassa contendo areia de britagem 
necessitaria de menos água para alcançar o índice de consistência estipulado. 
 
4.2.3 Perda de Consistência das Argamassas de Chapisco 
Na primeira hora após a produção das argamassas de chapisco, a redução 
do índice de consistência das duas misturas, com AN bem como com AB, foram 
de ≤ 2mm. 
A argamassa de referência teve um índice de consistência inicial de 312mm 
e após 24 horas de estabilização, manteve sua consistência fluida com uma 
redução no índice de consistência de apenas 6mm. Já a argamassa contendo 
areia de britagem teve uma redução maior em relação a de referência, com uma 
consistência inicial de 328mm e 318mm após 24 horas (Figura 14). 
 
 31 
Figura 14 - Perda de consistência para as argamassas de chapisco de referência (AN), 
produzidas com areia natural, e com areia de britagem (AB). 
 
Fonte: Autora. 
 
Observando os resultados obtidos nos horários que foram estipulados para 
a medição, houve um comportamento similar entre as duas misturas, havendo 
um caimento no índice de consistência. Observa-se que nenhuma argamassa 
teve uma redução maior que 10mm e essa perda de abatimento é observada em 
diversos estudos sobre argamassas, principalmente em argamassas utilizando 
resíduos. Roque (2012) utilizou resíduos cerâmicos como substituição parcial do 
cimento Portland e essa substituição levou à redução gradativa do índice de 
consistência com o aumento do teor do resíduo cerâmico. Com a substituição de 
40% do cimento pelo resíduo, houve uma redução de 27,43%. 
Nas argamassas produzidas para o presente estudo, apesar do uso do 
aditivo incorporador de ar e o aditivo estabilizador de hidratação buscar 
proporcionar o aumento da retenção de água da argamassa, ela ainda assim 
acaba perdendo água e com isso diminuindo seu espalhamento. Outros autores, 
como Casali et al. (2011) e Macioski et al. (2013) já haviam reportado essa perda 
no índice de consistência. 
O uso da película de água (Figura 15) sobre a argamassa durante o 
armazenamento por horas variadas, conforme indica o fabricante das 
argamassas estabilizadas Massas (2017), busca minimizar essa perda, mas 
 32 
apesar da redução do índice de consistência ao decorrer do tempo de 
estabilização, a argamassa contendo areia de britagem apresentou fluidez 
superior à argamassa de referência. No entanto, todas as misturas 
apresentaram-se fluidas, com abertura superior a 300 mm, após o período de 
estabilização, indicando a possibilidade de aplicação numa situação real no 
canteiro de obras. 
 
Figura 15 - Película de água de 20mm sobre a argamassa de chapisco fresca. 
 
Fonte: Autora. 
 
4.2.4 Densidade de Massa e Teor de Ar Incorporado 
Os ensaios realizados com a argamassa estabilizada contendo areia 
natural resultaram numa densidade de massa de 1724,76kg/m³ e com um teor 
de ar incorporado de 4,56%. A argamassa estabilizada com a substituição de 
areia natural por areia de britagem teve uma densidade de massa e teor de ar 
incorporado relativamente maiores que os da argamassa de referência, obtendo-
se 1819,89 kg/m³ e 7,36%, respectivamente. Os dados obtidos constam na 
Tabela 13. 
 
 33 
Tabela 13 - Classificação da argamassa de referência (AN) e da argamassa com AB, 
segundo a densidade de massa. 
Argamassa 
Densidade de Massa 
(kg/m³) 
Teor de Ar 
Incorporado (%) 
Classificação 
AN 1774,76 4,56 DF2 
AB 1819,89 7,36 DF3 
Fonte: Autora. 
 
Foi avaliada, também, a densidade de massa ao longo das 24 horas, no 
qual foi possível observar um aumento da densidade de massa ao longo do 
tempo de estabilização, com exceção da areia de britagem aos 30 minutos que 
houve uma pequena redução no indicador. A densidade de massa das 
argamassas estabilizadas para chapisco após 24 horas foi 1850,30 kg/m³ para 
a argamassa de referência e 1914,62 kg/m³ para a argamassa de chapisco 
contendo areia de britagem, como pode-se verificar na Figura 16. 
 
Figura 16 - Classificação da argamassa de referência (AN) e da argamassa com AB, 
segundo a densidade de massa ao longo de 24 horas. 
 
Fonte: Autora. 
 
