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2 ELAINE DE MORAES CARVALHO NOGUEIRA MATRÍCULA: 600806624 ANA CLÁUDIA SANTANA AGUINÉLO DA SILVA MATRÍCULA: 600172597 Estudo de caso elaborado como quesito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado II do curso de enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Orientado por: William Coimbra SÃO GONÇALO 2020 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO pg. 4 2. METODOLOGIA DA PESQUISA pg. 5 2.1 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM pg. 5 3. PATOLOGIA pg. 6 Doença de Alzheimer pg. 7 Diabetes Mellitus pg. 8 HAS pg. 9 Hipercolesterolemia pg. 10 Hérnia de hiato pg. 11 Gastrite pg. 12 Câncer de hiato pg. 13 4. FARMACOLOGIA pg. 15 5. PRIORIZAÇÃO DA ENFERMAGEM pg.21 5.1 Avaliação crítica pg. 23 6. PLANO DE ALTA pg. 24 7. CONCLUSÃO pg. 25 8. REFERENCIAS pg. 26 9. ANEXOS 4 1. INTRODUÇÃO O estudo de caso em enfermagem consiste na avaliação dos sinais e sintomas do cliente, preparação de um plano de cuidados e estabelecimentos de meta para que se proporcione a melhora e evolução do paciente. Em campo de estágio são analisados pacientes em alas emergenciais, no posto de saúde e em centro cirúrgico. Por se tratar de uma doença comum: a doença de alzheimer, este caso embasou para melhor conhecimento e abordagem deste assunto, conhecido como doença crônica não transmissível. Possibilitando maior adesão ao conhecimento enquanto discente em enfermagem 5 2. METODOLOGIA DA PESQUISA Trata-se de uma pesquisa qualitativa e com abordagem descritiva, do tipo estudo de caso, elaborado por acadêmico de enfermagem do 8º período do curso de graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira na disciplina de Estágio Supervisionado I, disciplina esta, ministrada por Adriana Ribas. Para Triviños, o pesquisador qualitativo pauta seus estudos na interpretação do mundo real, preocupando-se com o caráter hermenêutico na tarefa de pesquisar sobre a experiência vivida dos seres humanos. A a tarefa de “dupla hermenêutica” justifica-se pelo fato de os investigadores lidarem com a interpretação de entidades que, por sua vez, interpretam o mundo que as rodeiam. Como consequência da capacidade humana para interagir, são adotadas, pelos pesquisadores, algumas técnicas para coleta de dados, dentre as quais, destacamos: a Observação participante, a Entrevista e o Método da história de vida. Um estudo de caso busca descrever e analisar uma situação ou um problema único, mas onde há diversas variáveis a serem investigadas. É com a investigação de todas as variáveis que será possível compilar os resultados obtidos para a formulação de conclusões sobre aquele tema estudado. Deste modo, a utilidade do estudo de caso é mais clara em situações onde se quer utilizar um exemplo real para explicar um fenômeno descrito na teoria ou quando se quer compreender as causas de algo, por exemplo. 2.1 Histórico de enfermagem M.A.F.V,79 anos, sexo masculino, branco, casado, aposentado, ensino fundamental incompleto, compareceu à consulta de rotina, acompanhado da esposas, queixando de esquecimento. Relata que iniciou a notar o sintoma referido há aproximadamente um ano. No início, os familiares perceberam dificuldade para lembrar nomes, recados e que estava contando os mesmos casos e fazendo as mesmas perguntas várias vezes. 6 O paciente não percebia o esquecimento. Nega outras alterações cognitivas, como alteração na fala e percepção. Nega alterações comportamentais e de humor. Esposa relata incapacidade em executar as atividades de vida diária como fazer compras, usar o telefone, tomar remédio, recebendo o auxílio da esposa para isso. Faz uso de sinvastatina, doxazosina, losartan, furosemida, omeprazol e furosemida. Possui como comorbidade DM tipo 2, HAS, hipercolesterolemia e DRC estágio IV. Passado de hérnia de hiato esofágico, gastrite e de câncer prostático, descoberto em fase inicial e tratado com quimioterapia. Nega antecedentes familiares de doença neurológicas Nega tabagismo. Nega etilismo. Realiza caminhada diária acompanhado da esposa. Ao exame físico: PA: 130X70mmHg; Tax: 36,9ºC; FR: 18 irpm; FC: 88 bpm. 3. