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FACULDADE DE VETERINÀRIA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL REPRODUÇÃO ANIMAL LICENCIATURA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA ANIMAL IV GRUPO VIDA REPRODUTIVA DA VACA E BÚFALA DISENTES: Chilengue, Inácio Salvador Francisco, Yury de Inocêncio Jorge, Patronela José Jossene, Adão Félix Tembe, Olinda Herminio Sambo, Fátima Silvério Sigauque, Delvis Bernardo Chambale, Alfredo Sebastião Dolane, Gaudência Raimundo DOCENTES: Profª Doutora Laurinda Augusto Profª Doutora Gracinda Mataveia Dr. Doglas Cossa Maputo, Marco de 2023 Table of Contents INTRODUÇÃO 2 Fase pré-púbere 3 Os aspectos de maneio da fase pré-púbere 4 Puberdade 5 Factores que influenciam a chegada a puberdade 5 Maturidade Zootécnica 6 Ciclo reprodutivo 6 Características e duração do ciclo estral, e principais transformações do tracto genital 6 Perfil Hormonal 9 Ovulação 9 Sinais da ovulação e do momento para reprodução 10 BÚFALA 10 Puberdade 11 Ciclo Estral 11 ÉPOCA DE CRIAÇÃO. 12 MUDANÇAS CÍCLICAS. 12 ESTRO E OVULAÇÃO. 12 DETECÇÃO DE ESTRO. 13 OVULAÇÃO. 13 CORPO LÚTEO. 13 Conclusão 14 REFERÊNCIAS 15 INTRODUÇÃO O gado doméstico (Bos taurus, Bos indicus) e o búfalo doméstico (Bubalus bubalis), o búfalo selvagem africano (Syncerus caffer) e o “búfalo” norte-americano (Bison bison) estão todos na família Bovidae, mas pertencem a diferentes géneros e possuem diferentes números de cromossomos. Bovinos e búfalos foram domesticados para consumo, leite e carne no mesmo período da história. O búfalo doméstico, também conhecido como búfalo d'água por sua predilecção pela água, possui várias características que o distinguem do gado. Embora existam muitas semelhanças na reprodução entre bovinos e bubalinos, deve-se evitar a extrapolação indiscriminada dos fenómenos reprodutivos entre as duas espécies. Portanto, este capítulo é apresentado em duas partes: primeiro Bovinos e depois Búfalos. Cada parte enfoca aspectos específicos da espécie do ciclo reprodutivo, que incluem puberdade, ciclo estral, retomada pós-parto dos ciclos estrais e espermatogénese. Finalmente, cada parte termina com uma discussão sobre métodos para melhorar o desempenho reprodutivo. Fase pré-púbere É conhecida como a fase que vai desde o nascimento até a puberdade. Dois motivos são indicados para que não se verifique actividade fisiológica reprodutiva nesta fase: a imaturidade dos neurónios hipotalâmicos para produzir GnRH e a alta sensibilidade do hipotálamo à retroalimentação negativa dos estrogénios produzidos pelos ovários, embora em pequenas quantidades. Cada raça, devido a sua genética, já conta ao nascimento com uma determinada idade para entrar na fase de puberdade (aquisição da competência reprodutiva), a isto chamamos de relógio biológico. Porém, são os factores ambientais que vão de facto, efectivar o cumprimento do relógio biológico. Por via disto, é importante conhecer quais são esses factores ambientais e como manipulá-los para que a genética do animal possa responder de maneira adequada. O maneio das fêmeas na fase pré-púbere, visa fundamentalmente, o alcance do desenvolvimento corporal e peso vivo adequados e da condição nutricional plena para início da fase reprodutiva. Portanto, erros de maneio nesta fase podem não somente comprometer a idade à puberdade, bem como a capacidade reprodutiva futura. Os aspectos de maneio da fase pré-púbere Alimentação Talvez seja o principal aspecto de maneio que mais condiciona o futuro desempenho reprodutivo do rebanho. Mecanismos endócrinos após o nascimento, garantem que a vitela não active o sistema reprodutivo até que possua desenvolvimento somático compatível com a reprodução, próximo a 65 – 75% do