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Prévia do material em texto

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Concurso Público
002. Prova objetiva
auxiliar judiCiário 
(área/Especialidade: Técnico em Segurança do Trabalho)
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 70 questões objetivas.
� Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, 
informe ao fiscal da sala.
� leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul, preferencialmente, ou preta, a letra correspondente à alternativa que 
você escolheu.
� a duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida a metade do tempo de duração da prova.
� deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, 
assinando termo respectivo.
� ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado 
em sua carteira, para futura conferência.
� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
10.08.2014 | tarde
www.pciconcursos.com.br
2TJPA1401/002-AuxJud-TécSegTrabalho-Tarde
ConheCimentos Gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.
Brilhante, Adamastor
Este ano o verão demorou a chegar e parece querer compen-
sar o atraso. Subo a avenida Angélica de carro e vejo um amigo 
a pé, pela calçada. Ele sua, bufa e resmunga qualquer coisa, pro-
vavelmente contra o sol. Dou uma buzinada, pergunto aonde vai, 
diz que ao fórum de Pinheiros. Ofereço uma carona. Ele salta 
para dentro do carro e logo fico sabendo que sua infelicidade 
tem menos a ver com verão do que com o vizinho, um sujeito de 
maus bofes chamado Adamastor.
Meu amigo é educado e pacífico. Não cito seu nome, pois 
é réu num processo aberto pelo tal Adamastor no Tribunal de 
Pequenas Causas; não quero prejudicá-lo. Vamos chamá-lo de 
Ivo, nome que me parece adequado a um sujeito educado e pa-
cífico. Assim como Adamastor cabe perfeitamente a um homem 
ignorante e agressivo – e vejam a coincidência, pois Adamastor 
é mesmo o nome do vizinho, que faço questão de citar para que 
se cubra de infâmia.
Ivo mora numa casa térrea separada da casa do vizinho por 
um muro de quatro metros de altura. Do outro lado do muro vive 
o Adamastor, mas Ivo nunca se lembra disso ao abrir a porta, 
todas as manhãs, pois entre o Adamastor e meu amigo, além do 
muro, há uma enorme trepadeira, uma tela verde que o próprio 
Ivo plantou faz uma década, e ali está a embelezar sua vista e 
purificar o ar da cidade.
Se todos tivessem trepadeiras como a do Ivo, talvez não fi-
zesse tanto calor. Talvez ainda houvesse garoa. Talvez o mundo 
estivesse salvo. Mas o mundo não está salvo, há menos trepadei-
ras do que sujeitos feito o Adamastor que, vejam só, encasquetou 
que a planta deixa sua casa úmida e que o Ivo precisa arrancá-la.
Eu disse que o Ivo era educado e pacífico. Não minto. Quan-
do o Adamastor apareceu, trazendo o cunhado para intimidar, 
meu amigo ouviu calmamente sua queixa. Disse que ia chamar 
um engenheiro capaz de dizer se a trepadeira era a culpada pela 
umidade e, caso se confirmasse a suspeita, ele a cortaria. “É a 
trepadeira!”, afirmou o Adamastor, com aquela pequena satis-
fação de quem acredita que o próprio sofrimento é fruto única e 
exclusivamente do prazer alheio e que, uma vez exterminada a 
alegria do outro, seu incômodo cessará, na triste matemática dos 
egoístas, onde só existe a soma zero.
Pois bem, meu amigo chamou não um nem dois, mas três 
engenheiros. Todos disseram, na frente do Adamastor, que a tre-
padeira é inocente. Que a umidade vem do chão e do lado da 
casa do querelante, mas Adamastor não aceita e, 15 dias atrás, ao 
abrir a porta, Ivo encontrou, além da trepadeira, uma intimação 
judicial. Adamastor está levando a trepadeira aos tribunais.
Não lhe importam a engenharia, a botânica, a lógica. O 
negócio é pessoal. Com seu nome de gigante* e sua alma de 
gnomo, ele vai até o fim, até arrancar a trepadeira, até deixar o 
mundo um pouquinho pior e poder gozar, em sua toca úmida e 
abafada, o triunfo de sua mediocridade. Brilhante, Adamastor.
(Antonio Prata. Folha de S. Paulo, 08.02.2012. Adaptado)
*Referência ao Gigante Adamastor, personagem de Os Lusíadas.
01. No segundo parágrafo, ao fazer questão de citar o nome ver-
dadeiro de Adamastor para cobri-lo de infâmia, o objetivo 
do narrador é
(A) defender Ivo com veemência, pois sabe que o amigo é 
muito ocupado e não tem tempo disponível para cuidar 
da casa e das plantas do jardim.
(B) dar total apoio ao amigo Ivo, ainda que reconheça que 
Adamastor tem razões plausíveis para exigir o corte da 
trepadeira.
(C) evidenciar seu desprezo por Adamastor, embora criti-
que a ação precipitada de Ivo ao consultar três enge-
nheiros para obter uma solução para o caso.
(D) expressar sua indignação com a atitude tacanha e in-
sensível de Adamastor e, ao mesmo tempo, expor seu 
apreço pelo comportamento sereno e cordial de Ivo.
(E) mostrar que Adamastor é um indivíduo egoísta e infe-
liz, embora julgue que Ivo deva ser mais compreensivo 
com o vizinho.
02. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, infor-
mações corretas sobre Ivo e Adamastor.
(A) Alugou a casa térrea para dedicar-se às plantas que em-
belezam a paisagem.
Não compreende as explicações dadas pelos engenheiros 
a respeito da umidade no muro.
(B) Aprecia a natureza e cultiva em sua casa várias plantas 
que purificam o ar.
Não estudou, por isso desconhece noções básicas de enge-
nharia, botânica e lógica.
(C) Vê-se ameaçado pelo vizinho e desiste de manter a trepa-
deira em seu jardim.
É egoísta e sente prazer em prejudicar as outras pessoas.
(D) Surpreende-se com a intimação judicial, pois acreditava 
que a questão estava resolvida.
Reconhece que seu sofrimento é consequência de sua 
própria mesquinhez.
(E) Procura ser cordato com o vizinho, mas não cortará a 
trepadeira sem justa causa.
Comporta-se covardemente, pois se serve do cunhado 
para intimidar Ivo.
03. Antítese é um recurso de linguagem que consiste em expressar 
ideias utilizando palavras de sentido oposto.
O narrador emprega esse recurso no trecho:
(A) ... e vejam a coincidência, pois Adamastor é mesmo o 
nome do vizinho, que faço questão de citar para que se 
cubra de infâmia.
(B) Todos disseram, na frente do Adamastor, que a trepa-
deira é inocente.
(C) Com seu nome de gigante e sua alma de gnomo, ele vai 
até o fim, até arrancar a trepadeira...
(D) Dou uma buzinada, pergunto aonde vai, diz que ao 
fórum de Pinheiros.
(E) Ivo mora numa casa térrea separada da casa do vizinho 
por um muro de quatro metros de altura.
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3 TJPA1401/002-AuxJud-TécSegTrabalho-Tarde
07. Analise a tirinha em que vemos Hagar e Robin Hood con-
versando em uma taverna.
(Dik Browne. Folha de S.Paulo, 13.02.2011)
Nessa tirinha, Robin Hood não apresenta as características 
que lhe são atribuídas convencionalmente, pois, no diálogo 
com Hagar, ele se mostra uma pessoa
(A) persuasiva, uma vez que convence os ricos a ajudarem 
abnegadamente os menos favorecidos.
(B) avarenta, visto que se beneficia financeiramente com a 
maior parte do produto dos roubos.
(C) ambiciosa, já que afirma claramente que pretende enri-
quecer e se tornar respeitado entre os mais ricos.
(D) idealista, visto que admite arriscar a própria vida quan-
do é necessário ajudar as pessoas mais humildes.
(E) prática, uma vez que transformou em profissão vantajo-
sa a atividade de roubar dos ricos para dar aos pobres.
