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7
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
ANTONIA CARVALHO DE SOUZA - UL19109510
ESTUDO DE CASO CLÍNICO
VISITA DOMICILIAR: ESTÁGIO AVANÇADO DE CÃNCER- PROSTÁTA E PELE
CAXIAS – MA
2023
ANTONIA CARVALHO DE SOUZA - UL19109510
ESTUDO DE CASO CLÍNICO
VISITA DOMICILIAR: ESTÁGIO AVANÇADO DE CÃNCER- PROSTÁTA E PELE
Apresentação do Estudo de caso clínico referente ao estágio supervisionado do curso de enfermagem do centro universitário–Uniplan. 
Professor(a): 
 
CAXIAS-MA
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
CASO CLINICO L.R.S	5
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM	5
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM	6
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM	6
FISIOPATOLOGIA	7
FARMACOLOGIA	9
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus (DM) pode ser entendido como um agrupamento heterogêneo de distúrbios de natureza metabólica, que tem como ponto comum níveis glicêmicos elevados e de caráter crônico, com distúrbios do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, decorrentes da falta de insulina e/ou da capacidade da insulina exercer seus efeitos. Em longo prazo, o DM pode trazer consequências como falência e disfunção em vários órgãos, especialmente nervos, rins, coração, olhos e vasos sanguíneos (SBD, 2006).
A alta prevalência de diabetes mellitus e suas complicações apontam a necessidade de investimentos na prevenção, no controle da doença e nos cuidados longitudinais. O diabetes mellitus é uma condição sensível à atenção primária (CSAP), ou seja, é uma enfermidade que poderia ser evitada e controlada a partir de um conjunto de ações oportunas e efetivas de profissionais e gestores no âmbito da atenção básica. Assim, devem ser ofertados serviços de saúde suficientes e adequados para atender a crescente demanda, buscando evitar complicações, hospitalizações, óbitos e elevados gastos do sistema de saúde (GROSS et al, 2002).
E com isso, quando não se tem o controle da DM, acaba evoluindo e causando lesões, um desses problemas é conhecido como “Pé Diabético” o quadro que envolve infecções, ulcerações e comprometimento de tecidos profundos, causados por desordens vasculares e neuropáticas (consequências do Diabetes mal controlado). Dessa forma, os altos níveis de açúcar no sangue podem afetar os nervos e a circulação sanguínea das pernas, causando deformidades ósseas e articulares, formigamentos, agulhadas, queimação e até insensibilidade nos pés. Assim, em muitos casos, o diabético acaba não sentindo as possíveis lesões, que podem se agravar e serem infectadas. 
Irei abordar um caso clinico, no qual a paciente se encontra na UTI, diabético, hipertenso e cardiopata, com quadro de lesão infectada em MIE.
4
CASO CLÍNICO – F.P
DIAGNÓSTICO INICIAL:
· CA PROSTÁTA E CA DE PELE
ANTERCENDENTES CLÍNICOS:
· HIPERTENSO
HISTÓRICO: 
· NEGA TABAGISMO E ETILISMO.
PACIENTE: F.P 105 anos, masculino, hipertenso, residente de Caxias Ma. Visita realizada com objetivo de avaliar condições de saúde do idoso acamado.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Paciente F.P, acamado, ao exame físico apresenta-se, calmo, consciente, com dificuldade de ouvir e falar. Está em uso de losartana 50mg 1x ao dia, finasteride 5 mg 1x ao dia. Segundo relato de sua filha, o mesmo tem uma alimentação satisfatória, eliminações fisiológicas presentes, em uso de sonda de colostomia, apresenta constipação intestinal de forma irregular. Por isso o mesmo faz uso de lactulose 665mg/ml. No local da incisão apresenta um pequeno vazamento de urina, mas sem sinais flogísticos, a limpeza é feita diariamente, e sem uso de curativo. O médico realizou a avaliação da incisão, os cuidados foram orientados a manter a medicação, conforme a prescrição médica, e mudança de decúbito para evitar lesões por pressão. SSVV: PA: 109/64 mmHg, FC: 53 bpm, FR: 20 rpm, SPo2: 96%.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
· Mobilidade física prejudicada;
· Ausência de locomoção.
· Dor crônica;
· Dor persistente.
· Constipação.
· 
· Risco para infecção;
· Vulnerabilidade à invasão e multiplicação de organismos patogênicos.