peso adulto que sinalize que o gasto de energia com o crescimento e desenvolvimento esta a diminuir, possibilitando parte gasto com a gestação, parto e lactação. A medida que o animal cresce, a tendência alimentar é de consumir mais do que suas exigências nutricionais. Esse excedente causará uma deposição de energia no tecido adiposo em forma de gordura. Neste tecido, encontra-se uma hormona, a leptina, que é responsável por passar essa informação ao Sistema Nervoso Central. No sentido inverso, caso as exigências nutricionais não sejam satisfeitas, isso irá provocar um balanço energético negativo, e essa informação é passada ao Sistema Nervoso Central por outra hormona, a grelina, presente no estômago. O maneio sanitário nesta fase é também importante visto que o estado de saúde do animal vai influenciar directamente na sua vontade e capacidade de se alimentar. Puberdade É a aquisição da competência de gerar descendência. Mas, isto não é um acontecimento, ao longo do tempo. O requerimento fundamental para a puberdade e a secreção de GnRH na quantidade e frequência apropriadas para libertar as gonadotropinas pela hipófise. As gonadotropinas promovem gametogenese, esteroidogenese e o desenvolvimento de tecidos reprodutivos. Factores que influenciam a chegada a puberdade Genética (raça) A raça do animal tem uma importante influência na idade que a puberdade é atingida. Geralmente, raças europeias continentais alcançam a puberdade mais cedo, mas ligeiramente mais pesadas que novilhas Hereford e Angus. Em um estudo sobre o efeito da heterose na idade a puberdade, Wiltbank et al, encontrou metade de ¾ do efeito da heterose era independente do efeito da heterose para o ganho médio diário. Touro individual dentro de uma raça específica também tem um efeito significativo na idade da puberdade da prole fêmea. Peso e composição corporal Um estudo inicial de Sorensen, mostrou-se que o alcance da puberdade em novilhas foi mais influenciada pelo peso do que pela idade. Ele descobriu que novilhas em um plano superior de nutrição atingiram a puberdade mais cedo do que novilhas semelhantes com menor ganho médio diário. No entanto, as novilhas podem ter pesos corporais semelhantes, mas variam no tamanho/estrutura, indicando que eles têm composição corporal diferente. No geral, as novilhas criadas em planos de nutrição mais elevados são mais pesadas, mas mais jovens do que nutricionalmente restritas. No entanto, a puberdade não ocorre com composição corporal ou estado metabólico semelhante em todas as novilhas, mas está positivamente correlacionado com o percentual de gordura corporal e negativamente correlacionado com a percentagem de humidade da carcaça. Momento do desmame Puberdade precoce (<300 dias de idade) pode ser induzida em novilhas de corte pelo desmame precoce e alimentando uma dieta de alto concentrado. Clima Em regiões tropicais, a alimentação costuma ser a base de pasto natural e a disponibilidade e a qualidade alimentar é fortemente afectada pela queda fluviométrica. Esses factores incidem directamente na condição nutricional dos animais. Maturidade Zootécnica Corresponde ao momento em que uma fêmea pós-púbere possui um desenvolvimento corporal que a torne capaz de sustentar de forma eficiente uma gestação a termo. A maturidade sexual é um processo gradual que se estabelece imediatamente após a puberdade, ocorre em períodos diferentes da puberdade, normalmente entre 16-20 semanas após a puberdade (PIRES, 2010). Geralmente, a maturidade sexual é atingida quando o animal possui 60-75% do peso corporal do adulto da mesma raça. Ciclo reprodutivo O ciclo reprodutivo esta relacionado com vários fenômenos tais como: puberdade, maturidade sexual, estação de