Leia o texto para responder às questões de números 08 a 11.
Após queixas, palavrão virafalta 
em pelada de condomínio no Rio
Peladeiros de um condomínio de classe média alta na Barra 
da Tijuca, no Rio, criaram uma nova regra para as partidas dis-
putadas no campo do clube que serve aos moradores: palavrão 
é falta.
Cada vez que um jogador reagir de forma malcriada a um 
lance ríspido ou a uma marcação do juiz, seu time será punido.
A regra surgiu a partir de queixas de moradores. “Fica chato 
para quem mora aqui ou pratica alguma atividade física ao redor 
do campo ter que ouvir palavrões ao lado de seus filhos, da famí-
lia”, diz Vitor S., 25, morador do condomínio e peladeiro.
Segundo ele, a decisão não aboliu totalmente as expressões 
grosseiras durante as partidas, mas elas com certeza diminuíram. 
“A gente pensa duas vezes antes de falar para não cometer falta.”
Devido às queixas, os peladeiros e a administração do con-
domínio fizeram o acordo. Coube à administração instalar as pla-
cas pelo campinho informando sobre a nova regra.
Para os jovens locais, a nova medida é educativa e simboliza 
respeito com a vizinhança. “Mas ainda tem gente que não con-
segue se controlar. Aí toma falta e prejudica o time”, afirma o 
estudante Kaique C., 15.
(Diana Brito. Folha de S. Paulo, 31.05.2011. Adaptado)
04. Leia os trechos do texto.
Não cito seu nome, pois é réu num processo aberto pelo tal 
Adamastor... (2.º parágrafo)
Se todos tivessem trepadeiras como a do Ivo, talvez não fizesse 
tanto calor. (4.º parágrafo)
Mas o mundo não está salvo, há menos trepadeiras do que 
sujeitos feito o Adamastor... (4.º parágrafo)
Os termos em destaque podem ser substituídos, correta, res-
pectivamente e sem alteração do sentido do texto, por:
(A) portanto; caso; já que.
(B) porque; caso; todavia.
(C) visto que; ainda que; entretanto.
(D) porque; ainda que; todavia.
(E) portanto; uma vez que; já que.
05. Assinale a alternativa em que a expressão em destaque está 
corretamente substituída pelo pronome.
(A) ... encasquetou que a planta deixa sua casa úmida e 
que o Ivo precisa arrancá-la / deixa-na úmida e que Ivo 
precisa arrancá-la.
(B) Ofereço uma carona / Ofereço-na.
(C) Adamastor está levando a trepadeira aos tribunais / 
levando-a aos tribunais.
(D) Este ano o verão demorou a chegar e parece querer 
compensar o atraso / compensar-lhe.
(E) ... e ali está a embelezar sua vista e purificar o ar da 
cidade / purificar-lhe.
06. Considere as frases.
A trepadeira qual o vizinho sempre reclamava tornou-se 
motivo para uma disputa judicial.
Os engenheiros quem Ivo recorreu confirmaram que a 
planta não era responsável pela umidade.
O muro o qual se estendia a trepadeira separava as duas 
casas.
As preposições que preenchem, correta e respectivamente, 
as frases são:
(A) da … a … sobre
(B) da … para … sob
(C) a … a … sobre
(D) com … por … sob
(E) a … para … sobre
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4TJPA1401/002-AuxJud-TécSegTrabalho-Tarde
12. Os peladeiros de um dos bairros da cidade farão uma solici-
tação ao prefeito para que o parque municipal, onde jogam 
futebol, permaneça aberto até as 22 h nos finais de semana.
Para oficializar essa solicitação devem redigir
(A) uma circular.
(B) um memorando.
(C) uma declaração.
(D) uma procuração.
(E) um requerimento.
13. Analise a charge.
(Velati. Folha de S. Paulo, 12.10.2012)
Interpretando-se a cena, conclui-se corretamente que essa 
charge dirige-se
(A) aos especialistas da área e informa sobre os procedi-
mentos governamentais para promover modificações na 
infraestrutura econômica do país.
(B) aos indivíduos que buscam informações sobre o setor 
econômico e dá orientações precisas para a organização 
da infraestrutura de um empreendimento.
(C) aos economistas ortodoxos e apresenta um painel que 
revela a discrepância existente, em diversas áreas, no 
âmbito da competitividade financeira.
(D) às pessoas que desconhecem economia e evidencia a 
importância de infraestrutura sólida para se garantir 
competitividade financeira em qualquer setor.
(E) ao público em geral e mostra o ambiente igualitário em 
que se processa a competitividade financeira entre as 
nações.
08. De acordo com o texto, a nova regra
(A) eliminou completamente as ofensas durante os jogos.
(B) motivou outros condomínios cariocas a adotarem a 
mesma postura.
(C) garantiu uma relação mais civilizada com a vizinhança.
(D) reduziu as agressões físicas aos juízes.
(E) incentivou mais jovens a participarem dos campeonatos 
do clube.
09. Assinale a alternativa em que, entre parênteses, há um antô-
nimo para a expressão em destaque.
(A) Peladeiros de um condomínio de classe média alta 
na Barra da Tijuca, no Rio, criaram uma nova regra... 
(jogadores amadores)
(B) Para os jovens locais, a nova medida é educativa e sim-
boliza respeito com a vizinhança. (representa)
(C) Segundo ele, a decisão não aboliu totalmente as expres-
sões grosseiras durante as partidas, mas elas com certeza 
diminuíram. (chulas)
(D) Cada vez que um jogador reagir de forma malcriada a 
um lance ríspido ou a uma marcação do juiz, seu time 
será punido. (afável)
(E) “Fica chato para quem mora aqui ou pratica alguma ati-
vidade física ao redor do campo ter que ouvir palavrões 
ao lado de seus filhos, da família”... (constrangedor)
10. Considere a frase.
Em razão das reclamações, um acordo entre peladeiros 
e condôminos, e a administração por instalar 
as placas informando a nova regra.
As expressões que preenchem, correta e respectivamente a 
frase, mantendo a correta relação entre os tempos verbais, 
são:
(A) fez-se … se responsabilizaria
(B) se fará … se responsabilizava
(C) se faria … se responsabilizará
(D) seria feito … terá se responsabilizado
(E) foi feito … teria se responsabilizado
11. Assinale a alternativa que completa a frase a seguir, apresen-
tando o emprego correto do sinal indicativo de crase.
Para as partidas no campo de futebol, estabeleceu-se uma 
nova regra – palavrão é falta – imposta...
(A) à uma comunidade onde há muitas crianças.
(B) à turma de peladeiros.
(C) à todos os moradores.
(D) à times dos bairros vizinhos.
(E) à pessoas que frequentam o local.
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5 TJPA1401/002-AuxJud-TécSegTrabalho-Tarde
15. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está 
de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Nos ensinaram que é imprescindível saber dizer não aos 
colegas que agem como braços-curtos.
(B) As situações desconfortáveis em que nos colocam os 
horácios demandam respostas assertivas.
(C) Exigir a participação dos mãos-curtas tem ajudado-nos 
a evitar sobrecarga de trabalho.
(D) Segundo a autora, ameaças e práticas autoritárias con-
duziriam-nos a resultados negativos.
(E) Ter segurança para expressar os próprios pensamentos 
frequentemente facilita-nos a convivência.
16. Considere a tirinha em que a pata Filomena é personagem 
principal.
(Ciça – Cecília Whitaker Alves Pinto. Pagando o pato. L&PM Pocket, 2006)
Após ser questionada pela outra personagem, é correto 
afirmar que Filomena
(A) descuida do próprio corpo e reconhece que as práticas 
esportivas são essenciais para preservar a boa saúde.
(B) admite não ter recursos financeiros, mas se sente com-
pensada por possuir juventude e beleza.
