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ESTUDO DIRIGIDO - HERMENEUTICA CIVIL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - DCIS 
CURSO DE DIREITO – SEMESTE 2023.1 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
APRESENTAÇÃO 
 
O presente estudo dirigido será realizado como atividade integrante dos componentes 
curriculares Direito Civil II – Obrigações e Hermenêutica Jurídica no semestre 2023.1, 
ministrados pelas Professoras Mirna Oliveira e Flávia Pita, respectivamente, e será 
utilizado: a) no caso de Direito Civil II – Obrigações, como segunda atividade avaliativa 
da disciplina, com peso 10,00; b) no caso de Hermenêutica Jurídica, correspondendo à 
“atividade avaliativa 4”, com peso 10,00. Deve ser realizado em dupla e consistirá na: 1) 
participação dos estudantes das disciplinas na Roda de Conversa intitulada “Direitos, 
Obrigações e Interseccionalidades na Construção da Feira de Saberes e Sabores da 
UEFS”, a ser realizada no dia 25 de maio de 2023, das 14:30 às 16:30, no Canteiro 
Central da UEFS, bem como na 2) apresentação de respostas às questões provocadoras 
listadas abaixo até dia 01 de junho de 2023. A atividade será realizada em parceria com 
a Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária da UEFS. 
 
OBJETIVOS 
 
- Estabelecer diálogo entre estudantes do curso de Direito da UEFS e feirantes que 
trabalham com economia popular e solidária na Feira de Saberes e Sabores da UEFS, 
aproximando aqueles de tais experiências 
- Debater sobre as regras que mediam suas relações econômicas na Feira de Saberes e 
Sabores da UEFS, analisando até que medida tais normas encontram correspondência nas 
regras do direito civil, especialmente do direito das obrigações 
- Entender como os feirantes fazem acontecer os processos de criação, interpretação e 
aplicação das regras, relacionando-os aos conhecimentos produzidos em Hermenêutica 
Jurídica 
- Refletir sobre as contribuições de tais experiências para o enfrentamento às diversas 
formas de opressão (de classe, raça, gênero, dentre outras) vivenciadas pelas/os feirantes. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
- IEPS-UEFS. REGRAS DE CONVIVÊNCIA DA FEIRA DE SABERES E 
SABORES DA UEFS 
 
- CRENSHAW, Kimberle. A Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. 
Disponível em < https://static.tumblr.com/7symefv/V6vmj45f5/kimberle-crenshaw.pdf> 
Acesso em 03.02.2023 
 
https://static.tumblr.com/7symefv/V6vmj45f5/kimberle-crenshaw.pdf
- PITA, Flávia A. O DIREITO QUE SE PRODUZ EM COMUM: as “regras de 
convivência” nas experiências do projeto cantinas solidárias da Incubadora de 
Iniciativas da Economia Popular e Solidária da UEFS. In: CONFLUÊNCIAS | ISSN: 
2318-4558 | v. 21, n.2, 2019 | pp. 54-77 
 
- TAPEDINO, Gustavo; SCHREIBER, Anderson. Fundamentos do Direito Civil - 
Obrigações. Vol 2. 2ª Ed ver e atual. Rio de Janeiro: GEN, Editora Forense LTDA, 2020 
 
 
QUESTÕES PROVOCADORAS 
 
1) Discorra sobre a experiência da dupla de participação na Roda de 
Conversa, destacando o que chamou a atenção de vocês e como tal experiência 
contribui para o estudo do Direito. 
 
2) Para vocês, as regras de convivência, em seu uso “prático” em meio às 
relações e ações do coletivo de feirantes, resultam no exercício de hermenêutica 
jurídica? Por quê? Como? 
 
3) Quais comparações podem ser estabelecidas entre os objetivos e princípios 
das regras de convivência da Feira de Saberes e Sabores da UEFS e a finalidade 
das regras do Direito das Obrigações no Direito Civil brasileiro? 
 
4) Como se dá a transmissão, cumprimento e quais as consequências 
previstas em caso de descumprimento das obrigações entre os membros da Feira 
de Saberes e Sabores da UEFS? É possível encontrar correspondência com as 
regras previstas no direito civil brasileiro? Explique. 
 
5) Como analisar a experiência de organização política e de produção normativa 
dos feirantes da Feira de Saberes e Sabores da UEFS sob uma perspectiva 
interseccional, no sentido do que nos fala Kimberlé Crenshaw? Que tipos de 
discriminações parecem estar em jogo nas lutas daquele coletivo e como elas se 
sobrepõem, somam, delineiam mutuamente? A experiências vivenciadas pelo 
coletivo podem, na sua opinião, contribuir na luta contra a discriminação 
interseccional?

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