monta, ciclo estral, gestação e puerpério (HAFEZ, 2004). Esses componentes são regulados por fatores ambientais, genéticos, fisiológicos, hormonais, comportamentais e psicossociais. A gestação da vaca dura cerca de 9 meses. O que se segueé o puerpério, que compreende um período que vai do parto até o aparecimento de estro fértil, passível de iniciar uma nova gestação (HORTA, 1995). Este período é fisiológico, e corresponde a recuperação das alterações nos órgãos reprodutivos da fêmea que ocorrem em decorrência da gestação e parto (KOZICKI, 1998, EMERICK et al., 2010) Características e duração do ciclo estral, e principais transformações do tracto genital Conjunto de modificações que acontecem nos mamíferos ao alcançar a puberdade até salinidade. O ciclo estral possui duração aproximada de 21 dias, podendo variar de 17 a 24 dias. As vacas mais velhas possuem intervalo e maiores durações que as novilhas. Em vacas, o ciclo estral é dividido em duas fases distintas. · Fase folicular É caracterizada pelo desenvolvimento do folículo, estrutura no ovário que contém o óvulo, e culmina com a libertação do mesmo (ovulação). A fase folicular compreende o Proestro e o Estro. · Fase luteínica É caracterizada pelo desenvolvimento do corpo lúteo. Esta estrutura, formada após o rompimento do folículo, produz progesterona, que é o hormônio responsáveI pela manutenção da gestação. A fase luteínica compreende o metaestro e o Diestro. Proestro De duração aproximada de 3 dias, é caracterizada por manifestações comportamentais que passam despercebidas ao homem, mas perceptíveis ao touro ou rufião. Nesse período a fêmea monta outras fêmeas, mas não se deixa montar. É a fase de aumento das concentrações de estrogênio. Nessa fase há crescimento folicular e tem um corpo lúteo do ciclo anterior em regressão. O útero está um pouco mais rígido. Estro ou cio O estro ou cio, é o período em que a fêmea bovina aceita a monta por um outro animal (touro), a duração do estro varia de 12 a 18 horas (com uma media de 15 horas). A principal característica é que a vaca se deixa ser montada seja por touro ou outra fêmea. Nesta fase já tem um folículo dominante e ausência do corpo lúteo e é nessa fase que ocorre o pico de LH. O útero encontra-se mais rígido do que no proestro e a uma melhor contractilidade uterina, a vagina fica avermelhada e o cérvix aberto. Nessa fase ocorre escoamento da mucosa vaginal, transparente e elástica (devido a acção de estrogênio que reduz a viscosidade do muco cervical, fazendo com que haja a saído de um fio de muco claro pela vulva). Metaestro Nessa fase tem a duração média de 2 a 3 dias e é a fase que ocorre a ovulação. A fêmea não aceita mais a monta; Tônus uterino começa a ficar flácido. Nessa fase há queda de estrogênio e progesterona começa a subir. Diestro Tem a duração aproximada de 14 a 15 dias. O corpo lúteo encontra-se em plena actividade secretora produzindo progesterona. Tônus uterino flácido, vagina pálida e sem muco. Nessa fase ocorre o reconhecimento materno da gestação. Caso não haja gestação, o ovário começa a sofrer acção hormonal, que leva a regressão do corpo lúteo. Perfil Hormonal Ovulação Processo de liberação de um óvulo para as tubas uterinas pelo organismo da fêmea. A fase de ovulação compreende um período de modificações cíclicas na fisiologia e morfologia dos órgãos genitais do animal. A ovulação nas vacas ocorre de 10 a 12 horas após o final do cio (ou 30 horas após o início do cio), a ovulação ocore na fase do metaestro (dura de 3 a 4 dias). A duração do cio e o momento de ovulação apresentam pequenas variações entre fêmeas da mesma espécie, em função de fatores endógenos e exógenos. Quando não ocorre a fecundação, o intervalo médio entre