(C) deixa-se influenciar pelos comentários que expressam 
padrões impostos pela sociedade.
(D) sente-se insatisfeita, pois as críticas destinam-se à sua 
personalidade e não à sua aparência física.
(E) ressente-se com as duras críticas, mas procura manter o 
entusiasmo com que iniciou o dia.
Leia o texto para responder às questões de números 14 e 15.
É preciso dizer não
Existe um personagem de história em quadrinhos, um pe-
queno dinossauro chamado Horácio que, apenas por uma de suas 
características – os braços curtos –, se assemelha a muitos pro-
fissionais. Explico: aquela pessoa que está sempre pedindo ajuda 
para tudo, mas nunca está disponível para ajudar os outros, o 
“braço-curto”.
É o tipo do profissional que acaba sobrecarregandoos cole-
gas, estressa o ambiente de trabalho e compromete a produtivi-
dade. Os colegas precisam fazer a parte dele, o que gera gargalos 
e coloca em risco o resultado final.
Já identificou alguém com esse perfil? Como lidar com uma 
pessoa assim? Primeiramente, alguns padrões de atitude persis-
tem porque o meio os favorece.
Esses “horácios” encontram à sua volta pessoas que não sa-
bem dizer não. Estas, por sua vez, reclamam para os colegas, 
se sentem usadas, mas não conseguem se posicionar diante da 
situação, gerando clima desconfortável no ambiente de trabalho.
Sinto desapontar quem pensou que eu fosse dar lição de mo-
ral nos “mãos-curtas”, mas o maior responsável pela situação 
não é ele. Em situações profissionais, é difícil dizer “não” para 
algumas pessoas, mas é importante.
O “não” é poderoso para a manutenção da saúde, para evitar 
sobrecarga e para ter mais tempo. É resposta fundamental para 
impor limites, definir prioridades e sinalizar desagrado.
Tenha critérios para dizer “não” e avalie a situação: é pre-
ciso entender, naquele momento, o que é importante e urgente 
para você. O urgente não pode esperar. Peça uma contrapartida, 
por exemplo: “Se eu fizer isso para você, então você pode fazer 
aquilo para mim?”. É uma maneira de pedir comprometimento 
do outro.
Não é preciso, entretanto, ser agressivo. É a isso que se cha-
ma assertividade: quando a pessoa consegue expressar com se-
gurança os próprios pensamentos, opiniões ou emoções, sem que 
para isso seja ameaçador ou autoritário para o outro. Pratique o 
“não” e veja que os “horácios” tenderão a desaparecer da sua 
frente.
(Adriana Gomes. Folha de S. Paulo, 08.12.2013. Adaptado)
14. De acordo com a leitura do texto, é correto afirmar que
(A) a atitude assertiva ocorre quando o indivíduo expressa 
livremente seu ponto de vista, mesmo que, para tanto, 
seja necessário menosprezar os colegas.
(B) o colega braço-curto será reeducado para o trabalho 
se os integrantes da equipe agirem com assertividade, 
impondo-lhe limites e exigindo contrapartidas.
(C) o dinossauro Horácio, personagem de histórias em qua-
drinhos, é famoso por ser negligente e nunca estar dis-
ponível para os outros.
(D) os profissionais que se comportam como braços-curtos 
existem em todos os locais de trabalho e, quando iden-
tificados, devem ser demitidos.
(E) os horácios são profissionais que comprometem a pro-
dutividade do grupo porque não sabem distinguir uma 
tarefa urgente de uma tarefa que pode esperar.
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6TJPA1401/002-AuxJud-TécSegTrabalho-Tarde
20. Considere a charge e o texto.
(Santiago – Neltair Rebes Abreu. Tinta fresca. L&PM, 2004)
O humor presente na charge decorre do significado di-
verso que as personagens atribuem à expressão sair um 
cafezinho. Enquanto o flanelinha emprega essa expressão 
em sentido , indicando que ele ; 
o dono do veículo a compreende em sentido , 
por isso entrega uma xícara de café ao flanelinha, o que 
deixa este último perplexo.
Para que o texto sobre a charge apresente as informações 
adequadas, as lacunas devem ser preenchidas, respectiva-
mente, por:
(A) próprio … conta com um valor específico em dinheiro 
pelo uso da vaga … figurado
(B) próprio … evita que os automóveis sejam danificados 
ou furtados … figurado
(C) figurado … espera uma retribuição em dinheiro por 
tomar conta do veículo … próprio
(D) próprio … sobrevive financeiramente graças a esse 
trabalho … figurado
(E) figurado … reserva a vaga todos os dias para esse 
mesmo cliente … próprio
As questões de números 17 a 19 devem ser respondidas com 
base na norma-padrão da língua portuguesa.
17. Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.
(A) Faz alguns meses que a empresa vem procurando apri-
morar sua infraestrutura.
(B) Se um dos peladeiros não se atêm à regra, o time é 
prejudicado.
(C) A atitude de expor opiniões, ideias e emoções com con-
fiança e sem intimidação chamam-se assertividade.
(D) Deveria existir áreas verdes em todas as regiões das 
grandes cidades.
(E) Houveram muitas queixas dos moradores, por isso se 
determinou que palavrão é falta.
18. Considerando o contexto, assinale a frase redigida correta-
mente.
(A) A ordem judicial exigiu o comprimento imediato das 
disposições de praxe.
(B) O pedido de licença do funcionário foi indiferido pelo 
órgão responsável.
(C) A viatura policial trás o réu para a primeira sessão no 
fórum.
(D) Os estelionatários foram pegos em fragrante, portanto 
permanecerão na cadeia.
(E) Os jurados discutiram acerca das provas apresentadas 
pela promotoria.
19. Documentos oficiais serão encaminhados ao Procurador-
-Geral do Estado do Pará para que ele analise as infor-
mações.
Nesses documentos, deve-se empregar como forma abre-
viada de tratamento:
(A) V. S.
(B) V. Em.ª
(C) V. Mag.ª
(D) V. Ex.ª
(E) V. S.ª
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7 TJPA1401/002-AuxJud-TécSegTrabalho-Tarde
24. Nos termos da Lei n.º 5.810/94, o servidor preso em flagrante, 
pronunciado por crime comum, denunciado por crime admi-
nistrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado 
do exercício do cargo até sentença final transitada em julgado, 
percebendo, durante o período
(A) nenhuma remuneração, que será devida, no entanto, se 
for absolvido por decisão final.
(B) dois terços da remuneração, excluídas as vantagens 
devidas em razão do efetivo exercício do cargo, tendo 
direito à diferença, se absolvido.
(C) o valor integral dos vencimentos que percebia antes do 
afastamento preventivo.
(D) o equivalente ao piso salarial da categoria.
(E) o equivalente ao salário mínimo fixado por lei federal.
25. Estabelece o Regime Jurídico Único (Lei n.º 5.810/94) que, 
para fins de aprovação no estágio probatório, serão observa-
dos os seguintes fatores:
(A) assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produ-
tividade e responsabilidade.
(B) senso ético, absenteísmo, civismo, assiduidade e pro-
dutividade.
(C) urbanidade, presteza, inteligência, iniciativa e produti-
vidade.
(D) obediência, atenção, capacidade de iniciativa, resultado 
da atividade do servidor.
(E) meticulosidade, subordinação, bom comportamento, 
adaptação e responsabilidade.
26. A promoção por merecimento, no âmbito da Lei n.º 5.810/94, 
dar-se-á pela progressão à referência imediatamente superior, 
mediante a avaliação do desempenho a cada interstício de
(A) 2 (dois) anos de efetivo exercício.
(B) 3 (três) anos de efetivo exercício.
(C) 6 (seis) meses de efetivo exercício.
(D) 1 (um) ano de efetivo exercício.
(E) 4 (quatro) anos de efetivo exercício.