A classificação da argamassa em relação à sua densidade de massa no 
estado fresco é feita conforme NBR 13281:2023, ambas argamassas obtiveram 
resultados dentro do esperado, com valores que estão entre os intervalos para 
classificação, embora essa norma não faça referência à argamassa de chapisco. 
 34 
É possível observar na Tabela 13 que com a substituição da areia natural 
por areia de britagem eleva-se também a densidade de massa. Isso se deve ao 
fato de a areia de britagem ter uma massa específica maior que a areia natural. 
Em relação ao teor de ar incorporado, segundo Fiorito (2009), valores de 
ar incorporado maiores que 4% podem contribuir para a aplicação da argamassa 
na execução dos revestimentos, melhorando sua trabalhabilidade. Contudo o 
mesmo autor pondera que valores mais elevados (acima de 10%) podem causar 
porosidade excessiva nas argamassas, permitindo o aumento de permeabilidade 
e infiltrações, que por sua vez, colaboram para o surgimento de manifestações 
patológicas nos revestimentos. 
Houve um aumento continuo também da densidade de massa nas duas 
argamassas estabilizadas para chapisco ao longo de 24 horas (Figura 16). Esse 
mesmo comportamento de aumento da densidade de massa foi encontrado por 
Casali et al. (2011), ao avaliar argamassas estabilizadas com 36 e 72 horas, e 
por Mello et al. (2020) ao avaliar argamassas estabilizadas com 0 e 24 horas. O 
aumento da densidade de massa pode ser explicado pela tendência de 
diminuição do ar incorporado na mistura com o tempo. 
 
4.2.5 Viabilidade Econômica 
A utilização da areia oriunda do processo de britagem visa obter benefícios 
econômicos e ambientais, pois o material, antes descartado, passaria a ser 
comercializado e a extração da areia natural, um recurso finito e não renovável, 
diminuiria. Os valores expostos na Tabela 14 correspondem ao preço orçado 
com fornecedores dos materiais. Foi feito um levantamento de preço com uma 
empresa localizada no município de Feira de Santana-Bahia, em 27 de maio de 
2023, considerando-se o valor para pagamento à vista e para compra em 
pequena quantidade. 
 
 
 35 
Tabela 14 - Valor unitário de agregado miúdo. 
Material Unidade Valor unitário (R$) 
Areia Natural m³ 129,90 
Areia de Britagem m³ 52,00 
Fonte: Autora. 
 
Mediante os dados apresentados, nota-se que o preço da areia de britagem 
é aproximadamente 60% inferior ao da areia natural. Sabendo disso, o valor 
necessário para adquirir 1 m³ de areia natural seria equivalente a adquirir 
aproximadamente 2,5 m³ da areia de britagem, sendo assim, o resíduoapresenta 
grande viabilidade econômica, reduzindo os custos de forma significativa na 
produção de argamassas de chapisco. 
Além da viabilidade econômica, o uso da areia de britagem é uma 
alternativa sustentável por encontrar fins para estes resíduos de moagem de 
rochas basálticas. Com isso, diminuindo o uso da areia natural que vem da 
extração dos leitos dos rios e que gera diversos impactos ambientais. 
 
 
 36 
5 CONCLUSÕES 
A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que: 
- A análise da granulometria das areias demonstrou que a areia de britagem 
possui massa unitária menor que a da areia natural, mas possui uma massa 
especifica maior. Na forma e textura dos grãos a areia de britagem apresenta 
grãos angulosos, irregulares e com rugosidade, enquanto a areia natural tem 
grãos arredondados e homogêneos, mas ambas se classificam como areia 
média. 
- Na avaliação das propriedades do estado fresco, foi observado que ao 
substituir a areia natural por areia de britagem, há uma tendência de aumento no 
índice de consistência, mas como ambas atendem os requisitos exigíveis pela 
norma, a substituição se mostra viável. 
- Sobre o uso dos aditivos, foi observado que ao utiliza-los, é possível 
manter as argamassas trabalháveis por 24 horas, mantendo suas propriedades 
no estado fresco, podendo assim, agilizar os processos executivos na 
construção civil. 
- Em relação a viabilidade econômica referente a substituição da areia 
natural pela areia de britagem, nota-se que o uso do resíduo traz uma economia 
de aproximadamente 60% na compra do agregado miúdo, trazendo uma 
redução de custo significativo para a produção de chapisco e utilização das 
obras. 
 
 
 37 
6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 
Para próximos estudos sugere-se: 
- Avaliação de propriedades no estado endurecido da argamassa 
estabilizada para uso em chapiscos de paredes e tetos com substituição de areia 
natural por areia de britagem. 
- Avaliação da resistência de aderência à tração dos diferentes tipos de 
chapisco estabilizado sobre diferentes substratos. 
- Verificação da resistência de aderência à tração do revestimento, com e 
sem o uso de chapiscos produzidos com argamassas estabilizadas. 
 
 
 38 
7 REFERÊNCIAS 
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Assentamento e revestimento de paredes e tetos – Preparo da mistura e 
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paredes e tetos – Determinação da retenção de água. Rio de Janeiro, 2005. 
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paredes e tetos – Determinação da densidade de massa e do teor de ar 
incorporado. Rio de Janeiro, 2005. 
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paredes e tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à 
compressão. Rio de Janeiro, 2005. 
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paredes e tetos – Determinação da densidade de massa aparente no estado 
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