os dois cios consecutivos é de 21 dias, e é denominado ciclo estral. Para que o óvulo seja libertado é necessário que ocorram diversas alterações hormonais no organismo do animal. Antes de ser liberado, o óvulo passa por um processo de preparação para, posteriormente, ser fertilizado. Normalmente há aumento do tamanho e seu metabolismo é suprimido por uma série de nutrientes. Durante esta fase, as células sanguíneas da fêmea não entram em contato direto com o óvulo. Ainda neste período, ocorre a formação de uma estrutura chamada de zona pelúcida. A partir daí a estrutura está pronta para ser fecundada e finalmente o óvulo é liberado do folículo. Assim, a partir de uma onda folicular, o folículo que será fecundado é selecionado, os que não ovularem e pertencerem a mesma onda acabam sofrendo atresia. Sinais da ovulação e do momento para reprodução Alguns sinais denunciam que a fêmea está apta para a monta ou para serem aplicadas as biotecnologias reprodutivas, dentre eles, podemos destacar: · E missão de sons característicos do animal. Quando uma vaca está preparada para a monta, por exemplo, é comum que ele fique mugindo por longos períodos; · Inquietação; · Cauda erguida; · Micção frequente; · Redução do apetite; · Baixa produção de leite; · Mucosa vaginal intensificada; · Agrupamento em torno do macho. BÚFALA A população mundial de 130 milhões de búfalos domésticos, Bubalus bubalis, foi amplamente classificada nos tipos de pântano e rio. O búfalo do pântano (2n = 48 cromossomos) é o animal de tração nos campos de arroz da metade oriental da Ásia e é manejado em condições semelhantes ao gado de corte. O búfalo de rio (2n = 50 cromossomos) é o animal leiteiro em países que se estendem da Índia e Paquistão aos países mediterrâneos e Egipto. Puberdade A puberdade ou a idade da primeira cobertura são difíceis de determinar devido a problemas associados à detecção do estro. A maioria das estimativas foi extrapolada a partir da idade ao primeiro parto. O búfalo atinge a puberdade mais tarde do que o gado. O tipo rio exibe o primeiro estro mais cedo (15 a 18 meses) do que o tipo pântano (21 a 24 meses). A primeira concepção ocorre em,um peso corporal médio de 250 a 275 kg, que geralmente é atingido aos 24 a 36 meses de idade. Os testículos do búfalo descem para o escroto aos 2 a 4 meses de idade, embora possam estar presentes no nascimento em alguns animais. A quiescência testicular de búfalos se estende de 0 a 7 meses de idade, seguida por um período de rápido crescimento testicular e considerável atividade androgênica. A espermatogênese começa aos 12 a 15 meses, mas o ejaculado contém espermatozóides viáveis apenas quando os animais têm cerca de 24 meses de idade. Ciclo Estral As características do ciclo estral da búfala estão resumidas na tabela abaixo: ÉPOCA DE CRIAÇÃO. Os búfalos, como o gado, são poliéstricos e se reproduzem durante todo o ano. Os padrões sazonais de parto relatados em muitos países têm sido atribuídos à temperatura ambiente, fotoperíodo e fornecimento de ração. Aparentemente, o efeito fotoperiódico na ciclicidade do estro é semelhante em búfalos e bovinos. As búfalas que parem no verão ou no outono retomam a ciclicidade ovariana mais cedo do que no inverno ou na primavera. Provavelmente a diminuição da duração do dia e as temperaturas ambientes mais frias favorecem a ciclicidade. Durante o verão, quando a temperatura ambiente e o fotoperíodo estão no máximo, os níveis de prolactina são mais altos (19) e os níveis plasmáticos de P4 são mais baixos (20). Altas temperaturas ambientes também podem contribuir para essa sazonalidade ao deprimir a libido masculina. MUDANÇAS CÍCLICAS. Muitas mudanças cíclicas nos ovários, genitália tubular e