27. Conforme previsto na Lei n.º 5.810/94, o servidor que prati-
car atos de lesão aos cofres públicos e dilapidação do patri-
mônio estadual ficará sujeito à aplicação da pena de
(A) suspensão.
(B) demissão a bem do serviço público.
(C) multa.
(D) ressarcimento ao erário.
(E) repreensão.
regimento interno
21. O Tribunal de Justiça, órgão supremo do Poder Judiciário do 
Estado, tendo por sede a cidade de Belém e jurisdição em 
todo o Estado do Pará, possui, dentre outros, os seguintes 
órgãos de julgamento:
(A) Diretoria Administrativa, Tribunal Pleno, Câmaras 
Cíveis Reunidas.
(B) Órgão Especial, Desembargadores e Juízes de Direito.
(C) Tribunal Pleno, Conselho de Magistratura, Câmaras 
Criminais Reunidas.
(D) Órgão Especial, Corregedoria-Geral da Magistratura, 
Conselho da Magistratura.
(E) Corregedoria-Geral da Magistratura, Conselho da Ma-
gistratura, Órgão Fracionário.
22. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além de desempenhar 
as atribuições que lhes sejam conferidas em lei ou pelo Re-
gimento Interno, compete:
(A) solicitar a intervenção no Estado, por intermédio do Su-
premo Tribunal Federal.
(B) proceder à escolha de Juízes de Direito que deverão ter 
acesso ao Tribunal de Justiça.
(C) propor à Assembleia Legislativa a alteração do número 
de Desembargadores.
(D) administrar o Palácio da Justiça.
(E) deliberar sobre as propostasorçamentárias do Poder Ju-
diciário.
regime Jurídico Único
23. O conjunto de categorias funcionais da mesma natureza, es-
calonadas segundo a escolaridade, o nível de complexidade 
e o grau de responsabilidade, é denominado, pelo o Regime 
Jurídico Único (Lei n.º 5.810/94):
(A) cargo público.
(B) categoria funcional.
(C) quadro de cargos.
(D) classe de funções.
(E) grupo ocupacional.
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ConheCimentos espeCífiCos
31. Por Ergonomia entende-se
(A) a qualidade da adaptação do trabalhador à tarefa por ele 
realizada para alcançar os objetivos em um determinado 
contexto de produção.
(B) o termo aplicado ao campo que estuda e projeta a inter-
face homem – máquina, a fim de prevenir doenças e aci-
dentes e de melhorar o desempenho no trabalho.
(C) um conjunto de conhecimentos que tratam essencial-
mente dos aspectos físicos dos trabalhadores no sentido 
de melhorar o modo e o tempo da execução das tarefas.
(D) o atendimento ao conforto e ao bem-estar dos trabalha-
dores, propondo eliminar ou reduzir os distúrbios mus-
culoesqueléticos e artrites reumatoides.
(E) o que os sistemas proporcionam aos usuários em face 
dos resultados obtidos e dos recursos necessários para 
alcançar tais objetivos.
32. A aplicação dos preceitos da Ergonomia, na concepção e 
organização espacial dos equipamentos usados no processa-
mento de dados com terminais de vídeo, faz com que
(A) o teclado seja independente do monitor e possua mobi-
lidade necessária para receber, do trabalhador usuário, 
os ajustes demandados pela execução de cada tarefa.
(B) os monitores sejam dotados de ajuste de luminosidade 
para as cores primárias, de maneira a inibir o ofusca-
mento e o desconforto visual.
(C) as medidas do mobiliário sejam tais que sua utilização 
pelo usuário mediano da população considerada se dê 
com o máximo de conforto.
(D) a política de remuneração por produção seja influencia-
da pela relação entre as dimensões antropométricas de 
cada trabalhador da população considerada e os meios 
de produção.
(E) tela, teclado e suporte de documentos sejam instalados 
de maneira que as distâncias olho – tela e olho – docu-
mento sejam, aproximadamente, a metade da distância 
olho – teclado.
33. Para operar, com segurança, os trabalhos com a serra circu-
lar de mesa, na Ordem de Serviço deve constar que
(A) antes de iniciar os trabalhos, deve-se retirar a coifa pro-
tetora do disco da serra.
(B) o cutelo divisor não pode inclinar-se com a serra, para 
proteção do operador.
(C) ao ligar a chave blindada, deve-se verificar previamente 
se o equipamento está aterrado eletricamente.
(D) a guia de alinhamento deve ser ajustada com o equipa-
mento ligado.
(E) nas operações de corte, devem ser utilizados dispositivo 
empurrador e guia de alinhamento.
PLano de cargos, carreiras e remunerações
28. Dentre os princípios e diretrizes que norteiam o Plano de 
Carreiras, Cargos e Remuneração do Poder Judiciário do 
Estado do Pará, encontram-se:
(A) legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.
(B) unidade, universalidade e indivisibilidade.
(C) eficiência, transparência e economicidade.
(D) soberania, cidadania e dignidade da pessoa humana.
(E) universalidade, equidade, publicidade e transparência.
29. Prevê o Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração do Poder 
Judiciário do Estado do Pará que a qualificação funcional 
dos servidores deverá resultar de programas regulares de 
cursos de treinamento e aperfeiçoamento, objetivando
(A) à atribuição de adicionais e gratificações aos servidores.
(B) à obrigatoriedade de realização de concurso de remoção.
(C) ao aprimoramento do desempenho das atividades fun-
cionais.
(D) à adequação aos conteúdos dos cargos e às condições 
reais de trabalho.
(E) à garantia da eficiência dos serviços prestados pelo Po-
der Judiciário à sociedade.
30. Além do vencimento e de outras vantagens previstas em lei, 
poderá ser concedida a Gratificação de Auxílio Locomoção
(A) aos servidores ocupantes dos cargos que integram Car-
reiras Operacionais e Técnicas.
(B) às classes de servidores comissionados no Judiciário 
Superior e Intermediário.
(C) ao servidor que concluir especialização, mestrado ou 
doutorado.
(D) devida exclusivamente aos Oficiais de Justiça e Oficiais 
de Justiça Avaliador.
(E) ao servidor com graduação de nível superior.
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37. De acordo com a legislação que define as atividades do Téc-
nico de Segurança do Trabalho, é correto afirmar que o pro-
fissional deve
(A) informar o empregador, por meio de laudo técnico, 
sobre os riscos e perigos existentes nos ambientes de 
trabalho, bem como dar cumprimento às medidas mi-
tigadoras.
(B) elaborar e implementar o Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais do Trabalho, desde que o estabele-
cimento tenha mais de 50 empregados em seu quadro 
próprio de pessoal.
(C) cooperar com as atividades do meio ambiente, orientan-
do quanto ao tratamento e destinação dos resíduos in-
dustriais, incentivando e conscientizando o trabalhador 
da sua importância para a vida.
(D) executar as normas de segurança referentes a projetos 
de construção, reforma, arranjos físicos, com vistas à 
observância das medidas de segurança e higiene do tra-
balho, exceto às empresas terceirizadas.
(E) estudar as ocupações de qualquer gênero, analisando 
suas características, para avaliar a insalubridade ou a pe-
riculosidade de tarefas, e projetar medidas de controle.
38. Entre os direitos dos trabalhadores, que visam à melhoria 
de sua condição social, previstos no texto da Constituição 
Federal, consta
(A) o seguro contra acidentes de trabalho, acidentes de tra-
jeto e doenças relacionadas ao trabalho, que deve ser 
recolhido ao FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, 
do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social.
(B) que os trabalhadores urbanos e rurais podem propor aos 
empregadores, por meio de suas entidades represen-
tativas, o estabelecimento de convenções coletivas ou 
acordos setoriais que promovam a melhoria das condi-
ções de segurança e saúde no trabalho.
(C) a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de 
normas de saúde, higiene e segurança, além de outros 
relativos à segurança e à saúde no trabalho, como o adi-
cional de remuneração para atividades penosas, insalu-
bres ou perigosas, na forma da lei.