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM O paciente chegou ao âmbito hospitalar relatando esquecimento. Estava orientado em espaço e tempo, onde no exame físico, o parelho cardiovascular apresentavam-se em bulhas normorítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros ou estalidos. O aparelho respiratório apresentava murmúrio vesicular predominante no tórax, bilateral, sem ruídos adventícios. Percussão sem alterações. Indolor à palpação. Ausência de frêmitos O mini-exame do estado mental revelou alterações em orientação, memória de evocação, atenção e cálculo, comando e cópia de pentágonos (14/30 pontos). A avaliação funcional para atividades de vida diária (AVD) revelou um comprometimento. O paciente não conseguiu reproduzir o desenho do teste do relógio. 7 4. PATOLOGIA Patologia atual Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo. A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato. Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer, porém, devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, podem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes. A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população. A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas 8 por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios: • Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. • Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia. • Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva. • Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes Patologias pregressas Diabetes Mellitus tipo 2 Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutençãodas células do nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer. 9 A causa do tipo de diabetes ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas). O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão.e hábitos alimentares inadequados. Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA): Atinge basicamente os adultos e representa um agravamento do diabetes tipo 2. Caracteriza-se, basicamente, no desenvolvimento de um processo autoimune do organismo, que começa a atacar as células do pâncreas. Hipertensão arterial sistêmica A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Causada principalmente pelo consumo excessivo de álcool e cigarro, sedentarismo e excesso de peso, é uma doença silenciosa, pois não apresenta sintomas específicos. Apesar do fácil acesso a equipamentos de medição de pressão, o diagnóstico e as orientações de tratamento devem ser sempre feitos pelo médico, que é habilitado para identificar o grau da hipertensão e outros fatores associados que devem ser considerados para tratar as alterações de pressão. 10 Quando não ou mal tratada, a hipertensão pode trazer sérios riscos à saúde, afetando órgãos importantes como cérebro, coração e rim e causando doenças como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Por isso, o controle dos níveis de pressão arterial e a adoção de hábitos saudáveis – alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, cessação do tabagismo e redução do consumo de álcool-, são fundamentais para a saúde. Hipercolesterolemia A hipercolesterolemia é uma condição que se caracteriza pela presença de taxas elevadas de colesterol no sangue, bem acima dos 200 mg/decilitro, o que afeta um quinto da população brasileira, especialmente as pessoas com mais de 45 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Embora tenha funções orgânicas essenciais, como a produção de hormônios, o colesterol representa um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, quando em excesso. Ocorre que essa substância é transportada por lipoproteínas principalmente de baixa (LDL) e de alta (HDL) densidade. O problema está nas de baixa densidade, que levam o colesterol para a circulação e permitem que ele se deposite nas artérias – por isso, são conhecidas como colesterol ruim. Esse acúmulo forma perigosas placas de gordura que, com o tempo, podem ser precursoras de uma obstrução do fluxo sanguíneo nas artérias do coração e do cérebro, dando origem, respectivamente, ao infarto do miocárdio e ao acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como “derrame”. As lipoproteínas de alta densidade, ao contrário, têm um efeito protetor sobre a saúde cardiovascular, pois carregam o colesterol para fora das artérias – daí porque são tidas como colesterol bom. Por haver essa diferença, o controle e o tratamento da hipercolesterolemia visam não apenas à redução dos níveis totais 11 da substância no sangue, que são formados pela soma dos valores de LDL e HDL, mas a uma proporção saudável entre as duas frações, de forma que haja menos colesterol ruim e mais colesterol bom. O colesterol elevado não provoca sintomas, nem mesmo quando começa a formar placas de gordura nas artérias. A condição cursa em silêncio e, sem controle, pode ter como a primeira manifestação um infarto do miocárdio ou mesmo um acidente vascular cerebral. Contudo, é importante lembrar que a hipercolesterolemia quase sempre está acompanhada de outras condições que favorecem a ocorrência desses eventos, como o sedentarismo e a obesidade. Em geral, a hipercolesterolemia é resultante de uma predisposição genética, ou seja, da herança de alterações nos genes que interferem no metabolismo de gorduras, associada a uma vida sedentária e a uma alimentação pouco saudável, com a ingestão farta e frequente de gordura animal e do tipo trans, presente em margarinas, biscoitos, salgadinhos, fast food e diversos outros produtos industrializados. No entanto, algumas doenças também causam níveis elevados de colesterol, a exemplo do hipotiroidismo, da insuficiência renal e de problemas no fígado. Doença renal crônica estágio IV A doença renal crônica consiste em lesao renal e perda progressiva e irreversível da funçao dos rins (glomerular, tubular e endócrina).Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC), os rins nao conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. A doença renal crônica tem 5 estágios, que são definidos pelo volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. A doença renal crônica tem 5 estágios, que são definidos pelo volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. Um rim normal filtra de 90 a 125 ml de sangue por minuto. Essa é a chamada taxa de filtração glomerular normal, avaliada pelo nível de creatinina no sangue. O paciente com doença renal crônica diminui 12 lentamente essa taxa, até que o rim não seja mais capaz de desempenhar sua função. O estágio 4 já é visto como crítico, conhecido como estágio pré-dialítico. Nele, o paciente só é capaz de filtrar de 15 a 29 ml de sangue por minuto e começa a sofrer as consequências do acúmulo de toxinas no sangue. Alguns sintomas são a desnutrição, anemia, enfraquecimento ósseo, cansaço e edemas. Hérnia de Hiato Hérnia de hiato é a protusão do estômago através do orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal. Pode provocar dor semelhante à da angina e ser confundida com os sintomas de infarto. O músculo do esfíncter esofágico inferior se abre para permitir a passagem dos alimentos para o estômago e, então, se fecha para impedir que os ácidos estomacais subam para o esôfago. Qualquer alteração nesse mecanismo pode provocar o refluxo gastroesofágico e, consequentemente, azia, o sintoma mais comum da hérnia de hiato. Há dois tipos de hérnia de hiato: a por deslizamento, que é a mais comum e consiste no deslocamento do esôfago pelo hiato e a paraesofágica, em que a junção entre esôfago e estômago está normal, mas parte do estômago se projeta pelo hiato. O diafragma, músculo que separa o tórax do abdômen, tem um orifício por meio do qual passa o esôfago, órgão quecomeça no pescoço e leva a comida até o estômago. Esse orifício é denominado hiato esofagiano, existem ligamentos que mantêm a parte inferior do esôfago no lugar certo, dentro do abdômen, mas as vezes essas estruturas sofrem um relaxamento ou o hiato se alarga, permitindo que parte do esôfago escape do orifício em direção ao tórax, causando assim a hérnia hiatal. Embora muitos casos sejam assintomáticos, os principais sintomas da hérnia de hiato são azia, eructações, refluxo dos ácidos estomacais que podem alcançar a garganta e provocar tosse ou sensação de vômito. É importante ressaltar que azia crônica pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago. A hérnia de hiato pode provocar dor semelhante à dor da 13 angina e ser confundida com os sintomas de infarto, portanto é imprescindível que o paciente procure assistência médica para um diagnóstico preciso. Gastrite Gastrite é a inflamação da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e é provocada por diferentes fatores, entre eles: • Uso prolongado de ácido acetilsalicílico (AAS) e de anti- inflamatórios (incluindo corticóides); • Consumo de bebidas alcoólicas; • Consumo de substâncias corrosivas, acidentalmente ou não; • Ingestão de alimentos contaminados por germes, como bactérias*, vírus, ou por suas toxinas são causa frequente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda; • Gastrite auto-imune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo. Embora a bactéria Helicobacter pylorii seja encontrada no estômago de pacientes com gastrite ou úlcera, não se sabe se a bactéria é responsável pelo aparecimento de gastrite ou úlcera, ou se ela encontra nos pacientes com essas doenças ambiente ideal para seu desenvolvimento. Importante ressaltar que a maioria dos pacientes que têm gastrite, sobretudo quando crônica, (às vezes só detectado por exames como Endoscopia Digestiva Alta) é assintomática, ou seja, não tem sintomas. Quando sinais e sintomas estão presentes, aparecem na forma de: • dor epigástrica: dor circunscrita que começa na região logo abaixo do esterno, osso vertical situado na parte anterior do tórax. Na prática, a queixa é de dor na boca do estômago, que se irradia para outros locais, caso surjam complicações; • azia ou queimação: a dor pode vir acompanhada de azia ou queimação, se houver retorno do suco gástrico por defeito no esfíncter, estrutura 14 muscular que controla a comunicação entre esôfago e estômago. A azia pode piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em gorduras; • náuseas e vômitos; • perda de apetite; • sangramento digestivo: ocorre nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese). Câncer de próstata Câncer de próstata é o tumor que afeta a prostata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto. A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, que somente são prescritos a partir da suspeita de um caso por um médico especialista. As células são as menores partes do corpo humano. Durante toda a vida, as células se multiplicam, substituindo as mais antigas por novas. Mas, em alguns casos, pode acontecer um crescimento descontrolado de células, formando tumores que podem ser benignos ou malignos (câncer). O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase. 15 5. FARMACOLOGIA Para patologia atual Rivastigmina Indicado para tratamento de pacientes com demência leve a moderadamente grave do tipo Alzheimer, também conhecida como doença de Alzheimer provável ou doença de Alzheimer e tratamento de pacientes com demência leve a moderadamente grave associada à doença de Parkinson. Mecanismo de ação A rivastigmina interage com suas enzimas-alvos pela formação de uma ligação covalente complexa que inativa temporariamente as enzimas. Em homens jovens e saudáveis, uma dose oral de 3,0 mg diminui a atividade da acetilcolinesterase (AChE) no líquido cefalorraquidiano em aproximadamente 40% dentro das primeiras 1,5 horas após a administração. A atividade da enzima retorna aos níveis basais cerca de 9 horas após ter sido atingido o efeito inibitório máximo. A atividade da butirilcolinesterase (BuChE) no líquido cefalorraquidiano foi transitoriamente inibida e não foi muito diferente do valor basal após 3,6 horas em voluntários jovens e saudáveis. Em pacientes com a doença de Alzheimer, a inibição da acetilcolinesterase no líquido cefalorraquidiano pela rivastigmina se mostrou dosedependente até 6 mg administrados duas vezes ao dia, a maior dose testada. A inibição da atividade da BuChE no líquido cefalorraquidiano de pacientes com a doença de Alzheimer pela rivastigmina, foi similar àquela da AChE, com uma mudança, em relação ao valor basal de mais de 60% após a administração de 6 mg duas vezes ao dia. O efeito da rivastigmina na atividade da