· Mobilidade fisíca prejudicada;
· Limitação do movimento físico independente e voluntário do corpo ou de uma ou mais extremidades.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
· Administração de medicações , conforme com prescrição médica;
· Avaliar a coloração, temperatura e umidade da pele;
· Orientar o paciente sobre o seu estado clínico;
· Orientar o paciente quanto às perdas corporais para que ele transceda essa fase;
· Estimular a ingestão de líquido para hidratar a pele;
FISIOPATOLOGIA
O DM é o distúrbio endócrino mais comum. Não é uma única doença, mas um grupo que aglomera diferentes distúrbios metabólicos. É uma síndrome de etiologia múltipla que possui em comum o mecanismo de elevar a glicose plasmática de forma crônica, também chamado de hiperglicemia crônica (MARTINS, 2017). Este resulta de defeitos no hormônio anabólico chamado insulina quer seja na sua ação, secreção ou em ambos os processos. Apresenta, ainda, distúrbios do metabolismo de carboidratos, lipídios (dislipidemia) e proteínas (catabolismo muscular) (GUYTON e HALL, 2017). 
A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA), e recomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), inclui na síndrome da DM quatro classes clínicas: a DM tipo 1 (DM1), a DM tipo 2 (DM2), DM gestacional (DMG) e outros tipos específicos de DM. Além disso, há ainda outras condições, referidas como pré-diabetes, que são assim classificadas quando a glicemia em jejum se encontra alterada em níveis maior que 100 mg/dL e menor que 126 mg/dL e quando a tolerância à glicose se apresenta diminuída. Estas duas condições citadas são, atualmente, denominadas como risco aumentado de diabetes (SBD, 2019).
Os tipos 1 e 2 de DM são os mais frequentes e diferem em vários aspectos, como a idade e prevalência. A DM1, antigamente denominada de diabetes juvenil ou diabetes insulinodependente, acomete principalmente crianças e adolescentes. Já a DM tipo 2, no passado chamada de diabetes do adulto ou não insulinodependente, acomete sobretudo adultos e é a mais prevalente, compreendendo cerca de 90% dos casos (MARTINS et al., 2009). Essa síndrome pode ocasionar o aparecimento de outras doenças se não for tratada, principalmente comorbidades relacionadas ao sistema vascular. Como exemplos há a hipertensão arterial sistêmica, a síndrome metabólica, além do aumento de risco de outras comorbidades cardiovasculares, sobrepeso, dislipidemia e obesidade (MENDES e DIEHL, 2019).
Para entender a fisiopatologia na diabetes é necessário conhecer as células e os hormônios envolvidos na regulação da glicemia. O pâncreas é um local de produção e liberação de alguns reguladores, por isso possui um papel central nesses processos. A glândula pancreática faz parte do sistema digestivo e endócrino dos seres humanos. É formada por dois tipos principais de tecido: os ácinos, que secretam o suco digestivo no duodeno e as ilhotas de Langerhans, que secretam dois hormônios importantes, insulina e glucagon, que agem diretamente no sangue (ORIÁ e BRITO, 2016).
Epidemiologicamente, o número de pessoas com essa patologia aumenta constantemente. Em 2014, a OMS estimou 422 milhões de adultos doentes no mundo e que, sem intervenções, haverá 629 milhões de pessoas diabéticas até 2045, realidade que aumenta a morbimortalidade e não afeta só o indivíduo doente, mas também todo seu contexto sociocultural, familiar e econômico. O diagnóstico da diabetes, além de efeitos orgânicos, possui efeitos psicológicos, por se tratar de uma doença crônica com estigmas que afetam o emprego, seguro de saúde e de vida, o status, oportunidades sociais, direitos humanos, éticos e culturais (GROSS et al, 2002).
E com isso, o pé diabético se consagra como a complicação crônica de maior impacto social do diabetes mellitus, por ser a principal causa de amputações de membros inferiores com origem não traumática e da diminuição da qualidade devida da população acometida, resultando, portanto, no aumento do risco de morte.
A síndrome do pé diabético, responsável por afetar cerca de 40 a 60 milhões de pessoas com DM no mundo, pode ser causada tanto pelo DM1 quanto pelo DM2, prevalecendo este último tipo devido a sua relação íntima com a síndrome metabólica (LÍBINE,2021).