(D) a proteção em face da automação, devendo ser adequa-
damente comunicado quanto aos riscos associados à 
adoção de novas tecnologias, que deverão ser contro-
lados por sistema ou equipamento de proteção coletiva.
(E) no capítulo dedicado ao trabalho, que os trabalhadores 
têm direito ao adicional de penosidade, cujo percentual 
variará com a severidade das condições de trabalho e 
seu potencial de dano à saúde dos trabalhadores.
34. A prevenção de acidentes de trabalho, nas operações de sol-
dagem oxiacetilênica, exige algumas medidas de segurança, 
tais como
(A) a instalação de válvulas semi-automáticas, para impedir 
o retrocesso da chama nos bicos dos maçaricos, na fina-
lização da operação.
(B) não posicionar os cilindros em locais onde possam 
tornar-se parte de um circuito elétrico, e evitar que, na 
operação, o maçarico aproxime-se exageradamente da 
zona de soldagem.
(C) cuidar para que a condução do acetileno ocorra exclu-
sivamente por meio de tubos de cobre, metal sem qual-
quer reatividade ao gás.
(D) o preenchimento de toda a periferia do cilindro de ace-
tileno com uma massa plástica contendo carvão mineral 
hidratado, sílica e cimento ligante à base de asbesto.
(E) a utilização, no acendimento da chama do bico do ma-
çarico, de isqueiros especiais, blindados, cujo reserva-
tório de fluído não exceda a 10 mL.
35. No correto manuseio de ferramentas manuais, a boa prática 
recomenda que
(A) no uso do serrote, o ataque à madeira inicia puxando-se o 
serrote, movimentando-o para trás, no sentido do retorno 
da lâmina.
(B) as limas sem cabo devam ser usadas comluvas de raspa 
de couro com reforço no punho, para proteger as mãos.
(C) as picaretas com corte embotado sejam utilizadas como 
alavanca para obter vantagem mecânica sobre o esforço 
realizado.
(D) as talhadeiras e punções tenham a cabeça na forma de 
cogumelo, para aumentar a área de contato.
(E) a inserção da cunha no cabo do martelo deve se dar de 
forma longitudinal em relação ao eixo da cabeça do 
martelo.
36. A respeito dos riscos existentes na operação de máquinas e 
equipamentos e dos recursos de proteção coletiva passíveis 
de utilização, pode-se afirmar que
(A) constituem exemplos típicos dos riscos com a ação de 
cisalhamento aqueles existentes na operação de serras 
circulares e de fita, furadeiras, tesouras e guilhotinas.
(B) o uso da célula fotoelétrica limita a movimentação do 
operador da máquina, sendo que a proteção contra falhas 
mecânicas exige constante alinhamento e calibração.
(C) uma das implicações mais relevantes para a segurança 
do operador no movimento giratório é a formação de 
pontos entrantes como, por exemplo, aqueles existentes 
na ação mecânica de puncionamento.
(D) uma das limitações da proteção ou barreira fixa é que 
ajustes na máquina e manutenção geralmente requerem 
a sua remoção, necessitando, assim, de outras medidas 
de segurança para a manutenção.
(E) anéis, junções, engates, embreagens, volantes, pontas, 
fusos e eixos verticais ou horizontais são exemplos 
típicos de mecanismos de movimento alternado, que 
podem acarretar riscos para os operadores.
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42. A magnitude dos acidentes com caldeiras exige que sejam 
tomadas medidas de prevenção específicas, tanto na instala-
ção como na operação desses equipamentos. Assim,
(A) o Técnico de Segurança do Trabalho responsável pela 
instalação, manutenção e operação da caldeira deverá 
comprovar, de acordo com a regulamentação profissio-
nal vigente no país, sua competência técnica junto ao 
órgão regional do MTE.
(B) quando a caldeira estiver instalada em ambiente confi-
nado, o local deve dispor de, pelo menos, duas saídas 
amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em 
direções distintas, e dispor de ventilação permanente.
(C) para a realização de testes hidrostáticos, é imprescindí-
vel certificar-se de que a caldeira possui revestimento 
interno vitrificado ou refratário, além da resistência es-
trutural da fundação.
(D) as operações de acendimento e regulagem da chama da 
caldeira devem ocorrer no mínimo tempo necessário, 
para não levar à exposição prolongada dos operadores 
às radiações ultravioletas.
(E) as caldeiras que possuam serpentina sujeita à chama 
direta, como os geradores de circulação forçada e os 
refervedores, deverão ter suas válvulas de segurança 
desmontadas, inspecionadas e recalibradas por ocasião 
do exame interno periódico.
43. A respeito da Análise Preliminar de Risco, é correto afirmar 
que
(A) consiste em uma análise técnica minuciosa das possí-
veis falhas operacionais e humanas.
(B) é uma técnica quantitativa de riscos aplicada ainda na 
fase inicial do projeto.
(C) visa à prevenção de acidentes do trabalho por meio da 
antecipação dos riscos.
(D) é aplicada para verificar o correto funcionamento dos 
equipamentos de segurança.
(E) tem sua importância maior no estabelecimento de res-
ponsabilidades no controle dos riscos.
44. Quanto ao conceito técnico adotado para os Limites de Ex-
posição Ocupacional empregados pela higiene do trabalho, 
é correto afirmar que
(A) seus valores são recomendações para serem utilizadas 
como guias de orientação, a fim de auxiliar na avaliação 
e no controle dos riscos potenciais à saúde, nos locais 
de trabalho.
(B) para as substâncias químicas ou biológicas que têm 
mesmo valor numérico do limite de exposição, os efei-
tos toxicológicos ou potência biológica são similares.
(C) é a concentração ou a intensidade máxima ou mínima, 
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao 
agente, que não causará dano à saúde de todos os traba-
lhadores, durante a vida.
(D) os limites são parâmetros utilizados na avaliação e no 
controle da poluição do ar da comunidade que vive no 
entorno do empreendimento.
(E) os limites são utilizados como prova ou contestação da 
existência de uma doença ou de uma condição física de 
um trabalhador.
39. Na análise dos indicadores e resultados em segurança e saú-
de no trabalho, em um determinado exercício, um estabe-
lecimento apresentou os dados seguintes: 8 acidentes com 
afastamentos; 20 incidentes; 15 dias perdidos e 400 000 
horas-homem trabalhadas. Dessa maneira,
(A) a Taxa de Frequência observada é de 70.
(B) a Taxa de Absenteísmo derivada é de 150.
(C) o Índice de Gravidade apurado é de 300.
(D) a Taxa de Frequência é igual a 20.
(E) a Taxa de Gravidade associada é de 120.
40. Os trabalhos de manutenção envolvem, com frequência, o 
uso de ferramentas manuais e portáteis. A respeito da segu-
rança no trabalho envolvida, é correto afirmar que
(A) equipamentos elétricos portáteis como furadeiras e 
politrizes devem ter aterramento bem dimensionado e 
forma de acionamento tal que, quando solta repentina-
mente pelo operador, não funcione por mais que 2 ou 3 
segundos.
(B) dada a impossibilidade de impedir o uso de ferramenta 
inadequada por parte dos trabalhadores, deve-se exigir 
extremo cuidado em tais circunstâncias, dado o risco 
acentuado existente.
(C) o ar comprimido de uso industrial, normalmente uti-
lizado em ferramentas portáteis, possui pressão que é 
inofensiva ao corpo humano, sendo incapaz de penetrar 
na pele quando usado para a limpeza do pó das roupas 
e dos cabelos.
(D) os pés de cabra e alavancas devem ser escolhidos de 
acordo com o serviço a ser realizado e, na necessidade 
de ser aumentada a capacidade da ferramenta, devem 
ser usadas extensões adequadas.
(E) no uso de pistolas cravadoras, não se recomenda uti-
lizar cartuchos ou impulsores que não sejam aqueles 
especificados no projeto da ferramenta, dada a relação 
existente entre a potência aplicada e o trabalho a ser 
executado.