AChE e BuChE no líquido cefalorraquidiano foi mantido após 12 meses de administração, o mais longo período estudado. Foram encontradas correlações estatisticamente significantes entre o grau de inibição pela rivastigmina da AChE e BuChE no líquido cefalorraquidiano e alterações em uma medida composta do desempenho cognitivo em pacientes com doença de Alzheimer; entretanto, somente a inibição da BuChE no líquido cefalorraquidiano se correlacionou significativa e 16 consistentemente com melhoras nos subtestes relacionados com a velocidade, atenção e memória. Efeitos adversos Os efeitos colaterais da Rivastigmina podem ser náusea, vômito, diarreia, perda de apetite, tontura, tremor, queda, aumento da produção de saliva ou agravamento da doença de Parkinson. Para patologias pregressas Sinvastatina A sinvastatina reduz os níveis do mau colesterol (colesterol LDL) e de substâncias gordurosas chamadas triglicérides e aumenta os níveis do bom colesterol (colesterol HDL) no sangue. A sinvastatina pertence à classe dos medicamentos denominados inibidores da hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase. A sinvastatina diminui a produção de colesterol pelo fígado (a maior fonte de colesterol no organismo) e aumenta a remoção de colesterol da corrente sanguínea pelo fígado. A sinvastatina reduz de forma significativa os níveis do mau colesterol (colesterol LDL) e dos triglicérides e aumenta os níveis do bom colesterol (colesterol HDL). Ao tomar sinvastatina e fazer dieta, você estará controlando a quantidade de colesterol que ingere e a quantidade que o seu organismo produz. Mecanismo de ação A sinvastatina atua inibindo competitivamente a 3-hidroxi-3-metilglutaril- coenzima A (HMG-CoA) redutase, que catalisa a biossíntese do colesterol. Efeitos Adversos Doxazosina Mesilato de Doxazosina é indicado para o tratamento da hipertensão e pode ser utilizado como agente inicial para o controle da pressão sanguínea na maioria dos pacientes. Em pacientes sem controle adequado com um único 17 agente anti-hipertensivo, Mesilato de Doxazosina pode ser administrado em associação a outros agentes, tais como diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, antagonistasde cálcio ou agentes inibidores da enzima conversora de angiotensina. Mecanismo de ação O mecanismo de ação da doxazosina é o bloqueio seletivo dos adrenoreceptores alfa-1 pósjuncionais, um subtipo de receptor adrenérgico. Estudos em indivíduos normais têm mostrado que a doxazosina antagoniza competitivamente os efeitos pressóricos da fenilefrina (um alfaagonista) e da norepinefrina. A doxazosina e a prazosina atuam de forma semelhante para antagonizar a fenilefrina. Os efeitos anti-hipertensivos da doxazosina resultam da redução da resistência vascular sistêmica. Em pacientes hipertensos há uma pequena mudança no débito cardíaco. Efeitos adversos Alguns dos efeitos secundários mais frequentes do uso prolongado de doxazosina incluem tonturas, náuseas, fraqueza, inchaço geral, cansaço frequente, mal-estar, dor de cabeça e sonolência. Losartana é indicado para o tratamento da hipertensão. COZAAR é indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com inibidor da ECA não é mais considerado adequado. Não é recomendada a troca do tratamento para COZAAR em pacientes com insuficiência cardíaca que estejam estabilizados com inibidores da ECA. Redução do Risco de Morbidade e Mortalidade Cardiovascular em Pacientes Hipertensos com Hipertrofia Ventricular Esquerda COZAAR é indicado para reduzir o risco de morbidade e mortalidade cardiovascular avaliado pela incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda. Mecanismo de ação 18 Bloqueia os efeitos vasoconstritor e secretor de aldosterona da angiotensina II. Interage de forma reversível com os receptores AT1 Efeitos adversos A losartana, assim como qualquer medicamento da classe dos ARA II, age impedindo a ação de um hormônio chamado angiotensina II, que é um dos responsáveis pelo controle da pressão arterial. A angiotensina II estimula a contração dos vasos sanguíneos e uma maior absorção de sódio pelos rins, ações essas que resultam em elevação da pressão arterial. A