FARMACOLOGIA:
· Dieta branda para DM e HAS
· Glicemia capilar 6/6h
· CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H
É um antibiótico usado para eliminar o excesso de bactérias que podem causar infecções como a sepse, meningite, pneumonia e outras doenças. A ceftriaxona não deve ser usada por pessoas que têm alergia à ceftriaxona, penicilina a qualquer outro antibiótico do tipo das cefalosporinas ou a qualquer componente presente na fórmula.
· OMEPRAZOL 40 MG OU PANTOPRAZOL 40 MG
É indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago).
· BISOPROL 5MG 01 CP VO 
O hemifumarato de bisoprolol tem como substância ativa o bisoprolol, que pertence a um grupo de medicamentos chamados betabloqueadores. Estes medicamentos alteram a resposta do organismo a alguns impulsos nervosos, principalmente no coração. Como resultado, o bisoprolol diminui o ritmo cardíaco, aumentando a eficiência do coração no bombeamento de sangue para todo o corpo.
· SINVASTATINA 40 MG 01 CP VO
Indicada para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares, a Sinvastatina diminui os níveis do mau colesterol (LDL) e de triglicérides ao mesmo tempo em que aumenta o bom colesterol (HDL) no sangue.
· ENOXAPARINA 40 MG SC 
Indicado para o tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar; tratamento da angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento. Além disso, é indicado para a profilaxia do tromboembolismo venoso.
· TRAMAL 100 MG + SF0,9% 100 mL EV 
É um medicamento analgésico, do tipo opioide, que atua sobre o sistema nervoso central e está indicado para aliviar dor moderada a intensa, principalmente nos casos de dor nas costas, neuralgia e osteoartrite, pois atua sobre as células nervosas específicas da medula espinhal e do cérebro.
· FUROSEMIDA 20 MG - 02 AMP EV DE 8/8H
É um diurético indicado para o tratamento da pressão alta leve a moderada, ou do inchaço causado por distúrbios do coração, fígado, rins ou queimaduras, como exacerbação da insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência hepática ou insuficiência renal, incluindo a síndrome nefrótica, por exemplo.
CONCLUSÃO
A influência do enfermeiro no tratamento de pacientes com diagnóstico de DM é extremamente importante, pois é uma doença que requer atenção por parte dos profissionais de saúde, em particular o enfermeiro, levando-se em conta que o número de mortalidade e os indícios de aumento de casos condizem a uma parcela significativa da população brasileira e no mundo.
 Por esta razão salientamos, durante este estudo, a influência do profissional de Enfermagem na minimização do quadro de DM através da consulta de Enfermagem, como estratégia de promoção de ações relativas a: propiciar uma atmosfera de confiança com o portador e seus familiares, informações sobre a doença, orientações quanto ao tratamento prescrito em conjunto com dietoterapia e prática de atividades físicas, esclarecimento de dúvidas e questionamentos, acompanhamento contínuo e integral tanto do paciente quanto dos seus familiares visando amenizar suas preocupações e anseios e proporcionando uma melhoria na sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
· American Diabetes Association. Classificação e diagnóstico de diabetes.Sec.2.Nas Normas de Assistência Médica em Diabetes.2016. Diabetes Care 2016; 39 (Suppl.1): S13-S22.
· CALADO, Líbine Rafael da Silva. SÍNDROME METABÓLICA: uma abordagem ao pé diabético. Doenças Metabólicas: Diabetes: Triunfo-PE, v. 1, n. 1, p. 21-33, mar. 2021. EDITORA OMNIS SCIENTIA.
· GROSS, J.L.; NEHME, M., Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito: Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes e Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Rev. Assoc. Med. Bras. São Paulo, v. 45, n. 3, p. 279-284, Jul. 1999.
· GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
· ORIÁ, Reinaldo Barreto; BRITO, Gerly Anne de Castro (org.). Sistema Digestório: Integração básico-clínica. 1ª. ed. [S. l.]: Blucher Open Access, 2016.
· MARTINS, Mílton de Arruda et al, (ed.). Clínica Médica. [S. l.]: Manole, 2009.
· MENDES, Thiago Bosco; DIEHL, Leandro Arthur. Clínica Médica: Endocrinologia. [S. l.]: Medcel, 2019.
· SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento e acompanhamento do diabetes mellitus: diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: SBD, 2006.

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