41. A respeito da segurança nos trabalhos em altura, é correto 
afirmar que
(A) o talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fi-
xados acima do nível da cintura do trabalhador, ajusta-
dos de modo a restringir a altura de queda.
(B) um dos equipamentos de proteção individual obrigató-
rio é o cinturão de segurança de dois pontos, para mini-
mizar possíveis lesões em caso de eventual queda.
(C) trabalho em altura é qualquer trabalho executado com 
diferença de nível superior a três metros da superfície 
de referência e que oferece risco de queda.
(D) é de responsabilidade do trabalhador, antes de iniciar 
qualquer trabalho em altura, elaborar uma Análise de 
Risco da Tarefa.
(E) a obrigatoriedade de treinamento e capacitação dos 
trabalhadores, por parte do empregador, só é devida 
para aqueles que exercem rotineiramente atividades 
em altura.
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49. Entre as propriedades das radiações ionizantes e seus efeitos 
sobre o organismo humano, é correto afirmar que
(A) as partículas alfa têm alto poder de ionização, porém o 
poder de penetração na pele é baixo.
(B) os raios X têm alto poder de penetração na pele por não 
sofrerem os fenômenos da refração, reflexão e difração.
(C) as partículas beta têm baixo poder de ionização e baixo 
poder de penetração na pele intacta.
(D) as partículas alfa têm massa menor que as partículas 
beta e baixo poder de ionização.
(E) os raios lasers são uma forma de emissão de radiação 
ionizante e são parcialmente absorvidos ao permearem 
os tecidos.
50. No tocante ao sistema respiratório, que é formado pelas vias 
respiratórias e pelos pulmões, e à exposição ocupacional a 
aerodispersoides, é certo que
(A) as partículas menores que 10 micrômetros, que chegam 
até a região de troca de gases, são exaladas pela expira-
ção junto com o dióxido de carbono.
(B) a inalação de partículasrespiráveis de sílica, que são 
capazes de penetrar e se depositar na região alveolar, 
conduzindo a um processo fibrótico no pulmão conhe-
cido por silicose.
(C) segundo a definição adotada internacionalmente, poeira 
respirável envolve partículas cujos diâmetros aerodinâ-
micos são menores que 100 micrômetros.
(D) segundo a ACGIH, material particulado respirável é 
aquele material que oferece risco quando depositado 
em qualquer lugar do trato respiratório.
(E) as superfícies dos alvéolos pulmonares num adulto 
representam uma área que varia entre 7 a 8 m², e um 
volume respiratório variando, aproximadamente, entre 
50 a 60 litros de ar por hora.
51. De acordo com a contribuição da Epidemiologia, para o es-
tudo do processo saúde – doença em uma comunidade,
(A) a incidência reflete a dinâmica com que os casos apare-
cem no grupo estudado, sendo um dos determinantes do 
nível de prevalência, que representa o estoque de casos, 
ou seja, a proporção da população que apresenta uma 
determinada doença.
(B) a possibilidade de a medicina preventiva identificar as 
causas do adoecimento depende da apuração das fre-
quências e da gravidade dos eventos, durante um longo 
período de tempo.
(C) caso controle é definido como um grupo que é obser-
vado durante um determinado intervalo de tempo para 
avaliar, independentemente de outros indivíduos ou 
grupos, sua susceptibilidade a determinada doença.
(D) uma epidemia é caracterizada pela elevada prevalência, 
em curto período de tempo, de um grande número de 
casos de uma doença que, normalmente, tem distribui-
ção constante no tempo para uma comunidade.
(E) a frequência de morbidade é definida pela relação en-
tre os indivíduos que apresentam resposta positiva no 
período de observação, e os indivíduos que apresenta-
ram essa mesma resposta em um determinado ponto no 
tempo.
45. Para avaliar a exposição ocupacional a contaminantes de 
origem biológica veiculados pelo ar,
(A) na ausência de LT na NR 15, são adotados os valores 
preconizados pela ACGIH.
(B) a NR 15 não estabelece limites para agentes biológicos, 
evitando-se, ao máximo, o contato.
(C) devem ser seguidos os valores de referência da ANVISA.
(D) prevalecem os Índices Biológicos Máximos Permitidos 
indicados pela NR 7.
(E) utilizam-se os Limites de Tolerância exigidos pela 
NR 15, Anexo n.º 14.
46. Os tubos colorimétricos são equipamentos de leitura direta 
utilizados na avaliação da exposição ocupacional a substân-
cias químicas na forma de gases e vapores, cuja técnica per-
mite afirmar que
(A) são empregados nas avaliações preliminares para qua-
lificar a presença ou não de gases ou vapores no am-
biente.
(B) o contaminante é absorvido por difusão molecular, que 
é um fenômeno físico pelo qual as substâncias aderem à 
superfície de maneira reversível.
(C) o resultado da medição da concentração ambiental é 
bastante preciso e tem um desvio padrão em torno de 
1, na média.
(D) ao aspirar um determinado volume de ar por meio do 
tubo contendo reagente químico apropriado, provocará 
uma alteração de cor, caso a substância contaminante 
esteja presente.
(E) os tubos colorimétricos que não detectaram o contami-
nante podem ser reutilizados para medição das concen-
trações de outras substâncias.
47. Para avaliação da exposição ao calor, utilizando-se o IBUTG, 
em ambientes internos sem carga solar, são empregados os 
seguintes aparelhos:
(A) termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
(B) psicrômetro portátil e termômetro de bulbo úmido.
(C) termômetro de bulbo seco e termômetro de bulbo úmido.
(D) termoanemômetro e termômetro de bulbo seco.
(E) termômetro de bulbo úmido natural e termômetro de 
globo.
48. O equipamento utilizado para medir o nível de iluminamento 
no ambiente de trabalho é o
(A) osciloscópio digital.
(B) cromatógrafo.
(C) luxímetro.
(D) multímetro.
(E) espectrofotômetro.
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55. Em relação aos conhecimentos aplicados na área de preven-
ção e combate a incêndios, é correto afirmar que
(A) algumas substâncias, como os metais pirofóricos, têm 
a capacidade de, mediante contato com determinados 
agentes oxidantes, ter uma violenta reação endotérmica 
conhecida por combustão espontânea.
(B) os fluidos possuem uma forma que lhes é característica 
na propagação de calor, no movimento vibratório ascen-
dente das moléculas aquecidas, criando correntes ascen-
dentes num fenômeno térmico chamado condução.
(C) a temperatura mínima em que o combustível começa a 
desprender vapores que, ao entrarem em contato com 
alguma fonte externa de calor se incendeiam, é conhe-
cida como ponto de fulgor.
(D) nas concentrações de gás ou vapor em um determina-
do ambiente que não possua a proporção requerida de 
comburente para manter o fogo, diz-se que estão dentro 
dos limites de explosividade ou inflamabilidade do gás 
ou do vapor.
(E) na convecção, a taxa de transmissão de calor dependerá 
da condutividade térmica do material, da sua capacidade 
de transmitir energia pela vibração de suas moléculas.
56. O fogo é classificado, em função do material que está em 
combustão, em classes A, B, C e D, de maneira que
(A) a classe C refere-se aos produtos que queimam somente 
em sua superfície, não deixando resíduos, e a classe B, 
aos combustíveis e demais derivados do petróleo.
(B) a classe D refere-se aos materiais de fácil combustão, 
que queimam em toda a sua superfície, e a classe B, aos 
produtos pirotécnicos.
(C) a classe A refere-se aos elementos pirofóricos e a classe 
D, às graxas e vernizes.
(D) a classe B refere-se aos produtos que queimam somente 
em sua superfície, não deixando resíduos, e a classe D, 
aos elementos pirofóricos.
(E) a classe B refere-se aos equipamentos elétricos energi-
zados e a classe A, àqueles materiais que queimam e 
deixam resíduos.