ação anti-hipertensiva da losartana ocorre porque ela impede que a angiotensina II ligue-se a seus receptores, chamados receptores AT1, impedindo que o hormônio exerça suas funções. Reações Adversas Apesar de ser um fármaco seguro, alguns efeitos colaterais do losartan são relativamente frequentes. Vamos falar apenas dos mais comuns e dos mais graves. Hipotensão: assim como acontece com qualquer medicamento anti- hipertensivo, a hipotensão arterial é um dos efeitos colaterais possíveis da losartana. A hipotensão ocorre em cerca de 5% dos pacientes. Os sintomas da hipotensão costumam se manifestar através de tonturas, fraqueza e súbito escurecimento da visão, que surgem, habitualmente, quando o paciente levanta-se de forma rápida. Furosemida A furosemida é indicada nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, inchaço devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais e edema devido a queimaduras. 19 Mecanismo de ação A furosemida apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo, e o início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto. Efeitos adversos age aumentando a eliminação renal de água e sais. A maior parte dos efeitos colaterais surge quando esse efeito acaba sendo mais intenso que o desejado. Entre os efeitos colaterais que surgem pela perda excessiva de água, podemos citar: • Desidratação. • Hipotensão arterial. • Tonturas. • Fraqueza. • Câimbras. • Agravamento da função renal. • Aumento do ácido úrico (a desidratação estimula a absorção renal de ácido úrico). • Alcalose metabólica. Omeprazol É indicado no tratamento de casos em que ocorra uma produção excessiva de ácido no estômago, como úlceras no estômago e intestinos, refluxo gastroesofágico ou doença de Zollinger-Ellison, e no tratamento de úlceras associadas a infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori, em adultos e crianças. Além disso, também é indicado no tratamento da dispepsia e pode ser utilizado para prevenir sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes gravemente doentes. Mecanismo de ação Omeprazol é um composto que atua no organismo inibindo uma enzima localizada na parede do estômago, diminuindo assim a quantidade de ácido 20 produzida. Deste modo, Omeprazol pode ser utilizado no tratamento de casos ou doenças onde ocorra uma produção excessiva de ácido no estômago. Efeitos adversos Alguns dos efeitos colaterais de Omeprazol mais comuns podem incluir dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dor abdominal, náusea, gases, vômito, refluxo, infecção respiratória, tontura, erupção na pele, fraqueza excessiva, dor nas costas ou tosse 21 6. PRIORIZAÇÃO DA ENFERMAGEM Diagnóstico Resultados de Intervenções Resultados de enfermagem de de enfermagem (NOC) Enfermagem Enfermagem (NANDA) (NIC) (NOC) 1 Memória Permanencia - Conversar (4) prejudicada de parte da com o relacionada memória (3) paciente com distúrbio - Relembrar (5) neurológico alguns caracterizado momentos por incapacidade de recordar informações atua 2 Conhecimento Melhora no - Aconselhar (4) deficiente conhecimento paciente e relacionado à (3) familiares falta de - Elaborar (5) capacidade de atividades recordar caracterizada por verbalização do problema 3 Risco de Bom - Estabelecer (4) Solidão relacionamento metas com a caracterizado social (3) família para pelo que o paciente isolamento consiga 22 social e Risco continuar de quedas interagindo relacionado ao estado mental diminuído 4 Volume de Controle e - Promover (5) líquidos melhora da exercícios pélvicos - Administrar excessivo micção (4) medicamentos (5) relacionado a para melhora da função renal barreira aos acessos líquidos caracterizado por alteração no estado mental, débito cardíaco e urinário 5 Risco de Controle da - Administrar (5) infecção pressão arterial (3) medicamentos relacionado a - Aferir (4) doença crônica pressão caracterizado arterial a cada por doença 4 horas renal, diabetes - Promover (4) e hipertensão exercícios arterial físicos sistêmica 7 Risco de Melhora e - Promover (4) motilidade controle da dieta rica em gastrointestinal alimentação (4) fibras prejudicada (5) relacionada à 23 intolerância - Promover