secreções hormonais no búfalo são comparáveis às do gado. Os níveis de P4 no plasma e no leite, como no gado, refletem a atividade endócrina do CL, mas os níveis são mais baixos. A prostaglandina exógena (PGF2ÿ) causará regressão do CL cíclico; A PGF2ÿ de origem uterina, como no gado, é provavelmente a luteolisina no búfalo. ESTRO E OVULAÇÃO. Sinais evidentes de estro são menos intensos do que em bovinos. A aceitação do macho é o sinal mais confiável de estro na búfala. Menos de um terço das búfalas em estro é detectado por comportamento homossexual. Uma descarga de muco claro da vulva, inquietação, aumento da frequência de micção, vocalização e queda na produção de leite não são sinais confiáveis de estro. O estro começa no final da noite, com pico de atividade sexual entre 18h e 6h. O estro dura cerca de 12 a 30 horas.Os acasalamentos continuam até o final da manhã no búfalo do rio, mas geralmente cessam durante o dia no búfalo do pântano. DETECÇÃO DE ESTRO. A receptividade sexual em relação ao macho pode ser determinada como no gado (Tabela 11-1) por um macho vasectomizado ou uma búfala androgenizada equipada com um dispositivo de acasalamento tipo bola de queixo ou pelo uso de detectores de montagem térmica. A eficiência desses auxiliares de detecção de estro pode, no entanto, ser reduzida por causa dos hábitos de chafurdar dos búfalos. OVULAÇÃO. Como no gado, a ovulação ocorre 15 a 18 horas após o fim do estro ou cerca de 18 a 45 horas após o início do estro (Tabela 11-2). A ovulação é precedida por um pico de LH no início do estro. Um único ovo é derramado durante um ciclo. CORPO LÚTEO. As mudanças cíclicas nos ovários foram estudadas por visualização in vivo dos ovários com o uso de laparoscopia (21). O CL é menor do que em bovinos. No início do ciclo, é mais macio, mas depois torna-se maior e mais firme. O CL muitas vezes pode não se projetar acima da superfície do ovário e às vezes não tem uma coroa clara. Tal característica pode dificultar a palpação retal das estruturas ovarianas. Conclusão Com base nos dados relatados nesta revisão, pode-se concluir que vários factores influenciam directamente na puberdade das novilhas, o que pode variar de acordo com a origem da raça, maneio geral do rebanho, tanto sanitário como o maneio nutricional. Optimizando o maneio pode-se obter novilhas mais precoces, que atinjam o peso e idade necessária para aptidão reprodutiva, o que representa um retorno mais rápido do investimento ao produtor aumentando a vida útil dos animais. Cabe salientar que a genética e a nutrição estão intimamente ligadas à idade e o peso que o animal atinge a puberdade. 2 REFERÊNCIAS ABDALLA,E.B. Improving the reproductive performance of Egyption buffalo cows by changing the monagement system. Animal Reproduction Science, v. 75, n. 1-2, p. 1-8, 2003. ABDEL-GHAFFAR, S, GLATZEL, P.S. Ovarian follicular dynamics in buffalo cows. Reproduction in Domestic Animals, v.38, p. 214-218, 2003. "Buffalo Production and Research" (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO): http://www.fao.org/3/x6909e/x6909e00.htm "Buffalo Reproduction" (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA): https://www.ars.usda.gov/ARSUserFiles/60520510/buffalorepro.pdf "Buffalo Reproduction" (The South African Buffalo Association - SABA): http://sabuffalo.co.za/reproduction.htm DUKES. Fisiologia dos animais domésticos. 13ª Ed. Hafez E.S.E. (2013). Reproduction in Farm Animals. 7th Edition. Wiley & Sons, UK. HOPPER, R. (2012). Initiation of Puberty in Heifers In: Bovine Reproduction, 258 – 260. C.T. Estill INTERVET.Compendio de reproducao animal. Monika Ptaszynska, editora. SENGER, P. (2012). Puberty, In: Pathways to Pregnancy and Parturition, 3e 127 – 134.