57. A Brigada de Incêndio ocupa papel de destaque na elabo-
ração de um Plano de Emergência ou de Abandono e tem, 
entre suas atribuições, as ações de
(A) prevenção, como a identificação da situação de risco e 
o acionamento da rede de emergência ou do corpo de 
bombeiros.
(B) prevenção, como as vistorias e inspeções e a adequada 
documentação das irregularidades identificadas.
(C) emergência, como a atualização de mapas e a vistoria 
nas rotas de fuga, e o encaminhamento do relatório ao 
setor competente.
(D) prevenção, como a hierarquização das medidas corre-
tivas necessárias e a interrupção do fornecimento de 
energia.
(E) emergência, como a avaliação de risco e a vistoria das 
unidades portáteis de combate a incêndios.
52. Com relação aos distúrbios musculoesqueléticos, também 
conhecidos por Lesões por Esforços Repetitivos – LER, é 
correto afirmar que
(A) segundo o ordenamento jurídico atual, cabe ao trabalha-
dor a demonstração do nexo causal entre a doença ad-
quirida por LER e o trabalho exercido junto com a CAT.
(B) sensação de pontadas ou agulhadas, diminuição da for-
ça, cansaço nos membros e dor na região lombar, mes-
mo fora do período de atividade laboral, são sintomas 
de LER.
(C) a eliminação desses distúrbios só é possível com a apli-
cação concomitante das medidas de controle de enge-
nharia e administrativas.
(D) a importância da prevenção da LER reside no fato de 
essa doença profissional ser a de maior incidência nas 
estatísticas de acidentes do trabalho, no ano de 2012.
(E) além dos fatores mecânicos, os fatores sociais, pessoais 
e organizacionais também influenciam a probabilidade 
de um trabalhador apresentar esses distúrbios.
53. Pneumoconiose é o termo genérico utilizado para designar 
a doença pulmonar provocada pela inalação de partículas no 
ambiente de trabalho.
Assinale a alternativa que traz material cuja poeira está asso-
ciada a uma pneumopatia ocupacional.
(A) Sal de rocha.
(B) Chumbo.
(C) Estireno.
(D) Carvão mineral.
(E) Mercúrio.
54. O planejamento e o controle de riscos ambientais deve con-
siderar, entre outros fatores, que
(A) a identificação, ainda nas primeirasfases do estudo, 
de riscos evidentes à saúde, obriga a adoção de equi-
pamentos de proteção individual que mostram eficácia 
imediata no controle da exposição.
(B) as medidas de caráter administrativo ou de organização 
do trabalho têm preferência em relação àquelas de cará-
ter coletivo que buscam apenas a redução ou concentra-
ção dos agentes nocivos.
(C) as medidas que eliminam ou reduzem a utilização de 
agentes prejudiciais à saúde têm preferência em relação 
àquelas que previnem a liberação desses agentes no am-
biente de trabalho.
(D) na impossibilidade de adotar medidas de proteção co-
letiva, a utilização de equipamentos de proteção indivi-
dual tem preferência em relação às medidas de caráter 
administrativo ou de organização do trabalho.
(E) do ponto de vista hierárquico, as medidas de alta eficá-
cia na redução dos níveis ou concentração dos agentes 
nocivos se impõem àquelas que buscam prevenir a libe-
ração desses agentes no ambiente de trabalho.
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61. Em conformidade com a Norma Regulamentadora da Co-
missão Interna de Prevenção de Acidentes, é correto afirmar 
que
(A) a documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, 
incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário 
de reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à 
disposição da fiscalização, devendo ser encaminhada ao 
sindicato de trabalhadores, quando solicitada.
(B) na conclusão do processo eleitoral e consequente de-
finição da composição da CIPA, o empregador deverá 
promover processo seletivo que indique os nomes do 
Presidente e do Vice-Presidente.
(C) constitui atribuição da CIPA promover discussões, em 
conjunto com o empregador, para avaliar os impactos 
de alterações no ambiente e processo de trabalho rela-
cionados à segurança e à saúde dos trabalhadores.
(D) quando o estabelecimento não estiver obrigado a cons-
tituir CIPA, a empresa deverá designar um empregado 
que deverá responder pelos objetivos da Comissão cuja 
escolha deverá contar com a participação de todos os 
trabalhadores que atuam no estabelecimento.
(E) as empresas instaladas em centro comercial ou indus-
trial deverão estabelecer, por meio de seus designados 
ou membros de CIPA, uma agenda comum estipulando 
mecanismos de integração com o objetivo de realizar 
ações conjuntas.
62. Conforme estabelece a NR 9, nível de ação é o valor acima 
do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de modo a 
minimizar a probabilidade de as exposições a agentes am-
bientais ultrapassarem os limites de exposição. Dessa forma, 
para uma jornada de oito horas, o nível de ação para o agente 
físico ruído é igual a
(A) 85 dB(A).
(B) 90 dB(A).
(C) 80 dB(A).
(D) 42,5 dB(A).
(E) 82,5 dB(A).
63. Com relação ao Mapa de Riscos contemplado na legislação, 
é correto afirmar que
(A) a elaboração é atribuição exclusiva do SESMT.
(B) se aplica aos estabelecimentos com mais de 50 empre-
gados.
(C) o documento tem validade por dois anos.
(D) é uma representação dos riscos percebidos pelos pró-
prios trabalhadores.
(E) tem como objetivo a prevenção de acidentes e está pre-
visto no PPRA.
58. A respeito da prevenção em segurança e saúde no trabalho 
executado em espaços confinados, é correto afirmar que
(A) é dever das empresas contratadas identificar os riscos 
nas áreas onde desenvolverão suas atividades.
(B) o travamento, o bloqueio e a etiquetagem para o controle 
das energias potencialmente nocivas são medidas que 
devem ser previstas e executadas.
(C) embora a movimentação do trabalhador no seu interior 
possa ser difícil, o ambiente deve prever a ocupação hu-
mana contínua.
(D) o PPRA deve considerar os riscos ambientais existentes 
ou que venham a existir, de forma a garantir condições 
seguras de trabalho.
(E) os serviços de reparos e manutenção de curta duração 
de tempo não necessitam de emissão da permissão de 
entrada para trabalho.
59. Nos trabalhos em instalações e serviços com eletricidade, a 
prática segura recomenda que
(A) os porta-fusíveis não devem ficar sob tensão quando as 
chaves blindadas estiverem na posição aberta.
(B) as chaves blindadas devem ser utilizadas nos circuitos 
de distribuição e nos dispositivos de partida e parada de 
máquinas.
(C) os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade, 
no mínimo, igual ou superior a da carga do circuito a 
proteger.
(D) somente ao trabalhador habilitado e treinado é permiti-
do executar individualmente serviços envolvendo alta 
tensão.
(E) a existência de partes vivas expostas de circuitos e equi-
pamentos elétricos só é permitida nas instalações provi-
sórias ou temporárias.
60. Em conformidade com a Norma Regulamentadora 17 – 
Ergonomia,
(A) quando mulheres e trabalhadores jovens forem designa-
dos para o transporte manual de cargas, o peso máximo 
dessas cargas não poderá exceder a um terço do peso 
admitido para trabalhadores adultos.
(B) as atividades que devem ser realizadas com o trabalha-
dor sentado devem contar com apoio para os pés que 
possua, pelo menos, três posições de ajuste.
(C) as alavancas e demais comandos para acionamento 
com as mãos devem ter posicionamento e dimensões 
que permitam alcance natural, sem qualquer desconfor-
to postural para a média antropométrica da população 
usuária.
(D) as atividades de leitura e digitação devem ser organiza-
das de maneira que o uso de papéis brilhantes, ou que 
provoquem ofuscamento, não causem desconforto ao 
operador.