alimentar e exercícios, se circulação necessário reduzida 6.1 Avaliação crítica Ao longo do estudo, pode-se perceber que o paciente já passou por diversas patologias, e possui comorbidades. A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de demência da Doença de Alzheimer (DA). Após os 65 anos, o risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos. Outros fatores que podem se associados a doença de Alzheimer, são a hipertensão arterial, diabetes A doença de Alzheimer não tem cura, portanto, é de extrema necessidade o apoio da família, fazendo atividades afim de exercitar a mentalidade, controle pscicomotor do paciente e etc... É de extrema necessidade que o paciente seja acompanhado, e que não deixe de praticar exercícios físicos, pois o sedentarismo pode agravar a doença de Alzheimer. 24 7. PLANO DE ALTA - Tomar remédios rotineiramente - Praticar exercícios físicos - Praticar exercícios mentais - Conversar e interagir com familiares -Manter uma boa alimentação - Evitar sair desacompanhado - Excluir processos estressantes de sua vida - Fazer acompanhamento rotineiro com o médico especialista - Atentar a qualquer sinal de piora 25 8. CONCLUSÃO A partir deste estudo, pode-se concluir que a doença de Alzheimer é uma doença progressiva, que não tem cura, pode haver controle, mas é de grande dificuldade para paciente, familiar e ou cuidador Cabe a enfermagem, auxiliar neste processo de aceitação da doença, pois,sabe-se que de alguma forma, a doença de Alzheimer pode acometer a autonomia e estes fatores podem piorar o quadro Este estudo, enquanto acadêmica de enfermagem, possibilitou melhora no conhecimento nos sinais e sintomas desta patologia, permitindo assim, melhora para abordagem clínica ao paciente acometido pela mesma. 26 9. REFERENCIAS Classificação das intervenções de enfermagem (NIC) / Gloria M. Bulechek, Howard K. Butcher, Joanne McCloskey Dochterman; [tradução Soraya Imon de Oliveira… et al]. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. Classificação dos resultados de enfermagem : mensuração dos resultados em saúde / Sue Moorhead ... [et al.] ; [organização Alba Lucia Bottura Leite de Barros] ; [tradução Alcir Fernandes, Carla Pecegueiro do Amaral, Eliseanne Nopper]. - 5. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2016. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre , v. 30, n. 1, supl. 2008 . Disponível em . acesso 20 Julho 2020. Alzheimer: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a- z/alzheimer#:~:text=Alzheimer%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20n eurodegenerativa,agravam%20ao%20longo%20do%20tempo Acesso em 20 Julho 2020. Diabetes (diabetes mellitus): Sintomas, Causas e Tratamentos. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a- z/diabetes . Acesso em: 20 Julho 2020. CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERCOLESTEROLEMIA (NÍVEIS ALTOS DE COLESTEROL NO SANGUE) – PARTE 2. ASSOCIAÇÃO HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR. Disponível em: http://www.ahfcolesterol.org/prevencao-e-tratamento/causas-sintomas-e- 27 tratamento-da-hipercolesterolemia-niveis-altos-de-colesterol-no-sangue-parte- 2/Acesso em 20 Julho 2020. Doenças renais: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a- z/doencas-renais Acesso em: 20 Julho 2020. Resumo Básico de hérnia de hiato: Causas, sintomas e a cirurgia | Colunistas. SANAR MED. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo- basico-de-hernia-de-hiato-causas-sintomas-e-a-cirurgia-colunistas. Acesso em: 20 Julho 2020. Câncer de próstata. INSTITUTO NACIONAL DO CANCER. Disponivel em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata. Acesso em: 20 de jul 2020 28 10.ANEXOS Entrevista A entrevista foi realizada a esposa do paciente, pois, por apresentar períodos de esquecimento, foi considerado parcialmente incapaz de responder. 1. Quantos anos ele tem? 2. Possui alguma doença crônica? 3. Já fez alguma cirurgia? 4. Como foi a recuperação do câncer? 5. Faz uso de algum remédio? 6. Realiza alguma atividade física? 7. Como é a alimentação? 8. É uma pessoa ativa ou parada? 9. Há quanto tempo aponta períodos de esquecimento?