(E) todos os equipamentos que compõem um posto de tra-
balho devem estar adequados às características psicofi-
siológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a 
ser executado.
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66. Nos Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 
adotados pelas organizações, a investigação e a análise dos 
acidentes de trabalho ocorridos é atividade de grande impor-
tância, sendo que
(A) a boa investigação não tem como argumento central a 
busca de culpados ou responsáveis, mas sim, a identifi-
cação das múltiplas causas presentes na rede de causali-
dade de cada acidente.
(B) a qualidade dos relatórios dos acidentes elaborados no 
âmbito dos órgãos internos de segurança e saúde no 
trabalho é importante para fundamentar requerimentos 
sobre o fapímetro junto ao INSS.
(C) a Análise dos Erros Humanos – AEH – pode ser aplica-
da quando se busca um método de base sistêmica para 
a validação do modelo do ato inseguro X condição in-
segura.
(D) pode ser empreendida pelo método da Análise de Ár-
vores de Falhas, que aplica os princípios da álgebra 
booleana na representação da rede de causalidade do 
acidente.
(E) no diagrama feito a partir da árvore de causas, as liga-
ções entre os componentes são classificadas como dire-
tas, contribuintes ou inibidoras, em função de seu papel 
na rede de causalidade do acidente.
67. As estatísticas de acidentes do trabalho divulgadas no Brasil 
permitem afirmar que
(A) o número de registros relativos às doenças do trabalho 
vem aumentando ano a ano e, de 2010 para 2011, a va-
riação apresentada foi de 10, 97%, repercutindo tendên-
cia de todas as regiões do país.
(B) em 2011, a região brasileira que obteve a maior redução 
percentual de acidentes do trabalho foi a região nor-
te, que passou de 31 084 casos para 28 241 casos com 
emissão de Comunicação de Acidentes de Trabalho.
(C) entre 2010 e 2011, houve um aumento de 4,7% no núme-
ro de registros de acidentes fatais relacionados aos am-
bientes de trabalho, sendo que, em 2011, 2 884 trabalha-
dores perderam suas vidas no exercício de seu trabalho.
(D) os acidentes de trajeto estão tendo impacto negativo nos 
índices de acidentalidade dos últimos anos, sendo que 
respondeu por menos de 4% dos acidentes de trabalho 
ocorridos em 2011.
(E) o número de registros pela sistemática do Nexo Técni-
co Epidemiológico Previdenciário, em 2012, foi 18,7% 
maior que o contabilizado pela Previdência Social em 
2011.
64. Em relação ao Equipamento de ProteçãoIndividual, é cor-
reto afirmar que
(A) em conformidade com a legislação vigente, cabe ao em-
pregador fornecer o EPI adequado, além de responsabi-
lizar-se pela sua guarda e conservação, cuidando de sua 
adequada higienização e manutenção.
(B) o fornecimento do EPI adequado ao risco para o traba-
lhador é providência obrigatória para que o empregador 
seja isentado do pagamento dos adicionais de insalubri-
dade e periculosidade.
(C) para a comercialização, em todo o país, de EPI, nacio-
nais ou importados, é obrigatório o registro dos inte-
ressados junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, 
assim como a obtenção do Atestado de Adequação In-
dustrial, emitido pelo INMETRO.
(D) a máscara de solda deverá proteger os olhos, narinas e 
boca contra fumos metálicos, projeção de partículas e 
radiações infravermelhas e ultravioletas.
(E) a máscara autônoma de circuito aberto ou fechado, para 
proteção das vias respiratórias, é o EPI adequado para 
concentrações IPVS e para ambientes confinados.
65. Entre as distintas formas de proteção coletiva adotadas nos 
ambientes de trabalho, é correto afirmar que
(A) para as radiações não ionizantes que emitem ondas pla-
nas, o vácuo é considerado uma proteção eficaz, pois 
neutraliza os campos eletromagnéticos.
(B) as chapas ou telas metálicas, devidamente aterradas, 
são barreiras eficientes para reduzir a exposição à ra-
diofrequência e a microondas.
(C) o monitoramento audiométrico é a medida de controle 
fundamental para evitar as possíveis perdas auditivas 
induzidas pelo ruído.
(D) no controle da exposição às fontes incandescentes, do 
tipo fornos e estufas, as barreiras feitas de material me-
tálico fosco são mais eficientes do que os metais polidos.
(E) a ventilação geral diluidora é aplicada nos casos em que 
a geração dos produtos químicos, oriundos do processo, 
são muito tóxicos.
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70. Entre os conceitos e definições que integram a Estatística, 
consta que
(A) a intuição estatística é um processo pelo qual se gene-
ralizam os dados experimentais obtidos para uma deter-
minada amostra para toda a população.
(B) o desvio padrão é o afastamento cúbico ou padrão de 
um integrante da amostra e o valor médio da grandeza 
considerada, sendo a raiz cúbica da variança.
(C) dada a impossibilidade de controlar todos os fatores que 
influem a observação de um fenômeno estatístico, há 
sempre um grau de certeza específico na avaliação dos 
resultados.
(D) tal disciplina constitui ciência que se fundamenta basi-
camente em dois pilares: as condições fixas ou laterais 
e a teoria das probabilidades.
(E) na amostragem casual simples com reposição, os ele-
mentos da população entram mais de uma vez na amos-
tra e, na amostra estratificada, a população é dividida 
em grupos e a amostra selecionada dentro do grupo.
68. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho pode ministrar o curso de formação 
para membros da Comissão Interna de Prevenção de Aci-
dentes e, para atender à regulamentação, incluirá no progra-
ma, entre outros aspectos,
(A) riscos químicos, físicos, biológicos, mecânicos, orga-
nizacionais, ergonômicos, psicológicos; as principais 
causas dos acidentes de trabalho e medidas de preven-
ção; Toxicologia aplicada à saúde do trabalhador e esta-
tísticas de acidentes.
(B) princípios gerais de segurança e higiene do trabalho; 
aspectos envolvidos na exposição ao risco: condição 
insegura ou fator pessoal de insegurança; Toxicologia 
aplicada a noções sobre as legislações trabalhista e pre-
videnciária.
(C) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da ex-
posição aos riscos existentes na empresa; noções de 
primeiros socorros para os acidentes de trabalho da 
empresa; noções das medidas de proteção coletiva e in-
dividual contra os riscos existentes na empresa.
(D) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decor-
rentes da exposição aos riscos existentes na empresa; 
noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquiri-
da – AIDS e metodologia de investigação e análise de 
acidentes e doenças do trabalho.
(E) alcoolismo, drogas e comportamento no ambiente de 
trabalho; princípios básicos da prevenção e combate ao 
incêndio, classes de incêndio e meios de extinção; or-
ganização da CIPA – funcionamento e documentação e 
estudo do ambiente de trabalho.
69. Em relação às implicações da existência de várias empresas, 
operando em um único ambiente, para a Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes, a Norma Regulamentadora 5 
define que
(A) a empresa contratada tem o direito de receber informa-
ções sobre a política de segurança e saúde no trabalho 
da empresa contratante, assim como dados estatísticos 
de acidentes e doenças do trabalho, bem como a situa-
ção da empresa com a Previdência Social.
(B) as empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os 
demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento 
recebam as informações sobre os riscos presentes nos 
ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de 
proteção adequadas.
(C) as empresas contratadas indiquem um membro de suas 
CIPA, ou seus designados, conforme o caso, que será 
responsável pelo compartilhamento da política de segu-
rança no trabalho praticada pela empresa contratante no 
estabelecimento.
(D) para todos os contratos com duração superior a um ano, 
os calendários da CIPA das empresas contratadas deve-
rão ser compatibilizados com o calendário da empresa 
responsável pelo estabelecimento.
(E) a empresa contratante é a responsável pela aplicação 
dos princípios da norma, fazendo com que as demais 
empresas participantes do condomínio cumpram seu 
papel na gestão da CIPA compartilhada.
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